2005/01/15
De: TAF - "A Tertúlia"
Eu tinha recebido cerca de 20 inscrições para a tertúlia no Guarany. Apareceram perto de 100 pessoas! :-)
O debate foi animado, houve informação nova, cheguei pessoalmente a algumas conclusões. Mas agora é hora de deitar e não de relatar...
Vou estar offline provavelmente até Domingo ao princípio da tarde. Enviem-me entretanto os vossos comentários, que serão publicados nessa altura.
Bom fim de semana!
O debate foi animado, houve informação nova, cheguei pessoalmente a algumas conclusões. Mas agora é hora de deitar e não de relatar...
Vou estar offline provavelmente até Domingo ao princípio da tarde. Enviem-me entretanto os vossos comentários, que serão publicados nessa altura.
Bom fim de semana!
2005/01/14
De: Carlos Gilbert - "Centralidade fulcral"
Lendo as diversas contribuições que tem havido com respeito à questão do Metro, sobretudo na via entre a Srª da Hora e a Trindade, mas também ao que A. Burmester escreve sobre a mobilidade das pessoas "em tangenciais" e não tanto "em radiais" (o conceito aqui é meu e quer traduzir a diferença de percursos de um ponto para o outro, como sugere e bem, em vez de se pensar no trânsito sempre e só das periferias para o centro) gostava de relembrar um outro conceito que tive ocasião de explanar há uns anos já nas páginas do "Público", e que consiste na certeza de que o Porto irá um dia (não muito distante...) ser o centro de um semi-círculo urbano de grandes proporções, com o seu extremo norte na Póvoa, a leste Penafiel e a sul Espinho. E será neste semi-círculo que grande percentagem das actividades se irão desenrolar. Foi nessa altura que sugeri também a ligação de Metro ligando a estação da "Casa da Música" è estação ferroviária das Devezas. Portanto, se um dia quisermos debater mobilidades, era bom que se pensasse de vez no que irá ser daqui a uns 20 a 30 anos, e não só no amanhã.
Quanto à sugestão sobre a linha da Póvoa, acho que agora será tarde mudar as bitolas. Provavelmente será mais viável aquilo que já sugeri: composições de "comboio-ligeiro" do género das que ligam as duas margens do Tejo via "Ponte 25 de Abril", ou seja, do género "double-decker". Na Srªa da Hora fazia-se o grande "interface" para o Metro. Não me canso de relembrar o conceito "das 4 mobilidades" já referidas aqui uns dias atrás.
C. Gilbert
Quanto à sugestão sobre a linha da Póvoa, acho que agora será tarde mudar as bitolas. Provavelmente será mais viável aquilo que já sugeri: composições de "comboio-ligeiro" do género das que ligam as duas margens do Tejo via "Ponte 25 de Abril", ou seja, do género "double-decker". Na Srªa da Hora fazia-se o grande "interface" para o Metro. Não me canso de relembrar o conceito "das 4 mobilidades" já referidas aqui uns dias atrás.
C. Gilbert
De: Paulo Vaz (Nortugal) - "Questões..."
"... para a Tertúlia"
Infelizmente não poderei estar presente na Tertúlia, mas coloco as seguintes questões aos presentes:
Dr P.Morais: A fusão de autarquias não é mesmo inevitável para se poder tratar adequadamente assuntos como o planeamento urbano?
Dr O.Marques: Atendendo a que existe sobrecarga na Sra. da Hora por causa das composições que vão para a Póvoa, atendendo que o percurso a norte de Pedras Rubras é de natureza sub-urbana, mais extenso, com necessidade de composições mais rápidas e confortáveis, atendendo que a CPPorto vai passar a explorar a linha Campanhã-Leixões a partir do Verão, que passa precisamente por baixo do canal do metro para a Póvoa em Gueifões, não seria mais sensato a MetrodoPorto dar à CPPorto a exploração do troço para a Póvoa? Não seriam necessários investimentos adicionais em locomotivas; Apenas bastaria adaptar o canal para comboios, cuja bitola tem mais cerca de 40cm que a do metro, trocando os carris e fazer uma adaptação em Geuifões. Os passageiros a norte deste ponto seguiriam em comboio CPPorto e a sul por Metro.
Infelizmente não poderei estar presente na Tertúlia, mas coloco as seguintes questões aos presentes:
Dr P.Morais: A fusão de autarquias não é mesmo inevitável para se poder tratar adequadamente assuntos como o planeamento urbano?
Dr O.Marques: Atendendo a que existe sobrecarga na Sra. da Hora por causa das composições que vão para a Póvoa, atendendo que o percurso a norte de Pedras Rubras é de natureza sub-urbana, mais extenso, com necessidade de composições mais rápidas e confortáveis, atendendo que a CPPorto vai passar a explorar a linha Campanhã-Leixões a partir do Verão, que passa precisamente por baixo do canal do metro para a Póvoa em Gueifões, não seria mais sensato a MetrodoPorto dar à CPPorto a exploração do troço para a Póvoa? Não seriam necessários investimentos adicionais em locomotivas; Apenas bastaria adaptar o canal para comboios, cuja bitola tem mais cerca de 40cm que a do metro, trocando os carris e fazer uma adaptação em Geuifões. Os passageiros a norte deste ponto seguiriam em comboio CPPorto e a sul por Metro.
De: Alexandre Burmester - "E ainda"
Ainda e a propósito do assunto de momento, e das questões que foram levantadas, gostaria de acrescentar outras que considero de importância capital, e que com facilidade são esquecidas:
E as rotundas dos extremos da Avenida da Boavista, ficarão como estão no projecto de reconversão? (Temos tido a sorte dum Inverno suave, porque a mutilação a que foram sujeitas muitas das raízes das arvores da rotunda, davam direito, num Inverno normal, a que já tivessem tombado. Mas no futuro bem poderemos ir tomar um "chá", na futura construção prevista, rodeada dos objectos dos técnicos de tráfego ao agradável som dos 80 decibéis locais) .
Entenda-se que falar do Metro da Boavista, implica pensar em muitas outras questões que estão encapotadas na forma de gerir e fazer cidade.
Alexandre Burmester, Arqto.
- Temos não só a cidade, mas até o país, a ser retalhado por sistemas de vias e transportes, sem outras preocupações que não sejam as de ordem técnica. Temos inúmeras "Engenharias à solta" pelo nosso espaço comum, e especificamente os técnicos de transporte e tráfego, que entrecruzam e rompem a malha urbana com vias que entram em ruptura com as vivências normais da cidade. Estas soluções sendo condicionadoras e orientadoras do crescimento e do desenvolvimento das regiões, não levam em consideração outros aspectos importantes do Planeamento, tais como os sociológicos, geográficos, ambientais e outros. E não basta depois de tomadas estas opções, serem convidados Arquitectos reputados, para dar justificativa à garantia de criação de cidade, porque não é com desenho de "grife" que se faz planeamento urbano. A Avenida da Boavista é cidade, não é a via da Trofa, e não tem sentido colocar uma estrutura ferroviária que não tem uma convivência normal com o espaço urbano. Esta linha será mais uma VCI, que romperá a actual malha urbana.
- Da mesma forma e na sequência destes conceitos de planeamento, o projecto da linha da Boavista para tentar minimizar as implicações no transito automóvel, propõe o rompimento da via paralela da Boavista, pelo interior do bairro do Inatel, até a Av. Antunes Guimarães, o que implicará a destruição de toda uma área de qualidade residencial. Em prol de quê? De resolver 100 metros de mais via, e fazer cair o transito à frente noutro beco sem saída.
- Os famosos cruzamentos à espanhola, e as implicações no transito da Boavista, com a linha do Metro, irão promover outro sem número de situações semelhantes, rompendo as áreas habitacionais, e contribuindo para o caos de circulação.
- Ao entender geograficamente a região, percebe-se que a linha da Boavista será muito menos relevante do que a linha de Gondomar. E se calhar entender geograficamente a região, teria muito mais pertinência entender as futuras linhas de Metro como o transporte privilegiado na grande região do Porto, e menos como conduzir todas as linhas ao centro da cidade. As actuais movimentações de pessoas, são de certeza entre estas regiões. Serão as pessoas de Matosinhos que vão para Gaia, de Gaia para Gondomar, de Gondomar para a Póvoa, destas para a Maia, etc..., e menos de todos para o centro do Porto. (Aliás se o centro esvazia, e a tendência não será aumentar, ficará aqui a pergunta a quem serve no futuro todo este investimento? )
- Sabemos de antemão que o Planeamento geral, se por um lado é inexistente por outro quando existe tem um prazo de validade demasiado curto. Ou porque mudam as chefias, e todas são sempre mais inteligentes que os anteriores, ou porque apenas não houve planeamento. É disso exemplo as linhas de eléctricos colocadas na marginal do castelo do Queijo e do rio Douro, do túnel da rua de Ceuta, do túnel da continuação do viaduto de Gonçalo Cristóvão, da frente urbana do Parque da cidade, etc... Que garantia existe de o metro da Boavista irá no futuro seguir até ao centro da cidade? Enterrado? Á superfície?
E as rotundas dos extremos da Avenida da Boavista, ficarão como estão no projecto de reconversão? (Temos tido a sorte dum Inverno suave, porque a mutilação a que foram sujeitas muitas das raízes das arvores da rotunda, davam direito, num Inverno normal, a que já tivessem tombado. Mas no futuro bem poderemos ir tomar um "chá", na futura construção prevista, rodeada dos objectos dos técnicos de tráfego ao agradável som dos 80 decibéis locais) .
Entenda-se que falar do Metro da Boavista, implica pensar em muitas outras questões que estão encapotadas na forma de gerir e fazer cidade.
Alexandre Burmester, Arqto.
De: Manuel Martins: "Metro..."
"... - comentário ao comentário"
Prezado TAF:
Continua a nossa divergência. Mas, sem ela, como o mundo seria enfadonho...
Agradeço-lhe a publicação do meu comentário. É pena só poder fazer o ‘link’ da notícia que trata da questão do “andante” e não a do jornalista Jorge Vilas na secção “Passeio Público” do JN de 10 de Janeiro na qual volta a comparar os custos dos Metros de Lisboa e do Porto e de quanto pagam os utentes de um e de outro. Cita os 300 milhões de euros já gastos na linha para Stª. Apolónia e os 350 milhões gastos na extensão para Odivelas, e conclui:
“Não contesto que se gaste esse dinheiro em Lisboa pois aquele meio de transporte é tanto dos alfacinhas como nosso, que vivemos no Porto ou... em Bragança, na medida em que para ele contribuímos com os nossos impostos. Mas face aos milhões da capital, não restam dúvidas que na segunda cidade do país apenas se gastaram alguns tostões! Em contrapartida o portuense paga e não bufa para andar no Eurotram...” (sublinhado meu)
O “andante” não figurava nos meus comentários, pois, como nunca o utilizei (andei no metro apenas uma vez no primeiro mês de abertura – era à borla!), não me apercebi das suas implicações. É apresentado como o supra-sumo dos sistemas de cobrança.
Após a publicação no JN (21XII04) do texto que retirei do meu primeiro comentário no ‘porto.taf.net’ sobre o tal serão de Bonjóia, fui contactado pelo Sr. Carlos Alves, de Custoias, que me falou no esbulho que é o “andante” e exibiu documentação das diligências feitas junto da várias entidades: DGTT, DECO, a própria empresa Metro, etc.. A DGTT responde-lhe que o Metro lhe devolve o dinheiro do “andante”, o que a empresa recusa, mesmo quando o bilhete se inutiliza antes de decorrido o ano da sua validade. A notícia do jornalista Hugo Silva no JN de 10 deste mês é baseada na documentação do Sr. C.Alves e tem todo o fundamento.
Agora imagine a situação de um utilizador esporádico que tem de utilizar o Metro uma só vez. Por ex., eu e a minha mulher precisamos de tirar o passaporte e vamos à Loja do Cidadão nas Antas. Temos Metro quase à porta. Vamos ao Carolina Michaelis e verificamos que, ao contrário de qualquer metro, eléctrico, autocarro, comboio em qualquer parte do mundo, não há um bilhete para uma única viagem. Tenho de comprar o tal ‘andante’ (0,50€) e carregá-lo com duas viagens por causa do regresso (1,60€); o mesmo para a minha mulher. Total: 4,20€! No metro de Lx. faria o mesmo (e andaria para mais longe e mais tempo!) por 2,60€ (4 viagens vezes 0,65€, custo de cada viagem).
