2006/03/18
De: TAF - "Apontadores"
- Diploma sobre o subsídio nocturno não agrada aos sindicatos
- Governo legaliza prémio e congela aumentos (!) - Isto só se resolve colocando a Câmara e pessoalmente os decisores em tribunal com estes argumentos. Pressupor boa-fé e boa vontade do Estado é apenas uma ilusão e uma perda de tempo.
- Túnel de Ceuta: obras recomeçam segunda-feira
- TAP cria três novos destinos a partir do Porto
- TAP repõe voos directos no aeroporto do Porto
- Tuberculose ameaça o Porto
- Rui Sá denuncia ilegalidade do novo regimento da CMP
- "Maioria quer calar moradores"
- A Linha Vermelha chega à Póvoa
- Metro inaugura hoje troço final da Linha Vermelha
- Linha Vermelha do metro abre com manifestações
- Os passageiros "esquecidos"
- Porto e Póvoa já ligados pelo Metro (suplemento do Público da próxima segunda feira)
- Ponte para TGV em túnel
- Norte é a única região do país onde desemprego continua a subir
- Hospitais centrais com heliportos desactivados
Por sugestão de José Silva:
- A Capital do desencanto
- TGV na linha Vermelha ou Ovo de Colombo para a ferrovia a norte?
- Reabilitação de Prédio na baixa do Porto
De: Rui Valente - "Viva o Porto e viva a Galiza!"
Não me levem a mal mas, por vezes, fica-me a sensação que não sabemos bem o que realmente queremos.
Das várias intervenções que aqui li, da autoria de alguns conterrâneos, destacando as benfeitorias galegas, não vislumbrei nenhum deslumbramento nem comentários excessivos, do género "na Galiza é que é bom, no Norte e no Porto, é tudo para deitar ao lixo".
No entanto, da mesma maneira, como alguns se deixam facilmente melindrar, à laia de quem reage a um inesperado beliscão, sempre que apontamos para os problemas originados pela centralização e falamos em Lisboa, agora passou-se a analisar à lupa as "mazelas" da Galiza. Depois, observamos que com alguma boa vontade lá se vão descobrindo também algumas qualidades nos nossos vizinhos do norte de Espanha.
A isso chamo subjectividade crítica, porque não devemos avaliar o desenvolvimento de uma região ou país por pormenores do tipo "tapas", "xôpitos", "francezinhas" ou "tripas à portuguesa", por uma prostituta, ou sequer por um contentor de lixo por despejar. O que me parece relevante é apontar baterias para as questões objectivas relacionadas, por exemplo, com a tímida aposta que temos vindo a fazer na nossa indústria hoteleira e no turismo, como observa (e bem) a Cristina Santos. Procurarmos também saber por que é que, sendo a nossa Ribeira tão bonita e a nossa Sé tão antiga, não conseguem competir em termos turísticos com Santiago de Compostela, independentemente da riqueza arquitectónica dos respectivos patrimónios nacionais!
Não há nada perfeito, em parte nenhuma do Mundo, nem na Galiza! O que há de verdadeiramente importante é o maior ou menor bem estar das suas gentes, e isso é que nos deve preocupar. E, apesar da Galiza não ser nenhum Paraíso, ninguém pode duvidar que lá se viva bem melhor que no Porto e no Norte de Portugal. E isso é o que conta, a qualidade de vida das pessoas!
Parece-me que ninguém aqui ousou comparar o Porto com a cidade de Vigo ou com qualquer outra. Nós somos todos portuenses, um pouco decepcionados, mas orgulhosos e nunca iríamos permitir que alguém considerasse alguma cidade mais bonita do que a nossa, mesmo que isso fosse verdade! Primeiro, porque apesar de maltratada, é linda e tem muito carácter. Depois, simplesmente porque é a NOSSA CIDADE!
Às tantas vou escandalizar com a interrogação mas, por acaso, não teremos muitas vezes sentido mais afinidades com essa gente da Galiza, do que com gente de outras regiões do nosso país? Não será isso que Rio Fernandes estará também a tentar recordar-nos?
Rui Valente
Das várias intervenções que aqui li, da autoria de alguns conterrâneos, destacando as benfeitorias galegas, não vislumbrei nenhum deslumbramento nem comentários excessivos, do género "na Galiza é que é bom, no Norte e no Porto, é tudo para deitar ao lixo".
No entanto, da mesma maneira, como alguns se deixam facilmente melindrar, à laia de quem reage a um inesperado beliscão, sempre que apontamos para os problemas originados pela centralização e falamos em Lisboa, agora passou-se a analisar à lupa as "mazelas" da Galiza. Depois, observamos que com alguma boa vontade lá se vão descobrindo também algumas qualidades nos nossos vizinhos do norte de Espanha.
A isso chamo subjectividade crítica, porque não devemos avaliar o desenvolvimento de uma região ou país por pormenores do tipo "tapas", "xôpitos", "francezinhas" ou "tripas à portuguesa", por uma prostituta, ou sequer por um contentor de lixo por despejar. O que me parece relevante é apontar baterias para as questões objectivas relacionadas, por exemplo, com a tímida aposta que temos vindo a fazer na nossa indústria hoteleira e no turismo, como observa (e bem) a Cristina Santos. Procurarmos também saber por que é que, sendo a nossa Ribeira tão bonita e a nossa Sé tão antiga, não conseguem competir em termos turísticos com Santiago de Compostela, independentemente da riqueza arquitectónica dos respectivos patrimónios nacionais!
Não há nada perfeito, em parte nenhuma do Mundo, nem na Galiza! O que há de verdadeiramente importante é o maior ou menor bem estar das suas gentes, e isso é que nos deve preocupar. E, apesar da Galiza não ser nenhum Paraíso, ninguém pode duvidar que lá se viva bem melhor que no Porto e no Norte de Portugal. E isso é o que conta, a qualidade de vida das pessoas!
Parece-me que ninguém aqui ousou comparar o Porto com a cidade de Vigo ou com qualquer outra. Nós somos todos portuenses, um pouco decepcionados, mas orgulhosos e nunca iríamos permitir que alguém considerasse alguma cidade mais bonita do que a nossa, mesmo que isso fosse verdade! Primeiro, porque apesar de maltratada, é linda e tem muito carácter. Depois, simplesmente porque é a NOSSA CIDADE!
Às tantas vou escandalizar com a interrogação mas, por acaso, não teremos muitas vezes sentido mais afinidades com essa gente da Galiza, do que com gente de outras regiões do nosso país? Não será isso que Rio Fernandes estará também a tentar recordar-nos?
Rui Valente
2006/03/17
De: João Medina - "Notícias"
- La crisis económica de Portugal frena sus inversiones en Vigo
- Del relanzamiento del Simeón a los cantos de sirena de Sonae
- Del relanzamiento del Simeón a los cantos de sirena de Sonae
De: Cristina Santos - "Galicia II"
Em primeiro lugar devo dizer que concordo quase sempre com o bom senso Rio Fernandes, espero que ele concorde com o meu sentido de humor.
Estes posts anteriores pretendem apenas dizer que Galicia não é melhor em recursos naturais que o Norte de Portugal, as Cidades não são melhores - mas Galicia tem turismo e o norte de Portugal não. Galicia investiu e Portugal não.
Porque é que Galicia tem mais turistas que o norte de Portugal?
Na Galicia em todas as ruas das vilas há um Hostal ou quartos disponíveis para turistas. O turista fica sempre perto daquilo que pretende visitar, além disso pode movimentar-se para várias vilas no interior e arranjar alojamento sem grande preocupação.
Alguns desses alojamentos são em prédios que não tem preparação para hospedaria, em vivendas divididas em salas, em qualquer lugar há um hostal, as entradas dos Hotéis cortam os passeios, em Portugal imaginem os licenciamentos e a fiscalizações a enfrentar...
As movimentações na Galicia são feitas em aparente segurança, a polícia é rigorosa na protecção ao turismo. Não se vêem polícias, mas se existir um ajuntamento anormal nas zonas de turismo profissional as brigadas aparecem de imediato. Há um rigor que chega a ser Franquista. No norte de Portugal os GNR escondem-se nas moitas para caçar turistas....
Em Galicia nas cidades não há estacionadores, há pessoas a vender turismo, a encaminhar para os restaurantes e para os «cruzeiros».
Em Galicia é sempre pela auto pista...estamos lá 1 semana é como se fossem duas, vai-se da praia à montanha em poucos minutos, se preferirmos podemos tomar as antigas estradas para passeios na marginal, mas ainda assim é sempre a abrir.
Do nosso Minho a Trás-os-montes o percurso faz-se através de uma estrada nacional, por meios das paisagens, por cima de belas albufeiras, vira para esquerda vira para a direita- só cativa emigrantes que dispõem de um mês inteiro de férias...
Galicia tem uma Junta que investiu nos recursos naturais da zona, que soube adaptar os recursos às condições, é isso que falha porque Vila Garcia de Arosa não é nada ao pé do património natural de Viana.
Temos o parque Peneda, temos um património histórico importantíssimo em Barroso, as albufeiras mais lindas da Europa, mas temos pouco mais para além do que a natureza nos deu.
Precisamos de uma Junta como a de Galicia, precisamos de unir Porto ao Minho e Trás-os-Montes e apostar num turismo que poucos países têm condições de oferecer.
A união à Galicia não vai fazer as estradas necessárias para ligar Porto, Viana, Vieira do Minho e Montalegre, a ligação ferroviária a Vigo é muito importante, tão importante como a ligação Porto-Pocinho.
O que quero dizer é que não devemos estar à espera que outros façam o que nos compete: - Exigir a regionalização e investir num turismo que vá do Porto a Montalegre.
Temos que descongestionar os aglomerados das Cidades, com vias de acesso e incentivo à expansão urbana, transformar as escolas encerradas no Norte do país em lares e aproveitar as casas que já estão livres por morte dos idosos, e reutilizá-las com vista a expansão de uma rede turística.
Temos que incentivar o micro investimento turístico aproveitando as pessoas que moram nas zonas rurais. Criar uma rede de informação turística, incentivar o uso das novas tecnologias pelos postos de turismo disponibilizando sites para o efeito. Muita divulgação de informação à população que vai acolher esse turismo. TAP com preços justos; Fiscalização na restauração para evitar abusos em termos de informação prestada ao turista. IVA baixo para o turismo.
Para o turismo nas cidades é preciso reforçar a segurança no caso do Porto e nos restantes só falta mesmo uma eficiente campanha de marketing.
Depois disso, Galiza é apenas um complemento turístico do norte de Portugal e não o contrário. Agora que Espanha passe aqui no aeroporto... isso só traz vantagens para as cafetarias e aos taxistas.
--
Cristina Santos
Estes posts anteriores pretendem apenas dizer que Galicia não é melhor em recursos naturais que o Norte de Portugal, as Cidades não são melhores - mas Galicia tem turismo e o norte de Portugal não. Galicia investiu e Portugal não.
Porque é que Galicia tem mais turistas que o norte de Portugal?
Na Galicia em todas as ruas das vilas há um Hostal ou quartos disponíveis para turistas. O turista fica sempre perto daquilo que pretende visitar, além disso pode movimentar-se para várias vilas no interior e arranjar alojamento sem grande preocupação.
Alguns desses alojamentos são em prédios que não tem preparação para hospedaria, em vivendas divididas em salas, em qualquer lugar há um hostal, as entradas dos Hotéis cortam os passeios, em Portugal imaginem os licenciamentos e a fiscalizações a enfrentar...
As movimentações na Galicia são feitas em aparente segurança, a polícia é rigorosa na protecção ao turismo. Não se vêem polícias, mas se existir um ajuntamento anormal nas zonas de turismo profissional as brigadas aparecem de imediato. Há um rigor que chega a ser Franquista. No norte de Portugal os GNR escondem-se nas moitas para caçar turistas....
Em Galicia nas cidades não há estacionadores, há pessoas a vender turismo, a encaminhar para os restaurantes e para os «cruzeiros».
Em Galicia é sempre pela auto pista...estamos lá 1 semana é como se fossem duas, vai-se da praia à montanha em poucos minutos, se preferirmos podemos tomar as antigas estradas para passeios na marginal, mas ainda assim é sempre a abrir.
