2004/07/31
De: Pedro Aroso - "Porto É a Cidade Que Mais Sofre..."
"...com Desemprego e Envelhecimento da População"
Caro Rui Rio
Esta notícia Porto É a Cidade Que Mais Sofre com Desemprego e Envelhecimento da População indicada pelo Tiago Azevedo Fernandes na mensagem anterior, publicada no jornal "Público", deveria merecer a tua máxima atenção! Com efeito, o novo Plano Director Municipal do Porto, a ser aprovado, só vai agravar a situação. Que ninguém tenha ilusões: Ao reduzir drasticamente os índices de construção, o preço dos terrenos só vai ficar acessível aos muito ricos. Os outros, em particular os jovens, ver-se-ão obrigados a procurar casa nos concelhos vizinhos (Matosinhos, Gaia e Maia). Por outro lado, a hiper-burocracia que tem vindo a ser implementada pela Divisão do Urbanismo na apreciação dos projectos de Arquitectura é, em grande parte, responsável pela diminuição do emprego na nossa cidade. Ninguém, no seu perfeito juízo, está disposto a investir no Porto, sabendo que o prazo médio para a aprovação de um projecto de um restaurante, de uma loja ou de um jardim infantil, só para dar alguns exemplos, pode demorar vários anos. Por muito que o Ricardo Figueiredo diga o contrário, é este o comentário que ouvimos diariamente aos nossos clientes que antes nos asseguravam trabalho com alguma regularidade.
Um abraço
Pedro Aroso
pedroaroso@clix.pt
Caro Rui Rio
Esta notícia Porto É a Cidade Que Mais Sofre com Desemprego e Envelhecimento da População indicada pelo Tiago Azevedo Fernandes na mensagem anterior, publicada no jornal "Público", deveria merecer a tua máxima atenção! Com efeito, o novo Plano Director Municipal do Porto, a ser aprovado, só vai agravar a situação. Que ninguém tenha ilusões: Ao reduzir drasticamente os índices de construção, o preço dos terrenos só vai ficar acessível aos muito ricos. Os outros, em particular os jovens, ver-se-ão obrigados a procurar casa nos concelhos vizinhos (Matosinhos, Gaia e Maia). Por outro lado, a hiper-burocracia que tem vindo a ser implementada pela Divisão do Urbanismo na apreciação dos projectos de Arquitectura é, em grande parte, responsável pela diminuição do emprego na nossa cidade. Ninguém, no seu perfeito juízo, está disposto a investir no Porto, sabendo que o prazo médio para a aprovação de um projecto de um restaurante, de uma loja ou de um jardim infantil, só para dar alguns exemplos, pode demorar vários anos. Por muito que o Ricardo Figueiredo diga o contrário, é este o comentário que ouvimos diariamente aos nossos clientes que antes nos asseguravam trabalho com alguma regularidade.
Um abraço
Pedro Aroso
pedroaroso@clix.pt
De: TAF - "SRU"
No Janeiro:
Reabilitação Urbana do Porto recebe 3,6 milhões.
PS - No Público:
- Governo Liberta 3,6 Milhões para "Porto Vivo"
- Porto É a Cidade Que Mais Sofre com Desemprego e Envelhecimento da População.
Reabilitação Urbana do Porto recebe 3,6 milhões.
PS - No Público:
- Governo Liberta 3,6 Milhões para "Porto Vivo"
- Porto É a Cidade Que Mais Sofre com Desemprego e Envelhecimento da População.
2004/07/30
De: Alexandre Burmester - "Feliz Operação..."
A solução encontrada para os problemas dos arrumadores "Porto Feliz", é mais uma daquelas soluções que são típicamente portuguesas.
Em vez de ensinar o pobre a pescar, procura-se iniciá-lo a comer carne.
Se calhar, no futuro, para além da falta do peixe, ainda terão falta da carne.
Ainda não percebi quais foram os arrumadores que desapareceram da cidade, os que conheço estão cá todos, e os poucos que por momentos eclipsaram, também já voltaram. Também confesso que não me incomodam nada, não contribuem nem diminuem o problema da droga, nem da criminalidade. Apenas não ficam "bonito" na via pública, aos olhos cegos, de quem se calhar sente culpas, pela incapacidade do serviço público que faz.
(Mas a importância de dar, a uma rua, o nome da operação "Porto Feliz", é tanta que não vejo é motivo de discussão. O nome sendo engraçado bem poderá ficar, porque da operação, pouca lembrança restará.)
Agora em relação às soluções à Portuguesa, e com esta perspectiva de alteração da lei das rendas, mais as S.R.U.s, antevejo é aquela mesma solução de vertente habitacional. Vão fazer para aí mais alguns bairros sociais, criando guetos pela cidade, com o propósito de albergar os velhinhos da baixa, e transformar o que era cidade em habitações foleiras. (Eu já visto isto na Ribeira/Barredo, e não há muito tempo atrás).
Se não há condições económicas para sustentar as casas, nem sustento económico para se criar outras condições na cidade, vai-se de certeza voltar a ter os mesmos problemas. (Veja-se o estado das habitações da Ribeira).
Na operação 2001, "arranjou-se" o espaço público, nesta operação arranjam-se as casas.
O resultado deverá ser o mesmo, vai-se gastar dinheiro, e com a falta de coragem política pouco muda e apenas ficará tudo pintadinho, por uns tempinhos. Vai ser mais uma "Operação Feliz"
Devia ser proibido, ter tanta pena dos outros, ao ponto de ter a pretensão de achar o que é melhor para eles.
Noutros tempos, isto chamava-se paternalismo, hoje acho que é preocupação social.
Em lado nenhum fica o sentido Urbanista.
Alexandre Burmester
Em vez de ensinar o pobre a pescar, procura-se iniciá-lo a comer carne.
Se calhar, no futuro, para além da falta do peixe, ainda terão falta da carne.
Ainda não percebi quais foram os arrumadores que desapareceram da cidade, os que conheço estão cá todos, e os poucos que por momentos eclipsaram, também já voltaram. Também confesso que não me incomodam nada, não contribuem nem diminuem o problema da droga, nem da criminalidade. Apenas não ficam "bonito" na via pública, aos olhos cegos, de quem se calhar sente culpas, pela incapacidade do serviço público que faz.
(Mas a importância de dar, a uma rua, o nome da operação "Porto Feliz", é tanta que não vejo é motivo de discussão. O nome sendo engraçado bem poderá ficar, porque da operação, pouca lembrança restará.)
Agora em relação às soluções à Portuguesa, e com esta perspectiva de alteração da lei das rendas, mais as S.R.U.s, antevejo é aquela mesma solução de vertente habitacional. Vão fazer para aí mais alguns bairros sociais, criando guetos pela cidade, com o propósito de albergar os velhinhos da baixa, e transformar o que era cidade em habitações foleiras. (Eu já visto isto na Ribeira/Barredo, e não há muito tempo atrás).
