2005/09/24
De: Cristina Santos - "Não se riam , não se gabem"
Ao que consta e entenda-se «que dou o peixe pelo preço que me venderam» Francisco Assis anda agora a tentar imitar a estratégia de Rui Rio.
O candidato socialista era um dos oradores confirmados para o debate - O ambiente, a qualidade de vida e o urbanismo perante o futuro do Porto – promovido por um serie de Associações ambientalistas cá da Praça, no ISEP ontem.
Há alguns dias que era público que Rui Rio se faria representar neste debate por um especialista na matéria - não estaria presente.
Francisco Assis numa jogada de mestre aproveitou esta falta, foi ao debate.
É verdade, compareceu lá para informar que não discutiria absolutamente nada, porque o visado das suas críticas não estava presente.
Francisco Assis pode não ter aprendido nada de ambiente ou das causas em discussão, mas já aprendeu a imitar Rui Rio.
E com que pinta...
--
Nota de TAF: - Dois candidatos abandonam debate no Porto
O candidato socialista era um dos oradores confirmados para o debate - O ambiente, a qualidade de vida e o urbanismo perante o futuro do Porto – promovido por um serie de Associações ambientalistas cá da Praça, no ISEP ontem.
Há alguns dias que era público que Rui Rio se faria representar neste debate por um especialista na matéria - não estaria presente.
Francisco Assis numa jogada de mestre aproveitou esta falta, foi ao debate.
É verdade, compareceu lá para informar que não discutiria absolutamente nada, porque o visado das suas críticas não estava presente.
Francisco Assis pode não ter aprendido nada de ambiente ou das causas em discussão, mas já aprendeu a imitar Rui Rio.
E com que pinta...
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Nota de TAF: - Dois candidatos abandonam debate no Porto
De: Pedro Aroso - "O Fim da Censura"
Aquilo que eu receava, está acontecer. No blog de Rui Rio, os comentários deixaram de ser censurados mas, em contrapartida, a tónica dominante passou a ser a brejeirice. Claro que o Rui Rio não vai perder tempo a responder a insultos. É triste que isto esteja a acontecer, porque era uma boa oportunidade para os eleitores lhe colocaram questões pertinentes.
Pedro Aroso
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Nota de TAF - É o mal habitual de Rui Rio: ou 8 ou 80... ;-)
Pedro Aroso
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Nota de TAF - É o mal habitual de Rui Rio: ou 8 ou 80... ;-)
De: TAF - "Jornais"
- Rio promete mais cultura
- Rio critica impasse na Casa da Música
- Continuidade em tertúlia de adeptos
- Cinema Batalha devolvido à cidade até final do ano
- Cinema Batalha abre renovado no fim do ano
- Baixa tem níveis de ruído semelhantes a espaço rural
- Táxi fluvial está encalhado
- Nova aerogare inaugurada a 15 de Outubro
- Aeroporto vai estrear nova gare em Outubro
- Viagens a baixo custo para Alemanha
- Rio critica impasse na Casa da Música
- Continuidade em tertúlia de adeptos
- Cinema Batalha devolvido à cidade até final do ano
- Cinema Batalha abre renovado no fim do ano
- Baixa tem níveis de ruído semelhantes a espaço rural
- Táxi fluvial está encalhado
- Nova aerogare inaugurada a 15 de Outubro
- Aeroporto vai estrear nova gare em Outubro
- Viagens a baixo custo para Alemanha
2005/09/23
De: David Afonso - "O Outdoor"
A propósito deste post de Cristina Santos:
«Ficamos por isso sem saber se a precariedade do bairro São João de Deus irá continuar, se continuarão a ser emitidas o mesmo número de licenças de construção, se a água continuara a correr livre e até ficamos sem saber se o outdoor implantado em frente a um monumento permanecerá no mesmo local, a única certeza é que tudo será resolvido segundo os mesmos preceitos, as regras de Rui Rio.»
O outdoor em questão é este.
«Ficamos por isso sem saber se a precariedade do bairro São João de Deus irá continuar, se continuarão a ser emitidas o mesmo número de licenças de construção, se a água continuara a correr livre e até ficamos sem saber se o outdoor implantado em frente a um monumento permanecerá no mesmo local, a única certeza é que tudo será resolvido segundo os mesmos preceitos, as regras de Rui Rio.»
O outdoor em questão é este.
De: Teófilo M. - "Dias sem carros"
Publiquei isto no Akiagato, se acha que tem interesse...
Mais uma vez o Dia Europeu sem Carros, não contou com as duas maiores cidades portuguesas, pois pelos vistos, a poluição e a mobilidade que por cá existem ainda não são suficientes para uma jornada de sensibilização.
As desculpas esfarrapadas que os autarcas dão sobre a não adopção de estes dias, roçam o patético, pois não nos devemos esquecer que esse evento, está inserido na Semana Europeia da Mobilidade, que deveria servir para debater com os cidadãos quais as vantagens do transporte público sobre o particular, e em simultâneo ouvir as necessidades sentidas pelos que se utilizam exclusiva ou maioritariamente de tal meio de locomoção.
Sei, que retirar o pópó aos meninos que gostam de se transportar desde casa até à porta do escritório, irá ser um trabalho difícil, mas alguém terá de dar o pontapé de saída, sob pena de continuarmos a atirar o País para o buraco, quer pelos custos derivados do aumento do petróleo, quer pelas necessidades de implementar políticas ambientais que combatam a poluição resultante, quer ainda do consumo exagerado de peças sobresselentes derivados de acidentes de viação, e respectivos subsídios de doença em caso de acidentes com feridos de gravidade impeditiva do trabalho.
Muita gente reclama que não tem transporte perto, mas utiliza dois ou três carros diariamente, para transportar outros tantos membros da família que residem sobre o mesmo tecto, e que têm um percurso comum apenas com ligeiras variantes na sua parte final, ou então vive em zona de onde saem do mesmo prédio ou habitações próximas, vizinhos que poderiam ocupar os assentos vazios do seu carro, criando só por esse facto um menor número de viaturas no mesmo trajecto.
Não, a vaidadezinha, o egoísmo, a falta de organização e até a estupidez, levam a que vejam o seu orçamento diminuído em fatia avantajada, mas preferem gastar nos combustíveis, portagens e consertos da viatura, o dinheiro que dizem não ter para comprar jornais que não sejam desportivos, livros, bilhetes para um espectáculo ou ida a uma exposição, ou até numa alimentação mais regrada e cuidada, pois o mostrar que se está bem na vida, será mais importante!
Por outro lado, os autarcas que não se preocupam em criar áreas de estacionamento modernas e condignas, nas zonas de interface com os transportes públicos, ajudam a estas desculpas de mau-pagador, bem como os que continuam a construir parques no centro das cidades em detrimento de parques periféricos bem dimensionados e estratégicamente colocados.
Entretanto, o País e os governantes são acusados de nada fazer, quando muito do que se poderia fazer frente ao 'deficit', se encontra na mão de muitos de nós.
Cumprimentos
Teofilo M.
Mais uma vez o Dia Europeu sem Carros, não contou com as duas maiores cidades portuguesas, pois pelos vistos, a poluição e a mobilidade que por cá existem ainda não são suficientes para uma jornada de sensibilização.
As desculpas esfarrapadas que os autarcas dão sobre a não adopção de estes dias, roçam o patético, pois não nos devemos esquecer que esse evento, está inserido na Semana Europeia da Mobilidade, que deveria servir para debater com os cidadãos quais as vantagens do transporte público sobre o particular, e em simultâneo ouvir as necessidades sentidas pelos que se utilizam exclusiva ou maioritariamente de tal meio de locomoção.
Sei, que retirar o pópó aos meninos que gostam de se transportar desde casa até à porta do escritório, irá ser um trabalho difícil, mas alguém terá de dar o pontapé de saída, sob pena de continuarmos a atirar o País para o buraco, quer pelos custos derivados do aumento do petróleo, quer pelas necessidades de implementar políticas ambientais que combatam a poluição resultante, quer ainda do consumo exagerado de peças sobresselentes derivados de acidentes de viação, e respectivos subsídios de doença em caso de acidentes com feridos de gravidade impeditiva do trabalho.
Muita gente reclama que não tem transporte perto, mas utiliza dois ou três carros diariamente, para transportar outros tantos membros da família que residem sobre o mesmo tecto, e que têm um percurso comum apenas com ligeiras variantes na sua parte final, ou então vive em zona de onde saem do mesmo prédio ou habitações próximas, vizinhos que poderiam ocupar os assentos vazios do seu carro, criando só por esse facto um menor número de viaturas no mesmo trajecto.
Não, a vaidadezinha, o egoísmo, a falta de organização e até a estupidez, levam a que vejam o seu orçamento diminuído em fatia avantajada, mas preferem gastar nos combustíveis, portagens e consertos da viatura, o dinheiro que dizem não ter para comprar jornais que não sejam desportivos, livros, bilhetes para um espectáculo ou ida a uma exposição, ou até numa alimentação mais regrada e cuidada, pois o mostrar que se está bem na vida, será mais importante!
Por outro lado, os autarcas que não se preocupam em criar áreas de estacionamento modernas e condignas, nas zonas de interface com os transportes públicos, ajudam a estas desculpas de mau-pagador, bem como os que continuam a construir parques no centro das cidades em detrimento de parques periféricos bem dimensionados e estratégicamente colocados.
Entretanto, o País e os governantes são acusados de nada fazer, quando muito do que se poderia fazer frente ao 'deficit', se encontra na mão de muitos de nós.
Cumprimentos
Teofilo M.
De: Cristina Santos - "A incoerência é um risco"
Caro João Castell
Correndo o risco de roçar a incoerência, vou tentar explicar as razões.
Como sabem estou de acordo com a postura adoptada nestes 4 anos, concordo que era urgente tapar buracos, acabar as obras, intervir nos bairros sociais, dar prioridade aos restauros, investir no ensino básico e numa nova macro-estrutura.
Encarei as condições do actual mandato, como próprias de um mandato «pobrezinho», «desculpei» as incapacidades da maioria dos pelouros, por se tratar de uma equipa que nunca pensou ganhar as eleições e que portanto não tinha pensado bem a lista.
Quanto a mim o executivo cumpriu aquilo que era importante nessa fase, apesar das circunstâncias.
Isso é uma coisa – os próximos 4 anos são outra completamente diferente.
Nesta fase, contava com uma campanha rigorosa, com a solidificação da equipa, com propostas que remendassem alguns erros. Contava com um discurso que motivasse o Porto, propostas que não deixassem margens para dúvidas pela seriedade e rectidão.
Nunca pensei que o PSD viesse a lutar por uma vitória simples, que não se esforçasse só porque considera a batalha ganha.
Um PSD que vai acusando a nossa imprensa, antes que esta o ataque.
Um PSD que aparentemente só concorre à presidência, um PSD que estima tanto o Porto que não tem tempo para ser oposição.
Custa admitir isto, a mim custa-me, dói-me que afinal não tenhamos uma política assim tão séria.
O que me parece é que vamos ter 4 anos de mandato em que Rui Rio pretende apenas mostrar aos seus opositores quem manda.
Chego a pensar que se recandidatou com esse único fim.
O problema é que muitos dos que o apoiaram não querem mostrar nada a ninguém, querem um bom governo e querem uma boa oposição. Pessoas capazes de gerir a cidade.
Rui Rio quer provar que consegue ganhar estas eleições sem prometer nada a ninguém.
Vai consegui-lo – Será o presidente que vence por imposição.
Só que um mandato ganho com base nos últimos 4 anos, um mandato com base na vaidade de ter imposto a sua postura, não serve.
Serão 4 anos de contestação, de falta de mérito, de ameaças, não é com «provasinhas» de caca que se ganha o respeito da oposição.
Não é por prometer NADA ao povo, que deixarão de existir cobradores.
A oposição não o respeitará, não deixará de vetar tudo, mesmo aquilo que tem proveito… e aí orgulhoso de si mesmo Rui Rio dirá que assim não se pode fazer nada na Cidade, que já sabe as posturas, mas que foi ele que re-ganhou as eleições.
E quem perde com tudo isto?
Quando peço rigor na campanha, peço a Rui Rio que não faça disto uma brincadeira, peço que esqueça os seus rancores, peço que ao recandidatar-se, o faça pela Cidade e não pelo seu ego.
M. cumprimentos
Cristina Santos
Correndo o risco de roçar a incoerência, vou tentar explicar as razões.
Como sabem estou de acordo com a postura adoptada nestes 4 anos, concordo que era urgente tapar buracos, acabar as obras, intervir nos bairros sociais, dar prioridade aos restauros, investir no ensino básico e numa nova macro-estrutura.
Encarei as condições do actual mandato, como próprias de um mandato «pobrezinho», «desculpei» as incapacidades da maioria dos pelouros, por se tratar de uma equipa que nunca pensou ganhar as eleições e que portanto não tinha pensado bem a lista.
Quanto a mim o executivo cumpriu aquilo que era importante nessa fase, apesar das circunstâncias.
Isso é uma coisa – os próximos 4 anos são outra completamente diferente.
Nesta fase, contava com uma campanha rigorosa, com a solidificação da equipa, com propostas que remendassem alguns erros. Contava com um discurso que motivasse o Porto, propostas que não deixassem margens para dúvidas pela seriedade e rectidão.
Nunca pensei que o PSD viesse a lutar por uma vitória simples, que não se esforçasse só porque considera a batalha ganha.
Um PSD que vai acusando a nossa imprensa, antes que esta o ataque.
Um PSD que aparentemente só concorre à presidência, um PSD que estima tanto o Porto que não tem tempo para ser oposição.
Custa admitir isto, a mim custa-me, dói-me que afinal não tenhamos uma política assim tão séria.
O que me parece é que vamos ter 4 anos de mandato em que Rui Rio pretende apenas mostrar aos seus opositores quem manda.
Chego a pensar que se recandidatou com esse único fim.
O problema é que muitos dos que o apoiaram não querem mostrar nada a ninguém, querem um bom governo e querem uma boa oposição. Pessoas capazes de gerir a cidade.
Rui Rio quer provar que consegue ganhar estas eleições sem prometer nada a ninguém.
Vai consegui-lo – Será o presidente que vence por imposição.
Só que um mandato ganho com base nos últimos 4 anos, um mandato com base na vaidade de ter imposto a sua postura, não serve.
Serão 4 anos de contestação, de falta de mérito, de ameaças, não é com «provasinhas» de caca que se ganha o respeito da oposição.
Não é por prometer NADA ao povo, que deixarão de existir cobradores.
A oposição não o respeitará, não deixará de vetar tudo, mesmo aquilo que tem proveito… e aí orgulhoso de si mesmo Rui Rio dirá que assim não se pode fazer nada na Cidade, que já sabe as posturas, mas que foi ele que re-ganhou as eleições.
E quem perde com tudo isto?
Quando peço rigor na campanha, peço a Rui Rio que não faça disto uma brincadeira, peço que esqueça os seus rancores, peço que ao recandidatar-se, o faça pela Cidade e não pelo seu ego.
M. cumprimentos
Cristina Santos
De: Valério Filipe - "Jardins de proximidade"
Uma nota muito rápida sobre os jardins de proximidade: benditas eleições, que obrigam o pelouro do ambiente a inaugurá-los (ou pelo menos, a começar as obras).