Logo, o que faria? - O que qualquer comum chefe de família média/média baixa, faz. Pega no carro e abala não só com mais comodidade como, para aquele percurso, os 4,20€ mais que pagam a gasolina!
Claro que estes pormenores não interessam a quem tem carro distribuído com ou sem motorista às ordens, mas imagine o que significam para os milhares de pessoas a ganhar o salário mínimo, os desempregados, os reformados ou dos jovens à procura do primeiro emprego...
Obrigado por me aturar. Boa tertúlia!
a) M. Gaspar Martins
Prezado TAF:
Continua a nossa divergência. Mas, sem ela, como o mundo seria enfadonho...
Agradeço-lhe a publicação do meu comentário. É pena só poder fazer o ‘link’ da notícia que trata da questão do “andante” e não a do jornalista Jorge Vilas na secção “Passeio Público” do JN de 10 de Janeiro na qual volta a comparar os custos dos Metros de Lisboa e do Porto e de quanto pagam os utentes de um e de outro. Cita os 300 milhões de euros já gastos na linha para Stª. Apolónia e os 350 milhões gastos na extensão para Odivelas, e conclui:
“Não contesto que se gaste esse dinheiro em Lisboa pois aquele meio de transporte é tanto dos alfacinhas como nosso, que vivemos no Porto ou... em Bragança, na medida em que para ele contribuímos com os nossos impostos. Mas face aos milhões da capital, não restam dúvidas que na segunda cidade do país apenas se gastaram alguns tostões! Em contrapartida o portuense paga e não bufa para andar no Eurotram...” (sublinhado meu)
O “andante” não figurava nos meus comentários, pois, como nunca o utilizei (andei no metro apenas uma vez no primeiro mês de abertura – era à borla!), não me apercebi das suas implicações. É apresentado como o supra-sumo dos sistemas de cobrança.
Após a publicação no JN (21XII04) do texto que retirei do meu primeiro comentário no ‘porto.taf.net’ sobre o tal serão de Bonjóia, fui contactado pelo Sr. Carlos Alves, de Custoias, que me falou no esbulho que é o “andante” e exibiu documentação das diligências feitas junto da várias entidades: DGTT, DECO, a própria empresa Metro, etc.. A DGTT responde-lhe que o Metro lhe devolve o dinheiro do “andante”, o que a empresa recusa, mesmo quando o bilhete se inutiliza antes de decorrido o ano da sua validade. A notícia do jornalista Hugo Silva no JN de 10 deste mês é baseada na documentação do Sr. C.Alves e tem todo o fundamento.
Agora imagine a situação de um utilizador esporádico que tem de utilizar o Metro uma só vez. Por ex., eu e a minha mulher precisamos de tirar o passaporte e vamos à Loja do Cidadão nas Antas. Temos Metro quase à porta. Vamos ao Carolina Michaelis e verificamos que, ao contrário de qualquer metro, eléctrico, autocarro, comboio em qualquer parte do mundo, não há um bilhete para uma única viagem. Tenho de comprar o tal ‘andante’ (0,50€) e carregá-lo com duas viagens por causa do regresso (1,60€); o mesmo para a minha mulher. Total: 4,20€! No metro de Lx. faria o mesmo (e andaria para mais longe e mais tempo!) por 2,60€ (4 viagens vezes 0,65€, custo de cada viagem).
Logo, o que faria? - O que qualquer comum chefe de família média/média baixa, faz. Pega no carro e abala não só com mais comodidade como, para aquele percurso, os 4,20€ mais que pagam a gasolina!
Claro que estes pormenores não interessam a quem tem carro distribuído com ou sem motorista às ordens, mas imagine o que significam para os milhares de pessoas a ganhar o salário mínimo, os desempregados, os reformados ou dos jovens à procura do primeiro emprego...
Obrigado por me aturar. Boa tertúlia!
a) M. Gaspar Martins
De: F. Rocha Antunes - "25 cm"
Caro Tiago,
Tanto quanto percebo, a única diferença entre o metro ligeiro e o eléctrico rápido é o facto de o primeiro circular em canal reservado, o que implica que quando circula à superfície no meio do trânsito tem prioridade absoluta de passagem não apenas perante os outros tipos de veículos mas também sobre os peões, enquanto o segundo, mesmo que tenha vias de circulação reservadas, sujeita-se às regras gerais de trânsito.
O que também pode ser diferente é a largura das composições. No tipo de equipamento escolhido pela Metro do Porto as composições tem 2,65 de largura, enquanto o normal dos eléctricos rápidos, como os que circulam junto ao Rio Tejo em Lisboa, têm 2,40. É a tal diferença que o presidente do Metro, e da CMP, falava, os 25 cm (e não 20). Esta diferença, que parece de somenos importância, tem impacto quando estamos a falar de circulação em meio urbano, especialmente numa cidade com as ruas estreitas com o Porto. Os carris, quer num caso quer noutro, são os mesmos. Eu ainda me lembro de a apresentação das carruagens do Metro ser feita em frente ao Museu do Carro Eléctrico, em Massarelos, em que os trilhos eram os mesmos, evidentemente. (pode-se ver uma foto elucidativa no numero 4 do Jornal do Metro, acessível na página do metro e que envio em anexo).
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
Tanto quanto percebo, a única diferença entre o metro ligeiro e o eléctrico rápido é o facto de o primeiro circular em canal reservado, o que implica que quando circula à superfície no meio do trânsito tem prioridade absoluta de passagem não apenas perante os outros tipos de veículos mas também sobre os peões, enquanto o segundo, mesmo que tenha vias de circulação reservadas, sujeita-se às regras gerais de trânsito.
O que também pode ser diferente é a largura das composições. No tipo de equipamento escolhido pela Metro do Porto as composições tem 2,65 de largura, enquanto o normal dos eléctricos rápidos, como os que circulam junto ao Rio Tejo em Lisboa, têm 2,40. É a tal diferença que o presidente do Metro, e da CMP, falava, os 25 cm (e não 20). Esta diferença, que parece de somenos importância, tem impacto quando estamos a falar de circulação em meio urbano, especialmente numa cidade com as ruas estreitas com o Porto. Os carris, quer num caso quer noutro, são os mesmos. Eu ainda me lembro de a apresentação das carruagens do Metro ser feita em frente ao Museu do Carro Eléctrico, em Massarelos, em que os trilhos eram os mesmos, evidentemente. (pode-se ver uma foto elucidativa no numero 4 do Jornal do Metro, acessível na página do metro e que envio em anexo).
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: TAF - "O dia da Tertúlia"
HOJE, no GUARANY, para começar às 21:30. Por favor apareçam um pouco antes. É numa sala na parte de baixo, dado que no salão principal há música ao vivo.
- SRU: Obras a partir de Abril
- Mercado do Bolhão vai ser recuperado
- Reabilitação da Baixa poderá começar dentro de seis meses
- Calendário da reabilitação nas mãos dos proprietários
- Obras no primeiro quarteirão da SRU começam entre Julho e Dezembro
- Reabilitação da Praça de Carlos Alberto Pode Começar Antes de Julho - Calendário
- FDZHP: Fundação continua só com acção social
- Fundação da Zona Histórica não será extinta
- Joaquim Branco na gestão
- Fundação da Zona Histórica do Porto salva e com nova estratégia
- Fundação da Zona Histórica Fica com "Missão Social"
- Requalificação da Avenida dos Aliados até Junho
- Avenida dos Aliados recuperada em Junho
- Oposição quer levar projecto para os Aliados à reunião de Câmara
- SRU: Obras a partir de Abril
- Mercado do Bolhão vai ser recuperado
- Reabilitação da Baixa poderá começar dentro de seis meses
- Calendário da reabilitação nas mãos dos proprietários
- Obras no primeiro quarteirão da SRU começam entre Julho e Dezembro
- Reabilitação da Praça de Carlos Alberto Pode Começar Antes de Julho - Calendário
- FDZHP: Fundação continua só com acção social
- Fundação da Zona Histórica não será extinta
- Joaquim Branco na gestão
- Fundação da Zona Histórica do Porto salva e com nova estratégia
- Fundação da Zona Histórica Fica com "Missão Social"
- Requalificação da Avenida dos Aliados até Junho
- Avenida dos Aliados recuperada em Junho
- Oposição quer levar projecto para os Aliados à reunião de Câmara
De: TAF - "O TPC"
Vou tentar organizar e resumir o meu pensamento sobre o Metro na Boavista.
Vejo quatro alternativas:
A minha proposta (antes de eventualmente mudar de ideias na tertúlia devido a informação adicional ou argumentação mais forte) é: fiquemo-nos para já pelos autocarros em via exclusiva. O Metro na Boavista só faz sentido se houver uma continuação da linha, ligando-a ao resto da rede. Se um dia essa opção se colocar seriamente, então nessa altura analisa-se de novo a situação e, se se justificar, constrói-se uma linha de Metro na Avenida da Boavista.
Vantagens de uma decisão destas:
PS: Se precisarem de sugestões para gastar os 90 milhões de euros que se poupam, eu posso dar. ;-)
Vejo quatro alternativas:
- Metro “tipo comboio” à superfície (como a maior parte dos troços à superfície actuais);
- Metro enterrado;
- Metro “tipo eléctrico” à superfície (como em Brito Capelo);
- autocarros em via exclusiva.
- Vai haver saturação do troço Trindade - Senhora da Hora. Este problema tem que ter uma solução, seja com o Metro na Avenida da Boavista ou seja outra qualquer.
- O impacto no trajecto Trindade - Senhora da Hora é praticamente independente do tipo de veículo escolhido para a Avenida da Boavista.
- Os veículos para Metro “tipo eléctrico” são compatíveis com as linhas para o Metro actual e com os carris que estão a ser instalados no centro do Porto (certo?).
- Os veículos actuais do Metro podem circular na Avenida da Boavista num serviço “tipo eléctrico” sem necessidade de abate de árvores?
- E eléctricos mais estreitos, mas que possam partilhar os carris e a catenária com os veículos actuais noutras linhas?
- O viaduto no fim do Parque da Cidade não serve para um Metro “tipo comboio” com via exclusiva (não estou seguro de que esta seja uma verdade inquestionável).
- A hipótese 1 custa 90 milhões de euros (custos directos!).
- A hipótese 2 é ainda mais cara.
- As hipóteses 1 e 2 implicam muitos meses (anos!) de obras e grande transtorno na zona.
- A diferença de tempo de percurso entre as várias opções não é especialmente relevante para este trajecto relativamente curto (certo?).
- Do ponto de vista do passageiro não há grande diferença entre ser transportado num autocarro ou num veículo sobre carris. O que é relevante é a acessibilidade do transporte e o tempo total de percurso.
- O investimento numa linha na Av. Boavista não é prioritário em relação ao investimento noutras zonas da cidade.
- Uma via exclusiva para o Metro prejudica o actual serviço de autocarros na Av. Boavista.
A minha proposta (antes de eventualmente mudar de ideias na tertúlia devido a informação adicional ou argumentação mais forte) é: fiquemo-nos para já pelos autocarros em via exclusiva. O Metro na Boavista só faz sentido se houver uma continuação da linha, ligando-a ao resto da rede. Se um dia essa opção se colocar seriamente, então nessa altura analisa-se de novo a situação e, se se justificar, constrói-se uma linha de Metro na Avenida da Boavista.
Vantagens de uma decisão destas:
- implantação imediata;
- nenhum transtorno com obras nem abate de árvores;
- manutenção dos atravessamentos actuais na Avenida da Boavista;
- custo quase nulo;
- utilização do viaduto actual no Parque da Cidade (possivelmente reservando faixas para transportes públicos e veículos de emergência);
- transporte dos passageiros até “à porta” do Metro actual;
- flexibilidade – a solução pode ser futuramente alterada ou abandonada praticamente sem custos.
PS: Se precisarem de sugestões para gastar os 90 milhões de euros que se poupam, eu posso dar. ;-)
De: Pedro Baganha - "Metro na Boavista..."