Se não há condições económicas para sustentar as casas, nem sustento económico para se criar outras condições na cidade, vai-se de certeza voltar a ter os mesmos problemas. (Veja-se o estado das habitações da Ribeira).
Na operação 2001, "arranjou-se" o espaço público, nesta operação arranjam-se as casas.
O resultado deverá ser o mesmo, vai-se gastar dinheiro, e com a falta de coragem política pouco muda e apenas ficará tudo pintadinho, por uns tempinhos. Vai ser mais uma "Operação Feliz"
Devia ser proibido, ter tanta pena dos outros, ao ponto de ter a pretensão de achar o que é melhor para eles.
Noutros tempos, isto chamava-se paternalismo, hoje acho que é preocupação social.
Em lado nenhum fica o sentido Urbanista.
Alexandre Burmester
De: Jorge Ricardo Pinto - "Centro Histórico e baixa"
Caro TAF:
Incontornavelmente o "A Baixa do Porto" já é uma referência. Nós, pela Avenida dos Aliados, vamos tentando ajudar a remar este barco, sempre em busca de um melhor Porto.
Publicamos um pequeno texto no Avenida dos Aliados sobre um "casarão" da Rua de Nossa Senhora da Vitória, com uma história imensa na cidade, e que está a ser vergonhosamente tratado pela cidade e, em particular, pela Polícia Judiciária lá instalada.
Se quiseres divulgar, agradecemos. se quiseres só passar por lá, agradecemos na mesma, já que és sempre bem-vindo (ou benvindo?) naquela Avenida! Forte abraço e continuação do excelente trabalho do "A Baixa do Porto".
Jorge Ricardo Pinto
http://avenidadosaliados.blogspot.com
Incontornavelmente o "A Baixa do Porto" já é uma referência. Nós, pela Avenida dos Aliados, vamos tentando ajudar a remar este barco, sempre em busca de um melhor Porto.
Publicamos um pequeno texto no Avenida dos Aliados sobre um "casarão" da Rua de Nossa Senhora da Vitória, com uma história imensa na cidade, e que está a ser vergonhosamente tratado pela cidade e, em particular, pela Polícia Judiciária lá instalada.
Se quiseres divulgar, agradecemos. se quiseres só passar por lá, agradecemos na mesma, já que és sempre bem-vindo (ou benvindo?) naquela Avenida! Forte abraço e continuação do excelente trabalho do "A Baixa do Porto".
Jorge Ricardo Pinto
http://avenidadosaliados.blogspot.com
De: TAF - "Rendas"
De: TAF - "Medidas Preventivas"
No Público online:
Assembleia municipal do Porto mantém medidas preventivas até aprovação do PDM.
No fim deste texto vem esta nota:
"A defesa da proposta do executivo coube ao vereador do urbanismo, Ricardo Figueiredo, que nas suas intervenções "esqueceu" a ameaça de demissão que deixou no ar no início desta semana."
Snif, snif...
Assembleia municipal do Porto mantém medidas preventivas até aprovação do PDM.
No fim deste texto vem esta nota:
"A defesa da proposta do executivo coube ao vereador do urbanismo, Ricardo Figueiredo, que nas suas intervenções "esqueceu" a ameaça de demissão que deixou no ar no início desta semana."
Snif, snif...
De: Cristina Santos - "PORTO FELIZ ERA BEM GIRO"
Tiago,
O nome da Rua era importantíssimo, nem se sabe a diferença que fazia à oposição ou ao Presidente.
Mas tenho que dizer que o projecto PORTO FELIZ teve frutos, sim repare-se embora não tenha servido de calço, ao despejar do «Vale dos Leprosos» como dizia o nosso presidente, sim porque o que foi feito no Bairro São João de Deus era muito necessário, mas a dispersão dos doentes, deveria ter versado um encaminhamento dos mesmos, não para o Bairro do Aleixo, do Pinheiro Manso, Ou para o Bairro do CERCO, mas para projectos como Porto Feliz.
É o mesmo que soltar uma bomba no meio de uma revolução para dispersar os manifestantes e depois não chamar o 112, para socorrer os feridos....
Não obstante, devo informar que à conta do raio do programa e por ter colado no vidro o pedido do presidente já fui insultada, o que é certo é que não vejo metade dos arrumadores nas Ruas emblemáticas da Cidade.
Acabou assim a fuga ao fisco e rendimentos não declarados, o negocio rendia tanto dinheiro, que alguns trocavam a profissão de trolha, para ganhar cerca de 50Euros ou mais por dia.
Não sei hoje em dia , como conseguem os dependentes dinheiro para o consumo, mas a criminalidade também não aumentou.
Portanto, ganhamos porque já não gastamos dinheiro sem receber recibo para o IRS, ganhou a imagem da Cidade, o projecto veio auxiliar o trabalho das Instituições, retirou muita doença da Rua e diagnosticou-a, impingiu tratamento aqueles que por terem dinheiro fácil todos os dias recusavam a ajuda dos Cat´s, os parquímetros também já tem uso.
Mas dar o nome Porto Feliz a uma Rua, para mim estava muito bem, se a conotação da nomenclatura vinha do Projecto, para mim tanto se me dava. Mas realmente há melhores opções porque não Rua dos Gestores, Rua dos Orgulhosos, Rua do Pinto da Costa II, enfim Rua dos tristes, proponho um concurso, este assunto é mesmo muito importante, admira-me tanto empenho, pelo menos há ideias há propostas, há motivos para boicotar as próximas eleições, ou votar em qualquer partido, menos naqueles que fazem de guerrilhas e tratados inter-partidários nas Assembleias destinadas a votar o futuro da nossa Cidade.
Cristina Santos
O nome da Rua era importantíssimo, nem se sabe a diferença que fazia à oposição ou ao Presidente.
Mas tenho que dizer que o projecto PORTO FELIZ teve frutos, sim repare-se embora não tenha servido de calço, ao despejar do «Vale dos Leprosos» como dizia o nosso presidente, sim porque o que foi feito no Bairro São João de Deus era muito necessário, mas a dispersão dos doentes, deveria ter versado um encaminhamento dos mesmos, não para o Bairro do Aleixo, do Pinheiro Manso, Ou para o Bairro do CERCO, mas para projectos como Porto Feliz.
É o mesmo que soltar uma bomba no meio de uma revolução para dispersar os manifestantes e depois não chamar o 112, para socorrer os feridos....
Não obstante, devo informar que à conta do raio do programa e por ter colado no vidro o pedido do presidente já fui insultada, o que é certo é que não vejo metade dos arrumadores nas Ruas emblemáticas da Cidade.
