2005/10/01
De: Carla Leitão - "O Porto tem um Rio seco"
É a primeira vez que contribuo, mas tenho imensas vezes vontade de o fazer.
É hora em que me sinto obrigada a ter uma participação cívica.
O que move a minha participação é uma manifesta perplexidade e imbuída de um sentimento insuportável de alguém que detesta ser tomado por parvo, sobretudo, quando um outro se veste com uma permanente pretensa honestidade e capacidade de trabalho.
Após quatro anos, Rui Rio, nunca me surpreendeu com uma ideia que se revestisse de um sentido estratégico no que toca ao ordenamento e à reabilitação dos espaços urbanos da cidade, nem em concertação de interesses com privados, nem em convergência de sensibilidades com os poderes locais próximos, ou com o central e, numa altura em que quase se desespera por uma figura que ordene, ou melhor, que dê guias de crescimento qualificado e desenvolvimento para o território do Porto e, sem perder o Norte, na relação com os municípios próximos e termos regionais.
A noção de prioritário, de sentido estratégico, e de uma cultura de cidade de Rui Rio encontra-se no paradigma das "corridinhas" da Avenida da Boavista - uma aposta sem retorno de benefícios e, pior ainda, cara, elitista e que apenas serviu para descaracterizar ainda mais a estrutura suporte.
Já no plano social, nomeadamente a questão dos arrumadores, embora reconheça ser um assunto difícil, eles não só permanecem, como proliferam bem, muito obrigado - veja-se a Praça da República onde nunca se pode ter o extra para a máquina, mas, não vá o diabo tecê-las, os rapazes inspiram respeito...
No que diz respeito à Cultura, nada a referir, porque não existe nada a considerar, porque o nada é o que há para aferir e quando refiro Cultura, refiro-me a toda a manifestação que nos devolve afectos e emoções excepcionais e com qualidade.
Rui Rio deu uma visão sobre o estado do estado das coisas - os buracos das vias são herança de outros.
Por tudo isto, eu deixo uma hipótese: talvez Rui Rio precise de uma reflexão, um retiro e um "upgrade" de ideias que a tempo útil o povo sabe dar, como foi no caso do seu colega Pedro Lopes.
Carla Leitão
karlaleitao@hotmail.com
É hora em que me sinto obrigada a ter uma participação cívica.
O que move a minha participação é uma manifesta perplexidade e imbuída de um sentimento insuportável de alguém que detesta ser tomado por parvo, sobretudo, quando um outro se veste com uma permanente pretensa honestidade e capacidade de trabalho.
Após quatro anos, Rui Rio, nunca me surpreendeu com uma ideia que se revestisse de um sentido estratégico no que toca ao ordenamento e à reabilitação dos espaços urbanos da cidade, nem em concertação de interesses com privados, nem em convergência de sensibilidades com os poderes locais próximos, ou com o central e, numa altura em que quase se desespera por uma figura que ordene, ou melhor, que dê guias de crescimento qualificado e desenvolvimento para o território do Porto e, sem perder o Norte, na relação com os municípios próximos e termos regionais.
A noção de prioritário, de sentido estratégico, e de uma cultura de cidade de Rui Rio encontra-se no paradigma das "corridinhas" da Avenida da Boavista - uma aposta sem retorno de benefícios e, pior ainda, cara, elitista e que apenas serviu para descaracterizar ainda mais a estrutura suporte.
Já no plano social, nomeadamente a questão dos arrumadores, embora reconheça ser um assunto difícil, eles não só permanecem, como proliferam bem, muito obrigado - veja-se a Praça da República onde nunca se pode ter o extra para a máquina, mas, não vá o diabo tecê-las, os rapazes inspiram respeito...
No que diz respeito à Cultura, nada a referir, porque não existe nada a considerar, porque o nada é o que há para aferir e quando refiro Cultura, refiro-me a toda a manifestação que nos devolve afectos e emoções excepcionais e com qualidade.
Rui Rio deu uma visão sobre o estado do estado das coisas - os buracos das vias são herança de outros.
Por tudo isto, eu deixo uma hipótese: talvez Rui Rio precise de uma reflexão, um retiro e um "upgrade" de ideias que a tempo útil o povo sabe dar, como foi no caso do seu colega Pedro Lopes.
Carla Leitão
karlaleitao@hotmail.com
De: Paulo Espinha - "Gostaria de O ter como Irmão?"
Caro amigo,
Faça-se a si mesmo uma pergunta:
- gostaria de ter Rio como irmão?
Se respondeu não, faça-se a si mesmo uma outra pergunta:
- acha que Rio tem projecto?
- acha que Rio é paradigma de alguma coisa?
- ou é um neutro de classe média de coisa nenhuma?
Se respondeu novamente que não, faça-se a si mesmo ainda outra pergunta:
- Rio consegue congregar vontades?
- agregar contribuições?
Se continua a responder não, faça-se ainda uma última pergunta:
- o que é que eu ganho ao votar em Rio?
Cuidado ao responder a esta última pergunta pois,
Paulo Morais pode considerar que você não dá para ser seu irmão!!
Paulo Espinha
Faça-se a si mesmo uma pergunta:
- gostaria de ter Rio como irmão?
Se respondeu não, faça-se a si mesmo uma outra pergunta:
- acha que Rio tem projecto?
- acha que Rio é paradigma de alguma coisa?
- ou é um neutro de classe média de coisa nenhuma?
Se respondeu novamente que não, faça-se a si mesmo ainda outra pergunta:
- Rio consegue congregar vontades?
- agregar contribuições?
Se continua a responder não, faça-se ainda uma última pergunta:
- o que é que eu ganho ao votar em Rio?
Cuidado ao responder a esta última pergunta pois,
Paulo Morais pode considerar que você não dá para ser seu irmão!!
Paulo Espinha
De: TAF - "As minhas escolhas"
A campanha nos últimos dias tem solidificado a opinião que aqui exprimi no passado dia 21. Estive a ouvir também com atenção a entrevista com os 4 candidatos na Antena 1 e, ontem, também Francisco Assis no Hotel Infante de Sagres, já que fui simpaticamente convidado para ir lá assistir.
O meu raciocínio para decidir o meu voto é, resumidamente, este que apresento a seguir.
1) Votar em João Teixeira Lopes está fora de causa. Tem propostas inaceitáveis (a moratória à construção, por exemplo), tem uma postura mais de contestação a Rui Rio do que construtiva, não tem hipóteses nenhumas de alcançar a presidência. Tem também a enorme desvantagem de pertencer a um partido que tem como líder Francisco Louçã, cuja demagogia e desonestidade intelectual são para mim insuportáveis.
2) Rui Rio não é uma boa opção para o futuro. Votei nele nas eleições anteriores (e, em face das alternativas que havia na altura, continuo a achar que fiz bem) mas, hoje, já não é a pessoa indicada para Presidente da Câmara. Fez algum bom trabalho: por exemplo “tapar os buracos” que vinham do executivo anterior e tratar de alguma arrumação interna da autarquia (se bem que muito incompleta). Contudo, a energia para romper com os hábitos anteriores transformou-se em autismo: as opiniões alheias em geral só são boas se forem iguais às dele, “ou ele ou o caos”, o povo não está preparado para perceber o que é preciso fazer, etc. Tal e qual Fernando Gomes nos seus piores momentos. Falhou num aspecto que era fundamental: tornar públicos, e consequentemente muito mais transparentes, os procedimentos internos da autarquia.
Rui Rio não concebe uma actuação política que não seja “à martelada”. Cultiva o conflito com inúmeros sectores sociais e, mesmo que por hipótese pudesse ter alguma razão, os fins não justificam estes meios. É que se ao menos conseguisse resolver os problemas, ainda se compreendia. Mas para deixar tudo encravado… Veja-se a triste história do PDM, que por falta de um consenso negociado atempadamente continua sem entrar em vigor. Veja-se o túnel de Ceuta e a patética cena dos montes de terra em frente ao Soares dos Reis. Etc., etc.
Outro aspecto em que a desilusão foi total diz respeito à equipa agora proposta! Como é que Rui Rio pretende governar a autarquia assim?
3) Francisco Assis teve um mérito indiscutível: promoveu o debate sobre a cidade junto da sociedade civil, ouviu aquilo que as pessoas do Porto pensavam. Isto marcou uma diferença radical em relação a Rui Rio, pela positiva. Também me surpreendeu pela positiva na equipa que propõe para o executivo. Libertou-se do aparelho do PS, certamente causando atritos internos bem fortes – mas pelo resultado valeu certamente a pena.
A par destes pontos fortes, tem no entanto alguns fracos que eu tenho vindo a assinalar:
a) a excessiva radicalização do discurso contra Rui Rio: é tudo mau, tudo mau…
b) a insistência num tipo de intervenção estruturante e orientador da autarquia para a qual ela ainda não tem meios que lhe garantam a eficácia do esforço, sem perceber que a única postura realista é mais liberal, deixando a sociedade civil “mexer-se”;
c) a opção por projectos errados: o Media Parque e o Parque Tecnológico de Ramalde são (maus) exemplos de actuação “à socialista” – quer aproveitar o próximo Quadro Comunitário da pior maneira, estabelecendo os objectivos à medida dos apoios previsíveis por causa do “choque tecnológico”.
4) Rui Sá tem sido o candidato mais equilibrado. Apresenta as suas opiniões com serenidade, conhece bem o Porto, tem experiência de resolver problemas concretos na cidade, sabe ouvir os munícipes. O seu programa (ver também aqui), não tendo o meu acordo em todos os pontos, é razoável: não é excessivamente ambicioso nem demasiadamente modesto. Tem atenção às “coisas simples”, que eu veementemente defendo como prioritárias.
Mas, principalmente, é dos quatro a pessoa mais indicada para congregar esforços com as restantes forças partidárias, facilitando a obtenção de decisões num executivo sem maioria absoluta. Não sei se daqui a quatro anos estas características serão as mais importantes mas, agora, no estado em que a cidade está, o que precisamos é de alguém que não complique e que faça o que é preciso fazer. A afirmação da cidade na região, no país e até na Europa decorrerá do sucesso que conseguirmos em resolver os nossos próprios estrangulamentos, muito mais do que das estratégias grandiosas que possamos delinear.
Posto isto, neste momento estou tentado a votar assim:
A decisão final só a tomarei no dia 9 - se há coisa que se aprende com a política é: "nunca fiando!" ;-)
O meu raciocínio para decidir o meu voto é, resumidamente, este que apresento a seguir.
1) Votar em João Teixeira Lopes está fora de causa. Tem propostas inaceitáveis (a moratória à construção, por exemplo), tem uma postura mais de contestação a Rui Rio do que construtiva, não tem hipóteses nenhumas de alcançar a presidência. Tem também a enorme desvantagem de pertencer a um partido que tem como líder Francisco Louçã, cuja demagogia e desonestidade intelectual são para mim insuportáveis.
2) Rui Rio não é uma boa opção para o futuro. Votei nele nas eleições anteriores (e, em face das alternativas que havia na altura, continuo a achar que fiz bem) mas, hoje, já não é a pessoa indicada para Presidente da Câmara. Fez algum bom trabalho: por exemplo “tapar os buracos” que vinham do executivo anterior e tratar de alguma arrumação interna da autarquia (se bem que muito incompleta). Contudo, a energia para romper com os hábitos anteriores transformou-se em autismo: as opiniões alheias em geral só são boas se forem iguais às dele, “ou ele ou o caos”, o povo não está preparado para perceber o que é preciso fazer, etc. Tal e qual Fernando Gomes nos seus piores momentos. Falhou num aspecto que era fundamental: tornar públicos, e consequentemente muito mais transparentes, os procedimentos internos da autarquia.
Rui Rio não concebe uma actuação política que não seja “à martelada”. Cultiva o conflito com inúmeros sectores sociais e, mesmo que por hipótese pudesse ter alguma razão, os fins não justificam estes meios. É que se ao menos conseguisse resolver os problemas, ainda se compreendia. Mas para deixar tudo encravado… Veja-se a triste história do PDM, que por falta de um consenso negociado atempadamente continua sem entrar em vigor. Veja-se o túnel de Ceuta e a patética cena dos montes de terra em frente ao Soares dos Reis. Etc., etc.
Outro aspecto em que a desilusão foi total diz respeito à equipa agora proposta! Como é que Rui Rio pretende governar a autarquia assim?
3) Francisco Assis teve um mérito indiscutível: promoveu o debate sobre a cidade junto da sociedade civil, ouviu aquilo que as pessoas do Porto pensavam. Isto marcou uma diferença radical em relação a Rui Rio, pela positiva. Também me surpreendeu pela positiva na equipa que propõe para o executivo. Libertou-se do aparelho do PS, certamente causando atritos internos bem fortes – mas pelo resultado valeu certamente a pena.
A par destes pontos fortes, tem no entanto alguns fracos que eu tenho vindo a assinalar:
a) a excessiva radicalização do discurso contra Rui Rio: é tudo mau, tudo mau…
b) a insistência num tipo de intervenção estruturante e orientador da autarquia para a qual ela ainda não tem meios que lhe garantam a eficácia do esforço, sem perceber que a única postura realista é mais liberal, deixando a sociedade civil “mexer-se”;
c) a opção por projectos errados: o Media Parque e o Parque Tecnológico de Ramalde são (maus) exemplos de actuação “à socialista” – quer aproveitar o próximo Quadro Comunitário da pior maneira, estabelecendo os objectivos à medida dos apoios previsíveis por causa do “choque tecnológico”.
4) Rui Sá tem sido o candidato mais equilibrado. Apresenta as suas opiniões com serenidade, conhece bem o Porto, tem experiência de resolver problemas concretos na cidade, sabe ouvir os munícipes. O seu programa (ver também aqui), não tendo o meu acordo em todos os pontos, é razoável: não é excessivamente ambicioso nem demasiadamente modesto. Tem atenção às “coisas simples”, que eu veementemente defendo como prioritárias.
Mas, principalmente, é dos quatro a pessoa mais indicada para congregar esforços com as restantes forças partidárias, facilitando a obtenção de decisões num executivo sem maioria absoluta. Não sei se daqui a quatro anos estas características serão as mais importantes mas, agora, no estado em que a cidade está, o que precisamos é de alguém que não complique e que faça o que é preciso fazer. A afirmação da cidade na região, no país e até na Europa decorrerá do sucesso que conseguirmos em resolver os nossos próprios estrangulamentos, muito mais do que das estratégias grandiosas que possamos delinear.
Posto isto, neste momento estou tentado a votar assim:
- Câmara Municipal – CDU (Rui Sá)
- Assembleia Municipal – PS
- Junta de Freguesia – PSD.
A decisão final só a tomarei no dia 9 - se há coisa que se aprende com a política é: "nunca fiando!" ;-)
De: TAF - "Dos jornais e blogs"
- "Há quatro anos, o Expresso pediu entrevistas a Fernando Gomes, recandidato pelo PS, e a Rui Rio, o homem que tentava conquistar a Câmara do Porto para o PSD. Rio concedeu a entrevista. Gomes disse que apenas aceitava responder às perguntas por escrito. Na altura, Rio comentou o gesto do adversário como mais uma prova de arrogância do candidato socialista. Nestas eleições autárquicas, foi a vez de Rio dizer que apenas respondia às perguntas por escrito." - Expresso, hoje.
Já por várias vezes escrevi também que as parecenças entre Rui Rio e o pior de Fernando Gomes são cada vez maiores.
- Ministra da Cultura remodela direcções de três institutos - será que é desta que o IPPAR entra nos eixos?
- Três institutos com novas direcções
- Nomeados novos directores
- Saída de Oliveira Marques abre crise na Metro do Porto - ver também os outros apontadores nesta página
- Valentim tenta segurar Marques
- O programa para a Cultura de Rui Sá
- CDU defende aproximação à Cultura
- Paulo Morais: Rui Rio assume que cedeu à vontade do partido
- PSD decidiu afastamento de Paulo Morais das listas
- Novo circo no Rivoli
- Efeméride na Casa da Música
- O dia de todas as músicas
- Pavilhão da Água com horário de Inverno
- GARRA mostra Ramal da Alfândega
Já por várias vezes escrevi também que as parecenças entre Rui Rio e o pior de Fernando Gomes são cada vez maiores.
- Ministra da Cultura remodela direcções de três institutos - será que é desta que o IPPAR entra nos eixos?
- Três institutos com novas direcções
- Nomeados novos directores
- Saída de Oliveira Marques abre crise na Metro do Porto - ver também os outros apontadores nesta página
- Valentim tenta segurar Marques
- O programa para a Cultura de Rui Sá
- CDU defende aproximação à Cultura
- Paulo Morais: Rui Rio assume que cedeu à vontade do partido
- PSD decidiu afastamento de Paulo Morais das listas
- Novo circo no Rivoli
- Efeméride na Casa da Música
- O dia de todas as músicas
- Pavilhão da Água com horário de Inverno
- GARRA mostra Ramal da Alfândega
2005/09/30
De: João Medina - "As eleições autárquicas"
Com o aproximar das eleições temos vindo a ser bombardeados com uma série de argumentos que utilizam a “obra feita” como sustentação.
Não subtraindo importância a muitas destas obras, o que eu gostaria de realçar neste post, é que elas não podem ser utilizadas para apagar ou minimizar diferentes aspectos de pura má gestão autárquica, que também deverão ser julgados no acto eleitoral.
Em V.N. Gaia, em que é apresentado “um presidente com obra feita”, são identificados no blog “Castelo de Gaia” diferentes exemplos desta má gestão:
João Medina
--
Nota de TAF: Apesar de este comentário não dizer respeito estritamente à cidade do Porto, é minha opinião que Gaia é também assunto para este blog na medida em que devia ser anexada ao Porto, tal como tenho vindo a defender.