Do nosso Minho a Trás-os-montes o percurso faz-se através de uma estrada nacional, por meios das paisagens, por cima de belas albufeiras, vira para esquerda vira para a direita- só cativa emigrantes que dispõem de um mês inteiro de férias...
Galicia tem uma Junta que investiu nos recursos naturais da zona, que soube adaptar os recursos às condições, é isso que falha porque Vila Garcia de Arosa não é nada ao pé do património natural de Viana.
Temos o parque Peneda, temos um património histórico importantíssimo em Barroso, as albufeiras mais lindas da Europa, mas temos pouco mais para além do que a natureza nos deu.
Precisamos de uma Junta como a de Galicia, precisamos de unir Porto ao Minho e Trás-os-Montes e apostar num turismo que poucos países têm condições de oferecer.
A união à Galicia não vai fazer as estradas necessárias para ligar Porto, Viana, Vieira do Minho e Montalegre, a ligação ferroviária a Vigo é muito importante, tão importante como a ligação Porto-Pocinho.
O que quero dizer é que não devemos estar à espera que outros façam o que nos compete: - Exigir a regionalização e investir num turismo que vá do Porto a Montalegre.
Temos que descongestionar os aglomerados das Cidades, com vias de acesso e incentivo à expansão urbana, transformar as escolas encerradas no Norte do país em lares e aproveitar as casas que já estão livres por morte dos idosos, e reutilizá-las com vista a expansão de uma rede turística.
Temos que incentivar o micro investimento turístico aproveitando as pessoas que moram nas zonas rurais. Criar uma rede de informação turística, incentivar o uso das novas tecnologias pelos postos de turismo disponibilizando sites para o efeito. Muita divulgação de informação à população que vai acolher esse turismo. TAP com preços justos; Fiscalização na restauração para evitar abusos em termos de informação prestada ao turista. IVA baixo para o turismo.
Para o turismo nas cidades é preciso reforçar a segurança no caso do Porto e nos restantes só falta mesmo uma eficiente campanha de marketing.
Depois disso, Galiza é apenas um complemento turístico do norte de Portugal e não o contrário. Agora que Espanha passe aqui no aeroporto... isso só traz vantagens para as cafetarias e aos taxistas.
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Cristina Santos
De: Cristina Santos - "A estratégia galega é omitir"
Agora falando sério, se o tal acordo for avante os Espanhóis vão ter grandes vantagens, vão descobrir que afinal o Porto é melhor do que os jornais galegos referem. No Porto há grandes parques, a limpeza é melhor, os preços convidam, as estadias também, o centro histórico é trinta vezes superior, assim se faça um bom marketing e os espanhóis ficam satisfeitos com as nossas tapas.
Para esse marketing é preciso oferecer uns xôpitos de vinho do Porto, arrasar com os arrumadores e pedintes. Anunciar e promover. As tascas têm que deixar de tentar explorar o turista - no Natal assisti a um facto muito grave num restaurante pequeno: tentavam impingir aos espanhóis preços exagerados e por uma garrafa de vinho do porto foleiro exigiam 15 euros.
Veja-se que de Viana ao Porto é a mesma distância de que Viana a Vigo, o Porto mete Vigo num bolsilho. O que falta é o marketing, um bom marketing promocional, trazer os velhinhos de Espanha e hospedá-los numa hospedaria equivalente às Hostal.
Promover em Viana, anunciar, se os galegos põem lá anúncios porque não nós?! Porque é os vianenses vão para Vigo?! Devido ao marketing!
Aqui falta o marketing, o interesse, o investimento. E a Autarquia e o Eixo Atlântico também não sei o que andam a fazer... A imprensa tem que dar uma imagem positiva, em Espanha fala-se da vida privada das figuras públicas, das carências e do governo fala-se pouco, fora de Espanha ninguém sabe as tormentas que por lá se passam, se houver um problema social em Espanha do que se fala logo é dos problemas em Portugal. Se na Galicia se diz mal do Porto é sinal que a Galicia tem problemas semelhantes e piores, falar do Porto é só para acomodar o galego reivindicativo..
A estratégia deles é essa, a nossa não é nenhuma.
--
Cristina Santos
Para esse marketing é preciso oferecer uns xôpitos de vinho do Porto, arrasar com os arrumadores e pedintes. Anunciar e promover. As tascas têm que deixar de tentar explorar o turista - no Natal assisti a um facto muito grave num restaurante pequeno: tentavam impingir aos espanhóis preços exagerados e por uma garrafa de vinho do porto foleiro exigiam 15 euros.
Veja-se que de Viana ao Porto é a mesma distância de que Viana a Vigo, o Porto mete Vigo num bolsilho. O que falta é o marketing, um bom marketing promocional, trazer os velhinhos de Espanha e hospedá-los numa hospedaria equivalente às Hostal.
Promover em Viana, anunciar, se os galegos põem lá anúncios porque não nós?! Porque é os vianenses vão para Vigo?! Devido ao marketing!
Aqui falta o marketing, o interesse, o investimento. E a Autarquia e o Eixo Atlântico também não sei o que andam a fazer... A imprensa tem que dar uma imagem positiva, em Espanha fala-se da vida privada das figuras públicas, das carências e do governo fala-se pouco, fora de Espanha ninguém sabe as tormentas que por lá se passam, se houver um problema social em Espanha do que se fala logo é dos problemas em Portugal. Se na Galicia se diz mal do Porto é sinal que a Galicia tem problemas semelhantes e piores, falar do Porto é só para acomodar o galego reivindicativo..
A estratégia deles é essa, a nossa não é nenhuma.
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Cristina Santos
De: JA Rio Fernandes - "Proposta de leitura"
Há um livro magnífico que um dia um aluno meu me recomendou e que de então para cá já vi referido por muitos nas mais diversas circunstâncias. Trata-se da obra “As Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino. Recomendo vivamente a leitura para melhor compreendermos como a Cristina Santos pode ter da Galiza a percepção que nos deu; outros vejam nela a primeira porta de uma Europa mais desenvolvida e qualificada e outros ainda sobretudo como uma continuidade geográfica, histórica, cultural idêntica em quase tudo ao “nosso” Norte (pelos vistos até na exploração do trabalho indiferenciado, na prostituição urbana tipo Gonçalo Cristóvão ou Rua Formosa, nos esgotos do género dos que temos voltados para o Douro ou nas praias atlânticas, etc. etc.).
Para lá da subjectividade que Calvino explora com mestria e poesia, os factos são que o Norte e a Galiza se encontram na periferia dos seus respectivos países (Galiza mais desenvolvida e a crescer mais e melhor que o Norte) e a opinião (unânime, ou quase, pelos vistos) é que haveria muito a ganhar numa melhor articulação dos dois lados do Minho, como o subaproveitamento do aeroporto de Pedras Rubras e o esquecimento do fecho da ligação ferroviária moderna entre Lisboa e Vigo me parecem demonstrar.
Aproveito para partilhar o meu regozijo por ver que o Governo vai avançar, de facto e como eu tal como eu esperava, com a reestruturação da administração do território. A desconcentração passará a ser racional e potenciadora de um melhor funcionamento do Estado e poderemos vir a ter eleitos a gerir a AMP. Enquanto esperamos por eleitos regionais, já será óptimo!
Na sequência do agradável debate com Rui Moreira e Rui Valente, direi que faço votos para que existam muitos qualificados disponíveis para a política e medidas (como as avançadas por Rui Moreira de dignificação das assembleias) e que, conjuntamente com as medidas de gestão das escalas intermédias (metrópoles e regiões), atenuem o duplo centralismo actual, marcado pelo contraponto entre o poder central e o dos presidentes de câmara.
Rio Fernandes
Para lá da subjectividade que Calvino explora com mestria e poesia, os factos são que o Norte e a Galiza se encontram na periferia dos seus respectivos países (Galiza mais desenvolvida e a crescer mais e melhor que o Norte) e a opinião (unânime, ou quase, pelos vistos) é que haveria muito a ganhar numa melhor articulação dos dois lados do Minho, como o subaproveitamento do aeroporto de Pedras Rubras e o esquecimento do fecho da ligação ferroviária moderna entre Lisboa e Vigo me parecem demonstrar.
Aproveito para partilhar o meu regozijo por ver que o Governo vai avançar, de facto e como eu tal como eu esperava, com a reestruturação da administração do território. A desconcentração passará a ser racional e potenciadora de um melhor funcionamento do Estado e poderemos vir a ter eleitos a gerir a AMP. Enquanto esperamos por eleitos regionais, já será óptimo!
Na sequência do agradável debate com Rui Moreira e Rui Valente, direi que faço votos para que existam muitos qualificados disponíveis para a política e medidas (como as avançadas por Rui Moreira de dignificação das assembleias) e que, conjuntamente com as medidas de gestão das escalas intermédias (metrópoles e regiões), atenuem o duplo centralismo actual, marcado pelo contraponto entre o poder central e o dos presidentes de câmara.
Rio Fernandes
De: Lino Ferreira - "Para completar o esclarecimento..."
"... do Arq. Pedro Aroso"
Para completar o esclarecimento do Arq. Pedro Aroso, convém explicar que, para reunir com o Vereador do Pelouro do Urbanismo e Mobilidade da CMP, não é necessário escrever-lhe uma carta e ir entregá-la em mão.
O Vereador pede apenas que lhe façam chegar o(s) tema(s) a tratar na reunião e, se possível, o número do processo a discutir (se houver). Assim, o processo poderá ser previamente estudado, pelo Vereador, tornando a reunião mais produtiva.
Questões de "EFICÁCIA", como diz o Arq. Pedro Aroso...
Lino Ferreira
Para completar o esclarecimento do Arq. Pedro Aroso, convém explicar que, para reunir com o Vereador do Pelouro do Urbanismo e Mobilidade da CMP, não é necessário escrever-lhe uma carta e ir entregá-la em mão.
O Vereador pede apenas que lhe façam chegar o(s) tema(s) a tratar na reunião e, se possível, o número do processo a discutir (se houver). Assim, o processo poderá ser previamente estudado, pelo Vereador, tornando a reunião mais produtiva.
Questões de "EFICÁCIA", como diz o Arq. Pedro Aroso...
Lino Ferreira
De: Cristina Santos - "Galicia"
A Galicia é uma aldeia de Espanha situada a norte de Portugal, da Galicia gosto do vinho que aquelas pessoas me servem, gosto de Lanzada, do marisco e das chuletas.
Lanzada - Sanxenxo é uma praia magnífica pouco conhecida, integrada num meio rural pacífico, sem supermercados, repleta de mercearias.
Ardia o Monte em Lanzada no Verão passado e não havia Bombeiros para apagar, contudo os espanhóis têm caminhos abertos que circundam os fogos, bombeiros nem vê-los. Aquilo arde tudo tipo ilhas.
Era muito engraçado porque na Tv espanhola os fogos em Espanha estavam todos controlados e em Portugal o fogo atingia proporções devastadoras, uma jornalista em directo de Coimbra pintava um cenário que descansava os espanhóis, afinal em Portugal o drama era bem pior... são uns mentirosos, nem imaginam explodiu um artefacto perto do sítio onde eu estava, nas TV espanholas nem uma palavra, só soube porque me ligaram de Portugal. (tem graça ou não?!) Falava-se mais de Portugal que de Espanha.
O Grove é giro, Porto Novo é como se estivesse cá na urbe, os esgotos correm para o Rio, o cheiro é tudo menos agradável e só há portugueses do Minho nos arraiais que por lá se fazem. Há um Hotel numa baia dessas receptoras de esgoto, onde há um aviso aos utilizadores, ninguém liga, aquilo fica cheio de Turistas que vão encaminhados de Portugal nas excursões turísticas.
Ourense - uma mulher pára lá á noite para ir ao Multibanco é logo assediada por carros, muchachos, os prédios e o ordenamento são semelhantes aos nossos, mas o ambiente é pior que cá no Porto. Ourense atrai pessoas de todo o Portugal, o sexo profissional é assim que meio gratuito meio livre...
Vigo, oh meus amigos Vigo escuro, negro, feio, prédios em ruína a contrastar com grandes edifícios, sem jardins, ribeiras secas, cheias de plásticos e com portugueses sentados no bancos de pedra cheios de musgo. Nos supermercados, tirando os produtos Espanhóis, as coisas não têm qualidade e são mais caras que em Portugal, embora se diga o contrário.
