2006/01/28
De: Luís Gomes - "A multiplicidade de opiniões"
Aos leitores do blog e à dona Laura Viegas em particular:
Li atentamente o seu comentário e não se assuste temos 40 anos de diferença já tem idade até para ser minha avó. Por isso talvez tenhamos visões distintas da realidade. Porém fico contente por ter uma opinião crítica e activa nestes novos meios de comunicação. Já agora pensa que é mania da perseguição o Sócrates se ter sobreposto ao Manuel Alegre?
Isso porém não me impedirá de tecer algumas considerações..
Deixo somente mais um aspecto para discussão: o preço hora do parque de estacionamento D João I é de 1.20 euros. Será que atrai clientes à baixa?
Luís Gomes
Li atentamente o seu comentário e não se assuste temos 40 anos de diferença já tem idade até para ser minha avó. Por isso talvez tenhamos visões distintas da realidade. Porém fico contente por ter uma opinião crítica e activa nestes novos meios de comunicação. Já agora pensa que é mania da perseguição o Sócrates se ter sobreposto ao Manuel Alegre?
Isso porém não me impedirá de tecer algumas considerações..
- A NTV (que os bloguistas tratam por ninguêm te vê) era um fracasso de audiências. Como um leitor deste blog referiu o canal estava virado para o interior para a mera entrevista de rua sem qualquer conteúdo e com programas que não abrangiam vastos interesses. Estou certo de que a NTV não fez falta a ninguêm só serviu para, após a fusão com a RTP acumular mais uns quantos profissionais. E olhe que eu até tentava ver este canal! E se bem me lembro não me recordo de grandes críticas por parte do meio político à NTV. Por outro lado, quando a NTV começou a implodir, O presidente da câmara tinha um ano senão mesmo meses de mandato.
- Quanto ao Comércio do Porto aí talvez poderia ter havido uma intervenção mais activa não somente de Rui Rio, mas de toda a área metropolitana porque esse é o Problema trágico da região Norte é olhar numa óptica de pequena escala. Não se pode olhar para o Porto cidade quando se quer resolver o problema da mobilidade ou o problema da criminalidade. É urgente e imperativo que as diferentes câmaras deixem de olhar para o seu umbigo e se coloquem na perspectiva do "pensar local, agir global"
- Quanto ao problema do site da CMP, na minha opinião está associado ao problema de um conflito latente entre o JN e o poder eleito. Mas não se pense que Rui Rio é a única vítima. Ainda há bem pouco tempo o Expresso teve o desplante de colocar uma fotografia de Mário Soares numa pose realmente ridícula. Neste problema existem dois aspectos, dois comportamentos incorrectos: de um lado por parte dos políticos e neste caso de Rui Rio que não deveria responder a provocações e alimentar esta polémica e apresentar uma queixa de imediato na AACS apenas e só pela polémica das frases que o JN colocou em primeira página e que o próprio afirma não ter dito. (nomeadamente "Poderei permitir construção no Parque da Cidade") Pois só assim saberiamos quem realmente está a mentir. Se é Rui Rio é o seu descrédito pessoal se for o JN é deixar enlameado um nome que tem mais de cem anos de vida e que foi sempre um jornal isento. Porém como JN e 24 Horas são do mesmo dono eu já não digo nada...
Deixo somente mais um aspecto para discussão: o preço hora do parque de estacionamento D João I é de 1.20 euros. Será que atrai clientes à baixa?
Luís Gomes
De: Cristina Santos - "Viver Poetria"
GRANDE É A POESIA…
Aos que sabem que a vida não é só défice e depressão…
Aos que acreditam que "a poesia cura e o teatro é vida"
Aos que não querem deixar morrer a POETRIA
Movidas por um novo alento, propomos-lhe agora um meio "físico" que nos ajudará a manter a esperança e a estreitar estes laços que se desenham entre nós.Trata-se de um cartão de fidelidade Poetria (chamemos-lhe assim), com várias funções, benéficas para ambos (Poetria e clientes):
POETRIA
(Dina e Dulce)
Aos que sabem que a vida não é só défice e depressão…
Aos que acreditam que "a poesia cura e o teatro é vida"
Aos que não querem deixar morrer a POETRIA
"Finalmente vejo-te e sei que o marContinuamos a precisar do apoio que nos deu ao responder ao nosso apelo para assegurarmos a viabilidade da Livraria.
o pinheiro a nuvem valem a pena…"
Natália Correia, in "Poesia completa"
Movidas por um novo alento, propomos-lhe agora um meio "físico" que nos ajudará a manter a esperança e a estreitar estes laços que se desenham entre nós.Trata-se de um cartão de fidelidade Poetria (chamemos-lhe assim), com várias funções, benéficas para ambos (Poetria e clientes):
- Esse cartão terá um custo de 5,00 €, dedutível num livro que o seu titular nos adquira, e que aceitará comprar-nos pelo menos um livro por mês. Se essa compra incluir mais do que um livro, beneficiará de um desconto de 15% nos restantes. Todos os meses a Poetria promoverá vários títulos/autores, seleccionados por nós, com descontos até 25%.
- O titular do cartão de fidelidade Poetria receberá, em 1ª mão, via e-mail, postal ou telemóvel, informação sobra as "novidades" editoriais em Poesia e Teatro, com a possibilidade das mesmas lhe serem enviadas pelo correio, imediatamente após a respectiva encomenda, com os portes a n/cargo.
- O cartão permitirá ao seu titular o acesso aos espectáculos em cena em várias salas de teatro, a preços reduzidos, mediante a apresentação do mesmo no momento da compra dos bilhetes de entrada.
"Ó subalimentados do sonho!Um abraço grande como a Poesia.
A poesia é para comer."
Natália Correia, in "Poesia completa"
POETRIA
(Dina e Dulce)
De: TAF - "Apontadores de Sábado"
- Rigorous Tests for High-speed Rail in the Netherlands - "In the Netherlands, test runs have begun on the country’s first high-speed rail route."
- Junta Metropolitana quer funcionamento da Autoridade dos Transportes
- Autoridade encalhada e Metro em dificuldades
- Dias da Fonseca tomou posse na Casa da Música
- "Casa para Mozart"
- Abriu a Festa do Livro no Mercado Ferreira Borges
- Peritagem vai avaliar frescos de Júlio Pomar - "Ainda não há data para a inauguração do Cinema Batalha, que chegou a estar prevista para o final deste mês. Ainda estão a ser feitos os últimos trabalhos. Mas já há um concerto marcado para 10 de Março."
- Polis muda Afurada em 2007
- Junta Metropolitana quer funcionamento da Autoridade dos Transportes
- Autoridade encalhada e Metro em dificuldades
- Dias da Fonseca tomou posse na Casa da Música
- "Casa para Mozart"
- Abriu a Festa do Livro no Mercado Ferreira Borges
- Peritagem vai avaliar frescos de Júlio Pomar - "Ainda não há data para a inauguração do Cinema Batalha, que chegou a estar prevista para o final deste mês. Ainda estão a ser feitos os últimos trabalhos. Mas já há um concerto marcado para 10 de Março."
- Polis muda Afurada em 2007
De: Cristina Santos - "Exagerei"
Senhora Laura Viegas em primeiro é meritório para este blogue ser um dos primeiros a comprovar a participação activa das mulheres de uma geração anterior.
Depois vou tentar explicar a minha teoria ou as várias teorias.
O Porto para mim não é um troféu que se disputa aos gritos e aos insultos. Não compreendo porque é que os políticos não são os primeiros a fazer a união pelos interesses da nossa cidade. Porque é que o PSD não aceita as ideias do PS e vice versa, porque não estabelecem um interesse comum.
O JN como entidade privada deveria prestar informação menos direccionada, os artigos são correctos mas os títulos são abusivos e pessoais, isso não é informação, é uma entidade privada a tomar uma posição política.
A CMP age igualmente mal, porque até à data pouco ou nada sabemos sobre o novo executivo.
Estamos entre um Jornal que não investiga os planos da CMP para os próximos 4 anos e uma CMP que se refunde atrás deste ataque, mas as lutas não são só entre estes dois elementos do poder, há várias...
Agora na minha opinião quem deve ceder é o JN até porque a CMP dificilmente será demitida e o JN corre os risco de perder ainda mais leitores, apesar dos gráficos que hoje apresenta na contracapa.
De resto só procuro a união e que todos se entendam para o bem comum, um só partido chega, independentemente de quem ocupa a cadeira do poder. Este era o futuro que eu desejava para o Porto. Acredito que se deixarem de disputar a cidade como se ela fosse um troféu, a cidade progride.
O Porto é tão pequenino e origina tanta disputa, que tenho dificuldade de acreditar em qualquer tipo de fusão. Mas talvez seja possível uma fusão entre os partidos da mesma cor e entre os vários concelhos. Ou até pode ser possivel um pacto de estabilidade, desde que não seja para meter na gaveta da maioria partidária...
Francamente já estou farta de filosofar vou me retirar para tentar saber quais os planos do executivo para os próximos anos, quero ouvir com atenção, ouvir um PS renovado disposto a colaborar no bem comum, dispensar os comentários do JN, melhorar o meu contributo no aumento da produção regional e estar atenta às directivas.
Mas descansem assim que houver um alarme eu venho cá dar o tradicional alerta trágico.
Até sempre
Cristina Santos
Depois vou tentar explicar a minha teoria ou as várias teorias.
O Porto para mim não é um troféu que se disputa aos gritos e aos insultos. Não compreendo porque é que os políticos não são os primeiros a fazer a união pelos interesses da nossa cidade. Porque é que o PSD não aceita as ideias do PS e vice versa, porque não estabelecem um interesse comum.
O JN como entidade privada deveria prestar informação menos direccionada, os artigos são correctos mas os títulos são abusivos e pessoais, isso não é informação, é uma entidade privada a tomar uma posição política.
A CMP age igualmente mal, porque até à data pouco ou nada sabemos sobre o novo executivo.
Estamos entre um Jornal que não investiga os planos da CMP para os próximos 4 anos e uma CMP que se refunde atrás deste ataque, mas as lutas não são só entre estes dois elementos do poder, há várias...
Agora na minha opinião quem deve ceder é o JN até porque a CMP dificilmente será demitida e o JN corre os risco de perder ainda mais leitores, apesar dos gráficos que hoje apresenta na contracapa.
De resto só procuro a união e que todos se entendam para o bem comum, um só partido chega, independentemente de quem ocupa a cadeira do poder. Este era o futuro que eu desejava para o Porto. Acredito que se deixarem de disputar a cidade como se ela fosse um troféu, a cidade progride.