Não subtraindo importância a muitas destas obras, o que eu gostaria de realçar neste post, é que elas não podem ser utilizadas para apagar ou minimizar diferentes aspectos de pura má gestão autárquica, que também deverão ser julgados no acto eleitoral.
Em V.N. Gaia, em que é apresentado “um presidente com obra feita”, são identificados no blog “Castelo de Gaia” diferentes exemplos desta má gestão:
- O desperdício de dinheiro e o clientelismo partidário;
- Os negócios imobiliários suspeitos
- A destruição do património cultural
- A destruição do património ambiental
- A exploração dos munícipes para compensar actos de gestão irresponsáveis
- A incompetência
- O eleitoralismo
- Etc...
João Medina
--
Nota de TAF: Apesar de este comentário não dizer respeito estritamente à cidade do Porto, é minha opinião que Gaia é também assunto para este blog na medida em que devia ser anexada ao Porto, tal como tenho vindo a defender.
De: Teófilo M. - "Metro do Porto"
Independentemente de quem possa vir a estar à frente do Metro do Porto, espero que venham a ser pessoas competentes e não apenas autarcas, que infelizmente não têm sabido cuidar de deixar a politiquice à porta, e se têm servido da empresa em benefício próprio.
O ministro diz que foram detectadas irregularidades de gestão e financeiras nas contas da empresa. A ser verdade, a administração deve responder por elas e o seu presidente executivo não pode abandonar o barco dizendo que há à sua volta um ambiente que não é o melhor, e que esse ambiente foi criado por razões alheias à Administração e põe em questão o meu bom nome como profissional e como pessoa.
Se o visse solicitar uma sindicância ou pedir esclarecimentos públicos sobre a afirmação ministerial, aqui me teria disposto a apoiá-lo na sua decisão, mas não o fazendo, faz-me acreditar que este movimento tem outras intenções que não aparecem à luz do dia, e que se prendem indelevelmente com a campanha autárquica em curso, pois atira para a opinião pública a ideia de que será o governo está a impedir o avanço do Metro, ou seja a prejudicar o Porto.
Nunca vi questionadas seriamente, as opções que o Metro tem feito na delineação das linhas a implementar, nem na maneira como as faz, servindo como exemplo as obras na Boavista, o não-enterramento da linha junto a uma unidade hospitalar, a demora em ligar o Metro ao aeroporto e à Póvoa de Varzim, o atraso da ligação a Gaia, ou o afastamento de estações de zonas de interface (S. Bento e Campanhã).
Não gostaria de ver a administração do Metro a ser nomeada na totalidade pelo governo, pois cairíamos a breve trecho num modelo idêntico ao da CP, que apenas tem olhos para uma parte do País, e o Metro deverá servir não apenas uma cidade, mas uma área muito mais vasta, e as autarquias (e não os autarcas) terão de estar lá representados também, para além de com esse sistema a sua politização estaria à vista a médio/curto prazo, derrubando-lhe a estabilidade de que necessita para se alcandorar a planos mais ambiciosos.
No meio de todo esta macedónia, necessita-se que o governo seja rápido na actuação, e que não se criem mais braços-de-ferro artificiais que, certamente, empobrecerão ainda mais a cidade e seus vizinhos.
Cumprimentos
Teofilo M.
O ministro diz que foram detectadas irregularidades de gestão e financeiras nas contas da empresa. A ser verdade, a administração deve responder por elas e o seu presidente executivo não pode abandonar o barco dizendo que há à sua volta um ambiente que não é o melhor, e que esse ambiente foi criado por razões alheias à Administração e põe em questão o meu bom nome como profissional e como pessoa.
Se o visse solicitar uma sindicância ou pedir esclarecimentos públicos sobre a afirmação ministerial, aqui me teria disposto a apoiá-lo na sua decisão, mas não o fazendo, faz-me acreditar que este movimento tem outras intenções que não aparecem à luz do dia, e que se prendem indelevelmente com a campanha autárquica em curso, pois atira para a opinião pública a ideia de que será o governo está a impedir o avanço do Metro, ou seja a prejudicar o Porto.
Nunca vi questionadas seriamente, as opções que o Metro tem feito na delineação das linhas a implementar, nem na maneira como as faz, servindo como exemplo as obras na Boavista, o não-enterramento da linha junto a uma unidade hospitalar, a demora em ligar o Metro ao aeroporto e à Póvoa de Varzim, o atraso da ligação a Gaia, ou o afastamento de estações de zonas de interface (S. Bento e Campanhã).
Não gostaria de ver a administração do Metro a ser nomeada na totalidade pelo governo, pois cairíamos a breve trecho num modelo idêntico ao da CP, que apenas tem olhos para uma parte do País, e o Metro deverá servir não apenas uma cidade, mas uma área muito mais vasta, e as autarquias (e não os autarcas) terão de estar lá representados também, para além de com esse sistema a sua politização estaria à vista a médio/curto prazo, derrubando-lhe a estabilidade de que necessita para se alcandorar a planos mais ambiciosos.
No meio de todo esta macedónia, necessita-se que o governo seja rápido na actuação, e que não se criem mais braços-de-ferro artificiais que, certamente, empobrecerão ainda mais a cidade e seus vizinhos.
Cumprimentos
Teofilo M.
De: Cristina Santos - "Breve apontamento"
Ontem, na Antena 1, Rui Sá afirmou que suspeitava que o Ministro dos Transportes pretendia substituir os autarcas presentes na Metro do Porto, por alguém nomeado directamente pelo Governo.
Rui Sá afirmou estar em total desacordo, pelos exemplos dados pelo governo neste tipo de nomeação - nomeadamente Fernando Gomes para a Petrogal, Armando Vara para CGD, e dentro deste ponto de vista «hipoteticamente Narciso Miranda na Metro do Porto».
Cristina Santos
Rui Sá afirmou estar em total desacordo, pelos exemplos dados pelo governo neste tipo de nomeação - nomeadamente Fernando Gomes para a Petrogal, Armando Vara para CGD, e dentro deste ponto de vista «hipoteticamente Narciso Miranda na Metro do Porto».
Cristina Santos
De: TAF - "Metro do Porto (actualizado)"
- Oliveira Marques demitiu-se do cargo de presidente executivo do Metro do Porto
- Oliveira Marques demite-se
- Oliveira Marques demitiu-se da presidência executiva da Metro do Porto
- Oliveira Marques demite-se
- Oliveira Marques demitiu-se da presidência executiva da Metro do Porto
De: João Medina - "Avenida dos Aliados - fotos antigas"
Caro TAF,
Fugindo um pouco às últimas temáticas (mais "eleitorais") sobre as quais espero ter tempo de ainda vir a falar antes de dia 9, envio algumas imagens que podem ser de algum interesse para o vosso blog.
Resultou de um trabalho de pesquisa meu na Revista Civitas, publicação da CMP de 1946, cuja capa tive também o trabalho de digitalizar.
Nessa altura a Avenida dos Aliados era apresentada com orgulho como a sala de visitas do Porto.
Veja-se a ironia da legenda da 1ª fotografia em que se diz "O município preocupa-se particularmente com a sua parte ajardinada, procurando mantê-la bem tratada".
Mudam-se os tempos...
João Medina
--
Nota de TAF - Uma pequena correcção: "vosso blog" não. O blog é feito por quem nele escreve, por isso é também seu. :-)
Fugindo um pouco às últimas temáticas (mais "eleitorais") sobre as quais espero ter tempo de ainda vir a falar antes de dia 9, envio algumas imagens que podem ser de algum interesse para o vosso blog.
Resultou de um trabalho de pesquisa meu na Revista Civitas, publicação da CMP de 1946, cuja capa tive também o trabalho de digitalizar.
Nessa altura a Avenida dos Aliados era apresentada com orgulho como a sala de visitas do Porto.
Veja-se a ironia da legenda da 1ª fotografia em que se diz "O município preocupa-se particularmente com a sua parte ajardinada, procurando mantê-la bem tratada".
Mudam-se os tempos...
João Medina
--
Nota de TAF - Uma pequena correcção: "vosso blog" não. O blog é feito por quem nele escreve, por isso é também seu. :-)
De: João Castell - "Rui Rio - Uma Campanha Gira e Louca"
Confesso que já não tenho muita paciência para falar sobre Rui Rio. Mas vou fazê-lo pela última vez.
É uma mancha que ficou no panorama da cidade. A cidade é feita por camadas, como a terra. Camadas sociais, económicas, culturais, políticas. Rui Rio foi mais uma delas. Uma cada de Pó, que de certo vai ser imperceptível na história.
Não me enquadro em nenhuma força partidária, a minha opção para as autárquicas faz-se por exclusão de partes.
De facto, Rio opta por uma política muito diferente das restantes estratégias políticas. Ele humilha, ele ri. Ele elogia, ele mente.
Como tudo que está à nossa volta Rio opta por cuidar da imagem. Parecendo as tias da Boavista, da Foz, do Foco. Tudo tem de ser giro e louco. Rio optou por esta via. Uma campanha girissima e como uma grande carga de loucura à mistura. Adorado pela Foz, Rio é visto como um audaz aventureiro cheio de carácter ao romper com todos os interesses (que não são os dele).
Não quero um Presidente socialmente tendencioso para a élite, parece que é desta que Rio vai fazer companhia às suas ricas Tias e Sobrinhos para a Foz.
É uma mancha que ficou no panorama da cidade. A cidade é feita por camadas, como a terra. Camadas sociais, económicas, culturais, políticas. Rui Rio foi mais uma delas. Uma cada de Pó, que de certo vai ser imperceptível na história.
Não me enquadro em nenhuma força partidária, a minha opção para as autárquicas faz-se por exclusão de partes.
De facto, Rio opta por uma política muito diferente das restantes estratégias políticas. Ele humilha, ele ri. Ele elogia, ele mente.
Como tudo que está à nossa volta Rio opta por cuidar da imagem. Parecendo as tias da Boavista, da Foz, do Foco. Tudo tem de ser giro e louco. Rio optou por esta via. Uma campanha girissima e como uma grande carga de loucura à mistura. Adorado pela Foz, Rio é visto como um audaz aventureiro cheio de carácter ao romper com todos os interesses (que não são os dele).
Não quero um Presidente socialmente tendencioso para a élite, parece que é desta que Rio vai fazer companhia às suas ricas Tias e Sobrinhos para a Foz.
2005/09/29
De: TAF - "A política ao estalo..."
- Na Grande Loja
- O valor político das bofetadas
- Autárquicas 2005: Acusações entre candidaturas - com áudio
- Vídeo na RTP
- CDU teme bipolarização da campanha devido a incidentes no Porto
- Rui Rio e a estratégia da Marinha Grande
- Marinha Grande em Aldoar
- "Rio foi agredido por sua culpa", diz Inter Associações - A culpa da agressão é do agredido! Ao que isto chega... Uma coisa é dizer que o agredido se aproveitou demagogicamente da agressão (ou até que a estimulou), outra é atribuir-lhe a responsabilidade pelos desacatos!
- O vídeo de Aldoar no site de Rui Rio - Com uma campanha destas, realmente quem precisa de programa?
- PS vai apresentar queixa contra Rui Rio
- Assis avança mesmo para a justiça
- «Deixem-se de fitas», diz Sócrates a Assis e Rui Rio
- Casa da Música lidera projecto de investigação dirigido por António Damásio - "(...) sobre a influência da música nas emoções e na mente,(...) procurará averiguar porque é que determinados sons irritam, enquanto outros emocionam positivamente as pessoas, ao ponto de assumirem funções terapêuticas" - Ora isto é que era mesmo preciso: saber como é que se substitui o ruído da baixa política por algo mais saudável...
Post scriptum: Em face deste triste espectáculo, tenho ou não tenho razão ao recomendar que se trate primeiro das "pequenas coisas" e só depois se avance para as "grandes estratégias"?
- O valor político das bofetadas
- Autárquicas 2005: Acusações entre candidaturas - com áudio
- Vídeo na RTP
- CDU teme bipolarização da campanha devido a incidentes no Porto
- Rui Rio e a estratégia da Marinha Grande
- Marinha Grande em Aldoar
- "Rio foi agredido por sua culpa", diz Inter Associações - A culpa da agressão é do agredido! Ao que isto chega... Uma coisa é dizer que o agredido se aproveitou demagogicamente da agressão (ou até que a estimulou), outra é atribuir-lhe a responsabilidade pelos desacatos!
- O vídeo de Aldoar no site de Rui Rio - Com uma campanha destas, realmente quem precisa de programa?
- PS vai apresentar queixa contra Rui Rio
- Assis avança mesmo para a justiça
- «Deixem-se de fitas», diz Sócrates a Assis e Rui Rio
- Casa da Música lidera projecto de investigação dirigido por António Damásio - "(...) sobre a influência da música nas emoções e na mente,(...) procurará averiguar porque é que determinados sons irritam, enquanto outros emocionam positivamente as pessoas, ao ponto de assumirem funções terapêuticas" - Ora isto é que era mesmo preciso: saber como é que se substitui o ruído da baixa política por algo mais saudável...
Post scriptum: Em face deste triste espectáculo, tenho ou não tenho razão ao recomendar que se trate primeiro das "pequenas coisas" e só depois se avance para as "grandes estratégias"?
De: Carlos Araújo Alves - "Levar no focinho - o mais eficaz reality show"
Gostaria de colocar à vossa consideração a divulgação de um texto que publiquei hoje no blogue Ideias Soltas sobre o "Reality Show" - a mais eficaz técnica de marketing política da actualidade.
Deixo o link directo.
Muito grato pela atenção.
Cumprimentos
Carlos Araújo Alves
Deixo o link directo.
Muito grato pela atenção.
Cumprimentos
Carlos Araújo Alves
De: Ricardo Salazar - "«They´re ignorant! They´re ignorant!» *"
Antes da Betandwin lançar a aposta de onde é que o Dr. Rui Rio será alvo de nova tentativa de agressão durante a campanha (eu aposto Aleixo ou S. João de Deus), deveríamos ponderar sobre factores como:
“Judas! Despejos. Promessas. Mentiras. Enganos. Nada se fez no Mercado do Bolhão em Quatro Anos!”
Se bem que “Cuidado com o Autarca” também seria legítimo e pertinente…
* Michael Jackson in Southpark série 8 – episódio “The Jeffersons”
- Não se pode aceitar a violência, nem verbal, nem física, nem qualquer outra;
- Não se pode pugnar pela falta de educação, quer seja esta cívica ou democrática, ou outra;
- Não se pode crer no poder de imperium da autoridade pela autoridade;
- Não se pode eleger quem quer que seja apenas pelos princípios mínimos que todos têm de ter como honestidade e rigor ( só mesmo em Portugal );
- Não se pode disparar em todas as direcções e não se proteger dos ricochetes;
- Não se pode tolerar a hipocrisia de quem está na sua torre de marfim durante quatro anos e desce à aldeia para colher os votos em véspera de eleições, queixando-se que os aldeãos estão irrequietos;
- Não se pode permitir que se façam acusações e que não se ofereçam provas, ou que se demonstre rigor e transparência democrática;
- Não se pode governar para a Boavista e para a Foz e depois querer ser adorado onde se desprezou e agravou as condições de vida;
- Não se pode querer despejar pessoas ilegalmente e querer que estas não o esqueçam;
- Não se pode pensar que somos todos atrasados e indignos de ser governados por quem teve o azar de ter que ficar no Porto em vez de Viena, Munique ou Berlim…
“Judas! Despejos. Promessas. Mentiras. Enganos. Nada se fez no Mercado do Bolhão em Quatro Anos!”
Se bem que “Cuidado com o Autarca” também seria legítimo e pertinente…
* Michael Jackson in Southpark série 8 – episódio “The Jeffersons”
De: Cristina Santos - "A violência não tem forma pessoal"
Já ontem referi que Rui Rio não podia esperar outro tipo de apoio, quando visita os bairros sociais, pode ser uma estratégia de campanha, não me interessa a campanha do PSD enquanto não apresentar soluções, por exemplo para a segurança neste tipo de locais.
O que acho inacreditável e não sei se viram agora o Jornal de Tarde, é a PSP ter se dirigido ao local e não ter identificado ninguém.
Mas isso já nem admira, passa-se todos os dias, longe dos nossos olhares, que segurança é a deste país que mantém financeiramente os Bairros Sociais, onde nem sequer a Polícia tem autoridade.
Isto é que me preocupa, agora se Rui Rio foi ou não agredido, se é o não campanha, não me interessa. Interessa-me que possa circular na rua com liberdade de expressão e tanto quanto sei os Bairros ainda não são condomínios fechados.
Preocupa-me quando as pessoas acham que as canalizações dos bairros ficaram podres nos últimos 4 anos, preocupa-me quando as pessoas apoiam instituições ou partidos que baixaram os braços há anos, preocupa-me que alguém se preocupe em subsidiar e apoiar as carências com subsídios à inutilidade.
É extremamente injusto dizer que Bairros com 30 anos, com problemas de todo o género, são um problema de agora, admira que antes disto, ninguém se tenha lembrado de intervir nesse caos social.
Por isso acho que do mal, o menos, ter acabado com o vale do mortos vivos, foi uma grande medida para os bairros das imediações e para a sociedade em geral.
O São João de Deus pelas suas características tornava o combate ao tráfico impossível, caso não saibam situava-se a uma cota que permitia o controle de qualquer intrusão indesejada.
Agora, que interessa que o agredido tenha sido um candidato, não podia ser outra pessoa qualquer?
Vão-me dizer que são locais pacíficos? Um ambiente onde a polícia entra e se forma um bloqueio de agressão e oposição à lei, é um local pacífico?
