2005/08/20
De: Teófilo M. - "Não há bela sem senão"
Caro Pedro,
onde há festa, quase sempre há barulho, seja ela agradável ou não.
As festas do S. Bartolomeu, são festas populares, daí a parolice, pois o povo não é culto q.b., para apreciar outro tipo de eventos, muito embora eu veja um pouco de cultura assimilada quando há artesanato de qualidade pelo meio, e olhe que por lá há algum, infelizmente não será todo... paciência!
Bem fora que educassem o povo que tanto amam, mas não há grande vontade disso, pois aí tornar-se-ía fácil ver as habilidades que muitos só cometem por estarem num País de analfabetos.
Quanto aos inconvenientes para os moradores, paciência, ficará à guisa de taxa, pois é custo pequeno para o privilégio de poder morar no resto do ano, num dos recantos mais bonitos da cidade, talvez um pouco mal servido de transportes, mas com jardins, rio e mar que mais há que pedir?!
Cumprimentos
Teófilo M.
onde há festa, quase sempre há barulho, seja ela agradável ou não.
As festas do S. Bartolomeu, são festas populares, daí a parolice, pois o povo não é culto q.b., para apreciar outro tipo de eventos, muito embora eu veja um pouco de cultura assimilada quando há artesanato de qualidade pelo meio, e olhe que por lá há algum, infelizmente não será todo... paciência!
Bem fora que educassem o povo que tanto amam, mas não há grande vontade disso, pois aí tornar-se-ía fácil ver as habilidades que muitos só cometem por estarem num País de analfabetos.
Quanto aos inconvenientes para os moradores, paciência, ficará à guisa de taxa, pois é custo pequeno para o privilégio de poder morar no resto do ano, num dos recantos mais bonitos da cidade, talvez um pouco mal servido de transportes, mas com jardins, rio e mar que mais há que pedir?!
Cumprimentos
Teófilo M.
De: Pedro Aroso - "Nem Feira de Artesanato, ..."
"... nem Festas de S. Bartolomeu..."
Caro Teófilo M.
Eu vivi até há pouco tempo na Foz Velha. Posso dizer-lhe que, por vontade dos moradores, não havia Feira de Artesanato nem Festas de S. Bartolomeu naquele local. Aquilo é uma parolice e, pior do que isso, é o barulho que gera. Eu fechava as janelas, que tinham caixilharia dupla e corria as persianas mas, mesmo assim, tornava-se insuportável ficar dentro de casa. Sei que o meu amigo Pinto Ferreira (presidente da junta de freguesia) empenha-se muito na sua organização, mas receio que venha a perder votos por causa da sua teimosia. Não me admiro, por isso, que no site da CMP não se fale dessas festas, que são um verdadeiro suplício para os moradores.
Pedro Aroso
PS: Em Nevogilde, onde moro agora, o cenário não é muito diferente, sobretudo quando a CMP se lembra de promover eventos na AV. Brasil/Montevideu…
Caro Teófilo M.
Eu vivi até há pouco tempo na Foz Velha. Posso dizer-lhe que, por vontade dos moradores, não havia Feira de Artesanato nem Festas de S. Bartolomeu naquele local. Aquilo é uma parolice e, pior do que isso, é o barulho que gera. Eu fechava as janelas, que tinham caixilharia dupla e corria as persianas mas, mesmo assim, tornava-se insuportável ficar dentro de casa. Sei que o meu amigo Pinto Ferreira (presidente da junta de freguesia) empenha-se muito na sua organização, mas receio que venha a perder votos por causa da sua teimosia. Não me admiro, por isso, que no site da CMP não se fale dessas festas, que são um verdadeiro suplício para os moradores.
Pedro Aroso
PS: Em Nevogilde, onde moro agora, o cenário não é muito diferente, sobretudo quando a CMP se lembra de promover eventos na AV. Brasil/Montevideu…
De: Teófilo M. - "Festas de S. Bartolomeu"
Começaram ontem, na Foz, abriu a XV Feira de Artesanato que está incluída nas festividades em honra do santo, mas no 'site' da CMP nem um pio! É como se não existisse, não sei ao certo se é por ser popular, se é por ser na Foz, ou se será culpa do S. Bartolomeu, para o Rui Rio não ser acusado de imiscuir a religîão na política!
Interessante esta Câmara, que não liga peva a festas na cidade.
Se calhar é do calor.
Cumprimentos
Teófilo M.
Interessante esta Câmara, que não liga peva a festas na cidade.
Se calhar é do calor.
Cumprimentos
Teófilo M.
2005/08/18
De: Teófilo M. - "Derrapagens"
Espero que ainda não se tenham esquecido de quem é que pagou a maior parte das obras para o Grande Prémio Histórico do Porto, mesmo sem terem a linha da Boavista aprovada por ninguém.
Eu não me esqueci.
Cumprimentos
Teófilo M.
Eu não me esqueci.
Cumprimentos
Teófilo M.
De: Paulo Espinha - "Será que o ministro..."
... Mário Lino acha que a Metro do Porto anda a gastar demais com a reabilitação urbana das cidades do Grande Porto???
Será que os insignes autarcas descobriram na Metro do Porto "a galinha dos ovos de ouro" ???
Será por isso que aquele quer correr com eles da administração da Metro do Porto???
Será por isso que as empresas de transportes colectivos urbanos eram empresas públicas, desligadas do poder autárquico, em partiicular as financiadas pelo Estado???
Será que já olhámos bem para as contas da Metro do Porto??? Ver "UM QUARTO DO INVESTIMENTO TOTAL DA METRO É GASTO EM OBRAS DE REABILITAÇÃO URBANA" - PÚBLICO LOCAL, de 18 de Agosto.
Será isto transparência, honestidade, lealdade, correção política???
Será que é assim que o Porto "saca" dinheirinho a Lisboa???
Será que é assim que o Porto ganha credibilidade???
Isto pode ser tudo especulação, mas de uma coisa tenho a certeza: O VELHO ANTÓNIO CONHECIA-NOS DE GINGEIRA!
Será que os insignes autarcas descobriram na Metro do Porto "a galinha dos ovos de ouro" ???
Será por isso que aquele quer correr com eles da administração da Metro do Porto???
Será por isso que as empresas de transportes colectivos urbanos eram empresas públicas, desligadas do poder autárquico, em partiicular as financiadas pelo Estado???
Será que já olhámos bem para as contas da Metro do Porto??? Ver "UM QUARTO DO INVESTIMENTO TOTAL DA METRO É GASTO EM OBRAS DE REABILITAÇÃO URBANA" - PÚBLICO LOCAL, de 18 de Agosto.
Será isto transparência, honestidade, lealdade, correção política???
Será que é assim que o Porto "saca" dinheirinho a Lisboa???
Será que é assim que o Porto ganha credibilidade???
Isto pode ser tudo especulação, mas de uma coisa tenho a certeza: O VELHO ANTÓNIO CONHECIA-NOS DE GINGEIRA!
De: Teófilo M. - "Obra nos Aliados pronta em 2006"
N'O Primeiro de Janeiro, com este título, leio que "O Conselho de Administração da Metro do Porto autorizou ontem em reunião a adjudicação das obras de requalificação da Avenida dos Aliados."!!!
Mais adiante, leio que a opção foi a mais barata e que é delicada, o que me diz que mais barata pode não querer dizer melhor!
A Câmara nada diz, como é habitual, e nem sequer responde a quem reclama sobre o assunto, no seu peculiar hábito de diálogo, criado pelo sôr Presidente.
Mas vamos ter cubos de granito, só espero que não sejam daqueles que já vimos em fotografias, nos ALIADOS, sob o título Cinzento Sujo, pois se forem desses vai ficar bonita a Avenida... vai, vai!
Mas deixem-no ficar por lá, pois nos próximos quatro anos teremos muito mais que contar.
Cumprimentos
Teófilo M.
Mais adiante, leio que a opção foi a mais barata e que é delicada, o que me diz que mais barata pode não querer dizer melhor!
A Câmara nada diz, como é habitual, e nem sequer responde a quem reclama sobre o assunto, no seu peculiar hábito de diálogo, criado pelo sôr Presidente.
Mas vamos ter cubos de granito, só espero que não sejam daqueles que já vimos em fotografias, nos ALIADOS, sob o título Cinzento Sujo, pois se forem desses vai ficar bonita a Avenida... vai, vai!
Mas deixem-no ficar por lá, pois nos próximos quatro anos teremos muito mais que contar.
Cumprimentos
Teófilo M.
De: Alexandre Gomes - "Caro Pedro só mais esta."
Caro Pedro,
Sim, estou aqui longe e talvez por isso sinta mais o que por aí se passa: É um sentimento chamado impotência. No entanto – e não é que isso me apazigúe a dor – vejo que vós começais todos a saber o que sinto quando volta a ser anunciado pela Metro do Porto (ver hoje no JN) que as obras nos Aliados vão recomeçar, que o interregno foi um problema de custos, que as obras, não tarda, estão prontas, que não nos preocupemos… Parece aquele filme «Ground Hog Day» em que o artista principal acorda todos os dias e a vida está sempre na mesma, as pessoas nos mesmos lugares, as situações repetem-se, nada do que ele fez no dia anterior «registou». O que ele fez e viveu no dia anterior não influenciou em absolutamente nada o ambiente à sua volta ou as pessoas. A nossa versão tripeira é assim, depois de uma polémica destas a respeito dos Aliados, a Metro – e não a Câmara – vem dizer-nos que desculpemos a interrupção mas que as obras seguem dentro de momentos, como se nós estivéssemos todos ansiosos por vê-las terminadas da forma como estão a ser feitas.
No que respeita à sua afirmação, «Quanto ao provinciano, não me compete a mim fazer juízos, mas geralmente quando se decide intervir penso que seja sempre para melhor, senão mais vale estar quieto», eu não poderia estar mais de acordo consigo. Eu, desde o princípio, defendi que, e desculpe-me o americanismo, «If it ain’t broke, don’t fix it!».