O Porto é tão pequenino e origina tanta disputa, que tenho dificuldade de acreditar em qualquer tipo de fusão. Mas talvez seja possível uma fusão entre os partidos da mesma cor e entre os vários concelhos. Ou até pode ser possivel um pacto de estabilidade, desde que não seja para meter na gaveta da maioria partidária...
Francamente já estou farta de filosofar vou me retirar para tentar saber quais os planos do executivo para os próximos anos, quero ouvir com atenção, ouvir um PS renovado disposto a colaborar no bem comum, dispensar os comentários do JN, melhorar o meu contributo no aumento da produção regional e estar atenta às directivas.
Mas descansem assim que houver um alarme eu venho cá dar o tradicional alerta trágico.
Até sempre
Cristina Santos
2006/01/27
De: Laura Viegas - "Mordaças contraditórias"
Meus caros bloguistas,
há muito tempo que leio com atenção este blog. Às vezes, confesso que não entendo alguns dos assuntos, outras vezes passo a entender assuntos que não compreendia. parece-me um espaço de liberdade. Por isso, assusta-me o que escreve o senhor Luis Gomes. Será que não percebeu que a CMP, com todos os meios ao seu dispor, com o silenciar da NTV e do Comércio do Porto, com as vendas das rádios aos patrões lisboetas, tem quase o monopólio da informação? Já reparou que a CMP tem um "site" publicitário, que o Dr. Rui Rio tem os cartazes que quer (vidé os do túnel) e até tem um blog? E, já agora, reparou que aqui neste blog há imensas notícias e opiniões a favor do dr rui rio?
Bolas!
Esta parva mania da perseguição irrita-me.
E a cristina santos ainda não percebeu que o "site" da cmp não deve falar na vitória do professor cavaco silva? E não percebe que o JN é importante para a cidade? e quando diz que as suas capas servem para denegrir a imagem a nivel nacional, não perceberá que a nossa cidade é irrelevante em termos nacionais?
Do alto dos meus 63 anos, não consigo perceber esta tendência mórbida para silenciar tudo.
É bom que haja opiniões díspares, que se ouça a sociedade civil.
Gosto das opiniões do alexandre burmester e do taf, aprecio os combates do pulido valente. Este blog é transversal e reflete as opiniões de quem aqui escreve.
Não há uma cidade monolítica. O Porto tem gente, quero lá saber se são elites. Gosto das intervenções cívicas de rui moreira que está sempre na primeira linha do combate pelo Porto, adoro o fcp que enche a nossa auto-estima, admiro Braga da Cruz e Teresa Andresen, aprecio o paulo rangel e o paulo morais, apesar de tudo votei no dr. rio porque é sério e porque é disso que mais precisamos e não havia grandes alternativas.
Cada um contribui à sua maneira, mas se me derem a escolher entre aqueles que têm razão mas silenciam os outros, e os que não têm razão mas respeitam as opiniões dos outros, prefiro sempre estes últimos.
Talvez seja de um Porto que já foi liberal, mas é assim que o continuarei a ver. Continuem pois!
Apreendo mais quando não concordo do que quando as ideias que defendem são as minhas. Essas, já as tenho graças a Deus.
há muito tempo que leio com atenção este blog. Às vezes, confesso que não entendo alguns dos assuntos, outras vezes passo a entender assuntos que não compreendia. parece-me um espaço de liberdade. Por isso, assusta-me o que escreve o senhor Luis Gomes. Será que não percebeu que a CMP, com todos os meios ao seu dispor, com o silenciar da NTV e do Comércio do Porto, com as vendas das rádios aos patrões lisboetas, tem quase o monopólio da informação? Já reparou que a CMP tem um "site" publicitário, que o Dr. Rui Rio tem os cartazes que quer (vidé os do túnel) e até tem um blog? E, já agora, reparou que aqui neste blog há imensas notícias e opiniões a favor do dr rui rio?
Bolas!
Esta parva mania da perseguição irrita-me.
E a cristina santos ainda não percebeu que o "site" da cmp não deve falar na vitória do professor cavaco silva? E não percebe que o JN é importante para a cidade? e quando diz que as suas capas servem para denegrir a imagem a nivel nacional, não perceberá que a nossa cidade é irrelevante em termos nacionais?
Do alto dos meus 63 anos, não consigo perceber esta tendência mórbida para silenciar tudo.
É bom que haja opiniões díspares, que se ouça a sociedade civil.
Gosto das opiniões do alexandre burmester e do taf, aprecio os combates do pulido valente. Este blog é transversal e reflete as opiniões de quem aqui escreve.
Não há uma cidade monolítica. O Porto tem gente, quero lá saber se são elites. Gosto das intervenções cívicas de rui moreira que está sempre na primeira linha do combate pelo Porto, adoro o fcp que enche a nossa auto-estima, admiro Braga da Cruz e Teresa Andresen, aprecio o paulo rangel e o paulo morais, apesar de tudo votei no dr. rio porque é sério e porque é disso que mais precisamos e não havia grandes alternativas.
Cada um contribui à sua maneira, mas se me derem a escolher entre aqueles que têm razão mas silenciam os outros, e os que não têm razão mas respeitam as opiniões dos outros, prefiro sempre estes últimos.
Talvez seja de um Porto que já foi liberal, mas é assim que o continuarei a ver. Continuem pois!
Apreendo mais quando não concordo do que quando as ideias que defendem são as minhas. Essas, já as tenho graças a Deus.
De: TAF - "O encravamento do Urbanismo"
Caro Pedro, o problema dos serviços de Urbanismo tem origem principal na ausência de coragem para fazer o obviamente eficaz: tornar públicos e acessíveis na Internet os processos, os pareceres internos, as estatísticas de produtividade.
Repare-se que não se pode sequer invocar a ausência de digitalização dos documentos, uma vez que, se não os projectos em si, pelo menos o fluxo interno de informação na autarquia já é baseado em suporte informático (aliás pouco eficaz, ao que parece). Estando já em suporte digital, passá-lo para a Internet é tarefa absolutamente trivial.
De quem é a responsabilidade desta ausência de decisão? Do Director Municipal de Urbanismo, do vereador do pelouro e do Presidente da Câmara. Não há dúvidas sobre isto. Se não agem é porque não querem. Não é porque não saibam, porque esta sugestão já por diversas vezes lhes foi entregue (mesmo pessoalmente), ou porque não possam (não há impedimentos legais ou técnicos).
PS: É sintomático o facto de um protesto contra uma notícia da imprensa aparecer mais depressa no site da Câmara do que a informação aos munícipes de que foi ratificado o PDM!
Repare-se que não se pode sequer invocar a ausência de digitalização dos documentos, uma vez que, se não os projectos em si, pelo menos o fluxo interno de informação na autarquia já é baseado em suporte informático (aliás pouco eficaz, ao que parece). Estando já em suporte digital, passá-lo para a Internet é tarefa absolutamente trivial.
De quem é a responsabilidade desta ausência de decisão? Do Director Municipal de Urbanismo, do vereador do pelouro e do Presidente da Câmara. Não há dúvidas sobre isto. Se não agem é porque não querem. Não é porque não saibam, porque esta sugestão já por diversas vezes lhes foi entregue (mesmo pessoalmente), ou porque não possam (não há impedimentos legais ou técnicos).
PS: É sintomático o facto de um protesto contra uma notícia da imprensa aparecer mais depressa no site da Câmara do que a informação aos munícipes de que foi ratificado o PDM!
De: Pedro Aroso - "Tristezas"
1. Este post do Zé Pulido Valente vem levantar do novo a questão da ineficácia dos Serviços de Urbanismo da CMP. A ideia inicial (muito negativa) que tinha do Arq. José Carapeto (Director do Serviço), foi-se alterando à medida que os nossos contactos se foram multiplicando. Sei que ele está fortemente empenhado em melhorar os serviços que dirige, mas é importante lembrar que existe na CMP uma cultura de burocracia com muitos anos de experiência, pelo que não é fácil mudar a mentalidade dos funcionários, sobretudo quando manifestam uma forte tendência para o boicote e bloqueio de todas as medidas que vão sendo implementadas. Rui Rio acreditou, ingenuamente, que a dinâmica do Gabinete do Munícipe, superiormente gerido pela Dra. Olga, poderia servir de exemplo para aqueles que ocupam os andares superiores do antigo Palácio dos Correios mas, infelizmente, não é isso que se verifica. Na minha opinião, a responsabilidade pelo mau funcionamento do "Urbanismo" deve ser imputada aos vereadores que por lá passaram. Isso mesmo ficou provado pelo Arq. Gomes Fernandes durante o tempo em esteve à frente desse pelouro. Recordo, com saudade, esse período em que os projectos eram apreciados e informados dentro dos prazos, e os arquitectos tratados com respeito pela autarquia.
2. O actual vereador do Urbanismo (que provavelmente nem conhece o plano) já manifestou o seu regozijo por ver o novo PDM ratificado.Pela minha parte, lamento profundamente. Este é um plano "bulímico", como lhe chamou Nuno Portas, que apenas vai intensificar a sul-americanização da nossa cidade, no futuro reservada aos muito ricos e aos muito pobres. Esta é provavelmente a maior contradição de Rui Rio: por um lado, aposta na coesão social, investindo fortemente na melhoria dos bairros camarários; por outro, obriga os jovens e a classe média a procurarem habitação nos concelhos vizinhos.
3. Só para terminar, uma palavra de apreço pela tomada de posição da Ordem dos Arquitectos em relação ao "Plano da Circunvalação". Afinal, o meu apelo, aqui publicado em 2006/01/19, não caiu em saco roto…
Pedro Aroso
2. O actual vereador do Urbanismo (que provavelmente nem conhece o plano) já manifestou o seu regozijo por ver o novo PDM ratificado.Pela minha parte, lamento profundamente. Este é um plano "bulímico", como lhe chamou Nuno Portas, que apenas vai intensificar a sul-americanização da nossa cidade, no futuro reservada aos muito ricos e aos muito pobres. Esta é provavelmente a maior contradição de Rui Rio: por um lado, aposta na coesão social, investindo fortemente na melhoria dos bairros camarários; por outro, obriga os jovens e a classe média a procurarem habitação nos concelhos vizinhos.