Só porque o agredido foi Rui Rio V. Exa. compactuam e culpam a campanha?
Faz-me lembrar uma história em que a Polícia respondeu aos agredidos que o local era conhecido como perigoso e que portanto quem o frequentava sujeitava-se a ser agredido.
Será que há alguma placa de propriedade privada ou de Cuidado com os Moradores, que Rui Rio mandou colocar e entretanto se esqueceu?
melhores cumprimentos
Cristina Santos
O que acho inacreditável e não sei se viram agora o Jornal de Tarde, é a PSP ter se dirigido ao local e não ter identificado ninguém.
Mas isso já nem admira, passa-se todos os dias, longe dos nossos olhares, que segurança é a deste país que mantém financeiramente os Bairros Sociais, onde nem sequer a Polícia tem autoridade.
Isto é que me preocupa, agora se Rui Rio foi ou não agredido, se é o não campanha, não me interessa. Interessa-me que possa circular na rua com liberdade de expressão e tanto quanto sei os Bairros ainda não são condomínios fechados.
Preocupa-me quando as pessoas acham que as canalizações dos bairros ficaram podres nos últimos 4 anos, preocupa-me quando as pessoas apoiam instituições ou partidos que baixaram os braços há anos, preocupa-me que alguém se preocupe em subsidiar e apoiar as carências com subsídios à inutilidade.
É extremamente injusto dizer que Bairros com 30 anos, com problemas de todo o género, são um problema de agora, admira que antes disto, ninguém se tenha lembrado de intervir nesse caos social.
Por isso acho que do mal, o menos, ter acabado com o vale do mortos vivos, foi uma grande medida para os bairros das imediações e para a sociedade em geral.
O São João de Deus pelas suas características tornava o combate ao tráfico impossível, caso não saibam situava-se a uma cota que permitia o controle de qualquer intrusão indesejada.
Agora, que interessa que o agredido tenha sido um candidato, não podia ser outra pessoa qualquer?
Vão-me dizer que são locais pacíficos? Um ambiente onde a polícia entra e se forma um bloqueio de agressão e oposição à lei, é um local pacífico?
Só porque o agredido foi Rui Rio V. Exa. compactuam e culpam a campanha?
Faz-me lembrar uma história em que a Polícia respondeu aos agredidos que o local era conhecido como perigoso e que portanto quem o frequentava sujeitava-se a ser agredido.
Será que há alguma placa de propriedade privada ou de Cuidado com os Moradores, que Rui Rio mandou colocar e entretanto se esqueceu?
melhores cumprimentos
Cristina Santos
De: Valério Filipe - "Lugar comum..."
...que me ocorreu sobre a violência na recepção ao Ex.mo Senhor Candidato Rui Rio:
"Quem semeia ventos, colhe tempestades."
O estilo truculento (mas não violento, nem insultuoso) do Ex.mo Senhor Candidato Rui Rio poderá, para além de outros eventuais factores, ter estado na origem da recepção em Campanhã e Aldoar. O Candidato responde com sorrisos aos insultos, o que é sempre de enaltecer para quem desconhece a personagem.
Desde sempre me pareceu que este Candidato enfermava de um grave problema: não gosta do Porto nem dos Portuenses.
Mas, como ele diz, o importante é que o País goste cada vez mais do Presidente da Câmara Municipal do Porto. E, num remoque futebolístico a que não resisto, a verdade é que ele deve ter 6 milhões de apoiantes...
Valério Filipe
vnfilipe@gmail.com
"Quem semeia ventos, colhe tempestades."
O estilo truculento (mas não violento, nem insultuoso) do Ex.mo Senhor Candidato Rui Rio poderá, para além de outros eventuais factores, ter estado na origem da recepção em Campanhã e Aldoar. O Candidato responde com sorrisos aos insultos, o que é sempre de enaltecer para quem desconhece a personagem.
Desde sempre me pareceu que este Candidato enfermava de um grave problema: não gosta do Porto nem dos Portuenses.
Mas, como ele diz, o importante é que o País goste cada vez mais do Presidente da Câmara Municipal do Porto. E, num remoque futebolístico a que não resisto, a verdade é que ele deve ter 6 milhões de apoiantes...
Valério Filipe
vnfilipe@gmail.com
De: Teófilo M. - "Mais uma vez?"
Pelos piores motivos, mais uma vez o Porto é noticiário nos jornais e demais orgãos de informação:
Não é a primeira, nem será porventura a última, infelizmente no epicentro do acontecimento aparece-nos, infelizmente, sempre o mesmo protagonista: RUI RIO.
As frases que proferiu, e que foram muito bem notadas a verde pelo TAF, no comentário Palhaçadas, não serão mais do que o ponto de vista de um portuense (será que lhe poderei chamar isto com propriedade em vez de apenas forma?), que gosta de se exibir perante a opinião publicada como um coitadinho dele que é tão sério e as pessoas são tão más.
Rui Rio adora a provocação gratuita, e este início de campanha demonstra-o à saciedade.
A escolha dos bairros a visitar no início da campanha, a sua tentativa de acusar o PS e o seu candidato de promoverem este tipo de atitudes, o sorriso plástico afivelado ao rosto, são elucidativos do que estamos a assistir.
Na falta de ideias, Rui preferiu sem dúvida enveredar pela vitimização populista.
Mas o que me admira, é que a Cristina Santos, que tem experiência bastante do assunto, se deixe levar pela emoção, e se junte ao coro da ópera montada pelo actual presidente da Câmara, e venha desfiar um rosário de actos que o candidato desenvolveu em prol dos que agora o repudiam com excessos lamentáveis.
Vá ao site da CMP, pesquise por Campanhã e Aldoar e veja o que é que a autarquia fez por estas duas freguesias durante quatro anos.
Ficará admirada, pois tirando a re-inauguração de uma escola, em tempo de pré-campanha, só porque se fizeram obras de beneficiação, nada mais aparece.
E se durante 20 anos nada lá foi feito, o que até nem é verdade, convém não esquecer que se acabou com coisas que por lá estavam a funcionar, nomeadamente a Fundação do Vale de Campanhã, a recuperação de jardins e locais de lazer, e se descuidou a vigilância da zona, nomeadamente com o encerramento do posto policial de S. Roque ou com a lixeira junto do Freixo onde camiões de obras despejam o entulho sem que nada os impeça.
Saberá contudo da polémica que Rio, mais uma vez, veio criar com as borradelas que mandou dar no bairro camarário de S. Roque, que mais não são do que obra de fachada para inglês ver, esquecendo os reais problemas de degradação daquele Bairro.
Ter-se-à a Cristina esquecido da famosa manifestação popular contra os técnicos do IPPAR junto ao túnel de Ceuta, em que os ditos populares tentaram agredir os técnicos que tiveram de ter protecção policial. Como é que terão os populares identificado no meio de tanta gente só os técnicos do IPPAR é que não se compreende muito bem, mas os jornalistas esqueceram esse pequeno e estranho pormenor!
Será que o Rui Rio, no seu autismo crescente, imagina que só no Bolhão onde a maioria das pessoas nem votam no Porto, será o único local em que não é bem recebido? Ter-se-á esquecido do desprezo a que tem sido votado em muitos eventos ocorrentes na cidade, em que só tem estado presente porque é presidente da autarquia, e por isso é cumprimentado, sendo depois ignorado pelos presentes.
Quem semeia ventos, colhe tempestades. Adágio popular bem conhecido e que parece que está agora a abater-se sobre Rui Rio.
Por outro lado, quando fala de 45 mil pessoas e acusa a maioria deles de terem comportamentos aberrantes, desculpe-me que lhe diga, mas está a comparar-se a eles num terrorismo verbal que não lhe reconhecia e que só pode ser fruto da irritação do momento.
Quanto às mães das ilhas do Porto cuja educação não será a melhor, pode ser facilmente comparável com os professores que se manifestam à frente dos alunos insultando ministros, ou de autarcas que se insultam veementemente em programas televisivos, ou apenas daqueles que mentem descaradamente acusando o adversário político só para levarem a água ao seu moinho. Cuidado com o que fazemos e dizemos, pois tendemos a ser copiados pelos que nos seguem.
E, se de repente, num ataque de estupidez, eu dissesse que são apoiantes do Rui Rio que se munem de bandeiras do PS e vão para lá encenar aquilo? Em que é que diferia das afimações de Rui Rio? Por ser eu a dizê-las?!
Se ele tem provas que as manifestações são programadas pelos responsáveis do PS, que se queixe às autoridades competentes e assuma a responsabilidade das afirmações que faz, se não, que lamente sem acusar, reoriente a sua campanha, e que não tente atirar mais lama para cima da cidade que tão mal governou.
Continuo a repudiar veementemente os que não sabem manifestar-se sem ser através do insulto ou da agressão, mas não tem sido esse o exemplo que têm andado a transmitir aos portugueses nos últimos tempos algumas corporações que se presumiam educadas e civilizadas?
Não é a primeira, nem será porventura a última, infelizmente no epicentro do acontecimento aparece-nos, infelizmente, sempre o mesmo protagonista: RUI RIO.
As frases que proferiu, e que foram muito bem notadas a verde pelo TAF, no comentário Palhaçadas, não serão mais do que o ponto de vista de um portuense (será que lhe poderei chamar isto com propriedade em vez de apenas forma?), que gosta de se exibir perante a opinião publicada como um coitadinho dele que é tão sério e as pessoas são tão más.
Rui Rio adora a provocação gratuita, e este início de campanha demonstra-o à saciedade.
A escolha dos bairros a visitar no início da campanha, a sua tentativa de acusar o PS e o seu candidato de promoverem este tipo de atitudes, o sorriso plástico afivelado ao rosto, são elucidativos do que estamos a assistir.
Na falta de ideias, Rui preferiu sem dúvida enveredar pela vitimização populista.
Mas o que me admira, é que a Cristina Santos, que tem experiência bastante do assunto, se deixe levar pela emoção, e se junte ao coro da ópera montada pelo actual presidente da Câmara, e venha desfiar um rosário de actos que o candidato desenvolveu em prol dos que agora o repudiam com excessos lamentáveis.
Vá ao site da CMP, pesquise por Campanhã e Aldoar e veja o que é que a autarquia fez por estas duas freguesias durante quatro anos.
Ficará admirada, pois tirando a re-inauguração de uma escola, em tempo de pré-campanha, só porque se fizeram obras de beneficiação, nada mais aparece.
E se durante 20 anos nada lá foi feito, o que até nem é verdade, convém não esquecer que se acabou com coisas que por lá estavam a funcionar, nomeadamente a Fundação do Vale de Campanhã, a recuperação de jardins e locais de lazer, e se descuidou a vigilância da zona, nomeadamente com o encerramento do posto policial de S. Roque ou com a lixeira junto do Freixo onde camiões de obras despejam o entulho sem que nada os impeça.
Saberá contudo da polémica que Rio, mais uma vez, veio criar com as borradelas que mandou dar no bairro camarário de S. Roque, que mais não são do que obra de fachada para inglês ver, esquecendo os reais problemas de degradação daquele Bairro.
Ter-se-à a Cristina esquecido da famosa manifestação popular contra os técnicos do IPPAR junto ao túnel de Ceuta, em que os ditos populares tentaram agredir os técnicos que tiveram de ter protecção policial. Como é que terão os populares identificado no meio de tanta gente só os técnicos do IPPAR é que não se compreende muito bem, mas os jornalistas esqueceram esse pequeno e estranho pormenor!
Será que o Rui Rio, no seu autismo crescente, imagina que só no Bolhão onde a maioria das pessoas nem votam no Porto, será o único local em que não é bem recebido? Ter-se-á esquecido do desprezo a que tem sido votado em muitos eventos ocorrentes na cidade, em que só tem estado presente porque é presidente da autarquia, e por isso é cumprimentado, sendo depois ignorado pelos presentes.
Quem semeia ventos, colhe tempestades. Adágio popular bem conhecido e que parece que está agora a abater-se sobre Rui Rio.
Por outro lado, quando fala de 45 mil pessoas e acusa a maioria deles de terem comportamentos aberrantes, desculpe-me que lhe diga, mas está a comparar-se a eles num terrorismo verbal que não lhe reconhecia e que só pode ser fruto da irritação do momento.
Quanto às mães das ilhas do Porto cuja educação não será a melhor, pode ser facilmente comparável com os professores que se manifestam à frente dos alunos insultando ministros, ou de autarcas que se insultam veementemente em programas televisivos, ou apenas daqueles que mentem descaradamente acusando o adversário político só para levarem a água ao seu moinho. Cuidado com o que fazemos e dizemos, pois tendemos a ser copiados pelos que nos seguem.
E, se de repente, num ataque de estupidez, eu dissesse que são apoiantes do Rui Rio que se munem de bandeiras do PS e vão para lá encenar aquilo? Em que é que diferia das afimações de Rui Rio? Por ser eu a dizê-las?!
Se ele tem provas que as manifestações são programadas pelos responsáveis do PS, que se queixe às autoridades competentes e assuma a responsabilidade das afirmações que faz, se não, que lamente sem acusar, reoriente a sua campanha, e que não tente atirar mais lama para cima da cidade que tão mal governou.
Continuo a repudiar veementemente os que não sabem manifestar-se sem ser através do insulto ou da agressão, mas não tem sido esse o exemplo que têm andado a transmitir aos portugueses nos últimos tempos algumas corporações que se presumiam educadas e civilizadas?
De: Alexandre Burmester - "Já devia ser altura de mudar as fraldas"
Uma vez que estamos em campanha eleitoral, e porque não me apetece meter por caminhos que levem invariavelmente contra este ou aquele partido, e que levem outros a considerar que possa ter qualquer simpatia por qualquer dos candidatos, prefiro manter o silêncio e não tecer comentários particulares às campanhas de cada um.
Contudo não posso de manifestar a minha tristeza pela pobreza mental dos programas de candidaturas, dos programas de campanha, e pela simples e triste postura eleitoralista que os candidatos adoptam nesta fase.
Fico com a triste dúvida de que não sei se são os políticos candidatos mais ridículos do que o povo que neles vota. A verdade é que estas fases eleitorais demonstram sempre o que Portugal e este nosso sistema tem de pior. Os primeiros pelo descaramento os segundos pela ingenuidade. E se houver excepções, porque as há e muitas, em pouco diminui o resultado final pelo número excessivo de descarados e de ingénuos.
Não entendo esta forma de ser político, tendo cara de mostrar o que não se sente, não ter moral de prestar serviços que não faz, de prometer o que não cumpre, ter estômago para as ridicularias sucessivas; E tudo isto se encapotado pela vontade de prestar um serviço à comunidade, mais não é que o trampolim para tachos mais altos, e viver sempre melhor à mordomia do Estado.
Não são os Isaltinos, nem os Ferreiras, as Fátimas ou os Valentins, nem as dezenas de candidatos com processos em Tribunais o que é vergonhoso, mas sim o sistema que os cria. Bem vistas as coisas estes 4 simbolizam de certo modo quem por fora dos partidos concorre contra o sistema, e aí tem a minha simpatia, (Infelizmente são tão maus exemplos que nem para isso servem). Os aparelhos partidários, os lobbys, os Boys, o clientelismo, os financiamentos, etc., não deixam menos vergonhas ao sistema que quando comparados com as 4 “vitimas” anteriores, que tem o apoio ingénuo dos populares.
Muito tempo e gerações haveriam que passar, para que o nível cultural e educacional promovesse quer nos candidatos, como nos eleitores capacidades de discernimento e de conhecimento que fizesse uns e outros elevarem esta fasquia. Até lá só nos restaria mudamos o sistema, porque iremos continuar a assistir ao triste espectáculo eleitoral, e à consequente eleição destas “celebridades” de chinelo, e às demais candidaturas aparelhistas.
Não me apetece falar do Porto, porque pouco difere de Gaia, Matosinhos, Lisboa, Braga, Faro, etc…, a falta de visão, de estratégia, de educação, de cultura, faz-nos ser demasiados pequeninos, provincianos e tribalistas quando discutimos problemas concretos e continuamos a não entender o essencial. Continuamos a não ver o que deveria ser mais visível.
Desta vez o meu voto será mais Branco do que o costume. Vou deixar passar a caravana de campanha, porque venha quem vier não será diferente dos outros. Não se mudam nem Formas nem Conteúdos, apenas siglas. O que invariavelmente muda são as políticas, que estando certas ou erradas passam à estaca zero.
Alguém disse que os políticos são como as fraldas, precisam de ser mudados de vez em conta, porque passam a cheirar mal.
É que se enchem invariavelmente do “material” que representa o Sistema, que ainda cheira pior e dificilmente consegue ser mudado. Sistema este, que insiste voltados anos e em situações completamente diferentes, voltar para se justificar e perpetuar. Veja-se como exemplo os candidatos a Presidentes Autárquicos e da Republica, verdadeiros Caciques “Democráticos”.
Pena que não sejam meninos pequeninos, a quem podíamos além de lhes mudarmos a fralda, quando se portassem mal dar umas palmadas e mandá-los para um merecido castigo.
Alexandre Burmester
Contudo não posso de manifestar a minha tristeza pela pobreza mental dos programas de candidaturas, dos programas de campanha, e pela simples e triste postura eleitoralista que os candidatos adoptam nesta fase.
Fico com a triste dúvida de que não sei se são os políticos candidatos mais ridículos do que o povo que neles vota. A verdade é que estas fases eleitorais demonstram sempre o que Portugal e este nosso sistema tem de pior. Os primeiros pelo descaramento os segundos pela ingenuidade. E se houver excepções, porque as há e muitas, em pouco diminui o resultado final pelo número excessivo de descarados e de ingénuos.