Em Vigo o lixo lota aqueles contentores que parecem os reservatórios da construção civil, Vigo é asqueroso mas atrai os portugueses de Viana todos os santos fins de semana.
Vigo só não tem estacionadores, estaciono em todo o lado em Vigo nunca fui multada ou o meu carro foi removido, nunca vi um estacionador, nem um pedinte...
Em Vigo fala-se português, a gente entra no Corte Inglês, calças levi´s da década de 80 e produtos de marca traficados, e só vê portugueses a encher os cestos, espanhois só os empregados.
Um conjunto de lençóis custa lá em média 50 euros, os Vianenses vão lá de propósito comprar o têxtil, só vejo portugueses no corte Inglês.
Como eu também tinha recebido em Viana os panfletos a anunciar rebaixas fui à Zara ver se compensava a roupa para o meu infante, espantem-se meus caros é bem mais cara que em Portugal em tempo de rebaixas.
O que a nossa querida Galiza tem é um excelente marketing, em Viana já só ouço rádios espanholas e músicas tolas «tengo una camisa niegra» e é este forró espanhol até Valença, recebo panfletos de todo o lado a anunciar excelentes preços em Vigo, seja para mudar pneus, para comprar peles – publicidade enganosa é o que é....
A agricultura também vai bem pela nossa Galiza, os campos são explorados e os agricultores tem um excelente Alvarinho. A gasolina portuguesa também é um excelente negócio na Galiza, - a Galiza é enorme, estradas e mais estradas, poucas placas a indicar o regresso a Portugal.
A Galiza e Porto juntos davam um bom acordo, podiam as duas desenvolver-se bem, isto é... já que Barcelona não quer acordos, a Galiza não me parece mal.
Definitivamente gosto das periferias da Galiza, recebem o diário de Portugal pelo correio, cumprimentam-nos sempre com um estridente
- Ei português ... queres um xôpito, é bueno, é bueno
- Português non, Portuense do Porto.
- Si si Portuenseeeee, me gusta o Porto o FCP, Porto si - Deco, Deco é bueno!
Depois de identificados contam-nos histórias de quando vinham ao Porto abastecer de bons produtos e bons preços. Mostram fotografias amarelas com gente do Porto, recortes de jornais.
Ao fim de umas horitas a falar português, porque entendem melhor o nosso Português que o nosso Espanhol, lá abandonamos os escanos e os gessos projectados com um estridente
- Galizia é bueno, si alvarinho, Galp, Chuletas, tabelas, xôpitos, alvarinho, xôpitos, galp ...
Astúrias também era um bom acordo, Mieres, a Cidra, o Bairro dos Mineiros... Outra província de Espanha muito semelhante ao norte de Portugal.
PS. Ah, já me esquecia, as costureiras da Zara ganham 1 euro a peça e ainda se atrevem a reclamar na via pública, obrigatoriamente a Polícia espanhola manda dispersar, os turistas não podem ver este cenário, alguém está interessado em saber que coser umas calças demora 3 horas e só recebem 1 euro?! Francamente! Ainda por cima cartazes enormes... a poluir...
--
Cristina Santos
Lanzada - Sanxenxo é uma praia magnífica pouco conhecida, integrada num meio rural pacífico, sem supermercados, repleta de mercearias.
Ardia o Monte em Lanzada no Verão passado e não havia Bombeiros para apagar, contudo os espanhóis têm caminhos abertos que circundam os fogos, bombeiros nem vê-los. Aquilo arde tudo tipo ilhas.
Era muito engraçado porque na Tv espanhola os fogos em Espanha estavam todos controlados e em Portugal o fogo atingia proporções devastadoras, uma jornalista em directo de Coimbra pintava um cenário que descansava os espanhóis, afinal em Portugal o drama era bem pior... são uns mentirosos, nem imaginam explodiu um artefacto perto do sítio onde eu estava, nas TV espanholas nem uma palavra, só soube porque me ligaram de Portugal. (tem graça ou não?!) Falava-se mais de Portugal que de Espanha.
O Grove é giro, Porto Novo é como se estivesse cá na urbe, os esgotos correm para o Rio, o cheiro é tudo menos agradável e só há portugueses do Minho nos arraiais que por lá se fazem. Há um Hotel numa baia dessas receptoras de esgoto, onde há um aviso aos utilizadores, ninguém liga, aquilo fica cheio de Turistas que vão encaminhados de Portugal nas excursões turísticas.
Ourense - uma mulher pára lá á noite para ir ao Multibanco é logo assediada por carros, muchachos, os prédios e o ordenamento são semelhantes aos nossos, mas o ambiente é pior que cá no Porto. Ourense atrai pessoas de todo o Portugal, o sexo profissional é assim que meio gratuito meio livre...
Vigo, oh meus amigos Vigo escuro, negro, feio, prédios em ruína a contrastar com grandes edifícios, sem jardins, ribeiras secas, cheias de plásticos e com portugueses sentados no bancos de pedra cheios de musgo. Nos supermercados, tirando os produtos Espanhóis, as coisas não têm qualidade e são mais caras que em Portugal, embora se diga o contrário.
Em Vigo o lixo lota aqueles contentores que parecem os reservatórios da construção civil, Vigo é asqueroso mas atrai os portugueses de Viana todos os santos fins de semana.
Vigo só não tem estacionadores, estaciono em todo o lado em Vigo nunca fui multada ou o meu carro foi removido, nunca vi um estacionador, nem um pedinte...
Em Vigo fala-se português, a gente entra no Corte Inglês, calças levi´s da década de 80 e produtos de marca traficados, e só vê portugueses a encher os cestos, espanhois só os empregados.
Um conjunto de lençóis custa lá em média 50 euros, os Vianenses vão lá de propósito comprar o têxtil, só vejo portugueses no corte Inglês.
Como eu também tinha recebido em Viana os panfletos a anunciar rebaixas fui à Zara ver se compensava a roupa para o meu infante, espantem-se meus caros é bem mais cara que em Portugal em tempo de rebaixas.
O que a nossa querida Galiza tem é um excelente marketing, em Viana já só ouço rádios espanholas e músicas tolas «tengo una camisa niegra» e é este forró espanhol até Valença, recebo panfletos de todo o lado a anunciar excelentes preços em Vigo, seja para mudar pneus, para comprar peles – publicidade enganosa é o que é....
A agricultura também vai bem pela nossa Galiza, os campos são explorados e os agricultores tem um excelente Alvarinho. A gasolina portuguesa também é um excelente negócio na Galiza, - a Galiza é enorme, estradas e mais estradas, poucas placas a indicar o regresso a Portugal.
A Galiza e Porto juntos davam um bom acordo, podiam as duas desenvolver-se bem, isto é... já que Barcelona não quer acordos, a Galiza não me parece mal.
Definitivamente gosto das periferias da Galiza, recebem o diário de Portugal pelo correio, cumprimentam-nos sempre com um estridente
- Ei português ... queres um xôpito, é bueno, é bueno
- Português non, Portuense do Porto.
- Si si Portuenseeeee, me gusta o Porto o FCP, Porto si - Deco, Deco é bueno!
Depois de identificados contam-nos histórias de quando vinham ao Porto abastecer de bons produtos e bons preços. Mostram fotografias amarelas com gente do Porto, recortes de jornais.
Ao fim de umas horitas a falar português, porque entendem melhor o nosso Português que o nosso Espanhol, lá abandonamos os escanos e os gessos projectados com um estridente
- Galizia é bueno, si alvarinho, Galp, Chuletas, tabelas, xôpitos, alvarinho, xôpitos, galp ...
Astúrias também era um bom acordo, Mieres, a Cidra, o Bairro dos Mineiros... Outra província de Espanha muito semelhante ao norte de Portugal.
PS. Ah, já me esquecia, as costureiras da Zara ganham 1 euro a peça e ainda se atrevem a reclamar na via pública, obrigatoriamente a Polícia espanhola manda dispersar, os turistas não podem ver este cenário, alguém está interessado em saber que coser umas calças demora 3 horas e só recebem 1 euro?! Francamente! Ainda por cima cartazes enormes... a poluir...
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Cristina Santos
2006/03/16
De: Rui Valente - "Abstenção, essa maldita!"
Caro Rui Moreira,
Subscrevo completamente o seu pensamento, mas relativamente à questão da abstenção, nem tanto.
O politicamente correcto é, já todos sabemos, depositar o boletim de voto nas urnas, nem que seja em branco.
Estamos em Portugal, num país cujos sucessivos governos, durante 30 anos, tão mal aproveitaram os benefícios da democracia para o desenvolver (incluindo os fundos comunitários), e não se pode genericamente exigir que a sua população tenha as preocupações de cidadania cívica que refere, nem tão pouco motivação para se organizar, porque provavelmente é exactamente na abstenção, no acto ostensivo de se "furtar" a uma eleição, que salda as contas com o regime e sobretudo com aqueles que o enganaram. Porque é assim que muitas pessoas se sentem, enganadas!
O voto em branco marca a insatisfação, mas não deixa de ser uma manifestação cívica de respeito pelo regime democrático, e respeito é coisa que não deve abundar quando as pessoas se sentem defraudadas nas suas ambições de vida. Nem pelo regime, nem por muitas outras coisas. Acho que a abstenção é um direito de cidadania como outro qualquer e com um significado muito mais amplo do que o laxismo ou a indiferença gratuita. Aí, concordo com Saramago.
Rui Valente
Subscrevo completamente o seu pensamento, mas relativamente à questão da abstenção, nem tanto.
O politicamente correcto é, já todos sabemos, depositar o boletim de voto nas urnas, nem que seja em branco.
Estamos em Portugal, num país cujos sucessivos governos, durante 30 anos, tão mal aproveitaram os benefícios da democracia para o desenvolver (incluindo os fundos comunitários), e não se pode genericamente exigir que a sua população tenha as preocupações de cidadania cívica que refere, nem tão pouco motivação para se organizar, porque provavelmente é exactamente na abstenção, no acto ostensivo de se "furtar" a uma eleição, que salda as contas com o regime e sobretudo com aqueles que o enganaram. Porque é assim que muitas pessoas se sentem, enganadas!
O voto em branco marca a insatisfação, mas não deixa de ser uma manifestação cívica de respeito pelo regime democrático, e respeito é coisa que não deve abundar quando as pessoas se sentem defraudadas nas suas ambições de vida. Nem pelo regime, nem por muitas outras coisas. Acho que a abstenção é um direito de cidadania como outro qualquer e com um significado muito mais amplo do que o laxismo ou a indiferença gratuita. Aí, concordo com Saramago.
Rui Valente
De: TAF - "JornalismoPortoRádio"
Via Ponto Media descobri agora o que me parece um dos mais importantes e ambiciosos projectos portugueses na Internet: o JornalismoPortoRádio, iniciativa da Universidade do Porto.
Já conhecia o JornalismoPortoNet, aliás regularmente citado aqui no blog, mas este novo passo promete muito mais. Haja (e ajudemos a criar!) condições para que esta iniciativa tenha solidez e continuidade. Aqui ficam desde já os meus parabéns e a disponibilidade para estudar sinergias com A Baixa do Porto. A colaboração e complementaridade serão chaves para o sucesso da região do Porto, seja na Internet ou fora dela.
Já conhecia o JornalismoPortoNet, aliás regularmente citado aqui no blog, mas este novo passo promete muito mais. Haja (e ajudemos a criar!) condições para que esta iniciativa tenha solidez e continuidade. Aqui ficam desde já os meus parabéns e a disponibilidade para estudar sinergias com A Baixa do Porto. A colaboração e complementaridade serão chaves para o sucesso da região do Porto, seja na Internet ou fora dela.
De: David Afonso - "A Galiza e o Norte de Portugal"
[publicado no Dolo Eventual]
A propósito deste post, Pedro Aroso lembrou-se disto: «em resposta àquilo que escreveu o David Afonso, não estou de acordo... A Galiza é a região mais pobre e atrasada de Espanha, por isso não vejo qualquer interesse nesta fusão. Para carpir as mágoas, já me bastam os choradinhos das elites nortenhas. Por favor, não tragam mais desgraçadinhos para a vossa causa».