Não sou contra o novo. A primeira vez que escrevi sobre estas minhas preocupações foi ao JN por causa do que se estava a fazer no Jardim no princípio da Montevideo por conta da Porto 2001. Por lá obrava então, o também «estrela» Solá de Morales, descaracterizando-o completamente, como se o «deco» não fosse digno de preservar (lembro-me que na altura, o nosso Presidente da Câmara, Nuno Cardoso, deu ordens para que o jardim fosse reposto na sua forma original mas foi ignorado e o resultado está lá para todos nós vermos). A Praça de Carlos Alberto havia sido esventrada não porque fosse um horror esteticamente ou perigosa, mas porque se decidiu aí construir um parque de estacionamento subterrâneo. Muito bem, construa-se o parque e reponha-se a praça. A Av. dos Aliados foi esventrada não porque estivesse num estado de abandono total, mas porque aí se decidiu colocar uma estação de metro (!?). Pois construa-se a estação e reponha-se a avenida (o que neste caso é ainda mais escandaloso visto ser precisamente isto que estava previsto, a outra foi só uma sorte).
E quanto ao que se faz «lá fora», temos conversado. Outros têm «piazzas» e «plazas» e «squares» e «places», nós temos praças. Nalguma coisa ainda tínhamos que ser diferente. Mas parece que não por muito tempo.
Bem haja,
Alexandre J. Borges Gomes
Economia, Comércio, Apoio Institucional
Delegação da Comissão Europeia - Angola
Sim, estou aqui longe e talvez por isso sinta mais o que por aí se passa: É um sentimento chamado impotência. No entanto – e não é que isso me apazigúe a dor – vejo que vós começais todos a saber o que sinto quando volta a ser anunciado pela Metro do Porto (ver hoje no JN) que as obras nos Aliados vão recomeçar, que o interregno foi um problema de custos, que as obras, não tarda, estão prontas, que não nos preocupemos… Parece aquele filme «Ground Hog Day» em que o artista principal acorda todos os dias e a vida está sempre na mesma, as pessoas nos mesmos lugares, as situações repetem-se, nada do que ele fez no dia anterior «registou». O que ele fez e viveu no dia anterior não influenciou em absolutamente nada o ambiente à sua volta ou as pessoas. A nossa versão tripeira é assim, depois de uma polémica destas a respeito dos Aliados, a Metro – e não a Câmara – vem dizer-nos que desculpemos a interrupção mas que as obras seguem dentro de momentos, como se nós estivéssemos todos ansiosos por vê-las terminadas da forma como estão a ser feitas.
No que respeita à sua afirmação, «Quanto ao provinciano, não me compete a mim fazer juízos, mas geralmente quando se decide intervir penso que seja sempre para melhor, senão mais vale estar quieto», eu não poderia estar mais de acordo consigo. Eu, desde o princípio, defendi que, e desculpe-me o americanismo, «If it ain’t broke, don’t fix it!».
Não sou contra o novo. A primeira vez que escrevi sobre estas minhas preocupações foi ao JN por causa do que se estava a fazer no Jardim no princípio da Montevideo por conta da Porto 2001. Por lá obrava então, o também «estrela» Solá de Morales, descaracterizando-o completamente, como se o «deco» não fosse digno de preservar (lembro-me que na altura, o nosso Presidente da Câmara, Nuno Cardoso, deu ordens para que o jardim fosse reposto na sua forma original mas foi ignorado e o resultado está lá para todos nós vermos). A Praça de Carlos Alberto havia sido esventrada não porque fosse um horror esteticamente ou perigosa, mas porque se decidiu aí construir um parque de estacionamento subterrâneo. Muito bem, construa-se o parque e reponha-se a praça. A Av. dos Aliados foi esventrada não porque estivesse num estado de abandono total, mas porque aí se decidiu colocar uma estação de metro (!?). Pois construa-se a estação e reponha-se a avenida (o que neste caso é ainda mais escandaloso visto ser precisamente isto que estava previsto, a outra foi só uma sorte).
E quanto ao que se faz «lá fora», temos conversado. Outros têm «piazzas» e «plazas» e «squares» e «places», nós temos praças. Nalguma coisa ainda tínhamos que ser diferente. Mas parece que não por muito tempo.
Bem haja,
Alexandre J. Borges Gomes
Economia, Comércio, Apoio Institucional
Delegação da Comissão Europeia - Angola
2005/08/17
De: Teófilo M. - "Comércio do Porto"
O António Sousa Pereira escreveu à Ministra da Cultura alertando sobre a possibilidade do arquivo histórico do jornal ir para Espanha e abandonar de vez as terras lusas.
Sendo o caso de interesse regional e nacional, resolvi dar uma ajudinha, e escrevi ao Ministério alertando para a carta enviada, pedindo que tivessem cuidado para que não se extraviasse nos meandros dos interesses político-económicos.
Vamos lá a fazer um bocadinho de força, e pedir a mesma coisa... juntos, nunca seremos demais.
O endereço é: infocultura@min-cultura.pt
Cumprimentos
Teófilo M.
Sendo o caso de interesse regional e nacional, resolvi dar uma ajudinha, e escrevi ao Ministério alertando para a carta enviada, pedindo que tivessem cuidado para que não se extraviasse nos meandros dos interesses político-económicos.
Vamos lá a fazer um bocadinho de força, e pedir a mesma coisa... juntos, nunca seremos demais.
O endereço é: infocultura@min-cultura.pt
Cumprimentos
Teófilo M.
2005/08/16
De: Teófilo M. - "Turismo"
Ouvimos um pouco por todo o lado afirmar que, o turismo será uma das nossas principais opções, para equilibrar este desiquilibrado País, mas se olharmos à nossa volta vemos que muito se fala, mas pouco se faz.
Estamos em pleno Verão, as temperaturas estão acima da média, e a demanda de praias é grande de Norte a Sul do País, ou de recantos em que a frescura abunde.
Nós, portuenses, que temos o privilégio da Foz, deveríamos ter imenso cuidado no tratamento dessa área, pois para além da beleza natural, poderia ser um local de excepção para nós e para os que nos visitam.
Mas que vemos?!
Praias interditas, má qualidade nas águas, informação deficiente, areias sujas, falta de policiamento e o que é pior, gente que enche o areal sem se preocupar minimamente com a sua saúde, ou com a da criançada que deveria proteger.
E no resto da cidade e seus arredores?
Comércio e serviços encerrados para férias durante o mês de Agosto, escassa informação turística, promoção da cidade deficiente ou inexistente, enfim, o habitual rodízio de mal-formações de que o País todo sofre, com excepção de alguns lugares privilegiados.
Por outro lado, a empresa que tem a seu cargo a gestão do aeroporto que serve a cidade - Aeroportos e Navegação Aérea, ANA, EP - continua na sua politicazinha de desviar para Lisboa os grandes fluxos aéreos, deixando ao Porto as migalhas que escorrem do banquete, estrangulando assim, e cada vez mais, o crescimento de uma região, desta feita no que respeita a fluxos turísticos, carga aérea e aeroporto de saída do noroeste peninsular.
Segundo informações de quem sabe, a British Airways vai deixar de operar para o Porto a partir de Setembro, ficando Londres mais longe, pois preferiu-se a RYANAIR, uma companhia de low-cost para operador privilegiado, mas que em vez de aterrar em Heathrow, estabelecendo ligações com outros destinos, aterra em Stansted que é uma espécie de aeroporto secundário em relação a destinos internacionais.
Mas, se não for na RYANAIR, sempre poderá escolher a TAP... mas com escala por Lisboa, o que tornará o voo mais caro e mais moroso, além de contribuir para um maior tráfego aéreo para o aeroporto da Portela, que servirá certamente para se poder reclamar um novo aeroporto a Sul.
O mesmo, certamente fará a operadora Lufthansa, empresa alemã de aviação, pois a RYANAIR vai oferecer preços mais baixos para operar para o aeroporto de Frankfurt-Hahn a partir de 30 de Outubro, em vez do habitual Frankfurt-International, com as mesmas deficiências notadas anteriormente, ou seja, iremos ficar ainda mais longe dos principais centros de cruzamentos de rotas (HUB's).
Na área dos cruzeiros marítimos, não temos um porto moderno de acostagem que chame aqui as diferentes linhas que cruzam o Atlântico, deixando para Vigo, A Coruña e Lisboa os encargos de receber alguns milhares de endinheirados turistas, que aqui poderiam deliciar-se com a nossa excepcional gastronomia, com as gloriosas paisagens do Minho e Douro e com a hospitalidade das suas gentes.
Mas nem de comboio nos esforçamos, pois basta ver a complicação que é chegar à Europa central por via férrea, para retirarmos a esse eficiente meio de transporte a possibilidade de aumentar o turismo nesta área da Península.
Mas afinal queremos que o turismo cresça como? Por gestação espontânea? Ao sabor dos ventos e correntes...
Que ideias terão os candidatos à presidência da CMP?
Cumprimentos
Teófilo M.
Estamos em pleno Verão, as temperaturas estão acima da média, e a demanda de praias é grande de Norte a Sul do País, ou de recantos em que a frescura abunde.
Nós, portuenses, que temos o privilégio da Foz, deveríamos ter imenso cuidado no tratamento dessa área, pois para além da beleza natural, poderia ser um local de excepção para nós e para os que nos visitam.
Mas que vemos?!
Praias interditas, má qualidade nas águas, informação deficiente, areias sujas, falta de policiamento e o que é pior, gente que enche o areal sem se preocupar minimamente com a sua saúde, ou com a da criançada que deveria proteger.
E no resto da cidade e seus arredores?
Comércio e serviços encerrados para férias durante o mês de Agosto, escassa informação turística, promoção da cidade deficiente ou inexistente, enfim, o habitual rodízio de mal-formações de que o País todo sofre, com excepção de alguns lugares privilegiados.