Não entendo esta forma de ser político, tendo cara de mostrar o que não se sente, não ter moral de prestar serviços que não faz, de prometer o que não cumpre, ter estômago para as ridicularias sucessivas; E tudo isto se encapotado pela vontade de prestar um serviço à comunidade, mais não é que o trampolim para tachos mais altos, e viver sempre melhor à mordomia do Estado.
Não são os Isaltinos, nem os Ferreiras, as Fátimas ou os Valentins, nem as dezenas de candidatos com processos em Tribunais o que é vergonhoso, mas sim o sistema que os cria. Bem vistas as coisas estes 4 simbolizam de certo modo quem por fora dos partidos concorre contra o sistema, e aí tem a minha simpatia, (Infelizmente são tão maus exemplos que nem para isso servem). Os aparelhos partidários, os lobbys, os Boys, o clientelismo, os financiamentos, etc., não deixam menos vergonhas ao sistema que quando comparados com as 4 “vitimas” anteriores, que tem o apoio ingénuo dos populares.
Muito tempo e gerações haveriam que passar, para que o nível cultural e educacional promovesse quer nos candidatos, como nos eleitores capacidades de discernimento e de conhecimento que fizesse uns e outros elevarem esta fasquia. Até lá só nos restaria mudamos o sistema, porque iremos continuar a assistir ao triste espectáculo eleitoral, e à consequente eleição destas “celebridades” de chinelo, e às demais candidaturas aparelhistas.
Não me apetece falar do Porto, porque pouco difere de Gaia, Matosinhos, Lisboa, Braga, Faro, etc…, a falta de visão, de estratégia, de educação, de cultura, faz-nos ser demasiados pequeninos, provincianos e tribalistas quando discutimos problemas concretos e continuamos a não entender o essencial. Continuamos a não ver o que deveria ser mais visível.
Desta vez o meu voto será mais Branco do que o costume. Vou deixar passar a caravana de campanha, porque venha quem vier não será diferente dos outros. Não se mudam nem Formas nem Conteúdos, apenas siglas. O que invariavelmente muda são as políticas, que estando certas ou erradas passam à estaca zero.
Alguém disse que os políticos são como as fraldas, precisam de ser mudados de vez em conta, porque passam a cheirar mal.
É que se enchem invariavelmente do “material” que representa o Sistema, que ainda cheira pior e dificilmente consegue ser mudado. Sistema este, que insiste voltados anos e em situações completamente diferentes, voltar para se justificar e perpetuar. Veja-se como exemplo os candidatos a Presidentes Autárquicos e da Republica, verdadeiros Caciques “Democráticos”.
Pena que não sejam meninos pequeninos, a quem podíamos além de lhes mudarmos a fralda, quando se portassem mal dar umas palmadas e mandá-los para um merecido castigo.
Alexandre Burmester
De: Cristina Santos - "Indecente"
Indecente, acabei de ler as notícias, considero que se trata da nossa Cidade ao mais baixo nível.
Fosse qual fosse o candidato em questão isto é indignificante.
Não consegui perceber uma única critica séria a Rui Rio.
Gente que durante 20 anos esteve isolada da Cidade, gente que nunca tinha beneficiado de obras por ser inquilino da CMP, gente que nunca teve um gabinete dedicado, a quem nunca foi possível pedir vistorias, vem agora queixar-se e insultar o único Presidente que resolveu intervir.
Afinal queixavam-se da droga, da precariedade e quando algo foi feito reagem assim?
São 45 mil pessoas, isto foi só uma mostra das capacidades da maioria deles, do civismo duma maioria que beneficia de escolas, de parques, de ringues e de habitação a um custo mínimo.
Será que estas pessoas têm noção daquilo que se deixa de fazer na cidade, só para os manter?
Infelizmente isto é um mal que nos corrói, um mal que leva a nossa cidade a ser vista como uma espécie de favela.
Ainda ontem um grupo de mães de uma dessas ilhas que existe pelo Porto, os pequenos bairros , insultavam a professora publicamente, por esta não ter capacidade de controlar os seus filhos, que saltam cadeiras, janelas e causam distúrbios em toda a escola.
Estas mães em altos berros, a difundir ameaças, achavam que os seus filhos eram bem-educados e isso ficava patente na sua própria atitude em frente aos educandos, perante os transeuntes que ali passavam.
Que gente é esta que se dá a este trabalhos, que envergonha a Cidade.
Que será dos filhos destas famílias, habituados a reivindicar pela violência, que será de outros que socialmente convivem com os primeiros.
Mas felizmente há gente serena, gente que sabe bem o que foi feito nos bairros sociais, gente que agora percebe melhor quanto custa intervir num bairro. Por estranho que pareça, as opiniões gerais apoiam agora Rui Rio. A grande maioria sabe que o que aconteceu ao Presidente pode acontecer a qualquer um de nós, basta que nos cruzemos com pessoas dessas e que elas não concordem com aquilo que estamos a fazer.
Só não posso aceitar que Rui Rio solicite que estas imagens sejam divulgadas na televisão, porque isto é o pior que o Porto tem, há coisas boas na Cidade que tem que ser mostradas.
Já não basta a ideia que o País tem de nos e ainda divulgar diariamente imagens de um Bolhão já sem rachas, mas com um nível cívico mínimo, bairros, a Cidade tem 42km2 – nem todo o Porto é assim.
É obvio que este tipo de condutas esta associado a graves carências socio-económicas, mas há momentos em, que só apetece sugerir aos candidatos que deixem os bairros novamente sozinhos, entregues aos seus negócios, as suas ilhas – é a única maneira de os deixar satisfeitos, não importa que as casas estejam a cair se a sociedade se mantiver afastada das imediações, se a sociedade compactuar silenciosamente com os seus negócios.
Não venham cá de seguida com socialismos de protecção, foi o excesso de protecção e a falta de canas, que leva a que estas pessoas se comportem como Reis dignos de tudo e impunes.
Esquecem-se de dizer que em casas T2 alojam famílias de 10 pessoas, porque apesar de há vinte anos terem tido a oportunidade de ter uma casa a baixo custo, que lhe permitisse educar a família, as condições mantêm-se, os esforços foram nulos, sobrelotaram as casas e reivindicam junto da câmara para que desta vez aloje os seus filhos, mas ate quando é que isto vai durar, até que geração?
E os moradores esforçados desses bairros, as minorias que são sujeitas a estes ambientes, porque não entrevistam esses? Porque esses no bairro onde moram não tem voz activa, tem que compactuar também eles com o sistema e desejar sair dali sem mazelas.
Cristina Santos
--
Nota de TAF: Cristina, é de facto indecente. Mas o que dizer de um candidato que, segundo ele próprio, quer apanhar uns tabefes para aparecer na televisão?
Fosse qual fosse o candidato em questão isto é indignificante.
Não consegui perceber uma única critica séria a Rui Rio.
Gente que durante 20 anos esteve isolada da Cidade, gente que nunca tinha beneficiado de obras por ser inquilino da CMP, gente que nunca teve um gabinete dedicado, a quem nunca foi possível pedir vistorias, vem agora queixar-se e insultar o único Presidente que resolveu intervir.
Afinal queixavam-se da droga, da precariedade e quando algo foi feito reagem assim?
São 45 mil pessoas, isto foi só uma mostra das capacidades da maioria deles, do civismo duma maioria que beneficia de escolas, de parques, de ringues e de habitação a um custo mínimo.
Será que estas pessoas têm noção daquilo que se deixa de fazer na cidade, só para os manter?
Infelizmente isto é um mal que nos corrói, um mal que leva a nossa cidade a ser vista como uma espécie de favela.
Ainda ontem um grupo de mães de uma dessas ilhas que existe pelo Porto, os pequenos bairros , insultavam a professora publicamente, por esta não ter capacidade de controlar os seus filhos, que saltam cadeiras, janelas e causam distúrbios em toda a escola.
Estas mães em altos berros, a difundir ameaças, achavam que os seus filhos eram bem-educados e isso ficava patente na sua própria atitude em frente aos educandos, perante os transeuntes que ali passavam.
Que gente é esta que se dá a este trabalhos, que envergonha a Cidade.
Que será dos filhos destas famílias, habituados a reivindicar pela violência, que será de outros que socialmente convivem com os primeiros.
Mas felizmente há gente serena, gente que sabe bem o que foi feito nos bairros sociais, gente que agora percebe melhor quanto custa intervir num bairro. Por estranho que pareça, as opiniões gerais apoiam agora Rui Rio. A grande maioria sabe que o que aconteceu ao Presidente pode acontecer a qualquer um de nós, basta que nos cruzemos com pessoas dessas e que elas não concordem com aquilo que estamos a fazer.
Só não posso aceitar que Rui Rio solicite que estas imagens sejam divulgadas na televisão, porque isto é o pior que o Porto tem, há coisas boas na Cidade que tem que ser mostradas.
Já não basta a ideia que o País tem de nos e ainda divulgar diariamente imagens de um Bolhão já sem rachas, mas com um nível cívico mínimo, bairros, a Cidade tem 42km2 – nem todo o Porto é assim.
É obvio que este tipo de condutas esta associado a graves carências socio-económicas, mas há momentos em, que só apetece sugerir aos candidatos que deixem os bairros novamente sozinhos, entregues aos seus negócios, as suas ilhas – é a única maneira de os deixar satisfeitos, não importa que as casas estejam a cair se a sociedade se mantiver afastada das imediações, se a sociedade compactuar silenciosamente com os seus negócios.
Não venham cá de seguida com socialismos de protecção, foi o excesso de protecção e a falta de canas, que leva a que estas pessoas se comportem como Reis dignos de tudo e impunes.
Esquecem-se de dizer que em casas T2 alojam famílias de 10 pessoas, porque apesar de há vinte anos terem tido a oportunidade de ter uma casa a baixo custo, que lhe permitisse educar a família, as condições mantêm-se, os esforços foram nulos, sobrelotaram as casas e reivindicam junto da câmara para que desta vez aloje os seus filhos, mas ate quando é que isto vai durar, até que geração?
E os moradores esforçados desses bairros, as minorias que são sujeitas a estes ambientes, porque não entrevistam esses? Porque esses no bairro onde moram não tem voz activa, tem que compactuar também eles com o sistema e desejar sair dali sem mazelas.
Cristina Santos
--
Nota de TAF: Cristina, é de facto indecente. Mas o que dizer de um candidato que, segundo ele próprio, quer apanhar uns tabefes para aparecer na televisão?
De: TAF - "Palhaçadas..."
Já cá faltava o folclore de campanha...
- Rio ameaçado com violência
- Rui Rio recebido em Aldoar com tentativas de agressão
- Desordem em Aldoar: Rio escapa a agressão
- Assis critica violência e Rui Rio
- Assis percorreu a Sé com recados para o opositor Rio
- Rui Rio suspende acção de campanha após tentativas de agressão
- Ânimos exaltados na visita de Rui Rio a Aldoar - com áudio
- Rio terá que provar acusações, diz Assis - com áudio
- Rio sofre tentativa de agressão mas não suspende campanha - «Espero que seja agora que me dão umas bofetadas para ver se isto se resolve. Acabava-se já com estas coisas de campanha», disse Rui Rio anteontem, no bairro do Cerco, citado pelo jornal Público. (...) «Não há nada a dizer, só preciso que passem as imagens na televisão», disse Rui Rio aos jornalistas (...) - Sem comentários.
Coisas mais sérias:
- Cultura: Candidatura de Rio elaborou plano de acção - "No capítulo das prioridades, vem à cabeça a criação do portal Porto Digital, no qual se destaca a criação da Carta Turística Digital. Os espectadores vão poder fazer conhecer melhor a oferta cultural da cidade, comparar bilhetes e fazer reservas. A articulação entre as instituições vai permitir articulação e aproximação de públicos." - Estamos mal se a primeira prioridade da Cultura é criar mais um site para dar a conhecer a oferta cultural no Porto (a juntar a tantos outros...) O problema não é desconhecimento da oferta, é principalmente falta de interesse na procura! Nesse aspecto o que Rui Rio afirmou no Majestic sobre a colaboração com as escolas é bem mais sensato.
- A propósito de Cultura, de um press-release do Fantasporto:
- Nova rede apresentada em Outubro
- Empréstimos para a renovação urbana
- Aliados é a área que se segue
- Rio ameaçado com violência
- Rui Rio recebido em Aldoar com tentativas de agressão
- Desordem em Aldoar: Rio escapa a agressão
- Assis critica violência e Rui Rio
- Assis percorreu a Sé com recados para o opositor Rio
- Rui Rio suspende acção de campanha após tentativas de agressão
- Ânimos exaltados na visita de Rui Rio a Aldoar - com áudio
- Rio terá que provar acusações, diz Assis - com áudio
- Rio sofre tentativa de agressão mas não suspende campanha - «Espero que seja agora que me dão umas bofetadas para ver se isto se resolve. Acabava-se já com estas coisas de campanha», disse Rui Rio anteontem, no bairro do Cerco, citado pelo jornal Público. (...) «Não há nada a dizer, só preciso que passem as imagens na televisão», disse Rui Rio aos jornalistas (...) - Sem comentários.
Coisas mais sérias:
- Cultura: Candidatura de Rio elaborou plano de acção - "No capítulo das prioridades, vem à cabeça a criação do portal Porto Digital, no qual se destaca a criação da Carta Turística Digital. Os espectadores vão poder fazer conhecer melhor a oferta cultural da cidade, comparar bilhetes e fazer reservas. A articulação entre as instituições vai permitir articulação e aproximação de públicos." - Estamos mal se a primeira prioridade da Cultura é criar mais um site para dar a conhecer a oferta cultural no Porto (a juntar a tantos outros...) O problema não é desconhecimento da oferta, é principalmente falta de interesse na procura! Nesse aspecto o que Rui Rio afirmou no Majestic sobre a colaboração com as escolas é bem mais sensato.
- A propósito de Cultura, de um press-release do Fantasporto:
"Fantasporto 2006 - 20 de Fevereiro a 5 de Março- Substituição de passes da STCP com preços revistos
Nós Vamos Animar a Baixa do Porto
São muitas as novidades para a edição de 2006. Estão a ser preparadas Retrospectivas ao Cinema Expressionista Alemão, ao Cinema de Bollywood, ao Cinema dos Irmãos Shaw e a Bill Plympton as Curtas-Metragens. O FANTASPORTO realiza-se entre 20 de Fevereiro e 5 de Março de 2006 em diversas salas do Grande Porto, no Rivoli Teatro Municipal, no Cinema Passos Manuel, no Palácio de Cristal Biblioteca Almeida Garrett e nos Cinemas AMC do Arrábida Shopping."
- Nova rede apresentada em Outubro
- Empréstimos para a renovação urbana
- Aliados é a área que se segue
De: L F Vieira - "Começou o berreiro"
2005/09/28
De: Cristina Santos - "Revolta dos despejados"
O Francisco deixou aqui um link para uma série de notícias que escaparam aos apontadores diários do TAF.
No mínimo é ridículo e comprova as capacidades de alguns dos nossos portuenses. Ao invés de aproveitarem a oportunidade para esmiuçar os assuntos, expor as reivindicações, dão-se a estes papéis indignificantes para a Cidade.
Mas a verdade é que Campanhã necessita de uma enorme revitalização, formação aos mais jovens, entretenimento de idosos, etc..
Na minha opinião é uma das zonas mais problemáticas da Cidade, o nível de vida é baixo, uma zona com um enorme potencial, mas votada ao abandono.
A formação dos habitantes, uma grande parte idosa, é vincada pelo amargo da vida, viveram durante anos separados da Cidade, os mais jovens continuam à parte em vidas estranhamente diferentes das vidas da maioria.
Não podemos esquecer a convivência de anos com o Bairro da Mitra, as marcas que isso deixou na juventude, nas famílias.
Campanhã ate há bem pouco tempo foi a periferia da Cidade.
Não sei se os habitantes apoiam Francisco Assis, mas com certeza apoiam os antigos moradores do São João de Deus que agora são seus vizinhos.
Daí os termos Hitler, fascista…
Nem se percebe a audácia de Rui Rio em visitá-los, na verdade não podia ser bem recebido. Nos anos noventa a Mitra foi destruída e os moradores com antecedentes criminais por tráfico foram mudados para o São João de Deus, Rui Rio destruiu o São João de Deus e remeteu grande parte dos moradores para os bairros de Campanhã.
Ora Rui Rio esperava encontrar portuenses satisfeitos? Seja por má vizinhança ou por dolo da mudança, ninguém ali podia o podia receber de braços abertos, afinal ele estava no meio de grande parte dos antigos moradores da Mitra e do São João de Deus.
Agora o que se espera é que o tal estudo sobre marginalidade associada as mas condições de vida, venha, se Rui Rio ganhar as eleições, a ter efeitos e apontasse desde já Campanhã como uma área prioritária.
Do PS não se espera grande mudança é que tanto zelo com as condições sociais em geral resulta no muro que manteve essa população afastada da Cidade durante anos.
Cristina Santos
Quanto aos jornalistas e à própria imprensa, nos últimos tempos a falta do Comércio do Porto é notória, para além de o JN e o Primeiro de Janeiro se diferenciarem pouco nos pormenores e relatos, falta a visão jornalística de outros pontos de vista.
Urge criar outros meios de informação regional, sob pena da própria população se afastar ainda mais das problemáticas urbanas.
--
Nota de TAF: Os tais apontadores não me tinham passado despercebidos, mas não costumo seleccionar os que trazem apenas pormenores das acções de campanha e não têm novidades relevantes sobre as propostas dos partidos.