No entanto, temos um pequeno espaço verde ao abandono junto à Constituição. A nova Praça Artur Santos Silva (junto à rua Cantor Zeca Afonso, em frente aos Juízos de Execução) está, praticamente ao abandono. Mais uns meses e estacionam em cima da zona "verde" (a zona é mais castanha).
Uma obrinha ali (bastam umas plantas e regar de quando em vez) seria uma boa hipótese para o Engº Rui Sá chegar a outros eleitorados. ;)
Valério Neto Filipe
No entanto, temos um pequeno espaço verde ao abandono junto à Constituição. A nova Praça Artur Santos Silva (junto à rua Cantor Zeca Afonso, em frente aos Juízos de Execução) está, praticamente ao abandono. Mais uns meses e estacionam em cima da zona "verde" (a zona é mais castanha).
Uma obrinha ali (bastam umas plantas e regar de quando em vez) seria uma boa hipótese para o Engº Rui Sá chegar a outros eleitorados. ;)
Valério Neto Filipe
De: Valério Filipe - "E a Polícia e a Câmara não fazem nada?"
Estive agora com uns primos de Lisboa, que visitaram o meu escritório no Passeio de S. Lázaro.
Ficaram maravilhados com a vista para as frondosas árvores do Jardim.
Mas, após uns minutos de conversa, junto às janelas, começaram a ver a reparar no corrupio das "trabalhadoras do sexo".
Ficaram pasmados com o que lhes relatei sobre este Jardim (ver o meu post de 13 de Julho de 2005).
Perguntaram: "Então e a Polícia e a Câmara não fazem nada?".
Que não, disse eu.
Mas, argumentei (fraco argumento, é verdade) que em Lisboa não deve ser melhor, e que, certamente, a baixa pombalina está pejada de prostitutas durante o dia. "Não!", diziam eles, durante a noite na zona do Parque Eduardo VII e do "Técnico" existe uma enorme oferta, mas durante o dia, na Baixa, nada acontece (às claras, pensei eu). Talvez, diziam eles, no Intendente. Mas com a última "limpeza" da CML, até o Intendente estava melhor.
Fiquei bastante aborrecido. Pertenço aquele grupo bairrista que acha o Porto sempre melhor que Lisboa, e como eles pertencem ao grupo oposto, fiquei sem ter a certeza se é mesmo assim...
Infelizmente não pude argumentar mais, uma vez que os fiscais da Câmara apareceram para lhes multar o automóvel (pois é Pedro Lessa, eles andam aí...)
De notar que o carro incomodava menos que as prostitutas, mas a realidade é que é proibido parar e estacionar no Passeio de S. Lázaro - se bem que ao fim de semana pode-se deixar o carro atravessado na via.
Valério Neto Filipe
Ficaram maravilhados com a vista para as frondosas árvores do Jardim.
Mas, após uns minutos de conversa, junto às janelas, começaram a ver a reparar no corrupio das "trabalhadoras do sexo".
Ficaram pasmados com o que lhes relatei sobre este Jardim (ver o meu post de 13 de Julho de 2005).
Perguntaram: "Então e a Polícia e a Câmara não fazem nada?".
Que não, disse eu.
Mas, argumentei (fraco argumento, é verdade) que em Lisboa não deve ser melhor, e que, certamente, a baixa pombalina está pejada de prostitutas durante o dia. "Não!", diziam eles, durante a noite na zona do Parque Eduardo VII e do "Técnico" existe uma enorme oferta, mas durante o dia, na Baixa, nada acontece (às claras, pensei eu). Talvez, diziam eles, no Intendente. Mas com a última "limpeza" da CML, até o Intendente estava melhor.
Fiquei bastante aborrecido. Pertenço aquele grupo bairrista que acha o Porto sempre melhor que Lisboa, e como eles pertencem ao grupo oposto, fiquei sem ter a certeza se é mesmo assim...
Infelizmente não pude argumentar mais, uma vez que os fiscais da Câmara apareceram para lhes multar o automóvel (pois é Pedro Lessa, eles andam aí...)
De notar que o carro incomodava menos que as prostitutas, mas a realidade é que é proibido parar e estacionar no Passeio de S. Lázaro - se bem que ao fim de semana pode-se deixar o carro atravessado na via.
Valério Neto Filipe
De: TAF - "Mais apontadores"
- "TATTOO-ZINE - multimedia art installation" - press release recebido aqui no blog sobre iniciativas no Maus Hábitos
- Novo tarifário do andante com chumbo do Governo - apontador para notícia do JN por sugestão da candidatura de Francisco Assis
- Ainda mais ar fresco... - opinião de Manuel Correia Fernandes
- No Norte há mais qualidade de vida, mas progride-se mais devagar
- Sete jardins novos à porta de casa
- Novo tarifário do andante com chumbo do Governo - apontador para notícia do JN por sugestão da candidatura de Francisco Assis
- Ainda mais ar fresco... - opinião de Manuel Correia Fernandes
- No Norte há mais qualidade de vida, mas progride-se mais devagar
- Sete jardins novos à porta de casa
De: João Castell - "Blog de Rio e Baixa do Porto"
É interessante ver a disparidade de opiniões que existem em relação aos blogs citados em cima. O discurso de Cristina Santos no Blog da Baixa do Porto, assemelha-se a uma retórica de evolução ou mesmo revolução face ao actual estado político no Porto. Apresenta noções legitimas que me têm levado a uma reflexão assídua das suas intervenções sobre o péssimo desempenho de Rui Rio, sem novos projectos nem um rumo para o Porto.
Ao verificar o blog de Rio, leio um discurso tímido, pouco reflexivo e até mesmo contraditório com as palavras que proferiu na baixa do Porto. Contudo a timidez do discurso foi o que mais me chocou.
Em relação ao debate da Sic, Rio descredibilizou em muito o Porto e desenhou-o grosseiro e sem conceitos mais elevados.
Cumprimentos
Ao verificar o blog de Rio, leio um discurso tímido, pouco reflexivo e até mesmo contraditório com as palavras que proferiu na baixa do Porto. Contudo a timidez do discurso foi o que mais me chocou.
Em relação ao debate da Sic, Rio descredibilizou em muito o Porto e desenhou-o grosseiro e sem conceitos mais elevados.
Cumprimentos
De: Pedro Lessa - "A confirmar o meu pessimismo..."
... basta ler o Público de hoje.
Mais um escândalo dos Srs. do PS envolvendo indemnizações pagas com o dinheiro de todos nós (lembram-se dos escritorios de "grandes" advogados?).
Mais uma excelente crónica do Miguel Sousa Tavares (está lá tudo sobre esta Democracia, até o Sr. Rui Rio).
Dirigentes de partidos que apesar de terem candidatos do seu partido para presidente apoiam outros (mas em consciência, ou com o coração, estão com os seus ??!?).
Definitivamente, hoje foi um mau dia para acordar...
Cumprimentos.
Pedro Lessa
pedrolessa@a2mais.com
P.S.- acabo de ser informado pelo arrumador (ainda existem sabem?) que o meu carro foi rebocado! Ainda lá fui a correr aos saltos para não pisar aquela selva de prendas que os cãezinhos nos deixam (mas isso já não é com a câmara), mas já só fui a tempo de ver as luzinhas do reboque em andamento.
Cada vez mais é muito agradável trabalhar na Baixa!!
E o dia ainda nem vai a meio...
Mais um escândalo dos Srs. do PS envolvendo indemnizações pagas com o dinheiro de todos nós (lembram-se dos escritorios de "grandes" advogados?).
Mais uma excelente crónica do Miguel Sousa Tavares (está lá tudo sobre esta Democracia, até o Sr. Rui Rio).
Dirigentes de partidos que apesar de terem candidatos do seu partido para presidente apoiam outros (mas em consciência, ou com o coração, estão com os seus ??!?).
Definitivamente, hoje foi um mau dia para acordar...
Cumprimentos.
Pedro Lessa
pedrolessa@a2mais.com
P.S.- acabo de ser informado pelo arrumador (ainda existem sabem?) que o meu carro foi rebocado! Ainda lá fui a correr aos saltos para não pisar aquela selva de prendas que os cãezinhos nos deixam (mas isso já não é com a câmara), mas já só fui a tempo de ver as luzinhas do reboque em andamento.
Cada vez mais é muito agradável trabalhar na Baixa!!
E o dia ainda nem vai a meio...
De: Pedro Lessa - "Para mim é uma miserável e triste censura..."
Meus caros:
Já aqui tinha expressado a minha curiosidade relativamente ao que esta campanha eleitoral nos iría reservar.
Pois cá temos mais esta novidade.
No Blog do Sr. Rui Rio existe uma triste censura.
Quando esperava eu que com o surgimento do referido blog iriamos ter um meio de comunicar com o dito Senhor, uma vez que ele não é dado ao diálogo, oferecem-nos este miserável espectáculo.
Vendo bem, de quem vem seria de esperar.
Ainda existem alguns inocentes (como eu) que esperavam ver dar voz à sua opinião. Em vão.
Ainda por cima depois de ler as notas de TAF sobre o Majestic confirmam-se os piores receios.
Temos tiranete.
Se dúvidas tivesse em relação à minha escolha para o futuro presidente da câmara da nossa cidade, esfumaram-se por completo.
Vou tentar ver algum realismo nos programas dos outros candidatos (serei novamente inocente?).
Tendo esta Democracia como sistema, o que nos reserva o futuro?
Sabendo como funcionam os partidos políticos, as minhas escolhas geralmente recaíam sobre as pessoas.
Face a este panorama, não sei por onde analisar e escolher.
Se calhar acordei pessimista de mais hoje.
Amanhã será outro dia.
Cumprimentos.
Pedro Lessa
pedrolessa@a2mais.com
Já aqui tinha expressado a minha curiosidade relativamente ao que esta campanha eleitoral nos iría reservar.
Pois cá temos mais esta novidade.
No Blog do Sr. Rui Rio existe uma triste censura.
Quando esperava eu que com o surgimento do referido blog iriamos ter um meio de comunicar com o dito Senhor, uma vez que ele não é dado ao diálogo, oferecem-nos este miserável espectáculo.
Vendo bem, de quem vem seria de esperar.
Ainda existem alguns inocentes (como eu) que esperavam ver dar voz à sua opinião. Em vão.
Ainda por cima depois de ler as notas de TAF sobre o Majestic confirmam-se os piores receios.
Temos tiranete.
Se dúvidas tivesse em relação à minha escolha para o futuro presidente da câmara da nossa cidade, esfumaram-se por completo.
Vou tentar ver algum realismo nos programas dos outros candidatos (serei novamente inocente?).
Tendo esta Democracia como sistema, o que nos reserva o futuro?
Sabendo como funcionam os partidos políticos, as minhas escolhas geralmente recaíam sobre as pessoas.
Face a este panorama, não sei por onde analisar e escolher.
Se calhar acordei pessimista de mais hoje.
Amanhã será outro dia.
Cumprimentos.
Pedro Lessa
pedrolessa@a2mais.com
De: Cristina Santos - "A tertúlia para apoiantes..."
... - foi ontem no Majestic
A duas semanas das eleições o PSD continua a fazer a retrospectiva do mandato em curso, reduzindo a campanha às capacidades de rigor de Dr. Rui Rio.
Sob a capa de uma seriedade absurda, estes candidatos negam-se a fazer propostas, com medo de más interpretações ou futuras cobranças.
Prometem apenas fazer o que estiver ao seu alcance, garantindo que tudo o que for feito será segundo os compromissos de conduta que marcaram este mandato.
Ficamos por isso sem saber se a precariedade do bairro São João de Deus irá continuar, se continuarão a ser emitidas o mesmo número de licenças de construção, se a água continuara a correr livre e até ficamos sem saber se o outdoor implantado em frente a um monumento permanecerá no mesmo local, a única certeza é que tudo será resolvido segundo os mesmos preceitos, as regras de Rui Rio.
O que Rui Rio não admite é que mais uma vez não tem equipa.
Ontem recusou-se a despir os membros da sua lista, apenas por questões de etiqueta.
O que deveria ter feito não era despir vereadores, mas sim «vesti-los» de funções e compromissos, mas é obvio que o candidato desconfia das capacidades dos concorrentes, desconfia das interpretações que a imprensa poderia fazer… desconfia que apenas dispõe de dois vereadores multifuncionais, por isso é honesto e só garante que este executivo manterá as regras do chefe, assim evita futuras cobranças.
Salvou-se uma afirmação relativa à cultura, Rui Rio não subsidiará salas de espectáculos para moscas, fará uma pareceria cultura/educação, ou seja apoiará as escolas que por sua vez visitarão a cultura, e isto é uma medida acertada.
De resto há pouco mais a dizer, nem sequer vale a pena acompanhar a campanha deste partido, na medida em que todos já conhecemos de cor os argumentos de Rui Rio, as suas regras e a sua postura e o resto da equipa parece não ser importante, até porque segundo Rui Rio o PS também substituiu toda a equipa e ninguém fala nisso.
Esta mania da perseguição deita tudo por terra, será que Rui Rio não percebe que se falássemos dos membros da lista socialista, seria para dizer que Assis quer marcar a diferença em relação à equipa de Fernando Gomes, que se quer distinguir dos compromissos anteriores?!
A imprensa nunca esteve do lado de Rui Rio como agora, contudo o candidato perdeu a confiança no rigor dos nossos jornalistas - ontem denegriu-os compulsivamente.
E o mal de Rui Rio é esse mesmo – é pensar que é o único rigoroso.
Cristina Santos
Ps. Quanto a mim que ontem estive presente e na minha qualidade de eleitora rigorosa, prometo-vos portuenses uma rábula bem divertida sobre tertúlias para apoiantes do PSD.
a) Só recomendada a profissonais do contra - esses comentadores-zinhos da net.
Averbamento
Um último apontamento relativo à questão colocada pelo Tiago ontem, Rui Rio está disponível e concorda com a ideia, até porque um dia o PS há-de chegar ao poder e se a informação urbanistica for pública o trabalho é facilitado.
O problema é que Rui Rio teme que depois façamos uma história diária por cada processo atrasado.
Mas afinal não é isso que incentiva o bom trabalho, não é justo reclamar e fazer «histórias» se as coisas estão de facto atrasadas. Não é isso que impulsiona a competência, não é isso que o Dr. Rui Rio defende?
A duas semanas das eleições o PSD continua a fazer a retrospectiva do mandato em curso, reduzindo a campanha às capacidades de rigor de Dr. Rui Rio.
Sob a capa de uma seriedade absurda, estes candidatos negam-se a fazer propostas, com medo de más interpretações ou futuras cobranças.
Prometem apenas fazer o que estiver ao seu alcance, garantindo que tudo o que for feito será segundo os compromissos de conduta que marcaram este mandato.
Ficamos por isso sem saber se a precariedade do bairro São João de Deus irá continuar, se continuarão a ser emitidas o mesmo número de licenças de construção, se a água continuara a correr livre e até ficamos sem saber se o outdoor implantado em frente a um monumento permanecerá no mesmo local, a única certeza é que tudo será resolvido segundo os mesmos preceitos, as regras de Rui Rio.
O que Rui Rio não admite é que mais uma vez não tem equipa.
Ontem recusou-se a despir os membros da sua lista, apenas por questões de etiqueta.