Essa dos galegos como desgraçadinhos é boa! É que a produtividade do Norte de Portugal é apenas 58% da produtividade galega, os níveis salariais do Norte de Portugal são 40% mais baixos comparativamente aos galegos, o saldo comercial é muito favorável à Galiza (sendo o Norte de Portugal o destino de 46% das suas exportações), a Galiza exporta para Portugal mão-de-obra especializada e importa de Portugal mão-de-obra barata e indiferenciada. Desgraçados? E o que dizer dos grandes grupos empresariais galegos como a Zara (Inditex), Megasa, Finsa, Caixa Galicia e Televés, já para não falar do fortíssimo cluster automóvel em torno da Peugot/Citroen e das universidades em ascensão? Camarada Aroso, parece-me que os netos dos aguadeiros deram(-nos) a volta por cima.
Os nossos amigos de Vigo, Corunha, Compostela, Lugo, Orense e Pontevedra já se viraram para sul, neste caso, para nós. Representamos, apesar de tudo, um excelente mercado às portas da província (nação?) galega, bem como um trampolim para outros mercados (Brasil e África). Não seria altura de fazermos o mesmo? Já chega de complexos anti-Lisboa, não vale a pena continuar a olhar para o pés quando temos mesmo aqui junto a nós um parceiro com o qual partilhamos uma história, um território, uma cultura, uma língua e, por força das circunstâncias, uma economia?
Aproveito para sugerir este evento: Lançamento do Jornal «Novas de Galiza» na FLUP e Festa Galega no Artes Múltiplas (tudo no próximo dia 17).
David Afonso
attalaia@gmail.com
A propósito deste post, Pedro Aroso lembrou-se disto: «em resposta àquilo que escreveu o David Afonso, não estou de acordo... A Galiza é a região mais pobre e atrasada de Espanha, por isso não vejo qualquer interesse nesta fusão. Para carpir as mágoas, já me bastam os choradinhos das elites nortenhas. Por favor, não tragam mais desgraçadinhos para a vossa causa».
Essa dos galegos como desgraçadinhos é boa! É que a produtividade do Norte de Portugal é apenas 58% da produtividade galega, os níveis salariais do Norte de Portugal são 40% mais baixos comparativamente aos galegos, o saldo comercial é muito favorável à Galiza (sendo o Norte de Portugal o destino de 46% das suas exportações), a Galiza exporta para Portugal mão-de-obra especializada e importa de Portugal mão-de-obra barata e indiferenciada. Desgraçados? E o que dizer dos grandes grupos empresariais galegos como a Zara (Inditex), Megasa, Finsa, Caixa Galicia e Televés, já para não falar do fortíssimo cluster automóvel em torno da Peugot/Citroen e das universidades em ascensão? Camarada Aroso, parece-me que os netos dos aguadeiros deram(-nos) a volta por cima.
Os nossos amigos de Vigo, Corunha, Compostela, Lugo, Orense e Pontevedra já se viraram para sul, neste caso, para nós. Representamos, apesar de tudo, um excelente mercado às portas da província (nação?) galega, bem como um trampolim para outros mercados (Brasil e África). Não seria altura de fazermos o mesmo? Já chega de complexos anti-Lisboa, não vale a pena continuar a olhar para o pés quando temos mesmo aqui junto a nós um parceiro com o qual partilhamos uma história, um território, uma cultura, uma língua e, por força das circunstâncias, uma economia?
Aproveito para sugerir este evento: Lançamento do Jornal «Novas de Galiza» na FLUP e Festa Galega no Artes Múltiplas (tudo no próximo dia 17).
David Afonso
attalaia@gmail.com
De: TAF - "Norte 2015"
As conclusões recentemente apresentadas da iniciativa Norte 2015 já estão disponíveis no site da CCDRN:
(Obrigado, Cristina Azevedo.)
- NORTE 2015: Competitividade e Desenvolvimento - Uma Visão Estratégica (Versão de Trabalho) (Fevereiro de 2006)
- Conferência de Imprensa da Apresentação da Visão Estratégica "NORTE 2015" (14 de Março de 2006) - cópia PDF da apresentação Powerpoint
(Obrigado, Cristina Azevedo.)
De: Rui Moreira - "Partidos e competências"
Relativamente ao texto do meu amigo Rio Fernandes, estou genericamente de acordo, como é hábito aliás. Estou de acordo, também, com muito do que Rui Valente escreve e partilho das suas preocupações pois não acredito que os partidos se auto-regenerem. As ovelhas não se tosquiam a si próprias, Mas os partidos, ainda que necessários em democracia, não são eternos. Veja-se o caso italiano, onde tudo mudou desde os tempos da democracia-cristã. Veja-se o caso do nosso PRD, que de tanto querer ser diferente acabou por ser mais igual do que os outros. E isso pode acontecer aos actuais partidos, mesmo aos dois principais que inventaram uma forma mexicana melhorada, em vez de se eternizarem, transformaram a alternância numa fórmula eterna, em que já não há diferenças ideológicas claras entre os dois.
Ainda assim, algumas reflexões:
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Nota de TAF: Repare-se que eu não defendo a abstenção, pelo contrário! Insisto é em que ela tenha consequências, o que não acontece agora.
Ainda assim, algumas reflexões:
- O método eleitoral que preconizo é uma alternativa interessante ao modelo dos círculos uninominais. Como disse, não é uma invenção minha. Os equilíbrios partidários actuais ficam salvaguardados, nomeadamente a proporcionalidade, sem ser necessária a criação de um círculo nacional. A única diferença é que se eu decidir votar no partido X, porque é esse partido que eu quero que governe ou que defenda os meus pontos de vista ideológicos, não deixo ainda assim de poder influenciar a escolha de quem melhor me representa no parlamento ou na assembleia municipal.
- Os círculos uninominais seriam completamente aparelhizados com a escolha dos candidatos de acordo com a notoriedade local, e o círculo nacional ainda seria pior: seria lisboetizado, porque vivemos num país em que tudo o que diz respeito a Lisboa é do interesse nacional, em que o interesse nacional se esgota em Lisboa, em que o interesse do Porto ou de Abrantes é sempre um interesse local logo baptizado de bairrista.
- É verdade que os casos de Gondomar, Felgueiras e Oeiras, bem como a falhada candidatura em Amarante, avisam para o risco de o eleitor votar na notoriedade. Foram exemplos invocados por quem não gosta de independentes. Mas a verdade é que não foram candidatos verdadeiramente independentes. Foram uns Manuéis Alegres a correr por fora dos partidos que os inventaram e que lhes deram protagonismo, foram individualidades que se aproveitaram do sistema monárquico que rege as autarquias e que aproveitaram o ensejo para apelar ao bairrismo populista, naquela postura "a rainha desta terra não pode ser deposta pelos senhores lá de baixo". São, no fundo, exemplos de pessoas do aparelho que o próprio sistema inventou e depois expeliu.
- Quanto aos niveis de competência e às escolhas dos membros do Governo, Rio Fernandes tem razão quando fala da sua participação nos governos, o que nem sequer é novidade. Mas o problema é mais abaixo, nos níveis intermédios que minam a administração pública e que lhe dão mau nome, nas participações do Estado, nos institutos públicos. Aí, nada mudou, o aparelho está de freio nos dentes e o actual Governo não foi melhor que os anteriores... Veja-se A CGD por exemplo....
- Confesso que não simpatizo com a questão do TAF sobre a abstenção. Esse é o argumento do José Saramago, ao fim e ao cabo. Em democracia, vota-se. Vota-se em branco, ou vota-se num partido ou numa pessoa. E quem não gosta do cardápio, deve-se organizar, deve propor uma alternativa ou interferir na escolha das alternativas.
- Finalmente, e relativamente ao poder autárquico, hoje eminentemente presidencialista, insisto em que se deve transformar num poder de índole parlamentarista, exactamente para evitar os caciques. Deveríamos votar num parlamento autárquico do qual emanaria um governo autárquico. Um parlamento que aprovasse o orçamento, que tivesse a possiblidade de votar uma moção de censura se fosse necessário.
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Nota de TAF: Repare-se que eu não defendo a abstenção, pelo contrário! Insisto é em que ela tenha consequências, o que não acontece agora.
De: Pedro Aroso - "Esclarecimento"
O Dr. Lino Ferreira, vereador do pelouro do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto, teve a gentileza de me telefonar e esclarecer o seguinte:
Pedro Aroso
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Nota de TAF: Quando recebo uma mensagem para publicação costumo, tanto quanto o tempo me permite, tentar enriquecê-la com apontadores para os assuntos/pessoas/organismos referidos. Tenho também a preocupação de que esta minha intervenção não introduza conteúdo opinativo adicional, mas constitua apenas uma mais-valia informativa e não subjectiva. Julgo ter sido isso que aconteceu no post em causa, mas se não consegui o meu objectivo aqui fica o esclarecimento com as minhas desculpas. (Os apontadores neste próprio post também são meus.)
- Para marcar uma audiência, não é necessário escrever uma carta e entregá-la em mão, expondo detalhadamente o assunto. Basta indicar o número do processo.
- Logo que receba essa informação, serei contactado e posteriormente recebido pelo Senhor Vereador.
Pedro Aroso
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Nota de TAF: Quando recebo uma mensagem para publicação costumo, tanto quanto o tempo me permite, tentar enriquecê-la com apontadores para os assuntos/pessoas/organismos referidos. Tenho também a preocupação de que esta minha intervenção não introduza conteúdo opinativo adicional, mas constitua apenas uma mais-valia informativa e não subjectiva. Julgo ter sido isso que aconteceu no post em causa, mas se não consegui o meu objectivo aqui fica o esclarecimento com as minhas desculpas. (Os apontadores neste próprio post também são meus.)
De: Rui Valente - "Partidos e Credibilidade"
De facto, como as dúvidas de Carlos Gilbert indiciam, na prática, o nosso sistema democrático, tal como está, deixa-nos um pouco de mãos atadas no que à avaliação (a nível nacional), das competências pessoais dos políticos respeita. Essas, são as mesmas dúvidas que explicam, em parte, o meu cepticismo no modelo de democracia em que vivemos (não estou a chorar, apenas a constatar...).
Talvez, Rui Moreira, tenha colocado o dedo na ferida com a apreciação feita sobre o assunto, ao lembrar-nos o não dado à revisão eleitoral para o parlamento pela parte dos deputados e, com isso, perdido uma boa oportunidade para refinar e solidificar a nossa democracia. Se aquele acto de rejeição não foi em si mesmo uma manifestação ao bom estilo dos homens do "aparelho", o que terá sido então? Dá para termos uma ideia, do modo grudado como essas pessoas se agarram ao poder!
Por isso, não estou certo que o sistema se auto-regenere de fora para dentro. É imperioso que, com determinação democrática, os partidos se saibam expurgar dos elementos que lhes corroem os ideais e mancham a reputação, mas receio que esta minha convicção não passe de uma visão demasiado romântica da realidade.
Também simpatizo com o sistema dos círculos uninominais. À primeira vista, oferece mais garantias, mas, como diz Rio Fernandes (por outras palavras), nada nem ninguém é absolutamente fiável...
Mas nem por isso será assim tão complicado conhecer antecipadamente o currículo profissional e o perfil humano de quem se candidata ao poder, desde, como é óbvio, tenha currículo para apresentar. Se não tiver, é sempre um tiro no escuro. Tanto nos pode sair na rifa mais um oportunista incompetente, como alguém empenhado e com valor, mas será sempre uma incógnita.
Rui Valente
PS- Também a ideia de atribuir lugares à abstenção defendida pelo TAF me parece completamente justa. O problema é sempre o mesmo para todos os casos, é uma questão de credibilidade.
Talvez, Rui Moreira, tenha colocado o dedo na ferida com a apreciação feita sobre o assunto, ao lembrar-nos o não dado à revisão eleitoral para o parlamento pela parte dos deputados e, com isso, perdido uma boa oportunidade para refinar e solidificar a nossa democracia. Se aquele acto de rejeição não foi em si mesmo uma manifestação ao bom estilo dos homens do "aparelho", o que terá sido então? Dá para termos uma ideia, do modo grudado como essas pessoas se agarram ao poder!