"... - trabalho de casa"
Caro TAF e demais bloguistas
A problemática do metro na Av. da Boavista, ampla, séria e desinteressadamente debatida neste blog, levanta-me à partida algumas dúvidas, algumas de índole geral em relação ao futuro do projecto do Metro na Cidade Alargada, outras de carácter mais específicamente ligado à linha em questão. A minha modesta contribuição para o debate é a enumeração das seguintes questões:
a) O Metro do Porto é um projecto estruturante para o território urbano onde se insere. Existe ou não alguma espécie de "plano director", ou pelo menos alguma ideia conceptual para a evolução futura da rede? Se existe, como se justifica a propalada saturação do tramo Sra.da Hora-Trindade, hipotética razão da necessidade da linha da Boavista? Se, como suspeito, não existe tal plano, como se tem projectado a rede? Com base em que estudos? Ao sabor dos ventos políticos dominantes em cada altura? Apoiados em estudos de mercado? É possível conhecerem-se tais estudos, a existirem?
b) Foi inicialmente ventilado na comunicação social a intenção de prolongar futuramente a linha da Boavista até à baixa. A intenção mantém-se? Se sim, e mantendo-se a opção por uma linha à superfície, a questão "do milhão de euros" parece-me ser a seguinte: como vai atravessar o metro a Rotunda da Boavista? Esventrando o jardim? Rodeando a placa central à custa das faixas de rodagem? Não seria preferível enterrar o metro algures a meio da avenida?
c) A CMP assumiu como compromisso primordial deste mandato autárquico o reforço da coesão social da cidade (alargada?). Como se justifica então a prioridade em mais um investimento público na zona mais favorecida do território urbano em deterimento das zonas orientais mais carenciadas?
Até amanhã, no Guarani
Pedro Baganha
Caro TAF e demais bloguistas
A problemática do metro na Av. da Boavista, ampla, séria e desinteressadamente debatida neste blog, levanta-me à partida algumas dúvidas, algumas de índole geral em relação ao futuro do projecto do Metro na Cidade Alargada, outras de carácter mais específicamente ligado à linha em questão. A minha modesta contribuição para o debate é a enumeração das seguintes questões:
a) O Metro do Porto é um projecto estruturante para o território urbano onde se insere. Existe ou não alguma espécie de "plano director", ou pelo menos alguma ideia conceptual para a evolução futura da rede? Se existe, como se justifica a propalada saturação do tramo Sra.da Hora-Trindade, hipotética razão da necessidade da linha da Boavista? Se, como suspeito, não existe tal plano, como se tem projectado a rede? Com base em que estudos? Ao sabor dos ventos políticos dominantes em cada altura? Apoiados em estudos de mercado? É possível conhecerem-se tais estudos, a existirem?
b) Foi inicialmente ventilado na comunicação social a intenção de prolongar futuramente a linha da Boavista até à baixa. A intenção mantém-se? Se sim, e mantendo-se a opção por uma linha à superfície, a questão "do milhão de euros" parece-me ser a seguinte: como vai atravessar o metro a Rotunda da Boavista? Esventrando o jardim? Rodeando a placa central à custa das faixas de rodagem? Não seria preferível enterrar o metro algures a meio da avenida?
c) A CMP assumiu como compromisso primordial deste mandato autárquico o reforço da coesão social da cidade (alargada?). Como se justifica então a prioridade em mais um investimento público na zona mais favorecida do território urbano em deterimento das zonas orientais mais carenciadas?
Até amanhã, no Guarani
Pedro Baganha
De: JA Rio Fernandes - "mapas..."
"... e o que se esconde por detrás dos mapas"
Duas recomendações geográficas a propósito dos dois últimos temas no baixa do porto.
A primeira é de carácter pedagógico, para se apreciar a forma como o mapa do metro distorce e cria um falso vazio a ocidente (à espera de ser preechido com a linha da Boavista). Mas é igualmente interessante notar que, mesmo diminuindo Gondomar, o mapa não consegue disfarçar a falta de qualquer bocado de linha no concelho que mais utiliza os transportes colectivos todos os dias. O mais interessante geograficamente é que esta representação das linhas de metro, mesmo sendo uma simplificação (como é habitual) é profundamente e enviesadamente grosseira: tentem sobrepor este mapa a um mapa real e vejam as diferenças. E depois experimentem o mesmo exercício para Berlim, Londres, Paris ou Lisboa. E notem as diferenças nas diferenças...
O outro reparo geográfico é para a notícia do site da CMPorto que nos fala de um "masterplan" (não era o nome de um jogo?) e nos anuncia o desenvolvimento de um "eixo estratégico Mouzinho-Bainharia-Bolhão". Mouzinho-Bainharia-Bolhão? Eixo estratégico? A Bainharia assegura continuidade face a Mouzinho? O Bolhão não fica um pouco longe para constituir um eixo com Mouzinho? O que é que a estratégia para o Mercado do Bolhão (será que existe? Qual é?) tem a ver com a Rua da Bainharia? Mais fragmentação pós-moderna e intervenção em espaços-ilha "exemplares" a caminho? Como se espera que venha a acontecer em meia dúzia de quarteirões isolados onde se tentará fazer qualquer coisa antes das eleições.
Rio Fernandes
Duas recomendações geográficas a propósito dos dois últimos temas no baixa do porto.
A primeira é de carácter pedagógico, para se apreciar a forma como o mapa do metro distorce e cria um falso vazio a ocidente (à espera de ser preechido com a linha da Boavista). Mas é igualmente interessante notar que, mesmo diminuindo Gondomar, o mapa não consegue disfarçar a falta de qualquer bocado de linha no concelho que mais utiliza os transportes colectivos todos os dias. O mais interessante geograficamente é que esta representação das linhas de metro, mesmo sendo uma simplificação (como é habitual) é profundamente e enviesadamente grosseira: tentem sobrepor este mapa a um mapa real e vejam as diferenças. E depois experimentem o mesmo exercício para Berlim, Londres, Paris ou Lisboa. E notem as diferenças nas diferenças...
O outro reparo geográfico é para a notícia do site da CMPorto que nos fala de um "masterplan" (não era o nome de um jogo?) e nos anuncia o desenvolvimento de um "eixo estratégico Mouzinho-Bainharia-Bolhão". Mouzinho-Bainharia-Bolhão? Eixo estratégico? A Bainharia assegura continuidade face a Mouzinho? O Bolhão não fica um pouco longe para constituir um eixo com Mouzinho? O que é que a estratégia para o Mercado do Bolhão (será que existe? Qual é?) tem a ver com a Rua da Bainharia? Mais fragmentação pós-moderna e intervenção em espaços-ilha "exemplares" a caminho? Como se espera que venha a acontecer em meia dúzia de quarteirões isolados onde se tentará fazer qualquer coisa antes das eleições.
Rio Fernandes
2005/01/13
De: TAF - "SRU"
Plano de Actividades para 2005 da Porto Vivo, SRU foi hoje apresentado
É suposto ter sido também hoje assinado um protocolo entre a CMP e a Segurança Social para a "reestruturação da Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto". Resta saber o que isso quer dizer...
É suposto ter sido também hoje assinado um protocolo entre a CMP e a Segurança Social para a "reestruturação da Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto". Resta saber o que isso quer dizer...
De: TAF - "Mapa do Metro"
Como é útil e pode não ser fácil de encontrar online, aqui fica o apontador para o Mapa das linhas do Metro no site da Metro do Porto. Não tem grande detalhe mas é melhor do que nada. Não inclui o projecto da linha da Boavista.
De: Miguel Barbot - "O meu TPC"
Como o meu perfil profissional mais próximo com o que por aqui se debate corresponde apenas ao ser do contra, deixo à consideração dos especialistas a minha sugestão, que tem a validade que tem: a de uma sugestão de um cidadão, que tem CV em tudo menos em arquitectura, urbanismo ou transportes.
Se o problema principal é desanuviar o eixo Viso-Trindade, proponho o seguinte:
Gostaria de ver respondida outra questão:
A maioria dos utentes dos transportes públicos na Boavista, não vão para Matosinhos, mas sim para zonas onde o Metro não chegará. Que vantagens terão estas pessoas, que em vez de um transporte que já é bastante rápido, terão que utilizar dois transportes, perdendo tempo em transbordos que até agora foram desnecessários? Que vão dizer às pessoas, que durante o tempo de empreitada não terão transportes eficientes e que após as obras concluídas estarão numa situação pior que a original?
Até amanhã a todos,
Miguel
Se o problema principal é desanuviar o eixo Viso-Trindade, proponho o seguinte:
- Abandonar a ideia da linha de Metro pela Boavista acima.
- Projectar uma nova linha, que já aqui foi exposta por outros, passando pelos seguintes pontos:
Viso – Av. Antunes Guimarães – Fonte da Moura (articulando com os BUS no eixo central da Boavista) – Cristo Rei – M. Gomes da Costa – Praça do Império – Un. Católica – Campo Alegre – Galiza – HGSA – Cordoaria – Baixa
Gostaria de ver respondida outra questão:
A maioria dos utentes dos transportes públicos na Boavista, não vão para Matosinhos, mas sim para zonas onde o Metro não chegará. Que vantagens terão estas pessoas, que em vez de um transporte que já é bastante rápido, terão que utilizar dois transportes, perdendo tempo em transbordos que até agora foram desnecessários? Que vão dizer às pessoas, que durante o tempo de empreitada não terão transportes eficientes e que após as obras concluídas estarão numa situação pior que a original?
Até amanhã a todos,
Miguel
De: Manuel Martins: "Ainda o Metro do Porto"
Reparo que, regular e quase diariamente, o 'porto.taf.net' inclui ligações a notícias dos jornais sobre assuntos relativos a questões urbanísticas da nossa cidade. Hoje, lá vejo umas tantas, sendo a primeira sobre o Metro da Boavista.
Claro que há selecção e, portanto, há critério para tal.
Concluo que não cabem nesse critério os artigos de meia página publicados no JN de sábado e de segunda-feira passados, respectivamente de Hugo Silva ("Metro penaliza clientes...") com chamada na primeira página, e de Jorge Vilas ("Uma questão de preço").
"A Baixa do Porto" interessa-se por tudo quanto respeite ao Metro do Porto. Tudo não, o tarifário é irrelevante. A Tertúlia de amanhã no Guarany vai, decerto, ignorá-lo. Afinal qual o interesse? Quem quer luxos, paga-os, não é? Só que quem tem posses para tais luxos anda de carro e contribui para o inferno do trânsito na cidade...
M. Gaspar Martins
--
Nota de TAF: Julgo que o texto de Jorge Vilas não figura na edição online. Não o li, portanto. Quanto à outra notícia, já introduzi acima o apontador. Não me tinha escapado na altura, mas continuo a achar inacreditável que alguém perca tempo a discutir o problema de se pagar 50 cêntimos UMA VEZ NA VIDA (ou no máximo de cada vez que se estragar/perder o cartão) para usar o Andante. Sendo eu o moderador da tertúlia, esteja certo de que promoverei outros temas que não estes 50 cêntimos. ;-) O tema, aliás, é "o Metro na Boavista" e não "O Metro em Geral".
Claro que há selecção e, portanto, há critério para tal.
Concluo que não cabem nesse critério os artigos de meia página publicados no JN de sábado e de segunda-feira passados, respectivamente de Hugo Silva ("Metro penaliza clientes...") com chamada na primeira página, e de Jorge Vilas ("Uma questão de preço").
"A Baixa do Porto" interessa-se por tudo quanto respeite ao Metro do Porto. Tudo não, o tarifário é irrelevante. A Tertúlia de amanhã no Guarany vai, decerto, ignorá-lo. Afinal qual o interesse? Quem quer luxos, paga-os, não é? Só que quem tem posses para tais luxos anda de carro e contribui para o inferno do trânsito na cidade...
M. Gaspar Martins
--
Nota de TAF: Julgo que o texto de Jorge Vilas não figura na edição online. Não o li, portanto. Quanto à outra notícia, já introduzi acima o apontador. Não me tinha escapado na altura, mas continuo a achar inacreditável que alguém perca tempo a discutir o problema de se pagar 50 cêntimos UMA VEZ NA VIDA (ou no máximo de cada vez que se estragar/perder o cartão) para usar o Andante. Sendo eu o moderador da tertúlia, esteja certo de que promoverei outros temas que não estes 50 cêntimos. ;-) O tema, aliás, é "o Metro na Boavista" e não "O Metro em Geral".
De: TAF - "O que há hoje na imprensa"
TERTÚLIA sobre o METRO AMANHÃ, sexta-feira.
Café GUARANY, 21:30 - e não 21:45 ou 22:00... ;-) Eu tenciono chegar lá um pouco antes.
Atendendo a que à sexta-feira há música ao vivo, a tertúlia vai decorrer numa sala na parte de baixo do café. Aproveito para agradecer a simpática colaboração do Guarany e da Câmara Municipal na organização do evento.