3. Só para terminar, uma palavra de apreço pela tomada de posição da Ordem dos Arquitectos em relação ao "Plano da Circunvalação". Afinal, o meu apelo, aqui publicado em 2006/01/19, não caiu em saco roto…
Pedro Aroso
De: TAF - "Apontadores acumulados"
- PDM ratificado pelo Governo
- Conselho de Ministros ratificou PDM
- Comunicado do Conselho de Ministros de 26 de Janeiro - tem vários assuntos que interessam ao Porto
- Eliminar as barreiras arquitectónicas
- A cidade atrás das grades
- PS exige ao Governo uma solução rápida para prémio
- Prémio Nocturno: Assembleia da República aprova recomendação ao Governo
- Cantoneiros: Resolução passa no Parlamento
- Processo de classificação dos Aliados já caducou
- Debate no Majestic sobre a viabilidade de uma grande metrópole do Grande Porto
- Prémio Magalhães Basto atribuído
PS: - Ordem dos Arquitectos pede explicações sobre projecto de requalificação da Circunvalação - É bom saber que a Ordem desta vez fez alguma coisa: «A associação profissional estranha que as notícias vindas a público tenham referido o lançamento de um "concurso de ideias" quando o que parece estar em causa são apenas três nomes. "Achamos que este procedimento não é completamente adequado do ponto de vista legal, até porque os concursos de ideias são, em princípio, abertos a todos os profissionais"» (texto acessível online só para subscritores do Público)
Já não são de hoje:
- Artur Magalhães Basto - o historiador da cidade, "Muito ecléctico e um crítico da história"
- 3 em 1 - Dia 27 pelas 18 horas na Galeria do Palácio
- Barreiras na VCI chegam a Lisboa
- O Jardim do Marquês
- No Carregal
- Jardim na Prelada
- Conselho de Ministros ratificou PDM
- Comunicado do Conselho de Ministros de 26 de Janeiro - tem vários assuntos que interessam ao Porto
- Eliminar as barreiras arquitectónicas
- A cidade atrás das grades
- PS exige ao Governo uma solução rápida para prémio
- Prémio Nocturno: Assembleia da República aprova recomendação ao Governo
- Cantoneiros: Resolução passa no Parlamento
- Processo de classificação dos Aliados já caducou
- Debate no Majestic sobre a viabilidade de uma grande metrópole do Grande Porto
- Prémio Magalhães Basto atribuído
PS: - Ordem dos Arquitectos pede explicações sobre projecto de requalificação da Circunvalação - É bom saber que a Ordem desta vez fez alguma coisa: «A associação profissional estranha que as notícias vindas a público tenham referido o lançamento de um "concurso de ideias" quando o que parece estar em causa são apenas três nomes. "Achamos que este procedimento não é completamente adequado do ponto de vista legal, até porque os concursos de ideias são, em princípio, abertos a todos os profissionais"» (texto acessível online só para subscritores do Público)
Já não são de hoje:
- Artur Magalhães Basto - o historiador da cidade, "Muito ecléctico e um crítico da história"
- 3 em 1 - Dia 27 pelas 18 horas na Galeria do Palácio
- Barreiras na VCI chegam a Lisboa
- O Jardim do Marquês
- No Carregal
- Jardim na Prelada
2006/01/26
De: TAF - "Transversalidade"
Estou sem tempo para escrever, de modo que fica aqui apenas mais uma nota sobre o debate de ontem no Majestic. A iniciativa da JP foi louvável, não só pela importância da eventual fusão/integração de municípios, mas principalmente por não ter usado critérios partidários ao convidar os oradores.
Opinião consensual foi a de que este tema é transversal a todos os partidos. Por isso aqui fica um desafio: na próxima ocasião, que seja uma organização conjunta de vários partidos ou suas organizações de juventude. A maturidade também se prova nestas coisas.
Se não conseguirmos cooperar sequer para realizar eventos deste tipo, não nos queixemos depois que a sociedade civil está descrente dos políticos. ;-)
Opinião consensual foi a de que este tema é transversal a todos os partidos. Por isso aqui fica um desafio: na próxima ocasião, que seja uma organização conjunta de vários partidos ou suas organizações de juventude. A maturidade também se prova nestas coisas.
Se não conseguirmos cooperar sequer para realizar eventos deste tipo, não nos queixemos depois que a sociedade civil está descrente dos políticos. ;-)
De: Cristina Santos - "O JN e o site da CMP"
Aproveitando o mote da questão levantada por Teófilo M. no espaço de opinião da CMP, atrevendo-me a tecer algumas considerações quanto à importância das informações do site e principalmente considerações à má política e imparcialidade do JN portuense.
«…vem publicada uma notícia no 'site' da CMP sobre a vitória de Cavaco Silva nas últimas eleições presidenciais. Uma vez que, a referida vitória, não se deve aos esforços da CMP, nem tem nada a ver com a cidade do Porto ou com a sua área metropolitana, (…). Seria crucial que a CMP explicasse qual o objectivo de tal notícia…)»
De facto não deveria ser a CMP a dar ênfase à notícia, mas sim todos os meios de comunicação social da Região. A vitória do prof. Cavaco Silva deveria ter sido destacada nas primeiras páginas, com uma frase idêntica à que a CMP utilizou nesta notícia, em letras garrafais.
Isto de apresentar a vitória do prof. Cavaco Silva associada à decisão do Norte de Portugal tem a sua importância, revela que o norte está contra a maioria das políticas em curso, que o norte e o seu povo requerem alteração.
E acima de tudo, a notícia requer para o Norte a atenção do eleito, já que o Norte é o principal responsável pela eleição.
Infelizmente os meios de comunicação apesar de cientes de que Rui Rio não se vai demitir, insistem em obstar, em destacar porcaria, quando deveriam tentar colaborar na causa pelo desenvolvimento do Norte.
A imparcialidade deixou de existir no JN, o Jornal diário principal, o jornalismo sucumbiu à causa pessoal e ao desmérito, são os novos D. Quixotes das pranchas gráficas.
O JN regrediu ao ponto de ser semelhante a um jornal daqueles do tempo da censura, tipo Avante mas com menos sentido dado o desfasamento temporal.
Serve-se das referências televisivas à sua capa, para denegrir nacionalmente e contestar a governação da Invicta, prima pela desinformação e incentivo à discórdia, este jornal está contra o Porto e a favor de uma causa pessoal, que desvirtua os profissionais do JN, desvirtua a região e demonstra até onde os tentáculos dos interesses pessoais podem minar qualquer empresa ou instituição.
Não estranho que perante isto a CMP se sinta na obrigação de informar os Portuenses, se sinta na obrigação de os motivar quanto à vitória do prof. Cavaco Silva.
Desejo profundamente que o Comércio do Porto se consiga revigorar.
Quanto ao JN não lhe desejo absolutamente nada, dado que perde todos os dias o mérito, não investiga apesar de ter o dobro dos meios do Primeiro de Janeiro, coíbe os seus próprios profissionais porque não acredito que sejam tão maus nas suas funções.
O JN nada ganha em desvirtuar o governo da Invicta, perde! Perde porque assume essa atitude em nome «pessoal» e não em defesa dos interesses da nossa Cidade, nesta fase em que deveríamos todos estar unidos, o JN não passa de um instrumento arruaceiro, que não pesca nada, que não serve os interesses da região e que abusa das audiências conseguidas.
Boicote-se o JN, se é que a grande maioria já não o boicotou.
Cristina Santos
«…vem publicada uma notícia no 'site' da CMP sobre a vitória de Cavaco Silva nas últimas eleições presidenciais. Uma vez que, a referida vitória, não se deve aos esforços da CMP, nem tem nada a ver com a cidade do Porto ou com a sua área metropolitana, (…). Seria crucial que a CMP explicasse qual o objectivo de tal notícia…)»
De facto não deveria ser a CMP a dar ênfase à notícia, mas sim todos os meios de comunicação social da Região. A vitória do prof. Cavaco Silva deveria ter sido destacada nas primeiras páginas, com uma frase idêntica à que a CMP utilizou nesta notícia, em letras garrafais.
Isto de apresentar a vitória do prof. Cavaco Silva associada à decisão do Norte de Portugal tem a sua importância, revela que o norte está contra a maioria das políticas em curso, que o norte e o seu povo requerem alteração.
E acima de tudo, a notícia requer para o Norte a atenção do eleito, já que o Norte é o principal responsável pela eleição.
Infelizmente os meios de comunicação apesar de cientes de que Rui Rio não se vai demitir, insistem em obstar, em destacar porcaria, quando deveriam tentar colaborar na causa pelo desenvolvimento do Norte.
A imparcialidade deixou de existir no JN, o Jornal diário principal, o jornalismo sucumbiu à causa pessoal e ao desmérito, são os novos D. Quixotes das pranchas gráficas.
O JN regrediu ao ponto de ser semelhante a um jornal daqueles do tempo da censura, tipo Avante mas com menos sentido dado o desfasamento temporal.
Serve-se das referências televisivas à sua capa, para denegrir nacionalmente e contestar a governação da Invicta, prima pela desinformação e incentivo à discórdia, este jornal está contra o Porto e a favor de uma causa pessoal, que desvirtua os profissionais do JN, desvirtua a região e demonstra até onde os tentáculos dos interesses pessoais podem minar qualquer empresa ou instituição.
Não estranho que perante isto a CMP se sinta na obrigação de informar os Portuenses, se sinta na obrigação de os motivar quanto à vitória do prof. Cavaco Silva.
Desejo profundamente que o Comércio do Porto se consiga revigorar.
Quanto ao JN não lhe desejo absolutamente nada, dado que perde todos os dias o mérito, não investiga apesar de ter o dobro dos meios do Primeiro de Janeiro, coíbe os seus próprios profissionais porque não acredito que sejam tão maus nas suas funções.
O JN nada ganha em desvirtuar o governo da Invicta, perde! Perde porque assume essa atitude em nome «pessoal» e não em defesa dos interesses da nossa Cidade, nesta fase em que deveríamos todos estar unidos, o JN não passa de um instrumento arruaceiro, que não pesca nada, que não serve os interesses da região e que abusa das audiências conseguidas.
Boicote-se o JN, se é que a grande maioria já não o boicotou.
Cristina Santos
De: F. Rocha Antunes - "Gostos"
Caro Pulido Valente,
Eu sou como tu, acho que os gostos se discutem. A diferença é que eu fico contente com a discussão, não quero impor os meus. Ou estou a ser injusto?
No caso da escultura do Pedro Cabrita Reis o que até agora registei foi a intenção de melhorar um espaço e assinalar visualmente uma profunda renovação da imagem que, estamos todos de acoro, não era das melhores.
O facto de o processo ter sido aprovado pela CMP parece-me positivo porque, como já disse, permite a qualquer interessado consultar o processo. Não percebo a tua embirração quanto ao facto de não estar previsto pelos regulamentos a aprovação de uma escultura. Se há pessoa que eu sempre conheci a lutar contra o espartilho dos regulamentos és tu. Eu prefiro uma abertura da leitura dos regulamentos desde que os procedimentos de transparência sejam mantidos, como foi o caso.
Mas o que eu gosto mesmo é de discutir o teu gosto sobre a escultura. Então aquilo não anima nem alegra? Explica lá essa.
Um abraço do
Francisco Rocha Antunes
Eu sou como tu, acho que os gostos se discutem. A diferença é que eu fico contente com a discussão, não quero impor os meus. Ou estou a ser injusto?
