2004/11/20

De: TAF - "A antiga Praça de D. Pedro" 

Interessante, no Portuense.

De: Armando Peixoto - "Metro e a Avenida da Boavista" 

Relativamente a esta notícia, queria deixar aqui o meu comentário. O Porto já tem de levar com um metro de superfície, ou seja, menos rápido e menos eficiente. O Porto está, neste momento, a levar com obras do metro morosas, a cortar várias estradas e a dar cabo da cabeça a qualquer condutor. Agora, quando vão intervencionar a maior e mais importante avenida da cidade, vêm com alardoadas tipo "o óptimo é inimigo do bom" (??) e decidem que a Boavista deve ser tratada com segundas ou terceiras soluções e ser uma avenida remediada. É certo que o dinheiro não abunda, mas se não se fizerem "maluquices" na Boavista, vão-se fazer onde? E depois, já temos a experiência que soluções remediadas, mais tarde ou mais cedo (e geralmente é cedo...) têm de ser novamente intervencionadas e têm resultados negativos. Esta mentalidade de se tratar o Porto como cidade em que "o óptimo é inimigo do bom" é ridícula. Ficamos todos a saber que não merecemos o óptimo, temos de viver com o razoável e, algumas vezes, em situações extremas (como na reabilitação da AVENIDA MAIS IMPORTANTE DA CIDADE), podemos ser presenteados com o bom! Vamos esperar pelo projecto...
Quanto ao post anterior do TAF, tenho de discordar. As reivindicações não são choradinho. Quem as vê de Lisboa, naturalmente que as encara como choradinho! Certamente que nós não temos sido nenhum prodígio de gestão da nossa cidade. Mas também, como é dito em Onde Pára o "Brio Regional"?, também não temos culpa do centralismo de Lisboa, ou da lei das rendas que só agora foi alterada, ou do INE, ou da concentração de serviços e eventos em Lisboa. Quantas empresas "nossas" tiveram de se mudar para a capital? Quantos quadros altamente qualificados tiveram de se mudar para a capital? Portanto, acho que é necessário olharmos para nós e evoluirmos, mas sem sermos bimbos e levarmos com injustiças calados!

Armando Peixoto
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Nota de TAF: o que eu digo é que enquanto continuarmos desorganizados e incompetentes como até aqui não é nenhuma injustiça - é bem merecido. ;-)

De: TAF - "+ PDM e inferioridades regionais" 

- Moradores do Vila Bessa Ameaçam Processar Boavista Futebol Clube e Boavista Confirma Novo Prédio
- Metro na Boavista "Revoluciona" Cruzamentos

Não concordo nada com este texto:
- Onde Pára o "Brio Regional"?

O "choradinho regional", com maior ou menor dignidade, já se provou que não funciona. O Porto depende de si, da sua capacidade de gerar riqueza pela iniciativa privada, da sua competência em se auto-organizar. Se continuar a insistir na reivindicação a Lisboa só perpetua a sua efectiva inferioridade. O Porto já deixou há muito de ser a capital do trabalho. Nem sequer a sua Baixa tem sabido gerir, quanto mais competir com Lisboa! Além disso, esta obsessão da comparação com Lisboa faz com que o Porto viva num "pequeno mundo" nacional em vez de olhar para o Mundo todo. A minha preocupação não são os organismos estatais que vêm ou não para o Porto! O importante é ter aqui empresas nossas que sejam competitivas no mercado global, é ter o nosso próprio espaço urbano revitalizado, é deixarmos as reivindicações e começarmos a trabalhar para produzir resultados!

Neste momento, mais do que brio, precisamos de humildade: reconhecer que não nos temos mostrado à altura da nossa história, admitir que precisamos de ser mais competentes, penitenciarmo-nos pelas guerrinhas internas que continuamos a alimentar (e que não se vê meio de pararem!). É quase como nos alcoólicos anónimos: enquanto não percebermos que o problema somos nós e que evoluir só depende da nossa força de vontade, nada feito.

2004/11/19

De: L F Vieira - "O charco" 

Blog: Cabo Raso
Post: O charco

De: Alexandre Areias - "Subsídio independência:..." 