Por isso, não estou certo que o sistema se auto-regenere de fora para dentro. É imperioso que, com determinação democrática, os partidos se saibam expurgar dos elementos que lhes corroem os ideais e mancham a reputação, mas receio que esta minha convicção não passe de uma visão demasiado romântica da realidade.
Também simpatizo com o sistema dos círculos uninominais. À primeira vista, oferece mais garantias, mas, como diz Rio Fernandes (por outras palavras), nada nem ninguém é absolutamente fiável...
Mas nem por isso será assim tão complicado conhecer antecipadamente o currículo profissional e o perfil humano de quem se candidata ao poder, desde, como é óbvio, tenha currículo para apresentar. Se não tiver, é sempre um tiro no escuro. Tanto nos pode sair na rifa mais um oportunista incompetente, como alguém empenhado e com valor, mas será sempre uma incógnita.
Rui Valente
PS- Também a ideia de atribuir lugares à abstenção defendida pelo TAF me parece completamente justa. O problema é sempre o mesmo para todos os casos, é uma questão de credibilidade.
De: JA Rio Fernandes - "Partidos e competências"
Simpatizo com a análise e a proposta de Rui Moreira. E não quero ser visto (outra vez!) como conservador, mas convém lembrar que se a população passasse a votar sobretudo em pessoas, não se deixaria de correr sérios riscos, já que em muitos casos, face ao desconhecimento ou deficiente conhecimento da maioria dos potenciais eleitos, a escolha por parte da maioria tenderia a não recair nos mais competentes, mas antes nos que têm maior notoriedade. Note-se que já hoje a votação num partido à escala municipal é sobretudo a votação para a eleição num potencial presidente de câmara (como demonstram os casos de Gondomar, Felgueiras e Oeiras, onde foram eleitos “independentes” em listas não partidárias e PS e PSD tiveram votações pouco relevantes).
Por isso me parece muito importante que mais pessoas e sobretudo os que se sentem mais qualificados se aproximem dos partidos políticos e de preferência se tornarem militantes. Mas mesmo sem militância, como o actual governo muito bem demonstra e eu creio ser verdade de um forma geral, ao contrário do que se pensa, os partidos estão muito receptivos a valorizar as capacidades das pessoas, especialmente para os cargos de maior responsabilidade, o que infelizmente não impede a promoção de quem achamos incompetente e a desvalorização de quem achamos competente: é tão difícil avaliar pessoas!
Isto todavia, não é antagónico com a criação de círculos uninominais e sistemas mistos de eleição como os que propõe Rui Moreira. Pelo contrário, eu gostaria muito que existisse a possibilidade de votar em círculo uninominal e nacional para a Assembleia da República e que as eleições locais permitissem votar para a freguesia, o município, a metrópole e a região.
Até porque, como democrata, acredito muito nas eleições (à falta de algo melhor…). E acredito que o povo não se engana, mesmo quando escolhe aqueles que nós achamos que não mereciam ser eleitos. Porque os eleitores representam toda a sociedade, num dado contexto geográfico e histórico.
Rio Fernandes
Por isso me parece muito importante que mais pessoas e sobretudo os que se sentem mais qualificados se aproximem dos partidos políticos e de preferência se tornarem militantes. Mas mesmo sem militância, como o actual governo muito bem demonstra e eu creio ser verdade de um forma geral, ao contrário do que se pensa, os partidos estão muito receptivos a valorizar as capacidades das pessoas, especialmente para os cargos de maior responsabilidade, o que infelizmente não impede a promoção de quem achamos incompetente e a desvalorização de quem achamos competente: é tão difícil avaliar pessoas!
Isto todavia, não é antagónico com a criação de círculos uninominais e sistemas mistos de eleição como os que propõe Rui Moreira. Pelo contrário, eu gostaria muito que existisse a possibilidade de votar em círculo uninominal e nacional para a Assembleia da República e que as eleições locais permitissem votar para a freguesia, o município, a metrópole e a região.
Até porque, como democrata, acredito muito nas eleições (à falta de algo melhor…). E acredito que o povo não se engana, mesmo quando escolhe aqueles que nós achamos que não mereciam ser eleitos. Porque os eleitores representam toda a sociedade, num dado contexto geográfico e histórico.
Rio Fernandes
De: TAF - "As notícias"
- Pousada do Freixo abre em 2009 e será a maior do País
- Pousada de Portugal no Palácio do Freixo pode avançar
- Pousada do Freixo vai ser a maior do país e terá SPA
- Galegos querem ver os canais portugueses
- Materno-infantil pronto em 2009
- O futuro do CHVNG debatido no aniversário - Eis um exemplo de uma infraestrutura (que eu por razões profissionais conheço bem) com uma excelente localização e todas as condições para servir muito melhor o Grande Porto, mas prejudicada pelo adiamento desde há anos e anos de decisões por parte do Governo.
- Pousada de Portugal no Palácio do Freixo pode avançar
- Pousada do Freixo vai ser a maior do país e terá SPA
- Galegos querem ver os canais portugueses
- Materno-infantil pronto em 2009
- O futuro do CHVNG debatido no aniversário - Eis um exemplo de uma infraestrutura (que eu por razões profissionais conheço bem) com uma excelente localização e todas as condições para servir muito melhor o Grande Porto, mas prejudicada pelo adiamento desde há anos e anos de decisões por parte do Governo.
De: Rui Moreira - "Partidos e competências"
O Pedro Aroso e o Rui Valente levantaram a interessante questão da escolha de candidatos pelos partidos. Devem ser escolhidos pela militância ou competência?
Valorizo o sistema partidário, porque não há outro modelo democrático testado que funcione. A verdade porém, é que à medida que as novas democracias se sedimentam, os partidos dominantes vão construindo um aparelho. Os aparelhos são pessoas, com muitas ambições. Muitas vezes com poucos escrúpulos. Quase sempre com vícios de formação ou com deformação...
São essas pessoas que fazem as escolhas, são eles que querem ser escolhidos ou querem trocar favorecimentos. Por isso, cada vez que um "competente" desaparece, os sinos tocam a rebate, organizam-se equilíbrios entre facções, conjugam-se tendências, arquitectam-se arranjos, até que o eleito, que substitui o competente, acaba por ser escolhido por um conjunto de um elenco de razões sub-razões, das quais a competência não faz parte. Enquanto os competentes se esforçam pelo bem privado ou se sacrificam pelo bem público, o aparelhista funciona como o bicho da madeira, subterrâneo, até que acaba por dominar as decisões, as escolhas, através de políticas subterrâneas. Os marcos aurélios, não é verdade?
Para contrariar esta medida, numa altura em que os nossos deputados abandonaram de vez a hipótese de rever a eleição para o parlamento, tendo enterrado de vez a questão dos círculos uninominais de uma forma hábil e demagógica (ao concentrarem-se nas percentagens do sexo feminino...), só haverá uma forma de regenerar estes hábitos e salvar a partido-cracia. Adoptar um método de votação dual, a exemplo do que se passa, creio, na Finlândia.
Nas eleições para o parlamento e para a assembleia municipal (que devia ser o principal órgão autárquico) cada partido continuaria a apresentar uma lista de candidatos mas o eleitor votaria em separado: um primeiro boletim em que votava no partido e um segundo em que votava no seu deputado favorito. Ao fazer-se a contabilização final, os partidos teriam a representatividade em função do voto partidário, mas seriam escolhidos os deputados mais votados. Ou seja, se num determinado círculo eleitoral um partido viesse a eleger 10 deputados, os escolhidos seriam os 10 mais votados da lista desse partido, independentemente do seu posicionamento na lista. Imaginem que diferença.... As cotas das direcções nacionais deixavam de funcionar, os marcos aurélios ficavam pelo caminho... protegiam-se os partidos mais pequenos que como se sabe seriam as grandes vítimas dos círculos uninominais... chegava-se mais perto da população... Os princípios de subsidiariedade e de descentralização seriam acelerados, e tínhamos a hipótese de, por uma vez, votarmos simultaneamente no nosso partido e na competência. De afastarmos a incompetência!
Rui Moreira
--
Nota de TAF: eu insisto também na proposta de "dar lugares à abstenção".
Valorizo o sistema partidário, porque não há outro modelo democrático testado que funcione. A verdade porém, é que à medida que as novas democracias se sedimentam, os partidos dominantes vão construindo um aparelho. Os aparelhos são pessoas, com muitas ambições. Muitas vezes com poucos escrúpulos. Quase sempre com vícios de formação ou com deformação...
São essas pessoas que fazem as escolhas, são eles que querem ser escolhidos ou querem trocar favorecimentos. Por isso, cada vez que um "competente" desaparece, os sinos tocam a rebate, organizam-se equilíbrios entre facções, conjugam-se tendências, arquitectam-se arranjos, até que o eleito, que substitui o competente, acaba por ser escolhido por um conjunto de um elenco de razões sub-razões, das quais a competência não faz parte. Enquanto os competentes se esforçam pelo bem privado ou se sacrificam pelo bem público, o aparelhista funciona como o bicho da madeira, subterrâneo, até que acaba por dominar as decisões, as escolhas, através de políticas subterrâneas. Os marcos aurélios, não é verdade?
Para contrariar esta medida, numa altura em que os nossos deputados abandonaram de vez a hipótese de rever a eleição para o parlamento, tendo enterrado de vez a questão dos círculos uninominais de uma forma hábil e demagógica (ao concentrarem-se nas percentagens do sexo feminino...), só haverá uma forma de regenerar estes hábitos e salvar a partido-cracia. Adoptar um método de votação dual, a exemplo do que se passa, creio, na Finlândia.
Nas eleições para o parlamento e para a assembleia municipal (que devia ser o principal órgão autárquico) cada partido continuaria a apresentar uma lista de candidatos mas o eleitor votaria em separado: um primeiro boletim em que votava no partido e um segundo em que votava no seu deputado favorito. Ao fazer-se a contabilização final, os partidos teriam a representatividade em função do voto partidário, mas seriam escolhidos os deputados mais votados. Ou seja, se num determinado círculo eleitoral um partido viesse a eleger 10 deputados, os escolhidos seriam os 10 mais votados da lista desse partido, independentemente do seu posicionamento na lista. Imaginem que diferença.... As cotas das direcções nacionais deixavam de funcionar, os marcos aurélios ficavam pelo caminho... protegiam-se os partidos mais pequenos que como se sabe seriam as grandes vítimas dos círculos uninominais... chegava-se mais perto da população... Os princípios de subsidiariedade e de descentralização seriam acelerados, e tínhamos a hipótese de, por uma vez, votarmos simultaneamente no nosso partido e na competência. De afastarmos a incompetência!
Rui Moreira
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Nota de TAF: eu insisto também na proposta de "dar lugares à abstenção".
2006/03/15
De: Carlos Gilbert - "Votar na competência?"
Rui Valente:
«Eu iria mais longe: está na hora de nós cidadãos, começarmos a votar dentro do mesmo princípio, ou seja, esquecermos os partidos (que, afinal não passam de organizações políticas), e passarmos a votar nas pessoas pela sua competência, independentemente do partido que representam.»
Em teoria. E, na prática, como nos certificamos de quem é competente e quem não o é? Se não vemos as consequências directas do trabalho de cada um? Refiro-me obviamente aos políticos a nível nacional. Nas autarquias poderá haver uma ligeira diferença na avaliação por parte do cidadão.
A este propósito, o meu enorme agrado ao ler a última contribuição do Pedro Aroso sobre a eficácia na C.M. de Matosinhos! Já agora, saberá o Pedro dizer se sempre foi assim ou é medida recente? Se houver resposta concreta, sempre se pode medir a "competência" de quem manda na Câmara...
Cumprimentos,
Carlos Gilbert
«Eu iria mais longe: está na hora de nós cidadãos, começarmos a votar dentro do mesmo princípio, ou seja, esquecermos os partidos (que, afinal não passam de organizações políticas), e passarmos a votar nas pessoas pela sua competência, independentemente do partido que representam.»
Em teoria. E, na prática, como nos certificamos de quem é competente e quem não o é? Se não vemos as consequências directas do trabalho de cada um? Refiro-me obviamente aos políticos a nível nacional. Nas autarquias poderá haver uma ligeira diferença na avaliação por parte do cidadão.