No caso da escultura do Pedro Cabrita Reis o que até agora registei foi a intenção de melhorar um espaço e assinalar visualmente uma profunda renovação da imagem que, estamos todos de acoro, não era das melhores.
O facto de o processo ter sido aprovado pela CMP parece-me positivo porque, como já disse, permite a qualquer interessado consultar o processo. Não percebo a tua embirração quanto ao facto de não estar previsto pelos regulamentos a aprovação de uma escultura. Se há pessoa que eu sempre conheci a lutar contra o espartilho dos regulamentos és tu. Eu prefiro uma abertura da leitura dos regulamentos desde que os procedimentos de transparência sejam mantidos, como foi o caso.
Mas o que eu gosto mesmo é de discutir o teu gosto sobre a escultura. Então aquilo não anima nem alegra? Explica lá essa.
Um abraço do
Francisco Rocha Antunes
De: Pulido Valente - "Tristezas"
From: J. Pulido Valente
To: José Carapeto CMP
Cc: presidencia@cm-porto.pt
Sent: Wednesday, January 11, 2006 1:44 AM
Subject: tristezas
Senhor Director Municipal de Urbanismo da CMP,
V. Ex.ª notificou hoje, através da polícia, a minha mulher, Carla A.B.Afonso C., para que esta (residente na Rua Berta Alves de Sousa Lote 5 ou Rua Berta Alves de Sousa lote 15, segundo a notificação) facultasse o acesso ao prédio sito na Rua Padre Xavier Coutinho n.61 a 73, no dia 31/01/06, às 15 horas, "à equipa de peritos da DMFOP".
Ponto final. Seguem os cumprimentos da praxe.
É uma tristeza!
O Senhor Director Municipal não sabe que com esta notificação a CMP está a pôr em causa o direito constitucional à privacidade e que isso é um tremendo disparate porque só com decisão do tribunal ou alguma decisão da CMP para executar um mandato é que a CMP pode exigir que um cidadão abra a porta da sua casa para fins específicos e sempre constantes das notificações.
Como se trata de mais um disparate comprovativo da incapacidade dos serviços que V.EXª dirige, mal como se confirma, venho informar que SE NÃO ME FOR COMUNICADO NADA EM CONTRÁRIO, estarei nesse dia a essa hora no local referido para NÃO abrir a porta à equipa de peritos da DMFOP.
Continuamente tenho vindo a comprovar o estado deplorável dos serviços referidos. A última vez foi há dois dias a propósito do processo da garagem do lote 6 do A.L. 3/98 que está cheio de disparates e provas de incompetência dos serviços. Tenho cópias.
Por estas razões reitero o meu repto; DEMITA-SE. Não foi feito para esse trabalho de gestão o que não é vergonha. Vergonha é não perceber a situação de tão evidente e cristalina ou, percebendo, manter-se em funções.
Já me disse várias vezes que não está apegado ao lugar. Ai não?
Se não está e se percebe o mal que está a fazer à cidade e à CMP tem de deixar o lugar o mais depressa possível para seu bem, para bem da cidade e de todos nós munícipes e funcionários que talvez tenhamos a sorte de que quem o substitua saiba o que fazer e como.
Cumprimentos e o reconhecimento da sua boa vontade, que não chega,
creia-me,
José Pulido Valente
To: José Carapeto CMP
Cc: presidencia@cm-porto.pt
Sent: Wednesday, January 11, 2006 1:44 AM
Subject: tristezas
Senhor Director Municipal de Urbanismo da CMP,
V. Ex.ª notificou hoje, através da polícia, a minha mulher, Carla A.B.Afonso C., para que esta (residente na Rua Berta Alves de Sousa Lote 5 ou Rua Berta Alves de Sousa lote 15, segundo a notificação) facultasse o acesso ao prédio sito na Rua Padre Xavier Coutinho n.61 a 73, no dia 31/01/06, às 15 horas, "à equipa de peritos da DMFOP".
Ponto final. Seguem os cumprimentos da praxe.
É uma tristeza!
O Senhor Director Municipal não sabe que com esta notificação a CMP está a pôr em causa o direito constitucional à privacidade e que isso é um tremendo disparate porque só com decisão do tribunal ou alguma decisão da CMP para executar um mandato é que a CMP pode exigir que um cidadão abra a porta da sua casa para fins específicos e sempre constantes das notificações.
Como se trata de mais um disparate comprovativo da incapacidade dos serviços que V.EXª dirige, mal como se confirma, venho informar que SE NÃO ME FOR COMUNICADO NADA EM CONTRÁRIO, estarei nesse dia a essa hora no local referido para NÃO abrir a porta à equipa de peritos da DMFOP.
Continuamente tenho vindo a comprovar o estado deplorável dos serviços referidos. A última vez foi há dois dias a propósito do processo da garagem do lote 6 do A.L. 3/98 que está cheio de disparates e provas de incompetência dos serviços. Tenho cópias.
Por estas razões reitero o meu repto; DEMITA-SE. Não foi feito para esse trabalho de gestão o que não é vergonha. Vergonha é não perceber a situação de tão evidente e cristalina ou, percebendo, manter-se em funções.
Já me disse várias vezes que não está apegado ao lugar. Ai não?
Se não está e se percebe o mal que está a fazer à cidade e à CMP tem de deixar o lugar o mais depressa possível para seu bem, para bem da cidade e de todos nós munícipes e funcionários que talvez tenhamos a sorte de que quem o substitua saiba o que fazer e como.
Cumprimentos e o reconhecimento da sua boa vontade, que não chega,
creia-me,
José Pulido Valente
De: F. Rocha Antunes - "Aliados, CMP, IPPAR e C.ª"
Li com alguma atenção, mas sem ter o conhecimento jurídico indispensável, outro contraditório, o da CMP em reacção às providências cautelares sobre as obras no Aliados.
E fiquei com uma dúvida essencial: o que os advogados escrevem em nome da Câmara vincula a Câmara de alguma maneira, ou é um dirimir processual sem quaisquer consequências práticas fora do processo em si? Sei que isto é uma questão eminentemente jurídica. E eu, que nem me atrevo a dizer qual é o meu gosto sobre uma escultura, muito menos entrarei por esses terrenos.
Vem isto a propósito de uma afirmação que é feita no texto do contraditório, já aqui referenciada por Paulo V. Araújo, em que é declarado que “tudo aponta para que tenha ocorrido já a caducidade do procedimento de classificação”. Estão a referir-se ao procedimento de classificação de protecção dos edifícios do Aliados!!!
Não vou desatar a qualificar o que acho se isso for verdade. Apenas me interessa saber, para já, se é verdade.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
E fiquei com uma dúvida essencial: o que os advogados escrevem em nome da Câmara vincula a Câmara de alguma maneira, ou é um dirimir processual sem quaisquer consequências práticas fora do processo em si? Sei que isto é uma questão eminentemente jurídica. E eu, que nem me atrevo a dizer qual é o meu gosto sobre uma escultura, muito menos entrarei por esses terrenos.
Vem isto a propósito de uma afirmação que é feita no texto do contraditório, já aqui referenciada por Paulo V. Araújo, em que é declarado que “tudo aponta para que tenha ocorrido já a caducidade do procedimento de classificação”. Estão a referir-se ao procedimento de classificação de protecção dos edifícios do Aliados!!!
Não vou desatar a qualificar o que acho se isso for verdade. Apenas me interessa saber, para já, se é verdade.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: F. Rocha Antunes - "«hoje a manhã..."
"... vestiu-se de primavera»"
Meus Caros,
Talvez por achar que hoje está um dia bonito, lembrei-me do meu graffitti favorito e deu-me para escrever. Vou dividir a prosa em alguns post’s para não misturar os assuntos.
Neste vou falar do que refere Luís Gomes com o seu “contraditório”.
Eu votei no Dr. Rui Rio e declarei isso aqui abertamente. Uma das coisas boas deste blogue é que não há uma opinião do blogue. Apenas das pessoas que escrevem, regular, ou episodicamente, com as suas preocupações, críticas e aplausos sobre a Baixa do Porto e assuntos com ela relacionados.
As opiniões são umas boas, outras más, outras assim-assim, umas concordantes outras discordantes, umas comprometidas outras totalmente livres, e é essa variedade que dá a graça a isto.
Não me parece é que alguém pode ter uma certeza sobre o que aqui se escreve sem fazer o esforço de ler mais do que os post’s que aparecem no ecran. É que já há muito lastro.
É claro que as opiniões valem por si. Todas. As fundamentadas e as ligeiras. O que a mim me importa é o esforço de reflexão que faço ao escrever, ao ler, ao discordar do que alguém escreveu, sobre assuntos que também me importam.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
Meus Caros,
Talvez por achar que hoje está um dia bonito, lembrei-me do meu graffitti favorito e deu-me para escrever. Vou dividir a prosa em alguns post’s para não misturar os assuntos.
Neste vou falar do que refere Luís Gomes com o seu “contraditório”.
Eu votei no Dr. Rui Rio e declarei isso aqui abertamente. Uma das coisas boas deste blogue é que não há uma opinião do blogue. Apenas das pessoas que escrevem, regular, ou episodicamente, com as suas preocupações, críticas e aplausos sobre a Baixa do Porto e assuntos com ela relacionados.
As opiniões são umas boas, outras más, outras assim-assim, umas concordantes outras discordantes, umas comprometidas outras totalmente livres, e é essa variedade que dá a graça a isto.
Não me parece é que alguém pode ter uma certeza sobre o que aqui se escreve sem fazer o esforço de ler mais do que os post’s que aparecem no ecran. É que já há muito lastro.
É claro que as opiniões valem por si. Todas. As fundamentadas e as ligeiras. O que a mim me importa é o esforço de reflexão que faço ao escrever, ao ler, ao discordar do que alguém escreveu, sobre assuntos que também me importam.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: TAF - "Mais realidades virtuais"
Estive ontem no Majestic para ver este debate aqui anunciado. O debate em si foi interessante, mas não é isso que me leva agora a escrever.
Imediatamente antes de começar estive a conversar com alguns dos presentes e alguém levantou a questão do prémio nocturno. Pois não é que Manuel Sampaio Pimentel se atreve a continuar a dizer que, caso se confirme que o pagamento é ilegal e continuasse agora a ser pago, quem o recebesse iria ser obrigado a devolvê-lo?! Mas alguém acredita realmente que algum dia os lixeiros seriam obrigados a repor o que lhes tinha sido pago? Será que eu e Manuel Sampaio Pimentel vivemos no mesmo mundo, ou ele estará numa "realidade alternativa" que eu desconheço, onde coisas destas poderiam acontecer? Ou, pior, será que este ambiente de pequena política que nos rodeia faz com que os políticos defendam argumentos que sabem ser errados? Apesar de saberem que os munícipes sabem que eles sabem que são errados? ;-)
Mas mais: dizia Sampaio Pimentel também que A Baixa do Porto era democrática mas, enfim, "havia nuances". Pois bem: deixo o desafio para que publique aqui a sua opinião e, já agora, podia também indicar onde é que encontrou essas "nuances" indiciadoras de alguma pequena falha na "democracia do blog".