"... caminho certo para um futuro melhor"

Ola boa tarde,

Acabei de ler este excelente artigo de opiniao na edicao de hoje do Jornal de Negocios e nao pude deixar de fazer um paralelo com aquilo que vamos vendo diariamente na nossa cidade:
A inercia e passividade imposta por um conjunto de pessoas, organizacoes e instituicoes que tudo fazem para travar o desenvolvimento e modernizacao da nossa sociedade, em nome dos mais mesquinhos interesses privados e corporativos.

Fez -me lembrar estas lutas ridiculamente retrogadas, da Dona Laura e seus colegas do "comercio tradicional", contra a liberalizacao da rendas, contra a liberalizacao dos horarios de funcionamento e contra tudo o que possa "cheirar" a livre concorrencia e fim de privilegios tao arcaicos quanto injustos.

Alexandre Areias

De: F. Rocha Antunes - "Sinais" 

Meus Caros,

O desafio da gestão, seja urbana seja outra qualquer, é a capacidade de hierarquizar os problemas, tendo presente que os recursos são sempre escassos, e decidir de forma eficiente de forma a conseguir os melhores resultados.

Vem esta afirmação a propósito do curioso exemplo que o Arq. Patrício Martins deu quando usou uma fotografia para ilustrar o problema da inserção dos sinais de trânsito na paisagem urbana. É que, na minha opinião, não poderia ter escolhido melhor exemplo da responsabilidade da Câmara na falta de hierarquização da importância de um recurso escasso, o espaço público para sinais de trânsito.

Para ilustrar melhor o que quero dizer, junto também uma fotografia de um sinal, tirada há poucos dias.

Alguém, há uns anos, decidiu que era boa ideia criar lugares privativos na via pública. Para além de ser questionável se isso é legítimo, sobretudo como forma de gestão de um recurso escasso que é o estacionamento na via pública, isso levou a uma profusão de sinais de trânsito que, no limite, dão o resultado que se vê na fotografia do Arq. Patrício. Se olharmos bem para essa fotografia, só o painel que indica os sentidos de várias zonas da cidade é que é útil, mas está parcialmente tapado. Todos os outros são mais “outdoors” de publicidade sob a forma de placa de estacionamento que outra coisa qualquer.

Quem tenta circular na Baixa sabe que, a não ser que seja um “habituée”, entra numa experiência que poderia servir para fazer doutoramentos em como cumprir o código da estrada sem circular a 10 km por hora. Uma das respostas mais comuns, ao longo das dezenas de inquéritos de rua que se fazem sobre os problemas da Baixa, é a da confusão que é circular na cidade. Isto sim é um problema que deveria ser resolvido com muita atenção. A qualidade da sinalética, não a estética mas a sua relevância informativa, é fundamental para ultrapassar satisfatoriamente um problema bicudo que resulta de uma estrutura viária complicada. É claro que é necessário acautelar o impacto visual da profusão dos sinais na paisagem urbana, mas isso se calhar faz-se reduzindo o número de sinais inúteis, como os que resultam do estacionamento privativo, e assegurando que todos os outros, os essenciais para uma circulação eficiente, estão aonde devem estar.

Um dia destes falarei de um dos temas que mais me incomodam, a gestão do estacionamento na via pública e a forma selvagem como se estaciona nas ruas do Porto. Mas isso quase que dava para um blog.

Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário

De: TAF - "Pouco a pouco..." 

... Algo vai andando.
- Nova Lei do arrendamento aprovada na especialidade
- Senhorio só pode arrendar com denúncia 3 anos depois
- Cruz Vermelha inaugura loja na Baixa do Porto
- Câmara estuda recriação no Porto do Grande Prémio de Fórmula 1
- Porto tem 45 novos cantoneiros para reforçar equipa de varredura
- Isto é mais polémico: Metro na Boavista vai ao Executivo
- Avança a requalificação do troço final da Av. da Boavista e Oposição acusa Rui Rio de desrespeitar órgãos eleitos e pôr o "carro à frente dos bois"
- Decisão sobre futuro perfil da alameda de Azevedo decidido até ao final da próxima semana

2004/11/18

De: José Patrício Martins - "GESTÃO URBANA" 

O último post de Rocha Antunes levanta um problema fundamental de qualquer cidade e que é a gestão urbana, erradamente confundida ou, se se quiser, reduzida ao licenciamento de obras particulares.