A este propósito, o meu enorme agrado ao ler a última contribuição do Pedro Aroso sobre a eficácia na C.M. de Matosinhos! Já agora, saberá o Pedro dizer se sempre foi assim ou é medida recente? Se houver resposta concreta, sempre se pode medir a "competência" de quem manda na Câmara...
Cumprimentos,
Carlos Gilbert
De: TAF - "O Progresso"
De Pedro Aroso - "A «Catedral Municipal da Eficácia»"
Há tempos publiquei na "Baixa" um post sobre a "Catedral Municipal da Burocracia", também conhecida por Câmara Municipal do Porto. Pois bem, vou contar-vos aquilo que se passou na Câmara Municipal de Matosinhos:
Pedro Aroso
- Segunda-feira (dia 13 de Março de 2006) pedi uma audiência com o Director do Urbanismo (não especifiquei o assunto).
- Fui recebido hoje à tarde (dia 15 de Março de 2006), tendo obtido todos os esclarecimentos de que necessitava com vista à elaboração do projecto do hotel em que estou a trabalhar.
Pedro Aroso
De: Pulido Valente - "Bom Sucesso"
De: Rui Valente -"Que maus que nós somos, no Norte!"
Com muitas reticências, vou dar de barato a ideia, aqui sustentada por alguns (poucos, felizmente), de que a classe empresarial de Lisboa é mais séria e mais moderna do que a sua congénere do Norte. Posso também dar de barato, com imensas reticências, claro, que o novo riquismo seja uma característica exclusivamente nortenha. Isto, apenas para não susceptibilizar ninguém.
É óbvio que as minhas reticências querem afinal significar que não acredito na generalização dessa tese, mas não posso deixar de reconhecer algo de razoável nas palavras de Pedro Aroso, se lhe forem descontados os excessos proteccionistas e desresponsabilizantes para com o governo central do país...
Já vivi em Lisboa. Essa experiência permitiu-me ver as diferenças, inclusivé de mentalidade, e estou bem lembrado de ter um colega de trabalho que era vendedor, que se deslocava e exibia num bruto Porsche Carrera e residia num parque de campismo de Monsanto dentro de uma pequena e velha roulote. E havia mais gente nesta situação. Este, foi talvez o maior exemplo de novo-riquismo que pude observar, que nunca hei-de esquecer, e que, por sorte minha, não foi protagonizado por nenhum nortenho...
Contudo, não deixo de dar alguma razão ao que diz Pedro Aroso, porque, se os 2,9 mil milhões de euros de fundos estruturais recebidos para o Norte se traduziram em 4,9 mil milhões de euros de investimentos, como se explica a ausência total de crescimento económico? Para onde foi o dinheiro e para quê? Quem controlou e quem vai controlar estes fundos, no futuro? Nós? Como? E o Estado, será parte inocente nestes casos? Então, para que serve? Não estará a ser cúmplice pelo enriquecimento ilegal deste empresariado sem escrúpulos?
A propósito, anda tudo entusiasmado com as OPA's. Diz-se à boca pequena que isso é óptimo para a economia. Só gostava era de saber para a economia de quem.
É que, a concretizar-se a compra do BPI pelo BCP, o presidente deste banco já admitiu, com a maior das naturalidades, ter de despedir pessoal. Mas para que serve este tipo de riqueza económica se, em vez de criar novas oportunidades de emprego se prepara para as reduzir? Será a este protótipo de empresário lisboeta que o Pedro Aroso se refere? Ainda por cima, bancários? Não deve de ser, seguramente.
Noutra coisa concordo com Pedro Aroso, quando diz estar na hora dos partidos deixarem de escolher os candidatos em função da sua militância, mas antes pela sua competência. Eu iria mais longe: está na hora de nós cidadãos, começarmos a votar dentro do mesmo princípio, ou seja, esquecermos os partidos (que, afinal não passam de organizações políticas), e passarmos a votar nas pessoas pela sua competência, independentemente do partido que representam.
Rui Valente
É óbvio que as minhas reticências querem afinal significar que não acredito na generalização dessa tese, mas não posso deixar de reconhecer algo de razoável nas palavras de Pedro Aroso, se lhe forem descontados os excessos proteccionistas e desresponsabilizantes para com o governo central do país...
Já vivi em Lisboa. Essa experiência permitiu-me ver as diferenças, inclusivé de mentalidade, e estou bem lembrado de ter um colega de trabalho que era vendedor, que se deslocava e exibia num bruto Porsche Carrera e residia num parque de campismo de Monsanto dentro de uma pequena e velha roulote. E havia mais gente nesta situação. Este, foi talvez o maior exemplo de novo-riquismo que pude observar, que nunca hei-de esquecer, e que, por sorte minha, não foi protagonizado por nenhum nortenho...
Contudo, não deixo de dar alguma razão ao que diz Pedro Aroso, porque, se os 2,9 mil milhões de euros de fundos estruturais recebidos para o Norte se traduziram em 4,9 mil milhões de euros de investimentos, como se explica a ausência total de crescimento económico? Para onde foi o dinheiro e para quê? Quem controlou e quem vai controlar estes fundos, no futuro? Nós? Como? E o Estado, será parte inocente nestes casos? Então, para que serve? Não estará a ser cúmplice pelo enriquecimento ilegal deste empresariado sem escrúpulos?
A propósito, anda tudo entusiasmado com as OPA's. Diz-se à boca pequena que isso é óptimo para a economia. Só gostava era de saber para a economia de quem.
É que, a concretizar-se a compra do BPI pelo BCP, o presidente deste banco já admitiu, com a maior das naturalidades, ter de despedir pessoal. Mas para que serve este tipo de riqueza económica se, em vez de criar novas oportunidades de emprego se prepara para as reduzir? Será a este protótipo de empresário lisboeta que o Pedro Aroso se refere? Ainda por cima, bancários? Não deve de ser, seguramente.
Noutra coisa concordo com Pedro Aroso, quando diz estar na hora dos partidos deixarem de escolher os candidatos em função da sua militância, mas antes pela sua competência. Eu iria mais longe: está na hora de nós cidadãos, começarmos a votar dentro do mesmo princípio, ou seja, esquecermos os partidos (que, afinal não passam de organizações políticas), e passarmos a votar nas pessoas pela sua competência, independentemente do partido que representam.
Rui Valente
De: TAF - "2033"
Querem divertir-se?
Consultem então no site da RAVE as projecções de tráfego para o ano de 2033 (dois mil e trinta e três).
Consultem então no site da RAVE as projecções de tráfego para o ano de 2033 (dois mil e trinta e três).
De: Miguel Barbot - "Curiosidade"
Apenas por curiosidade:
- Sobre a origem e significado das palavras Portugal e Galiza
"Há autores que se têm decidido por localizar a cívitas/castro de Cale, e posteriormente o seu porto (Portu Cale), na margem esquerda, na margem sul, do Douro; no que hoje é Vila Nova de Gaia, mas, uma leitura sossegada das teses de uma e outra opção, leva-nos a aceitar que o Cale original só tem podido localizar-se na margem direita do rio."
No Portugaliza recomendado pelo David Afonso.
- Sobre a origem e significado das palavras Portugal e Galiza
"Há autores que se têm decidido por localizar a cívitas/castro de Cale, e posteriormente o seu porto (Portu Cale), na margem esquerda, na margem sul, do Douro; no que hoje é Vila Nova de Gaia, mas, uma leitura sossegada das teses de uma e outra opção, leva-nos a aceitar que o Cale original só tem podido localizar-se na margem direita do rio."
No Portugaliza recomendado pelo David Afonso.
De: Pedro Aroso - "Milhões da Europa..."
"... sem efeito na Região Norte"
Esta conclusão ontem divulgada pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR-N) vem confirmar, uma vez mais, que o Porto e o Norte não podem continuar a responsabilizar Lisboa pelo seu atraso. O novo-riquismo saloio da maioria dos nossos empresários e autarcas explica, em grande parte, este descalabro. Está na hora dos partidos deixaram de escolher os candidatos em função da sua militância e passarem a recrutá-los única e exclusivamente pela sua competência.
Em resposta àquilo que escreveu o David Afonso, não estou de acordo... A Galiza é a região mais pobre e atrasada de Espanha, por isso não vejo qualquer interesse nesta fusão. Para carpir as mágoas, já me bastam os choradinhos das elites nortenhas. Por favor, não tragam mais desgraçadinhos para a vossa causa.
Pedro Aroso
Esta conclusão ontem divulgada pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR-N) vem confirmar, uma vez mais, que o Porto e o Norte não podem continuar a responsabilizar Lisboa pelo seu atraso. O novo-riquismo saloio da maioria dos nossos empresários e autarcas explica, em grande parte, este descalabro. Está na hora dos partidos deixaram de escolher os candidatos em função da sua militância e passarem a recrutá-los única e exclusivamente pela sua competência.
Em resposta àquilo que escreveu o David Afonso, não estou de acordo... A Galiza é a região mais pobre e atrasada de Espanha, por isso não vejo qualquer interesse nesta fusão. Para carpir as mágoas, já me bastam os choradinhos das elites nortenhas. Por favor, não tragam mais desgraçadinhos para a vossa causa.
Pedro Aroso
De: David Afonso - "Portugaliza"
A única Federação Ibérica que nos interessa: Portugal e Galiza.
«Existe entre o galego e mais o português tam estreita afinidade que quanto mais português é o português e mais galego é o galego, mais vêm a se assemelharem» RAFAEL DIESTE
Recomendo esta publicação Revista Portugaliza - Revista Cultural e Informativa da Galiza e Portugal.
E já que a questão da ligação Porto-Vigo está na ordem do dia, recomendo, em particular, este pequeno artigo.
David Afonso
attalaia@gmail.com
«Existe entre o galego e mais o português tam estreita afinidade que quanto mais português é o português e mais galego é o galego, mais vêm a se assemelharem» RAFAEL DIESTE
Recomendo esta publicação Revista Portugaliza - Revista Cultural e Informativa da Galiza e Portugal.
E já que a questão da ligação Porto-Vigo está na ordem do dia, recomendo, em particular, este pequeno artigo.
David Afonso
attalaia@gmail.com
De: João Medina - "Ao passar nos Aliados"
Ontem ao final da tarde passei na Avenida dos Aliados. Desta vez tive tempo para ficar a ver as obras e a imaginar como iria ficar o resultado final.
Já nem me atrevo a ter saudades do passado...
Agora só quero mesmo que as obras acabem depressa e tentar disfrutar do novo espaço da cidade.
Mas o motivo principal que me leva a escrever este Post é o seguinte:
O trânsito na Avenida flui apenas por um dos lados da mesma para deixar espaço livre para as obras do outro lado. E que bem que fica assim! Com todo este atraso, confesso que a partir de ontem dou outro valor àquela antiga proposta do Arq. Pulido Valente. Os espaços libertados valorizam imenso os edifícios e deixariam um espaço enorme para fruição da cidade pelo peão. E os carros... confinados a uma via lateral... até parece que não estão lá.
Desafio-vos a experimentarem... e a imaginarem.
--
Nota de TAF: apoiado!
Já nem me atrevo a ter saudades do passado...
Agora só quero mesmo que as obras acabem depressa e tentar disfrutar do novo espaço da cidade.
Mas o motivo principal que me leva a escrever este Post é o seguinte:
O trânsito na Avenida flui apenas por um dos lados da mesma para deixar espaço livre para as obras do outro lado. E que bem que fica assim! Com todo este atraso, confesso que a partir de ontem dou outro valor àquela antiga proposta do Arq. Pulido Valente. Os espaços libertados valorizam imenso os edifícios e deixariam um espaço enorme para fruição da cidade pelo peão. E os carros... confinados a uma via lateral... até parece que não estão lá.
Desafio-vos a experimentarem... e a imaginarem.
--
Nota de TAF: apoiado!
De: TAF - "Algumas notícias"
- Carlos Lage apresentou estratégia Norte 2015
- Norte não lucrou nada com milhões da Europa
- CCDR-N estipula metas para 2015
- Porto/Vigo em TGV ainda é hipótese - continua a confusão dos jornalistas sobre o que é TGV...
