De: Pulido Valente - "Propostas para os Aliados" 

"Apesar de não servir para nada aqui vai UMA solução possível"

Se a CMP entende que quer fazer dos Aliados um local de encontro e de lazer tem de criar condições para que as pessoas se sintam bem nesse espaço.
Não é com uma alameda circundada por automóveis e autocarros que ocupam cerca de vinte metros do total da largura entre edifícios que isso se consegue.

Deve-se abandonar o passeio para o peão e adoptar o que já foi bem feito em Stª Catarina, entre a Batalha e Passos Manuel, fazendo um piso único a toda a largura do espaço entre edifícios - sem diferenças de altura entre o que é para os motorizados e para o peão - tratar o piso com o mesmo tipo de material base, sem excluir canteiros ou outros ajardinamentos, e dar aos motorizados uma faixa de três mãos do lado poente como se fez na marginal da Alfandega até aos Pilotos sem que haja reclamações apesar de haver troços de menos que três mãos. E a marginal tem carga de trânsito maior e mais rápido que o centro da cidade. Aliás em Sá da Bandeira continua a haver só três mãos.

Claro que o transporte público será privilegiado; o particular que queira circular na Baixa vai ser penalizado com dificuldades e possíveis demoras. Mas queremos ou não revivificar a baixa e dar-lhe condições para ter pessoas? Se tivermos estacionamentos enterrados e no interior dos quarteirões, podemos e devemos impedir o estacionamento ao longo das ruas o que permite melhores condições para que a minha proposta, um esboço, funcione BEM.



Por outro lado não se pode agarrar nos Aliados e tratá-los como se não fossem o centro do centro da cidade. Há que estudar as ligações às ruas e circulações necessárias que ficam cortadas com este contínuo que vai das Cardosas até atrás do hospital da Trindade. Há que ir mais longe, também, e desviar o trânsito nas cotas altas para que a ligação entre os lados ocidental e oriental da cidade seja feita sem sobrecargas nos Aliados. Estive na CMP a ver o projecto e vi que se mantêm os atravessamentos e ao fim e ao cabo só se fez (como digo há muito) cosmética e desenho de moda. Arquitectural fashion. Mas vi também que o metro anda quinze metros abaixo da avenida o que permite um estacionamento enterrado que apoie o centro para quem tenha negócios, ou necessidade de transporte de deficientes em melhores condições que no metro, ou quem não tenha ligação entre casa/escritório por metro. Caso de toda a zona marginal com profundidade até perto da Boavista. Mais a malta de Matosinhos que não irá pela Pr. Mouzinho de Albuquerque. Já é um montão de pessoas.

(original aqui)

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Projecto de Monumento a Humberto Delgado










(original aqui)

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