No mínimo é ridículo e comprova as capacidades de alguns dos nossos portuenses. Ao invés de aproveitarem a oportunidade para esmiuçar os assuntos, expor as reivindicações, dão-se a estes papéis indignificantes para a Cidade.
Mas a verdade é que Campanhã necessita de uma enorme revitalização, formação aos mais jovens, entretenimento de idosos, etc..
Na minha opinião é uma das zonas mais problemáticas da Cidade, o nível de vida é baixo, uma zona com um enorme potencial, mas votada ao abandono.
A formação dos habitantes, uma grande parte idosa, é vincada pelo amargo da vida, viveram durante anos separados da Cidade, os mais jovens continuam à parte em vidas estranhamente diferentes das vidas da maioria.
Não podemos esquecer a convivência de anos com o Bairro da Mitra, as marcas que isso deixou na juventude, nas famílias.
Campanhã ate há bem pouco tempo foi a periferia da Cidade.
Não sei se os habitantes apoiam Francisco Assis, mas com certeza apoiam os antigos moradores do São João de Deus que agora são seus vizinhos.
Daí os termos Hitler, fascista…
Nem se percebe a audácia de Rui Rio em visitá-los, na verdade não podia ser bem recebido. Nos anos noventa a Mitra foi destruída e os moradores com antecedentes criminais por tráfico foram mudados para o São João de Deus, Rui Rio destruiu o São João de Deus e remeteu grande parte dos moradores para os bairros de Campanhã.
Ora Rui Rio esperava encontrar portuenses satisfeitos? Seja por má vizinhança ou por dolo da mudança, ninguém ali podia o podia receber de braços abertos, afinal ele estava no meio de grande parte dos antigos moradores da Mitra e do São João de Deus.
Agora o que se espera é que o tal estudo sobre marginalidade associada as mas condições de vida, venha, se Rui Rio ganhar as eleições, a ter efeitos e apontasse desde já Campanhã como uma área prioritária.
Do PS não se espera grande mudança é que tanto zelo com as condições sociais em geral resulta no muro que manteve essa população afastada da Cidade durante anos.
Cristina Santos
Quanto aos jornalistas e à própria imprensa, nos últimos tempos a falta do Comércio do Porto é notória, para além de o JN e o Primeiro de Janeiro se diferenciarem pouco nos pormenores e relatos, falta a visão jornalística de outros pontos de vista.
Urge criar outros meios de informação regional, sob pena da própria população se afastar ainda mais das problemáticas urbanas.
--
Nota de TAF: Os tais apontadores não me tinham passado despercebidos, mas não costumo seleccionar os que trazem apenas pormenores das acções de campanha e não têm novidades relevantes sobre as propostas dos partidos.
De: Teófilo M. - "As polémicas continuam"
Quer o JN, quer o PJ, voltam a falar sobre a envolvente ao Parque da Cidade, dando conta do testemunho do arquitecto Sidónio Pardal no julgamento que opões Nuno Cardoso a Rui Rio.
Das duas notícias, concluo que a construção sempre estave prevista desde o início, o que foi sempre afirmado por Fernando Gomes e Nuno Cardoso, tendo os seus opositores muitas vezes afirmado que era falso.
Afinal, parece que não mentiram!
Por outro lado, e depois das garantias dadas por Rui Rio, que nada seria construído durante o seu mandato, e prorrogadas ainda há bem pouco tempo por mais quatro anos, no caso de vir a ser eleito, estão bem longe de impedir que se construa seja o que for na referida envolvente, só que agora lhe dão o nome de envolvente estável, funcional e urbanisticamente representativa, que ninguém saberá muito bem o que é, pois que no novo PDM não é esclarecedor sobre o assunto.
A primeira coisa que me intriga, é porque não foi no PDM a aprovar, acautelada definitivamente a impossibilidade de construção naquela zona, preferindo-se optar pela ambiguidade?
A segunda coisa, é o que virão a ser os tais equipamentos a construir de que Rui Rio fala?! Tanto mistério para quê?
Passando a outro assunto. Quer a Cristina Santos, quer o F. Rocha Antunes, falam de episódios acontecidos e deixam algumas interrogações no ar, versando o folclore que rodeia a actual campanha autárquica.
Episódios tristes, pois mostram até que ponto o comportamento dos políticos tem sido anti-pedagógico, e quais as consequências que tem acarretado. A rudeza e má-criação evidenciada ao longo de alguns debates, faz com que os eleitores se sintam à vontade para fazer o mesmo.
Não estaremos já todos um pouco fartos de frases do tipo - o senhor é mentiroso; aldrabão é o que você é; vista umas calças para falar comigo; palhaço; ordinário; você sempre foi um palerma; já dei para esse peditório, e outras de igual ou pior teor.
As picadelas que Rio dirige aos socialistas a propósito de qualquer negação a um cumprimento, serão sérias, para já não dizer dignas? Será que Rio já identifica os socialistas pela cara? Ou será pela forma de vestir?
Quando Assis escolhe o Bolhão para início de campanha não estará a ser demagógico e a tentar aproveitar-se da fragilidade de Rui Rio naquele local?
Seria bom que os candidatos deixassem as comitivas ululantes em casa, e que dedicassem mais tempo a esclarecer o que pretendem fazer, em vez de andarem a apertar as mãos, sorrir, distribuir lembranças e prospectos e atirar pedras ao telhado dos concorrentes.
Na minha cidade, era assim que gostava que acontecesse, quanto mais não fosse, para marcar a diferença.
Cumprimentos
Teofilo M.
Das duas notícias, concluo que a construção sempre estave prevista desde o início, o que foi sempre afirmado por Fernando Gomes e Nuno Cardoso, tendo os seus opositores muitas vezes afirmado que era falso.
Afinal, parece que não mentiram!
Por outro lado, e depois das garantias dadas por Rui Rio, que nada seria construído durante o seu mandato, e prorrogadas ainda há bem pouco tempo por mais quatro anos, no caso de vir a ser eleito, estão bem longe de impedir que se construa seja o que for na referida envolvente, só que agora lhe dão o nome de envolvente estável, funcional e urbanisticamente representativa, que ninguém saberá muito bem o que é, pois que no novo PDM não é esclarecedor sobre o assunto.
A primeira coisa que me intriga, é porque não foi no PDM a aprovar, acautelada definitivamente a impossibilidade de construção naquela zona, preferindo-se optar pela ambiguidade?
A segunda coisa, é o que virão a ser os tais equipamentos a construir de que Rui Rio fala?! Tanto mistério para quê?
Passando a outro assunto. Quer a Cristina Santos, quer o F. Rocha Antunes, falam de episódios acontecidos e deixam algumas interrogações no ar, versando o folclore que rodeia a actual campanha autárquica.
Episódios tristes, pois mostram até que ponto o comportamento dos políticos tem sido anti-pedagógico, e quais as consequências que tem acarretado. A rudeza e má-criação evidenciada ao longo de alguns debates, faz com que os eleitores se sintam à vontade para fazer o mesmo.
Não estaremos já todos um pouco fartos de frases do tipo - o senhor é mentiroso; aldrabão é o que você é; vista umas calças para falar comigo; palhaço; ordinário; você sempre foi um palerma; já dei para esse peditório, e outras de igual ou pior teor.
As picadelas que Rio dirige aos socialistas a propósito de qualquer negação a um cumprimento, serão sérias, para já não dizer dignas? Será que Rio já identifica os socialistas pela cara? Ou será pela forma de vestir?
Quando Assis escolhe o Bolhão para início de campanha não estará a ser demagógico e a tentar aproveitar-se da fragilidade de Rui Rio naquele local?
Seria bom que os candidatos deixassem as comitivas ululantes em casa, e que dedicassem mais tempo a esclarecer o que pretendem fazer, em vez de andarem a apertar as mãos, sorrir, distribuir lembranças e prospectos e atirar pedras ao telhado dos concorrentes.
Na minha cidade, era assim que gostava que acontecesse, quanto mais não fosse, para marcar a diferença.
Cumprimentos
Teofilo M.
De: TAF - "Onde andam os jornalistas?"
Lembro este assunto que referi aqui e cujo esclarecimento me parece importante. Quem puder dar/obter alguma informação/confirmação...
"Rui Rio afirmou taxativamente que a existência de uma linha de Metro na Avenida da Boavista (a Linha Laranja) não é incompatível com a futura realização do Grande Prémio da Boavista."
"Rui Rio afirmou taxativamente que a existência de uma linha de Metro na Avenida da Boavista (a Linha Laranja) não é incompatível com a futura realização do Grande Prémio da Boavista."
De: Cristina Santos - "Mobilizar o arrendamento com um tractor"
A proposta de lei para o RAU foi aprovada em Conselho de Ministros, estando agora em discussão no parlamento, contudo Sócrates já anunciou que o novo regime deve entrar em vigor já em 2006, na proposta é até indicado o dia 1 de Janeiro de 2006.
Faltam 9 normativos complementares – Conceito fiscal de Prédio devoluto – Regime jurídico de obras Coercivas - regime de atribuição de subsídios de renda – Regime de determinação de coeficiente de conservação – regime de determinação de rendimento anual bruto corrigido – Regime de arrendamento e rendas de espaços públicos – Regime de intervenção das Sociedades Gestoras de fundos de investimentos imobiliário em programas de renovação urbana – Base de dados e observatório geral da Habitação e Regime de utilização de espaços em centros comerciais.
A proposta fere os direitos dos proprietários, confunde responsabilidades e é tão mobilizadora quanto um arado.
Reparem, o que é o proprietário tem que ver com os rendimentos dos titulares dos contratos?
Afinal a acção social é da responsabilidade dos proprietários?!
Será que se continua a favorecer a precariedade? Será que se opta por responsabilizar exclusivamente o proprietário pelo problema da habitação? O proprietário terá rendas baixas por prazer? Terá prédios semi-ocupados por gosto?
Um inquilino carenciado deve ser auxiliado pelo Estado e não pelos particulares, sob pena de condicionarmos os investimentos e melhorias que urgem, que ditam a conservação das zonas antigas.
Sem rendimento ou hipótese disso o proprietário vai reabilitar o prédio? Então porque não o fez até aqui?
O que é que esta lei traz de impulsionador?
Espero que se possa voltar a discutir este assunto - o parque habitacional do Porto e a própria Baixa dependem em muito da eficiência desta lei.
Cristina Santos
Anexo a proposta em Word, para tanto quanto possível o Tiago a possa colocar online para consulta dos interessados neste diploma - diploma que condiciona a viabilidade da SRU.
Faltam 9 normativos complementares – Conceito fiscal de Prédio devoluto – Regime jurídico de obras Coercivas - regime de atribuição de subsídios de renda – Regime de determinação de coeficiente de conservação – regime de determinação de rendimento anual bruto corrigido – Regime de arrendamento e rendas de espaços públicos – Regime de intervenção das Sociedades Gestoras de fundos de investimentos imobiliário em programas de renovação urbana – Base de dados e observatório geral da Habitação e Regime de utilização de espaços em centros comerciais.
A proposta fere os direitos dos proprietários, confunde responsabilidades e é tão mobilizadora quanto um arado.
Reparem, o que é o proprietário tem que ver com os rendimentos dos titulares dos contratos?
Afinal a acção social é da responsabilidade dos proprietários?!
Será que se continua a favorecer a precariedade? Será que se opta por responsabilizar exclusivamente o proprietário pelo problema da habitação? O proprietário terá rendas baixas por prazer? Terá prédios semi-ocupados por gosto?
Um inquilino carenciado deve ser auxiliado pelo Estado e não pelos particulares, sob pena de condicionarmos os investimentos e melhorias que urgem, que ditam a conservação das zonas antigas.
Sem rendimento ou hipótese disso o proprietário vai reabilitar o prédio? Então porque não o fez até aqui?
O que é que esta lei traz de impulsionador?
Espero que se possa voltar a discutir este assunto - o parque habitacional do Porto e a própria Baixa dependem em muito da eficiência desta lei.
Cristina Santos
Anexo a proposta em Word, para tanto quanto possível o Tiago a possa colocar online para consulta dos interessados neste diploma - diploma que condiciona a viabilidade da SRU.
De: GARRA - "Visita ao Ramal da Alfândega"
Nota de Informação: visita ao Ramal da Alfândega dia 03 de Outubro de 2005
Exm.º(ª) Sr.(ª),
no sentido de dar a conhecer o Ramal da Alfândega aos portuenses, em geral, e à comunicação social, em particular, o Grupo de Acção para a Reabilitação do Ramal da Alfândega (GARRA) irá levar a efeito no próximo dia 3 de Outubro, 2.ª-feira, uma visita guiada e aberta a locais estratégicos daquela infra-estrutura ferroviária ou de onde ela pode ser perfeitamente observada.
O local de encontro dos participantes e ponto de partida da visita será a entrada principal da Estação de Campanhã, pelas 18:00 horas (com uma tolerância máxima de 15 minutos). Aí será entregue aos presentes informação mais detalhada sobre o Ramal da Alfândega: a sua história, o seu actual e as suas potencialidades para o futuro.
Esperando podermos contar c/ a sua presença e ajuda na divulgação deste evento,
Pel'o GARRA
http://garra.pt.la
ramal.da.alfandega@gmail.com
--
GARRA - Grupo de Acção para a Reabilitação do Ramal da Alfândega
Exm.º(ª) Sr.(ª),
no sentido de dar a conhecer o Ramal da Alfândega aos portuenses, em geral, e à comunicação social, em particular, o Grupo de Acção para a Reabilitação do Ramal da Alfândega (GARRA) irá levar a efeito no próximo dia 3 de Outubro, 2.ª-feira, uma visita guiada e aberta a locais estratégicos daquela infra-estrutura ferroviária ou de onde ela pode ser perfeitamente observada.
O local de encontro dos participantes e ponto de partida da visita será a entrada principal da Estação de Campanhã, pelas 18:00 horas (com uma tolerância máxima de 15 minutos). Aí será entregue aos presentes informação mais detalhada sobre o Ramal da Alfândega: a sua história, o seu actual e as suas potencialidades para o futuro.
Esperando podermos contar c/ a sua presença e ajuda na divulgação deste evento,
Pel'o GARRA
http://garra.pt.la
ramal.da.alfandega@gmail.com
--
GARRA - Grupo de Acção para a Reabilitação do Ramal da Alfândega
De: F. Rocha Antunes - "Há Baixa para além da campanha?"
Meus Caros,
A época não é propícia a grandes reflexões. Entrámos na fase oficial de uma coisa que tem o letreiro de “campanha eleitoral” mas que é um exercício de espelhos entre os candidatos e os media, com comportamentos a roçar o grotesco e o patético. As cenas de tomates pelo ar ontem em Campanhã são um mero exemplo disso.
Se há coisa que me afasta do mundo dos partidos políticos é o comportamento típico nesta fase do processo democrático e que é considerado por todos como “normal”. Pelo menos deixou de ser moda a pintura indiscriminada das paredes, coisa que sempre me desgostou imenso. Só o BE persiste nessa porcaria, certamente pelo “ar” de rebeldia cultivado que imaginam que isso lhes dá.
Escrevo a propósito da nova Lei das Rendas, a tal que seria para aprovar nos primeiros cem dias (nós temos um problema patológico com o fazer seja o que for a tempo) e que ainda não tem a versão final estabilizada. Contudo, e como parcialmente a Cristina mostrou, já se conhecem alguns contornos do que se pretende aprovar.
A ideia base, neste momento, a propósito da questão central do problema, que é como se vão actualizar as rendas dos contratos antigos, é a de que os proprietários vão suportar o fardo mais 10 anos, com a obrigação de investirem imediatamente, ou então vão ter de vender em condições que beneficiam enormemente os inquilinos.
Como se isso não bastasse, a taxa de rendimento que é imposta como valor que determina as novas rendas, 4% anuais, a que eufemisticamente alguém se lembrou de chamar renda de mercado (não podiam ser mais administrativas) é manifestamente baixa. É o mal de tentar fazer estas coisas por via administrativa, eliminado qualquer esforço de concertação voluntária entre as partes.
A transferência forçada de propriedades que vai acontecer nos próximos anos vai privilegiar mais uma vez os inquilinos, premiando os direitos adquiridos à custa dos direitos legítimos de propriedade.
A Lei anterior era mais difícil de perceber à primeira mas era melhor: forçava o entendimento entre as duas partes, não permitindo que nenhuma abusasse da posição contratual que tinha. Esta versão, ao privilegiar os inquilinos, não altera nada de substancial, portanto não vai funcionar. Mais uma coisa adiada.
Francisco Rocha Antunes
Promotor Imobiliário
A época não é propícia a grandes reflexões. Entrámos na fase oficial de uma coisa que tem o letreiro de “campanha eleitoral” mas que é um exercício de espelhos entre os candidatos e os media, com comportamentos a roçar o grotesco e o patético. As cenas de tomates pelo ar ontem em Campanhã são um mero exemplo disso.
Se há coisa que me afasta do mundo dos partidos políticos é o comportamento típico nesta fase do processo democrático e que é considerado por todos como “normal”. Pelo menos deixou de ser moda a pintura indiscriminada das paredes, coisa que sempre me desgostou imenso. Só o BE persiste nessa porcaria, certamente pelo “ar” de rebeldia cultivado que imaginam que isso lhes dá.
Escrevo a propósito da nova Lei das Rendas, a tal que seria para aprovar nos primeiros cem dias (nós temos um problema patológico com o fazer seja o que for a tempo) e que ainda não tem a versão final estabilizada. Contudo, e como parcialmente a Cristina mostrou, já se conhecem alguns contornos do que se pretende aprovar.
A ideia base, neste momento, a propósito da questão central do problema, que é como se vão actualizar as rendas dos contratos antigos, é a de que os proprietários vão suportar o fardo mais 10 anos, com a obrigação de investirem imediatamente, ou então vão ter de vender em condições que beneficiam enormemente os inquilinos.