Acabou assim a fuga ao fisco e rendimentos não declarados, o negocio rendia tanto dinheiro, que alguns trocavam a profissão de trolha, para ganhar cerca de 50Euros ou mais por dia.
Não sei hoje em dia , como conseguem os dependentes dinheiro para o consumo, mas a criminalidade também não aumentou.
Portanto, ganhamos porque já não gastamos dinheiro sem receber recibo para o IRS, ganhou a imagem da Cidade, o projecto veio auxiliar o trabalho das Instituições, retirou muita doença da Rua e diagnosticou-a, impingiu tratamento aqueles que por terem dinheiro fácil todos os dias recusavam a ajuda dos Cat´s, os parquímetros também já tem uso.
Mas dar o nome Porto Feliz a uma Rua, para mim estava muito bem, se a conotação da nomenclatura vinha do Projecto, para mim tanto se me dava. Mas realmente há melhores opções porque não Rua dos Gestores, Rua dos Orgulhosos, Rua do Pinto da Costa II, enfim Rua dos tristes, proponho um concurso, este assunto é mesmo muito importante, admira-me tanto empenho, pelo menos há ideias há propostas, há motivos para boicotar as próximas eleições, ou votar em qualquer partido, menos naqueles que fazem de guerrilhas e tratados inter-partidários nas Assembleias destinadas a votar o futuro da nossa Cidade.
Cristina Santos
De: TAF - "Porto Infeliz"
Há pequenos pormenores que possuem significado profundo. Não tenho uma opinião formada sobre a questão da "Rua do Porto Feliz". Parece-me um assunto de pouca importância e não merece que se perca tempo a pensar muito no caso.
No entanto, li agora no site da CMP este texto:
"No final da votação, o Presidente da CMP questionou, ironicamente, se a oposição pretendia também ver alterados nomes como os da «Rua da Alegria» ou «Rua do Heroísmo» para «Rua da Tristeza», por exemplo."
Que relevância tem este detalhe para figurar na página principal do site da CMP? Terá a dignidade apropriada à segunda cidade do país? Ou servirá apenas para justificar aquilo que muitos receiam: o Porto infelizmente merece a triste situação em que está por culpa dos próprios portuenses? Perdemo-nos com discussões de terceira categoria e adiamos eternamente os assuntos sérios.
Por falar em assuntos sérios...
No JN: Lei das rendas desbloqueada no Conselho de Ministros.
No entanto, li agora no site da CMP este texto:
"No final da votação, o Presidente da CMP questionou, ironicamente, se a oposição pretendia também ver alterados nomes como os da «Rua da Alegria» ou «Rua do Heroísmo» para «Rua da Tristeza», por exemplo."
Que relevância tem este detalhe para figurar na página principal do site da CMP? Terá a dignidade apropriada à segunda cidade do país? Ou servirá apenas para justificar aquilo que muitos receiam: o Porto infelizmente merece a triste situação em que está por culpa dos próprios portuenses? Perdemo-nos com discussões de terceira categoria e adiamos eternamente os assuntos sérios.
Por falar em assuntos sérios...
No JN: Lei das rendas desbloqueada no Conselho de Ministros.
2004/07/29
De: Cristina Santos - "CÓDIGO DAS POSTURAS"
Imagine-se que o famigerado, Código das posturas data de 1972, constituído por 95 paginas, «foi aprovado por deliberação camarária a 30 de Dezembro de 1971 » , e tem sido mais ó menos actualizado, em breves editais o ultimo de 85, o valor das taxas é que foi revisto em 2003.
Versa temas como o transporte de «carnes verdes» «Utentes de Lavadouro» de «Suínos e Bovinos mortos fora do matadouro, afixando-se que devem ser conservados pelos laços naturais dos pulmões» da «limpeza das chaminés» fazem advertências como é proibido detritos ou imundices em quintais, versam afincadamente a DIVAGAÇÃO DE ANIMAIS domésticos galinhas caprinos, é proibido acender fogueiras excepto no São João, proibido cuspir, catar ou pentear pessoas em locais públicos, lavar ou fazer barrela, cozinhar nas janelas, ombreiras ou portas,- a remoção de estrume liquido , borras de vinho, carecem de licença- deitar carvão para a via publica, matar pelar ou chamuscar animais na via publica.
é proibido deitar-se nos bancos do jardim ou na relva, preparar peles, sebos ou despojos na via publica, Ferrar, limpar, sangrar ou curar um animal na via publica quando isso não seja uma urgência, conservar o estrume na via publica,
ETCCCCCCCCCCC
Retrata bem a vida dessa época, o que não admito é ser multada ao abrigo deste código.
Cristina Santos
http://revolucao-civil.blogspot.com/
Versa temas como o transporte de «carnes verdes» «Utentes de Lavadouro» de «Suínos e Bovinos mortos fora do matadouro, afixando-se que devem ser conservados pelos laços naturais dos pulmões» da «limpeza das chaminés» fazem advertências como é proibido detritos ou imundices em quintais, versam afincadamente a DIVAGAÇÃO DE ANIMAIS domésticos galinhas caprinos, é proibido acender fogueiras excepto no São João, proibido cuspir, catar ou pentear pessoas em locais públicos, lavar ou fazer barrela, cozinhar nas janelas, ombreiras ou portas,- a remoção de estrume liquido , borras de vinho, carecem de licença- deitar carvão para a via publica, matar pelar ou chamuscar animais na via publica.
é proibido deitar-se nos bancos do jardim ou na relva, preparar peles, sebos ou despojos na via publica, Ferrar, limpar, sangrar ou curar um animal na via publica quando isso não seja uma urgência, conservar o estrume na via publica,
ETCCCCCCCCCCC
Retrata bem a vida dessa época, o que não admito é ser multada ao abrigo deste código.
Cristina Santos
http://revolucao-civil.blogspot.com/
De: Miguel Barbot - "O orgulho na Cidade"
2004/07/28
De: Cristina Santos - "É verdade em termos legislativos"
Caro Francisco
É sempre um prazer ler as suas opiniões, quanto a mim, passei alguns anos dentro do sistema e raramente assisti à demissão de um Vereador eleito (na equipa proposta) , sem que gentilmente fosse convidado a sai, mais participantes deste nosso excelente cantinho poderão confirmar estes factos.
Quando se diz «rever o programa eleitoral» dum modo geral falamos em rever os Vereadores e antecipo-me , alias já me antecipei à meses quando referi que isto (Ricardo Figueiredo) ia acontecer.