Por outro lado, a empresa que tem a seu cargo a gestão do aeroporto que serve a cidade - Aeroportos e Navegação Aérea, ANA, EP - continua na sua politicazinha de desviar para Lisboa os grandes fluxos aéreos, deixando ao Porto as migalhas que escorrem do banquete, estrangulando assim, e cada vez mais, o crescimento de uma região, desta feita no que respeita a fluxos turísticos, carga aérea e aeroporto de saída do noroeste peninsular.
Segundo informações de quem sabe, a British Airways vai deixar de operar para o Porto a partir de Setembro, ficando Londres mais longe, pois preferiu-se a RYANAIR, uma companhia de low-cost para operador privilegiado, mas que em vez de aterrar em Heathrow, estabelecendo ligações com outros destinos, aterra em Stansted que é uma espécie de aeroporto secundário em relação a destinos internacionais.
Mas, se não for na RYANAIR, sempre poderá escolher a TAP... mas com escala por Lisboa, o que tornará o voo mais caro e mais moroso, além de contribuir para um maior tráfego aéreo para o aeroporto da Portela, que servirá certamente para se poder reclamar um novo aeroporto a Sul.
O mesmo, certamente fará a operadora Lufthansa, empresa alemã de aviação, pois a RYANAIR vai oferecer preços mais baixos para operar para o aeroporto de Frankfurt-Hahn a partir de 30 de Outubro, em vez do habitual Frankfurt-International, com as mesmas deficiências notadas anteriormente, ou seja, iremos ficar ainda mais longe dos principais centros de cruzamentos de rotas (HUB's).
Na área dos cruzeiros marítimos, não temos um porto moderno de acostagem que chame aqui as diferentes linhas que cruzam o Atlântico, deixando para Vigo, A Coruña e Lisboa os encargos de receber alguns milhares de endinheirados turistas, que aqui poderiam deliciar-se com a nossa excepcional gastronomia, com as gloriosas paisagens do Minho e Douro e com a hospitalidade das suas gentes.
Mas nem de comboio nos esforçamos, pois basta ver a complicação que é chegar à Europa central por via férrea, para retirarmos a esse eficiente meio de transporte a possibilidade de aumentar o turismo nesta área da Península.
Mas afinal queremos que o turismo cresça como? Por gestação espontânea? Ao sabor dos ventos e correntes...
Que ideias terão os candidatos à presidência da CMP?
Cumprimentos
Teófilo M.
De: Pedro Lessa - "Meu Caro Alexandre."
Meu Caro Alexandre:
Começo por o cumprimentar e agradecer a sua alegre leitura do meu contributo no blog.
Percebo que me diga que deitei tudo a perder com o exemplo da Praça Carlos Alberto.
Este é um tema (o da requalificação das praças cá do nosso burgo) que geralmente evito (tomemos por exemplo os links logo aqui apresentados quando se falou em praças) porque daria pano para mangas e geralmente tento não me alongar para todos nos podermos exprimir e contribuir.
No caso em questão, o ponto que pretendia salientar foi o do desrespeito e a prepotência do senhor que por ali anda na Praça do Município em relação ao trabalho dos outros e a sua constante incoerência em variadas matérias. Daí os parênteses na afirmação.
A duração de tal empreitada tornava-se assim, no contexto da minha argumentação, secundária. Mas para mim essa duração teve bastante importância (na negativa) uma vez que tenho familiares que na praça vão desenvolvendo a sua actividade comercial e na altura sofreram gravíssimos prejuízos.
Quanto ao provinciano, não me compete a mim fazer juízos, mas geralmente quando se decide intervir penso que seja sempre para melhor, senão mais vale estar quieto. A evolução é característica de quem pretende melhorar. Deixem o que está feito como está? Muito bem, ora aqui está uma característica tão nobre e tão cara aos portugueses. Percebe-se em que posição nos coloca tal postura na família europeia.
Quanto às praças que tanto evito opinar, é certo que algumas opções são questionáveis, mas penso que no geral, no contexto urbano recente, são aceitáveis dentro do mediano da razoabilidade (lembram-se como era conhecido o Largo da Cordoaria antes da intervenção? Pois era, era o centro comercial da droga).
O problema muitas vezes não está no desenho da praça, mas na sua vivência (muitas vezes na não vivência). Dantes estavam abandonadas, mas tenta-se “requalificar”, termo do agrado de muitos, para novos usos (agora no Largo da Cordoaria já se realizam feiras).
Como por formação sou arquitecto, sou por isso suspeito, mas note, não concordo com tudo o que tem sido feito.
As praças, urbanamente falando são equipamentos. São por isso ao longo dos tempos questionadas no seu conceito. Actualmente já se dimensionam para vários usos. Para que sejam utilizadas por varias actividades e funções. A praça romântica, com muitas árvores, grandes, menos grandes, pequenas, médias e arbustinhos está completamente ultrapassada. Já ninguém usa praças deste estilo, as pessoas têm medo de lá entrar, são escuras, propicias à criminalidade (só eu no jardim da cordoaria antigo, sempre que me aventurei pelo seu interior fui assaltado três vezes).
A isto se chama Planeamento Urbano e não obras no espaço urbano como já aqui li e bem.
Basta sairmos deste nosso rectângulo que parece o nosso umbigo, para visualizarmos exemplos bem ilustrativos de praças. Basta atravessar a fronteira. Que melhor exemplo do que os vizinhos espanhóis no Planeamento urbano. Praças em Madrid e Barcelona que são enormes espaços abertos mas só têm uma pequena diferença: estão cheias de pessoas. Este é o problema das nossas praças, não o seu desenho. E a lindíssima Plaza Mayor de Salamanca? Que horror, sem arvores …
Nas ditas sociedades avançadas faz-se Planeamento Urbano desde o início do século passado!!! Cá o nosso Planeamento é literalmente ZERO. Não existe.
Assim me despeço meu caro Alexandre.
Cumprimentos para si aí bem longe (no seu rodapé percebi que está em Angola, ou não?).
Pedro Santos Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
P.S. - Vou-me preparando para proteger as orelhas, passe a expressão, dos argumentos dos românticos que aí vêm, depois do atrás exposto.
Começo por o cumprimentar e agradecer a sua alegre leitura do meu contributo no blog.
Percebo que me diga que deitei tudo a perder com o exemplo da Praça Carlos Alberto.
Este é um tema (o da requalificação das praças cá do nosso burgo) que geralmente evito (tomemos por exemplo os links logo aqui apresentados quando se falou em praças) porque daria pano para mangas e geralmente tento não me alongar para todos nos podermos exprimir e contribuir.
No caso em questão, o ponto que pretendia salientar foi o do desrespeito e a prepotência do senhor que por ali anda na Praça do Município em relação ao trabalho dos outros e a sua constante incoerência em variadas matérias. Daí os parênteses na afirmação.
A duração de tal empreitada tornava-se assim, no contexto da minha argumentação, secundária. Mas para mim essa duração teve bastante importância (na negativa) uma vez que tenho familiares que na praça vão desenvolvendo a sua actividade comercial e na altura sofreram gravíssimos prejuízos.
Quanto ao provinciano, não me compete a mim fazer juízos, mas geralmente quando se decide intervir penso que seja sempre para melhor, senão mais vale estar quieto. A evolução é característica de quem pretende melhorar. Deixem o que está feito como está? Muito bem, ora aqui está uma característica tão nobre e tão cara aos portugueses. Percebe-se em que posição nos coloca tal postura na família europeia.
Quanto às praças que tanto evito opinar, é certo que algumas opções são questionáveis, mas penso que no geral, no contexto urbano recente, são aceitáveis dentro do mediano da razoabilidade (lembram-se como era conhecido o Largo da Cordoaria antes da intervenção? Pois era, era o centro comercial da droga).
O problema muitas vezes não está no desenho da praça, mas na sua vivência (muitas vezes na não vivência). Dantes estavam abandonadas, mas tenta-se “requalificar”, termo do agrado de muitos, para novos usos (agora no Largo da Cordoaria já se realizam feiras).
Como por formação sou arquitecto, sou por isso suspeito, mas note, não concordo com tudo o que tem sido feito.
As praças, urbanamente falando são equipamentos. São por isso ao longo dos tempos questionadas no seu conceito. Actualmente já se dimensionam para vários usos. Para que sejam utilizadas por varias actividades e funções. A praça romântica, com muitas árvores, grandes, menos grandes, pequenas, médias e arbustinhos está completamente ultrapassada. Já ninguém usa praças deste estilo, as pessoas têm medo de lá entrar, são escuras, propicias à criminalidade (só eu no jardim da cordoaria antigo, sempre que me aventurei pelo seu interior fui assaltado três vezes).
A isto se chama Planeamento Urbano e não obras no espaço urbano como já aqui li e bem.
Basta sairmos deste nosso rectângulo que parece o nosso umbigo, para visualizarmos exemplos bem ilustrativos de praças. Basta atravessar a fronteira. Que melhor exemplo do que os vizinhos espanhóis no Planeamento urbano. Praças em Madrid e Barcelona que são enormes espaços abertos mas só têm uma pequena diferença: estão cheias de pessoas. Este é o problema das nossas praças, não o seu desenho. E a lindíssima Plaza Mayor de Salamanca? Que horror, sem arvores …
Nas ditas sociedades avançadas faz-se Planeamento Urbano desde o início do século passado!!! Cá o nosso Planeamento é literalmente ZERO. Não existe.
Assim me despeço meu caro Alexandre.
Cumprimentos para si aí bem longe (no seu rodapé percebi que está em Angola, ou não?).
Pedro Santos Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
P.S. - Vou-me preparando para proteger as orelhas, passe a expressão, dos argumentos dos românticos que aí vêm, depois do atrás exposto.