Imediatamente antes de começar estive a conversar com alguns dos presentes e alguém levantou a questão do prémio nocturno. Pois não é que Manuel Sampaio Pimentel se atreve a continuar a dizer que, caso se confirme que o pagamento é ilegal e continuasse agora a ser pago, quem o recebesse iria ser obrigado a devolvê-lo?! Mas alguém acredita realmente que algum dia os lixeiros seriam obrigados a repor o que lhes tinha sido pago? Será que eu e Manuel Sampaio Pimentel vivemos no mesmo mundo, ou ele estará numa "realidade alternativa" que eu desconheço, onde coisas destas poderiam acontecer? Ou, pior, será que este ambiente de pequena política que nos rodeia faz com que os políticos defendam argumentos que sabem ser errados? Apesar de saberem que os munícipes sabem que eles sabem que são errados? ;-)
Mas mais: dizia Sampaio Pimentel também que A Baixa do Porto era democrática mas, enfim, "havia nuances". Pois bem: deixo o desafio para que publique aqui a sua opinião e, já agora, podia também indicar onde é que encontrou essas "nuances" indiciadoras de alguma pequena falha na "democracia do blog".
De: Pedro Aroso - "ComoPortugaldebiadeser"
Para aqueles que acham que Lisboa não dá ao Porto a devida atenção, aqui vai o novo mapa de Portugal.
Pedro Aroso
PS: Não sei quem foi o autor, mas daqui um envio um grande abraço de parabéns.
2006/01/25
De: Luís Gomes - "Contraditório"
Caros leitores,
Parece me que o que está na moda neste blog é criticar as opçoões dos outros:
senão vejamos:
Criticam a posição de cerca de 46% dos eleitores que escolheram este Presidente.. Serão as pessoas inferiores por fazerem um juizo de valor diferente dos vossos? Talvez tenham votado neste Presidente porque há escassez de alternativas.. Se há tanta ideia neste blog mostrem que criticar não basta e candidatem-se com as vossas ideias!
Segundo aspecto:
Criticam uma determinada escultura da qual eu não tinha conhecimento, por isso não me cabe dizer se acho esteticamente adequado ou não mas então criticam o trabalho do escultor... e a sociedade pode criticar o desempenho dos vossos trabalhos? Tem essa oportunidade? Certamente que não!
E o autor da escultura tem direito ao contraditório? Se não o tem devia ter!
Então mostrem um pouco da democracia e do pluralismo e publiquem o "contraditório".
Luís Gomes
--
Nota de TAF: Não percebi completamente esta questão da ausência de "contraditório". Quem aqui quiser rebater ideias anteriormente publicadas pode fazê-lo com toda a liberdade. É, aliás, este o seu caso.
Parece me que o que está na moda neste blog é criticar as opçoões dos outros:
senão vejamos:
Criticam a posição de cerca de 46% dos eleitores que escolheram este Presidente.. Serão as pessoas inferiores por fazerem um juizo de valor diferente dos vossos? Talvez tenham votado neste Presidente porque há escassez de alternativas.. Se há tanta ideia neste blog mostrem que criticar não basta e candidatem-se com as vossas ideias!
Segundo aspecto:
Criticam uma determinada escultura da qual eu não tinha conhecimento, por isso não me cabe dizer se acho esteticamente adequado ou não mas então criticam o trabalho do escultor... e a sociedade pode criticar o desempenho dos vossos trabalhos? Tem essa oportunidade? Certamente que não!
E o autor da escultura tem direito ao contraditório? Se não o tem devia ter!
Então mostrem um pouco da democracia e do pluralismo e publiquem o "contraditório".
Luís Gomes
--
Nota de TAF: Não percebi completamente esta questão da ausência de "contraditório". Quem aqui quiser rebater ideias anteriormente publicadas pode fazê-lo com toda a liberdade. É, aliás, este o seu caso.
De: Paulo V. Araújo - "Aliados..."
"... - resposta da Câmara ao Tribunal"
Para os coleccionadores, chegou-nos, com data de 17 de Janeiro de 2006, o contraditório da Câmara Municipal do Porto (CMP) à acção cautelar de 12 de Dezembro de 2005 contra as obras nos Aliados. Trata-se de uma peça extra-colecção que só vem acrescentar demora ao processo. Os seus pontos mais salientes são os seguintes:
1. A Avenida dos Aliados e a Praça da Liberdade terão encolhido misteriosamente, visto que, a acreditar na peça da CMP, mantê-los como eram dantes seria o mesmo que «meter o Rossio na Betesga».
2. É verdade que não houve consulta pública nos termos da lei, mas, segundo a CMP, a discussão pública do projecto foi tão estimulante que até gerou um processo judicial, o qual prolonga e enriquece essa mesma discussão.
3. A CMP admite que o processo de classificação dos Aliados e Praça, iniciados a seu próprio pedido, já tenha caducado - e por isso, deduz-se, já não se colocará o problema da protecção do património.
Para comentários mais detalhados e versão integral do texto da CMP, veja aqui.
Saudações,
Paulo Araújo
Para os coleccionadores, chegou-nos, com data de 17 de Janeiro de 2006, o contraditório da Câmara Municipal do Porto (CMP) à acção cautelar de 12 de Dezembro de 2005 contra as obras nos Aliados. Trata-se de uma peça extra-colecção que só vem acrescentar demora ao processo. Os seus pontos mais salientes são os seguintes:
1. A Avenida dos Aliados e a Praça da Liberdade terão encolhido misteriosamente, visto que, a acreditar na peça da CMP, mantê-los como eram dantes seria o mesmo que «meter o Rossio na Betesga».
2. É verdade que não houve consulta pública nos termos da lei, mas, segundo a CMP, a discussão pública do projecto foi tão estimulante que até gerou um processo judicial, o qual prolonga e enriquece essa mesma discussão.
3. A CMP admite que o processo de classificação dos Aliados e Praça, iniciados a seu próprio pedido, já tenha caducado - e por isso, deduz-se, já não se colocará o problema da protecção do património.
Para comentários mais detalhados e versão integral do texto da CMP, veja aqui.
Saudações,
Paulo Araújo
De: Pedro Aroso - "Arte"
Caro Zé Pulido
Sem com isto pretender tomar uma posição sobre o assunto, parece-me oportuno revelar mais alguns pormenores sobre a intervenção de que está ser objecto o antigo hotel Sheraton. Com efeito, recebi há dias um telefonema do nosso colega Pedro Balonas, autor do "restyling" interior que o hotel vai sofrer. O Pedro explicou-me que a escolha do escultor Pedro Cabrita Reis é da sua responsabilidade e que a inserção da escultura decorre da intenção de criar uma "landmark" na Av. Boavista, destinada a renovar a imagem do hotel. Simultaneamente, foi revista e reformulada a acessibilidade, bem como o tratamento de todos os arranjos exteriores.
Saber que o Pedro Balonas é o responsável pela coordenação do projecto, leva-me a acreditar que o resultado final será muito positivo.
Um abraço
Pedro Aroso
Sem com isto pretender tomar uma posição sobre o assunto, parece-me oportuno revelar mais alguns pormenores sobre a intervenção de que está ser objecto o antigo hotel Sheraton. Com efeito, recebi há dias um telefonema do nosso colega Pedro Balonas, autor do "restyling" interior que o hotel vai sofrer. O Pedro explicou-me que a escolha do escultor Pedro Cabrita Reis é da sua responsabilidade e que a inserção da escultura decorre da intenção de criar uma "landmark" na Av. Boavista, destinada a renovar a imagem do hotel. Simultaneamente, foi revista e reformulada a acessibilidade, bem como o tratamento de todos os arranjos exteriores.
Saber que o Pedro Balonas é o responsável pela coordenação do projecto, leva-me a acreditar que o resultado final será muito positivo.
Um abraço
Pedro Aroso
De: Pedro Lessa - "Ainda o túnel de Ceuta"
Pois é, caro Tiago Oliveira, penso que já muitos constataram a pouca utilidade do Túnel.
Assim como constatam que o trânsito, completamente entupido como está à superfície, só serve os propósitos desta câmara, por intermédio do seu presidente. É que assim pode afirmar que o trânsito está assim porque não o deixam finalizar a obra e tinha a razão desde o início. Como utilizador diário daquele percurso, é inconcebível que se demore 20 minutos da Praça dos Leões até ao Museu, como já me aconteceu.
Aliás, já desde a sua finalização, na altura das discussões acaloradas de então, se via a olho nu que os próprios operários que lá andavam (se calhar com ordens superiores) interrompiam propositadamente o trânsito para o congestionar, fazendo atravessar as máquinas de um lado para outro sem nenhuma acção inerente, como eu vi à minha frente. Julgo eu que pensavam que depois da tempestade das obras vinha a bonança da fluidez do trânsito...
Assim como acho perfeitamente terceiromundista aquele cartaz a responsabilizar a ministra. Não tem vergonha na cara o dito senhor. Mas vindo de quem tem um site de serviço público como tem, não espanta.
Mas já nada me espanta em relação a este Túnel.
Nem a esta Câmara, aliás. Infelizmente é a nossa, da nossa cidade.
Cumprimentos,
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
Assim como constatam que o trânsito, completamente entupido como está à superfície, só serve os propósitos desta câmara, por intermédio do seu presidente. É que assim pode afirmar que o trânsito está assim porque não o deixam finalizar a obra e tinha a razão desde o início. Como utilizador diário daquele percurso, é inconcebível que se demore 20 minutos da Praça dos Leões até ao Museu, como já me aconteceu.
Aliás, já desde a sua finalização, na altura das discussões acaloradas de então, se via a olho nu que os próprios operários que lá andavam (se calhar com ordens superiores) interrompiam propositadamente o trânsito para o congestionar, fazendo atravessar as máquinas de um lado para outro sem nenhuma acção inerente, como eu vi à minha frente. Julgo eu que pensavam que depois da tempestade das obras vinha a bonança da fluidez do trânsito...
Assim como acho perfeitamente terceiromundista aquele cartaz a responsabilizar a ministra. Não tem vergonha na cara o dito senhor. Mas vindo de quem tem um site de serviço público como tem, não espanta.
Mas já nada me espanta em relação a este Túnel.
Nem a esta Câmara, aliás. Infelizmente é a nossa, da nossa cidade.