Peço lhe desculpa se sou por vezes demagógica, digo-lhe que senti na pele e por falta de apenas 10 votos a não integração de um Vereador no executivo da altura, devo também informa-lo que no foro particular destes tratados políticos, as pessoas são convidadas a sair em geral quando um mandato a meio não corre da melhor forma, nestes caso a pessoa correcta noutros nem tanto.
Claro que não posso afirmar piamente, mas também se assim não for, não sei qual o Edil publico que aguenta estar a ser «um estorvo» uma preocupação constante para o executivo, sem gentilmente por ele próprio abandonar o cargo.
Agradeço como sempre o seu esclarecimento legislativo, embora considere que eleições, governos, e afins respeitam pouco a verdade dessa máteria. Mal seria que o fizessem terem que aturar incompetências, hipotecas de mandatos, por não poderem convidar o faltoso a sair.
É natural que alguns pelas relações criadas defendam o seu bem e não o da Cidade, mas tal não pode ser permitido a um Executivo, a um Presidente ou a um investidor com visão de posterioridade. A visão tem que ir mais alem, prever quem deve e por valor vai ficar.
Ate sempre Francisco e vai ver como tenho alguma razão.
Não é facto assente espere até Setembro........
Cristina Santos
É sempre um prazer ler as suas opiniões, quanto a mim, passei alguns anos dentro do sistema e raramente assisti à demissão de um Vereador eleito (na equipa proposta) , sem que gentilmente fosse convidado a sai, mais participantes deste nosso excelente cantinho poderão confirmar estes factos.
Quando se diz «rever o programa eleitoral» dum modo geral falamos em rever os Vereadores e antecipo-me , alias já me antecipei à meses quando referi que isto (Ricardo Figueiredo) ia acontecer.
Peço lhe desculpa se sou por vezes demagógica, digo-lhe que senti na pele e por falta de apenas 10 votos a não integração de um Vereador no executivo da altura, devo também informa-lo que no foro particular destes tratados políticos, as pessoas são convidadas a sair em geral quando um mandato a meio não corre da melhor forma, nestes caso a pessoa correcta noutros nem tanto.
Claro que não posso afirmar piamente, mas também se assim não for, não sei qual o Edil publico que aguenta estar a ser «um estorvo» uma preocupação constante para o executivo, sem gentilmente por ele próprio abandonar o cargo.
Agradeço como sempre o seu esclarecimento legislativo, embora considere que eleições, governos, e afins respeitam pouco a verdade dessa máteria. Mal seria que o fizessem terem que aturar incompetências, hipotecas de mandatos, por não poderem convidar o faltoso a sair.
É natural que alguns pelas relações criadas defendam o seu bem e não o da Cidade, mas tal não pode ser permitido a um Executivo, a um Presidente ou a um investidor com visão de posterioridade. A visão tem que ir mais alem, prever quem deve e por valor vai ficar.
Ate sempre Francisco e vai ver como tenho alguma razão.
Não é facto assente espere até Setembro........
Cristina Santos
De: F. Rocha Antunes - "O cumprimento das leis"
Caro Tiago,
Na sequência na nota que fez ao meu comentário, em que se fala do não cumprimento da Lei, acrescento agora eu umas notas:
1. Um vereador não pode ser demitido como se fosse um ministro. O máximo que lhe pode acontecer, enquanto decisão política, é o Presidente da Câmara retirar-lhe um pelouro. Mas o vereador, enquanto não cometer nenhuma ilegalidade muito grave, é vereador até ao fim do seu mandato.
2. O cumprimento da Lei é fundamental. Mas igualmente fundamental é que as leis sejam exequíveis. Posso-lhe dizer, com a minha experiência de promotor imobiliário nesta região, que só uma vez ( em 12 anos de trabalho) vi um projecto ser aprovado dentro dos prazos legais. Porque são impossíveis, porque nem os promotores estão preparados para apresentar propostas indiscutíveis ( todos sabemos que a primeira proposta é uma sugestão de posição negocial...) nem as camaras estão com capacidades técnicas e humanas para responder com tal velocidade. E o problema dos prazos impossíveis é que depois não se consegue sequer que sejam razoáveis, porque uma vez entrados no incumprimento tanto faz demorar mais 30 dias como 300. A solução proposta pelos mais experientes era passar o actual prazo de 30 dias para 90 ou 120 dias, mas serem realmente cumpridos. A doer.
3. No imobiliário e no urbanismo reflecte-se o grau de cidadania de uma população. E o nosso défice de participação cívica é tão grande quanto a complicação legal que deixámos que se criásse à nossa volta.
Francisco Rocha Antunes
promotor imobiliário
Nota de TAF: Eu de facto acho que a actuação do vereador do Urbanismo é mesmo muito grave... Quanto ao cumprimento dos prazos, a minha sugestão, que transcrevo abaixo, é exequível com a legislação actual ;-)
"- Procedimento recomendado para a apreciação de projectos por parte da CMP/SRU, para evitar atrasos de forma realista:
1) O requerente entrega o pedido de aprovação.
2) O requerente deixa o prazo legal expirar.
3) O requerente informa a autarquia desse facto e da referência do respectivo processo, pedindo a emissão da certidão de aprovação.
4) A CMP/SRU responde: "Não tivemos tempo de analisar o seu projecto. Agora das duas uma: a) emitimos a certidão e, se mais tarde descobrirmos incumprimentos regulamentares graves da sua responsabilidade, a licença é revogada; b) ou então espera voluntariamente até que tenhamos tempo de ver o seu processo com atenção."
5) O requerente escolhe a opção que prefere.
Assim pelo menos a lei é cumprida e os prazos respeitados."
Na sequência na nota que fez ao meu comentário, em que se fala do não cumprimento da Lei, acrescento agora eu umas notas:
1. Um vereador não pode ser demitido como se fosse um ministro. O máximo que lhe pode acontecer, enquanto decisão política, é o Presidente da Câmara retirar-lhe um pelouro. Mas o vereador, enquanto não cometer nenhuma ilegalidade muito grave, é vereador até ao fim do seu mandato.
2. O cumprimento da Lei é fundamental. Mas igualmente fundamental é que as leis sejam exequíveis. Posso-lhe dizer, com a minha experiência de promotor imobiliário nesta região, que só uma vez ( em 12 anos de trabalho) vi um projecto ser aprovado dentro dos prazos legais. Porque são impossíveis, porque nem os promotores estão preparados para apresentar propostas indiscutíveis ( todos sabemos que a primeira proposta é uma sugestão de posição negocial...) nem as camaras estão com capacidades técnicas e humanas para responder com tal velocidade. E o problema dos prazos impossíveis é que depois não se consegue sequer que sejam razoáveis, porque uma vez entrados no incumprimento tanto faz demorar mais 30 dias como 300. A solução proposta pelos mais experientes era passar o actual prazo de 30 dias para 90 ou 120 dias, mas serem realmente cumpridos. A doer.