De: TAF - "As autárquicas e não só"
- PS: Único vereador da lista ocupa o sétimo lugar
- Mulheres e independentes
- Mercados resistem com dificuldade
- Bolhão continua à espera
- Preços afastam clientes da Foz
- O TGV e a Ota
- Voar para o sol ao preço da chuva
- Impacto centrado nas tarifas e Check-in sem bilhetes
- Mulheres e independentes
- Mercados resistem com dificuldade
- Bolhão continua à espera
- Preços afastam clientes da Foz
- O TGV e a Ota
- Voar para o sol ao preço da chuva
- Impacto centrado nas tarifas e Check-in sem bilhetes
2005/08/15
De: Alexandre Burmester - "Mentalidades"
O Português típico caracteriza-se por viver em casa alugada barata e decrépita, ou própria e suburbana, em más condições de vivência, e em contrapartida vestir-se bem, ter um bom relógio, um bom telemóvel e um bom carro. Poupa o ano inteiro para fazer férias num Resort algures em país tropical, e vive em casa sem um quadro ou uma mobília decente. Na sala tem uma grande televisão, para ver as novelas e o futebol, uma aparelhagem de som ou de imagem, alguns livros decorativos em cima de uma mesa, nenhuma literatura, e a pouca despesa que faz restringe-se à zona de visitas.
Esta tendência para viver de aparências sempre se caracterizou no nosso comportamento, e vai se agudizando nos dias de hoje, em que nos vamos transformando de cidadãos em consumidores.
Esta mesma mentalidade é a que caracteriza a nossa governação.
No País quando damos lugar aos projectos das Expo, dos Euros, das Otas e dos TGVs; E nos falta o básico - Saúde, Educação, etc, ... e até meios para apagar os incêndios.
Da nossa Câmara quando decide pela forma de Metropolitanos, de Capitais da Cultura, de Molhes, etc. E continua a faltar o saneamento, planeamento, degradação, segurança, eficiência de serviços, etc...
Os Países civilizados e ricos do Norte da Europa, não têm TGV, não têm Euros nem Expos, não têm corridas de automóveis, nem têm Metros, ... mas têm qualidade de vida. E as pessoas até podem não ter carro, mas vivem em boas casas e em cidades com bons transportes e em países com saúde e educação.
Com a falta de meios e de dinheiro, torna-se óbvio que quando mudam governos, e mudam constantemente, param-se as obras, alteram-se prioridades, e tudo fica incompleto e mal acabado. Cada político quer associar o seu nome a alguma grande obra, e deviam ficar é associados aos grandes buracos que promovem, devendo ser responsabilizados e proibidos de exercer cargos públicos.
Vem isto a propósito das actuais candidaturas às próximas eleições autárquicas. Continua-se a assistir à apresentação de candidaturas que procuram mobilizar votos com promessas de grandes projectos e grandes "ideias". Até se pretende confundir eleições com soluções técnicas, como é o caso do túnel de Ceuta. É o normal espectáculo eleitoralista da pura Demagogia (A única diferença é que este ano não deverá ter a típica visita às 6 vendedoras do Bolhão).
Apenas precisamos de quem saiba gerir, dialogar, liderar, e mobilizar. Tenha uma visão estratégica e alargada, e saiba aproveitar o lugar para tirar pedras do caminho de quem quer e pode fazer, e ouvir e dar voz a uma região que definha a olhos vistos. Por favor não me prometam que vão resolver os problemas da cidade, apenas se predisponham a colaborar na sua resolução, e ouçam os intervenientes. Vocês não sabem e ninguém sabe quais são as soluções; Elas vão surgindo, e os problemas vão se resolvendo e ao mesmo tempo vão surgindo outros. A cidade é como a vida, enquanto corre tem sempre problemas.
Não quero mais parolos, nem Novos-ricos, nem políticos que confundem cultura com "La Féria"; Casa da Música com Sala de espectáculos; animação com "Pais Natais"; Metro com sistema ferroviário; Praças com aeroportos; Empresários com especuladores; Planeamento Urbano com obras no espaço urbano; Habitação com guetos; Áreas verdes com parques urbanos; Comunicações com eixos rodoviários; Administração pública com processos Kafkianos; Dialogo e colaboração, com políticas do contra; Transparência administrativa com telhados de vidro.
Não quero, mas de certeza é o que vou continuar a ter...afinal somos ou não Portugueses.
Alexandre Burmester
Esta tendência para viver de aparências sempre se caracterizou no nosso comportamento, e vai se agudizando nos dias de hoje, em que nos vamos transformando de cidadãos em consumidores.
Esta mesma mentalidade é a que caracteriza a nossa governação.
No País quando damos lugar aos projectos das Expo, dos Euros, das Otas e dos TGVs; E nos falta o básico - Saúde, Educação, etc, ... e até meios para apagar os incêndios.
Da nossa Câmara quando decide pela forma de Metropolitanos, de Capitais da Cultura, de Molhes, etc. E continua a faltar o saneamento, planeamento, degradação, segurança, eficiência de serviços, etc...
Os Países civilizados e ricos do Norte da Europa, não têm TGV, não têm Euros nem Expos, não têm corridas de automóveis, nem têm Metros, ... mas têm qualidade de vida. E as pessoas até podem não ter carro, mas vivem em boas casas e em cidades com bons transportes e em países com saúde e educação.
Com a falta de meios e de dinheiro, torna-se óbvio que quando mudam governos, e mudam constantemente, param-se as obras, alteram-se prioridades, e tudo fica incompleto e mal acabado. Cada político quer associar o seu nome a alguma grande obra, e deviam ficar é associados aos grandes buracos que promovem, devendo ser responsabilizados e proibidos de exercer cargos públicos.
Vem isto a propósito das actuais candidaturas às próximas eleições autárquicas. Continua-se a assistir à apresentação de candidaturas que procuram mobilizar votos com promessas de grandes projectos e grandes "ideias". Até se pretende confundir eleições com soluções técnicas, como é o caso do túnel de Ceuta. É o normal espectáculo eleitoralista da pura Demagogia (A única diferença é que este ano não deverá ter a típica visita às 6 vendedoras do Bolhão).
Apenas precisamos de quem saiba gerir, dialogar, liderar, e mobilizar. Tenha uma visão estratégica e alargada, e saiba aproveitar o lugar para tirar pedras do caminho de quem quer e pode fazer, e ouvir e dar voz a uma região que definha a olhos vistos. Por favor não me prometam que vão resolver os problemas da cidade, apenas se predisponham a colaborar na sua resolução, e ouçam os intervenientes. Vocês não sabem e ninguém sabe quais são as soluções; Elas vão surgindo, e os problemas vão se resolvendo e ao mesmo tempo vão surgindo outros. A cidade é como a vida, enquanto corre tem sempre problemas.
Não quero mais parolos, nem Novos-ricos, nem políticos que confundem cultura com "La Féria"; Casa da Música com Sala de espectáculos; animação com "Pais Natais"; Metro com sistema ferroviário; Praças com aeroportos; Empresários com especuladores; Planeamento Urbano com obras no espaço urbano; Habitação com guetos; Áreas verdes com parques urbanos; Comunicações com eixos rodoviários; Administração pública com processos Kafkianos; Dialogo e colaboração, com políticas do contra; Transparência administrativa com telhados de vidro.
Não quero, mas de certeza é o que vou continuar a ter...afinal somos ou não Portugueses.
Alexandre Burmester
De: Teófilo M. - "Não vou dizer que..."
não gostei da intervenção do Francisco Assis no canal dois, mas uma coisa é gostar da postura que este assumiu no seu discurso em formato reduzido, outra é gostar de tudo o que até agora ouvi vindo da sua boca neste período de pré-campanha.
Infelizmente, vou registando aqui e ali, alguns laivos de demagogia barata, promessas com pés de barro, ideias um pouco soltas e tolas, que em vez de ilustrarem uma hipótese séria para um combate que se quer honesto, cordato mas muito forte, parece que mais uma vez irão servir para arremesso do habitual dizes-tu/direi-eu.
O apelo a todos os portuenses, às forças vivas da cidade e aos que por cá trabalham e mercadejam, parece-me ser um bom ponto de partida, pois de afrontamentos andamos já um pouco fartos, mas seria bom que se abordassem as coisas simples em vez de se perderem em programas caros e complexos.
Cuidar do que existe é prioritário, porque evitando atempadamente a degradação, mais fácil e mais barato fica o restauro.
Abrir novas vias, arborizar com qualidade, escolhendo os espécimes certos para cada local, ajardinar e cuidar, limpar e colorir com flores algumas fachadas menos estéticas, são obras que suavizando a paisagem tornam os lugares mais agradáveis e não trazem custos elevados.
Escolher cuidadosamente o equipamento urbano é outra faceta a que por cá não se tem dado grande atenção e onde se têm gasto rios de dinheiro, veja-se a título de exemplo o disparate que os STCP ainda agora fizeram, arranjando primeiro as paragens e só depois arrancando com um plano que inverte o sentido das filas de espera, obrigando assim a que se tenham de realinhar uma grande parte delas, com inconvenientes, quer para os utentes, quer para a saúde financeira da empresa.
Emendar erros grosseiros que se estão a fazer, quando se criam estações do metro afastadas das ligações a outros meios de transporte, nomeadamente o ferroviário, penalizando mais uma vez o utente, ou dando origem a que mais tarde se gaste mais dinheiro em soluções que à partida não tinham razões para existir.
Cristina, todos nós regressaremos à Baixa, se esta se transformar num local aprazível e que satisfaça diversos grupos de clientes, desde os que buscam um local de lazer com espectáculos de rua, aos que anseiam por calmas esplanadas onde satisfarão o seu prazer pela leitura, passando pelos cinéfilos que se poderão deliciar com os seus filmes de culto no Batalha, há tanto tempo às moscas, e que dizer da miudagem que se poderá entreter com as marionetes e palhaços que aos fins-de-semana se poderão apresentar na agora inóspita praça D. João I.