O que deveria ter feito não era despir vereadores, mas sim «vesti-los» de funções e compromissos, mas é obvio que o candidato desconfia das capacidades dos concorrentes, desconfia das interpretações que a imprensa poderia fazer… desconfia que apenas dispõe de dois vereadores multifuncionais, por isso é honesto e só garante que este executivo manterá as regras do chefe, assim evita futuras cobranças.
Salvou-se uma afirmação relativa à cultura, Rui Rio não subsidiará salas de espectáculos para moscas, fará uma pareceria cultura/educação, ou seja apoiará as escolas que por sua vez visitarão a cultura, e isto é uma medida acertada.
De resto há pouco mais a dizer, nem sequer vale a pena acompanhar a campanha deste partido, na medida em que todos já conhecemos de cor os argumentos de Rui Rio, as suas regras e a sua postura e o resto da equipa parece não ser importante, até porque segundo Rui Rio o PS também substituiu toda a equipa e ninguém fala nisso.
Esta mania da perseguição deita tudo por terra, será que Rui Rio não percebe que se falássemos dos membros da lista socialista, seria para dizer que Assis quer marcar a diferença em relação à equipa de Fernando Gomes, que se quer distinguir dos compromissos anteriores?!
A imprensa nunca esteve do lado de Rui Rio como agora, contudo o candidato perdeu a confiança no rigor dos nossos jornalistas - ontem denegriu-os compulsivamente.
E o mal de Rui Rio é esse mesmo – é pensar que é o único rigoroso.
Cristina Santos
Ps. Quanto a mim que ontem estive presente e na minha qualidade de eleitora rigorosa, prometo-vos portuenses uma rábula bem divertida sobre tertúlias para apoiantes do PSD.
a) Só recomendada a profissonais do contra - esses comentadores-zinhos da net.
Averbamento
Um último apontamento relativo à questão colocada pelo Tiago ontem, Rui Rio está disponível e concorda com a ideia, até porque um dia o PS há-de chegar ao poder e se a informação urbanistica for pública o trabalho é facilitado.
O problema é que Rui Rio teme que depois façamos uma história diária por cada processo atrasado.
Mas afinal não é isso que incentiva o bom trabalho, não é justo reclamar e fazer «histórias» se as coisas estão de facto atrasadas. Não é isso que impulsiona a competência, não é isso que o Dr. Rui Rio defende?
De: João Medina - "Norte"
- Norte tem perdido centros de decisão e empresas
- Região em primeiro lugar no desemprego
- Obrigado a transferir-se de armas e bagagens para a capital
- Vozes
- Região em primeiro lugar no desemprego
- Obrigado a transferir-se de armas e bagagens para a capital
- Vozes
De: Valério Filipe - "O blog de Rui Rio"
Por falta de tempo, não escrevi nada de construtivo nos comentários à mensagem de Ex.mo Senhor Dr. Rui Rio:
A mensagem que deixei foi a seguinte:
"Ex.mo Senhor Doutor Rui Rio, espero sinceramente que perca estas eleições" e, obviamente, assinei e deixei o e-mail.
A realidade é que, no seguimento do que aparentemente pensa o Ex.mo Senhor Dr. Rui Rio (ver citação de TAF), a mensagem foi apagada.
Não é censura, será discordância.
Seja como for, é uma vergonha e é a imagem do carácter do actual presidente.
Valério Neto Filipe
A mensagem que deixei foi a seguinte:
"Ex.mo Senhor Doutor Rui Rio, espero sinceramente que perca estas eleições" e, obviamente, assinei e deixei o e-mail.
A realidade é que, no seguimento do que aparentemente pensa o Ex.mo Senhor Dr. Rui Rio (ver citação de TAF), a mensagem foi apagada.
Não é censura, será discordância.
Seja como for, é uma vergonha e é a imagem do carácter do actual presidente.
Valério Neto Filipe
De: TAF - "Rui Rio pós-Majestic"
Acabei de chegar do debate no Majestic. Duas notas muito breves.
1) Pedi a Rui Rio para explicar melhor o que queria dizer com estas afirmações que O Primeiro de Janeiro relatou por ocasião da apresentação do livro de JPV na FNAC, em Julho passado. Rui Rio confirmou-as: acha mesmo que "tem que se ponderar caso a caso se divulgar determinada informação aos munícipes relativa aos processos na Câmara é ou não aconselhável porque eles poderão não estar em condições de a compreender e ser alvo de manipulações mal intencionadas". As palavras não foram exactamente estas mas, na ausência de uma gravação, é o mais rigoroso que eu consigo recordar. Eu acredito sinceramente que ele não pensou bem no que estava a dizer. A noção de que o Estado, seja administração central ou local, pode determinar aquilo que os cidadãos têm capacidade de compreender e, em função disso, libertar a informação que acha relevante, é algo que viola os próprios fundamentos da Democracia! Isto é mau demais para ser verdade. Confio que Rui Rio perceberá isto se reflectir com calma sobre o assunto. Mas é bom que seja obrigado a reflectir, nem que seja pelo voto nas urnas.
2) Rui Rio afirmou taxativamente que a existência de uma linha de Metro na Avenida da Boavista (a Linha Laranja) não é incompatível com a futura realização do Grande Prémio da Boavista. Fiquei espantado e pedi até para ele repetir para ver se tinha sido eu que tivesse percebido mal. Não, é mesmo assim. Que pode, que "era um dos pressupostos do projecto que Siza Vieira tinha acautelado". Mais uma vez, citação de memória. Isto para mim é uma total novidade. Peço aos especialistas na matéria que por favor confirmem este facto e sugiro até aos jornalistas que eventualmente leiam este blog que tentem verificar esta informação directamente com os projectistas.
1) Pedi a Rui Rio para explicar melhor o que queria dizer com estas afirmações que O Primeiro de Janeiro relatou por ocasião da apresentação do livro de JPV na FNAC, em Julho passado. Rui Rio confirmou-as: acha mesmo que "tem que se ponderar caso a caso se divulgar determinada informação aos munícipes relativa aos processos na Câmara é ou não aconselhável porque eles poderão não estar em condições de a compreender e ser alvo de manipulações mal intencionadas". As palavras não foram exactamente estas mas, na ausência de uma gravação, é o mais rigoroso que eu consigo recordar. Eu acredito sinceramente que ele não pensou bem no que estava a dizer. A noção de que o Estado, seja administração central ou local, pode determinar aquilo que os cidadãos têm capacidade de compreender e, em função disso, libertar a informação que acha relevante, é algo que viola os próprios fundamentos da Democracia! Isto é mau demais para ser verdade. Confio que Rui Rio perceberá isto se reflectir com calma sobre o assunto. Mas é bom que seja obrigado a reflectir, nem que seja pelo voto nas urnas.
2) Rui Rio afirmou taxativamente que a existência de uma linha de Metro na Avenida da Boavista (a Linha Laranja) não é incompatível com a futura realização do Grande Prémio da Boavista. Fiquei espantado e pedi até para ele repetir para ver se tinha sido eu que tivesse percebido mal. Não, é mesmo assim. Que pode, que "era um dos pressupostos do projecto que Siza Vieira tinha acautelado". Mais uma vez, citação de memória. Isto para mim é uma total novidade. Peço aos especialistas na matéria que por favor confirmem este facto e sugiro até aos jornalistas que eventualmente leiam este blog que tentem verificar esta informação directamente com os projectistas.
2005/09/22
De: TAF - "Mistérios da informática..."
É favor comparar os comentários dos visitantes que estão agora no blog de Rui Rio com os que estavam há pouco e que eu guardei...
De: Teófilo M. - "A subsídio-dependência"
Caro TAF,
não vejo como poderemos ter arte, sem um público educado e com capacidades financeiras para a adquirir, pelo que por muito que me repugnem os subsídios, tendo a encará-los como um mal menor, desde que os mesmos se destinem à produção artística, e não apenas ao sustento de uma conjunto de pessoas que se reclamam de artistas e que só o serão de nome e vontade, não apresentando obra que possa sustentar o direito ao subsídio.
No caso do teatro, nomeadamente do Seiva Trupe, o problema é mais grave, pois todos conheceremos os êxitos que esta companhia já levou à cena, e a mais-valia que se tornou para a cidade, pobre em ofertas culturais, para um público mais propenso a gastar o pouco dinheiro que tem em futebóis ou idas para estâncias de veraneio em mares exóticos.
Mais grave ainda, ser o atraso duma decisão judicial, a servir de pano de fundo a mais este golpe vibrado à cidade e ao seu teatro.
Pena, que os poderosos cá da terra, ainda não tenham reparado que também é por sua culpa, na sua falta de apoio à cultura, que esta cidade não anda para a frente fazendo que os seus negócios sejam menos produtivos do que podiam ser.
Talvez o vereador da Cultura da Câmara, tenha alguma ideia para desbloquar a situação. Em tempo de eleições, é bem capaz disso.
--
Nota de TAF: no meu comentário não pretendi analisar a justeza do apoio, mas sim a forma de o concretizar - subsídio versus contrato.
não vejo como poderemos ter arte, sem um público educado e com capacidades financeiras para a adquirir, pelo que por muito que me repugnem os subsídios, tendo a encará-los como um mal menor, desde que os mesmos se destinem à produção artística, e não apenas ao sustento de uma conjunto de pessoas que se reclamam de artistas e que só o serão de nome e vontade, não apresentando obra que possa sustentar o direito ao subsídio.
No caso do teatro, nomeadamente do Seiva Trupe, o problema é mais grave, pois todos conheceremos os êxitos que esta companhia já levou à cena, e a mais-valia que se tornou para a cidade, pobre em ofertas culturais, para um público mais propenso a gastar o pouco dinheiro que tem em futebóis ou idas para estâncias de veraneio em mares exóticos.
Mais grave ainda, ser o atraso duma decisão judicial, a servir de pano de fundo a mais este golpe vibrado à cidade e ao seu teatro.
Pena, que os poderosos cá da terra, ainda não tenham reparado que também é por sua culpa, na sua falta de apoio à cultura, que esta cidade não anda para a frente fazendo que os seus negócios sejam menos produtivos do que podiam ser.
Talvez o vereador da Cultura da Câmara, tenha alguma ideia para desbloquar a situação. Em tempo de eleições, é bem capaz disso.
--
Nota de TAF: no meu comentário não pretendi analisar a justeza do apoio, mas sim a forma de o concretizar - subsídio versus contrato.
De: TAF - "RR no Majestic"
De: TAF - "O mal dos subsídios..."
... é este: Grupo Seiva Trupe suspende produção.
Não percebo a razão de existirem subsídios neste âmbito. O que faz eventualmente sentido é haver contratos de prestação de serviços ao Estado pelos particulares, com objectivos claros e formas transparentes de medir a sua efectiva concretização. Se assim fosse este problema que agora atinge as companhias de Teatro já não se colocava.
Já não estou sequer a discutir se a existência de apoios estatais a esta área da Cultura na cidade do Porto (e não algures no interior do país), seja sob que forma for, é justificada.
PS: Outro assunto: Antiga perfumaria Castilho recebe design e arte
Não percebo a razão de existirem subsídios neste âmbito. O que faz eventualmente sentido é haver contratos de prestação de serviços ao Estado pelos particulares, com objectivos claros e formas transparentes de medir a sua efectiva concretização. Se assim fosse este problema que agora atinge as companhias de Teatro já não se colocava.
Já não estou sequer a discutir se a existência de apoios estatais a esta área da Cultura na cidade do Porto (e não algures no interior do país), seja sob que forma for, é justificada.
PS: Outro assunto: Antiga perfumaria Castilho recebe design e arte
De: Pedro Aroso - "«Pelos Caminhos de Portugal»"
Cristóvão Neto, David Afonso e Pedro Santos Cardoso são os webmasters de um blog verdadeiramente delicioso. Chama-se "Pelos Caminhos de Portugal" e reproduz alguns dos cartazes com a propaganda mais caricata que podemos encontrar actualmente no nosso país.
Pedro Aroso
Pedro Aroso
De: Pedro Lessa - "Ignorância no raciocínio"
Caro Arq. JPV:
Penso que relativamente ao assunto Paulo Morais o arq já tem opinião formada e quando se menciona o assunto vem em defesa do Sr. Vereador.
Não é uma critica que lhe faço, apenas constato (já é a 2ª vez que me "puxa as orelhas").
Da minha parte pode tomar como certo que o assunto se encerrou.
Daí o titulo deste meu post.
Se calhar devido à ignorância nestes temas (não tenho formação jurídica nem vivi situações do género, felizmente) comento a situação com ideias erradas como diz.
Apenas do que ouço a nível geral, são várias as opiniões que dizem que quando alguém é pressionado ilegitimamente deve comunicar tal facto no momento.
Se calhar tou errado, não sei.
Quando falava da sindicância do IGAT, referia-me, obviamente, a uma inspecção a situações ou processos de legitimidade duvidosa que eventualmente existiriam na CMP. Não aos serviços.
Se calhar tou errado, não sei.
Quando ouço o Eng. Rui Sá afirmá-lo no debate, pensei que a sindicância apontava nesse sentido.
Se calhar pensei errado, não sei.
Ou então o candidato comunista quis deitar areia na discussão como diz (os politicos fazem-no muito bem).
São situações em que o cidadão comum (onde me incluo) por estar de fora apenas pode comentar pela rama.
Se calhar não pode, não sei.
Considero também que por vezes a boa ou má vontade que sobressai nas nossas palavras pode ser mal interpretada.
Ou não, não sei.
Pela estima que tenho por si, prometo-lhe que de futuro vou ter mais juizo.
Cumprimentos.
Pedro Lessa.
pedrolessa@2mais.com
Penso que relativamente ao assunto Paulo Morais o arq já tem opinião formada e quando se menciona o assunto vem em defesa do Sr. Vereador.
Não é uma critica que lhe faço, apenas constato (já é a 2ª vez que me "puxa as orelhas").
Da minha parte pode tomar como certo que o assunto se encerrou.
Daí o titulo deste meu post.
Se calhar devido à ignorância nestes temas (não tenho formação jurídica nem vivi situações do género, felizmente) comento a situação com ideias erradas como diz.
Apenas do que ouço a nível geral, são várias as opiniões que dizem que quando alguém é pressionado ilegitimamente deve comunicar tal facto no momento.
Se calhar tou errado, não sei.
Quando falava da sindicância do IGAT, referia-me, obviamente, a uma inspecção a situações ou processos de legitimidade duvidosa que eventualmente existiriam na CMP. Não aos serviços.
Se calhar tou errado, não sei.
Quando ouço o Eng. Rui Sá afirmá-lo no debate, pensei que a sindicância apontava nesse sentido.
Se calhar pensei errado, não sei.
Ou então o candidato comunista quis deitar areia na discussão como diz (os politicos fazem-no muito bem).
São situações em que o cidadão comum (onde me incluo) por estar de fora apenas pode comentar pela rama.
Se calhar não pode, não sei.
Considero também que por vezes a boa ou má vontade que sobressai nas nossas palavras pode ser mal interpretada.
Ou não, não sei.
Pela estima que tenho por si, prometo-lhe que de futuro vou ter mais juizo.
Cumprimentos.
Pedro Lessa.
pedrolessa@2mais.com
De: TAF - "E a poucos dias das eleições..."
