2004/11/27
De: TAF - "Nasceu a Porto Vivo, SRU"
vitrais de Francisco Laranjo na Igreja de Cedofeita
Ver notícia no site da Câmara.
Isto não é tudo o que é necessário para recuperar a Baixa, mas é muito significativo. Mesmo sem um PDM decente, sem uma coordenação eficaz com os municípios vizinhos, sem a Lei da Rendas e sem a reforma do RGEU, algo se pode ir fazendo com maior ou menor dificuldade.
Não tenho dúvidas sobre a vontade de produzir obra dos responsáveis pela SRU. Pelo contrário, fiquei com muito boa impressão nos contactos que tenho tido. Contudo, tem havido uma política de retenção da informação que não compreendo. Mais uma vez: acredito que a intenção seja boa, mas eu só vejo desvantagens nisso.
Os estudos que já foram feitos sobre a área de intervenção, mesmo estando incompletos, seriam úteis para todos podermos participar neste esforço por que a cidade espera e desespera. A lista das propriedades da autarquia era também importante - já sei que não há um cadastro completo (longe disso...) mas por que não divulgar o pouco que houver?
Já foram definidos alguns quarteirões "experimentais". Mas qual a filosofia de actuação neles? Não deveria ela ser posta a comentário público também, sendo certo que a decisão final nunca será consensual e caberá inquestionavelmente à SRU?
Antes de qualquer acção da "Porto Vivo", os proprietários vão ser consultados pela SRU sobre o seu interesse em colaborar activamente na recuperação. Não seria interessante que nessa altura algumas entidades privadas (com fins lucrativos!) pudessem já tentar encontrar soluções em conjunto com os proprietários e a SRU? Porquê limitar a negociação com os proprietários (que não estão sequer organizados entre si) à SRU? Mesmo do ponto de vista apenas dos proprietários ou inquilinos, eles não veriam os seus interesses mais acautelados através de alguma concorrência entre privados que com eles quisessem chegar a acordo?
Para mim "um acordo" como escrevi acima não é o mesmo que "tirar essas pessoas da Baixa". Pelo contrário, estou convencido de que as políticas de revitalização com maior sucesso (mesmo quando implementadas por privados) serão as que conseguem compatibilizar a viabilidade económica com a "viabilidade social". Já várias vezes defendi que um dos valores (mesmo económico) da Baixa é a respectiva população actual, por pequena que seja. Baixa sem raízes não é Baixa e perde metade do interesse.
Em última instância quem decide o que fazer é sempre a SRU - o que se receia, então?
Aqui fica o desafio à SRU: "abra já o jogo"! Temos todos a ganhar com isso. O primeiro passo para a reabilitação é precisamente envolver os portuenses no processo.
PS: Notícias nos jornais
- Edifícios municipais são prioridade da SRU
- Sampaio alerta que 'Porto Vivo' não pode ser apenas um negócio
- Porto Vivo compra prédios municipais para recuperar
- Sociedade de Reabilitação promete casas para jovens a preços atractivos
- Afastamento das pessoas remediadas para a periferia teria "efeitos imensuráveis"
- O que é a Porto Vivo
- "O passo mais importante do mandato"
- "A Cidade Histórica Vale a Aposta Desde Que Ela Não Seja Exclusiva nem Exclusivista"
- Mecenato Poderá Apoiar Recuperação
- A partir de dia 2: Desafios do Porto em Debate
De: Pedro Aroso - "Finalmente uma boa notícia!"
A integração do arquitecto Rui Losa, bem como da restante equipa do extinto CRUARB, com destaque para o arquitecto António Moura, na futura Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana, é o que se pode classificar de ... uma boa notícia!
Como é sabido, o actual executivo da CMP tem pautado a sua política pela substituição sistemática de todos os funcionários, que durante o "anterior regime" ocupavam lugares de chefia na Divisão de Urbanização e Licenciamento de Obras, por burocratas incompetentes e ignorantes, vindos não sei de onde, e que mal conhecem a cidade do Porto.
Aproveito este fórum para enviar um grande abraço ao Rui Losa e ao Tó Moura, fazendo votos para que a verdadeira "prata da casa" sirva de exemplo, e demonstre que as pessoas certas fazem a diferença.
Aqui fica a minha sugestão para o Dr. Paulo Morais: mande clonar estes dois técnicos, faça o número de cópias necessárias para preencher o quadro, e coloque os clones a trabalhar na Divisão de Urbanização. E não se preocupe mais com esse departamento.