- Metropolitano na Boavista em debate público amanhã
- Recuperado projecto de Siza para a Avenida dos Aliados
- Deputados visitam Bairro da Fábrica
- Couto dos Santos ainda está a ponderar presidir a SRU de Gaia
- A Pedreira da Trindade
Entrevista a Artur Santos Silva no Público:
- Gestão da Casa da Música tem de estar nos fundadores privados
- "Burmester Tem a Paternidade do Projecto"
- Governo Deve Ir para a Frente com a Fundação
Uma infraestrutura que não se vê mas que é importante:
- Auto-estrada da água começa na Maia
- "Auto-estrada" da água vai custar 43 milhões
- 'Auto-estrada' da água vai ligar regiões norte e sul de Portugal
- 43 milhões para salvaguardar Porto
- Abastecimento alternativo de água no Grande Porto em Outubro
- "Auto-estradas da Água" Vão Garantir Abastecimento Fiável
MEMÓRIA - Este blog nasceu em 2004/04/24. Para quem pensa que foi só agora que nos lembramos do problema do Metro na Boavista, aqui ficam algumas referências:
2004/04/28 - Alexandre Burmester
2004/05/13 - Pedro Baganha
2004/05/13 - Alexandre Burmester
2004/05/13 - Pedro Aroso
2004/05/23 - Rio Fernandes
2004/06/29 - Alexandre Burmester
2004/06/29 - José Pedro Lima
...
2004/11/24 - Patrício Martins
(...)
2004/11/26 - João Medina
(...)
E muitas, muitas outras, entre as quais os excelentes resumos que apareceram nos últimos dias, de Carlos Gilbert, Francisco Rocha Antunes, etc, etc.
Café GUARANY, 21:30 - e não 21:45 ou 22:00... ;-) Eu tenciono chegar lá um pouco antes.
Atendendo a que à sexta-feira há música ao vivo, a tertúlia vai decorrer numa sala na parte de baixo do café. Aproveito para agradecer a simpática colaboração do Guarany e da Câmara Municipal na organização do evento.
- Metropolitano na Boavista em debate público amanhã
- Recuperado projecto de Siza para a Avenida dos Aliados
- Deputados visitam Bairro da Fábrica
- Couto dos Santos ainda está a ponderar presidir a SRU de Gaia
- A Pedreira da Trindade
Entrevista a Artur Santos Silva no Público:
- Gestão da Casa da Música tem de estar nos fundadores privados
- "Burmester Tem a Paternidade do Projecto"
- Governo Deve Ir para a Frente com a Fundação
Uma infraestrutura que não se vê mas que é importante:
- Auto-estrada da água começa na Maia
- "Auto-estrada" da água vai custar 43 milhões
- 'Auto-estrada' da água vai ligar regiões norte e sul de Portugal
- 43 milhões para salvaguardar Porto
- Abastecimento alternativo de água no Grande Porto em Outubro
- "Auto-estradas da Água" Vão Garantir Abastecimento Fiável
MEMÓRIA - Este blog nasceu em 2004/04/24. Para quem pensa que foi só agora que nos lembramos do problema do Metro na Boavista, aqui ficam algumas referências:
2004/04/28 - Alexandre Burmester
2004/05/13 - Pedro Baganha
2004/05/13 - Alexandre Burmester
2004/05/13 - Pedro Aroso
2004/05/23 - Rio Fernandes
2004/06/29 - Alexandre Burmester
2004/06/29 - José Pedro Lima
...
2004/11/24 - Patrício Martins
(...)
2004/11/26 - João Medina
(...)
E muitas, muitas outras, entre as quais os excelentes resumos que apareceram nos últimos dias, de Carlos Gilbert, Francisco Rocha Antunes, etc, etc.
2005/01/12
De: JA Rio Fernandes - "Documentos"
Aproveito para enviar dois artigos que realizei recentemente, um dos quais foi publicado na Revista de Sociologia editada pela FLUP e outro pela Universidade de Lille e Comissão Nacional de Geografia Francesa.
- A Cidade, os Municípios e as Políticas: o caso do Grande Porto
- A reestruturação comercial e os tempos da cidade
--
Nota de TAF: aqui ficam os trabalhos (em PDF) por sugestão minha, na sequência de uma conversa com Rio Fernandes.
- A Cidade, os Municípios e as Políticas: o caso do Grande Porto
- A reestruturação comercial e os tempos da cidade
--
Nota de TAF: aqui ficam os trabalhos (em PDF) por sugestão minha, na sequência de uma conversa com Rio Fernandes.
De: Edgar Soares - "Efeitos secundários..."
"... do Metro na Boavista"
Antes de mais, gostaria de o felicitar e a todos os intervenientes, pelo excelente espaço de discussão proporcionado por este Blog. Deixando à sua consideração a publicação do texto que se segue. Cumprimentos
Na sequencia desta discussão sobre o Metro na Boavista, gostaria de chamar a atenção para uma das consequências previstas desta mesma intervenção, e que, segundo explicações dadas por técnicos da Câmara, será um resultado directo da impossibilidade de virar à esquerda no cruzamento de Antunes Guimarães e que, segundo esses mesmos técnicos, levará a um aumento significativo do tráfego nas vias secundárias circundantes.
Refiro-me especificamente ao atravessamento da antiga Quinta da Fonte da Moura pela "Avenida paralela à Avenida da Boavista" que segundo o PDM actualmente em discussão, atravessará o campo de jogos da INATEL culminando esta na Av. Antunes Guimarães, uma situação compreensível, afinal ela é a "Paralela á Av. da Boavista" e como tal deverá ter continuidade. O que não compreendo é as razões que levaram estes técnicos sobredotados a propor um troço de 70m a atravessar uma Quinta com um carácter histórico e patrimonial inegável, aliás, também gostava de perceber como é que esta Quinta não foi contemplada na carta de Património, parecendo quase um esquecimento de conveniência. Seria razão para perguntar "Onde está o fundamentalismo do IPPAR quando precisamos dele?". Talvez seja porque a cavalo dado não se olha o dente, pois segundo os técnicos camarários, esta obra será paga pela Metro, uma razão que parece eliminar o bom senso de qualquer executivo Camarário e seus respectivos técnicos.
Urbanamente, a opção aparenta ser caricata, com a Avenida a desaguar nas vias secundárias do Bairro Fonte da Moura.
Viariamente, aparenta ser contraditório querer melhorar o tráfego viário criando mais um cruzamento na Avenida Antunes Guimarães com viragens á esquerda quando poucos metros acima já existe um.
Patrimonialmente então, aparenta ser um perfeito disparate, ainda mais depois de se ver "Carta Topográphica" de 1892 da autoria de Augusto Gerardo Telles, onde se observa a norte da Avenida da Boavista o conjunto principal da antiga Quinta da Fonte da Mura assim como os anexos agrícolas, nora e respectivo percurso de água, sendo aliás e na altura, as únicas construções existentes, dentro de uma vasta área envolvente da actual urbe, e cujos aglomerados rurais mais próximos de então seriam o Lugar de Salazares e o Lugar de Pereiró a Norte; o Lugar de Campinas a Nascente; o Lugar da Fonte da Moura a Sul; e o Lugar de Vila Nova de Baixo e o Lugar da Vilarinha a Poente.
Gostaria de frisar que esta opinião é independente de um natural descontentamento que sinto, por ver um Projecto de Reabilitação da respectiva Quinta, em tramitação Camarária e da minha autoria, ser inviabilizado pelos factos acima enunciados.
Edgar Soares, Arqº
PS: Junto duas imagens: um extracto da planta de 1892, e um extracto do PDM para uma melhor compreensão deste assunto.
Antes de mais, gostaria de o felicitar e a todos os intervenientes, pelo excelente espaço de discussão proporcionado por este Blog. Deixando à sua consideração a publicação do texto que se segue. Cumprimentos
Na sequencia desta discussão sobre o Metro na Boavista, gostaria de chamar a atenção para uma das consequências previstas desta mesma intervenção, e que, segundo explicações dadas por técnicos da Câmara, será um resultado directo da impossibilidade de virar à esquerda no cruzamento de Antunes Guimarães e que, segundo esses mesmos técnicos, levará a um aumento significativo do tráfego nas vias secundárias circundantes.
Refiro-me especificamente ao atravessamento da antiga Quinta da Fonte da Moura pela "Avenida paralela à Avenida da Boavista" que segundo o PDM actualmente em discussão, atravessará o campo de jogos da INATEL culminando esta na Av. Antunes Guimarães, uma situação compreensível, afinal ela é a "Paralela á Av. da Boavista" e como tal deverá ter continuidade. O que não compreendo é as razões que levaram estes técnicos sobredotados a propor um troço de 70m a atravessar uma Quinta com um carácter histórico e patrimonial inegável, aliás, também gostava de perceber como é que esta Quinta não foi contemplada na carta de Património, parecendo quase um esquecimento de conveniência. Seria razão para perguntar "Onde está o fundamentalismo do IPPAR quando precisamos dele?". Talvez seja porque a cavalo dado não se olha o dente, pois segundo os técnicos camarários, esta obra será paga pela Metro, uma razão que parece eliminar o bom senso de qualquer executivo Camarário e seus respectivos técnicos.
Urbanamente, a opção aparenta ser caricata, com a Avenida a desaguar nas vias secundárias do Bairro Fonte da Moura.
Viariamente, aparenta ser contraditório querer melhorar o tráfego viário criando mais um cruzamento na Avenida Antunes Guimarães com viragens á esquerda quando poucos metros acima já existe um.
Patrimonialmente então, aparenta ser um perfeito disparate, ainda mais depois de se ver "Carta Topográphica" de 1892 da autoria de Augusto Gerardo Telles, onde se observa a norte da Avenida da Boavista o conjunto principal da antiga Quinta da Fonte da Mura assim como os anexos agrícolas, nora e respectivo percurso de água, sendo aliás e na altura, as únicas construções existentes, dentro de uma vasta área envolvente da actual urbe, e cujos aglomerados rurais mais próximos de então seriam o Lugar de Salazares e o Lugar de Pereiró a Norte; o Lugar de Campinas a Nascente; o Lugar da Fonte da Moura a Sul; e o Lugar de Vila Nova de Baixo e o Lugar da Vilarinha a Poente.
Gostaria de frisar que esta opinião é independente de um natural descontentamento que sinto, por ver um Projecto de Reabilitação da respectiva Quinta, em tramitação Camarária e da minha autoria, ser inviabilizado pelos factos acima enunciados.
Edgar Soares, Arqº
PS: Junto duas imagens: um extracto da planta de 1892, e um extracto do PDM para uma melhor compreensão deste assunto.
De: TAF - "Jornais de quarta-feira"
NÃO ESQUECER - TERTÚLIA sobre o METRO na SEXTA-FEIRA
- Queixa contra viaduto na Boavista
- Conclusão da Pedreira da Trindade começa a dar sinais de "vida..."
- Castello-Branco quer esclarecimentos sobre empreendimento Villa Bessa
- Câmara do Porto realojará privados
- Hotel pode vir a abrigar famílias despejadas
- Famílias portuenses despejadas de casas em ruína terão apoio certo
- Câmara do Porto Admite Dar Casa a desalojados dos prédios privados
- Realojamento de famílias despejadas de prédios degradados já está regulado - informação da CMP
- Aeroportos de Lisboa e Porto com Mais Passageiros
- Não é só cá: Capital precisa de voltar a ser densificada
- SRU de Gaia faz renascer esperança na reabilitação do Centro Histórico
- Os 25 anos do Fantasporto
- Fantasporto 2005 Sob o Signo do Cinema Oriental
- Queixa contra viaduto na Boavista
- Conclusão da Pedreira da Trindade começa a dar sinais de "vida..."
- Castello-Branco quer esclarecimentos sobre empreendimento Villa Bessa
- Câmara do Porto realojará privados
- Hotel pode vir a abrigar famílias despejadas
- Famílias portuenses despejadas de casas em ruína terão apoio certo
- Câmara do Porto Admite Dar Casa a desalojados dos prédios privados
- Realojamento de famílias despejadas de prédios degradados já está regulado - informação da CMP
- Aeroportos de Lisboa e Porto com Mais Passageiros
- Não é só cá: Capital precisa de voltar a ser densificada
- SRU de Gaia faz renascer esperança na reabilitação do Centro Histórico
- Os 25 anos do Fantasporto
- Fantasporto 2005 Sob o Signo do Cinema Oriental
2005/01/11
De: Alexandre Burmester - "Subscrevo e acrescento..."