Cumprimentos,
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
De: Pulido Valente - "Arte"
Caro Francisco RA,
Tenho currículo suficiente na área das artes plásticas para poder ter uma opinião sobre o "ferro novo" que estão a colocar na Avenida da Boavista.
Com a minha adjectivação da coisa pretendi, inconscientemente? (mas agora reconhecidamente consciente), abrir a discussão sobre a qualidade da escultura pretensamente monumental.
O PCR (Pedro Cabrita Reis, autor) pode ter os prémios todos mas não deixa de ter feito um mau serviço à cidade. Há que lembrar que, como em todo o lado, os concursos são sempre suspeitos se não houver um cuidado extremo em provar que são isentos e correctos.
Portanto os prémios, que obedecem a processos similares aos dos concursos pois são atribuídos pelas cliques que estão na berra, na moda ou nos sítios certos, não nos garantem qualidade mas sim conhecimentos, lobbies, apadrinhamentos, fretes etc. Estamos em Portugal meu caro. Não no reino de sua majestade ou mesmo nos "states".
Portanto o que tenho que fazer é deixar-me de provicianismos reverentes para com prémios atribuídos não sei por quem nem onde e dar a minha opinião sincera e tanto quanto possível fundamentada.
Quanto à fundamentação posso acrescentar que a coisa dificulta a leitura dos edifícios, se apoia neles, ou num deles, não faz sentido plástica ou logicamente, não é bela, nem bonita sequer, não anima, desanima, não alegra, entristece, não esclarece, confunde, não agrada, desagrada e, sobretudo, repito, não faz sentido algum.
Seria trabalho para um escultor arquitecto ou arquitecto escultor como o Corbusier, o Guerry, ou um ou outro arquitecto espanhol mais recente e mais actual. É que o espaço, seja de que maneira for, é da competência do arquitecto pois é ele que o separa, anima, enriquece, ou não, e enclausura.
Aqui não há enclausuramento, o que é pena pois aquilo é buraco a mais, mas não deixa de ser problema de arquitectura. Que o autor tenha sido sensível a esta intromissão na área do arquitecto é coisa que não se evidencia naquilo que está à vista.
Claro que admito que um escultor se atreva em territórios do arquitecto. Só que, neste caso, não se vê que tenha tido a mais pequena inquietação com esse facto. Suponho mesmo que nem nisso pensou.
Manda-se-lhes aqui uns paus de ferro pintados e lá os da terra vão comer e ficar embasbacados. Eu não.
Uma pergunta: aquilo é para se ver de dentro dos carros em andamento ou para o peão? Como se vê/lê melhor, do passeio desse lado ou do do outro lado?
Esperemos para ver a obra completa e para voltar a falar.
Um xi JPV
Tenho currículo suficiente na área das artes plásticas para poder ter uma opinião sobre o "ferro novo" que estão a colocar na Avenida da Boavista.
Com a minha adjectivação da coisa pretendi, inconscientemente? (mas agora reconhecidamente consciente), abrir a discussão sobre a qualidade da escultura pretensamente monumental.
O PCR (Pedro Cabrita Reis, autor) pode ter os prémios todos mas não deixa de ter feito um mau serviço à cidade. Há que lembrar que, como em todo o lado, os concursos são sempre suspeitos se não houver um cuidado extremo em provar que são isentos e correctos.
Portanto os prémios, que obedecem a processos similares aos dos concursos pois são atribuídos pelas cliques que estão na berra, na moda ou nos sítios certos, não nos garantem qualidade mas sim conhecimentos, lobbies, apadrinhamentos, fretes etc. Estamos em Portugal meu caro. Não no reino de sua majestade ou mesmo nos "states".
Portanto o que tenho que fazer é deixar-me de provicianismos reverentes para com prémios atribuídos não sei por quem nem onde e dar a minha opinião sincera e tanto quanto possível fundamentada.
Quanto à fundamentação posso acrescentar que a coisa dificulta a leitura dos edifícios, se apoia neles, ou num deles, não faz sentido plástica ou logicamente, não é bela, nem bonita sequer, não anima, desanima, não alegra, entristece, não esclarece, confunde, não agrada, desagrada e, sobretudo, repito, não faz sentido algum.
Seria trabalho para um escultor arquitecto ou arquitecto escultor como o Corbusier, o Guerry, ou um ou outro arquitecto espanhol mais recente e mais actual. É que o espaço, seja de que maneira for, é da competência do arquitecto pois é ele que o separa, anima, enriquece, ou não, e enclausura.
Aqui não há enclausuramento, o que é pena pois aquilo é buraco a mais, mas não deixa de ser problema de arquitectura. Que o autor tenha sido sensível a esta intromissão na área do arquitecto é coisa que não se evidencia naquilo que está à vista.
Claro que admito que um escultor se atreva em territórios do arquitecto. Só que, neste caso, não se vê que tenha tido a mais pequena inquietação com esse facto. Suponho mesmo que nem nisso pensou.
Manda-se-lhes aqui uns paus de ferro pintados e lá os da terra vão comer e ficar embasbacados. Eu não.
Uma pergunta: aquilo é para se ver de dentro dos carros em andamento ou para o peão? Como se vê/lê melhor, do passeio desse lado ou do do outro lado?
Esperemos para ver a obra completa e para voltar a falar.
Um xi JPV
De: Rui Valente - "Invicta TV"
Li ontem, num jornal desportivo que o canal regional por cabo "Invicta TV" vai finalmente emitir regularmente ainda esta semana. A minha primeira reacção foi naturalmente de alegria, mas como vem sendo sina para as gentes do Porto, quando se trata de alguma notícia interessante para a região, tem fatalmente de vir acompanhada de uma condicionante ou de um qualquer ponto fraco. A fragilidade da boa notícia é simples de descobrir: a operadora é a TVTEL (tinha de ser), que tem uma cobertura a nível regional muito restrita, não chegando sequer à zona de Matosinhos (onde resido actualmente) e outras do grande Porto.
Segundo consta da mesma notícia, estão previstas para a primeira fase, cinco míseras horas de emissão por dia, das 19 às 24 horas, o resto do tempo será ocupado com a "mira técnica"... Será isto verdade, ou é para voltarem a brincar connosco às televisões? Mas por que será que quem se mete nestas empreitadas, insiste em querer fazer omoletas sem ovos, condenando um projecto ao fracasso, quando revela logo ao arranque não ter capacidade para preencher com mais tempo de antena a sua programação? Não haverá algo de profundamente errado nisto, ou estarei sem saber a denunciar aqueles tiques de provinciano com que alguns amigos da central Lisboa costumam rotular quem se insurge com esta fantochada?
Que me responda quem se achar habilitado para explicar estes sinais de mais um aborto anunciado.
Rui Valente
--
Nota de TAF: Tem toda a razão. Já aqui tinha afirmado que a Invicta TV não é um verdadeiro projecto de televisão. O problema nem é ser com a TVTEL... Basta procurar informações sobre o projecto e quem o promove. Já a Porto Canal é outra história muito diferente, fiquemos com essa esperança.
Segundo consta da mesma notícia, estão previstas para a primeira fase, cinco míseras horas de emissão por dia, das 19 às 24 horas, o resto do tempo será ocupado com a "mira técnica"... Será isto verdade, ou é para voltarem a brincar connosco às televisões? Mas por que será que quem se mete nestas empreitadas, insiste em querer fazer omoletas sem ovos, condenando um projecto ao fracasso, quando revela logo ao arranque não ter capacidade para preencher com mais tempo de antena a sua programação? Não haverá algo de profundamente errado nisto, ou estarei sem saber a denunciar aqueles tiques de provinciano com que alguns amigos da central Lisboa costumam rotular quem se insurge com esta fantochada?
Que me responda quem se achar habilitado para explicar estes sinais de mais um aborto anunciado.
Rui Valente
--
Nota de TAF: Tem toda a razão. Já aqui tinha afirmado que a Invicta TV não é um verdadeiro projecto de televisão. O problema nem é ser com a TVTEL... Basta procurar informações sobre o projecto e quem o promove. Já a Porto Canal é outra história muito diferente, fiquemos com essa esperança.
2006/01/24
De: Miguel Barbot - "Serão da Bonjóia "
Acho que esta iniciativa da FDSP deve ser divulgada.
Caro(a) Amigo(a)
Temos o prazer de convidá-lo(a) para o Serão da Bonjóia na
Quinta-feira, 26 de Janeiro, às 21h15 horas
QUE PATRIMÓNIO? Conservação e Restauro...
Por Manuel de Sampayo Pimentel Azevedo Graça
"O que é o Património? O que queremos e deveremos nós preservar? E como fazê-lo?..."
(ver anexo)
Com os nossos melhores cumprimentos,
Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto
Quinta de Bonjóia, Rua de Bonjóia, 185 - Campanhã - Porto
Temos o prazer de convidá-lo(a) para o Serão da Bonjóia na
Quinta-feira, 26 de Janeiro, às 21h15 horas
QUE PATRIMÓNIO? Conservação e Restauro...
Por Manuel de Sampayo Pimentel Azevedo Graça
"O que é o Património? O que queremos e deveremos nós preservar? E como fazê-lo?..."
(ver anexo)
Com os nossos melhores cumprimentos,
Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto
Quinta de Bonjóia, Rua de Bonjóia, 185 - Campanhã - Porto
De: Tiago Oliveira - "Imprensa do dia"
Segundo a imprensa de hoje, a Câmara do Porto vai apresentar uma solução para o Problema “Ceuta” que passa por gastar ainda mais dinheiro.
O túnel, ao longo destes primeiros meses de actividade tem tido um movimento extremamente reduzido. Ao contrário, e tal como antes da abertura do túnel, a superfície continua congestionada. O estaleiro vergonhoso (ao lado do museu Soares dos Reis) que a Câmara tem procurado valorizar, é o único responsável pelas dificuldades de trânsito existentes na zona. Prolongar o túnel vai “enraizar” o estrangulamento da superfície perpetuando as dificuldades hoje existentes.
O prolongamento do túnel (para fora do jardim do Carregal) assume particular gravidade ao se tornar um impedimento à realização da (essa sim necessária) linha de eléctrico rápido entre Aliados e Boavista ou Campo Alegre (conforme plano de mobilidade). A realização desta linha de eléctrico, permitiria eliminar ou racionalizar grande parte das mais de 15 linhas da STCP que passam na zona e que também elas contribuem para o congestionamento da superfície.
O presidente da Câmara que procura ser o homem do rigor, perde com esta obra toda a razão, gasta mais dinheiro, fundamenta-se num conhecimento superficial e nada científico, e condena definitivamente a qualidade do espaço urbano da zona. Penso que está na altura de o presidente da Câmara começar a conhecer a cidade que governa.