Claro que não se esquecerão de reabrir as antigas casas de discos, agora de CD's e multimédia, que terão de reformular o seu interior dando maior apoio e conforto ao cliente, ou fomentar o aparecimento de lojas modernas de utensilíos para casa e decoração, e outros. Dar uma sacudidela ao comércio local, afastando definitivamente os mastodônticos espaços vazios pertença de bancos e seguradoras, através da implementação de uma taxa de abandono que aumentará exponencialmente em função da volumetria não-ocupada, é também um trabalho a realizar.
Ao presidente da Câmara compete estimular os agentes económicos e não deverá ter medo dos 'lobbies' do betão e do aço, desde que esses façam trabalho de qualidade e dinamizem o tecido urbano, deverá acautelar a segurança dos cidadãos, quer de dia, quer de noite, e zelar pela limpeza da cidade e do seu património, chamar investidores, dialogar com o governo central e exigir o que é de direito, reivindicando para a sua cidade o protagonismo que ela merece, criar e dinamizar empresas inter-municipais com as autarquias vizinhas de maneira a explorar as sinergias criadas pela sua proximidade.
Discutamos a cidade, pela cidade e pelos seus cidadãos, e não pela cor do seu presidente, está na hora de dizer aos políticos que já chega de esbanjamento...
Cumprimentos
Teófilo M.
Infelizmente, vou registando aqui e ali, alguns laivos de demagogia barata, promessas com pés de barro, ideias um pouco soltas e tolas, que em vez de ilustrarem uma hipótese séria para um combate que se quer honesto, cordato mas muito forte, parece que mais uma vez irão servir para arremesso do habitual dizes-tu/direi-eu.
O apelo a todos os portuenses, às forças vivas da cidade e aos que por cá trabalham e mercadejam, parece-me ser um bom ponto de partida, pois de afrontamentos andamos já um pouco fartos, mas seria bom que se abordassem as coisas simples em vez de se perderem em programas caros e complexos.
Cuidar do que existe é prioritário, porque evitando atempadamente a degradação, mais fácil e mais barato fica o restauro.
Abrir novas vias, arborizar com qualidade, escolhendo os espécimes certos para cada local, ajardinar e cuidar, limpar e colorir com flores algumas fachadas menos estéticas, são obras que suavizando a paisagem tornam os lugares mais agradáveis e não trazem custos elevados.
Escolher cuidadosamente o equipamento urbano é outra faceta a que por cá não se tem dado grande atenção e onde se têm gasto rios de dinheiro, veja-se a título de exemplo o disparate que os STCP ainda agora fizeram, arranjando primeiro as paragens e só depois arrancando com um plano que inverte o sentido das filas de espera, obrigando assim a que se tenham de realinhar uma grande parte delas, com inconvenientes, quer para os utentes, quer para a saúde financeira da empresa.
Emendar erros grosseiros que se estão a fazer, quando se criam estações do metro afastadas das ligações a outros meios de transporte, nomeadamente o ferroviário, penalizando mais uma vez o utente, ou dando origem a que mais tarde se gaste mais dinheiro em soluções que à partida não tinham razões para existir.
Cristina, todos nós regressaremos à Baixa, se esta se transformar num local aprazível e que satisfaça diversos grupos de clientes, desde os que buscam um local de lazer com espectáculos de rua, aos que anseiam por calmas esplanadas onde satisfarão o seu prazer pela leitura, passando pelos cinéfilos que se poderão deliciar com os seus filmes de culto no Batalha, há tanto tempo às moscas, e que dizer da miudagem que se poderá entreter com as marionetes e palhaços que aos fins-de-semana se poderão apresentar na agora inóspita praça D. João I.
Claro que não se esquecerão de reabrir as antigas casas de discos, agora de CD's e multimédia, que terão de reformular o seu interior dando maior apoio e conforto ao cliente, ou fomentar o aparecimento de lojas modernas de utensilíos para casa e decoração, e outros. Dar uma sacudidela ao comércio local, afastando definitivamente os mastodônticos espaços vazios pertença de bancos e seguradoras, através da implementação de uma taxa de abandono que aumentará exponencialmente em função da volumetria não-ocupada, é também um trabalho a realizar.
Ao presidente da Câmara compete estimular os agentes económicos e não deverá ter medo dos 'lobbies' do betão e do aço, desde que esses façam trabalho de qualidade e dinamizem o tecido urbano, deverá acautelar a segurança dos cidadãos, quer de dia, quer de noite, e zelar pela limpeza da cidade e do seu património, chamar investidores, dialogar com o governo central e exigir o que é de direito, reivindicando para a sua cidade o protagonismo que ela merece, criar e dinamizar empresas inter-municipais com as autarquias vizinhas de maneira a explorar as sinergias criadas pela sua proximidade.
Discutamos a cidade, pela cidade e pelos seus cidadãos, e não pela cor do seu presidente, está na hora de dizer aos políticos que já chega de esbanjamento...
Cumprimentos
Teófilo M.
De: Manuela DL Ramos - "A propósito..."
"... do que Alexandre Gomes apelida de Largo dos Poveiros (isto é, sem árvores) com Apanha Sacos de Plástico (também conhecido de maneira mais artística como «Espelho de Água»)"
... ver Às 6 da tarde no Largo requalificado...
E já agora visitem os ALIADOS!
Cordialmente
Manuela D.L.Ramos
... ver Às 6 da tarde no Largo requalificado...
E já agora visitem os ALIADOS!
Cordialmente
Manuela D.L.Ramos
De: Cristina Santos - "Diversos"
O único objectivo é evitar votos por negação, todos conhecemos o resultado.
Provavelmente não existiram grandes candidaturas a programas Europeus, porque estão cada vez mais esgotados rasos e são pelo menos necessários dois mandatos para os por em prática.
O que foi feito no Património Histórico estamos aqui todos fartos de realçar, mas não menos importante são as Ruas, artérias, praças, completamente degradadas que só porque não eram Património não mereceram o uso dos fundos perdidos – mais uma vez aqui vai o link da CM Lisboa, para que o Teófilo possa considerar a importância dos mesmos.
No que me diz respeito, desisti da Baixa pelas obras, desisti de tal forma que me habituei a fazer compras noutros locais, quando regressei muitas lojas tinham fechado, outras tinham mudado de ramo, sinceramente, perdi-lhe o rasto.
Quanto à desertificação ouvi diversos discursos sobre esse «fenómeno» no tempo de Fernando Gomes, a SRU é um pouco daquelas sociedades ideológicas que este político se propunha montar - fazer garagens, alterar cérceas, era uma sociedade por cotas com os proprietários...
O que sei é que se foram construindo bancos e mais bancos, a sociedade nunca foi avante, as casas que apenas tinha problemas de infiltração ficaram insalubres durante esses invernos rigorosos. Os prédios de altas cérceas continuaram a crescer... só os prédios em ruínas mereceram a consideração, durante 8 anos.
Quanto a mim isso é um dos golpes mais duros, hoje queremos renovar a Cidade e não há praticamente uma Rua que não tenha prédios velhos, insegurança, ocupação precária e isso afecta toda a circundante.
Mas depois desta pequena discussão o que me preocupa é a falta de opções, são as alternativas que me preocupam, já sei e bem entendo que Rui Rio não é o Autarca ideal, mas e as alternativas??
Só assisti à última parte da entrevista de Francisco Assis na 2, do pouco que escutei merece referencia o ênfase da participação civil nos processos de decisão.
É uma medida politicamente certeira, Rui Rio é diariamente acusado de prepotente, esta aposta é uma diferenciação, os projectos são semelhantes para ambos os lados, a única diferença é que Assis propõe-se a ser humilde e a levar a cabo as iniciativas com o apoio dos munícipes.
Assis também passou uma esponja sobre o passado Socialista na Cidade e ao contrário da tradição de campanha evita referências aos grandes feitos (derrapagens) das Sociedades Capitalistas, e isso pode ser um bom presságio.
Mas a força já não está nos mandatos, nem nos candidatos, de um lado e de outro há pouca diferença, a força reside na comunidade civil, ou pelo menos é esta a nossa ultima esperança.
Seja qual for o candidato eleito teremos que continuar a tentar ajudar na gestão autárquica, teremos que continuar a exigir, já não passa pelo PSD ou pelo PS, são os dois demasiado semelhantes para serem diferenciados, a diferença passa por nós, pelas nossas exigências, só quero uma Cidade onde possa trabalhar, evoluir, crescer e viver.
Boas Férias para todos os Portuenses –
Cristina Santos
PS: é urgente colocar passadeiras em frente ao Edifício transparente, existem parqueamentos nos dois sentidos do trânsito e não existe qualquer meio para os peões terem acesso à praia em segurança.
Provavelmente não existiram grandes candidaturas a programas Europeus, porque estão cada vez mais esgotados rasos e são pelo menos necessários dois mandatos para os por em prática.
O que foi feito no Património Histórico estamos aqui todos fartos de realçar, mas não menos importante são as Ruas, artérias, praças, completamente degradadas que só porque não eram Património não mereceram o uso dos fundos perdidos – mais uma vez aqui vai o link da CM Lisboa, para que o Teófilo possa considerar a importância dos mesmos.
No que me diz respeito, desisti da Baixa pelas obras, desisti de tal forma que me habituei a fazer compras noutros locais, quando regressei muitas lojas tinham fechado, outras tinham mudado de ramo, sinceramente, perdi-lhe o rasto.
Quanto à desertificação ouvi diversos discursos sobre esse «fenómeno» no tempo de Fernando Gomes, a SRU é um pouco daquelas sociedades ideológicas que este político se propunha montar - fazer garagens, alterar cérceas, era uma sociedade por cotas com os proprietários...
O que sei é que se foram construindo bancos e mais bancos, a sociedade nunca foi avante, as casas que apenas tinha problemas de infiltração ficaram insalubres durante esses invernos rigorosos. Os prédios de altas cérceas continuaram a crescer... só os prédios em ruínas mereceram a consideração, durante 8 anos.