- Porto Vivo, SRU apresentou Programa de Reabilitação da Sé
- Porto Vivo - SRU apresenta “Programa de Reabilitação da Sé”
- Cerca de 50 milhões de euros para reabilitar 17 quarteirões da Sé, até 2011
- Reabilitar a Sé em seis anos custa 50 milhões de euros - Pormenores
- Ministro acusado de usar metro como arma eleitoral
- Metro utilizado “como campanha”
- “Era preciso outro debate”
- Debate aqueceu no final com ira de Rio sobre os comentadores
- PS desafia Rui Rio a concretizar
- PS exige a Rio que divulgue projectos enviados à PGR
- CDU: Promover mais cooperativas
- Rui Sá privilegia cooperativas
- Porto: troca de «mimos» entre o PCP e o BE em debate
- Hotel das Artes abre hoje junto à zona das galerias
- EDP forçada a reformular projecto na marginal - «o Fundo de Pensões da EDP, a quem pertence o terreno, que tem cerca de 32 mil metros quadrados, apresentou, na passada segunda-feira, uma solução nova e "inovadora".» - Claro, assim a indemnização está garantida...
- Porto Vivo - SRU apresenta “Programa de Reabilitação da Sé”
- Cerca de 50 milhões de euros para reabilitar 17 quarteirões da Sé, até 2011
- Reabilitar a Sé em seis anos custa 50 milhões de euros - Pormenores
- Ministro acusado de usar metro como arma eleitoral
- Metro utilizado “como campanha”
- “Era preciso outro debate”
- Debate aqueceu no final com ira de Rio sobre os comentadores
- PS desafia Rui Rio a concretizar
- PS exige a Rio que divulgue projectos enviados à PGR
- CDU: Promover mais cooperativas
- Rui Sá privilegia cooperativas
- Porto: troca de «mimos» entre o PCP e o BE em debate
- Hotel das Artes abre hoje junto à zona das galerias
- EDP forçada a reformular projecto na marginal - «o Fundo de Pensões da EDP, a quem pertence o terreno, que tem cerca de 32 mil metros quadrados, apresentou, na passada segunda-feira, uma solução nova e "inovadora".» - Claro, assim a indemnização está garantida...
De: TAF - "No Ateneu"
2005/09/21
De: Pedro Aroso - "O blog de Rui Rio"
De: Pulido Valente - "Erro de raciocínio"
Caro Lessa, a boa ou má vontade sobressai sempre nas nossas palavras. Esta crítica ao Paulo Morais por não ter aberto a boca quando estava a decorrer uma sindicância aos serviços de fiscalização da CMP é um disparate de todo o tamanho.
Como é fácil de ver ele não tinha entrada no processo pois as queixas seriam por ELE ter sido pressionado ilegitimamente. Nada a ver (agora diz-se haver; mal) com os serviços.
Vejo muita areia dentro desta discussão. É uma grande pena que as pessoas não parem para pensar uns minutos. Só. Atiram-se para uma luta contra ideias e não contra FACTOS. Ainda para cima ideias ERRADAS. Como julgo que fica claro. jpv
Em tempo: e por que raio um gajo tem de seguir os "timings" da malta? Já somos tiranetes? Nem deixamos tempo para escolha da oportunidade? Quantas declarações públicas teria o P.M. de fazer para vos contentar? Uma por cada vez que fosse pressionado? Tenham juízo e muito boa tarde.
Como é fácil de ver ele não tinha entrada no processo pois as queixas seriam por ELE ter sido pressionado ilegitimamente. Nada a ver (agora diz-se haver; mal) com os serviços.
Vejo muita areia dentro desta discussão. É uma grande pena que as pessoas não parem para pensar uns minutos. Só. Atiram-se para uma luta contra ideias e não contra FACTOS. Ainda para cima ideias ERRADAS. Como julgo que fica claro. jpv
Em tempo: e por que raio um gajo tem de seguir os "timings" da malta? Já somos tiranetes? Nem deixamos tempo para escolha da oportunidade? Quantas declarações públicas teria o P.M. de fazer para vos contentar? Uma por cada vez que fosse pressionado? Tenham juízo e muito boa tarde.
De: Teófilo M. - "O debate"
Ontem, na SIC por cabo, o debate entre os quatro candidatos à Câmara Municipal do Porto (CMP).
Lá estavam alinhadinhos a um lado a actual gestão camarária Rui Rio e Rui Sá e em frente os dois opositores Francisco Assis e Teixeira Lopes.
Estava à espera de um debate, e de debate teve muito pouco. Foi mais um género de entrevista entremeada com alguns comentários, por vez fora do tom que se esperava, mas enfim...
Rui Rio apresentou-se no seu estilo habitual, algo petulante, sarcástico, algumas vezes a vezes a roçar a inconveniência, com uma grande dose de demagogia que assentou mal num político que se reclama de honesto, eficaz e organizado. Pobre de ideias, limitou-se a reafirmar a sua especialidade em concluir as obras deixadas por acabar do executivo anterior, preferindo optar pelo aparte sem sentido em vez da resposta que se esperava.
Rui Sá pretendeu afirmar-se como o fiel da balança entre as facções do PS e do PSD/PP, criticando ambas, e defendendo os seus pontos de vista, optando por valorizar a sua estadia no executivo e avançando com as sempiternas propostas sobre a condução da habitação social, sem novidades de maior, como TAF muito bem disse, afastou-se da querela partidária dando a ideia de conhecer bem os males sociais do Porto. Soube a pouco.
Francisco Assis começou mal, um pouco crispado, e a atacar Rio na sua bem conhecida vaidade, o que o prejudicou, pois deu a ideia de um ataque pessoal. Seguidamente, corrigiu o tiro, e começou a tentar por em evidência a falta de ideias de Rio para a cidade, as suas tentativas de corromper a Lei ou a política do quero, posso e mando. Esperava mais e melhor, embora acredite que tem uma ideia de cidade muito melhor do que o Rui Rio, e que fará sem dúvida melhor se lá chegar, o que até nem será difícil.
Teixeira Lopes, o único que conseguiu tirar o Rui Rio do sério e levá-lo a assumir as suas piores facetas. Alguns directos bem colocados ficaram sem resposta, mas não é com as ideias dele que a cidade florescerá. Não apresentou grandes ideias e a sua teoria da pulverização dos bairros sociais, não é adaptável à nossa sociedade.
Os moderadores, mais uma vez, não estiveram muito bem, fazendo com que por vezes o programa desse a impressão de ser um simples período de propaganda política partidária, retirando-lhe vivacidade. Peregrina a introdução do caso Paulo Morais a três minutos do fim.
Cumprimentos
Teofilo M.
Lá estavam alinhadinhos a um lado a actual gestão camarária Rui Rio e Rui Sá e em frente os dois opositores Francisco Assis e Teixeira Lopes.
Estava à espera de um debate, e de debate teve muito pouco. Foi mais um género de entrevista entremeada com alguns comentários, por vez fora do tom que se esperava, mas enfim...
Rui Rio apresentou-se no seu estilo habitual, algo petulante, sarcástico, algumas vezes a vezes a roçar a inconveniência, com uma grande dose de demagogia que assentou mal num político que se reclama de honesto, eficaz e organizado. Pobre de ideias, limitou-se a reafirmar a sua especialidade em concluir as obras deixadas por acabar do executivo anterior, preferindo optar pelo aparte sem sentido em vez da resposta que se esperava.
Rui Sá pretendeu afirmar-se como o fiel da balança entre as facções do PS e do PSD/PP, criticando ambas, e defendendo os seus pontos de vista, optando por valorizar a sua estadia no executivo e avançando com as sempiternas propostas sobre a condução da habitação social, sem novidades de maior, como TAF muito bem disse, afastou-se da querela partidária dando a ideia de conhecer bem os males sociais do Porto. Soube a pouco.
Francisco Assis começou mal, um pouco crispado, e a atacar Rio na sua bem conhecida vaidade, o que o prejudicou, pois deu a ideia de um ataque pessoal. Seguidamente, corrigiu o tiro, e começou a tentar por em evidência a falta de ideias de Rio para a cidade, as suas tentativas de corromper a Lei ou a política do quero, posso e mando. Esperava mais e melhor, embora acredite que tem uma ideia de cidade muito melhor do que o Rui Rio, e que fará sem dúvida melhor se lá chegar, o que até nem será difícil.
Teixeira Lopes, o único que conseguiu tirar o Rui Rio do sério e levá-lo a assumir as suas piores facetas. Alguns directos bem colocados ficaram sem resposta, mas não é com as ideias dele que a cidade florescerá. Não apresentou grandes ideias e a sua teoria da pulverização dos bairros sociais, não é adaptável à nossa sociedade.
Os moderadores, mais uma vez, não estiveram muito bem, fazendo com que por vezes o programa desse a impressão de ser um simples período de propaganda política partidária, retirando-lhe vivacidade. Peregrina a introdução do caso Paulo Morais a três minutos do fim.
Cumprimentos
Teofilo M.
De: TAF - "Debate hoje no Ateneu"
No site do Ateneu:
"Vai decorrer, no próximo dia 21 de Setembro, a partir das 21.00 horas, no nosso Salão Nobre, um Debate sobre as Eleições Autárquicas no Concelho do Porto. Estarão presentes os candidatos Dr. Rui Rio, Dr. Francisco Assis, Eng.º Rui Sá e João Teixeira Lopes, sendo moderador o Jornalista do "Expresso", Jorge Fiel.
A entrada é livre até ao limite da capacidade do salão."
"Vai decorrer, no próximo dia 21 de Setembro, a partir das 21.00 horas, no nosso Salão Nobre, um Debate sobre as Eleições Autárquicas no Concelho do Porto. Estarão presentes os candidatos Dr. Rui Rio, Dr. Francisco Assis, Eng.º Rui Sá e João Teixeira Lopes, sendo moderador o Jornalista do "Expresso", Jorge Fiel.
A entrada é livre até ao limite da capacidade do salão."
De: TAF - "Mais uma vez o «telefone» e outras histórias"
(Alguns mails parecem estar com dificuldades em me chegar. Se não forem publicados ou não tiverem resposta em poucas horas é porque algo correu mal.)
- Ausência de vereador “chumba” proposta
- Vereador do PS "facilita" voto para demolições
- Novo tarifário de transportes criticado
- Unidos no travão a tarifário único
- Revisão do plano de desenvolvimento do Metro do Porto
- Governo vai assumir comando do metro
- Actual Administração alvo de contestação do ministro
- Servir as populações a metro
- Materno-Infantil divide partidos
- A Assembleia Municipal
- Rui Rio enviou à PGR projectos aprovados pelo PS
- Rio enviou para PGR projectos imobiliários aprovados por PS (com áudio)
- Rio contesta escolha de comentadores do debate
- Dar nova função à Ponte Maria Pia
- Empresários galegos reclamam TGV a Portugal
- "O Tripeiro" volta renovado
- Ausência de vereador “chumba” proposta
- Vereador do PS "facilita" voto para demolições
- Novo tarifário de transportes criticado
- Unidos no travão a tarifário único
- Revisão do plano de desenvolvimento do Metro do Porto
- Governo vai assumir comando do metro
- Actual Administração alvo de contestação do ministro
- Servir as populações a metro
- Materno-Infantil divide partidos
- A Assembleia Municipal
- Rui Rio enviou à PGR projectos aprovados pelo PS
- Rio enviou para PGR projectos imobiliários aprovados por PS (com áudio)
- Rio contesta escolha de comentadores do debate
- Dar nova função à Ponte Maria Pia
- Empresários galegos reclamam TGV a Portugal
- "O Tripeiro" volta renovado
De: Nuno Quental - "Debate com os candidatos..."
"... à presidência das Câmaras de Matosinhos e Porto (quarta e sexta-feira)"
*** MATOSINHOS ***
GUILHERME PINTO (PS), GONÇALO TORGAL (BE), HONÓRIO NOVO (CDU), JOÃO SÁ (PSD-CDS)
Quarta-feira 21 de Setembro às 21.30 horas na Escola Superior de Artes e Design
Av. Calouste Gulbenkian, Ed. Jtº Continente - junto à feira da Senhora da Hora, próximo da entrada 3 do estacionamento do Hipermercado Continente e paragem do metro "Estádio do Mar" (linha azul)
*** PORTO ***
FRANCISCO ASSIS (PS), JOÃO TEIXEIRA LOPES (BE), RUI SÁ (CDU), DIOGO ALPENDURADA (em representação do PSD-CDS)
Sexta-feira 23 de Setembro às 21.30 horas no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)
perto do Hospital de São João (Rua António Bernardino de Almeida) Paragem do metro "Polo Universitário" (linha amarela)
***
A iniciativa Melhor Ambiente Mais Democracia promovida por:
APRIL - Associação Política Regional e de Intervenção Local; Associação dos Amigos do Mindelo; Associação dos Amigos do Rio Ovelha; Associação para a Defesa da Praia da Madalena; Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente; FAPAS Fundo de Protecção da Vida Selvagem; GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; NDMALO - Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro; Olho Vivo - Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos; Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza
O ambiente, a qualidade de vida e o urbanismo
Assista ao debate com os candidatos à Presidência da Câmara Municipal
Assista ao debate com os candidatos à Presidência da Câmara Municipal
*** MATOSINHOS ***
GUILHERME PINTO (PS), GONÇALO TORGAL (BE), HONÓRIO NOVO (CDU), JOÃO SÁ (PSD-CDS)
Quarta-feira 21 de Setembro às 21.30 horas na Escola Superior de Artes e Design
Av. Calouste Gulbenkian, Ed. Jtº Continente - junto à feira da Senhora da Hora, próximo da entrada 3 do estacionamento do Hipermercado Continente e paragem do metro "Estádio do Mar" (linha azul)
*** PORTO ***
FRANCISCO ASSIS (PS), JOÃO TEIXEIRA LOPES (BE), RUI SÁ (CDU), DIOGO ALPENDURADA (em representação do PSD-CDS)
Sexta-feira 23 de Setembro às 21.30 horas no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)
perto do Hospital de São João (Rua António Bernardino de Almeida) Paragem do metro "Polo Universitário" (linha amarela)
***
A iniciativa Melhor Ambiente Mais Democracia promovida por:
APRIL - Associação Política Regional e de Intervenção Local; Associação dos Amigos do Mindelo; Associação dos Amigos do Rio Ovelha; Associação para a Defesa da Praia da Madalena; Campo Aberto - Associação de Defesa do Ambiente; FAPAS Fundo de Protecção da Vida Selvagem; GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; NDMALO - Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro; Olho Vivo - Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos; Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza
De: Cristina Santos - "O debate"
O debate de ontem no Sic notícias entre os candidatos à CM Porto pode ser descrito como um bom presságio para a Cidade.
De um lado da bancada estiveram Rui Rio e Rui Sá, contra o candidato do BE e Francisco Assis.
Francisco Assis apresentou várias propostas, tantas que acabou por se perder na justificação das mesmas.
Contudo demonstrou um empenho especial em motorizar o Porto como capital do Norte, como cidade moderadora de investimento.
Apontou a necessidade de promover condições para a sedentarização de empresas, condições que assentavam na pré-especialização técnica, no investimento nas instituições já existentes, como pólos de investigação e apoio.
Rui Rio respondeu que alguns desses projectos já estão em curso simplesmente 4 anos não chegam para obter feedback.
Francisco Assis não disse, mas deduz-se que pretenda investir na área tecnológica e científica através de projectos de candidatura ao novo quadro comunitário.
Para esse tipo de candidaturas Rui Rio não teve resposta.
Em relação aos Bairros Sociais Francisco Assis indicou a necessidade de desmantelar alguns deles, reconstruindo no local habitações condignas para os actuais moradores. Todo o processo com análise e acompanhamento prévio aos residentes.