Os projectos e os planos urbanísticos podem ser coisas do “outro mundo” mas é no problema da gestão urbana e, especialmente, da gestão urbanística, que se jogam aspectos decisivos do ambiente urbano e do futuro das cidades. É muito frequente culpar os planos urbanísticos de erros mas que, bem vistas as coisas, resultam mais de uma interpretação estreita, passiva e redutora dos seus preceitos... E a “solução” consiste frequentemente em declarar o plano ultrapassado, atirando-o de seguida para o caixote do lixo. É mais cómodo...
Raramente se faz uma retrospectiva (e menos ainda, monitorização) da sua aplicação, razão pela qual os erros voltam a repetir-se... Ou, pior ainda, quando existem medidas efectivamente erradas, porque não há avaliação, essas medidas perduram no tempo e induzem efeitos perversos. Um exemplo clássico, à mão, é uma célebre disposição do Plano municipal de 1962 (Plano Auzelle) que determinava, num dos seus artigos regulamentares, que nenhuma nova construção, reconstrução ou mudança de actividade na Baixa do Porto poderia destinar mais de 25% da área total à função habitacional. À época – 1962 - estaria possivelmente certo: o objectivo era potenciar a Baixa do Porto como C.B.D. (Central Business District) da região. Do ponto de vista dos interesses imobiliários, era também um negócio irrecusável e, enquanto durasse... Mas os resultados de uma aplicação imoderada, persistente no tempo (pelo menos até 1990) e a ausência da tal monitorização, deram naquilo que todos nós sabemos: congestão e repulsão de habitantes. Tal e qual!

O problema da sinalética urbana é essencialmente um problema de gestão do espaço público. Difícil de gerir, atendendo ao que estipula o Código de Estradas e à forma da sua aplicação em meio urbano. Junto uma imagem para ilustrar e que, ao contrário do exemplo de Rocha Antunes, é, infelizmente, a verdadeira pecha com que temos de lidar.

A propósito, quem será o arquitecto que...?

O Paradigma Urbano é uma colectânea de textos muito interessante, é mesmo uma leitura obrigatória. Para quem quiser estar a par do pensamento da revista City Journal, que deu origem àquela publicação, aqui deixo o endereço electrónico da mesma www.city-journal.org .

Cumprimentos aos bloguistas. PAT

De: TAF - "Revista de imprensa" 

- Obras do Metro avançam na Avenida da Boavista
- Minibus foi histórico
- Novo hotel vai nascer no coração da Baixa
- Black Coffee abre no "coração" do Porto

PS: Lei do Arrendamento Urbano no Semiramis.

De: F. Rocha Antunes - "A importância de..." 

"... reparar o vidro partido"

Meus Caros,

A propósito dos dois últimos post’s da Cristina, acho que valia a pena falar de uma questão essencial, a política de gestão urbana. As Câmaras dão uma importância desproporcionada à questão do licenciamento de obras e negligenciam a gestão urbana. Ora, essa é uma das maiores falha, em especial da Baixa.

Sobre este assunto há muita coisa que se pode fazer que não representa um grande investimento mas sim uma gestão cuidada dos recursos existentes.

Vou dar um pequeno exemplo. As obras em redor do Hospital de Santo António, que estão finalmente concluídas (embora ainda falte fazer um terço do total, presumo que apensa depois de concluído o Túnel de Ceuta) não dispõem de quase nenhuns sinais de trânsito. Será que ainda não os colocaram? Ou Será que mais uma vez algum arquitecto achou que eram “coisas feias” e como tal dispensáveis?

Sobre a questão da gestão urbana propriamente dita, recomendo vivamente a quem se interessa por estas matérias a leitura do livro Paradigma Urbano de MYRON MAGNET, editado pela Quetzal em 2001.

Aí se fala das experiências concretas de algumas cidades americanas, mas cujas lições são hoje seguidas em todo o mundo.