3. No imobiliário e no urbanismo reflecte-se o grau de cidadania de uma população. E o nosso défice de participação cívica é tão grande quanto a complicação legal que deixámos que se criásse à nossa volta.
Francisco Rocha Antunes
promotor imobiliário
Nota de TAF: Eu de facto acho que a actuação do vereador do Urbanismo é mesmo muito grave... Quanto ao cumprimento dos prazos, a minha sugestão, que transcrevo abaixo, é exequível com a legislação actual ;-)
"- Procedimento recomendado para a apreciação de projectos por parte da CMP/SRU, para evitar atrasos de forma realista:
1) O requerente entrega o pedido de aprovação.
2) O requerente deixa o prazo legal expirar.
3) O requerente informa a autarquia desse facto e da referência do respectivo processo, pedindo a emissão da certidão de aprovação.
4) A CMP/SRU responde: "Não tivemos tempo de analisar o seu projecto. Agora das duas uma: a) emitimos a certidão e, se mais tarde descobrirmos incumprimentos regulamentares graves da sua responsabilidade, a licença é revogada; b) ou então espera voluntariamente até que tenhamos tempo de ver o seu processo com atenção."
5) O requerente escolhe a opção que prefere.
Assim pelo menos a lei é cumprida e os prazos respeitados."
De: F. Rocha Antunes - "Nas senhoras não se bate..."
"...nem com uma flôr"
Cara Cristina Santos,
Estive mesmo para não escrever o que se segue, mas faço-o em nome do espírito de participação cívica que me parec e ser o grande denominador comum deste blog.
Não tenho qualquer pretenção de julgar ou corrigir seja quem for, mas agradeço sempre que me elucidem de alguma coisa que eu não saiba mas que me pode levar a tirar conclusões erradas.
É só isso que faço de seguida.
Os vereadores constituem o governo da cidade mas, ao contrário do que sucede no governo central que, como acabámos de ver, tem de ser legitimado pelos deputados eleitos pelo povo, o governo dos concelhos é eleito nominalmente, ou seja, não foi o Dr Rio que decidiu quem são os vereadores da Cãmara, mas os eleitores do Porto ao votarem nas diferentes listas de candidatos s vereadores. O único poder que o Presidente tem é o da atribuição de mandatos, mas mesmo assim tem de ver essa atribuição de mandatos aprovada na Assembleia Municipal, aonde não tem maioria.
Por isso, não se pode pensar que basta ao Dr Rio querer mudar este ou aquele vereador para que as coisas aconteçam.
Espero ter desfeito um erro em que muitos ocorremos por desconhecimento.
Francisco Rocha Antunes
promotor imobiliário
Cara Cristina Santos,
Estive mesmo para não escrever o que se segue, mas faço-o em nome do espírito de participação cívica que me parec e ser o grande denominador comum deste blog.
Não tenho qualquer pretenção de julgar ou corrigir seja quem for, mas agradeço sempre que me elucidem de alguma coisa que eu não saiba mas que me pode levar a tirar conclusões erradas.
É só isso que faço de seguida.
Os vereadores constituem o governo da cidade mas, ao contrário do que sucede no governo central que, como acabámos de ver, tem de ser legitimado pelos deputados eleitos pelo povo, o governo dos concelhos é eleito nominalmente, ou seja, não foi o Dr Rio que decidiu quem são os vereadores da Cãmara, mas os eleitores do Porto ao votarem nas diferentes listas de candidatos s vereadores. O único poder que o Presidente tem é o da atribuição de mandatos, mas mesmo assim tem de ver essa atribuição de mandatos aprovada na Assembleia Municipal, aonde não tem maioria.
Por isso, não se pode pensar que basta ao Dr Rio querer mudar este ou aquele vereador para que as coisas aconteçam.
Espero ter desfeito um erro em que muitos ocorremos por desconhecimento.
Francisco Rocha Antunes
promotor imobiliário
De: F. Rocha Antunes - "o tempo certo..."
"...não é o tempo da opinião publicada"
Meus caros,
Parece-me um bocadinho precipitado estar a comentar um não facto, a hipotética demissão do Vereador Ricardo Figueiredo.
O exercício da crítica deve ser avisado, para não se gastarem cartuchos em vão. A especulação política é uma arte sofisticada, e já temos uma homilía dominical sobre essa matéria que chega e sobra.
Primeiro, o que li aponta para um normal desaguisado entre gente do mesmo partido, sobretudo quando se trata de um embate entre alguém que não é de carreira e um funcionário do aparelho. Não duvidem que de um funcionário do aparelho nunca virá nada de preocupante, a não ser que tenha ordens para isso.
Segundo, o vereador Ricardo Figueiredo tem uma política que foi sufragada e que eu, como muitos outros cidadãos, nem leram o que se dizia sobre o urbanismo. O que é um facto é que esta era a política proposta, e o actual executivo segue-a à risca. Goste-se mais ou menos, sempre é mais sério. E eu até nem gosto de algumas coisas, como a densidade baixa fora do centro.
Terceiro, sei que tem uma enorme capacidade de aceitar sugestões que não sirvam apenas para subverter as suas políticas, e tem a coragem rara de emendar o que não está bem. Já disse noutros sítios mas repito aqui: o que é preferivel? que se aprove um PDM depressa para ter um prazo curto de aprovação, ou que se definam regras para 10 anos que não impeçam o desenvolvimento da cidade? Eu acho preferível que demore mais, mas que se eliminem algumas coisas impraticáveis que, como sabem os mais interessados, foram da responsabilidade de alguns técnicos em roda livre.
Quarto, faz jogo aberto. E isto, para quem está habituado a jogar nos bastidores e nas capelinhas, calha mal.Eu não vi foi um elevado número de interessados em discutir a importância do trabalho de reabilitação urbana dos bairros sociais, mas apenas os índices de construção nova. E para quem tanto alardeia preocupações de cidade e de cidadania, não há assunto mais importante do que esse. Não dá é honorários de projecto nem metros quadrados de construção. São questões de cidadania, mas que até do ponto de vista económico são importantes.Dão um outro valor futuro à cidade. Daquele que não se mede em cifrões imediatos mas que pode destruir o tecido social e, por arrasto, desvalorizar tudo o resto.
Façamos os juízos no tempo certo. No fim do mandato, havemos de conseguir repescar as promessas feitas e compara-las com o resultado. Sem cerimónias nem bajulações. E julga-se o que foi feito. E estou na primeira linha dos críticos, impiedoso com os falhanços e comedido nos aplausos.