Como se isso não bastasse, a taxa de rendimento que é imposta como valor que determina as novas rendas, 4% anuais, a que eufemisticamente alguém se lembrou de chamar renda de mercado (não podiam ser mais administrativas) é manifestamente baixa. É o mal de tentar fazer estas coisas por via administrativa, eliminado qualquer esforço de concertação voluntária entre as partes.
A transferência forçada de propriedades que vai acontecer nos próximos anos vai privilegiar mais uma vez os inquilinos, premiando os direitos adquiridos à custa dos direitos legítimos de propriedade.
A Lei anterior era mais difícil de perceber à primeira mas era melhor: forçava o entendimento entre as duas partes, não permitindo que nenhuma abusasse da posição contratual que tinha. Esta versão, ao privilegiar os inquilinos, não altera nada de substancial, portanto não vai funcionar. Mais uma coisa adiada.
Francisco Rocha Antunes
Promotor Imobiliário
De: Cristina Santos - "Esclarecimentos?"
Em mais um enlace de campanha Francisco Assis visitou o mercado do Bolhão, acompanhado de Bombos, Bandeiras e apoiantes.
Francisco Assis num discurso alto e perceptível, afirmou que Rui Rio tinha começado o mandato envolvendo-se com a grande Instituição Nacional o Futebol Clube do Porto e que pretendia acabar o mandato envolvendo-se numa luta com os Portuenses, com o emblemático Mercado do Bolhão.
Francisco Assis prometeu resolver a situação dos comerciantes reabilitando o Mercado.
O que Francisco Assis parece ter esquecido de esclarecer é se:
Melhores agradecimentos
Cristina Santos
Francisco Assis num discurso alto e perceptível, afirmou que Rui Rio tinha começado o mandato envolvendo-se com a grande Instituição Nacional o Futebol Clube do Porto e que pretendia acabar o mandato envolvendo-se numa luta com os Portuenses, com o emblemático Mercado do Bolhão.
Francisco Assis prometeu resolver a situação dos comerciantes reabilitando o Mercado.
O que Francisco Assis parece ter esquecido de esclarecer é se:
- No lugar do Dr. Rui Rio teria escorado as instalações em Agosto, ou se pelo contrário teria iniciado a reabilitação de imediato?
- Se a Reabilitação do Mercado é possível mantendo os comerciantes lá dentro?
- Se a Reabilitação do mercado permite que todos mantenham o tipo de negócio/espaços , após as obras?
Melhores agradecimentos
Cristina Santos
De: TAF - "Novas"
- Mouzinho/Flores - Documento estratégico da SRU (ficheiro PDF 800KB)
- Casa dos 24 abriu portas
- Construção na envolvente ao parque prevista
- Projecto do parque previa construções
- Casa dos 24 abriu portas
- Construção na envolvente ao parque prevista
- Projecto do parque previa construções
De: Alexandre Gomes - "Que dizer?"
Caro TAF,
O texto de Teófilo M. reflecte o mais profundo das minhas convicções e por isso só tenho uma coisinha a acrescentar, mais que tudo um lembrete.
Para além de a famosa «requalificação» pela parelha Siza e Robin, que suponho estar outra vez em curso, e que ninguém em posição de poder ou candidato a ele ousa, aparentemente, criticar com medo, certamente, de ser considerado parolo (a síndrome do «rei vai vestido» quando efectivamente vai nu), há que não esquecer como chegámos aí. Tal como na Boavista e o seu circuito, e a igualmente «requalificada» rotunda, o móbil por trás disto tudo era fazer obra à custa da Metro do Porto. A Câmara não tinha o dinheiro e a Metro sim. Na Boavista nem sequer há metro ainda, vejam lá, e as «requalificações» já se fizeram! Espantosa ordem das coisas…
Abraços que dentro de dias volto para votar.
Alexandre J. Borges Gomes
Delegação da Comissão Europeia, Angola
O texto de Teófilo M. reflecte o mais profundo das minhas convicções e por isso só tenho uma coisinha a acrescentar, mais que tudo um lembrete.
Para além de a famosa «requalificação» pela parelha Siza e Robin, que suponho estar outra vez em curso, e que ninguém em posição de poder ou candidato a ele ousa, aparentemente, criticar com medo, certamente, de ser considerado parolo (a síndrome do «rei vai vestido» quando efectivamente vai nu), há que não esquecer como chegámos aí. Tal como na Boavista e o seu circuito, e a igualmente «requalificada» rotunda, o móbil por trás disto tudo era fazer obra à custa da Metro do Porto. A Câmara não tinha o dinheiro e a Metro sim. Na Boavista nem sequer há metro ainda, vejam lá, e as «requalificações» já se fizeram! Espantosa ordem das coisas…
Abraços que dentro de dias volto para votar.
Alexandre J. Borges Gomes
Delegação da Comissão Europeia, Angola
2005/09/27
De: Ricardo Salazar - "Blog Rio"
Abaixo envio comentário que deixei no blog do Dr. Rui Rio para ver se desaparece ou se é respondido.
"Parabéns pela iniciativa, pena que não se proporcione a possibilidade de resposta a questões pertinentes para a cidade e para os cidadãos.
Mas, porque não. Assim, Dr. Rui Rio, com a maior consideração:
Ricardo Salazar - votante Rio 2001
Candidato independente Bloco de Esquerda 2005
Post Scriptum: como Portuense sinto-me obrigado a participar fazendo algo.
Enviado por Ricardo Salazar em setembro 27, 2005 05:47 PM"
"Parabéns pela iniciativa, pena que não se proporcione a possibilidade de resposta a questões pertinentes para a cidade e para os cidadãos.
Mas, porque não. Assim, Dr. Rui Rio, com a maior consideração:
- Porque é que a CMPORTO, ao ter sido avisada em Outubro de 2003 da resposta da NORMETRO (que declinava responsabilidade na degradação da ala sul do mercado do Bolhão) nada fez para evitar que essa degradação se agravasse, esperando apenas por Julho de 2005 para tentar despejar os Comerciantes?
- Como é que se propõe aos comerciantes a transferência para a Praça de Lisboa que, como se sabe, está concessionada à Sonae até ao fim do ano? Será publicidade enganosa?
- Porque é que não foi utilizado o URBCOM - em nome da CMPORTO como é previsto e permitido pela lei - para recuperar o Mercado, dando-se desculpas absurdas que não têm fundamento jurídico, como o facto de uns serem ocupantes e outros inquilinos?
- Porque é que se pediu à Metro para pagar a linha fantasma da Boavista e não se responsabilizou a Metro pelos danos no Mercado? Será que é por ser aborrecido sermos simultaneamente Presidentes da Câmara e da Administração dessa empresa?
Ricardo Salazar - votante Rio 2001
Candidato independente Bloco de Esquerda 2005
Post Scriptum: como Portuense sinto-me obrigado a participar fazendo algo.
Enviado por Ricardo Salazar em setembro 27, 2005 05:47 PM"
De: Cristina Santos - "Nova lei do arrendamento..."
"... - cálculo de actualizações de rendas"
Segundo este novo diploma, o valor para a actualização de rendas depende de vários factores, como valor do prédio, estado de conservação, prazos e rendimentos do titular do contrato.
O valor da nova renda corresponde a 4% do prédio - o valor do prédio é calculado pelo valor patrimonial e o coeficiente do seu estado de conservação
Este aumento será aplicado segundo os rendimentos do inquilino (veja-se que se trata do rendimento do titular do contrato e não do agregado), se for inferior 5 vezes o ordenado mínimo nacional, ou se o titular tiver mais de 65 anos ou uma incapacidade de 60 % o prazo desta actualização é de 10 anos.
Do primeiro ao nono ano a renda aumenta um nono da diferença entre a renda antiga e a nova renda. Contudo os valores máximos são de 50€ para o primeiro ano e de 75€ , do segundo até ao nono ano.
Estes aumentos requerem a realização de obras e continuamos no escuro quanto a incentivos a esta acção.
Imaginem um prédio com rendas de 25€ , com uma actualização a 10 anos, com a realização prévia de obras no valor de 40 mil euros– e calculem o benefício do proprietário em geral idoso e descapitalizado –pelos meus cálculos ao fim de 8 anos, o proprietário recupera ao menos o valor das obras realizadas, isto caso o prédio não necessite de novas obras, o que já muito bom e motivador.
A principal solução para coagir estas obras é que o inquilino pode comprar o prédio pelo valor do IMI, caso o proprietário não as inicie, mas isto também não garante que as obras serão realizadas, aliás nem sequer garante que o prédio não seja vendido logo após esta magnífica aquisição.
Esta lei é uma boa tentativa, o património imobiliário requer investimento e actualização constante, mas também exige contrapartidas em tempo útil, o problema é que as contrapartidas dos arrendamentos anteriores a 1986 não existem e não existiram por um período de 20 anos.
Claro que não vamos agora indemnizar os proprietários pelas perdas, mas pelo menos o estado deve assumir a sua cota de responsabilidade nisso, nomeadamente mantendo e definindo claramente a continuação de apoios como Recria, Reabilita ou Solarh, e tanto quanto possível actualizar estes projectos de acordo com as necessidades actuais.
É preciso também responsabilizar inquilinos pelo estado de alguns imóveis, é inadmissível que «Doutores» com grandes vivendas noutros concelhos continuem a ocupar fracções por rendas mínimas, não pregando um prego ou sequer substituindo um vidro, e agora abandonem a fracção impunemente sabendo-se de antemão os rendimentos dessas pessoas, o prejuízo que causaram apenas para manter um fogo na cidade onde trabalham.
Para garantir incentivo posterior é também necessário definir com rectidão os processos de despejo- continuamos com moras processuais de 24 meses- e concretizar o que se entende por uso efectivo do locado, quer dizer uma empregada doméstica interna poderá vir a ter direito na continuidade do arrendamento só por que habita com o titular há mais de um ano?
Salva-se nesta lei a penalização aos prédios devolutos (que ainda não sabemos bem o que é) , que pelo menos tende a baixar o preço de venda destes imóveis , como forma de transmitir a outro esta pesada penalização.
Cristina Santos
Segundo este novo diploma, o valor para a actualização de rendas depende de vários factores, como valor do prédio, estado de conservação, prazos e rendimentos do titular do contrato.
O valor da nova renda corresponde a 4% do prédio - o valor do prédio é calculado pelo valor patrimonial e o coeficiente do seu estado de conservação
Excelente - 1.2Um prédio com valor patrimonial de 120.000€ em mau estado terá uma renda máxima anual, igual ao resultado da seguinte operação = 120000 x 0.8 x 4% - ou seja uma renda mensal de 307€.
Bom – 1.1
Médio – 0.9
Mau – 0.8
Péssimo – 0.7
Este aumento será aplicado segundo os rendimentos do inquilino (veja-se que se trata do rendimento do titular do contrato e não do agregado), se for inferior 5 vezes o ordenado mínimo nacional, ou se o titular tiver mais de 65 anos ou uma incapacidade de 60 % o prazo desta actualização é de 10 anos.
Do primeiro ao nono ano a renda aumenta um nono da diferença entre a renda antiga e a nova renda. Contudo os valores máximos são de 50€ para o primeiro ano e de 75€ , do segundo até ao nono ano.
Estes aumentos requerem a realização de obras e continuamos no escuro quanto a incentivos a esta acção.
Imaginem um prédio com rendas de 25€ , com uma actualização a 10 anos, com a realização prévia de obras no valor de 40 mil euros– e calculem o benefício do proprietário em geral idoso e descapitalizado –pelos meus cálculos ao fim de 8 anos, o proprietário recupera ao menos o valor das obras realizadas, isto caso o prédio não necessite de novas obras, o que já muito bom e motivador.
A principal solução para coagir estas obras é que o inquilino pode comprar o prédio pelo valor do IMI, caso o proprietário não as inicie, mas isto também não garante que as obras serão realizadas, aliás nem sequer garante que o prédio não seja vendido logo após esta magnífica aquisição.
Esta lei é uma boa tentativa, o património imobiliário requer investimento e actualização constante, mas também exige contrapartidas em tempo útil, o problema é que as contrapartidas dos arrendamentos anteriores a 1986 não existem e não existiram por um período de 20 anos.
Claro que não vamos agora indemnizar os proprietários pelas perdas, mas pelo menos o estado deve assumir a sua cota de responsabilidade nisso, nomeadamente mantendo e definindo claramente a continuação de apoios como Recria, Reabilita ou Solarh, e tanto quanto possível actualizar estes projectos de acordo com as necessidades actuais.
É preciso também responsabilizar inquilinos pelo estado de alguns imóveis, é inadmissível que «Doutores» com grandes vivendas noutros concelhos continuem a ocupar fracções por rendas mínimas, não pregando um prego ou sequer substituindo um vidro, e agora abandonem a fracção impunemente sabendo-se de antemão os rendimentos dessas pessoas, o prejuízo que causaram apenas para manter um fogo na cidade onde trabalham.
Para garantir incentivo posterior é também necessário definir com rectidão os processos de despejo- continuamos com moras processuais de 24 meses- e concretizar o que se entende por uso efectivo do locado, quer dizer uma empregada doméstica interna poderá vir a ter direito na continuidade do arrendamento só por que habita com o titular há mais de um ano?
Salva-se nesta lei a penalização aos prédios devolutos (que ainda não sabemos bem o que é) , que pelo menos tende a baixar o preço de venda destes imóveis , como forma de transmitir a outro esta pesada penalização.
Cristina Santos
De: Valério Filipe - "Sobre mensagens tendenciosas"
Não pretendo nem vou entrar em qualquer tipo de discussão com o Ex.mo Senhor Tiago Alves.
No entanto, não posso, porque fui citado, deixar de fazer dois pequenos comentários:
1. De facto, confirma-se que, no Majestic, o Ex.mo Senhor Rui Rio afirmou "que, em alguns casos, o excesso de informação é maléfico ao provocar a criação de histórias e casos que não correspondem à verdade". (citação do posto de Tiago Alves), ou seja, poderão existir situações em que convém que os processos não sejam divulgados, ou seja, divulgar determinada informação aos munícipes relativa aos processos na Câmara poderá não ser aconselhável porque eles poderão não estar em condições de a compreender e ser alvo de manipulações mal intencionadas. (ver post de TAF). O defeito será meu, e de TAF, que não conseguimos vislumbrar a diferença...
2. Tendo em conta as afirmações do Ex.mo Senhor Rui Rio no centenário café, ganha relevo a censura efectuada no Blog. Não em relação ao meu comentário, que, apesar de ser feito com toda a educação, não era construtivo, nem, eventualmente, relevante. Mas em relação a outros comentários, críticos, mas feitos, também, com toda a elevação (como os de Teófilo M.)
Face às críticas de censura, resolveu, então, o moderador do Blog do Ex.mo Senhor Rui Rio partir do 8 para o 80. Agora permite tudo: críticas (construtivas ou não) e insultos.
Estou a imaginar o pensamento do Candidato: "Querem liberdade? Então, tomem lá!"
Valério Filipe
vnfilipe@gmail.com
No entanto, não posso, porque fui citado, deixar de fazer dois pequenos comentários:
1. De facto, confirma-se que, no Majestic, o Ex.mo Senhor Rui Rio afirmou "que, em alguns casos, o excesso de informação é maléfico ao provocar a criação de histórias e casos que não correspondem à verdade". (citação do posto de Tiago Alves), ou seja, poderão existir situações em que convém que os processos não sejam divulgados, ou seja, divulgar determinada informação aos munícipes relativa aos processos na Câmara poderá não ser aconselhável porque eles poderão não estar em condições de a compreender e ser alvo de manipulações mal intencionadas. (ver post de TAF). O defeito será meu, e de TAF, que não conseguimos vislumbrar a diferença...
2. Tendo em conta as afirmações do Ex.mo Senhor Rui Rio no centenário café, ganha relevo a censura efectuada no Blog. Não em relação ao meu comentário, que, apesar de ser feito com toda a educação, não era construtivo, nem, eventualmente, relevante. Mas em relação a outros comentários, críticos, mas feitos, também, com toda a elevação (como os de Teófilo M.)
Face às críticas de censura, resolveu, então, o moderador do Blog do Ex.mo Senhor Rui Rio partir do 8 para o 80. Agora permite tudo: críticas (construtivas ou não) e insultos.
Estou a imaginar o pensamento do Candidato: "Querem liberdade? Então, tomem lá!"
Valério Filipe
vnfilipe@gmail.com
De: Carlos Gilbert - "Teófilo M.: Que dizer?"
«O assunto não é novo, alguns dirão até que os que defendem tão intransigentemente o direito à imagem da cidade serão uns 'chatos', uns antiquados, uns saudosistas, uns... sei lá...
Mas cada vez que passo os olhos na prometida nova imagem da sala de visitas do Porto, e tento imaginar aquele espaço nas diversas variações de cinzento, interrogo-me se os portuenses ainda estarão vivos, ou se já se abandonaram ao destino, seja ele qual for, abdicando de opinar sobre a sua cidade.»