É de gente com "open mind" e QUE SAIBA ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES, que nós precisamos. Aproveite o tempo que lhe resta e preste um bom serviço aos munícipes.
Está na hora de pôr cobro ao descalabro iniciado com a "Porto 2001" e devolver à Invicta a auto estima de outros tempos. Os portuenses, não podem continuar a viver em conflito permanente com a sua cidade, por muito que isso agrade ao Dr. Rui Rio (em quem eu votei), mas que tem tentado, de forma obstinada, destruir todos os seus ícones (ex: F.C.Porto, Pedro Burmester, Fantasporto, CRUARB, TEP, etc.) e reduzir esta cidade à capital da Habitação Social.
Pedro Aroso
Como é sabido, o actual executivo da CMP tem pautado a sua política pela substituição sistemática de todos os funcionários, que durante o "anterior regime" ocupavam lugares de chefia na Divisão de Urbanização e Licenciamento de Obras, por burocratas incompetentes e ignorantes, vindos não sei de onde, e que mal conhecem a cidade do Porto.
Aproveito este fórum para enviar um grande abraço ao Rui Losa e ao Tó Moura, fazendo votos para que a verdadeira "prata da casa" sirva de exemplo, e demonstre que as pessoas certas fazem a diferença.
Aqui fica a minha sugestão para o Dr. Paulo Morais: mande clonar estes dois técnicos, faça o número de cópias necessárias para preencher o quadro, e coloque os clones a trabalhar na Divisão de Urbanização. E não se preocupe mais com esse departamento.
É de gente com "open mind" e QUE SAIBA ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES, que nós precisamos. Aproveite o tempo que lhe resta e preste um bom serviço aos munícipes.
Está na hora de pôr cobro ao descalabro iniciado com a "Porto 2001" e devolver à Invicta a auto estima de outros tempos. Os portuenses, não podem continuar a viver em conflito permanente com a sua cidade, por muito que isso agrade ao Dr. Rui Rio (em quem eu votei), mas que tem tentado, de forma obstinada, destruir todos os seus ícones (ex: F.C.Porto, Pedro Burmester, Fantasporto, CRUARB, TEP, etc.) e reduzir esta cidade à capital da Habitação Social.
Pedro Aroso
De: L F Vieira - "Porto Vivo"
De: TAF - "O dia da SRU"
- Sampaio preside à constituição da SRU que já começou a trabalhar
- Rui Losa convidado para equipa da Porto Vivo
- Sampaio preside hoje à criação da Porto Vivo
- Arlindo Cunha empossado hoje presidente da "Porto Vivo"
Entrevista com Joaquim Branco no Público:
- Casas Reabilitadas na Baixa do Porto "Não Terão Preços Especulativos"
- "A Baixa Tem Que Ter Gestores do Centro Urbano"
- "Não Me Choca Ver Habitação no Mercado do Bolhão"
- "Porto Vivo Vai Ter 'Site' na Internet"
- Natal no Porto custa 700 mil euros
- Ruas do Porto iluminadas por 20 milhões de luzinhas de Natal
- Rui Losa convidado para equipa da Porto Vivo
- Sampaio preside hoje à criação da Porto Vivo
- Arlindo Cunha empossado hoje presidente da "Porto Vivo"
Entrevista com Joaquim Branco no Público:
- Casas Reabilitadas na Baixa do Porto "Não Terão Preços Especulativos"
- "A Baixa Tem Que Ter Gestores do Centro Urbano"
- "Não Me Choca Ver Habitação no Mercado do Bolhão"
- "Porto Vivo Vai Ter 'Site' na Internet"
- Natal no Porto custa 700 mil euros
- Ruas do Porto iluminadas por 20 milhões de luzinhas de Natal
2004/11/26
De: Pedro Baganha - "Automobilismo e Metro"
Caros Bloggers
Aqui vai mais uma acha para a fogueira do Metro na Boavista:
diz-se à boca pequena que o arranque precipitado da obra na zona do Parque da Cidade, para além de corresponder a uma vontade desesperada de mostrar obra antes do final do mandato autárquico, prende-se ainda com uma intenção escondida (e rocambolesca) de reconstruir o circuito onde se promoveram dois GP de Formula 1 nos anos 1958 e 1960 com a intenção de repetir as mesmas provas automobilísticas, agora com carros clássicos. Estar-se-iam inclusivamente a calcular as fundações para a ancoragem de rails, bancadas, etc...