Meus senhores concordo inteiramente com as observações anteriores, e às quais acrescentaria:
A do Castelo do Queijo, que ficou uma tristeza, pela suas cotas que lhe tiraram a perspectiva do mar, e a Rotunda Mouzinho de Albuquerque, que segundo parece foi "arranjada", e continua sem "utilização"
Alexandre Burmester
- Entender a Av. da Boavista como parte integrante de um espaço urbano que se pretende em relação directa com os seus utentes e moradores, com pessoas e com relações directas com estas, e não como espaço de infraestrutura viária ou outra;
- Arborização contínua central e se possível também lateral, e com árvores de porte;
- Criação de espaços de passeio, com capacidade de integração de outras funções que não apenas as de passagem;
- Introdução do príncipio de "onda verde" para os automóveis nas actuais semaforizações;
- Introdução de regras de viragem que não comprometendo a segurança, são actualmente practicadas pelos automobilistas, por ausência de opções (ex. viragem à esq. do triangulo de Bessa Leite);
- Fiscalização do cumprimento das elementares regras de comportamento cívico, o que implica políciamento. Refiro-me ao estacionamento, e a outros usos menos lícitos;
- Criação de infraestruturas enterradas que permitam futura utilização de redes ou outras, sem a constante abertura de buracos;
- Colocação de iluminação e de equipamentos urbanos adequados e condignos com a única Avenida da cidade;
- .....
A do Castelo do Queijo, que ficou uma tristeza, pela suas cotas que lhe tiraram a perspectiva do mar, e a Rotunda Mouzinho de Albuquerque, que segundo parece foi "arranjada", e continua sem "utilização"
Alexandre Burmester
De: F. Rocha Antunes - "As minhas sugestões"
Meus caros,
Concordo com o que disse Carlos Gilbert e venho fazer o mesmo. Para que a tertúlia seja mais do que um ponto nas relações públicas da CMP e do Metro.
O problema de base: O excesso de composições de Metro a passar pelo canal Senhora da Hora – Trindade
Compravam-se as tais carruagens mais pesadas, tipo comboio suburbano, e fazia-se a ligação à Trofa e à Póvoa a partir apenas da Senhora da Hora. Com transbordo qualificado para o Metro que existe. Como existe em Campanhã entre os comboios suburbanos e o Metro. Não pode ser a questão do transbordo que vai atrapalhar. A solução preconizada para o ramal da Avenida da Boavista, o túnel a ligar a Avenida e a Estação da Casa da Música na Avenida de França é pior de certeza.
É tarde demais, para variar, para ir para a solução correcta que era entregar aquelas linhas à exploração da Unidade de Suburbanos do Grande Porto da CP. Mas para esta é só convencer um Ministro. Este não quis mas deve haver outro não tarda.
O problema da Avenida da Boavista: Desistia de vez de fazer o Metro por ali. A não ser que fosse enterrado a maior parte do percurso e tivesse continuação para a Baixa e então não sei se chegava à Rotunda.
Em vez disso, dedicava o canal central aos transportes públicos, em que incluía o eléctrico rápido. Igualzinho ao que a CCFL usa em Lisboa. E requalificava de vez toda a Avenida. Esse canal, se devidamente pensado, permite que os autocarros, os táxis, os eléctricos, bem como os veículos de emergência pudessem ter um espaço reservado ao transporte público que conviva com os automóveis e com os peões sem grandes alterações nas ruas envolventes. E evitava-se mais um viaduto no Parque da Cidade e a trapalhada definitiva do trânsito na Avenida com o funcionamento por ali do Metro.
E não complicava mais. Para se ser objectivo e centrar a discussão em pontos claros.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
Concordo com o que disse Carlos Gilbert e venho fazer o mesmo. Para que a tertúlia seja mais do que um ponto nas relações públicas da CMP e do Metro.
O problema de base: O excesso de composições de Metro a passar pelo canal Senhora da Hora – Trindade
Compravam-se as tais carruagens mais pesadas, tipo comboio suburbano, e fazia-se a ligação à Trofa e à Póvoa a partir apenas da Senhora da Hora. Com transbordo qualificado para o Metro que existe. Como existe em Campanhã entre os comboios suburbanos e o Metro. Não pode ser a questão do transbordo que vai atrapalhar. A solução preconizada para o ramal da Avenida da Boavista, o túnel a ligar a Avenida e a Estação da Casa da Música na Avenida de França é pior de certeza.
É tarde demais, para variar, para ir para a solução correcta que era entregar aquelas linhas à exploração da Unidade de Suburbanos do Grande Porto da CP. Mas para esta é só convencer um Ministro. Este não quis mas deve haver outro não tarda.
O problema da Avenida da Boavista: Desistia de vez de fazer o Metro por ali. A não ser que fosse enterrado a maior parte do percurso e tivesse continuação para a Baixa e então não sei se chegava à Rotunda.
Em vez disso, dedicava o canal central aos transportes públicos, em que incluía o eléctrico rápido. Igualzinho ao que a CCFL usa em Lisboa. E requalificava de vez toda a Avenida. Esse canal, se devidamente pensado, permite que os autocarros, os táxis, os eléctricos, bem como os veículos de emergência pudessem ter um espaço reservado ao transporte público que conviva com os automóveis e com os peões sem grandes alterações nas ruas envolventes. E evitava-se mais um viaduto no Parque da Cidade e a trapalhada definitiva do trânsito na Avenida com o funcionamento por ali do Metro.
E não complicava mais. Para se ser objectivo e centrar a discussão em pontos claros.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: Carlos Gilbert : "Apontamentos para debate..."
"... sobre o Metro"
A "tertúlia" na próxima sexta-feira vai obrigar-nos a uma certa "disciplina", em meu entender, pois detesto frases constantemente entre-cortadas, não acabadas e por fim desviadas do seu contexto inicial. É o que infelizmente se tem visto em todos os debates televisivos e creio não ser nossa intenção que esta oportunidade única passasse a "conversas de surdos"...
Por isso, e devido à responsabilidade de todos nós, e por respeito que tenho por princípio pelo moderador de qq conversa de grupo, anexo o meu "trabalho de casa" que analisa os diversos cruzamentos existentes na Avenida da Boavista e a falta de alternativas para quem queira virar à esquerda nos mesmos.
-------------
A propósito dos cruzamentos e as passagens de automóveis de um lado para o outro da Avenida, enumero os seguintes pontos que considero críticos:
1. Sentido descendente, Rotunda/Foz-Castelo do Queijo
A solução ideal seria um “eléctrico-rápido” de superfície até à zona do Bessa e daí até à Rotunda em via de subsolo, com viragem à esquerda na zona da Rotunda, fazendo “interface” na paragem da “Casa da Música” (como já esteve planeado no início, como pessoalmente pude constatar nos escritórios da “ADTranz” da altura).
Carlos Gilbert
A "tertúlia" na próxima sexta-feira vai obrigar-nos a uma certa "disciplina", em meu entender, pois detesto frases constantemente entre-cortadas, não acabadas e por fim desviadas do seu contexto inicial. É o que infelizmente se tem visto em todos os debates televisivos e creio não ser nossa intenção que esta oportunidade única passasse a "conversas de surdos"...
Por isso, e devido à responsabilidade de todos nós, e por respeito que tenho por princípio pelo moderador de qq conversa de grupo, anexo o meu "trabalho de casa" que analisa os diversos cruzamentos existentes na Avenida da Boavista e a falta de alternativas para quem queira virar à esquerda nos mesmos.
-------------
A propósito dos cruzamentos e as passagens de automóveis de um lado para o outro da Avenida, enumero os seguintes pontos que considero críticos:
1. Sentido descendente, Rotunda/Foz-Castelo do Queijo
- a) Viragem à esquerda para a rua de Antº Cardoso, vital para quem pretende ir para a zona do Campo Alegre ou para a VCI: não há alternativa na “malha viária urbana” para a viragem à esquerda defronte do Hotel Meridien;
- b) Viragem à esquerda para a rua de João Grave, com os mesmos propósitos acima: também não há alternativa;
- c) Viragem à esquerda para a Av. Mar. Gomes da Costa, vital para escoar todo o trânsito para a Foz: a alternativa proposta (via traseiras do Colégio do Rosário) obriga a adaptações viárias de custos elevados;
- d) Viragem à esquerda no cruzamento da Fonte da Moura para as ruas de Tânger e de Sagres: não há alternativa igualmente;
- e) Viragem à esquerda para a zona do Avis: não há alternativa;
- f) Viragem à esquerda para a rua de Nevogilde: idem
- g) Viragem à esquerda para a zona da rua de Mar. Saldanha: idem.
- a) Viragem à esquerda para a rua de Antº Aroso (zona de Aldoar, Matosinhos, etc.): Não há alternativa na “malha viária urbana”.
- b) Viragem à esquerda para a rua do Dr. Antunes Guimarães: obrigava o trânsito a virar previamente para a zona do Avis, impossível de concretizar devido à sinuosidade das vias urbanas do local;
- c) Viragem à esquerda para a rua de S. João de Brito: não há alternativa.
- d) Viragem à esquerda para a rua de Azevedo Coutinho/Foco: parece-me a única com viabilidade se se concretizar os arruamentos existentes parcialmente do lado direito da Avenida;
- e) Viragem à esquerda para as ruas do Ten. Valadim ou de Pedro Hispano: obrigava a utilizar as ruas de João Grave e de Antº Bessa Leite, demasiado estreitas para suportarem mais trânsito do que já actualmente é o caso.
- f) Viragem à esquerda para a rua 1º de Novembro/traseiras da “Casa da Música”: não há alternativa.
A solução ideal seria um “eléctrico-rápido” de superfície até à zona do Bessa e daí até à Rotunda em via de subsolo, com viragem à esquerda na zona da Rotunda, fazendo “interface” na paragem da “Casa da Música” (como já esteve planeado no início, como pessoalmente pude constatar nos escritórios da “ADTranz” da altura).
Carlos Gilbert
De: Pulido Valente - "A quinta de Marques Guedes..."
"... em V.N. de Gaia"
Vi no Público um artigo que dava ao empreendimento um índice de 0,6 (julgo que m2/m2). Mas o índice não vale por si só, é necessário saber à custa de quê é conseguido esse valor. Por outras palavras: há demolições? De quê? Para quê? com que intuito? Há abate de árvores? Idem; idem aspas aspas; de muros?; tapam-se linhas de água?; etc etc.
E SOBRETUDO: essa área não tem estado de há mais de trinta anos a esta parte sob protecção por ser uma área verde de interesse para V.N.G.? Não está abrangida pelo PDM como zona verde ou algo semelhante? Se não está porque é que não está? A Câmara deixou de ter interesse em conservar a área verde? Porquê? Houve "negócio" e houve tornas? Foi objecto de consulta pública EXPRESSA? Ou passou no meio do PDM sem levantar celeuma?
Tá claro que as leis deste país não são tão simples e abrangentes que incluam os direitos à vista de quem está deste lado do rio. No entanto é nosso dever pensar nos outro, vizinhos, etc tanto na nossa rua, na nossa cidade como neste caso. Está claro que ninguém no Porto pensou em pedir explicações a Gaia. Nem o presidente, nem o vereador, nem a Assembleia Municipal; nem os partidos, NINGUÉM. Que saiba.
E os paralelipípedos/caixotes que estão previstos fazem alguma diferença dos do PPA ou de outros quaisquer? Qual? As silhuetas dos edifícios já estão pré-definidas,-a altura, largura e profundidade- qual a criatividade que é permitida aos arquitectos que vão fazer os projectos? Ah! os projectos vão ser feitos pelo mesmo gabinete que fez a "planta"! Então que há a esperar de arquitectos(serão?) que se satisfazem com manchar uma planta e deixar uns paralelogramas formando UUU e LLL e ZZZ e V V V para encher de gente? Havia aqui uma hipótese de se fazer uma proposta nova. A situação poderia ser muito interessante. Por exemplo: porquê não disseminar as construções (não aquelas, as previstas na planta) no meio da "mata"'; isto é: do verde. Tem de haver separação? Porquê?
Aqueles que irão para lá viver serão melhor servidos? Qual a mais valia em relação aos anteriores empreendimentos? Na cultura, em arte, TEM DE HAVER EVOLUÇÃO. Não há lugar para o arme. Para a repetição. Para o desenho de moda. Ó gentes então não vedes que é só negócio? O povo que vá dormindo à sombra dos bis browsers, das quintas e dos. Enquanto isso vamos fazendo os nossos negócios. Como podemos e enquanto nos deixam.