Francisco Rocha Antunes
promotor imobiliário
Nota de TAF: Aproveitando este "post" e a propósito da actuação deste vereador, a principal crítica que lhe faço é a de não cumprir a Lei. Isso é completamente inaceitável, independentemente de concordarmos ou não com os seus objectivos. Os fins nunca justificam os meios e não estamos numa República das Bananas. Além do problema do incumprimento sistemático dos prazos de apreciação de projectos, situação para a qual eu já lhe dei pessoalmente uma sugestão viável (ver o último ponto deste texto), há outros casos que eu conheço bem em que a CMP desrespeitou totalmente as mínimas normas de civismo e até ordens do tribunal. A pessoa em causa poderá até ter muitas qualidades, mas alguns aspectos da sua actuação na CMP seriam motivo mais do que suficiente para ser demitido. Infelizmente não será caso único...
Meus caros,
Parece-me um bocadinho precipitado estar a comentar um não facto, a hipotética demissão do Vereador Ricardo Figueiredo.
O exercício da crítica deve ser avisado, para não se gastarem cartuchos em vão. A especulação política é uma arte sofisticada, e já temos uma homilía dominical sobre essa matéria que chega e sobra.
Primeiro, o que li aponta para um normal desaguisado entre gente do mesmo partido, sobretudo quando se trata de um embate entre alguém que não é de carreira e um funcionário do aparelho. Não duvidem que de um funcionário do aparelho nunca virá nada de preocupante, a não ser que tenha ordens para isso.
Segundo, o vereador Ricardo Figueiredo tem uma política que foi sufragada e que eu, como muitos outros cidadãos, nem leram o que se dizia sobre o urbanismo. O que é um facto é que esta era a política proposta, e o actual executivo segue-a à risca. Goste-se mais ou menos, sempre é mais sério. E eu até nem gosto de algumas coisas, como a densidade baixa fora do centro.
Terceiro, sei que tem uma enorme capacidade de aceitar sugestões que não sirvam apenas para subverter as suas políticas, e tem a coragem rara de emendar o que não está bem. Já disse noutros sítios mas repito aqui: o que é preferivel? que se aprove um PDM depressa para ter um prazo curto de aprovação, ou que se definam regras para 10 anos que não impeçam o desenvolvimento da cidade? Eu acho preferível que demore mais, mas que se eliminem algumas coisas impraticáveis que, como sabem os mais interessados, foram da responsabilidade de alguns técnicos em roda livre.
Quarto, faz jogo aberto. E isto, para quem está habituado a jogar nos bastidores e nas capelinhas, calha mal.Eu não vi foi um elevado número de interessados em discutir a importância do trabalho de reabilitação urbana dos bairros sociais, mas apenas os índices de construção nova. E para quem tanto alardeia preocupações de cidade e de cidadania, não há assunto mais importante do que esse. Não dá é honorários de projecto nem metros quadrados de construção. São questões de cidadania, mas que até do ponto de vista económico são importantes.Dão um outro valor futuro à cidade. Daquele que não se mede em cifrões imediatos mas que pode destruir o tecido social e, por arrasto, desvalorizar tudo o resto.
Façamos os juízos no tempo certo. No fim do mandato, havemos de conseguir repescar as promessas feitas e compara-las com o resultado. Sem cerimónias nem bajulações. E julga-se o que foi feito. E estou na primeira linha dos críticos, impiedoso com os falhanços e comedido nos aplausos.
Francisco Rocha Antunes
promotor imobiliário
Nota de TAF: Aproveitando este "post" e a propósito da actuação deste vereador, a principal crítica que lhe faço é a de não cumprir a Lei. Isso é completamente inaceitável, independentemente de concordarmos ou não com os seus objectivos. Os fins nunca justificam os meios e não estamos numa República das Bananas. Além do problema do incumprimento sistemático dos prazos de apreciação de projectos, situação para a qual eu já lhe dei pessoalmente uma sugestão viável (ver o último ponto deste texto), há outros casos que eu conheço bem em que a CMP desrespeitou totalmente as mínimas normas de civismo e até ordens do tribunal. A pessoa em causa poderá até ter muitas qualidades, mas alguns aspectos da sua actuação na CMP seriam motivo mais do que suficiente para ser demitido. Infelizmente não será caso único...
De: Cristina Santos - "Ricardo Figueiredo"
Diz Ricardo Figueiredo que vai abandonar (possivelmente) o cargo de edil do Urbanismo, que exercia no executivo da C.M.Porto.
[O Governo de Rui Rio está no poder há dois anos, como outro e qualquer Governo, deve rever o seu mandato, exactamente quando este estiver a meio.
Em geral fazem-se esforços e projectos durante num determinado período, para no restante colher os resultados dos mesmos.
Acontece que quando esses projectos não atingiram os pressupostos iniciais, remodelasse a equipa, a postura impositora é substituía por uma postura mais aberta, mais rápida, para se assegurar uma possível reeleição.
Quantas vezes os governantes deixam os seus projectos a meio, para darem benesses ao Povo, com vista a este o reeleger para a continuidade.]
É certo que no Porto e ao abrigo da discussão do novo PDM, o Pelouro do Urbanismo foi o mais saliente em toda a postura Autárquica, contudo o executivo de Rui Rio não estava preparado para a exposição pública, para a Politica, embora constituído por grandes profissionais, esteve sempre faltoso, em justificações, em demagogia e incentivo.
A falta desta disponibilidade para a Politica e a discussão de ideias, arruinou a imagem de Ricardo Figueiredo, a sua postura (muito apreciada no sector privado) impositora e demasiado confiante nas informações dadas pelos seus colaboradores, conduziu-o a uma situação de trabalho isolado, árduo e descabido. Não teve o sangue frio necessário para contrapor com êxito as criticas de que todos os Políticos são alvo, pior fez ao defender trabalhos dos colaboradores sem exigir profundidade.
Denotava nos seus debates, única e exclusivamente por não ter predisposição politica, falta de conhecimento, argumento, e quando impelia a responsabilidade para os colaboradores era automaticamente deixado só e a cargo com todas as responsabilidades inerentes a um líder.
O tratamento da imagem pública que foi dado a Rui Rio deveria ter-se estendido ao Pelouro à data mais relevante na C.M.Porto.
Paulo Cutileiro foi mentor de acções susceptíveis de provocarem verdadeiras revoluções civis, tem porem a imagem e a dialéctica fluente que um Politico deve ter para demonstrar que acredita piamente nos seus próprios projectos.
Pelo que a revisão executiva deste mandato, não podia versar se não a troca do Edil Ricardo Figueiredo, foi defendido incessantemente, mas não se soube ele próprio defender.
Não me espanta que o Vereador lance mais este balão, com intuito de vir a ser defendido até Setembro, altura propícia à revisão executiva.