A imprensa de hoje, fala-nos também da necessidade de realizar a linha de TGV Porto Vigo para que o aeroporto do Porto seja rentável. A minha opinião sobre este tema (que considero mais válida que a do presidente, dada a minha formação profissional) é outra. O TGV pode seguramente potenciar o aeroporto do Porto, no entanto o sucesso de um aeroporto está ligado directamente ao sucesso económico da região e ao nível de vida da sua população. Não é seguramente o TGV que vai garantir mais emprego, mais salários assim como não são grandes prémios automobilísticos ou túneis sem uso. A Irlanda não possui um único quilómetro de TGV e tem hoje uma economia forte que não se baseia no trabalho barato nem desqualificado.
Para finalizar por hoje confesso que simpatizo com a ideia de um comboio rápido que nos permita ver muito bem o quanto se vive melhor do lado de lá, um comboio que nos permita fugir deste pais onde os que fazem de nada sabem. Eu poderei fugir por que ainda vou tendo dinheiro para comprar o bilhete mas vocês, os Portuenses que continuam a votar nestes senhores....não vos vejo futuro porque o betão vai tudo engolir.
O túnel, ao longo destes primeiros meses de actividade tem tido um movimento extremamente reduzido. Ao contrário, e tal como antes da abertura do túnel, a superfície continua congestionada. O estaleiro vergonhoso (ao lado do museu Soares dos Reis) que a Câmara tem procurado valorizar, é o único responsável pelas dificuldades de trânsito existentes na zona. Prolongar o túnel vai “enraizar” o estrangulamento da superfície perpetuando as dificuldades hoje existentes.
O prolongamento do túnel (para fora do jardim do Carregal) assume particular gravidade ao se tornar um impedimento à realização da (essa sim necessária) linha de eléctrico rápido entre Aliados e Boavista ou Campo Alegre (conforme plano de mobilidade). A realização desta linha de eléctrico, permitiria eliminar ou racionalizar grande parte das mais de 15 linhas da STCP que passam na zona e que também elas contribuem para o congestionamento da superfície.
O presidente da Câmara que procura ser o homem do rigor, perde com esta obra toda a razão, gasta mais dinheiro, fundamenta-se num conhecimento superficial e nada científico, e condena definitivamente a qualidade do espaço urbano da zona. Penso que está na altura de o presidente da Câmara começar a conhecer a cidade que governa.
A imprensa de hoje, fala-nos também da necessidade de realizar a linha de TGV Porto Vigo para que o aeroporto do Porto seja rentável. A minha opinião sobre este tema (que considero mais válida que a do presidente, dada a minha formação profissional) é outra. O TGV pode seguramente potenciar o aeroporto do Porto, no entanto o sucesso de um aeroporto está ligado directamente ao sucesso económico da região e ao nível de vida da sua população. Não é seguramente o TGV que vai garantir mais emprego, mais salários assim como não são grandes prémios automobilísticos ou túneis sem uso. A Irlanda não possui um único quilómetro de TGV e tem hoje uma economia forte que não se baseia no trabalho barato nem desqualificado.
Para finalizar por hoje confesso que simpatizo com a ideia de um comboio rápido que nos permita ver muito bem o quanto se vive melhor do lado de lá, um comboio que nos permita fugir deste pais onde os que fazem de nada sabem. Eu poderei fugir por que ainda vou tendo dinheiro para comprar o bilhete mas vocês, os Portuenses que continuam a votar nestes senhores....não vos vejo futuro porque o betão vai tudo engolir.
2006/01/23
De: José Silva - "Cavaco e Norte"
Caro Pedro Aroso,
Desta vez eu não Rio com o site do Rui. A notícia que Pedro Aroso contesta é muito pertinente. E tal como é escrito aqui cabe a Cavaco Silva responder se ainda mantém a mesma opinião dos anos 90, na qual defendia que Portugal deveria ter um desenvolvimento unipolar.
Rui Rio ainda não se apercebeu que é um centralista na presidência da CMPorto. Desta vez, por mero acaso, é certo, acertou em cheio. Falta a resposta de Cavaco.
Caros defensores da Baixa Portuense: Todas as vossas preocupações com a recuperação dos vossos negócios imobiliários soarão a música celestial se nos próximos 10 anos Cavaco ceder aos interesses da oligarquia de Lisboa. Começa mal ao dizer que a OTA já é um caso inalterável...
Lamentável é o norte prejudicado votar em quem o prejudica e Lisboa beneficiada ser mal agradecida. Há muito mercado para blogs nos próximos 10 anos. Há muita (des)lavagem cerebral a fazer...
Cumprimentos
José Silva
Desta vez eu não Rio com o site do Rui. A notícia que Pedro Aroso contesta é muito pertinente. E tal como é escrito aqui cabe a Cavaco Silva responder se ainda mantém a mesma opinião dos anos 90, na qual defendia que Portugal deveria ter um desenvolvimento unipolar.
Rui Rio ainda não se apercebeu que é um centralista na presidência da CMPorto. Desta vez, por mero acaso, é certo, acertou em cheio. Falta a resposta de Cavaco.
Caros defensores da Baixa Portuense: Todas as vossas preocupações com a recuperação dos vossos negócios imobiliários soarão a música celestial se nos próximos 10 anos Cavaco ceder aos interesses da oligarquia de Lisboa. Começa mal ao dizer que a OTA já é um caso inalterável...
Lamentável é o norte prejudicado votar em quem o prejudica e Lisboa beneficiada ser mal agradecida. Há muito mercado para blogs nos próximos 10 anos. Há muita (des)lavagem cerebral a fazer...
Cumprimentos
José Silva
De: Pedro Aroso - "Norte determina vitória..."
"... de Cavaco Silva"
Meu Caro Rui Rio
Eu, que votei em Cavaco Silva, acho inconcebível que a Câmara Municipal do Porto tenha utilizado a sua página da Net para escrever esta notícia!
Acredito que tu não tenhas tido conhecimento deste disparate, por isso faço daqui um apelo no sentido de a mandares retirar imediatamente do site.
Um abraço
Pedro Aroso
Meu Caro Rui Rio
Eu, que votei em Cavaco Silva, acho inconcebível que a Câmara Municipal do Porto tenha utilizado a sua página da Net para escrever esta notícia!
Acredito que tu não tenhas tido conhecimento deste disparate, por isso faço daqui um apelo no sentido de a mandares retirar imediatamente do site.
Um abraço
Pedro Aroso
De: F. Rocha Antunes - "A arte do negócio"
Caro Zé Pulido Valente,
Eu não me atrevo a considerar uma escultura do Pedro Cabrita Reis como um mero emaranhado de ferro. E uma escultura de um artista premiado como um desperdício. Posso não entender alguns dos caminhos da arte contemporânea, como me acontece muitas vezes, mas não sou capaz de a classificar como um desperdício.
Mas a questão, como bem sabes, é outra. Convém distinguir o facto do impacto público com a escolha pública do autor.
Eu concordo que tudo o que é feito e que tem impacto visual deve ter regras. E que, em casos de especial impacto, essas regras sejam a da discussão pública como condição imprescindível à aprovação dessas intervenções ou planos. A lei tipifica os casos em que é obrigatória a discussão pública, o que não impede que a mesma esteja limitada a esses mínimos. Não me parece que seja esse o caso, mas não faria mal nenhum que tivesse havido uma exposição pública prévia do projecto. É uma opção que não fica mal a ninguém, especialmente quando se trata de intervenções menos convencionais.
Outra coisa é a da escolha pública do autor de qualquer obra. A natureza do promotor faz, neste caso, toda a diferença.
Eu não acho aceitável que qualquer organismo público, seja na versão formal, seja nos desdobramentos modernos de sociedades de capitais públicos, possa escolher sem concurso público nenhum fornecedor de serviços, incluindo os autores dos projectos. Esta minha opinião não vem tanto, como presumo que seja o teu caso, da procura de uma qualquer justiça entre autores, em que eu não acredito, mas da obrigação de haver regras de gestão que garantam que os dinheiros públicos sejam geridos da melhor forma, e a melhor forma é a de garantir sempre concursos competitivos.
No caso de um promotor privado a escolha de um fornecedor não exige que se cumpram as mesmas obrigações de concurso público, porque apenas deve procurar ser eficiente num contexto de concorrência entre privados. O que não impede, é claro, que os processos de escolha desses fornecedores não sejam tão ou mais competitivos, como muitas vezes acontece.
Portanto, admito que alguma informação pública do projecto seja importante, e é esse o mérito que vejo no licenciamento camarário. O facto de existir uma licença significa que qualquer um de nós pode, desde que a obra foi autorizada, ir à C.M.P. e consultar o processo. São essas as regras de publicidade obrigatória que a Lei impõe. Mais do que isso pode ser desejável, mas não me parece obrigatório.
E a escultura, como qualquer obra, deverá ser avaliada quando estiver concluída. O que deve acontecer dentro de 3 semanas.
Como sempre, é um prazer poder discutir contigo. Um abraço do
Francisco Rocha Antunes
Eu não me atrevo a considerar uma escultura do Pedro Cabrita Reis como um mero emaranhado de ferro. E uma escultura de um artista premiado como um desperdício. Posso não entender alguns dos caminhos da arte contemporânea, como me acontece muitas vezes, mas não sou capaz de a classificar como um desperdício.
Mas a questão, como bem sabes, é outra. Convém distinguir o facto do impacto público com a escolha pública do autor.
Eu concordo que tudo o que é feito e que tem impacto visual deve ter regras. E que, em casos de especial impacto, essas regras sejam a da discussão pública como condição imprescindível à aprovação dessas intervenções ou planos. A lei tipifica os casos em que é obrigatória a discussão pública, o que não impede que a mesma esteja limitada a esses mínimos. Não me parece que seja esse o caso, mas não faria mal nenhum que tivesse havido uma exposição pública prévia do projecto. É uma opção que não fica mal a ninguém, especialmente quando se trata de intervenções menos convencionais.
Outra coisa é a da escolha pública do autor de qualquer obra. A natureza do promotor faz, neste caso, toda a diferença.
Eu não acho aceitável que qualquer organismo público, seja na versão formal, seja nos desdobramentos modernos de sociedades de capitais públicos, possa escolher sem concurso público nenhum fornecedor de serviços, incluindo os autores dos projectos. Esta minha opinião não vem tanto, como presumo que seja o teu caso, da procura de uma qualquer justiça entre autores, em que eu não acredito, mas da obrigação de haver regras de gestão que garantam que os dinheiros públicos sejam geridos da melhor forma, e a melhor forma é a de garantir sempre concursos competitivos.
No caso de um promotor privado a escolha de um fornecedor não exige que se cumpram as mesmas obrigações de concurso público, porque apenas deve procurar ser eficiente num contexto de concorrência entre privados. O que não impede, é claro, que os processos de escolha desses fornecedores não sejam tão ou mais competitivos, como muitas vezes acontece.