Chatos?? Antiquados?? Saudosistas?? Nós, os portuenses a quem nos dói na alma o que têm feito à nossa cidade nas últimas décadas? Não, nada disso somos, ainda há quem se sinta portuense "da velha cêpa", ou seja, com brio de ser nado e criado nesta urbe, só que toda a Nação tem tomado um rumo que faz com que de nada vale qualquer manifestação de repúdio... Mesmo aqueles que fundamentam devidamente as suas críticas são apelidados pelo órgão máximo do poder autárquico portuense de "profissionais do contra"... Perante isso, que vias o meu caro amigo ainda vê como aptas a serem percorridas para se tentar inverter o rumo das coisas? Não se tem falado que chegue (aqui e noutros lados)? Não se têm emitido opiniões que baste? O mal é geral, são os péssimos hábitos criados na nossa mentalidade após o corte brutal que foi a "Revolução dos Cravos" (refiro-me a nível sociológico, não político, como é óbvio!) e a noção generalizada e mal explicada de que "o povo é quem mais ordena"... daí os representantes por este eleitos se julgarem mandatados para poder exercer o Poder a torto e a direito nuns lados, ou sem darem "cavaco" a ninguém, noutros. Não há o que chamaria de "cultura da co-responsabilização" entre governantes e governados, sem contudo se cair no exagero de se gastar tempo e energias em intermináveis debates estéreis.
O equilíbrio é difícil, sei-o bem, mas para isso é que os eleitos são "políticos", é para fazer "política", em teoria "a forma de criar e gerir consensos alargados para as medidas a tomar na boa gestão da causa pública".
Desculpem se isto soa um pouco a "falar da cátedra". Não é, até porque não sou catedrático mas sim simples e vulgar cidadão. E limito-me a transcrever o que vejo. Nada mais.
Cumprimentos,
C. Gilbert
Mas cada vez que passo os olhos na prometida nova imagem da sala de visitas do Porto, e tento imaginar aquele espaço nas diversas variações de cinzento, interrogo-me se os portuenses ainda estarão vivos, ou se já se abandonaram ao destino, seja ele qual for, abdicando de opinar sobre a sua cidade.»
Chatos?? Antiquados?? Saudosistas?? Nós, os portuenses a quem nos dói na alma o que têm feito à nossa cidade nas últimas décadas? Não, nada disso somos, ainda há quem se sinta portuense "da velha cêpa", ou seja, com brio de ser nado e criado nesta urbe, só que toda a Nação tem tomado um rumo que faz com que de nada vale qualquer manifestação de repúdio... Mesmo aqueles que fundamentam devidamente as suas críticas são apelidados pelo órgão máximo do poder autárquico portuense de "profissionais do contra"... Perante isso, que vias o meu caro amigo ainda vê como aptas a serem percorridas para se tentar inverter o rumo das coisas? Não se tem falado que chegue (aqui e noutros lados)? Não se têm emitido opiniões que baste? O mal é geral, são os péssimos hábitos criados na nossa mentalidade após o corte brutal que foi a "Revolução dos Cravos" (refiro-me a nível sociológico, não político, como é óbvio!) e a noção generalizada e mal explicada de que "o povo é quem mais ordena"... daí os representantes por este eleitos se julgarem mandatados para poder exercer o Poder a torto e a direito nuns lados, ou sem darem "cavaco" a ninguém, noutros. Não há o que chamaria de "cultura da co-responsabilização" entre governantes e governados, sem contudo se cair no exagero de se gastar tempo e energias em intermináveis debates estéreis.
O equilíbrio é difícil, sei-o bem, mas para isso é que os eleitos são "políticos", é para fazer "política", em teoria "a forma de criar e gerir consensos alargados para as medidas a tomar na boa gestão da causa pública".
Desculpem se isto soa um pouco a "falar da cátedra". Não é, até porque não sou catedrático mas sim simples e vulgar cidadão. E limito-me a transcrever o que vejo. Nada mais.
Cumprimentos,
C. Gilbert
De: TAF - "Alguns textos nos media"
- Abriu “pavilhão aberto” no parque de estacionamento
- Autárquicas: Compromisso socialista no Porto e em Matosinhos
- Porto e Matosinhos de braço dado
- Amor ao autocarro
- Como se tivesse dez anos
- Andante "tira" 4,5 milhões aos operadores privados
- Andante tem tarifas sociais
- STCP vai manter tarifário duplo em toda a sua rede
- CP oferece passes
- CP oferece bilhetes para cativar mais passageiros
- Casa dos 24 pode ser visitada a partir de hoje
- Pedro Burmester regressa para dirigir Casa da Música
- Plano das Antas custa 60 milhões à Câmara
- E também as respostas de Rui Sá nos comentários do seu blog (via Aliados).
- Autárquicas: Compromisso socialista no Porto e em Matosinhos
- Porto e Matosinhos de braço dado
- Amor ao autocarro
- Como se tivesse dez anos
- Andante "tira" 4,5 milhões aos operadores privados
- Andante tem tarifas sociais
- STCP vai manter tarifário duplo em toda a sua rede
- CP oferece passes
- CP oferece bilhetes para cativar mais passageiros
- Casa dos 24 pode ser visitada a partir de hoje
- Pedro Burmester regressa para dirigir Casa da Música
- Plano das Antas custa 60 milhões à Câmara
- E também as respostas de Rui Sá nos comentários do seu blog (via Aliados).
2005/09/26
De: Teófilo M. - "Que dizer?"
O assunto não é novo, alguns dirão até que os que defendem tão intransigentemente o direito à imagem da cidade serão uns 'chatos', uns antiquados, uns saudosistas, uns... sei lá...
Mas cada vez que passo os olhos na prometida nova imagem da sala de visitas do Porto, e tento imaginar aquele espaço nas diversas variações de cinzento, interrogo-me se os portuenses ainda estarão vivos, ou se já se abandonaram ao destino, seja ele qual for, abdicando de opinar sobre a sua cidade.
Por muito que as flores e canteiros incomodem olhares habituados à nova estética que vai inundando o Porto, fazendo com que a granítica cidade se pareça cada vez mais com um granítico deserto, tenho para mim, que a côr é essencial à cidade para lhe retirar o cinzentismo da pedra que inunda as suas fachadas, principalmente num espaço fechado como o é a Avenida, com a mole imponente do edifício da Câmara que rematou precocemente a Avenida então planeada, ao cimo, com as ténues variações de cinzento que se espraiam nas suas alas, morrendo no imenso Palácio das Cardosas, que poderá estar em vias de se transformar em hotel.
Mas o que mais me confunde, é que os diversos candidatos à presidência da Câmara, não tenham nenhuma ideia sobre o assunto, debitando envergonhadas desculpas de mau-pagador, quando solicitados a comentar a transformação que nos pretendem impor!
Ainda não percebi bem se seria medo de afrontar os dois obreiros da 'coisa', pois poderiam vir a ser chamados por uma data de nomes pelos seus esclarecidos adeptos, ou se não têm a mínima ideia do que irá acontecer... e como a cidade não lhes dirá muito, é apenas mais uma empreitada.
Creio que há ainda muitos portuenses mal informados, pois nem os jornais da cidade levaram o problema a sério, nem as televisões se incomodam muito com a matéria, pois é apenas mais um caso na província. Pelo menos, alguns que eu tenho contactado não me acreditam quando lhes digo que os jardins e passeios vão desaparecer, e acusam-me de ser a minha má-vontade contra o actual presidente que me faz falar, quando até este se tentou retirar do imbróglio, tentando alijar as suas responsabilidades para cima de terceiros.
Na A.R. o problema também não tem tido grande impacto, o que não é de admirar, face ao conjunto de problemas que por ali abundam, e onde o Porto está representado por meia dúzia de gatos que se borrifam na cidade, como aliás é de bom tom, para não serem acusados de bairrismo ou coisa pior.
O meu medo, é que qualquer dia, aparece para aí mais um iluminado, que acha que a Torre dos Clérigos é uma seca, que o jardim de S. Lázaro é um disparate, que a torre de Pedro Sem é incómoda, ou que o Palácio tem tílias a mais, da mesma maneira que um safardana pôs uma placa em frente da capela das Almas para propagandear um autarca, sem que ninguém lhe tenha dado um bom par de estalos, nem que tenha havido um coro de protestos, nem sequer do meu amigo Pe. Brochado, junto dos jornais do burgo!
Sendo assim, e embora continuemos a lavrar o nosso protesto, tenho a sensação que o melhor é ir arrebanhando os postais sobre a Avenida dos Aliados, pelo menos para mostrar e guardar de modo a que os meus familiares vindouros possam saber que em determinada época, existiu no Porto uma Avenida florida e com estátuas que tinham uma singela calçada com motivos relativos ao vinho que vinha do Douro em desaparecidos barcos rabelos.
Quando se arrasam os ex-libris de uma cidade, o que resta!?
Pode ser que daqui a quatro anos, nos chegue novo desdobrável com o antes e depois desta 'maravilhosa' obra...
Mas cada vez que passo os olhos na prometida nova imagem da sala de visitas do Porto, e tento imaginar aquele espaço nas diversas variações de cinzento, interrogo-me se os portuenses ainda estarão vivos, ou se já se abandonaram ao destino, seja ele qual for, abdicando de opinar sobre a sua cidade.
Por muito que as flores e canteiros incomodem olhares habituados à nova estética que vai inundando o Porto, fazendo com que a granítica cidade se pareça cada vez mais com um granítico deserto, tenho para mim, que a côr é essencial à cidade para lhe retirar o cinzentismo da pedra que inunda as suas fachadas, principalmente num espaço fechado como o é a Avenida, com a mole imponente do edifício da Câmara que rematou precocemente a Avenida então planeada, ao cimo, com as ténues variações de cinzento que se espraiam nas suas alas, morrendo no imenso Palácio das Cardosas, que poderá estar em vias de se transformar em hotel.
Mas o que mais me confunde, é que os diversos candidatos à presidência da Câmara, não tenham nenhuma ideia sobre o assunto, debitando envergonhadas desculpas de mau-pagador, quando solicitados a comentar a transformação que nos pretendem impor!
Ainda não percebi bem se seria medo de afrontar os dois obreiros da 'coisa', pois poderiam vir a ser chamados por uma data de nomes pelos seus esclarecidos adeptos, ou se não têm a mínima ideia do que irá acontecer... e como a cidade não lhes dirá muito, é apenas mais uma empreitada.
Creio que há ainda muitos portuenses mal informados, pois nem os jornais da cidade levaram o problema a sério, nem as televisões se incomodam muito com a matéria, pois é apenas mais um caso na província. Pelo menos, alguns que eu tenho contactado não me acreditam quando lhes digo que os jardins e passeios vão desaparecer, e acusam-me de ser a minha má-vontade contra o actual presidente que me faz falar, quando até este se tentou retirar do imbróglio, tentando alijar as suas responsabilidades para cima de terceiros.
Na A.R. o problema também não tem tido grande impacto, o que não é de admirar, face ao conjunto de problemas que por ali abundam, e onde o Porto está representado por meia dúzia de gatos que se borrifam na cidade, como aliás é de bom tom, para não serem acusados de bairrismo ou coisa pior.
O meu medo, é que qualquer dia, aparece para aí mais um iluminado, que acha que a Torre dos Clérigos é uma seca, que o jardim de S. Lázaro é um disparate, que a torre de Pedro Sem é incómoda, ou que o Palácio tem tílias a mais, da mesma maneira que um safardana pôs uma placa em frente da capela das Almas para propagandear um autarca, sem que ninguém lhe tenha dado um bom par de estalos, nem que tenha havido um coro de protestos, nem sequer do meu amigo Pe. Brochado, junto dos jornais do burgo!
Sendo assim, e embora continuemos a lavrar o nosso protesto, tenho a sensação que o melhor é ir arrebanhando os postais sobre a Avenida dos Aliados, pelo menos para mostrar e guardar de modo a que os meus familiares vindouros possam saber que em determinada época, existiu no Porto uma Avenida florida e com estátuas que tinham uma singela calçada com motivos relativos ao vinho que vinha do Douro em desaparecidos barcos rabelos.
Quando se arrasam os ex-libris de uma cidade, o que resta!?
Pode ser que daqui a quatro anos, nos chegue novo desdobrável com o antes e depois desta 'maravilhosa' obra...
De: Tiago Alves - "Majestic - Comentários ao debate..."
Caro TAF,
Voltei a visitar o seu Blog passado algum tempo para verificar que este continua igual ou pior à fase em que entrou em declínio.
O senhor que no início moderava e introduzia críticas construtivas deixou-se envolver pelo espírito e agora tem análises tendenciosas.
Ainda bem que salvaguarda o que escreveu no seu post com “As palavras não foram exactamente estas mas, na ausência de uma gravação, é o mais rigoroso que eu consigo recordar”. Pois o problema deve estar ai precisamente, o senhor não grava os debates e depois esquece-se.
Seria interessante obter a gravação para que o que escrevo de seguida não possa ser alvo da mesma crítica. De qualquer forma não me sentia bem comigo próprio se depois de ler o que escreve não lhe tentasse transmitir o que na realidade foi proferido:
1) – Divulgação dos Processos – Dr. Rui Rio afirmou que a sua (TAF) ideia é uma ideia muito válida e, como tal, merece ser ponderada. Se fosse colocada na campanha de há quatro anos dizia logo que sim. Hoje não pode dizer logo que sim porque a experiência diz que, em alguns casos, o excesso de informação é maléfico ao provocar a criação de histórias e casos que não correspondem à verdade. O que pode dizer hoje é que vai ponderar sobre a ideia sendo que se há quatro anos dizia logo que sim, hoje diz com 90% de probabilidade que sim. Nota pessoal: Acho bem que existam prazos para tudo e que os processos sejam divulgados a quem de interesse. Não vejo que exista necessidade de “benchmarking público” se existirem prazos que permitam aos requerentes exigir!
2) – Circuito da Boavista/Av. Boavista – Dr. Rui Rio afirmou que teve de aguardar pelo projecto do Arq. Siza Vieira para a requalificação da Avenida (Linha Laranja) para depois poder decidir sobre a realização do Circuito. Ou seja, se o projecto não permitisse o circuito da Boavista este não teria lugar. Nota pessoal: A sua dedução só pode entendida por alguém que ou estava cansado por já ser tarde ou porque estava de má fé.
Já agora permitam-me acrescentar que os Blogs têm todos um moderador para que afirmações como a do Sr. Valério Filipe não possam existir pois são ridículas no contexto. Se acham que não é assim perguntem ao TAF se publica tudo!
Tiago Alves
--
Nota de TAF: O que o calor da campanha faz às pessoas! Este meu homónimo protesta comigo, mas logo a seguir confirma o que eu escrevi... Ainda bem que obtenho assim uma validação de fonte independente. ;-)
E só faltava que no meu blog eu não pudesse colocar a minha própria opinião!
Voltei a visitar o seu Blog passado algum tempo para verificar que este continua igual ou pior à fase em que entrou em declínio.
O senhor que no início moderava e introduzia críticas construtivas deixou-se envolver pelo espírito e agora tem análises tendenciosas.
Ainda bem que salvaguarda o que escreveu no seu post com “As palavras não foram exactamente estas mas, na ausência de uma gravação, é o mais rigoroso que eu consigo recordar”. Pois o problema deve estar ai precisamente, o senhor não grava os debates e depois esquece-se.
Seria interessante obter a gravação para que o que escrevo de seguida não possa ser alvo da mesma crítica. De qualquer forma não me sentia bem comigo próprio se depois de ler o que escreve não lhe tentasse transmitir o que na realidade foi proferido:
1) – Divulgação dos Processos – Dr. Rui Rio afirmou que a sua (TAF) ideia é uma ideia muito válida e, como tal, merece ser ponderada. Se fosse colocada na campanha de há quatro anos dizia logo que sim. Hoje não pode dizer logo que sim porque a experiência diz que, em alguns casos, o excesso de informação é maléfico ao provocar a criação de histórias e casos que não correspondem à verdade. O que pode dizer hoje é que vai ponderar sobre a ideia sendo que se há quatro anos dizia logo que sim, hoje diz com 90% de probabilidade que sim. Nota pessoal: Acho bem que existam prazos para tudo e que os processos sejam divulgados a quem de interesse. Não vejo que exista necessidade de “benchmarking público” se existirem prazos que permitam aos requerentes exigir!
2) – Circuito da Boavista/Av. Boavista – Dr. Rui Rio afirmou que teve de aguardar pelo projecto do Arq. Siza Vieira para a requalificação da Avenida (Linha Laranja) para depois poder decidir sobre a realização do Circuito. Ou seja, se o projecto não permitisse o circuito da Boavista este não teria lugar. Nota pessoal: A sua dedução só pode entendida por alguém que ou estava cansado por já ser tarde ou porque estava de má fé.
Já agora permitam-me acrescentar que os Blogs têm todos um moderador para que afirmações como a do Sr. Valério Filipe não possam existir pois são ridículas no contexto. Se acham que não é assim perguntem ao TAF se publica tudo!
Tiago Alves
--
Nota de TAF: O que o calor da campanha faz às pessoas! Este meu homónimo protesta comigo, mas logo a seguir confirma o que eu escrevi... Ainda bem que obtenho assim uma validação de fonte independente. ;-)
E só faltava que no meu blog eu não pudesse colocar a minha própria opinião!
De: Carlos Gilbert - "A Av. dos Aliados..."
Hoje, pelo menos no "Público", vem a descrição do aumento meteórico de utentes no Metro do Porto com a entrada em funções da "linha amarela" (Gaia-Asprela). É bom ver que o projecto esteja a ter os níveis de aceitação que tornam indispensáveis o seu bom funcionamento e, quem sabe, motive os governantes a financiar futuras expansões.
Mas há um pormenor que me deixou curioso, face às críticas prévias que houve: uma das estações com maior número de entradas é precisamente a da "Avenida" (ou "Aliados"), estação que muitos consideravam inútil e desnecessária (por estar demasiado perto quer da Trindade, a montante, quer da de S. Bento, mais abaixo). Sendo o Porto uma cidade tudo menos plana, é um argumento a ter em conta e talvez ajude a implementação mais rápida do "veículo de tracção eléctrica" de superfície que una à superfície as diversas partes do Porto.