Rui Rio respondeu que está em curso o Reabilita que permite o restauro de 1.000 habitações por ano, numa pareceria CM /Governo central.
O problema está em conseguir 250 habitações livres para realojar os actuais moradores enquanto as suas casas são restauradas.
Que encontrou no início do seu mandato 43 bairros sociais que careciam de obras há dezenas de anos, que fez o possível, admitindo que de alguma maneira ainda era possível fazer mais, mas é muito bairro e pouca gente, para além de que teve muita oposição naquilo que pretendia empreender.
Rui Sá defendeu que as obras de recuperação não resolvem o problema, na medida em que varias casas foram intervencionadas em 2003 e à data já apresentam os mesmos problemas.
Espantou-se ainda que ao longo do sua carreira política todos queiram mudar os Bairros Sociais e que após 7 anos continua tudo igual.
Denunciou um pacto de regime que pretende resolver esta problemática no prazo de 20 anos.
O BE propôs espalhar Bairros de 100 casas por toda a Cidade do Porto, de forma a dispersar e integrar os actuais 45000 mil que ocupam essas superfícies.
Em relação ao Túnel de Ceuta, Francisco Assis acusa Rui Rio de promotor de encruzilhadas, que o túnel deveria ter mais que uma via e que a solução que adoptará caso ganhe as eleições é a solução apontada pelo IPPAR.
Disse ainda que Rui Rio usou desse estratagema para mostrar aos Portuenses que sabia «fazer pé duro» a Lisboa.
Rui Rio defendeu que o Túnel de Ceuta era mais um buraco dos muitos que encontrou na cidade, que aguarda apenas que desembarguem a obra para que ela possa ser terminada.
Que não se trata de pés duros, porque a ministra até é do Porto, para além de que o PS fez um buraco e ainda chegou ao Governo a tempo de prolongar a existência do mesmo.
Propôs mais uma vez o referendo via eleições.
Rui Sá diz que não quer um Presidente da Republica «banana», que este devia ser responsável pela nomeação de uma equipa que definisse a solução final. Mas concorda com a saída na D. Manuel II, uma vez que Rui Rio e a ministra já foram longe demais para se poderem vir a entender.
O BE diz que o Presidente da Republica tem mais o que tratar e que Rui Rio no mínimo devia cumprir a lei.
Entretanto, Rui Rio acusou Assis de megalomania, de demagogia pura, apresentando uma série de recortes de imprensa sobre as promessas de Assis, acabando por considerar que o candidato com certeza prevê governar 20 anos. Teceu a acusação de que quem promete assim não conhece o Porto, até referiu Amarante.
Assis respondeu que essa era a única política que Rui Rio sabia fazer, a política baixa e portanto não era digno de representar uma Cidade como a do Porto. Que Rui estava só assustado com a sua ambição.
Culminando: Rui Rio promete reabilitar a Baixa de forma coesa, continuar nos bairros sociais, pede que lhe dêem o voto porque só precisa de mais um mandato para que os traçados comecem a dar frutos.
Assis promete arrancar a Cidade do marasmo, dar-lhe vida e torná-la o centro do Norte.
Rui Sá promete a diferença, acabar com as desiguldades sociais.
Quanto a Paulo Morais, Rui Rio não fala mal do seu colega de 4 anos mas propõe-se apresentar um sem número de processos do anterior mandato, que revelam cedências a pressões.
Só que o tempo acabou, Assis afirmava que se isso existiu deve ser público.
Cristina Santos
De um lado da bancada estiveram Rui Rio e Rui Sá, contra o candidato do BE e Francisco Assis.
Francisco Assis apresentou várias propostas, tantas que acabou por se perder na justificação das mesmas.
Contudo demonstrou um empenho especial em motorizar o Porto como capital do Norte, como cidade moderadora de investimento.
Apontou a necessidade de promover condições para a sedentarização de empresas, condições que assentavam na pré-especialização técnica, no investimento nas instituições já existentes, como pólos de investigação e apoio.
Rui Rio respondeu que alguns desses projectos já estão em curso simplesmente 4 anos não chegam para obter feedback.
Francisco Assis não disse, mas deduz-se que pretenda investir na área tecnológica e científica através de projectos de candidatura ao novo quadro comunitário.
Para esse tipo de candidaturas Rui Rio não teve resposta.
Em relação aos Bairros Sociais Francisco Assis indicou a necessidade de desmantelar alguns deles, reconstruindo no local habitações condignas para os actuais moradores. Todo o processo com análise e acompanhamento prévio aos residentes.
Rui Rio respondeu que está em curso o Reabilita que permite o restauro de 1.000 habitações por ano, numa pareceria CM /Governo central.
O problema está em conseguir 250 habitações livres para realojar os actuais moradores enquanto as suas casas são restauradas.
Que encontrou no início do seu mandato 43 bairros sociais que careciam de obras há dezenas de anos, que fez o possível, admitindo que de alguma maneira ainda era possível fazer mais, mas é muito bairro e pouca gente, para além de que teve muita oposição naquilo que pretendia empreender.
Rui Sá defendeu que as obras de recuperação não resolvem o problema, na medida em que varias casas foram intervencionadas em 2003 e à data já apresentam os mesmos problemas.
Espantou-se ainda que ao longo do sua carreira política todos queiram mudar os Bairros Sociais e que após 7 anos continua tudo igual.
Denunciou um pacto de regime que pretende resolver esta problemática no prazo de 20 anos.
O BE propôs espalhar Bairros de 100 casas por toda a Cidade do Porto, de forma a dispersar e integrar os actuais 45000 mil que ocupam essas superfícies.
Em relação ao Túnel de Ceuta, Francisco Assis acusa Rui Rio de promotor de encruzilhadas, que o túnel deveria ter mais que uma via e que a solução que adoptará caso ganhe as eleições é a solução apontada pelo IPPAR.
Disse ainda que Rui Rio usou desse estratagema para mostrar aos Portuenses que sabia «fazer pé duro» a Lisboa.
Rui Rio defendeu que o Túnel de Ceuta era mais um buraco dos muitos que encontrou na cidade, que aguarda apenas que desembarguem a obra para que ela possa ser terminada.
Que não se trata de pés duros, porque a ministra até é do Porto, para além de que o PS fez um buraco e ainda chegou ao Governo a tempo de prolongar a existência do mesmo.
Propôs mais uma vez o referendo via eleições.
Rui Sá diz que não quer um Presidente da Republica «banana», que este devia ser responsável pela nomeação de uma equipa que definisse a solução final. Mas concorda com a saída na D. Manuel II, uma vez que Rui Rio e a ministra já foram longe demais para se poderem vir a entender.
O BE diz que o Presidente da Republica tem mais o que tratar e que Rui Rio no mínimo devia cumprir a lei.
Entretanto, Rui Rio acusou Assis de megalomania, de demagogia pura, apresentando uma série de recortes de imprensa sobre as promessas de Assis, acabando por considerar que o candidato com certeza prevê governar 20 anos. Teceu a acusação de que quem promete assim não conhece o Porto, até referiu Amarante.
Assis respondeu que essa era a única política que Rui Rio sabia fazer, a política baixa e portanto não era digno de representar uma Cidade como a do Porto. Que Rui estava só assustado com a sua ambição.
Culminando: Rui Rio promete reabilitar a Baixa de forma coesa, continuar nos bairros sociais, pede que lhe dêem o voto porque só precisa de mais um mandato para que os traçados comecem a dar frutos.
Assis promete arrancar a Cidade do marasmo, dar-lhe vida e torná-la o centro do Norte.
Rui Sá promete a diferença, acabar com as desiguldades sociais.
Quanto a Paulo Morais, Rui Rio não fala mal do seu colega de 4 anos mas propõe-se apresentar um sem número de processos do anterior mandato, que revelam cedências a pressões.
Só que o tempo acabou, Assis afirmava que se isso existiu deve ser público.
Cristina Santos
De: Pedro Lessa - "Debate na Sic Notícias"
No rescaldo do debate na Sic Noticias dá para confirmar o que os diversos candidatos vinham defendendo nos seus programas.
No meio da confusão normal que nestes debates geralmente acontece, confirmam-se as preocupações sociais do Bloco, as ideias do Eng. Rui Sá, com um discurso moderado, sem comprometer muito a aliança (dissimulada) com a maioria municipal e as promessas do Dr. Assis, que na falta delas por parte deste executivo as acusa de exageradas (quando não existem ideias de uma parte as promessas da outra parte tornam-se exageradas).
Quanto ao candidato do PSD/PP, a postura nada trouxe de novo. Arrogância, a insistência nas mesmas (poucas) politicas, a insistência nos mesmos erros e teimosias e sugestões absurdas (tunel de ceuta), a ausência de uma politica global, consistente e estruturante para a cidade e as acusações do costume sem concretizar ou personalizar.
Foi aliás sintomatico que o debate para se tornar mais apelativo se tivesse de referir o episódio Paulo Morais.
Como foi amplamente discutido aqui no blog, uma das criticas apontadas na altura confirmou-se ontem pela boca do Eng. Rui Sá: com uma inspecção do IGAT a decorrer na câmara, o Sr Vereador nada divulgou ou ninguém acusou. Fê-lo mais tarde nos jornais. Tá tudo dito quanto ao proposito de tal acto.
Voltando às ideias e projectos para o novo mandato do Dr Rui Rio, penso que se tornou confrangedor (diria inquietante) a expressão do Presidente da Câmara do Porto quando instado a apresentar novas ideias e projectos. Uma expressão de atrapalhação, surpresa, ignorância, incompetência e de completo descompromisso perante os munícipes.
Quando lhe perguntam quais os projectos a propôr no âmbito do Quadro Comunitario a sua reacção é demonstrativa da falta dos mesmos (será que conhece a existência do Quadro?)
Pretendem estes senhores da maioria tornar a cidade do Porto uma cidade influente no país e no noroeste peninsular com estes programas e posturas? Não me parece.
Quando se vinca, como ontem, que as políticas dos bairros sociais são bastante estruturantes penso que é demonstrativo da falta de horizontes e medidas de futuro.
Obviamente sem retirar importância aos bairros e a quem lá vive. Esta questão não é uma medida estruturante, é uma obrigação social de quem gere cidades.
Bem sei que se justificam com o abandono das anteriores câmaras. Mas não é justificação para nada fazer noutras questões.
Cumprimentos portuenses.
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
P.S. - Leio hoje no Publico que a câmara se prepara para chumbar o projecto das torres na marginal. Começo a perceber o timing da entrada do projecto. Como apontou TAF, vão começar a surgir novos projectos com o objectivo das indemnizações prometidas (com a agravante do requerente ser um empresa pública).
No meio da confusão normal que nestes debates geralmente acontece, confirmam-se as preocupações sociais do Bloco, as ideias do Eng. Rui Sá, com um discurso moderado, sem comprometer muito a aliança (dissimulada) com a maioria municipal e as promessas do Dr. Assis, que na falta delas por parte deste executivo as acusa de exageradas (quando não existem ideias de uma parte as promessas da outra parte tornam-se exageradas).
Quanto ao candidato do PSD/PP, a postura nada trouxe de novo. Arrogância, a insistência nas mesmas (poucas) politicas, a insistência nos mesmos erros e teimosias e sugestões absurdas (tunel de ceuta), a ausência de uma politica global, consistente e estruturante para a cidade e as acusações do costume sem concretizar ou personalizar.
Foi aliás sintomatico que o debate para se tornar mais apelativo se tivesse de referir o episódio Paulo Morais.
Como foi amplamente discutido aqui no blog, uma das criticas apontadas na altura confirmou-se ontem pela boca do Eng. Rui Sá: com uma inspecção do IGAT a decorrer na câmara, o Sr Vereador nada divulgou ou ninguém acusou. Fê-lo mais tarde nos jornais. Tá tudo dito quanto ao proposito de tal acto.
Voltando às ideias e projectos para o novo mandato do Dr Rui Rio, penso que se tornou confrangedor (diria inquietante) a expressão do Presidente da Câmara do Porto quando instado a apresentar novas ideias e projectos. Uma expressão de atrapalhação, surpresa, ignorância, incompetência e de completo descompromisso perante os munícipes.
Quando lhe perguntam quais os projectos a propôr no âmbito do Quadro Comunitario a sua reacção é demonstrativa da falta dos mesmos (será que conhece a existência do Quadro?)
Pretendem estes senhores da maioria tornar a cidade do Porto uma cidade influente no país e no noroeste peninsular com estes programas e posturas? Não me parece.
Quando se vinca, como ontem, que as políticas dos bairros sociais são bastante estruturantes penso que é demonstrativo da falta de horizontes e medidas de futuro.
Obviamente sem retirar importância aos bairros e a quem lá vive. Esta questão não é uma medida estruturante, é uma obrigação social de quem gere cidades.
Bem sei que se justificam com o abandono das anteriores câmaras. Mas não é justificação para nada fazer noutras questões.
Cumprimentos portuenses.
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
P.S. - Leio hoje no Publico que a câmara se prepara para chumbar o projecto das torres na marginal. Começo a perceber o timing da entrada do projecto. Como apontou TAF, vão começar a surgir novos projectos com o objectivo das indemnizações prometidas (com a agravante do requerente ser um empresa pública).
De: TAF - "O debate na SIC Notícias"
Ontem assisti ao debate na SIC Notícias entre os 4 candidatos à presidência da Câmara do Porto. Eis as minhas impressões e conclusões.
João Teixeira Lopes não convenceu como candidato a presidente. Assumiu uma postura de crítica sistemática a Rui Rio e pareceu muito mais confortável nesse papel do que na apresentação de propostas sérias para a cidade. Teve pormenores lamentáveis como querer que Rui Rio lhe pedisse desculpa em público (o que é que isso interessa aos telespectadores? - como se o debate fosse o “Perdoa-me”...) ou a repetição de uma proposta completamente inaceitável de criar uma moratória à nova construção, que eu já tinha criticado em 29 de Maio.
Rui Rio esteve como já nos tem habituado: seguro em alguns aspectos da vida da autarquia, com realismo na análise de algumas situações, mas também inseguro noutros aspectos e pouco realista noutras situações. Continua a cultivar o estilo de querer resolver tudo “à martelada” mas sem o conseguir (veja-se o Túnel de Ceuta ou a “bomba-relógio” das indemnizações por causa dos terrenos do Parque da Cidade). Esteve mais à-vontade a responder às críticas dos adversários do que a apresentar as suas ideias próprias. Repetiu uma agressividade doentia e um sarcasmo a roçar a boçalidade. Não é uma pessoa assim que eu quero para Presidente da Câmara do Porto. Rui Rio não estava preparado para conviver com uma oposição irresponsável e destrutiva como foi a que teve neste mandato. A permanente guerrilha em que viveu levou-o a fechar-se sobre si próprio e a tornar-se igual nos defeitos aos que antes criticava. Qual a diferença entre o Rui Rio de agora e o Fernando Gomes de então?