Respeito o Trabalho do Arqº Ricardo Figueiredo, compreendi alguns dos seus projectos, mas agora é um pouco tarde para os justificar, na minha modesta opinião foi a justificação, o crédito e o argumento que faltou a este Edil.
A sua atitude impositora transformou-se na oposição total aos seus projectos, terminou sem impor nada, tanta imposição no debate de proposta sem discussão, originou que o Povo lhe impusesse a porta dos Paços como projecto viável ao seu mandato.
Quando nos expunha um projecto e lhe solicitavam mais informações, soltava um leve risinho, como que apelidando os outros de ignorantes, sabia de cor os argumentos, mas partia do pressuposto que todos tinham a sua visão e os compreendiam, não havendo necessidade para falar sobre eles.
Tantas vezes apelidou as dúvidas dos outros como ignorância, tantas vezes recusou o argumento por o comparar a uma lógica que quanto a ele deveria ser generalizada, que por fim mais não deve que não o seja admitir que o Porto não é visto só da sua Janela, que a visão política deve versar várias visões e o que Município não se gere em prol de um só argumento. Dessas teimosias resultam trabalhos à taxa zero sendo a única ideia balão apreciada é a do restauro e conservação, em detrimento da obra nova. Não soube contudo defender arduamente essa ideia e por fim em desespero já propunha obras novas, travessias, sabia defender o TGV, o Metro, mas não conseguiu dar forma ao enuciado.
Assim revendo o trabalho de Ricardo Figueiredo, aproveitemos as ideias, criemos um bom projecto para a sua viabilidade e nomeemos alguém com mais paciência para as explicar. É injusto Arqº , mas faltou alguma acção e diria até a demagogia.
Com o maior respeito
Cristina Santos
[O Governo de Rui Rio está no poder há dois anos, como outro e qualquer Governo, deve rever o seu mandato, exactamente quando este estiver a meio.
Em geral fazem-se esforços e projectos durante num determinado período, para no restante colher os resultados dos mesmos.
Acontece que quando esses projectos não atingiram os pressupostos iniciais, remodelasse a equipa, a postura impositora é substituía por uma postura mais aberta, mais rápida, para se assegurar uma possível reeleição.
Quantas vezes os governantes deixam os seus projectos a meio, para darem benesses ao Povo, com vista a este o reeleger para a continuidade.]
É certo que no Porto e ao abrigo da discussão do novo PDM, o Pelouro do Urbanismo foi o mais saliente em toda a postura Autárquica, contudo o executivo de Rui Rio não estava preparado para a exposição pública, para a Politica, embora constituído por grandes profissionais, esteve sempre faltoso, em justificações, em demagogia e incentivo.
A falta desta disponibilidade para a Politica e a discussão de ideias, arruinou a imagem de Ricardo Figueiredo, a sua postura (muito apreciada no sector privado) impositora e demasiado confiante nas informações dadas pelos seus colaboradores, conduziu-o a uma situação de trabalho isolado, árduo e descabido. Não teve o sangue frio necessário para contrapor com êxito as criticas de que todos os Políticos são alvo, pior fez ao defender trabalhos dos colaboradores sem exigir profundidade.
Denotava nos seus debates, única e exclusivamente por não ter predisposição politica, falta de conhecimento, argumento, e quando impelia a responsabilidade para os colaboradores era automaticamente deixado só e a cargo com todas as responsabilidades inerentes a um líder.
O tratamento da imagem pública que foi dado a Rui Rio deveria ter-se estendido ao Pelouro à data mais relevante na C.M.Porto.
Paulo Cutileiro foi mentor de acções susceptíveis de provocarem verdadeiras revoluções civis, tem porem a imagem e a dialéctica fluente que um Politico deve ter para demonstrar que acredita piamente nos seus próprios projectos.
Pelo que a revisão executiva deste mandato, não podia versar se não a troca do Edil Ricardo Figueiredo, foi defendido incessantemente, mas não se soube ele próprio defender.
Não me espanta que o Vereador lance mais este balão, com intuito de vir a ser defendido até Setembro, altura propícia à revisão executiva.
Respeito o Trabalho do Arqº Ricardo Figueiredo, compreendi alguns dos seus projectos, mas agora é um pouco tarde para os justificar, na minha modesta opinião foi a justificação, o crédito e o argumento que faltou a este Edil.
A sua atitude impositora transformou-se na oposição total aos seus projectos, terminou sem impor nada, tanta imposição no debate de proposta sem discussão, originou que o Povo lhe impusesse a porta dos Paços como projecto viável ao seu mandato.
Quando nos expunha um projecto e lhe solicitavam mais informações, soltava um leve risinho, como que apelidando os outros de ignorantes, sabia de cor os argumentos, mas partia do pressuposto que todos tinham a sua visão e os compreendiam, não havendo necessidade para falar sobre eles.
Tantas vezes apelidou as dúvidas dos outros como ignorância, tantas vezes recusou o argumento por o comparar a uma lógica que quanto a ele deveria ser generalizada, que por fim mais não deve que não o seja admitir que o Porto não é visto só da sua Janela, que a visão política deve versar várias visões e o que Município não se gere em prol de um só argumento. Dessas teimosias resultam trabalhos à taxa zero sendo a única ideia balão apreciada é a do restauro e conservação, em detrimento da obra nova. Não soube contudo defender arduamente essa ideia e por fim em desespero já propunha obras novas, travessias, sabia defender o TGV, o Metro, mas não conseguiu dar forma ao enuciado.
Assim revendo o trabalho de Ricardo Figueiredo, aproveitemos as ideias, criemos um bom projecto para a sua viabilidade e nomeemos alguém com mais paciência para as explicar. É injusto Arqº , mas faltou alguma acção e diria até a demagogia.
Com o maior respeito
Cristina Santos
De: Miguel Barbot - "Uma noite na baixa"
Na passada segunda feira fiz uma visita relâmpago à Baixa para tomar café com uns amigos. O projecto foi acidentado e feita de uma série de tentativas frustradas, que passo a descrever:
1. Combinado – Rota do Chá em Miguel Bombarda às 22h00;
2. Blackout em toda esta zona e local escolhido encerrado;
3. Transferência das tropas para o Bibó Porto, local sugerido pelo TAF neste blog;
4. Estacionamento na Rua do Bazar de Paris (uma das ruas com maior potencial no Porto) e pedido de informações ao único ser vivo nas redondezas: um vagabundo que estava a arrombar um orelhão;
5. Bibó Porto Fechado - TAF, já é azar ;-);
6. Descida pela Rua de Ceuta (ou estaleiro de Ceuta) e abancamento na Gelataria Cincelo – decoração parada nos 70’s e serviço parado nos 30’s.