Já agora, uma pergunta: tem havido há anos uma forte resistência do poder autárquico em fazer circular o tal "eléctrico" (chamemos-lhe descomplexadamente o nome por que sempre foi conhecido!) nas artérias inicialmente escolhidas para que tal acontecesse. Pergunto-me: porquê, e porque motivo em Lisboa o "velhinho" eléctrico ainda circula na "baixa" com tanto sucesso? Será utopia da minha parte que a rede-base do Metro agora em funcionamento e uma rede suplementar de "eléctricos" nas principais artérias da Baixa poderiam eficazmente reduzir o número de automóveis no centro da nossa cidade?
Saudações,
C. Gilbert
--
Nota de TAF: A estação dos Aliados poderia com toda a facilidade ser substituída por um acesso nos Aliados para uma das outras duas estações, tão perto elas estão... ;-)
Mas há um pormenor que me deixou curioso, face às críticas prévias que houve: uma das estações com maior número de entradas é precisamente a da "Avenida" (ou "Aliados"), estação que muitos consideravam inútil e desnecessária (por estar demasiado perto quer da Trindade, a montante, quer da de S. Bento, mais abaixo). Sendo o Porto uma cidade tudo menos plana, é um argumento a ter em conta e talvez ajude a implementação mais rápida do "veículo de tracção eléctrica" de superfície que una à superfície as diversas partes do Porto.
Já agora, uma pergunta: tem havido há anos uma forte resistência do poder autárquico em fazer circular o tal "eléctrico" (chamemos-lhe descomplexadamente o nome por que sempre foi conhecido!) nas artérias inicialmente escolhidas para que tal acontecesse. Pergunto-me: porquê, e porque motivo em Lisboa o "velhinho" eléctrico ainda circula na "baixa" com tanto sucesso? Será utopia da minha parte que a rede-base do Metro agora em funcionamento e uma rede suplementar de "eléctricos" nas principais artérias da Baixa poderiam eficazmente reduzir o número de automóveis no centro da nossa cidade?
Saudações,
C. Gilbert
--
Nota de TAF: A estação dos Aliados poderia com toda a facilidade ser substituída por um acesso nos Aliados para uma das outras duas estações, tão perto elas estão... ;-)
De: Pedro Aroso - "Rui Rio no Majestic"
Tal como o Dr. Rui Rio, eu também andei no Colégio Alemão (seis anos) mas, por norma, gosto de reagir a quente… Desta vez não tencionava pronunciar-me sobre a tertúlia do Majestic. No entanto, depois de ler os relatos do Tiago Azevedo Fernandes, Cristina Santos e David Afonso, gostava de acrescentar mais qualquer coisa:
- O início do debate ficou marcado pela tentativa de boicote ensaiada por um grupo de opositores que terão ido jantar ao Majestic com o claro propósito de fazer ruído, como todos os presentes puderam testemunhar. Por outro lado, e ao contrário daquilo que sucedeu no debate com o candidato João Teixeira Lopes, desta vez o Carlos Magno esteve manifestamente mal, criando um clima de conflito permanente com alguns dos apoiantes que se encontravam na sala. A conjugação destes dois factores poderá explicar, em parte, a crispação que se gerou. O que me pareceu francamente descabido e terá mesmo causado algum embaraço a Rui Rio foi o interminável "comício" do membro da lista chamado Lino Ferreira. Este senhor é daqueles que gostam de se ouvir a si próprios e, quando começam a falar, fazem lembrar o Fidel Castro: falam, falam, falam e nunca mais se calam!
- Embora tenha votado em Rui Rio nas últimas eleições fui, a partir de determinada altura, um dos seus mais ferozes críticos. Aqueles que acompanharam a discussão sobre o PDM no site da Câmara Municipal do Porto e a "Baixa" desde o início, sabem que discordo profundamente do novo plano e da forma como os Serviços de Urbanismo têm paralisado a cidade. Congratulei-me, por isso, com o facto do próprio Rui Rio ter reconhecido esta realidade. Assim sendo, não me surpreende que os anteriores vereadores que ocuparam esse pelouro não tenham sido reconduzidos na lista. Também não percebi como tenciona inverter esta situação… Mais, não encontro em nenhum dos membros da sua lista o perfil adequado ao preenchimento do lugar de vereador do Urbanismo.
- No que diz respeito às outras questões abordadas, acho que o Dr. Rui Rio esteve igual a si mesmo. Num país em que cada vez mais os políticos parecem todos saídos do mesmo aviário, é bom saber que ainda vão aparecendo alguns com carisma, por muito que isso custe aos seus opositores.
2005/09/25
De: David Afonso - "Rui Rio no Majestic"
[Versão ilustrada no DoloEventual]
Inspirado na germanofilia de Rui Rio, resolvi adoptar a regra do exército alemão, segundo a qual um oficial só poderá apresentar uma participação disciplinar de um subordinado passadas pelo menos 24 horas, resguardando-se desse modo de juízos de valor precipitados. Tratando-se do Rui Rio resolvi aguardar pelo menos 48 horas.
Em primeiro lugar devo esclarecer que não houve tertúlia alguma, dado que a armada de apoiantes e de «membros da lista» tratou de transformar o debate num comício. Francamente não percebi a quem se dirigiam esses «membros da lista» com os seus discursos de bolso, não vi qual a utilidade para o esclarecimento político o testemunho-com-um-brilhozinho-nos-olhos da jovem que «trabalha pessoalmente com o Dr. Rui Rio», não vislumbrei nenhuma intervenção dos acólitos que procurasse a reflexão e o debate. A diferença entre o que se passou ali e o que se passa numa celebração de um culto carismático é muito pouca! A diferença é que em vez do «Amen!» tivemos uns 376 «Muito bem!». A política tem dificuldade em respirar na atmosfera partidária e ainda mais se estivermos a falar do partido do poder.
Na intervenção inicial, Rui Rio fez uma aproximação aos três problemas estruturais que o ocuparam no mandato que agora termina e que continuam a ser o núcleo do programa eleitoral da coligação de direita, a saber: o social, a habitação e a mobilidade. As demolições no bairro de S. João de Deus («O que nós fizemos no Bairro de S. João de Deus é fantástico!»), a questão da marginalidade e criminalidade (os arrumadores não podiam faltar...) e o ensino primário (Rio lembrou que as escolas públicas são frequentadas por crianças de classes sociais desfavorecidas e nós acrescentamos que as classes sociais mais favorecidas frequentam os inúmeros externatos e colégios privados; não sei se já repararam, mas a classe média foi varrida do Porto para fora... e isso é também um problema social) foram os principais tópicos no que diz respeito ao problema social). No que diz respeito à habitação, puxou do trunfo da SRU (para o bem e para o mal, deve ser entendida como o legado maior do anterior executivo) e elogiou a sua gestão urbanística (é verdade que nenhum prédio com cércea excessiva é atribuível à gestão PSD, mas, da maneira que as coisas estão, outra coisa não seria de esperar; como se alguém conseguisse licenciar seja lá o que for em tempo útil na Câmara do Porto...). Na questão da mobilidade teve a honestidade em reconhecer o papel decisivo dos executivos socialistas que conseguiram levar para a frente o projecto do Metro e comprometeu-se em lutar contra o estacionamento selvagem e em 2ª fila (Pois, pois! Ironicamente, ao mesmo tempo que Rui Rio discorria sobre este assunto, um membro da comitiva saía do Majestic para retirar uma viatura mal estacionada! Aqui faço minhas as palavras do presidente da Câmara: «Isto é um problema de polícia»).
A tentativa de tertúlia que se seguiu foi um misto de bajulação (Onde estava toda esta gente em 2001?), de ataques aos jornalistas (esses malvados que enganam as velhinhas sobre o carácter do nosso querido líder...) e de algumas – poucas – questões colocadas por alguns cidadãos ali presentes. Um dos únicos momentos positivos da noite foram as intervenções de TAF e Cristina Santos (só lamento que não tenham vindo a todos os outros debates).
Cultura foi tema que só mereceu 10 minutos de atenção do candidato e, mesmo assim, se tocou no assunto foi porque se viu obrigado a responder a uma questão muito directa. Pois bem: desbaratou esses 10 minutos a lembrar que «a senhora que está à frente do Rivoli até é do PS», a lançar farpas ao Museu Soares dos Reis e a enumerar o pouco que já fez (Museu Vinho do Porto e...). Projectos para o futuro? Não tem. Recordo que as outras candidaturas apresentam a cultura como sector estratégico para a cidade.
Para acabar, uma recomendação: o ainda Presidente da Câmara Municipal do Porto devia aprofundar a sua germanofilia, dado que continua a reagir às críticas como um verdadeiro latino.
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Nota de TAF: No Majestic infelizmente só pude ir ao debate de Francisco Assis, além deste. Gostaria de ter estado pelo menos no de Rui Sá.
Já agora, sem que seja muito importante mas por uma questão de "rigor científico", a classificação de "fantástica" dada por RR à actuação no Bairro de S. João de Deus era apenas por comparação com aquilo que o PS tinha feito antes.
Inspirado na germanofilia de Rui Rio, resolvi adoptar a regra do exército alemão, segundo a qual um oficial só poderá apresentar uma participação disciplinar de um subordinado passadas pelo menos 24 horas, resguardando-se desse modo de juízos de valor precipitados. Tratando-se do Rui Rio resolvi aguardar pelo menos 48 horas.
Em primeiro lugar devo esclarecer que não houve tertúlia alguma, dado que a armada de apoiantes e de «membros da lista» tratou de transformar o debate num comício. Francamente não percebi a quem se dirigiam esses «membros da lista» com os seus discursos de bolso, não vi qual a utilidade para o esclarecimento político o testemunho-com-um-brilhozinho-nos-olhos da jovem que «trabalha pessoalmente com o Dr. Rui Rio», não vislumbrei nenhuma intervenção dos acólitos que procurasse a reflexão e o debate. A diferença entre o que se passou ali e o que se passa numa celebração de um culto carismático é muito pouca! A diferença é que em vez do «Amen!» tivemos uns 376 «Muito bem!». A política tem dificuldade em respirar na atmosfera partidária e ainda mais se estivermos a falar do partido do poder.
Na intervenção inicial, Rui Rio fez uma aproximação aos três problemas estruturais que o ocuparam no mandato que agora termina e que continuam a ser o núcleo do programa eleitoral da coligação de direita, a saber: o social, a habitação e a mobilidade. As demolições no bairro de S. João de Deus («O que nós fizemos no Bairro de S. João de Deus é fantástico!»), a questão da marginalidade e criminalidade (os arrumadores não podiam faltar...) e o ensino primário (Rio lembrou que as escolas públicas são frequentadas por crianças de classes sociais desfavorecidas e nós acrescentamos que as classes sociais mais favorecidas frequentam os inúmeros externatos e colégios privados; não sei se já repararam, mas a classe média foi varrida do Porto para fora... e isso é também um problema social) foram os principais tópicos no que diz respeito ao problema social). No que diz respeito à habitação, puxou do trunfo da SRU (para o bem e para o mal, deve ser entendida como o legado maior do anterior executivo) e elogiou a sua gestão urbanística (é verdade que nenhum prédio com cércea excessiva é atribuível à gestão PSD, mas, da maneira que as coisas estão, outra coisa não seria de esperar; como se alguém conseguisse licenciar seja lá o que for em tempo útil na Câmara do Porto...). Na questão da mobilidade teve a honestidade em reconhecer o papel decisivo dos executivos socialistas que conseguiram levar para a frente o projecto do Metro e comprometeu-se em lutar contra o estacionamento selvagem e em 2ª fila (Pois, pois! Ironicamente, ao mesmo tempo que Rui Rio discorria sobre este assunto, um membro da comitiva saía do Majestic para retirar uma viatura mal estacionada! Aqui faço minhas as palavras do presidente da Câmara: «Isto é um problema de polícia»).
A tentativa de tertúlia que se seguiu foi um misto de bajulação (Onde estava toda esta gente em 2001?), de ataques aos jornalistas (esses malvados que enganam as velhinhas sobre o carácter do nosso querido líder...) e de algumas – poucas – questões colocadas por alguns cidadãos ali presentes. Um dos únicos momentos positivos da noite foram as intervenções de TAF e Cristina Santos (só lamento que não tenham vindo a todos os outros debates).
Cultura foi tema que só mereceu 10 minutos de atenção do candidato e, mesmo assim, se tocou no assunto foi porque se viu obrigado a responder a uma questão muito directa. Pois bem: desbaratou esses 10 minutos a lembrar que «a senhora que está à frente do Rivoli até é do PS», a lançar farpas ao Museu Soares dos Reis e a enumerar o pouco que já fez (Museu Vinho do Porto e...). Projectos para o futuro? Não tem. Recordo que as outras candidaturas apresentam a cultura como sector estratégico para a cidade.
Para acabar, uma recomendação: o ainda Presidente da Câmara Municipal do Porto devia aprofundar a sua germanofilia, dado que continua a reagir às críticas como um verdadeiro latino.
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Nota de TAF: No Majestic infelizmente só pude ir ao debate de Francisco Assis, além deste. Gostaria de ter estado pelo menos no de Rui Sá.
Já agora, sem que seja muito importante mas por uma questão de "rigor científico", a classificação de "fantástica" dada por RR à actuação no Bairro de S. João de Deus era apenas por comparação com aquilo que o PS tinha feito antes.
De: João Castell - "Jogo Sujo"
Com todo o respeito e sem ofensa, gostaria que a Cristina Santos reflectisse mais sobre o peixe que lhe venderam. E só depois vendê-lo ou mesmo oferecê-lo. Cristina Santos, foi um expressão pouco feliz da sua parte, porquanto:
1.º Basta de Hipocrisias. Os debates gerais, temáticos ou sub-temáticos são bem mais importantes que debates mediáticos de televisões, onde com ar muito legítimo todos aparecem e mandam ataques pessoais a cada um dos candidatos. Os problemas concretos da cidade (os chamados, por Rio, de "Temáticos") pouco se ouviram no debate televisivo. Porquê? Porque quando se vai ao particular as questões começam a fragilizar. Veja-se os exemplos dos espaços públicos e ambientais, os Bairros sociais, o projecto do arquitecto Siza Vieira para a Avenida dos Aliados, o projecto do arquitecto Massena para o Mercado do Bolhão, as reais intenções de Rio para as pessoas que não vão conseguir subsistir na baixa do Porto depois de ela estar reabilitada por por privados(já que as rendas vão ser altíssimas)...
São questões que Rio coloca como temáticas, dando directamente uma importância mínima ao não comparecer a estes debates públicos na cidade.. Há uma obstinação económica.
2.º A leitura imediata que Cristina Santos revela é duvidosa. Em todos os debates pela cidade Rio faz-se apresentar por um Técnico, serão os politicos uns técnicos da cidade ou uns ideólogos e uns representantes de conceitos políticos e sociais? Concordo com o comportamento de Assis, congruente com a sua atitude de não se descartar dos problemas da cidade.
Em motivo de protesto a Rio, Assis abandonou o debate.
Enfim, cada vez mais não suporto a visão arcaica de ver o Presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, como um homem que tem que se demonstrar pela gargalhada, rebeldia e inconsciência, realçando os verdadeiros hinos viris do Porto, não comparecendo a nenhum debate, refutando tudo e todos bem como apelando a atenção da sua postura de rigor e lealdade.
Confesso que deve ser dificil jogar este jogo com um candidato deste porte.
O Porto é um bocado mais do que isso...
Cumprimentos.
1.º Basta de Hipocrisias. Os debates gerais, temáticos ou sub-temáticos são bem mais importantes que debates mediáticos de televisões, onde com ar muito legítimo todos aparecem e mandam ataques pessoais a cada um dos candidatos. Os problemas concretos da cidade (os chamados, por Rio, de "Temáticos") pouco se ouviram no debate televisivo. Porquê? Porque quando se vai ao particular as questões começam a fragilizar. Veja-se os exemplos dos espaços públicos e ambientais, os Bairros sociais, o projecto do arquitecto Siza Vieira para a Avenida dos Aliados, o projecto do arquitecto Massena para o Mercado do Bolhão, as reais intenções de Rio para as pessoas que não vão conseguir subsistir na baixa do Porto depois de ela estar reabilitada por por privados(já que as rendas vão ser altíssimas)...
São questões que Rio coloca como temáticas, dando directamente uma importância mínima ao não comparecer a estes debates públicos na cidade.. Há uma obstinação económica.
2.º A leitura imediata que Cristina Santos revela é duvidosa. Em todos os debates pela cidade Rio faz-se apresentar por um Técnico, serão os politicos uns técnicos da cidade ou uns ideólogos e uns representantes de conceitos políticos e sociais? Concordo com o comportamento de Assis, congruente com a sua atitude de não se descartar dos problemas da cidade.
Em motivo de protesto a Rio, Assis abandonou o debate.
Enfim, cada vez mais não suporto a visão arcaica de ver o Presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, como um homem que tem que se demonstrar pela gargalhada, rebeldia e inconsciência, realçando os verdadeiros hinos viris do Porto, não comparecendo a nenhum debate, refutando tudo e todos bem como apelando a atenção da sua postura de rigor e lealdade.
Confesso que deve ser dificil jogar este jogo com um candidato deste porte.
O Porto é um bocado mais do que isso...
Cumprimentos.
De: TAF - "Rui Sá"
O site de Rui Sá tem finalmente algum conteúdo, mas infelizmente só está visível com o Internet Explorer (pelo menos no meu Firefox não funciona bem). O blog de campanha, contudo, não tem estes problemas de compatibilidade.
Faz falta mais informação sobre outros elementos da equipa.
Faz falta mais informação sobre outros elementos da equipa.