Uma das conclusões mais curiosas é a da importância de se repararem rapidamente os vidros partidos de imóveis em desuso. Concluiu-se que se, de cada vez que um vidro fosse partido, ele fosse reparado, isso era a medida mais eficaz na prevenção do crime urbano. A ideia é simples. Se o vidro for reparado rapidamente, então percebe-se que alguém está a olhar pelo património. E impede que os outros vidros sejam partidos, porque um vidro partido é um convite a que os outros vidros também o sejam. E sabe-se que a progressão na escala do pequeno crime começa neste tipo de actos.

Foi só um pequeno exemplo de um livro recheado de melhores práticas na gestão urbana.

Garanto que vale a pena ler.

Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário

2004/11/17

De: Cristina Santos - "Comercio tradicional ou Ilegal" 

Muito sinceramente não me parece que Lojas obsoletas, cheias de humidade, com prateleiras obstrutoras, com funcionários mal formados, com preços topo de gama e produtos made in Japan, consigam vender alguma coisa a alguém MESMO QUE SEJA ÀS ESCURAS NOITE DENTRO E DEPOIS DUNS COPOS.

O que parece fundamental é que estas lojas sejam alvo de fiscalização e sejam obrigadas a cumprir as normas europeias de segurança e boa prestação, ao invés de se refugiarem em alvarás e licenças, que remontam ao início do século. Se a fiscalização tivesse ladeado o programa de incentivo à modernização, certamente a maioria das lojas optava por aderir face à hipótese de ser penalizada por não cumprimento das normas exigidas.

O que se depreende é que estes empresários não aproveitarão nenhuma das medidas que se venham a regulamentar, se não forem coagidos a tal.
São na maioria idosos, tem alvarás que remontam ao início do século, já não tem perspectivas mercantis e estão super protegidos no seu pelouro de antiguidade e tradicionalismo.
A modernização destes espaços é o primeiro passo, depois recuperando clientes eles próprios abrem as horas que forem precisas.

No que me diz respeito não sou cliente do comércio tradicional porque :

1ª Sou mal atendida, não me satisfazem os produtos e a escolha dos mesmos envolve tanta deslocação de caixas, subidas e descidas a prateleiras, que depois implicam quase o pagamento de toda esta movimentação, não me sinto à vontade.

2ª Detesto ter de aguardar à frente de um Balcão para que me mostrem os produtos, ainda detesto mais a perseguição que os funcionários movem aos clientes com medo de serem assaltados, uma vez que não tem mecanismos de controle de saída de mercadoria.

3º Acho de um atrevimento mordaz a especulação do valor de produtos;

4º Não compreendo porque não dispõem de uma Casa de Banho para os clientes, de uma máquina de facturação regulamentada, ou de indicação expressa dos preços dos produtos.

Razões por que compro no novo comercio:

1ª Tenho total liberdade de movimentos e escolha;
2ª Os preços estão devidamente indicados pelo que não tenho, que ter constantemente um funcionário à minha disposição;
3º Se me demorar posso utilizar a Casa de Banho dos clientes;
4º Os provadores são adequados e devidamente resguardados;
5º Tem uma variedade de qualidade e estilo que motivam a visita-los com frequência, na medida em essa visita não envolve necessariamente prestação de qualquer funcionário.

Resumindo quanto a mim acabava já com tascas sem máquina de registar que incluíssem a devida factura (obrigatórias), tascas com a cozinha em cima do balcão (ilegal), com lojas sem corredores ou amplitude necessária, com lojas sem casa de banho (obrigatório), com superfícies que denotassem falta de zelo como manchas de humidade, sujidade e más condições sanitárias, com alvarás do incio do Século.
A partir daqui aguardava o funcionamento normal do mercado...

De: Cristina Santos - "Cumprir é a minha única tarefa" 

Gostaria de saber quais os funcionários da Autarquia responsáveis pela substituição das lâmpadas dos Lampiões públicos… O meu interesse prende-se com a estranheza da responsabilidade profissional que esses senhores denotam, não consigo compreender como alguém que substitui uma lâmpada, não repara no pó acumulado no interior do vidro.
Porque é que os lampiões baços, não são limpos pelo interior ou não lhe são substituídos os «campenólios» de vidro?
Não se entende … gasta-se o dinheiro na energia e a Cidade continua às escuras?!
Quando substituem as lâmpadas é perfeitamente possível que paralelamente lavem os vidros e os recoloquem, porque de outra maneira quase nem se justifica a aplicação da lâmpada.
Precisam de ordem superior para o efeito? Porque serão punidos se lavarem o vidro de um lampião? Se não lhes for ordenada a tarefa não a realizam por muito que ela se mostre necessária?