Francisco Assis perdeu uma oportunidade para fazer a diferença. “Desgraçou-se” logo ao princípio quando comparou as viagens de Rui Rio no Mercedes de vidros fumados aos “passeios de um general americano em Bagdad”... Com este exagero deu o tom para o resto das suas intervenções no debate: o ataque sistemático a Rui Rio, mais do que a apresentação pela positiva da sua candidatura. Ora neste jogo Rui Rio sente-se como peixe na água e pegou logo, como é natural, na profusão de promessas do PS. Francisco Assis precisava de ouvir Maria José Nogueira Pinto para perceber que não é com uma chuva de iniciativas isoladas (100 casas aqui, um parque ali, um media parque acolá…) que se faz reviver uma cidade. Assis deveria ter assumido claramente os erros antigos do PS e as dificuldades que ainda hoje sente com a “tralha do passado”. Para ser credível deveria ter também referido com mais ênfase aspectos onde Rui Rio foi bem sucedido – por exemplo, concordou com a SRU quase como quem diz “desculpem, mas com isto infelizmente tenho que concordar...”
Assis preocupa-se, e bem, em que haja ambição para o Porto, em que se tenha uma visão larga na afirmação da cidade. Mas esquece frequentemente que só a sociedade civil é que tem meios para agir nesse âmbito. O que eu espero do próximo presidente da Câmara é que resolva os “problemas simples” da cidade e que com isso crie as condições para que a iniciativa privada funcione. Já tenho escrito sobre este assunto, não me quero aqui repetir. O papel da autarquia não é procurar ter protagonismo, mas sim permitir que as pessoas do Norte o tenham. Aliás, o “protagonismo” não deve ser um objectivo, mas sim uma consequência de o Porto estar a funcionar bem, ter uma economia pujante, ser um bom local para viver. Francisco Assis tem contudo mérito na abertura dos políticos à opinião da sociedade civil e, neste ponto específico, é o candidato “com melhor nota”.
Rui Sá, no meio dos outros candidatos a discutirem politiquices, esteve muito bem isolando-se desse ambiente. Foi sereno quando os outros estiveram crispados, mostrou estar bem dentro dos problemas da cidade, conseguiu transmitir a imagem de que dá muito mais prioridade aos munícipes do Porto do que ao combate político propriamente dito. Rui Sá é sistematicamente acusado de ser conivente com a gestão de Rui Rio. É verdade. Mas afinal que alternativa é que havia? Deveria ter ajudado a passar o poder para o PS que existiu até “antes de Assis”? Isso seria pior ainda! Em minha opinião Rui Sá fez o que, nas circunstâncias, melhor havia a fazer: tentar aproveitar as boas ideias de um lado ou do outro, tentando gerar maiorias pontuais com o PSD ou com o PS de acordo com o bom senso. Que mais poderia ter feito? Com quem poderia ter feito diferente?
Rui Sá, ao ter uma actuação mais focada nos problemas concretos e menos nas "grandes estratégias" que a autarquia não tem meios para aplicar, acaba por ser mais liberal do que os outros candidatos, pois deixa a sociedade civil respirar e não se pretende substituir a ela. É um comunista liberal... :-)
Tal como Francisco Assis, Rui Sá parece ser uma pessoa com quem se pode conversar. Não li ainda com cuidado o seu programa e é quase impossível que seja eleito presidente. Mas, a meu ver, venceu este debate e se calhar ganhou o meu voto, eu que costumo votar PSD... Vou esperar pelo resto da campanha e logo se vê.
João Teixeira Lopes não convenceu como candidato a presidente. Assumiu uma postura de crítica sistemática a Rui Rio e pareceu muito mais confortável nesse papel do que na apresentação de propostas sérias para a cidade. Teve pormenores lamentáveis como querer que Rui Rio lhe pedisse desculpa em público (o que é que isso interessa aos telespectadores? - como se o debate fosse o “Perdoa-me”...) ou a repetição de uma proposta completamente inaceitável de criar uma moratória à nova construção, que eu já tinha criticado em 29 de Maio.
Rui Rio esteve como já nos tem habituado: seguro em alguns aspectos da vida da autarquia, com realismo na análise de algumas situações, mas também inseguro noutros aspectos e pouco realista noutras situações. Continua a cultivar o estilo de querer resolver tudo “à martelada” mas sem o conseguir (veja-se o Túnel de Ceuta ou a “bomba-relógio” das indemnizações por causa dos terrenos do Parque da Cidade). Esteve mais à-vontade a responder às críticas dos adversários do que a apresentar as suas ideias próprias. Repetiu uma agressividade doentia e um sarcasmo a roçar a boçalidade. Não é uma pessoa assim que eu quero para Presidente da Câmara do Porto. Rui Rio não estava preparado para conviver com uma oposição irresponsável e destrutiva como foi a que teve neste mandato. A permanente guerrilha em que viveu levou-o a fechar-se sobre si próprio e a tornar-se igual nos defeitos aos que antes criticava. Qual a diferença entre o Rui Rio de agora e o Fernando Gomes de então?
Francisco Assis perdeu uma oportunidade para fazer a diferença. “Desgraçou-se” logo ao princípio quando comparou as viagens de Rui Rio no Mercedes de vidros fumados aos “passeios de um general americano em Bagdad”... Com este exagero deu o tom para o resto das suas intervenções no debate: o ataque sistemático a Rui Rio, mais do que a apresentação pela positiva da sua candidatura. Ora neste jogo Rui Rio sente-se como peixe na água e pegou logo, como é natural, na profusão de promessas do PS. Francisco Assis precisava de ouvir Maria José Nogueira Pinto para perceber que não é com uma chuva de iniciativas isoladas (100 casas aqui, um parque ali, um media parque acolá…) que se faz reviver uma cidade. Assis deveria ter assumido claramente os erros antigos do PS e as dificuldades que ainda hoje sente com a “tralha do passado”. Para ser credível deveria ter também referido com mais ênfase aspectos onde Rui Rio foi bem sucedido – por exemplo, concordou com a SRU quase como quem diz “desculpem, mas com isto infelizmente tenho que concordar...”
Assis preocupa-se, e bem, em que haja ambição para o Porto, em que se tenha uma visão larga na afirmação da cidade. Mas esquece frequentemente que só a sociedade civil é que tem meios para agir nesse âmbito. O que eu espero do próximo presidente da Câmara é que resolva os “problemas simples” da cidade e que com isso crie as condições para que a iniciativa privada funcione. Já tenho escrito sobre este assunto, não me quero aqui repetir. O papel da autarquia não é procurar ter protagonismo, mas sim permitir que as pessoas do Norte o tenham. Aliás, o “protagonismo” não deve ser um objectivo, mas sim uma consequência de o Porto estar a funcionar bem, ter uma economia pujante, ser um bom local para viver. Francisco Assis tem contudo mérito na abertura dos políticos à opinião da sociedade civil e, neste ponto específico, é o candidato “com melhor nota”.
Rui Sá, no meio dos outros candidatos a discutirem politiquices, esteve muito bem isolando-se desse ambiente. Foi sereno quando os outros estiveram crispados, mostrou estar bem dentro dos problemas da cidade, conseguiu transmitir a imagem de que dá muito mais prioridade aos munícipes do Porto do que ao combate político propriamente dito. Rui Sá é sistematicamente acusado de ser conivente com a gestão de Rui Rio. É verdade. Mas afinal que alternativa é que havia? Deveria ter ajudado a passar o poder para o PS que existiu até “antes de Assis”? Isso seria pior ainda! Em minha opinião Rui Sá fez o que, nas circunstâncias, melhor havia a fazer: tentar aproveitar as boas ideias de um lado ou do outro, tentando gerar maiorias pontuais com o PSD ou com o PS de acordo com o bom senso. Que mais poderia ter feito? Com quem poderia ter feito diferente?
Rui Sá, ao ter uma actuação mais focada nos problemas concretos e menos nas "grandes estratégias" que a autarquia não tem meios para aplicar, acaba por ser mais liberal do que os outros candidatos, pois deixa a sociedade civil respirar e não se pretende substituir a ela. É um comunista liberal... :-)
Tal como Francisco Assis, Rui Sá parece ser uma pessoa com quem se pode conversar. Não li ainda com cuidado o seu programa e é quase impossível que seja eleito presidente. Mas, a meu ver, venceu este debate e se calhar ganhou o meu voto, eu que costumo votar PSD... Vou esperar pelo resto da campanha e logo se vê.
De: David Afonso - "O adeus às árvores"
Os últimos tempos foram terríveis para as árvores do Porto. Nunca se abateram tantas árvores e nunca foi tão leve o ânimo dos desfiguradores de cidades. Aos poucos fomos aprendendo a dizer adeus às árvores.
http://odoloeventual.blogspot.com/2005/09/o-adeus-s-rvores.html
David Afonso
attalaia@gmail.com
http://odoloeventual.blogspot.com/2005/09/o-adeus-s-rvores.html
David Afonso
attalaia@gmail.com
De: Paulo Vaz - "Comentários ao artigo de Domingo"
Tiago, uns comentários ao seu artigo de Domingo:
1. Parques de tecnologia na boca de políticos significam ar de modernidade e oportunidade de negócios com construtores civis.
2. Assis já disse o que é o Porto e que tão bem Rio cumpriu sem o dizer: O Porto é uma cidade de Seniores. O índice de envelhecimento é dos maiores a nível nacional. Ainda para mais de seniores de bairros sociais ou de velhos-ricos e reformados da Foz. Não adianta fazer nada. Seniores não querem mudar nada. Só querem saúde, passeios e contemplar. Os jovens, ambiciosos e activos não moram no Porto. O Porto é uma reserva de índios. Os políticos para serem re-eleitos tem que fazer políticas para os Seniores. Não é política para o que deve ser feito, para preparar o futuro. É política para o que dá votos.
3. Os políticos do PS julgam que as empresas tecnológicas surgem do nada; E se pensassem em fundir autarquias e libertar meios para uma reengenharia de processos e webização completa subcontratada a empresas de software e consultoria regionais?
Cumprimentos.
Paulo Vaz
1. Parques de tecnologia na boca de políticos significam ar de modernidade e oportunidade de negócios com construtores civis.
2. Assis já disse o que é o Porto e que tão bem Rio cumpriu sem o dizer: O Porto é uma cidade de Seniores. O índice de envelhecimento é dos maiores a nível nacional. Ainda para mais de seniores de bairros sociais ou de velhos-ricos e reformados da Foz. Não adianta fazer nada. Seniores não querem mudar nada. Só querem saúde, passeios e contemplar. Os jovens, ambiciosos e activos não moram no Porto. O Porto é uma reserva de índios. Os políticos para serem re-eleitos tem que fazer políticas para os Seniores. Não é política para o que deve ser feito, para preparar o futuro. É política para o que dá votos.
3. Os políticos do PS julgam que as empresas tecnológicas surgem do nada; E se pensassem em fundir autarquias e libertar meios para uma reengenharia de processos e webização completa subcontratada a empresas de software e consultoria regionais?
Cumprimentos.
Paulo Vaz
De: José Silva - "Artigos no Nortugal"
- "Marques está fora do prazo de validade" - Ludgero Marques na tomada de posse como presidente da Associação Empresarial de Portugal, afirmou que «Os lisboetas têm de ficar mais pobres para nós ficarmos mais ricos».
- "É preciso atrair 300000 Portugueses para escoar a oferta imobiliária da região de Lisboa" - Dizia um promotor da capital. Não se percebe a coragem destes promotores. Será que financiam os políticos da Administração Central para canalizarem o desenvolvimento económico apenas na região de Lisboa?
www.nortugal.info
- "É preciso atrair 300000 Portugueses para escoar a oferta imobiliária da região de Lisboa" - Dizia um promotor da capital. Não se percebe a coragem destes promotores. Será que financiam os políticos da Administração Central para canalizarem o desenvolvimento económico apenas na região de Lisboa?
www.nortugal.info
2005/09/20
De: TAF - "Notícias"
- Câmara do Porto vai tentar travar subida das tarifas dos transportes públicos
- FAP contesta perda do passe social
- Governo vai rever plano de desenvolvimento do Metro do Porto
- Plano de desenvolvimento do Metro do Porto vai ser revisto
- Imposto sobre imóveis com a taxa máxima
- Urbanização poderá nascer na Fábrica do Gás - ler também isto.
- Universidade do Porto é a mais procurada
- Via Rápida de Gondomar (IC 29) e Alameda de Azevedo inauguradas
- FAP contesta perda do passe social
- Governo vai rever plano de desenvolvimento do Metro do Porto
- Plano de desenvolvimento do Metro do Porto vai ser revisto
- Imposto sobre imóveis com a taxa máxima
- Urbanização poderá nascer na Fábrica do Gás - ler também isto.
- Universidade do Porto é a mais procurada
- Via Rápida de Gondomar (IC 29) e Alameda de Azevedo inauguradas
De: Cristina Santos - "Finalmente"
Rui Rio fará a «apresentação pública do Programa de Campanha no início da Campanha Eleitoral, pelo que após a divulgação será disponibilizada o seu conteúdo no site oficial de campanha.»
Vamos aguardar
Cristina Santos
Vamos aguardar
Cristina Santos
De: Pedro Aroso - "Pau para toda a colher"
Há um aspecto na lista de Rui Rio que ainda ninguém comentou, mas que a mim me deixa bastante perplexo: refiro-me à dança das cadeiras. Analisem, por exemplo, aquilo que se passa com os vereadores escolhidos pelo Francisco Assis. Tal como num governo sombra, as pastas já estão distribuídas:
Manuel Pizarro, 41 anos. Médico, Indigitado para os pelouros do Ambiente e Ciência, Palmira Macedo, 52 anos. Professora Universitária.Indigitada para o pelouro da Acção Social, Miguel von Hafe Pérez, 38 anos. Historiador de Arte, Indigitado para o pelouro da Cultura, Ana Maria Pereira, 48 anos. Professora do 3º Ciclo do Ensino Básico.Indigitada para o pelouro da Educação. João Matos Fernandes, 37 anos. Administrador da APDL. Indigitado para o pelouro do Urbanismo e Mobilidade. José Luís Catarino, 54 anos. Médico. Indigitado para o pelouro das Actividades Económicas., etc, etc.
Agora observem a lista de Rui Rio:
Álvaro Castelo Branco, 44 anos, licenciado em Direito, Presidente da Distrital do CDS/PP, Presidente da Assembleia Municipal do Porto, Deputado da Assembleia da República e Vice Presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Lino Ferreira, 53 anos, Técnico Superior da Função Pública, Ex. Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Administração Escolar, Ex. Assessor do Governo de Macau, Ex Gestor Equipamentos Escolares da DREN, Ex. Director Regional Adjunto de Educação, Ex. Director Regional Adjunto de Educação, Fernando Almeida, 62 anos, Ex Administrador do Banco Totta&Açores, do Banco Pinto e Sotto Mayor e BANIF, Ex-Secretário de Estado da Segurança Social, Ex-Administrador do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO), Presidente do Conselho Fiscal de várias Instituições de Crédito, Professor Catedrático de Economia e Director da Faculdade de Economia da Universidade Lusíada, Matilde Alves, 51 anos, Professora de Filosofia, Ex. Adjunta do Presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Ex. Directora Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, Administradora da Empresa Municipal de Habitação e Manutenção, Vereadora da CMP, Manuel Sampaio Pimentel, 35 anos, Licenciado em Direito, Advogado, Deputado Municipal entre 1997 e 2001, membro da Comissão Política do CDS, Ex.Vice-Presidente da CCDR Norte, etc, etc.
Fico com a sensação que qualquer elemento da lista do PSD é um "pau para toda a colher"...
Pedro Aroso
PS: E para que não digam que hoje estou muito céptico, aqui vai um exemplo de participação cívica digno de registo!