Quanto a mim isso é um dos golpes mais duros, hoje queremos renovar a Cidade e não há praticamente uma Rua que não tenha prédios velhos, insegurança, ocupação precária e isso afecta toda a circundante.
Mas depois desta pequena discussão o que me preocupa é a falta de opções, são as alternativas que me preocupam, já sei e bem entendo que Rui Rio não é o Autarca ideal, mas e as alternativas??
Só assisti à última parte da entrevista de Francisco Assis na 2, do pouco que escutei merece referencia o ênfase da participação civil nos processos de decisão.
É uma medida politicamente certeira, Rui Rio é diariamente acusado de prepotente, esta aposta é uma diferenciação, os projectos são semelhantes para ambos os lados, a única diferença é que Assis propõe-se a ser humilde e a levar a cabo as iniciativas com o apoio dos munícipes.
Assis também passou uma esponja sobre o passado Socialista na Cidade e ao contrário da tradição de campanha evita referências aos grandes feitos (derrapagens) das Sociedades Capitalistas, e isso pode ser um bom presságio.
Mas a força já não está nos mandatos, nem nos candidatos, de um lado e de outro há pouca diferença, a força reside na comunidade civil, ou pelo menos é esta a nossa ultima esperança.
Seja qual for o candidato eleito teremos que continuar a tentar ajudar na gestão autárquica, teremos que continuar a exigir, já não passa pelo PSD ou pelo PS, são os dois demasiado semelhantes para serem diferenciados, a diferença passa por nós, pelas nossas exigências, só quero uma Cidade onde possa trabalhar, evoluir, crescer e viver.
Boas Férias para todos os Portuenses –
Cristina Santos
PS: é urgente colocar passadeiras em frente ao Edifício transparente, existem parqueamentos nos dois sentidos do trânsito e não existe qualquer meio para os peões terem acesso à praia em segurança.
De: Alexandre Gomes - "A Pedro Santos Lessa..."
Meu caro Pedro,
Ia eu alegremente lendo a sua contribuição para o blog e, eis então que de repente, o amigo vai e bota tudo a perder com o seu exemplo do arquitecto e da Praça de Carlos Alberto!
"Para finalizar deixo um exemplo: o que sentirá o arquitecto que fez o trabalho de requalificação da Praça Carlos Alberto e vê chegar um senhor que o ignora e enxovalha e manda fazer a Praça com o desenho antigo? (nem comento a visão retrógrada e provinciana da opção)."
Chamem-me provinciano mas deixem o que está feito como está! Oh, homem, você não vê que foi a única que se salvou? E já não se lembra do tempão que o arranjo da dita praça esteve parado? Certamente não defendia a versão «Largo dos Poveiros (isto é, sem árvores) com Apanha Sacos de Plástico (também conhecido de maneira mais artística como «Espelho de Água»).
Continuando a lê-lo, e a propósito do que diz sobre os Aliados, voltamos a estar de acordo. E digo-lhe mais, não desanime, que o nosso Siza e Robin têm prevista uma grande fonte para a Avenida para que esteja sempre limpa de pequenos objectos volantes.
Abraços a todos,
Alexandre J. Borges Gomes
Delegação da Comissão Europeia, Angola
Ia eu alegremente lendo a sua contribuição para o blog e, eis então que de repente, o amigo vai e bota tudo a perder com o seu exemplo do arquitecto e da Praça de Carlos Alberto!
"Para finalizar deixo um exemplo: o que sentirá o arquitecto que fez o trabalho de requalificação da Praça Carlos Alberto e vê chegar um senhor que o ignora e enxovalha e manda fazer a Praça com o desenho antigo? (nem comento a visão retrógrada e provinciana da opção)."
Chamem-me provinciano mas deixem o que está feito como está! Oh, homem, você não vê que foi a única que se salvou? E já não se lembra do tempão que o arranjo da dita praça esteve parado? Certamente não defendia a versão «Largo dos Poveiros (isto é, sem árvores) com Apanha Sacos de Plástico (também conhecido de maneira mais artística como «Espelho de Água»).
Continuando a lê-lo, e a propósito do que diz sobre os Aliados, voltamos a estar de acordo. E digo-lhe mais, não desanime, que o nosso Siza e Robin têm prevista uma grande fonte para a Avenida para que esteja sempre limpa de pequenos objectos volantes.
Abraços a todos,
Alexandre J. Borges Gomes
Delegação da Comissão Europeia, Angola
De: F. Rocha Antunes - "Coisas..."
"... que está na altura de lembrar I"
Meus Caros,
Tenho resistido ao tom de campanha eleitoral em que tudo entrou, até a Baixa do Porto. Mas reconheço que o erro deve ser meu. Eu desconfio sempre que há muita gente a fazer o contrário do que eu faço. Uso isso como sinal de alerta. E acho que, de facto, é a altura de fazer balanços e lembrar coisas que são importantes para a Baixa.
Para não alinhar na “clubite” partidária do costume, vou publicar uma série de post’s em que vou relembrar alguns assuntos que convém relembrar, sem qualquer preocupação de ser equilibrado ou justo. Apenas ir ao que mais me marcou nestes quase 4 anos.
A primeira coisa que me lembro é o exemplo invulgar de participação publica dos cidadãos que o Arq. Ricardo Figueiredo, o primeiro vereador do urbanismo deste mandão, promoveu. Foi um raro exercício de abertura aos cidadãos que, entre muitas outras coisas, deu origem a este espaço que se chama a Baixa do Porto.
O problema é que o resto da Câmara teve medo do impacto dessa discussão pública e, mal conseguiram, fecharam-se em copas e nem sequer se deram à decência de responder fundamentadamente, como a lei obriga, a todos os que participaram com sugestões. Como alguns sabem, eu não tenho razões de queixa porque as minhas sugestões foram aceites, mas sei de muita gente a quem não foi dada a tal resposta fundamentada que a lei obriga.
O caminho, não tem qualquer dúvida, é o da discussão pública de todos os assuntos relevantes para a Cidade. E vai progredir na medida em que os cidadãos participem. É um caminho longo e com retrocessos, como se viu no caso da CMP, mas é inexorável.
Isto deve ser uma preocupação do futuro executivo camarário. E dos restantes organismos públicos que decidem o que aqui se faz.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
Meus Caros,
Tenho resistido ao tom de campanha eleitoral em que tudo entrou, até a Baixa do Porto. Mas reconheço que o erro deve ser meu. Eu desconfio sempre que há muita gente a fazer o contrário do que eu faço. Uso isso como sinal de alerta. E acho que, de facto, é a altura de fazer balanços e lembrar coisas que são importantes para a Baixa.
Para não alinhar na “clubite” partidária do costume, vou publicar uma série de post’s em que vou relembrar alguns assuntos que convém relembrar, sem qualquer preocupação de ser equilibrado ou justo. Apenas ir ao que mais me marcou nestes quase 4 anos.
A primeira coisa que me lembro é o exemplo invulgar de participação publica dos cidadãos que o Arq. Ricardo Figueiredo, o primeiro vereador do urbanismo deste mandão, promoveu. Foi um raro exercício de abertura aos cidadãos que, entre muitas outras coisas, deu origem a este espaço que se chama a Baixa do Porto.
O problema é que o resto da Câmara teve medo do impacto dessa discussão pública e, mal conseguiram, fecharam-se em copas e nem sequer se deram à decência de responder fundamentadamente, como a lei obriga, a todos os que participaram com sugestões. Como alguns sabem, eu não tenho razões de queixa porque as minhas sugestões foram aceites, mas sei de muita gente a quem não foi dada a tal resposta fundamentada que a lei obriga.
O caminho, não tem qualquer dúvida, é o da discussão pública de todos os assuntos relevantes para a Cidade. E vai progredir na medida em que os cidadãos participem. É um caminho longo e com retrocessos, como se viu no caso da CMP, mas é inexorável.
Isto deve ser uma preocupação do futuro executivo camarário. E dos restantes organismos públicos que decidem o que aqui se faz.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
2005/08/14
De: Teófilo M. - "Polemicar II"
Ontem não pude, mas hoje cá estou.
Não vou ser tão picuinhas como fui na Área Social, até para não sobrecarregar os que nos vão lendo, mas porque já que se pretendem discutir ideias vou-me apenas servir da que o Dr. Rui Rio me transmitiu, através de entrevista ao Canal 2, e que eu resumi apenas a algumas frases:
O homem, que afirmava em entrevista, que tinha no seu gabinete alguns livros espalhados, mas que nunca tinha lido, para mostrar aos jornalistas que também gostava de ler; o senhor que está a deitar ao abandono muitos dos pavimentos da cidade que dirige e onde há menos de 10 anos foram feitos investimentos importantes, o candidato que afirmou ir resolver definitivamente o problema dos arrumadores no Porto, o ex-deputado à AR que sempre esteve mais preocupado com as contas do partido que o apoia do que com a cidade que o viu nascer, o criador de polémicas, o apoiante da cultura tipo Rádio Festival ou La Féria, esclareceu-me sobre o que é a honestidade política que o norteia quando debitou um discurso demagógico e sem sentido, certo de uma vitória que irá obter por falta de comparência dos adversários.
Diz que a obra deste executivo foi desenvolvida em circunstâncias que não são comparáveis aos fenómenos «Porto património Mundial» ou «Porto Capital da Cultura», e porque terá sido? Só se foi por falta de projectos, pois que apoio governamental teve q.b., muito embora, e pelos vistos muito desse apoio fosse apenas de 'trinta e um de boca'. Não poderia o Rui Rio ter enveredado por outros esquemas de financiamento, nomeadamente envolvendo as empresas sediadas a Norte bem como a população em projectos que não envolvessem automóveis antigos?
A Cristina sabe do que está a falar - desculpe-me a rudeza - quando afirma que foram as obras da Porto 2001 que fizeram afastar milhares de habitantes?!