Há que haver términos de gente, é quase como o senhor que tem indicação para colocar a Placa de toponímia num determinado sítio, mas chegado ao local verifica que não é o mais adequado pois é inverso ao sentido do trânsito e é um local sem visibilidade.
Ao invés de não colocar a Placa e apresentar a questão ao seu superior, este funcionário coloca a dita Placa e mais tarde vem remove-la para um local adequado, porque os munícipes colocaram directamente a questão à Autarquia.
Quer dizer se os Cidadãos não se manifestassem, a Placa continuava mal colocada, sem serventia, porque este funcionário não tem o zelo suficiente no cumprimento das suas tarefas, considera-se isento de qualquer responsabilidade na medida em se limitou a cumprir o delineado.

Penso que a Cidade está farta da repetição de tarefas e de obras inadequadas, que eram perfeitamente evitáveis se os funcionários não se limitassem a cumprir, considerando esta a sua única tarefa.
As tarefas destes funcionários passam também pela análise das suas funções, pelo levantamento de necessidades públicas dentro das áreas que exercem. Não cumpre certamente ao Vereador averiguar se os lampiões estão ou não estão sujos, não cumpre ao Vereador adivinhar que a frontaria de um edifício tapa a visibilidade de uma placa informativa.

Regressando aos lampiões, urge limpa-los e em alguns casos substituir os vidros já queimados, a falta de iluminação gera insegurança, marginalidade e assaltos à luz armada.

Cristina Santos

De: TAF - "Mobilidade e outros" 

- Zona Histórica servida por uma linha exclusiva de autocarro
- Autocarro com história

- No Blasfémias, Gabriel Silva escreve sobre assuntos da cidade.
- Molhes avançam até ao final do mês
- Licenças e horários das lojas a discussão pública
- Arrumadores e horários comerciais no Porto vão a discussão pública
- Horários do Comércio e Licenças para Arrumadores Vão para Discussão Pública
- Portuenses podem pedir passaportes pela internet

2004/11/16

De: L F Vieira - " Porto sentido" 

Blog: Cabo Raso
Post: Porto sentido

De: TAF - "Contrastes" 

- Mais uma vez: Alterações adiam PDM Por que razão os deputados municipais não fazem o trabalho de casa e falam uns com os outros antes das assembleias para evitarem alterações "às pinguinhas"? JPP diz que "No Porto a pedra está omnipresente." Pois está: somos de facto como calhaus.
- Votação das regras para horários do comércio portuense pode ser adiada
- PS Quer Adiar Proposta de Liberalização dos Horários do Comércio

- Ao contrário, há quem se mexa: www.passosmanuel.net.
- Linha exclusiva de autocarros na Zona Histórica a partir de hoje
- Uma ideia já aqui referida, meio a brincar, meio a sério: Donos de bares querem ser presidentes de Junta.

- Caro Dr. Paulo Morais: não se esqueça, por favor.

2004/11/15

De: Cristina Santos - "As lojas fecham mais tarde..." 

"... e os bares mais cedo ..."

Hoje, porque é segunda-feira sugestões importantes:
Associação de Bares da Zona Histórica do Porto Admite Lançar Candidatos às Juntas de Freguesia
Grande Porto Imagina Ambiente em 2010

De: Miguel Barbot - "AVISO" 


O Pedro escreveu um post denunciando uma pouca vergonha na Sé.

Vão ver.

1 abraço,
Miguel


De: TAF - "A ler" 

- Mobilidade e Estacionamento, no Jaquinzinhos

2004/11/14

De: F. Rocha Antunes - "A cabeça na areia" 

Meus Caros,

A propósito da recente polémica sobre a questão dos horários do comércio na cidade do Porto, venho relembrar alguns factos passados que nos ajudam a perceber o que, nesta matéria, e para desgosto de alguns, já se fez.