- Ligação Porto-Vigo será feita por Braga ou Barcelos
- Ligação a Vigo em alta velocidade pode ficar pronta com o Lisboa-Porto
- Linha Porto/Vigo prevista para 2015
- Norte não lucrou nada com milhões da Europa
- CCDR-N estipula metas para 2015
- Porto/Vigo em TGV ainda é hipótese - continua a confusão dos jornalistas sobre o que é TGV...
- Ligação Porto-Vigo será feita por Braga ou Barcelos
- Ligação a Vigo em alta velocidade pode ficar pronta com o Lisboa-Porto
- Linha Porto/Vigo prevista para 2015
2006/03/14
De: Teresa Nogueira - "Pressão"
E quando se avança com a recolha de assinaturas de modo a promover um referendo que impeça o "avanço", antes que seja tarde demais?
De: Miguel Barbot - "Pressão"
Entretanto a pressão para avançar com a OTA vai aumentando:
"A ANA-Aeroportos de Portugal pensa poder avançar com as grandes obras para ampliação do aeroporto da Portela, em Lisboa, a partir de Setembro"
"O mesmo responsável lembrou ainda que o investimento global previsto para a ampliação do aeroporto em Lisboa, para receber até 15 a 16 milhões de passageiros, ascende a 400 milhões de euros. (...) a ANA tudo fará para tentar gastar menos que o orçamentado. Até porque, entretanto, mantêm-se as intenções de avançar com a OTA."
"A ANA-Aeroportos de Portugal pensa poder avançar com as grandes obras para ampliação do aeroporto da Portela, em Lisboa, a partir de Setembro"
"O mesmo responsável lembrou ainda que o investimento global previsto para a ampliação do aeroporto em Lisboa, para receber até 15 a 16 milhões de passageiros, ascende a 400 milhões de euros. (...) a ANA tudo fará para tentar gastar menos que o orçamentado. Até porque, entretanto, mantêm-se as intenções de avançar com a OTA."
De: TAF - "Apontadores e euros"
É oportuno lembrar que o trabalho de manter este blog não é remunerado, pelo que alguns “uploads de euros” fazem bastante falta e são sempre bem vindos. ;-)
Os meus agradecimentos.
- A CCDR-N apresenta hoje o plano operacional «Norte 2015»
- Subsídio nocturno suspenso desde Novembro - Era rápido, não era?...
- "Trabalhadores da limpeza não são bolas de pingue-pongue"
- JMP e RAVE reúnem-se hoje para discutir TGV
- Autarcas discutem ligação Porto-Vigo
- Imóveis da Baixa do Porto vão ser alvo de reabilitação
- Junta precisa de reforma para atrair investimentos
Os meus agradecimentos.
- A CCDR-N apresenta hoje o plano operacional «Norte 2015»
- Subsídio nocturno suspenso desde Novembro - Era rápido, não era?...
- "Trabalhadores da limpeza não são bolas de pingue-pongue"
- JMP e RAVE reúnem-se hoje para discutir TGV
- Autarcas discutem ligação Porto-Vigo
- Imóveis da Baixa do Porto vão ser alvo de reabilitação
- Junta precisa de reforma para atrair investimentos
2006/03/13
De: Ana Paula Machado - "Ciclo de Homenagem..."
"... ao Capitão Barros Basto"
A SEFARAD – Associação Cultural está a promover um conjunto de eventos que visam homenagear o Capitão Barros Basto no ano em que se completam 45 anos sobre a sua morte.
Programa:
14 de Março: Salão Nobre do Governo Civil do Porto
18h: Sessão de homenagem, com a presença da Srª Governadora Civil do Porto. Que inclui uma palestra sob o título Capitão Barros Basto: o homem, o militar, o apóstolo dos marranos, proferida pela Professora Doutora Elvira Mea, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
18h45: Recital de música judaica, por Jed Barahal (violoncelo) e David Lloyd (viola).
19h15: Porto de Honra.
15 de Março; 18h: Casa Museu Guerra Junqueiro
Inauguração da exposição Capitão Barros Basto: o homem, o militar, o apóstolo dos marranos, precedida de palestra da responsabilidade da Professora Doutora Elvira Mea. Exposição patente até 31 de Março.
A exposição reúne documentação fotográfica e escrita associada a objectos pessoais, que ilustram a vida e a obra desta figura impar da história da Cidade e do País.
Porto, 8 de Março de 2006.
SEFARAD – Associação Cultural
--
Capitão Barros Basto – breve apontamento biográfico:
A vida e a obra do Capitão Barros Basto atravessam um período histórico de grandes e decisivas mutações na História da Europa e de Portugal, sendo a figura do Capitão marcante, sobretudo enquanto militar, no período correspondente à afirmação do Estado Republicano em Portugal e na Primeira Grande Guerra, na qual cumpre exemplarmente o seu serviço pela Pátria, sendo-lhe, por isso, atribuídas várias condecorações.
A obra do Capitão Barros Basto traduz-se numa busca constante dos princípios éticos e religiosos do Judaísmo, consubstanciados na causa marana (marrana), de recuperação da herança judaica portuguesa, a partir de ténues vestígios que séculos de Inquisição dispersaram e ocultaram por várias localidades do território nacional, em particular nas províncias de Trás-os-Montes, Beira Alta e Beira Baixa.
Embora natural de Amarante, é na cidade do Porto que deixa a sua obra mais expressiva, com a construção da Sinagoga Mekor Haim, inaugurada em 1938. Lugar de reunião da comunidade judaica e de celebração dos seus ritos fundamentais, bem como reflexo da dedicação e coragem de uma figura ímpar da nossa História, a Sinagoga do Porto foi também a dos que aceitaram esse encontro (ou reencontro) com um longo processo histórico que o édito de D. Manuel inaugurou e que o estabelecimento do Santo Ofício em Portugal configurou, nos seus contornos mais dramáticos.
A divulgação da obra do Capitão Barros Basto revela, para a actualidade, uma enorme pertinência, devido ao compromisso que este assumiu com um legado religioso e cultural secular, cujo estudo e divulgação se impôs levar a cabo perante a sociedade. Atravessando inúmeras adversidades, num período histórico perturbador para o reavivar da causa judaica, particularmente com a assunção do nazismo a partir dos anos trinta, o Capitão Barros Basto deixa-nos, também ele, uma herança que importa a todos conhecer.
A SEFARAD – Associação Cultural está a promover um conjunto de eventos que visam homenagear o Capitão Barros Basto no ano em que se completam 45 anos sobre a sua morte.
Programa:
14 de Março: Salão Nobre do Governo Civil do Porto
18h: Sessão de homenagem, com a presença da Srª Governadora Civil do Porto. Que inclui uma palestra sob o título Capitão Barros Basto: o homem, o militar, o apóstolo dos marranos, proferida pela Professora Doutora Elvira Mea, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
18h45: Recital de música judaica, por Jed Barahal (violoncelo) e David Lloyd (viola).
19h15: Porto de Honra.
15 de Março; 18h: Casa Museu Guerra Junqueiro
Inauguração da exposição Capitão Barros Basto: o homem, o militar, o apóstolo dos marranos, precedida de palestra da responsabilidade da Professora Doutora Elvira Mea. Exposição patente até 31 de Março.
A exposição reúne documentação fotográfica e escrita associada a objectos pessoais, que ilustram a vida e a obra desta figura impar da história da Cidade e do País.
Porto, 8 de Março de 2006.
SEFARAD – Associação Cultural
--
Capitão Barros Basto – breve apontamento biográfico:
A vida e a obra do Capitão Barros Basto atravessam um período histórico de grandes e decisivas mutações na História da Europa e de Portugal, sendo a figura do Capitão marcante, sobretudo enquanto militar, no período correspondente à afirmação do Estado Republicano em Portugal e na Primeira Grande Guerra, na qual cumpre exemplarmente o seu serviço pela Pátria, sendo-lhe, por isso, atribuídas várias condecorações.
A obra do Capitão Barros Basto traduz-se numa busca constante dos princípios éticos e religiosos do Judaísmo, consubstanciados na causa marana (marrana), de recuperação da herança judaica portuguesa, a partir de ténues vestígios que séculos de Inquisição dispersaram e ocultaram por várias localidades do território nacional, em particular nas províncias de Trás-os-Montes, Beira Alta e Beira Baixa.
Embora natural de Amarante, é na cidade do Porto que deixa a sua obra mais expressiva, com a construção da Sinagoga Mekor Haim, inaugurada em 1938. Lugar de reunião da comunidade judaica e de celebração dos seus ritos fundamentais, bem como reflexo da dedicação e coragem de uma figura ímpar da nossa História, a Sinagoga do Porto foi também a dos que aceitaram esse encontro (ou reencontro) com um longo processo histórico que o édito de D. Manuel inaugurou e que o estabelecimento do Santo Ofício em Portugal configurou, nos seus contornos mais dramáticos.
A divulgação da obra do Capitão Barros Basto revela, para a actualidade, uma enorme pertinência, devido ao compromisso que este assumiu com um legado religioso e cultural secular, cujo estudo e divulgação se impôs levar a cabo perante a sociedade. Atravessando inúmeras adversidades, num período histórico perturbador para o reavivar da causa judaica, particularmente com a assunção do nazismo a partir dos anos trinta, o Capitão Barros Basto deixa-nos, também ele, uma herança que importa a todos conhecer.
De: Rui Valente - "O Tripeiro"
Hoje, pudemos finalmente ver nas bancas a revista "O TRIPEIRO"!
Muito interessante, sem dúvida, mas temo que venha a ser pouco difundida, para ter o impacto que merece. Há conhecimento que irá sair como suplemento do jornal "Público", mas não se sabe em que dia do mês.
Já agora, só um pormenor: sendo uma revista de publicação mensal, constituída por artigos de razoável densidade de textos, não seria preferível "sacrificá-la" com o acréscimo de mais algumas páginas, em benefício de um ligeiro aumento do tamanho das letras? A espessura do papel também podia ser levemente reduzida, não concordam?
Mesmo assim, parabéns!
Rui Valente
Muito interessante, sem dúvida, mas temo que venha a ser pouco difundida, para ter o impacto que merece. Há conhecimento que irá sair como suplemento do jornal "Público", mas não se sabe em que dia do mês.
Já agora, só um pormenor: sendo uma revista de publicação mensal, constituída por artigos de razoável densidade de textos, não seria preferível "sacrificá-la" com o acréscimo de mais algumas páginas, em benefício de um ligeiro aumento do tamanho das letras? A espessura do papel também podia ser levemente reduzida, não concordam?
Mesmo assim, parabéns!
Rui Valente
De: Cristina Santos - "Plasticina"
Por falar no nosso próprio contributo:
«... Plasticina poderá assumir-se como ponto de confluência (e síntese?) de um conjunto de obsessões temáticas exploradas por Nuno Cardoso a partir de autores aparentemente tão distantes como Sarah Kane e Wedekind, Mayenburg e Büchner – a tragédia sacrificial que nasce da radical ausência de sentido e a perturbadora vizinhança entre o sexo e a morte. Obra revelação de Vassili Sigarev, um jovem dramaturgo russo que o Royal Court de Londres internacionalizou, Plasticina acompanha, em 33 curtas sequências, a suspensão e queda de Maksim, sonâmbulo anjo da morte que desperta em pleno pesadelo pós-comunista.
Teatro Carlos Alberto - [16 MAR | 2 ABR] - terça-feira a sábado 21:30 domingo 16:00»
Para mais informações e reservas contacte através da linha grátis 800-10-8675 ou visite-nos em www.tnsj.pt
«... Plasticina poderá assumir-se como ponto de confluência (e síntese?) de um conjunto de obsessões temáticas exploradas por Nuno Cardoso a partir de autores aparentemente tão distantes como Sarah Kane e Wedekind, Mayenburg e Büchner – a tragédia sacrificial que nasce da radical ausência de sentido e a perturbadora vizinhança entre o sexo e a morte. Obra revelação de Vassili Sigarev, um jovem dramaturgo russo que o Royal Court de Londres internacionalizou, Plasticina acompanha, em 33 curtas sequências, a suspensão e queda de Maksim, sonâmbulo anjo da morte que desperta em pleno pesadelo pós-comunista.