A Área Metropolitana do Porto, que tem vindo a crescer no que respeita a número de habitantes, apenas perde na cidade do Porto, e isto desde os idos de 70, muito antes da revolução dos cravos, e portanto com as culpas a assacar a quem quis transformar o Porto-cidade num grande espaço terciário.
Se conhece bem o Porto, deve lembrar-se bem do que a Banca e as Seguradoras lhe fizeram com a complacência quer dos poderes instituídos, quer dos montantes astronómicos oferecidos, comprando tudo, desde portais de engraxadores, cafés, consultórios médicos, restaurantes, 'stands' de automóveis, retrosarias, mercearias, pensões, confeitarias, salões de chá, etc., para aí instalarem balcões e serviços, que hoje aparecem sujos e vazios, dada a concentração do sistema bancário e segurador, dando ao centro do Porto um ar de abandono e degradação que muitos se negam a constatar.
Quem se lembra das notícias de última hora, escritas em laudas de papel branco à porta do Comércio do Porto, hoje ocupado pelos serviços de um banco, e dos cafés Rialto, Rivoli e Águia D'Ouro, ou espaços como a Confiança, a Farmácia Estácio, a Ourivesaria Reis, o Espelho da Moda, e tantos outros que oscilam entre o abandono e a transformação em espaços que em nada ajudam/ajudaram à revitalização da Baixa e da cidade.
Que dizer da transformação dos cinemas em bingos, ou apenas abandonados à espera de mais algum disparate urbano em que os governantes da cidade são useiros e vezeiros, da canibalização do Palácio Atlântico, tirando à baixa do Porto um centro de excelência provocador duma multitude de visitas, desde o aflito paciente que via num dos muitos consultórios um alívio para as suas apoquentações, aos que iam tratar dos seus litígios nos escritórios de muitos advogados que por lá se espalhavam, das diversas salas que abrigavam desde agentes de seguros a companhias de aviação, passando por câmaras de comércio, agências consulares, gabinetes de engenharia, escritórios de representações, petrolíferas, etc.
Quando a Cristina afirma que há quem diga que os Socialista perderam as eleições por vingança dos Portuenses, quanto a mim perderam as eleições pela confusão em que colocaram a Cidade e a falta de efeitos produtivos, como por exemplo o melhoramento do aspecto das Ruas. certamente já não se lembra do estado do piso das mesmas quando o PS chegou à Câmara, ou do Inferno que foi viver no Porto nos anos iniciais do seu mandato onde em 'placards' nos era pedida paciência, pois que as obras de então iriam servir o futuro, como se veio a verificar. Quantos projectos arrancaram então? Dizia-se que o Porto estava a renascer, reactivou-se a Ribeira, desinfestou-se o Barredo, requalificaram-se ruas, fizeram-se viadutos que aguardavam há anos a sua construção, projectaram-se as bases para o famoso Metro, que os adversários políticos da época apelidavam de Metro de cartão e que hoje tanto clamam fazer falta.
Mas não falemos do que fizeram os de antes, falemos no que fez e que se propõe fazer o actual presidente!
Que ideias tem aquele homem para a cidade, que não passem pela simples negação dos projectos que os seus adversários dizem querer fazer?
Ainda agora, recebemos pelo correio um revista de propaganda às actividades do Rui Rio, que não passa da cópia da mandada editar pelo Fernando Gomes, e que este mandou extinguir argumentando que não havia dinheiro para pagar propaganda ao presidente!!!!
Passam-se os tempos, e a revista renasce com um novo nome, e se calhar agora já passou a ser um boletim informativo do que se passa na cidade!
Recebi em minha casa, dois panfletos neste fim-de-semana, enviados pela CMP, em papel acetinado e a cores, um assinado pela REMUPE - Rede Municipal de Polidesportivos Exteriores, cujo responsável será Paulo Cutileiro e que tem um 'site' em construção http://www.andaporto.com/, dando-me a conhecer que tenho dezoito polidesportivos à minha disposição, e que para os utilizar devo contactar com as diversas associações que os gerem. Como desse panfleto fazem parte quer os que estão próximos da minha residência, quer os que estão longe dela, presumo que a divulgação foi feita a todos os munícipes, o que para além de figurar uma situação de propaganda pré-eleitoral com dinheiro dos contribuintes roça o ridículo, pois será utópico pensar que os dezoito espaços se destinam a todos os moradores do Porto e não apenas aos que vivem na sua área de influência, pois sei da dificuldade que alguns vivem em atender pedidos pois estão completamente superlotados com as actividades em curso e não será difícil imaginar como poderíamos todos beneficiar da sua utilização como praticantes. Nem como assistentes...
Outro dos panfletos, já é assunto mais sério, pois mais uma vez, o Sr. presidente vem dar a conhecer a sua versão da história do assunto do Bolhão, usando os dinheiros da autarquia para impôr a sua verdade, ou seja não dando a possibilidade aos oponentes de no mesmo espaço contraditarem a sua historinha e métodos.
Uma vez que há micro causas nacionais para alguns projectos governamentais, que tal criar uma nova micro-causa para que nos seja facultado o parecer do LNEC no site da Câmara Municipal?
Depois Cristina, que dizer quando afirma que a cidade não investia no restauro! Será que a Ribeira apareceu renovada por milagre, que a Alfândega foi restaurada e dinamizada, que a variante da marginal surgiu do nada, que as infraestruturas para água, luz e saneamento foram renovadas porque sim, que a marginal do Douro foi remodelada pelo governo, que a Foz foi revitalizada por acaso, que a recuperação do Rivoli e S. João foram obra de particulares, que a repavimentação de ruas e passeios não conta para nada!?
Diz-me que o Bairro S. João de Deus era um paraíso de droga, e agora é o quê, um parque infantil? E quanto aos rinques, ao fim de quatro anos quantos ainda estão em más condições? E as ilhas não acabaram, nem acabarão enquanto se continuar em 'programazinhos' que se arrastam de conflito em conflito com uma Câmara autista e prepotente. Quanto aos serviços aos utentes é conforme, às vezes é óptimo, outras é bom, outras assim-assim, outras é desesperante e algumas vezes francamente mau, para não falar nos que são apenas decepcionantes ou inoperantes, no entanto não nego que existiram melhorias, mas será que as melhorias sentidas justificam a opção futura a tomar?
Quanto ao nível do absentismo, estamos conversados, foi mais uma montanha que pariu um rato. De toda a berraria anunciada pelo presidente da autarquia o que ficou?
Meia dúzia de processos disciplinares que foram arquivados, numa história em que se falavam de milhares de dias em falta e em que os serviços contabilizavam como ausências ao trabalho os dias que eram trabalhados em locais diferentes do local habitual de trabalho?!!!!!
Quanto ao Metro, só faltava agora que o mesmo ficasse como obra deste presidente, mas já não me admiro de nada, as pessoas só acreditam no que querem ver, e o Metro não saía do papel, porque este mesmo senhor, antes de chegar ao Porto(CMP) era dos que se ria alarvemente e lhe chamava "o sonho do Gomes", agora pelos vistos mudou de opinião e é um dos seus mais ferrenhos aderentes!!!!! Talvez por isso, e pela sua honestidade, é que forçou as prioridades do Metro no sentido de Matosinhos, Maia e Gondomar em detrimento de Vila Nova de Gaia, só porque andava de candeias às avessas com o seu correligionário de partido.
Dizer o que um faria e outro sem dinheiro da Europa será exercício vão.
Eu sei o que o Porto mudou deste o tempo em que o Fernando Cabral lutava contra moinhos de vento e deixava a CMP com os cofres cheios e a cidade em estado de sítio.
Sei o que os jornalistas de muitos e ilustres jornais falavam da segurança no Porto no tempo do Gomes, e o que escrevem actualmente, como se hoje fosse mais seguro andar no Porto desertificado e envolto na escuridão, mas os jornalistas não dão por nada.
Lembra-me de um ministro ter caído, por se chamar Gomes, e estar a banhos, quando um conhecida actriz foi assaltada em Lisboa, e o que não aconteceu a muitos outros ministros que estavam a banhos, e eram do Porto, quando se assassinavam taxistas, se matavam polícias nas estradas e em bairros degradados...
A culpa terá sido de quem? Dos políticos, dos jornalistas, do zé pagode?
Eu que nem sou a favor do Gomes, também não sou cego, e sei que o castigo que a cidade lhe deu, acabou por lhe cair em cima da cabeça, da mesma maneira que há muitos anos os judeus optaram por Barrabás.
Cumprimentos
Teófilo M.
Não vou ser tão picuinhas como fui na Área Social, até para não sobrecarregar os que nos vão lendo, mas porque já que se pretendem discutir ideias vou-me apenas servir da que o Dr. Rui Rio me transmitiu, através de entrevista ao Canal 2, e que eu resumi apenas a algumas frases:
- O seu programa vai ser igual ao anterior, até porque não é num mandato que se resolvem os problemas da cidade!
- Para resolver o problema da Baixa, não é preciso um mandato, mas dez ou vinte!
- Os seus adversários políticos não têm a sua experiência autárquica!
O homem, que afirmava em entrevista, que tinha no seu gabinete alguns livros espalhados, mas que nunca tinha lido, para mostrar aos jornalistas que também gostava de ler; o senhor que está a deitar ao abandono muitos dos pavimentos da cidade que dirige e onde há menos de 10 anos foram feitos investimentos importantes, o candidato que afirmou ir resolver definitivamente o problema dos arrumadores no Porto, o ex-deputado à AR que sempre esteve mais preocupado com as contas do partido que o apoia do que com a cidade que o viu nascer, o criador de polémicas, o apoiante da cultura tipo Rádio Festival ou La Féria, esclareceu-me sobre o que é a honestidade política que o norteia quando debitou um discurso demagógico e sem sentido, certo de uma vitória que irá obter por falta de comparência dos adversários.