Estamos todos lembrados de que em 1997 e 1998 existiu uma enorme polémica à volta do horário das grandes superfícies, com especial destaque para a questão da abertura ao Domingo desses estabelecimentos comerciais. Não houve na altura quem não opinasse. Por isso abstenho-me de relembrar essas opiniões. Mas há um dado que me parece relevante.

O Governo de então decidiu criar uma estrutura especializada, o Observatório do Comércio, dirigido por pessoas com reconhecido mérito e capacidade, para estudar a questão.

Foi encomendado um estudo ao Instituto de Dinâmica do Espaço, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que demorou algum tempo a ser realizado mas que está há anos disponível na net e que tinha como principal objectivo determinar qual o impacto que a restrição da abertura das Grandes Superfícies ao Domingo tinha para o pequeno comércio bem como elaborar um conjunto de recomendações para se ultrapassar o impasse que então se verificava (e que ainda se mantém, apesar da clareza das conclusões).

Vou só copiar 3 parágrafos das conclusões a que esse estudo chegou:

"A restrição de abertura das grandes unidades comerciais contínuas, contrariando a lei geral, está associada a uma tentativa de contenção crescente da quota de mercado dos grandes operadores em prejuízo do comércio independente. A interpretação da informação recolhida leva a crer que ninguém saiu beneficiado com a medida adoptada."

"Apesar da introdução de algumas mudanças, persistem os desajustamentos entre o que é proporcionado e os interesses/disponibilidades dos consumidores. O pequeno comércio ainda se apoia no raciocínio que prevaleceu durante muito tempo, segundo o qual o consumidor tinha de ajustar-se aos horários proporcionados pelos comerciantes. Esta atitude, válida numa época em que o comportamento do lado da oferta era homogéneo, foi posta em causa com a enorme diversificação de formatos experimentada pelo sector. As mudanças havidas quer do lado da oferta (diversificação de conceitos e formatos, multiplicação espacial das alternativas de compra, predisposição para o funcionamento alargado) quer do lado do consumidor (menor tempo para o abastecimento, reacção favorável ao desenvolvimento de alternativas, diminuição da fidelização, aumento da exigência) fazem com que tal raciocínio seja hoje comprometedor da posição do comércio tradicional."

"O apoio ao pequeno comércio passa, pois, não por medidas proteccionistas, mas apoios que permitam incrementar a sua reestruturação, a partir de algumas ideias base:
- modernização dos estabelecimentos (organização do espaço físico, adequação do sortido ao mercado e às necessidades do consumidor, forma de gestão, marketing, publicidade);
- horários adequados às disponibilidades dos consumidores-alvo, potenciando a sua atracção;
- formação profissional contínua para empresários e trabalhadores;
- nova postura no exercício da actividade (atitude de permanente afirmação, actualização e inovação)."


Esta é a opinião da entidade, paga com o nosso dinheiro, que teve como missão estudar de forma independente a questão dos horários do comércio e as restrições da abertura das grandes superfícies ao Domingo. Não é a opinião de nenhum capitalista ganancioso.

Será que a Associação dos Comerciantes do Porto insistirá muito mais tempo em meter a cabeça na areia? Ou não seria mais honesto mudar o nome para Associação dos Comerciantes Que Não Querem Saber dos Consumidores Para Nada?

Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário

De: TAF - "A cidade à espera" 


O que se vê do Alto da Fontinha

- Não (n)os deixem trabalhar! - PMF no Blasfémias
- Câmara não desiste da liberalização dos horários comerciais no Porto
Alguns dos argumentos a favor do fecho do comércio ao Domingo fazem sentido. Outras razões a favor da abertura também. O que não pode acontecer é o centro da cidade estar fechado e os shoppings abertos! Ou tudo, ou nada. Se se mantiverem os shoppings a funcionar ao Domingo, então que se abra a Baixa.

- Os problemas habituais aqui e aqui. Alguma esperança ali. Despachem-se lá com a SRU!

- Entrevista com o novo vereador da Cultura
- Câmara do Porto Vai Ser Reforçada com 45 Novos Cantoneiros

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