Vi no Público um artigo que dava ao empreendimento um índice de 0,6 (julgo que m2/m2). Mas o índice não vale por si só, é necessário saber à custa de quê é conseguido esse valor. Por outras palavras: há demolições? De quê? Para quê? com que intuito? Há abate de árvores? Idem; idem aspas aspas; de muros?; tapam-se linhas de água?; etc etc.
E SOBRETUDO: essa área não tem estado de há mais de trinta anos a esta parte sob protecção por ser uma área verde de interesse para V.N.G.? Não está abrangida pelo PDM como zona verde ou algo semelhante? Se não está porque é que não está? A Câmara deixou de ter interesse em conservar a área verde? Porquê? Houve "negócio" e houve tornas? Foi objecto de consulta pública EXPRESSA? Ou passou no meio do PDM sem levantar celeuma?
Tá claro que as leis deste país não são tão simples e abrangentes que incluam os direitos à vista de quem está deste lado do rio. No entanto é nosso dever pensar nos outro, vizinhos, etc tanto na nossa rua, na nossa cidade como neste caso. Está claro que ninguém no Porto pensou em pedir explicações a Gaia. Nem o presidente, nem o vereador, nem a Assembleia Municipal; nem os partidos, NINGUÉM. Que saiba.
E os paralelipípedos/caixotes que estão previstos fazem alguma diferença dos do PPA ou de outros quaisquer? Qual? As silhuetas dos edifícios já estão pré-definidas,-a altura, largura e profundidade- qual a criatividade que é permitida aos arquitectos que vão fazer os projectos? Ah! os projectos vão ser feitos pelo mesmo gabinete que fez a "planta"! Então que há a esperar de arquitectos(serão?) que se satisfazem com manchar uma planta e deixar uns paralelogramas formando UUU e LLL e ZZZ e V V V para encher de gente? Havia aqui uma hipótese de se fazer uma proposta nova. A situação poderia ser muito interessante. Por exemplo: porquê não disseminar as construções (não aquelas, as previstas na planta) no meio da "mata"'; isto é: do verde. Tem de haver separação? Porquê?
Aqueles que irão para lá viver serão melhor servidos? Qual a mais valia em relação aos anteriores empreendimentos? Na cultura, em arte, TEM DE HAVER EVOLUÇÃO. Não há lugar para o arme. Para a repetição. Para o desenho de moda. Ó gentes então não vedes que é só negócio? O povo que vá dormindo à sombra dos bis browsers, das quintas e dos. Enquanto isso vamos fazendo os nossos negócios. Como podemos e enquanto nos deixam.
De: Cristina Santos - "São João de Deus"
No âmbito do Bairro São João de Deus, permito-me transcrever-vos um texto relativo ao seu ambiente natural em Maio de 1998 :
«(...) Os últimos andares são verdadeiras «torres de controle» de onde é possível visualizar a envolvente, acessos e vias que conduzem a este bairro periférico, a implantação do Bairro desfavorece o eventual controle policial.
O acesso é feito por todos os lados, a enchente de população verifica-se por volta das 12.30, emergem de todos os quadrantes verdadeiras multidões, que vistas do cimo parecem verdadeiras ondas de gente, o número ultrapassa todas as ideia concebidas sobre este fenómeno.
Existem verdadeiras bancas de venda tradicional, onde são oferecidos todo o tipo de produto usado pelos Toxicodependentes, nas entradas principais fixam-se jovens (não ciganas) com aventais e mantas onde expõem rolos de pratas, seringas, sandes, garrafas de água etc.… À passagem de qualquer pessoa são apregoados os preços e os convites.
O cheiro nauseabundo, cheiro de morte justifica-se quando se penetram dois ou três metros, o lixo está acumulado por todos lados, carros abandonados que servem de galinheiro e simultaneamente de guarida para os mais doentes.
A água corre livremente, existem tubos de ramal a abastecer directamente bidões e outros reservatórios, já a transbordar. Há animais, galinhas cães. As entradas dos Blocos estão grafitadas, esmurradas, furadas, as caixas dos correios destruídas, roupas, entulhos, restos de frutas e hortaliças dispersas etc.….
Existem casas abandonadas, sem porta, noutras casas é visível do exterior, um grande número de televisões empilhadas, bons cortinados.
Os jovens doentes e inchados são em grande número, permanecem estendidos sobre papelões, alguns são empurrados para os caminhos de terra pelos traficantes a soco e a pontapé.
A presença de alguém mais composto, não levanta qualquer suspeita são muitos os jovens que se deslocam de carro ou táxi, com um excelente aspecto, estes são imediatamente cercados por um grupo de crianças de etnia cigana, que pedem dinheiro, sobem para os táxis, tecem ameaças fazem insultos.
Estas mesmas crianças tem por diversão apedrejar os pedintes toxicodependentes, sem que ninguém se mova ou manifeste, em grupo difundem pontapés e socos aqueles que mal se podem movimentar, socorrem-se de paus e objectos, insultam e perseguem-os até à saída do bairro, o que é uma coisa demorada.
A escola não tem alunos assíduos, nem professor a tempo inteiro, segundo parece na maioria das vezes o educador está de baixa médica.
Entretanto, é possível identificar várias profissões dentre os Toxicodependentes, nomeadamente construção civil, serviços públicos, isto porque tem roupa de serviço, há também muitos Senhores «engravatados», que olham para todos os lados com natural suspeição.»
«(...) Os últimos andares são verdadeiras «torres de controle» de onde é possível visualizar a envolvente, acessos e vias que conduzem a este bairro periférico, a implantação do Bairro desfavorece o eventual controle policial.
O acesso é feito por todos os lados, a enchente de população verifica-se por volta das 12.30, emergem de todos os quadrantes verdadeiras multidões, que vistas do cimo parecem verdadeiras ondas de gente, o número ultrapassa todas as ideia concebidas sobre este fenómeno.
Existem verdadeiras bancas de venda tradicional, onde são oferecidos todo o tipo de produto usado pelos Toxicodependentes, nas entradas principais fixam-se jovens (não ciganas) com aventais e mantas onde expõem rolos de pratas, seringas, sandes, garrafas de água etc.… À passagem de qualquer pessoa são apregoados os preços e os convites.
O cheiro nauseabundo, cheiro de morte justifica-se quando se penetram dois ou três metros, o lixo está acumulado por todos lados, carros abandonados que servem de galinheiro e simultaneamente de guarida para os mais doentes.
A água corre livremente, existem tubos de ramal a abastecer directamente bidões e outros reservatórios, já a transbordar. Há animais, galinhas cães. As entradas dos Blocos estão grafitadas, esmurradas, furadas, as caixas dos correios destruídas, roupas, entulhos, restos de frutas e hortaliças dispersas etc.….
Existem casas abandonadas, sem porta, noutras casas é visível do exterior, um grande número de televisões empilhadas, bons cortinados.
Os jovens doentes e inchados são em grande número, permanecem estendidos sobre papelões, alguns são empurrados para os caminhos de terra pelos traficantes a soco e a pontapé.
A presença de alguém mais composto, não levanta qualquer suspeita são muitos os jovens que se deslocam de carro ou táxi, com um excelente aspecto, estes são imediatamente cercados por um grupo de crianças de etnia cigana, que pedem dinheiro, sobem para os táxis, tecem ameaças fazem insultos.
Estas mesmas crianças tem por diversão apedrejar os pedintes toxicodependentes, sem que ninguém se mova ou manifeste, em grupo difundem pontapés e socos aqueles que mal se podem movimentar, socorrem-se de paus e objectos, insultam e perseguem-os até à saída do bairro, o que é uma coisa demorada.
A escola não tem alunos assíduos, nem professor a tempo inteiro, segundo parece na maioria das vezes o educador está de baixa médica.
Entretanto, é possível identificar várias profissões dentre os Toxicodependentes, nomeadamente construção civil, serviços públicos, isto porque tem roupa de serviço, há também muitos Senhores «engravatados», que olham para todos os lados com natural suspeição.»
De: Carlos Gilbert : "Couto dos Santos..."
"... na SRU de Gaia?"
TAF: «Se há algum defeito bem característico de Portugal (...)»
É. Tem razão, Tiago. Carradas de razão. Só que o resultado está à vista e cá no Porto só nos temos de lembrar do que aconteceu a uma das pessoas mais competentes que poderíamos ter apresentado na altura para uma função talhada à sua medida: Artur Santos Silva e o projecto "Porto 2001". Infelizmente o "Portugal político" não aprende, não aprenderá nunca (por sua própria inicitiva) e é por isso que o futuro próximo está cada vez mais sombrio.
Carlos Gilbert
TAF: «Se há algum defeito bem característico de Portugal (...)»
É. Tem razão, Tiago. Carradas de razão. Só que o resultado está à vista e cá no Porto só nos temos de lembrar do que aconteceu a uma das pessoas mais competentes que poderíamos ter apresentado na altura para uma função talhada à sua medida: Artur Santos Silva e o projecto "Porto 2001". Infelizmente o "Portugal político" não aprende, não aprenderá nunca (por sua própria inicitiva) e é por isso que o futuro próximo está cada vez mais sombrio.
Carlos Gilbert
De: TAF - "Leituras de terça-feira"
Actualizado às 10:00
- Privados actuam na fiscalização
- PS condiciona PDM ao Bairro da Fábrica
- PS quer Bairro da Fábrica preservado e desafia CDU a lutar pelo mesmo
- PS Apoia Classificação do Bairro da Areosa
- Bairro S. João de Deus "parece um Iraque completamente abandonado"
- Convite a Couto dos Santos para a SRU de Gaia Apanha Câmara de Surpresa
- Governo escolhe Couto dos Santos para presidir à SRU de Gaia
- Couto dos Santos convidado para a reabilitação urbana de Gaia
Cito: «O presidente do Conselho da Administração da Casa da Música, no Porto, Couto dos Santos, é o homem desejado para liderar a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Gaia. Quem o convidou foi o ministro das Cidades, Administração Local e Ordenamento do Território, José Luís Arnaut, considerando que a acumulação de cargos não é incompatível. Couto dos Santos, porém, ainda não decidiu se aceitará ou não a presidência. "Estou a ponderar", disse, ontem, ao JN.»
Posso ajudar? Ou a Casa da Música ou a SRU de Gaia. As duas nunca! Se há algum defeito bem característico de Portugal é julgarmos que há gente que consegue fazer tudo ao mesmo tempo e manter alguma qualidade no seu trabalho. Nunca mais aprenderemos? Se deixarem de procurar apenas entre as pessoas que têm ou tiveram actividade política, vão ver que há um "país real" onde não falta gente competente que pode perfeitamente desempenhar qualquer destas funções.
- Privados actuam na fiscalização
- PS condiciona PDM ao Bairro da Fábrica
- PS quer Bairro da Fábrica preservado e desafia CDU a lutar pelo mesmo
- PS Apoia Classificação do Bairro da Areosa
- Bairro S. João de Deus "parece um Iraque completamente abandonado"
- Convite a Couto dos Santos para a SRU de Gaia Apanha Câmara de Surpresa
- Governo escolhe Couto dos Santos para presidir à SRU de Gaia
- Couto dos Santos convidado para a reabilitação urbana de Gaia
Cito: «O presidente do Conselho da Administração da Casa da Música, no Porto, Couto dos Santos, é o homem desejado para liderar a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Gaia. Quem o convidou foi o ministro das Cidades, Administração Local e Ordenamento do Território, José Luís Arnaut, considerando que a acumulação de cargos não é incompatível. Couto dos Santos, porém, ainda não decidiu se aceitará ou não a presidência. "Estou a ponderar", disse, ontem, ao JN.»
Posso ajudar? Ou a Casa da Música ou a SRU de Gaia. As duas nunca! Se há algum defeito bem característico de Portugal é julgarmos que há gente que consegue fazer tudo ao mesmo tempo e manter alguma qualidade no seu trabalho. Nunca mais aprenderemos? Se deixarem de procurar apenas entre as pessoas que têm ou tiveram actividade política, vão ver que há um "país real" onde não falta gente competente que pode perfeitamente desempenhar qualquer destas funções.
2005/01/10
De: Pulido Valente - "A minha contribuição..."