Diz que a obra deste executivo foi desenvolvida em circunstâncias que não são comparáveis aos fenómenos «Porto património Mundial» ou «Porto Capital da Cultura», e porque terá sido? Só se foi por falta de projectos, pois que apoio governamental teve q.b., muito embora, e pelos vistos muito desse apoio fosse apenas de 'trinta e um de boca'. Não poderia o Rui Rio ter enveredado por outros esquemas de financiamento, nomeadamente envolvendo as empresas sediadas a Norte bem como a população em projectos que não envolvessem automóveis antigos?
A Cristina sabe do que está a falar - desculpe-me a rudeza - quando afirma que foram as obras da Porto 2001 que fizeram afastar milhares de habitantes?!
A Área Metropolitana do Porto, que tem vindo a crescer no que respeita a número de habitantes, apenas perde na cidade do Porto, e isto desde os idos de 70, muito antes da revolução dos cravos, e portanto com as culpas a assacar a quem quis transformar o Porto-cidade num grande espaço terciário.
Se conhece bem o Porto, deve lembrar-se bem do que a Banca e as Seguradoras lhe fizeram com a complacência quer dos poderes instituídos, quer dos montantes astronómicos oferecidos, comprando tudo, desde portais de engraxadores, cafés, consultórios médicos, restaurantes, 'stands' de automóveis, retrosarias, mercearias, pensões, confeitarias, salões de chá, etc., para aí instalarem balcões e serviços, que hoje aparecem sujos e vazios, dada a concentração do sistema bancário e segurador, dando ao centro do Porto um ar de abandono e degradação que muitos se negam a constatar.
Quem se lembra das notícias de última hora, escritas em laudas de papel branco à porta do Comércio do Porto, hoje ocupado pelos serviços de um banco, e dos cafés Rialto, Rivoli e Águia D'Ouro, ou espaços como a Confiança, a Farmácia Estácio, a Ourivesaria Reis, o Espelho da Moda, e tantos outros que oscilam entre o abandono e a transformação em espaços que em nada ajudam/ajudaram à revitalização da Baixa e da cidade.
Que dizer da transformação dos cinemas em bingos, ou apenas abandonados à espera de mais algum disparate urbano em que os governantes da cidade são useiros e vezeiros, da canibalização do Palácio Atlântico, tirando à baixa do Porto um centro de excelência provocador duma multitude de visitas, desde o aflito paciente que via num dos muitos consultórios um alívio para as suas apoquentações, aos que iam tratar dos seus litígios nos escritórios de muitos advogados que por lá se espalhavam, das diversas salas que abrigavam desde agentes de seguros a companhias de aviação, passando por câmaras de comércio, agências consulares, gabinetes de engenharia, escritórios de representações, petrolíferas, etc.
Quando a Cristina afirma que há quem diga que os Socialista perderam as eleições por vingança dos Portuenses, quanto a mim perderam as eleições pela confusão em que colocaram a Cidade e a falta de efeitos produtivos, como por exemplo o melhoramento do aspecto das Ruas. certamente já não se lembra do estado do piso das mesmas quando o PS chegou à Câmara, ou do Inferno que foi viver no Porto nos anos iniciais do seu mandato onde em 'placards' nos era pedida paciência, pois que as obras de então iriam servir o futuro, como se veio a verificar. Quantos projectos arrancaram então? Dizia-se que o Porto estava a renascer, reactivou-se a Ribeira, desinfestou-se o Barredo, requalificaram-se ruas, fizeram-se viadutos que aguardavam há anos a sua construção, projectaram-se as bases para o famoso Metro, que os adversários políticos da época apelidavam de Metro de cartão e que hoje tanto clamam fazer falta.
Mas não falemos do que fizeram os de antes, falemos no que fez e que se propõe fazer o actual presidente!
Que ideias tem aquele homem para a cidade, que não passem pela simples negação dos projectos que os seus adversários dizem querer fazer?
Ainda agora, recebemos pelo correio um revista de propaganda às actividades do Rui Rio, que não passa da cópia da mandada editar pelo Fernando Gomes, e que este mandou extinguir argumentando que não havia dinheiro para pagar propaganda ao presidente!!!!
Passam-se os tempos, e a revista renasce com um novo nome, e se calhar agora já passou a ser um boletim informativo do que se passa na cidade!
Recebi em minha casa, dois panfletos neste fim-de-semana, enviados pela CMP, em papel acetinado e a cores, um assinado pela REMUPE - Rede Municipal de Polidesportivos Exteriores, cujo responsável será Paulo Cutileiro e que tem um 'site' em construção http://www.andaporto.com/, dando-me a conhecer que tenho dezoito polidesportivos à minha disposição, e que para os utilizar devo contactar com as diversas associações que os gerem. Como desse panfleto fazem parte quer os que estão próximos da minha residência, quer os que estão longe dela, presumo que a divulgação foi feita a todos os munícipes, o que para além de figurar uma situação de propaganda pré-eleitoral com dinheiro dos contribuintes roça o ridículo, pois será utópico pensar que os dezoito espaços se destinam a todos os moradores do Porto e não apenas aos que vivem na sua área de influência, pois sei da dificuldade que alguns vivem em atender pedidos pois estão completamente superlotados com as actividades em curso e não será difícil imaginar como poderíamos todos beneficiar da sua utilização como praticantes. Nem como assistentes...
Outro dos panfletos, já é assunto mais sério, pois mais uma vez, o Sr. presidente vem dar a conhecer a sua versão da história do assunto do Bolhão, usando os dinheiros da autarquia para impôr a sua verdade, ou seja não dando a possibilidade aos oponentes de no mesmo espaço contraditarem a sua historinha e métodos.
Uma vez que há micro causas nacionais para alguns projectos governamentais, que tal criar uma nova micro-causa para que nos seja facultado o parecer do LNEC no site da Câmara Municipal?
Depois Cristina, que dizer quando afirma que a cidade não investia no restauro! Será que a Ribeira apareceu renovada por milagre, que a Alfândega foi restaurada e dinamizada, que a variante da marginal surgiu do nada, que as infraestruturas para água, luz e saneamento foram renovadas porque sim, que a marginal do Douro foi remodelada pelo governo, que a Foz foi revitalizada por acaso, que a recuperação do Rivoli e S. João foram obra de particulares, que a repavimentação de ruas e passeios não conta para nada!?
Diz-me que o Bairro S. João de Deus era um paraíso de droga, e agora é o quê, um parque infantil? E quanto aos rinques, ao fim de quatro anos quantos ainda estão em más condições? E as ilhas não acabaram, nem acabarão enquanto se continuar em 'programazinhos' que se arrastam de conflito em conflito com uma Câmara autista e prepotente. Quanto aos serviços aos utentes é conforme, às vezes é óptimo, outras é bom, outras assim-assim, outras é desesperante e algumas vezes francamente mau, para não falar nos que são apenas decepcionantes ou inoperantes, no entanto não nego que existiram melhorias, mas será que as melhorias sentidas justificam a opção futura a tomar?
Quanto ao nível do absentismo, estamos conversados, foi mais uma montanha que pariu um rato. De toda a berraria anunciada pelo presidente da autarquia o que ficou?
Meia dúzia de processos disciplinares que foram arquivados, numa história em que se falavam de milhares de dias em falta e em que os serviços contabilizavam como ausências ao trabalho os dias que eram trabalhados em locais diferentes do local habitual de trabalho?!!!!!
Quanto ao Metro, só faltava agora que o mesmo ficasse como obra deste presidente, mas já não me admiro de nada, as pessoas só acreditam no que querem ver, e o Metro não saía do papel, porque este mesmo senhor, antes de chegar ao Porto(CMP) era dos que se ria alarvemente e lhe chamava "o sonho do Gomes", agora pelos vistos mudou de opinião e é um dos seus mais ferrenhos aderentes!!!!! Talvez por isso, e pela sua honestidade, é que forçou as prioridades do Metro no sentido de Matosinhos, Maia e Gondomar em detrimento de Vila Nova de Gaia, só porque andava de candeias às avessas com o seu correligionário de partido.
Dizer o que um faria e outro sem dinheiro da Europa será exercício vão.
Eu sei o que o Porto mudou deste o tempo em que o Fernando Cabral lutava contra moinhos de vento e deixava a CMP com os cofres cheios e a cidade em estado de sítio.
Sei o que os jornalistas de muitos e ilustres jornais falavam da segurança no Porto no tempo do Gomes, e o que escrevem actualmente, como se hoje fosse mais seguro andar no Porto desertificado e envolto na escuridão, mas os jornalistas não dão por nada.
Lembra-me de um ministro ter caído, por se chamar Gomes, e estar a banhos, quando um conhecida actriz foi assaltada em Lisboa, e o que não aconteceu a muitos outros ministros que estavam a banhos, e eram do Porto, quando se assassinavam taxistas, se matavam polícias nas estradas e em bairros degradados...
A culpa terá sido de quem? Dos políticos, dos jornalistas, do zé pagode?
Eu que nem sou a favor do Gomes, também não sou cego, e sei que o castigo que a cidade lhe deu, acabou por lhe cair em cima da cabeça, da mesma maneira que há muitos anos os judeus optaram por Barrabás.
Cumprimentos
Teófilo M.
De: TAF - "Leituras matinais"
- O Comércio do Porto: "Alternativa" reúne apoios - «Ao que a agência Lusa apurou, o preço referência para "O Comércio do Porto" rondará os dois milhões de euros. "Um negócio apetecível para qualquer investidor, tendo em conta que é um título com mais de 151 anos e livre de encargos salariais", frisou a fonte.» - 2 milhões de euros pelo título? Isso corresponde a mais de dois anos de receitas das vendas actuais (não incluindo receitas de publicidade)... Palpita-me que um negócio para ser viável não poderá passar por nenhuma aquisição à Prensa Ibérica, pelo menos nestes termos.
- Mercado do Bolhão: Vendedores oferecem parceria
- O mundo no Porto há 140 anos
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