Manuel Pizarro, 41 anos. Médico, Indigitado para os pelouros do Ambiente e Ciência, Palmira Macedo, 52 anos. Professora Universitária.Indigitada para o pelouro da Acção Social, Miguel von Hafe Pérez, 38 anos. Historiador de Arte, Indigitado para o pelouro da Cultura, Ana Maria Pereira, 48 anos. Professora do 3º Ciclo do Ensino Básico.Indigitada para o pelouro da Educação. João Matos Fernandes, 37 anos. Administrador da APDL. Indigitado para o pelouro do Urbanismo e Mobilidade. José Luís Catarino, 54 anos. Médico. Indigitado para o pelouro das Actividades Económicas., etc, etc.
Agora observem a lista de Rui Rio:
Álvaro Castelo Branco, 44 anos, licenciado em Direito, Presidente da Distrital do CDS/PP, Presidente da Assembleia Municipal do Porto, Deputado da Assembleia da República e Vice Presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Lino Ferreira, 53 anos, Técnico Superior da Função Pública, Ex. Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Administração Escolar, Ex. Assessor do Governo de Macau, Ex Gestor Equipamentos Escolares da DREN, Ex. Director Regional Adjunto de Educação, Ex. Director Regional Adjunto de Educação, Fernando Almeida, 62 anos, Ex Administrador do Banco Totta&Açores, do Banco Pinto e Sotto Mayor e BANIF, Ex-Secretário de Estado da Segurança Social, Ex-Administrador do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO), Presidente do Conselho Fiscal de várias Instituições de Crédito, Professor Catedrático de Economia e Director da Faculdade de Economia da Universidade Lusíada, Matilde Alves, 51 anos, Professora de Filosofia, Ex. Adjunta do Presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Ex. Directora Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, Administradora da Empresa Municipal de Habitação e Manutenção, Vereadora da CMP, Manuel Sampaio Pimentel, 35 anos, Licenciado em Direito, Advogado, Deputado Municipal entre 1997 e 2001, membro da Comissão Política do CDS, Ex.Vice-Presidente da CCDR Norte, etc, etc.
Fico com a sensação que qualquer elemento da lista do PSD é um "pau para toda a colher"...
Pedro Aroso
PS: E para que não digam que hoje estou muito céptico, aqui vai um exemplo de participação cívica digno de registo!
De: António C. Conceição - "Alerta"
Leio no “Público” que a EDP lança o barro à parede, para um projecto de destruição maciça da marginal do Fluvial. O charme do lançamento da operação e o apelo insistente à memória deixam-me suspeitar que não vem aí nada de bom.
--
Nota de TAF: Recordemos que, se este projecto obedecer ao actual PDM mas não ao que eventualmente venha a ser aprovado, a EDP vai ficar credora de uma indemnização por parte da autarquia. Não me admiraria, aliás, que este seja apenas um de muitos pedidos de informação prévia que vão aparecer nos próximos tempos. Afinal a recente decisão da CMP pode ser um bom negócio para os requerentes, à custa da cidade!...
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Nota de TAF: Recordemos que, se este projecto obedecer ao actual PDM mas não ao que eventualmente venha a ser aprovado, a EDP vai ficar credora de uma indemnização por parte da autarquia. Não me admiraria, aliás, que este seja apenas um de muitos pedidos de informação prévia que vão aparecer nos próximos tempos. Afinal a recente decisão da CMP pode ser um bom negócio para os requerentes, à custa da cidade!...
De: Cristina Santos - "Candidatura do PSD"
No site da Candidatura de Rui Rio podemos consultar as obras realizadas e conhecer a nova equipa.
Existe um espaço de manifestação de apoio a esta candidatura, mas no que diz respeito ao programa eleitoral continuamos no vazio.
Rui Rio governou a cidade durante quatro anos, terminou as obras do executivo anterior e então agora que é hora de adoptar um novo rumo, independente de heranças e constrangimentos, não tem sequer directivas?
Será, que ao estilo cavaquista, Rui Rio está a pedir-nos novamente confiança cega nas suas convicções?
Será simplesmente estratégia?
Rui Rio muda toda a sua equipa e pede ao povo que confie na conduta dos últimos 4 anos?
Será que nada vai mudar? Será que a performance de todo o executivo depende da eficiência de um único candidato?
Então Rui Rio poderia ter concorrido sozinho, sem lista... ou os elementos da lista são só necessários para os serviços administrativos do Presidente?
Será que o Presidente considera que um bom Presidente faz um bom Vereador, mesmo que este não apresente qualidades ou experiência?
O PSD propõe continuar o quê? A seriedade? A conduta pessoal?
A gestão da cidade não é um casting pessoal- é a união de várias forças e competências, a cidade não gira em torno da postura do presidente - um presidente decide em função das boas informações e propostas que a equipa lhe possa transmitir.
Mesmo que reduzindo as nossas expectativas à postura pessoal de Rui Rio, esta também deixa muito a desejar, face a tudo o que foi dito.
Se por um lado «ama» a Cidade, por outro o Porto só lhe interessa enquanto for Presidente.
Considera que o executivo primou por um excelente mandato, mas substitui todos os elementos da lista.
Fez um bom trabalho a concluir as obras do anterior executivo, mas agora que elas acabaram não tem ideias para mais projectos.
Organizou as finanças locais, mas parece não ter fundo de maneio para arriscar promessas.
Onde está afinal a seriedade, a transparência?
Bem, espero que quinta-feira se obtenham respostas válidas a estas e outras questões, até ver Rui Rio só conseguiu desmentir todos os ideais e (supostas) posturas que marcavam pela positiva o executivo em funções.
Perante isto e dada a performance do candidato socialista, na minha opinião a tendência será o voto conforme a cor partidária.
Mas também para escolher entre o ténue e o transparente, quase mais vale escolher o branco.
Cristina Santos
Existe um espaço de manifestação de apoio a esta candidatura, mas no que diz respeito ao programa eleitoral continuamos no vazio.
Rui Rio governou a cidade durante quatro anos, terminou as obras do executivo anterior e então agora que é hora de adoptar um novo rumo, independente de heranças e constrangimentos, não tem sequer directivas?
Será, que ao estilo cavaquista, Rui Rio está a pedir-nos novamente confiança cega nas suas convicções?
Será simplesmente estratégia?
Rui Rio muda toda a sua equipa e pede ao povo que confie na conduta dos últimos 4 anos?
Será que nada vai mudar? Será que a performance de todo o executivo depende da eficiência de um único candidato?
Então Rui Rio poderia ter concorrido sozinho, sem lista... ou os elementos da lista são só necessários para os serviços administrativos do Presidente?
Será que o Presidente considera que um bom Presidente faz um bom Vereador, mesmo que este não apresente qualidades ou experiência?
O PSD propõe continuar o quê? A seriedade? A conduta pessoal?
A gestão da cidade não é um casting pessoal- é a união de várias forças e competências, a cidade não gira em torno da postura do presidente - um presidente decide em função das boas informações e propostas que a equipa lhe possa transmitir.
Mesmo que reduzindo as nossas expectativas à postura pessoal de Rui Rio, esta também deixa muito a desejar, face a tudo o que foi dito.
Se por um lado «ama» a Cidade, por outro o Porto só lhe interessa enquanto for Presidente.
Considera que o executivo primou por um excelente mandato, mas substitui todos os elementos da lista.
Fez um bom trabalho a concluir as obras do anterior executivo, mas agora que elas acabaram não tem ideias para mais projectos.
Organizou as finanças locais, mas parece não ter fundo de maneio para arriscar promessas.
Onde está afinal a seriedade, a transparência?
Bem, espero que quinta-feira se obtenham respostas válidas a estas e outras questões, até ver Rui Rio só conseguiu desmentir todos os ideais e (supostas) posturas que marcavam pela positiva o executivo em funções.
Perante isto e dada a performance do candidato socialista, na minha opinião a tendência será o voto conforme a cor partidária.
Mas também para escolher entre o ténue e o transparente, quase mais vale escolher o branco.
Cristina Santos
De: Pedro Lessa - "O site do executivo cessante"
Apesar de estar à espera das surpresas desta campanha, é incrivel como ainda nos conseguem surpreender.
Após visita ao site da candidatura de Rui Rio não consegui esconder o espanto.
Lá aparecem as famosas obras iniciadas pelos outros que já conhecemos.
Agora, incrivelmente, nas promessas aparecem as promessas do PS !!!!!
Será que me enganei no site?
Será falta de ideias?
Rementem-nos para o programa de acção.
Mas em princípio (espero ser surpreendido) já o conhecemos: é mais do mesmo, ou seja menos.
Com certeza será um programa parado no tempo, inerte, sem nada estruturante.
Enfim, igual ao que sofremos nestes 4 anos (mais uma vez espero ser surpreendido).
Cumprimentos portuenses.
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
Após visita ao site da candidatura de Rui Rio não consegui esconder o espanto.
Lá aparecem as famosas obras iniciadas pelos outros que já conhecemos.
Agora, incrivelmente, nas promessas aparecem as promessas do PS !!!!!
Será que me enganei no site?
Será falta de ideias?
Rementem-nos para o programa de acção.
Mas em princípio (espero ser surpreendido) já o conhecemos: é mais do mesmo, ou seja menos.
Com certeza será um programa parado no tempo, inerte, sem nada estruturante.
Enfim, igual ao que sofremos nestes 4 anos (mais uma vez espero ser surpreendido).
Cumprimentos portuenses.
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
2005/09/19
De: TAF - "Rui Rio"
Já está a funcionar o site oficial da candidatura de Rui Rio.
Ainda não tem o programa, mas vale a pena ver "Obras" e "Promessas"...
Ainda não tem o programa, mas vale a pena ver "Obras" e "Promessas"...
De: Pulido Valente - "Manuel Carvalho"
Senhor Manuel Carvalho, diz num texto que vi na Baixa que têm publicado textos meus. Mentira. Este último, por exemplo, não foi publicado e já lá vão quase oito dias. E, antes dele, NENHUM foi integralmente publicado. Quando muito excertos que não consegui encontrar. Censura porque sou duro e digo as verdades sem as amaciar. Pobre país com tantos ditadores. JPV
De: Pedro Aroso - "Projectista de Arquitectura"
Acabou de me chegar às mãos um panfleto do candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Aldoar. Do seu currículo pode ler-se:
"Acompanhei e orientei, entre outros projectos, as remodelações do Jardim de Infância, do Cemitério e do edifício sede".
O que é espantoso é que este senhor, no final, tem o desplante de dizer que é "Projectista de Arquitectura". Para quem não sabe, para se ser "Projectista de Arquitectura" basta saber ler e escrever. Isto é possível porque, em Portugal, a legislação permite que qualquer "analfabeto" faça projectos. O que me parece mais grave é o facto de uma junta de freguesia da segunda maior cidade do país recorrer aos seus serviços. Espero que na freguesia de Aldoar os serviços de saúde não sejam assegurados por "endireitas", em vez de médicos.
Pedro Aroso
E se este senhor for eleito? Vai exercer a sua profissão de "Projectista de Arquitectura" de manhã, presidente da Junta à tarde e deputado municipal na CMP, segunda-feira à noite?
"Acompanhei e orientei, entre outros projectos, as remodelações do Jardim de Infância, do Cemitério e do edifício sede".
O que é espantoso é que este senhor, no final, tem o desplante de dizer que é "Projectista de Arquitectura". Para quem não sabe, para se ser "Projectista de Arquitectura" basta saber ler e escrever. Isto é possível porque, em Portugal, a legislação permite que qualquer "analfabeto" faça projectos. O que me parece mais grave é o facto de uma junta de freguesia da segunda maior cidade do país recorrer aos seus serviços. Espero que na freguesia de Aldoar os serviços de saúde não sejam assegurados por "endireitas", em vez de médicos.
Pedro Aroso
E se este senhor for eleito? Vai exercer a sua profissão de "Projectista de Arquitectura" de manhã, presidente da Junta à tarde e deputado municipal na CMP, segunda-feira à noite?
De: TAF - "Apontadores"
- A Loja da Reabilitação
- Loja da Reabilitação Urbana inaugurada
- Não vale tudo...
- A Linha Amarela - Metro a ligar Porto e Gaia já existe, agora só falta fundir os municípios. ;-)
- Recebi da candidatura de Francisco Assis o documento com as respectivas "Bases Programáticas". As outras candidaturas estão igualmente convidadas a apresentar aqui as suas ideias.
- Loja da Reabilitação Urbana inaugurada
- Não vale tudo...
- A Linha Amarela - Metro a ligar Porto e Gaia já existe, agora só falta fundir os municípios. ;-)
- Recebi da candidatura de Francisco Assis o documento com as respectivas "Bases Programáticas". As outras candidaturas estão igualmente convidadas a apresentar aqui as suas ideias.
De: David Afonso - "Francisco Assis no Majestic"
[versão ilustrada no DoloEventual]
1. Concluiu-se o ciclo de tertúlias à esquerda no Majestic, na próxima quinta é já a vez da coligação de direita (faltaria ainda a coligação PND/PPM, mas enfim...). À medida que nos aproximamos da esfera de poder, menos coisas interessantes têm os candidatos para nos dizer, mais ensaiada é a sua postura, mais domesticada é a plateia. A noite de Quinta passada, comparada com outras noites, foi desagradável em muitos aspectos, a começar pelo tom de comício que alguns apoiantes menos avisados tentaram imprimir a esta iniciativa que pretende ser apenas uma tertúlia e nada mais do que isso. Salvas de palmas a propósito e a despropósito, perguntas da assembleia nitidamente ensaiadas e uns inacreditáveis «Muito bem! Muito bem!» lançados ao ar porque sim. Em definitivo, os partidos parecem dispostos a matar a política. A responsabilidade também deve ser atribuída ao candidato: até ver, nenhum outro candidato falou tanto de Lisboa, do FCP e do seu adversário directo, como Assis falou. O populismo andou no ar. De tal maneira, que, por diversas vezes, Carlos Magno teve reencaminhar o candidato para os temas que realmente importam e, numa das vezes, teve até de tirar o micro das suas mãos. De facto, coisas há que nem vale a pena discutir, como a importância do FCP para a cidade. Isso é um dado adquirido, ponto final.
2. Mas vamos lá ver o que mais por lá se passou. Para já devo dizer que bastou a conversa começar às 22:15 em vez das 21:30 para que deixasse de haver interferência entre quem lá estava para jantar e quem lá estava para conversar. Não sei se foi por opção da organização ou por um feliz atraso do candidato, mas assim estivemos todos mais à vontade. Uma vez feita a apresentação do candidato por Carlos Magno (lembrando as palavras de Rui Rio de há 4 anos atrás, segundo as quais não seria candidato em 2001 de Assis então tivesse avançado), Assis anunciou que estaria disponível para todos os debates sobre a cidade se viesse a ser líder da oposição, assumindo, desde logo, a sua intenção em aceitar um lugar de vereador caso não ganhasse as eleições e, no caso de vencer as eleições (isto já no final da tertúlia) assumia o compromisso de ali voltar para fazer o balanço e debater os seus primeiros 6 meses de governação (está registado e não será esquecido). Teixeira Lopes e Rui Sá já assumiram compromissos idênticos. Só falta Rui Rio.