"... para o nosso blog"
O vereador Sá e as suas opiniões sobre a cidade: desgraçadamente fica-se a saber que a ideia que já há muito havia de que os políticos nada sabem daquilo que DEVIAM se confirma com esta tomada de posição do Eng.º. Ninguém lhe pediu que falasse sobre assuntos "fora" do seu pelouro e ainda bem que o fez. É necessário que se diga que as áreas dos pelouros não são, não podem ser, estanques e feudo exclusivo do vereador responsável. Muito bem se recebe a vontade de um vereador se manifestar sobre áreas fora da sua jurisdição. Acontece que esta saída do Eng.º Sá veio provar que não está senhor da necessária competência para se manifestar sobre a gestão da cidade e do seu património. Como aliás, tenho a certeza, os outros autarcas não estão. Sendo assim gerem os pelouros como se fossem mercearias e apoiam-se nos consultores e conselheiros que arranjam oficial ou extra oficialmente. Dá sempre asneira. Passam a papaguear, como o "defunto F.G." aquilo que lhes metem no ouvido.
Isto dito vamos ao assunto: o Plano de Pormenor das Antas é um enorme disparate e todos os autarcas, seus assessores, e conselheiros/apoios, deviam saber isto desde que viram as perspectivas dos painéis publicitários colocadas na avenida. Bastava saber ler um desenho claro e preciso quanto baste. Agora vem chorar sobre o leite derramado. E, se calhar como acontece frequentemente, foi chamado (como os outros vereadores) a pronunciar-se sobre este e outros assuntos nas reuniões da Câmara. E, até, Assembleia Municipal. Não engenheiro Sá, não, não é bom vereador quem não sabe ouvir e não tem consciência que deve pedir ajuda. Este blog tem sido ostracizado e nunca ninguém da câmara aproveitou o que quer que seja daquilo que aqui se tem escrito e da(s) reunião(ões) com elementos desta lista. Chamam-nos por ser correcto politicamente. E esquecem. E fazem ao contrário daquilo que foi aconselhado sem se terem dado ao trabalho de explicar (aos que deram as dicas, pelo menos) porque não acolheram as ideias que provocaram ou surgiram em reunião. (vamos a ver a da próxima sexta com o vereador do urbanismo).
Voltando ao assunto: o Sr. Eng.º sabe que há um processo no tribunal a pedir a revogação da aprovação do PPA (por interposta anulação da normas provisórias que serviram de pretexto para a aprovação). Se sabe tem o dever de ter estudado o processo e isso conduz à conclusão de que se as Normas Provisórias são inválidas o PPA é inválido e tudo o que se está a construir é ilegal. Não bastava para pensar que haverá razão para estudar mais detalhadamente o assunto? E assim sendo para procurar saber se, para alem da negociata, havia qualidade no projecto urbanístico?
Que ideia é essa de que as alamedas (com vontade de juntar um r) são palavras do léxico urbanísticos do século XXI? Não dá para suspeitar que já demos e estão gastas desde o tempo do Hausman? (que as fez por razões de estratégia militar - poder varrer a canhonada os invasores (ou os revolucionários). Não deu ainda para perceber que caixotes já enjoam e que arquitectura não é caixote? Que há de criativo nos caixotes que se estão a fazer há décadas? É tudo a mesma coisa. Uns pintados de azul, outros de verde. Por dentro é tudo igual; ou quase. Será o quase que justifica a existência de 12.000 arquitectos? Não é evidente que a arquitectura é outra coisa? Que os caixotes estão a bloquear a cultura e a marca do nosso tempo na história? Senhor vereador saia de dentro do seu partido e venha para a rua "com a gente". Lufadas de ar fresco só podem fazer bem.
A fiscalização por particulares das obras feitas na cidade: o Rocha Antunes é um optimista. Ainda bem. Só que: quem escolhe E COMO as "entidades" que se vão encarregar dessa tarefa; quem garante que essas firmas(suponho que sejam) não estão conectadas com o "pessoal" dos serviços? Quer da Câmara quer de outras entidades oficiais. (Há municípios ou distritos em que todas as entidades oficiais estão interligadas por uma rede de interesses sub-reptícia que comanda a distribuição das oportunidades de negócio ou de q.q. tipo de empreendimento e quem não estiver nas boas graças da rede não tem q.q. possibilidade de viver a sua vida naqueles meios.Tem que tentar noutro lado e vai experimentando a ver se tem melhor sorte.) Sim! Senhores, estamos pior do que muitos de nós julgam. Por isso é imprescindível exigir que, para essa solução ser adoptada, haja concurso público em que o júri seja maioritariamente exterior à Câmara e constituído por pessoas INSUSPEITAS. Tá? Vai ser possível?
O vereador Sá e as suas opiniões sobre a cidade: desgraçadamente fica-se a saber que a ideia que já há muito havia de que os políticos nada sabem daquilo que DEVIAM se confirma com esta tomada de posição do Eng.º. Ninguém lhe pediu que falasse sobre assuntos "fora" do seu pelouro e ainda bem que o fez. É necessário que se diga que as áreas dos pelouros não são, não podem ser, estanques e feudo exclusivo do vereador responsável. Muito bem se recebe a vontade de um vereador se manifestar sobre áreas fora da sua jurisdição. Acontece que esta saída do Eng.º Sá veio provar que não está senhor da necessária competência para se manifestar sobre a gestão da cidade e do seu património. Como aliás, tenho a certeza, os outros autarcas não estão. Sendo assim gerem os pelouros como se fossem mercearias e apoiam-se nos consultores e conselheiros que arranjam oficial ou extra oficialmente. Dá sempre asneira. Passam a papaguear, como o "defunto F.G." aquilo que lhes metem no ouvido.
Isto dito vamos ao assunto: o Plano de Pormenor das Antas é um enorme disparate e todos os autarcas, seus assessores, e conselheiros/apoios, deviam saber isto desde que viram as perspectivas dos painéis publicitários colocadas na avenida. Bastava saber ler um desenho claro e preciso quanto baste. Agora vem chorar sobre o leite derramado. E, se calhar como acontece frequentemente, foi chamado (como os outros vereadores) a pronunciar-se sobre este e outros assuntos nas reuniões da Câmara. E, até, Assembleia Municipal. Não engenheiro Sá, não, não é bom vereador quem não sabe ouvir e não tem consciência que deve pedir ajuda. Este blog tem sido ostracizado e nunca ninguém da câmara aproveitou o que quer que seja daquilo que aqui se tem escrito e da(s) reunião(ões) com elementos desta lista. Chamam-nos por ser correcto politicamente. E esquecem. E fazem ao contrário daquilo que foi aconselhado sem se terem dado ao trabalho de explicar (aos que deram as dicas, pelo menos) porque não acolheram as ideias que provocaram ou surgiram em reunião. (vamos a ver a da próxima sexta com o vereador do urbanismo).
Voltando ao assunto: o Sr. Eng.º sabe que há um processo no tribunal a pedir a revogação da aprovação do PPA (por interposta anulação da normas provisórias que serviram de pretexto para a aprovação). Se sabe tem o dever de ter estudado o processo e isso conduz à conclusão de que se as Normas Provisórias são inválidas o PPA é inválido e tudo o que se está a construir é ilegal. Não bastava para pensar que haverá razão para estudar mais detalhadamente o assunto? E assim sendo para procurar saber se, para alem da negociata, havia qualidade no projecto urbanístico?
Que ideia é essa de que as alamedas (com vontade de juntar um r) são palavras do léxico urbanísticos do século XXI? Não dá para suspeitar que já demos e estão gastas desde o tempo do Hausman? (que as fez por razões de estratégia militar - poder varrer a canhonada os invasores (ou os revolucionários). Não deu ainda para perceber que caixotes já enjoam e que arquitectura não é caixote? Que há de criativo nos caixotes que se estão a fazer há décadas? É tudo a mesma coisa. Uns pintados de azul, outros de verde. Por dentro é tudo igual; ou quase. Será o quase que justifica a existência de 12.000 arquitectos? Não é evidente que a arquitectura é outra coisa? Que os caixotes estão a bloquear a cultura e a marca do nosso tempo na história? Senhor vereador saia de dentro do seu partido e venha para a rua "com a gente". Lufadas de ar fresco só podem fazer bem.
A fiscalização por particulares das obras feitas na cidade: o Rocha Antunes é um optimista. Ainda bem. Só que: quem escolhe E COMO as "entidades" que se vão encarregar dessa tarefa; quem garante que essas firmas(suponho que sejam) não estão conectadas com o "pessoal" dos serviços? Quer da Câmara quer de outras entidades oficiais. (Há municípios ou distritos em que todas as entidades oficiais estão interligadas por uma rede de interesses sub-reptícia que comanda a distribuição das oportunidades de negócio ou de q.q. tipo de empreendimento e quem não estiver nas boas graças da rede não tem q.q. possibilidade de viver a sua vida naqueles meios.Tem que tentar noutro lado e vai experimentando a ver se tem melhor sorte.) Sim! Senhores, estamos pior do que muitos de nós julgam. Por isso é imprescindível exigir que, para essa solução ser adoptada, haja concurso público em que o júri seja maioritariamente exterior à Câmara e constituído por pessoas INSUSPEITAS. Tá? Vai ser possível?
De: TAF - "TERTÚLIA"
Após novo contacto com a Câmara, atendendo à proximidade da data e a aspectos logísticos, ficou então definitivamente marcada a:
Será um evento com a presença do Dr. Paulo Morais e do Prof. Oliveira Marques, que incluirá uma apresentação sobre os planos da Metro do Porto feita por este último.
Teremos oportunidade de apresentar sugestões e colocar dúvidas, num debate informal moderado por mim próprio. Sugiro que façamos o nosso "trabalho de casa" lendo o que foi escrito aqui n'A Baixa do Porto e visitando o site da Metro do Porto. Como sempre recomendo: não basta levantar objecções, é preciso também apresentar alternativas. ;-) Quem pretender estar presente e ainda não o fez, por favor informe-me por mail para pdm@etc.pt.
PS: Atendendo a que à sexta feira há música ao vivo no Guarany, a tertúlia vai decorrer numa sala na parte de baixo do café. É fácil de encontrar. Já agora, 21:30 são 21:30 e não 21:45 ou 22:00... ;-)
TERTÚLIA sobre o METRO NA BOAVISTA
sexta-feira, dia 14, 21:30
Café GUARANY
sexta-feira, dia 14, 21:30
Café GUARANY
Será um evento com a presença do Dr. Paulo Morais e do Prof. Oliveira Marques, que incluirá uma apresentação sobre os planos da Metro do Porto feita por este último.
Teremos oportunidade de apresentar sugestões e colocar dúvidas, num debate informal moderado por mim próprio. Sugiro que façamos o nosso "trabalho de casa" lendo o que foi escrito aqui n'A Baixa do Porto e visitando o site da Metro do Porto. Como sempre recomendo: não basta levantar objecções, é preciso também apresentar alternativas. ;-) Quem pretender estar presente e ainda não o fez, por favor informe-me por mail para pdm@etc.pt.
PS: Atendendo a que à sexta feira há música ao vivo no Guarany, a tertúlia vai decorrer numa sala na parte de baixo do café. É fácil de encontrar. Já agora, 21:30 são 21:30 e não 21:45 ou 22:00... ;-)
De: F. Rocha Antunes - "A Baixa"
Meus caros,
A anunciada privatização da fiscalização de obras particulares por parte da CMP é das melhores notícias dos últimos tempos. Num tempo de avalanche de más notícias, finalmente alguma coisa no sentido certo. Quase tão bom como a entrevista de Miguel Cadilhe ontem, mas provavelmente com resultados concretos mais visíveis.
Nestes tempos em que a questão do peso do Estado na economia se transformou, por culpa de quase todos, numa emergência nacional, é muito bom saber que alguém com responsabilidade política, neste caso ao nível da CMP, toma uma decisão tão corajosa.
Quem defende o fim da corrupção, dos compadrios e do uso da lei apenas com fins persecutórios não pode ficar indiferente. A abertura às empresas privadas, em mercado aberto e exigente, é sempre benéfica. Numa região do país aonde a prestação de serviços qualificados é vista como um mal necessário ou uma modernice sem sentido, como ainda recentemente a D. Laura mostrou a propósito dos estudos de mercado, a possibilidade de existir um mercado qualificado, com dimensão e concorrencial de prestação de serviços, neste caso de fiscalização, é muito importante.
É claro que se vão levantar imensas vozes contra, nomeadamente de todos aqueles que acham que a prestação de serviços deve ser responsabilidade do Estado, nem que seja na versão autárquica. Mas aqueles que, como eu, lutam por um mercado aberto e responsável, não podem deixar de se empenhar nesta ideia.