Portanto, admito que alguma informação pública do projecto seja importante, e é esse o mérito que vejo no licenciamento camarário. O facto de existir uma licença significa que qualquer um de nós pode, desde que a obra foi autorizada, ir à C.M.P. e consultar o processo. São essas as regras de publicidade obrigatória que a Lei impõe. Mais do que isso pode ser desejável, mas não me parece obrigatório.
E a escultura, como qualquer obra, deverá ser avaliada quando estiver concluída. O que deve acontecer dentro de 3 semanas.
Como sempre, é um prazer poder discutir contigo. Um abraço do
Francisco Rocha Antunes
De: Pulido Valente - "Lipor"
Ultimamente tenho ido à Lipor e fiquei admirado por ninguém ainda ter dito como aquilo é bom e bem feito. Quero dizer que está (parece-me) muito bem gerido e tem serviços de apoio à comunidade que não me lembro de ver aqui anunciados: cursos de poda, de jardins de cheiros, etc.
Os ecologistas militantes deviam ir lá ver. Lá é na Maia ao lado do centro comercial e da auto-estrada para Valongo. Sai-se na saída para Rio Tinto, na rotunda (a seguir à igreja que julgo ser da Formiga, será?) vira-se 90º e daí em diante há indicações.
Exemplar. JPV
Os ecologistas militantes deviam ir lá ver. Lá é na Maia ao lado do centro comercial e da auto-estrada para Valongo. Sai-se na saída para Rio Tinto, na rotunda (a seguir à igreja que julgo ser da Formiga, será?) vira-se 90º e daí em diante há indicações.
Exemplar. JPV
De: Pulido Valente - "A arte e o negócio"
Caro Francisco RA,
Não compreendeste que considero aquele emaranhado de ferro um desperdício e não uma escultura.
Em tudo o resto estamos juntos desde que me permitas dizer que lá porque o belmiro pode encomendar a quem lhe apetecer (está feito o preenchimento do espaço como ele quis, portanto pode mas não devia) isso não anula a oportunidade perdida de fazer a coisa bem feita com um concurso bem feito e com discussão pública dos cidadãos.
Certo?
O facto de se ter dinheiro não dispensa que se pense nos investimentos tendo como objectivo o bem comum.
Aquilo não foi feito para a casa ou a quinta do belmiro mas para um sítio público embora sobre terreno privado. Tão público que até dizes que teve licença como escultura que é coisa que não existe. (Mais uma esperteza dos serviços da câmara que entendem tudo poder fazer desde que lhes passe pela cabeça).
Julgo que fui claro. Caso não tenha sido diz que eu esforço-me mais. Um xi do ZP
Não compreendeste que considero aquele emaranhado de ferro um desperdício e não uma escultura.
Em tudo o resto estamos juntos desde que me permitas dizer que lá porque o belmiro pode encomendar a quem lhe apetecer (está feito o preenchimento do espaço como ele quis, portanto pode mas não devia) isso não anula a oportunidade perdida de fazer a coisa bem feita com um concurso bem feito e com discussão pública dos cidadãos.
Certo?
O facto de se ter dinheiro não dispensa que se pense nos investimentos tendo como objectivo o bem comum.
Aquilo não foi feito para a casa ou a quinta do belmiro mas para um sítio público embora sobre terreno privado. Tão público que até dizes que teve licença como escultura que é coisa que não existe. (Mais uma esperteza dos serviços da câmara que entendem tudo poder fazer desde que lhes passe pela cabeça).
Julgo que fui claro. Caso não tenha sido diz que eu esforço-me mais. Um xi do ZP
De: Cristina Santos - "Exemplo da 1ª carta..."
"... que Cavaco tem que enviar a José Sócrates"
Amigo Sócrates sabes que pretendo continuar a apoiar-te na resolução da crise financeira do Pais, na verdade sinto-me culpado de parte da despesa pública.
Sabes que foi minha política unificar Portugal, chegar ao norte e ao sul, fazer de Portugal um só país que pudesse pagar tudo o que criei.
Mas meu caro Sócrates, não concordo nada com as resoluções tomadas em relação à Metro do Porto, hás-de convir que a população nortenha tem em relação aqui a Lisboa 30 anos de atraso nessa matéria, nem sequer teve ainda tempo de cometer um terço dos erros cometidos na gestão do Metro Lisboa.
E aquele joguete feito com o Prof. Oliveira Marques cheira a esturro, até fico admirado como é que silenciaste homem de tal categoria com uma dezena de boatos.
Repara o partido social-democrata que não me representa, mas que me apoia, tinha previsto que a prioridade seria ligar Portugal a Espanha com um TGV que entrava direitinho no Norte, tu e os teus compadrios anularam esses planos, invertendo a prioridade.
Sabemos bem que a linha Lisboa Porto será um dos projectos adiados por falta de capacidade financeira, a que tu condenarás o País depois da Ota.
Ontem referiste que só teríamos eleições daqui a uns anos, mas não estarei tão certo disso. Toma uma atitude enquanto é tempo, define de imediato a situação do Metro do Porto, procura investimento tecnológico para a região, apoia a cultura e a dinamização dos espaços criados na Invicta, encomenda um TGV igual a este, que circula a 500km/H, para ligar o Norte (Portugal) à Espanha, segue este concelho, de contrário nada poderei fazer por ti.
Repensa os planos que tens para Portugal, inclui a zona nortenha no País, como sabes não há PS que suba ao Governo que não despreze a zona Nortenha, isso é mau, isso faz com que acumulem derrotas sobre derrotas, e com certeza nada poderei fazer se no Norte se começarem a levantar vozes fortes a solicitar a tua queda.
Sem apelo nem agravo,
«O PR»
Cristina Santos
Amigo Sócrates sabes que pretendo continuar a apoiar-te na resolução da crise financeira do Pais, na verdade sinto-me culpado de parte da despesa pública.
Sabes que foi minha política unificar Portugal, chegar ao norte e ao sul, fazer de Portugal um só país que pudesse pagar tudo o que criei.
Mas meu caro Sócrates, não concordo nada com as resoluções tomadas em relação à Metro do Porto, hás-de convir que a população nortenha tem em relação aqui a Lisboa 30 anos de atraso nessa matéria, nem sequer teve ainda tempo de cometer um terço dos erros cometidos na gestão do Metro Lisboa.
E aquele joguete feito com o Prof. Oliveira Marques cheira a esturro, até fico admirado como é que silenciaste homem de tal categoria com uma dezena de boatos.
Repara o partido social-democrata que não me representa, mas que me apoia, tinha previsto que a prioridade seria ligar Portugal a Espanha com um TGV que entrava direitinho no Norte, tu e os teus compadrios anularam esses planos, invertendo a prioridade.
Sabemos bem que a linha Lisboa Porto será um dos projectos adiados por falta de capacidade financeira, a que tu condenarás o País depois da Ota.
Ontem referiste que só teríamos eleições daqui a uns anos, mas não estarei tão certo disso. Toma uma atitude enquanto é tempo, define de imediato a situação do Metro do Porto, procura investimento tecnológico para a região, apoia a cultura e a dinamização dos espaços criados na Invicta, encomenda um TGV igual a este, que circula a 500km/H, para ligar o Norte (Portugal) à Espanha, segue este concelho, de contrário nada poderei fazer por ti.
Repensa os planos que tens para Portugal, inclui a zona nortenha no País, como sabes não há PS que suba ao Governo que não despreze a zona Nortenha, isso é mau, isso faz com que acumulem derrotas sobre derrotas, e com certeza nada poderei fazer se no Norte se começarem a levantar vozes fortes a solicitar a tua queda.
Sem apelo nem agravo,
«O PR»
Cristina Santos
2006/01/22
De: Michael Seufert - "Debate..."
"... «Quanto Porto é bom para o Porto?»"
Caros amigos bloggers,
A actual direcção distrital da Juventude Popular, eleita recentemente, comprometeu-se a estar atenta, participar e induzir o debate de questões de capital importância para a região.
Rejeitamos a postura de uma juventude partidária virada para si mesma, para os seus dirigentes e militantes. Escolhemos o caminho de, a cada momento, convidar o que de melhor há para debater, sejam personalidades do partido ou da sociedade civil.
Na ordem do dia está a discussão de vantagens e inconvenientes, oportunidades e ameaças da fusão de concelhos.
Entendemos que o debate é do interesse máximo para o distrito do Porto, pelo que vimos dar-vos conhecimento dele para divulgarem no vosso blog, e, como é óbvio, participarem connosco.
Assim, tem a Comissão Política Distrital do Porto da Juventude Popular a honra de convidar todos os interessados para assistir ao debate "Quanto Porto é bom para o Porto?", no dia 25 de Janeiro, às 21h30 no Café Majestic.
O debate terá como oradores Dr. Rui Moreira e Professor José Rio Fernandes, sendo moderador o Dr. Rogério Gomes.
Após o debate inicial haverá um período de tempo destinado à participação do público, para o qual foram convidadas várias personalidades da vida da cidade e da região, entre políticos e demais intervenientes da sociedade civil.
Agradecendo desde já a atenção dispendida, despeço-me com os mais cordiais cumprimentos,
Pela Comissão Política Distrital
Michael Seufert
Caros amigos bloggers,
A actual direcção distrital da Juventude Popular, eleita recentemente, comprometeu-se a estar atenta, participar e induzir o debate de questões de capital importância para a região.
Rejeitamos a postura de uma juventude partidária virada para si mesma, para os seus dirigentes e militantes. Escolhemos o caminho de, a cada momento, convidar o que de melhor há para debater, sejam personalidades do partido ou da sociedade civil.
Na ordem do dia está a discussão de vantagens e inconvenientes, oportunidades e ameaças da fusão de concelhos.
Entendemos que o debate é do interesse máximo para o distrito do Porto, pelo que vimos dar-vos conhecimento dele para divulgarem no vosso blog, e, como é óbvio, participarem connosco.
Assim, tem a Comissão Política Distrital do Porto da Juventude Popular a honra de convidar todos os interessados para assistir ao debate "Quanto Porto é bom para o Porto?", no dia 25 de Janeiro, às 21h30 no Café Majestic.
O debate terá como oradores Dr. Rui Moreira e Professor José Rio Fernandes, sendo moderador o Dr. Rogério Gomes.
Após o debate inicial haverá um período de tempo destinado à participação do público, para o qual foram convidadas várias personalidades da vida da cidade e da região, entre políticos e demais intervenientes da sociedade civil.
Agradecendo desde já a atenção dispendida, despeço-me com os mais cordiais cumprimentos,
Pela Comissão Política Distrital
Michael Seufert