3. De um modo geral, o discurso não foi lá muito original: Porto como capital de uma região (de Aveiro a Braga) com 3 milhões de habitantes – o que significa que ser-se presidente da Câmara do Porto é ser-se mais do presidente da Câmara do Porto – mas que sem encontra num profundo estado de degradação urbana, social e cultural. Solução: sociedade do conhecimento, «choque tecnológico», ligações mais próximas entre a Universidade e as empresas, etc. Queiram-me desculpar este relatório em jeito de esboço, mas estas propostas, tal como o FCP (e eu que sou sportinguista...) nem se discutem. O caminho é mais do que óbvio. O que já é discutível são as propostas «conservadoras» de Francisco Assis, como a do Media Parque (concordo com a argumentação de TAF). Digo que esta proposta é conservadora porque é da família daquelas propostas eleitoralistas, lançadas com um certo à vontade por tudo o que quer ser autarca. É exactamente da mesma estirpe que a promessa da escada rolante na 31 de Janeiro do saudoso candidato Taveira (lembram-se?) ou da candidatura da cidade do Porto à organização dos Jogos Olímpicos prometida pelo mesmo personagem. Esta estratégia já é jurássica e cada vez cola menos. É tempo de o PS começar a pisar o mesmo chão que todos nós pisamos. O que acabei de afirmar também vale para o parques tecnológicos (mais uma vez de acordo com TAF), pavilhões multiusos e parques urbanos insustentáveis.
4. Relativamente ao problema da reabilitação da Baixa, constata-se que a esquerda faz o pleno: do BE ao PS ninguém parece satisfeito com o modelo de actuação da SRU PortoVivo. Francisco Assis manifestou a sua preocupação com a possível redução da Baixa a uma espécie de condomínio fechado. Entretanto lá foi assumindo o compromisso de utilizar todos os programas existentes para reabilitar 100 casas por ano, ao mesmo tempo que manifestava as suas reservas relativamente às parcerias público-privadas. Parece ser uma equação de difícil resolução. Quanto a equipamentos uma boa notícia: não tem uma visão fontista da gestão municipal, pelo que em vez de se dedicar à construção de novos equipamentos procurará dar uso aos que já existem e que estão subaproveitados. Por último, na questão dos Aliados com esta frase lapidar «Não quero uma mudança de regime, mas de modelo» tratou de desenganar quem vinha aqui à procura de um outro tipo de bom senso, que não o do tipo «agora que o mal está feito...».
5. Também tenciono fazer o pleno e quinta-feira lá estarei para ouvir, apesar de tudo, o que Rui Rio nos tem para dizer. Entretanto, creio já ter tomado uma decisão em relação ao meu voto. Para a semana conversaremos sobre isso.
David Afonso
attalaia@gmail.com
1. Concluiu-se o ciclo de tertúlias à esquerda no Majestic, na próxima quinta é já a vez da coligação de direita (faltaria ainda a coligação PND/PPM, mas enfim...). À medida que nos aproximamos da esfera de poder, menos coisas interessantes têm os candidatos para nos dizer, mais ensaiada é a sua postura, mais domesticada é a plateia. A noite de Quinta passada, comparada com outras noites, foi desagradável em muitos aspectos, a começar pelo tom de comício que alguns apoiantes menos avisados tentaram imprimir a esta iniciativa que pretende ser apenas uma tertúlia e nada mais do que isso. Salvas de palmas a propósito e a despropósito, perguntas da assembleia nitidamente ensaiadas e uns inacreditáveis «Muito bem! Muito bem!» lançados ao ar porque sim. Em definitivo, os partidos parecem dispostos a matar a política. A responsabilidade também deve ser atribuída ao candidato: até ver, nenhum outro candidato falou tanto de Lisboa, do FCP e do seu adversário directo, como Assis falou. O populismo andou no ar. De tal maneira, que, por diversas vezes, Carlos Magno teve reencaminhar o candidato para os temas que realmente importam e, numa das vezes, teve até de tirar o micro das suas mãos. De facto, coisas há que nem vale a pena discutir, como a importância do FCP para a cidade. Isso é um dado adquirido, ponto final.
2. Mas vamos lá ver o que mais por lá se passou. Para já devo dizer que bastou a conversa começar às 22:15 em vez das 21:30 para que deixasse de haver interferência entre quem lá estava para jantar e quem lá estava para conversar. Não sei se foi por opção da organização ou por um feliz atraso do candidato, mas assim estivemos todos mais à vontade. Uma vez feita a apresentação do candidato por Carlos Magno (lembrando as palavras de Rui Rio de há 4 anos atrás, segundo as quais não seria candidato em 2001 de Assis então tivesse avançado), Assis anunciou que estaria disponível para todos os debates sobre a cidade se viesse a ser líder da oposição, assumindo, desde logo, a sua intenção em aceitar um lugar de vereador caso não ganhasse as eleições e, no caso de vencer as eleições (isto já no final da tertúlia) assumia o compromisso de ali voltar para fazer o balanço e debater os seus primeiros 6 meses de governação (está registado e não será esquecido). Teixeira Lopes e Rui Sá já assumiram compromissos idênticos. Só falta Rui Rio.
3. De um modo geral, o discurso não foi lá muito original: Porto como capital de uma região (de Aveiro a Braga) com 3 milhões de habitantes – o que significa que ser-se presidente da Câmara do Porto é ser-se mais do presidente da Câmara do Porto – mas que sem encontra num profundo estado de degradação urbana, social e cultural. Solução: sociedade do conhecimento, «choque tecnológico», ligações mais próximas entre a Universidade e as empresas, etc. Queiram-me desculpar este relatório em jeito de esboço, mas estas propostas, tal como o FCP (e eu que sou sportinguista...) nem se discutem. O caminho é mais do que óbvio. O que já é discutível são as propostas «conservadoras» de Francisco Assis, como a do Media Parque (concordo com a argumentação de TAF). Digo que esta proposta é conservadora porque é da família daquelas propostas eleitoralistas, lançadas com um certo à vontade por tudo o que quer ser autarca. É exactamente da mesma estirpe que a promessa da escada rolante na 31 de Janeiro do saudoso candidato Taveira (lembram-se?) ou da candidatura da cidade do Porto à organização dos Jogos Olímpicos prometida pelo mesmo personagem. Esta estratégia já é jurássica e cada vez cola menos. É tempo de o PS começar a pisar o mesmo chão que todos nós pisamos. O que acabei de afirmar também vale para o parques tecnológicos (mais uma vez de acordo com TAF), pavilhões multiusos e parques urbanos insustentáveis.
4. Relativamente ao problema da reabilitação da Baixa, constata-se que a esquerda faz o pleno: do BE ao PS ninguém parece satisfeito com o modelo de actuação da SRU PortoVivo. Francisco Assis manifestou a sua preocupação com a possível redução da Baixa a uma espécie de condomínio fechado. Entretanto lá foi assumindo o compromisso de utilizar todos os programas existentes para reabilitar 100 casas por ano, ao mesmo tempo que manifestava as suas reservas relativamente às parcerias público-privadas. Parece ser uma equação de difícil resolução. Quanto a equipamentos uma boa notícia: não tem uma visão fontista da gestão municipal, pelo que em vez de se dedicar à construção de novos equipamentos procurará dar uso aos que já existem e que estão subaproveitados. Por último, na questão dos Aliados com esta frase lapidar «Não quero uma mudança de regime, mas de modelo» tratou de desenganar quem vinha aqui à procura de um outro tipo de bom senso, que não o do tipo «agora que o mal está feito...».
5. Também tenciono fazer o pleno e quinta-feira lá estarei para ouvir, apesar de tudo, o que Rui Rio nos tem para dizer. Entretanto, creio já ter tomado uma decisão em relação ao meu voto. Para a semana conversaremos sobre isso.
David Afonso
attalaia@gmail.com
2005/09/18
De: TAF - "A candidatura de Francisco Assis"
O Sport Club do Porto está a organizar um conjunto de debates com cada um dos candidatos à presidência da Câmara. Fui assistir ao mais recente com Francisco Assis (era para ter ido também ao de Rui Sá, mas infelizmente não tive tempo). Hoje houve também na Reitoria durante todo o dia a apresentação oficial do programa da candidatura de Francisco Assis - passei por lá ao fim da manhã.
O PS continua a não conseguir respeitar minimamente os horários previstos. Numa candidatura que se apresenta como de mudança e de rigor, isto não é nada bom sinal. Hoje, por exemplo, ia eu preparado para assistir ao debate sobre “Ciência e Inovação” e afinal ainda cheguei no princípio do da “Educação”. Quando este último acabou, Pedro Bacelar de Vasconcelos passa a palavra a Teresa Lago, que anuncia ir falar apenas cinco minutos e ultrapassou calmamente os quinze sem qualquer intervenção do moderador. E no final, como a hora ia adiantada, suprime o tempo para intervenção do público. Assim não vamos lá... Ou melhor, eu não voltei a ir da parte da tarde...
Tem que se reconhecer contudo que a candidatura do PS está a fazer um esforço notável para envolver a sociedade civil na discussão da cidade. Isso é muito positivo e, independentemente do resultado das eleições, ajudou a promover um movimento saudável na cidade do Porto.
Alguns comentários soltos sobre assuntos concretos.
1) Conforme disse Mário Barbosa na Reitoria, é importante que haja sempre uma base científica para as decisões políticas. A política não pode ser incompatível com a racionalidade. Aliás, em minha opinião, nenhuma medida da autarquia contribuiria mais para a promoção da Ciência do que a sistemática divulgação de todos os estudos, pareceres técnicos ou jurídicos, informações internas, etc., que sustentam as decisões que toma. Devia estar facilmente acessível a todos os munícipes tudo, mas absolutamente tudo, o que não seja confidencial por qualquer razão excepcional. Esta medida seria eficaz e, ainda por cima, não custa dinheiro!
2) A proposta de criação de um Parque Tecnológico em Ramalde é um erro. De parques tecnológicos está o país cheio. À volta do Porto há não-sei-quantos, uns a funcionar com mais ou menos dificuldade, e outros que nunca conseguiram sair do papel. A Universidade do Porto tem um previsto para a Asprela. Mais um em Ramalde, agora? Que é que isso adianta? Não é a autarquia que vai inventar empresas para lá colocar…
“Parque tecnológico” é a Baixa toda! Não é preciso nada de especial para apoiar o que agora é moda designar por “Ciência, Tecnologia e Inovação”: basta “descomplicar”, ou seja, remover as barreiras que existem ao funcionamento normal de uma cidade. Por exemplo, ser ágil a aprovar um projecto apresentado por uma empresa para se instalar num qualquer edifício na Baixa (ou noutro lado qualquer). Por exemplo, combater eficazmente o estacionamento em segunda fila. Por exemplo, avançar rapidamente com a recuperação de quarteirões em que o aparcamento exista internamente. Por exemplo, divulgar estatísticas com os valores das transacções de imóveis (que são públicos pela própria existência de uma escritura pública) para que se comecem a criar referências no mercado.
3) A proposta de um “Media Parque” é outra asneira monumental. É falta de visão regional. Um espaço destes faz muito mais sentido no Monte da Virgem, junto à RTP. Se há aspectos em que a localização física é quase irrelevante com recurso aos modernos sistemas de comunicação, outros existem em que isso não se passa. Como se partilham estúdios ou equipamento? Os profissionais/empresas, que poderiam trabalhar para vários clientes, vão ser obrigados a “fazer piscinas” entre os estúdios do Porto e os de Gaia? Em vez de insistir neste ponto, o Porto devia pelo contrário apoiar esta iniciativa em Gaia e apostar antes na criação de um Pólo da Saúde, a sério, no Porto.
Ainda assim, mais vale um Presidente da Câmara que comete alguns erros mas ouve os seus munícipes (e portanto pode corrigir as propostas menos felizes), do que um que julga saber o que é bom para toda a gente.
O PS continua a não conseguir respeitar minimamente os horários previstos. Numa candidatura que se apresenta como de mudança e de rigor, isto não é nada bom sinal. Hoje, por exemplo, ia eu preparado para assistir ao debate sobre “Ciência e Inovação” e afinal ainda cheguei no princípio do da “Educação”. Quando este último acabou, Pedro Bacelar de Vasconcelos passa a palavra a Teresa Lago, que anuncia ir falar apenas cinco minutos e ultrapassou calmamente os quinze sem qualquer intervenção do moderador. E no final, como a hora ia adiantada, suprime o tempo para intervenção do público. Assim não vamos lá... Ou melhor, eu não voltei a ir da parte da tarde...
Tem que se reconhecer contudo que a candidatura do PS está a fazer um esforço notável para envolver a sociedade civil na discussão da cidade. Isso é muito positivo e, independentemente do resultado das eleições, ajudou a promover um movimento saudável na cidade do Porto.
Alguns comentários soltos sobre assuntos concretos.
1) Conforme disse Mário Barbosa na Reitoria, é importante que haja sempre uma base científica para as decisões políticas. A política não pode ser incompatível com a racionalidade. Aliás, em minha opinião, nenhuma medida da autarquia contribuiria mais para a promoção da Ciência do que a sistemática divulgação de todos os estudos, pareceres técnicos ou jurídicos, informações internas, etc., que sustentam as decisões que toma. Devia estar facilmente acessível a todos os munícipes tudo, mas absolutamente tudo, o que não seja confidencial por qualquer razão excepcional. Esta medida seria eficaz e, ainda por cima, não custa dinheiro!
2) A proposta de criação de um Parque Tecnológico em Ramalde é um erro. De parques tecnológicos está o país cheio. À volta do Porto há não-sei-quantos, uns a funcionar com mais ou menos dificuldade, e outros que nunca conseguiram sair do papel. A Universidade do Porto tem um previsto para a Asprela. Mais um em Ramalde, agora? Que é que isso adianta? Não é a autarquia que vai inventar empresas para lá colocar…
“Parque tecnológico” é a Baixa toda! Não é preciso nada de especial para apoiar o que agora é moda designar por “Ciência, Tecnologia e Inovação”: basta “descomplicar”, ou seja, remover as barreiras que existem ao funcionamento normal de uma cidade. Por exemplo, ser ágil a aprovar um projecto apresentado por uma empresa para se instalar num qualquer edifício na Baixa (ou noutro lado qualquer). Por exemplo, combater eficazmente o estacionamento em segunda fila. Por exemplo, avançar rapidamente com a recuperação de quarteirões em que o aparcamento exista internamente. Por exemplo, divulgar estatísticas com os valores das transacções de imóveis (que são públicos pela própria existência de uma escritura pública) para que se comecem a criar referências no mercado.
3) A proposta de um “Media Parque” é outra asneira monumental. É falta de visão regional. Um espaço destes faz muito mais sentido no Monte da Virgem, junto à RTP. Se há aspectos em que a localização física é quase irrelevante com recurso aos modernos sistemas de comunicação, outros existem em que isso não se passa. Como se partilham estúdios ou equipamento? Os profissionais/empresas, que poderiam trabalhar para vários clientes, vão ser obrigados a “fazer piscinas” entre os estúdios do Porto e os de Gaia? Em vez de insistir neste ponto, o Porto devia pelo contrário apoiar esta iniciativa em Gaia e apostar antes na criação de um Pólo da Saúde, a sério, no Porto.
Ainda assim, mais vale um Presidente da Câmara que comete alguns erros mas ouve os seus munícipes (e portanto pode corrigir as propostas menos felizes), do que um que julga saber o que é bom para toda a gente.