O trabalho de criação de mercados públicos é fundamental para a competitividade da economia da região, e o meu conselho é que quem tem a responsabilidade de levar por diante tão importante empreitada deverá mobilizar os recursos necessários para que essa empreitada seja bem sucedida. Abundam os conhecimentos sobre esta matéria, e deve ser estudado, de forma aberta, o que importa assegurar para que essa prestação de serviços seja um factor de dinamização quer da qualidade quer da independência dos trabalhos de fiscalização.
As regras de mercado aberto são muito exigentes, particularmente do lado do sector público, e não existe grande experiência na administração local neste tipo de questões. Mas há muitas pessoas e empresas que sabem muito bem que melhores práticas devem ser seguidas para se conseguir criar um mercado público destes. Só peço que se leve muito a sério o que se vai fazer, porque é por aí que se tem de evoluir.
Estou certo que haverá muita gente que, como eu, está disposta a colaborar nisto.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
A anunciada privatização da fiscalização de obras particulares por parte da CMP é das melhores notícias dos últimos tempos. Num tempo de avalanche de más notícias, finalmente alguma coisa no sentido certo. Quase tão bom como a entrevista de Miguel Cadilhe ontem, mas provavelmente com resultados concretos mais visíveis.
Nestes tempos em que a questão do peso do Estado na economia se transformou, por culpa de quase todos, numa emergência nacional, é muito bom saber que alguém com responsabilidade política, neste caso ao nível da CMP, toma uma decisão tão corajosa.
Quem defende o fim da corrupção, dos compadrios e do uso da lei apenas com fins persecutórios não pode ficar indiferente. A abertura às empresas privadas, em mercado aberto e exigente, é sempre benéfica. Numa região do país aonde a prestação de serviços qualificados é vista como um mal necessário ou uma modernice sem sentido, como ainda recentemente a D. Laura mostrou a propósito dos estudos de mercado, a possibilidade de existir um mercado qualificado, com dimensão e concorrencial de prestação de serviços, neste caso de fiscalização, é muito importante.
É claro que se vão levantar imensas vozes contra, nomeadamente de todos aqueles que acham que a prestação de serviços deve ser responsabilidade do Estado, nem que seja na versão autárquica. Mas aqueles que, como eu, lutam por um mercado aberto e responsável, não podem deixar de se empenhar nesta ideia.
O trabalho de criação de mercados públicos é fundamental para a competitividade da economia da região, e o meu conselho é que quem tem a responsabilidade de levar por diante tão importante empreitada deverá mobilizar os recursos necessários para que essa empreitada seja bem sucedida. Abundam os conhecimentos sobre esta matéria, e deve ser estudado, de forma aberta, o que importa assegurar para que essa prestação de serviços seja um factor de dinamização quer da qualidade quer da independência dos trabalhos de fiscalização.
As regras de mercado aberto são muito exigentes, particularmente do lado do sector público, e não existe grande experiência na administração local neste tipo de questões. Mas há muitas pessoas e empresas que sabem muito bem que melhores práticas devem ser seguidas para se conseguir criar um mercado público destes. Só peço que se leve muito a sério o que se vai fazer, porque é por aí que se tem de evoluir.
Estou certo que haverá muita gente que, como eu, está disposta a colaborar nisto.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: Cristina Santos - "SMAS II"
Caro João Medina
Os SMAS propunham-se há dois anos organizar os serviços de forma a servir melhor o Porto.
As inúmeras queixas deste serviço e as constantes desculpas baseadas na falta de recursos, levaram Rui Sá a proceder a alterações de funcionamento.
Algumas de facto para melhor, por exemplo o facto do tempo de espera para a religação de água ter diminuído substancialmente, há alguns anos atrás poderia esperar 1 dia inteiro para a religação da água.
A minha mensagem vai no sentido de várias, mas prende-se essencialmente com a gestão dos recursos disponíveis.
Dizia Rui Sá na sua carta de defesa contra um manifesto da oposição relativo aos serviço dos SMAS, que a perda de receitas pelas fugas «normais» nos contadores estava a ser resolvida, com uma proposta de substituição dos aparelhos, Rui Sá considera que é por aí o caminho, contudo concorda que ainda existem serviços ingovernáveis por falta de recursos:
«Mas as cerca de 300 roturas que ainda ocorrem mensalmente, são ingovernáveis com os recursos disponíveis, razão pela qual, como está previsto, temos de aumentar o ritmo de substituição das condutas menos fiáveis.»
Se o Sr. João Medina desconhece a mão-de-obra necessária para abrir um buraco, não o censuro, essas análises partem do senso comum de cada um.
Quanto a mim, louvar os serviços, as excelentes mudanças e continuar a alegar que não existem recursos, quando se despende dois dias a abrir um buraco de 1m2, (em medida de trolha um buraco do tamanho de 1 passo) serviço para o qual são necessários 4 pessoas, não me parece razoável, afigura-se um gasto excessivo sem retorno, o que leva a situações como a ocorrida na Rua Gonçalo Cristóvão.
Nada tenho de pessoal contra o Engenheiro Sá, antes pelo contrario, não aprecio é discursos de resposta à oposição, sem argumentos efectivos que demonstrem que alguma coisa mudou na gestão dos SMAS, até porque os problemas que referi tem sido alvo de várias medidas internas.
Se não se depreendeu a proposta na última mensagem, então aproveito para propor que antes de empenhar recursos na substituição dos contadores é necessário em primeiro lugar organizar os recursos humanos disponíveis.
Cristina Santos
Os SMAS propunham-se há dois anos organizar os serviços de forma a servir melhor o Porto.
As inúmeras queixas deste serviço e as constantes desculpas baseadas na falta de recursos, levaram Rui Sá a proceder a alterações de funcionamento.
Algumas de facto para melhor, por exemplo o facto do tempo de espera para a religação de água ter diminuído substancialmente, há alguns anos atrás poderia esperar 1 dia inteiro para a religação da água.
A minha mensagem vai no sentido de várias, mas prende-se essencialmente com a gestão dos recursos disponíveis.
Dizia Rui Sá na sua carta de defesa contra um manifesto da oposição relativo aos serviço dos SMAS, que a perda de receitas pelas fugas «normais» nos contadores estava a ser resolvida, com uma proposta de substituição dos aparelhos, Rui Sá considera que é por aí o caminho, contudo concorda que ainda existem serviços ingovernáveis por falta de recursos:
«Mas as cerca de 300 roturas que ainda ocorrem mensalmente, são ingovernáveis com os recursos disponíveis, razão pela qual, como está previsto, temos de aumentar o ritmo de substituição das condutas menos fiáveis.»
Se o Sr. João Medina desconhece a mão-de-obra necessária para abrir um buraco, não o censuro, essas análises partem do senso comum de cada um.
Quanto a mim, louvar os serviços, as excelentes mudanças e continuar a alegar que não existem recursos, quando se despende dois dias a abrir um buraco de 1m2, (em medida de trolha um buraco do tamanho de 1 passo) serviço para o qual são necessários 4 pessoas, não me parece razoável, afigura-se um gasto excessivo sem retorno, o que leva a situações como a ocorrida na Rua Gonçalo Cristóvão.
Nada tenho de pessoal contra o Engenheiro Sá, antes pelo contrario, não aprecio é discursos de resposta à oposição, sem argumentos efectivos que demonstrem que alguma coisa mudou na gestão dos SMAS, até porque os problemas que referi tem sido alvo de várias medidas internas.
Se não se depreendeu a proposta na última mensagem, então aproveito para propor que antes de empenhar recursos na substituição dos contadores é necessário em primeiro lugar organizar os recursos humanos disponíveis.
Cristina Santos
De: TAF - "O começo da semana"
Nota prévia: não se esqueçam por favor de me dizer se concordam com a realização da tertúlia sobre o Metro na Boavista na próxima sexta-feira, pelas 21:30.
Um debate na Católica, a que eu desta vez não fui:
- Porto corre o risco de perder o comboio da inovação, as soluções divergem
- Porto debate-se com falta de massa crítica
- "É Importante Que o Porto Tenha Um Discurso a Favor do País"
Apesar de não ter estado lá, arriscaria dizer que José Tribolet não terá sido escutado com a atenção que algumas das suas afirmações mereceriam. Saliento estas:
- «“os projectos não funcionam, porque as pessoas não se entendem”. A título de exemplo referiu os parques científicos. Em Lisboa houve convergência e o Tagus Parque funciona bem. No Porto, houve entraves de raíz e decidiu-se construir três parques porque não houve entendimento. Hoje, trata-se de uma oportunidade perdida.»
- «a coisa mais importante na inovação é copiar bem»
José Tribolet tem o hábito de provocar a assistência exagerando um pouco o radicalismo das suas opiniões, o que por vezes dificulta a comunicação mesmo que o debate se anime. Mas filtremos o discurso e pensemos no "sumo". Eu próprio já tenho defendido ideias semelhantes.
A sessão solene na Câmara:
- Rio promete resistir às críticas e continuar a trabalhar pela coesão
- Rui Rio assume a ruptura e deixa recado aos críticos
- Três Anos à Frente da Câmara do Porto
- Vereadores da Oposição Primaram pela Ausência
- Estou amuado? Vou concorrer contra o Rio - opinião de Rui Azeredo
- A Câmara do Porto e os independentes - opinião de Rogério Gomes
E discutir programas de actuação, não?
- No Sábado passado Diogo Vasconcelos contou-me que havia novidades muito recentes sobre o projecto "Porto Digital" aqui referido em 22 de Novembro. Caro vereador Rui Sá, não quer dar-nos pormenores?
- Projecto da SCUT do Grande Porto
- Câmara do Porto Quer Concessionar Fiscalização de Obras a Privados
Um debate na Católica, a que eu desta vez não fui:
- Porto corre o risco de perder o comboio da inovação, as soluções divergem
- Porto debate-se com falta de massa crítica
- "É Importante Que o Porto Tenha Um Discurso a Favor do País"
Apesar de não ter estado lá, arriscaria dizer que José Tribolet não terá sido escutado com a atenção que algumas das suas afirmações mereceriam. Saliento estas:
- «“os projectos não funcionam, porque as pessoas não se entendem”. A título de exemplo referiu os parques científicos. Em Lisboa houve convergência e o Tagus Parque funciona bem. No Porto, houve entraves de raíz e decidiu-se construir três parques porque não houve entendimento. Hoje, trata-se de uma oportunidade perdida.»
- «a coisa mais importante na inovação é copiar bem»
José Tribolet tem o hábito de provocar a assistência exagerando um pouco o radicalismo das suas opiniões, o que por vezes dificulta a comunicação mesmo que o debate se anime. Mas filtremos o discurso e pensemos no "sumo". Eu próprio já tenho defendido ideias semelhantes.
A sessão solene na Câmara:
- Rio promete resistir às críticas e continuar a trabalhar pela coesão
- Rui Rio assume a ruptura e deixa recado aos críticos
- Três Anos à Frente da Câmara do Porto
- Vereadores da Oposição Primaram pela Ausência
- Estou amuado? Vou concorrer contra o Rio - opinião de Rui Azeredo
- A Câmara do Porto e os independentes - opinião de Rogério Gomes
E discutir programas de actuação, não?
- No Sábado passado Diogo Vasconcelos contou-me que havia novidades muito recentes sobre o projecto "Porto Digital" aqui referido em 22 de Novembro. Caro vereador Rui Sá, não quer dar-nos pormenores?
- Projecto da SCUT do Grande Porto
- Câmara do Porto Quer Concessionar Fiscalização de Obras a Privados
2005/01/09
De: Miguel Barbot - "Ainda o atraso de vida..."
Mais vozes contra o movimento do atraso de vida, agora no Blasfémias.
--
Nota de TAF: Isto tem muito que se lhe diga... A este respeito ler também:
- Sindicato e Associação de Comerciantes do Porto Contestam Alargamento dos Horários do Comércio
- dois comentários aqui no blog: um e dois.
Segundo um comentário ao referido post do Blasfémias, na Alemanha, Suíça, França e Áustria o comércio está encerrado ao Domingo. Não confirmei, mas merece meditação.
--
Nota de TAF: Isto tem muito que se lhe diga... A este respeito ler também:
- Sindicato e Associação de Comerciantes do Porto Contestam Alargamento dos Horários do Comércio
- dois comentários aqui no blog: um e dois.
Segundo um comentário ao referido post do Blasfémias, na Alemanha, Suíça, França e Áustria o comércio está encerrado ao Domingo. Não confirmei, mas merece meditação.