A gelataria estava com alguma clientela, mas na altura alguns pontos mereceram reparos mais ou menos jocosos:
- Guardanapeiros com a inscrição: não trazer copos e cones para as mesas
- Placar na parede restringindo o uso das mesas aos portadores de “taças”
- Café? Só servimos café com natas
- Não servimos às mesas
Estamos perante um claro exemplo da mentalidade dos comerciantes baixistas, acomodados aos seus velhos costumes, aos velhos horários e aos velhos clientes, ostentando o ar deprimido que vai caracterizando o centro do burgo depois das 20h00. Aliás, o único rasgo de felicidade que vi em toda a noite foi o sorriso do arrombador de cabines após o presumível sucesso na tarefa.
1. Combinado – Rota do Chá em Miguel Bombarda às 22h00;
2. Blackout em toda esta zona e local escolhido encerrado;
3. Transferência das tropas para o Bibó Porto, local sugerido pelo TAF neste blog;
4. Estacionamento na Rua do Bazar de Paris (uma das ruas com maior potencial no Porto) e pedido de informações ao único ser vivo nas redondezas: um vagabundo que estava a arrombar um orelhão;
5. Bibó Porto Fechado - TAF, já é azar ;-);
6. Descida pela Rua de Ceuta (ou estaleiro de Ceuta) e abancamento na Gelataria Cincelo – decoração parada nos 70’s e serviço parado nos 30’s.
A gelataria estava com alguma clientela, mas na altura alguns pontos mereceram reparos mais ou menos jocosos:
- Guardanapeiros com a inscrição: não trazer copos e cones para as mesas
- Placar na parede restringindo o uso das mesas aos portadores de “taças”
- Café? Só servimos café com natas
- Não servimos às mesas
Estamos perante um claro exemplo da mentalidade dos comerciantes baixistas, acomodados aos seus velhos costumes, aos velhos horários e aos velhos clientes, ostentando o ar deprimido que vai caracterizando o centro do burgo depois das 20h00. Aliás, o único rasgo de felicidade que vi em toda a noite foi o sorriso do arrombador de cabines após o presumível sucesso na tarefa.
De: TAF - "Finalmente uma boa notícia?"
No Primeiro de Janeiro:
Figueiredo pondera abandono
e no Jornal de Notícias:
Ricardo Figueiredo ameaça abandonar o Executivo.
Ver para crer. Que as férias o inspirem.
Caro Presidente da Câmara: não perca esta oportunidade, deixe-o ir! ;-)
Figueiredo pondera abandono
e no Jornal de Notícias:
Ricardo Figueiredo ameaça abandonar o Executivo.
Ver para crer. Que as férias o inspirem.
Caro Presidente da Câmara: não perca esta oportunidade, deixe-o ir! ;-)
2004/07/27
De: Cristina Santos - "O óleo do Rio Douro"
Caros Amigos
A corrente de óleo que banha o nosso Rio Douro é inadmissível, apesar do estado caótico dos barcos de recreio, expulsos dos Países vizinhos e importados por tuta-e-meia, não há contra-ordenação ou proibição à circulação que os afaste da nossa vista.
As Praias Fluviais, onde se banham crianças, Praias que fedem a poluição, cujas as bermas estão repletam de plástico, peixe morto e restos, são inundadas por óleos e contaminações.
Deslumbra-se na água do Nosso Rio de Douro uma corrente azulada, que bóia insistentemente para a margem, destruindo fauna e recursos naturais que serão indispensáveis ao Porto num Futuro bem próximo.
Constrói-se na Cidade e anulam-se fontes, secam-se poços, desviam-se afluentes, e no Rio permitisse um comércio no mínimo litigante para o turismo, que polui as nossas águas e desagua no enorme desplante de caís de barcos velhos, mesmo em frente à nossa marginal
Eu vejo, todos vêem a olho nu, só às autoridades competentes falta equipamento para ver este descalabro e esta quebra constante nas cadeias da vida do nosso único Habitat .
Quando tanto se fala de manter o nosso Carisma, a entidade Tripeira, permitisse a morte diária do nosso mais emblemático símbolo, só quando o cheiro invadir os gabinetes, é que se fará bandeira de campanha pela conservação do Rio Douro, habitat e recurso natural do Povo Tripeiro.
Cristina Santos
http://revolucao-civil.blogspot.com/
A corrente de óleo que banha o nosso Rio Douro é inadmissível, apesar do estado caótico dos barcos de recreio, expulsos dos Países vizinhos e importados por tuta-e-meia, não há contra-ordenação ou proibição à circulação que os afaste da nossa vista.
As Praias Fluviais, onde se banham crianças, Praias que fedem a poluição, cujas as bermas estão repletam de plástico, peixe morto e restos, são inundadas por óleos e contaminações.
Deslumbra-se na água do Nosso Rio de Douro uma corrente azulada, que bóia insistentemente para a margem, destruindo fauna e recursos naturais que serão indispensáveis ao Porto num Futuro bem próximo.
Constrói-se na Cidade e anulam-se fontes, secam-se poços, desviam-se afluentes, e no Rio permitisse um comércio no mínimo litigante para o turismo, que polui as nossas águas e desagua no enorme desplante de caís de barcos velhos, mesmo em frente à nossa marginal
Eu vejo, todos vêem a olho nu, só às autoridades competentes falta equipamento para ver este descalabro e esta quebra constante nas cadeias da vida do nosso único Habitat .
Quando tanto se fala de manter o nosso Carisma, a entidade Tripeira, permitisse a morte diária do nosso mais emblemático símbolo, só quando o cheiro invadir os gabinetes, é que se fará bandeira de campanha pela conservação do Rio Douro, habitat e recurso natural do Povo Tripeiro.
Cristina Santos
http://revolucao-civil.blogspot.com/
De: TAF - "+ PDM e Foz"
No Jornal de Notícias:
Discussão do PDM adiada para Setembro.
N'O Comércio do Porto:
Discussão da versão final do PDM do Porto adiada para Setembro
Junta da Freguesia da Foz ficará instalada num edifício de arte nova.
No Público:
Um Plano para o Porto, por Ricardo Figueiredo
Câmara do Porto Apresenta Hoje as Apostas do Novo PDM
Ausência de PDM Aumenta Poder Discricionário dos Políticos
Algumas Datas Importantes.
Discussão do PDM adiada para Setembro.
N'O Comércio do Porto:
Discussão da versão final do PDM do Porto adiada para Setembro
Junta da Freguesia da Foz ficará instalada num edifício de arte nova.
No Público:
Um Plano para o Porto, por Ricardo Figueiredo
Câmara do Porto Apresenta Hoje as Apostas do Novo PDM
Ausência de PDM Aumenta Poder Discricionário dos Políticos
Algumas Datas Importantes.