Teatro Carlos Alberto - [16 MAR | 2 ABR] - terça-feira a sábado 21:30 domingo 16:00»
Para mais informações e reservas contacte através da linha grátis 800-10-8675 ou visite-nos em www.tnsj.pt
De: Cristina Santos - "Apontamentos"
Todo e qualquer movimento efectuado pela protecção civil ou bombeiros acciona uma Vistoria de salubridade imediata, os proprietários são notificados para proceder ao devido restauro e anulação de insalubridade num prazo médio de 7 dias a 1 mês a partir da data de recepção do auto.
Estando o prédio completamente devoluto o proprietário não tem qualquer apoio, mas é-lhe movida um perseguição constante, muitas vezes na forma pessoal do contacto da Policia Municipal, até a anulação dos problemas detectados, nesse período as coimas aumentam conforme o prazo de desrespeito.
As acções com vista a prevenção efectuadas têm custos para o proprietario e são acrescidas das devidas coimas.
O problema está em obrigar alguém a pagar, naturalmente o Pedro daqui a uns 6 meses vai ver o prédio à venda.
Quanto à arte rupestre o magnífico Bairro da Bouça nomeadamente os blocos novos estavam na semana passada prontos dos trabalhos de pintura, infelizmente nesta semana as pinturas são reivindicativas e exigem num correr de 6 metros a redução para 30 horas de trabalho semanal.
Logo que possa faço chegar fotos do bairro do Siza Vieira (lindo) ainda sem os sarrabiscos.
--
Cristina Santos
Estando o prédio completamente devoluto o proprietário não tem qualquer apoio, mas é-lhe movida um perseguição constante, muitas vezes na forma pessoal do contacto da Policia Municipal, até a anulação dos problemas detectados, nesse período as coimas aumentam conforme o prazo de desrespeito.
As acções com vista a prevenção efectuadas têm custos para o proprietario e são acrescidas das devidas coimas.
O problema está em obrigar alguém a pagar, naturalmente o Pedro daqui a uns 6 meses vai ver o prédio à venda.
Quanto à arte rupestre o magnífico Bairro da Bouça nomeadamente os blocos novos estavam na semana passada prontos dos trabalhos de pintura, infelizmente nesta semana as pinturas são reivindicativas e exigem num correr de 6 metros a redução para 30 horas de trabalho semanal.
Logo que possa faço chegar fotos do bairro do Siza Vieira (lindo) ainda sem os sarrabiscos.
--
Cristina Santos
De: TAF - "Nova OPA"
- BCP lança OPA sobre BPI a 5,70 euros, com prémio de 19%
- BCP lança Oferta Pública de Aquisição sobre o BPI
- Hoje, às 19h00, no Palácio da Bolsa, no Porto, o BCP explica aos investidores a OPA
Espero que o BPI seja comprado. Com a liquidez assim conseguida, pode ser que os accionistas que são do Norte (apesar de representarem uma percentagem pequena do capital) aproveitem para iniciar aqui novos negócios.
- BCP lança Oferta Pública de Aquisição sobre o BPI
- Hoje, às 19h00, no Palácio da Bolsa, no Porto, o BCP explica aos investidores a OPA
Espero que o BPI seja comprado. Com a liquidez assim conseguida, pode ser que os accionistas que são do Norte (apesar de representarem uma percentagem pequena do capital) aproveitem para iniciar aqui novos negócios.
De: Pedro Aroso - "Arte Rupestre e Liberdade de Expressão"
O post do Miguel Barbot, com o título "Arte Rupestre", vem chamar a atenção para esse fenómeno de puro vandalismo, que são os grafitties.
No prédio onde eu morava, na Foz Velha, construído em tijolo maciço de face-à-vista, havia um paramento de betão, que fazia as delícias desses energúmenos. Mais tarde vim a descobrir que os "pintores" moravam na zona, sendo um desses meninos filho de um administrador do BCP, que morava a cerca de 500 metros.
Recordo que, quando o Paulo Portas era líder parlamentar do CDS, no tempo do Eng. Guterres, apresentou uma proposta de lei na Assembleia da República, destinada a criminalizar este tipo de atentado contra o património privado e colectivo. O PS, o PCP e o BE votaram contra, argumentando que não podiam aprovar uma lei que violava claramente a liberdade de expressão. A lei não passou.
Pedro Aroso
No prédio onde eu morava, na Foz Velha, construído em tijolo maciço de face-à-vista, havia um paramento de betão, que fazia as delícias desses energúmenos. Mais tarde vim a descobrir que os "pintores" moravam na zona, sendo um desses meninos filho de um administrador do BCP, que morava a cerca de 500 metros.
Recordo que, quando o Paulo Portas era líder parlamentar do CDS, no tempo do Eng. Guterres, apresentou uma proposta de lei na Assembleia da República, destinada a criminalizar este tipo de atentado contra o património privado e colectivo. O PS, o PCP e o BE votaram contra, argumentando que não podiam aprovar uma lei que violava claramente a liberdade de expressão. A lei não passou.
Pedro Aroso
De: Pedro Lessa - "Reabilitação"
Ainda a propósito da Reabilitação do Centro Histórico, a todos os factores que existem devemos acrescentar mais um. Ou a constatar apenas, eventualmente.
Devido ao avançado estado de degradação dos imóveis (melhor dito, ruínas) que por aí vão existindo, pergunto-me quem pode ser responsabilizado por alguma tragédia que possa acontecer. Ou recuando um pouco ainda, quem pode ser responsabilizado na prevenção da tal eventual tragédia.
No caso de Alferes Malheiro a situação foi outra. Falo de prédios, supostamente com dono, mas deixados ao abandono.
Surgiu-me esta dúvida pelo seguinte. Aqui ao lado do meu local de trabalho, começaram a cair vidros de um prédio em ruínas que como calcularão, devido aos seus quatro andares, o perigo é elevado. Como prevenção, surgiram os bombeiros para tentar remediar o perigo, que, como única solução, procedeu à demolição do que resta dos vidros.
Pergunto então: será que o proprietário do imóvel será responsabilizado por ocupar 5 bombeiros, 2 camiões/grua, 3 polícias e todo o transtorno causado ao trânsito habitual? Se calhar, tal senhor nem vai ter conhecimento da empreitada.
Até que ponto este factor, o da degradação, não do prédio mas da via pública, pesará nas contas e na urgência da Reabilitação?
Será que existe legislação para aplicar ao responsável, mesmo criminalmente?
Mesmo que exista, temo que a lentidão da nossa justiça se encarregue do resto.
Somos um país de Terceiro Mundo, sem dúvida.
E não será preciso chegar ao extremo dos americanos, por exemplo. Por lá, todos os proprietários são responsáveis por manter a via pública em frente aos seus prédios em condições, quando por exemplo neva ou faz gelo, porque se alguém lá parte uma perna, a Justiça actua.
Quando se vê nos filmes alguém a limpar a neve na rua, com certeza que não é para aquecer...
Cumprimentos,
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
P.S. - A qualidade da foto não é muita porque foi tirada por telemóvel. Assim também a ruína não assusta muito.
Devido ao avançado estado de degradação dos imóveis (melhor dito, ruínas) que por aí vão existindo, pergunto-me quem pode ser responsabilizado por alguma tragédia que possa acontecer. Ou recuando um pouco ainda, quem pode ser responsabilizado na prevenção da tal eventual tragédia.
No caso de Alferes Malheiro a situação foi outra. Falo de prédios, supostamente com dono, mas deixados ao abandono.
Surgiu-me esta dúvida pelo seguinte. Aqui ao lado do meu local de trabalho, começaram a cair vidros de um prédio em ruínas que como calcularão, devido aos seus quatro andares, o perigo é elevado. Como prevenção, surgiram os bombeiros para tentar remediar o perigo, que, como única solução, procedeu à demolição do que resta dos vidros.
Pergunto então: será que o proprietário do imóvel será responsabilizado por ocupar 5 bombeiros, 2 camiões/grua, 3 polícias e todo o transtorno causado ao trânsito habitual? Se calhar, tal senhor nem vai ter conhecimento da empreitada.
Até que ponto este factor, o da degradação, não do prédio mas da via pública, pesará nas contas e na urgência da Reabilitação?
Será que existe legislação para aplicar ao responsável, mesmo criminalmente?
Mesmo que exista, temo que a lentidão da nossa justiça se encarregue do resto.
Somos um país de Terceiro Mundo, sem dúvida.
E não será preciso chegar ao extremo dos americanos, por exemplo. Por lá, todos os proprietários são responsáveis por manter a via pública em frente aos seus prédios em condições, quando por exemplo neva ou faz gelo, porque se alguém lá parte uma perna, a Justiça actua.
Quando se vê nos filmes alguém a limpar a neve na rua, com certeza que não é para aquecer...
Cumprimentos,
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
P.S. - A qualidade da foto não é muita porque foi tirada por telemóvel. Assim também a ruína não assusta muito.
De: Miguel Barbot - "Arte Rupestre"
2006/03/12
De: Rui Moreira - "Porto/Gaia"
Está a partir de hoje nas bancas um número do "Tripeiro" que presta especial atenção à questão Porto/Gaia, com textos de Paulo Rangel, Rio Fernandes e Almeida e Sousa. Por isso, o assunto não morreu....
P.S.Obrigado pelas boas vindas do Rui Valente. De facto, sou um leitor assíduo do blog como o Tiago bem sabe!
Rui Moreira
De: Rui Valente - "Nota"
Quem tenha vindo a acompanhar a permuta de opiniões entre cidadãos da região do Porto, sobre os mais variados assuntos, já se deve ter dado conta que, a espaços, os temas descambam para algum corporativismo profissional e até político.
Mas, haverá algum mal nisso? Pela minha parte, acho até interessante, desde que as pessoas tenham consciência dos excessos e, consequentemente, não pretendam dar, de uma forma directa ou indirecta "palpites" a terceiros, sobre determinados estilos de participação que eventualmente possam gerar alguma incompatibilidade com os seus. É que, não podemos esperar agradar a todos sempre que emitimos a nossa opinião, mas já podemos (e devemos), no mínimo, esperar ter o respeito pela diferença sem abdicar nunca de a expressar com maior ou menor vigor (que é o que irei procurar continuar a fazer).
Regra geral, para mim, o saldo é altamente positivo, no que concerne à qualidade dos assuntos aqui discutidos, mas nem por isso me agradam do mesmo modo as ideias de toda a gente, o que é salutar.
Agora, podem ter a certeza que não deixarei de dar resposta a todas as questões que me interessarem e sobretudo àquelas onde o absurdo e o ridículo pretendam revestir-se de exemplos de cidadania.
P.S. - Nota positiva a inauguração do cinema Batalha, agora restaurado. Vamos aguardar, para ver que vida é que se lhe vai dar.
Seja bem vindo, Rui Moreira!
Rui Valente
--
Nota de TAF: o Rui Moreira já tem andado por cá... :-)
Mas, haverá algum mal nisso? Pela minha parte, acho até interessante, desde que as pessoas tenham consciência dos excessos e, consequentemente, não pretendam dar, de uma forma directa ou indirecta "palpites" a terceiros, sobre determinados estilos de participação que eventualmente possam gerar alguma incompatibilidade com os seus. É que, não podemos esperar agradar a todos sempre que emitimos a nossa opinião, mas já podemos (e devemos), no mínimo, esperar ter o respeito pela diferença sem abdicar nunca de a expressar com maior ou menor vigor (que é o que irei procurar continuar a fazer).
Regra geral, para mim, o saldo é altamente positivo, no que concerne à qualidade dos assuntos aqui discutidos, mas nem por isso me agradam do mesmo modo as ideias de toda a gente, o que é salutar.
Agora, podem ter a certeza que não deixarei de dar resposta a todas as questões que me interessarem e sobretudo àquelas onde o absurdo e o ridículo pretendam revestir-se de exemplos de cidadania.
P.S. - Nota positiva a inauguração do cinema Batalha, agora restaurado. Vamos aguardar, para ver que vida é que se lhe vai dar.
Seja bem vindo, Rui Moreira!
Rui Valente
--
Nota de TAF: o Rui Moreira já tem andado por cá... :-)