O MP pagará metade da obra (Boavista e Marginal), a GOP outra metade (Antunes Guimarães, Lidador, Circunvalação)
Será, concerteza, uma belíssima iniciativa. Dinheiro bem gasto.
Pedro Baganha
--
Nota de TAF: Chamo a atenção para este comentário em Maio também de Pedro Baganha.
Aqui vai mais uma acha para a fogueira do Metro na Boavista:
diz-se à boca pequena que o arranque precipitado da obra na zona do Parque da Cidade, para além de corresponder a uma vontade desesperada de mostrar obra antes do final do mandato autárquico, prende-se ainda com uma intenção escondida (e rocambolesca) de reconstruir o circuito onde se promoveram dois GP de Formula 1 nos anos 1958 e 1960 com a intenção de repetir as mesmas provas automobilísticas, agora com carros clássicos. Estar-se-iam inclusivamente a calcular as fundações para a ancoragem de rails, bancadas, etc...
O MP pagará metade da obra (Boavista e Marginal), a GOP outra metade (Antunes Guimarães, Lidador, Circunvalação)
Será, concerteza, uma belíssima iniciativa. Dinheiro bem gasto.
Pedro Baganha
--
Nota de TAF: Chamo a atenção para este comentário em Maio também de Pedro Baganha.
De: TAF - "Constituição da Porto Vivo - SRU"
No site da CMP:
"Amanhã, Sábado, dia 27 de Novembro, pelas 16h00, terá lugar, no Edifício dos Paços do Concelho, a cerimónia de constituição da Porto Vivo – SRU que será presidida pelo Presidente da República, Jorge Sampaio.
A primeira Sociedade de Reabilitação Urbana a ser constituída em Portugal, terá como Presidente, Arlindo Cunha, e como Vogal do Conselho de Administração, Paulo Morais. Tomará ainda posse, a Comissão Executiva, presidida por Joaquim Branco, e que terá como Vogais, Rui Quelhas e Ana Martins de Sousa."
À parte a deficiente colocação das vírgulas, é uma boa notícia. :-)
"Amanhã, Sábado, dia 27 de Novembro, pelas 16h00, terá lugar, no Edifício dos Paços do Concelho, a cerimónia de constituição da Porto Vivo – SRU que será presidida pelo Presidente da República, Jorge Sampaio.
A primeira Sociedade de Reabilitação Urbana a ser constituída em Portugal, terá como Presidente, Arlindo Cunha, e como Vogal do Conselho de Administração, Paulo Morais. Tomará ainda posse, a Comissão Executiva, presidida por Joaquim Branco, e que terá como Vogais, Rui Quelhas e Ana Martins de Sousa."
À parte a deficiente colocação das vírgulas, é uma boa notícia. :-)
De: Cristina Santos - "Tudo é Política"
É tão evidente quanto estonteante, os projectos são feitos e postos em andamento de acordo com o tempo previsto para cada mandato, não existe qualquer interesse de continuidade, a Politica em Portugal é um ciclo vicioso, lucrativo para todos os intervenientes e os erros não são julgados.
Cada projecto imediato pode render milhões aos governantes, se servir o povo quanto melhor, mas o que os Políticos tentam a todo o custo é esconder o projecto do povo e da oposição.
Porque, por cada erro ou tentativa de estupro financeiro que seja detectado (antes ou durante a execução), as contas a pagar aumentam e variam consoante o preço da oposição, da fiscalização e de todos os pobres patuleias, que tem conhecimento destes desvios, o que vulgarmente conhecemos como aditamentos ou extras.
Claro que não tenho provas concretas, nem sequer afirmo que seja o caso do metro, mas é evidente que as grosserias, os maus projectos nacionais demonstram inequivocamente jogos e parcerias de interesse, apressados de acordo com o tempo do mandato.
Os caros amigos não acham estranho que as diversas polémicas, acabem por não penalizar ninguém?
Hoje já não se denuncia, pedem-se explicações, ouvem-se os partidos concordantes, paga-se o silêncio e a certa altura o jogo é tão viciante que até a própria oposição, acaba presa aos favores públicos – os investimentos públicos vão tendo desvios, conforme a gravidade daquilo que a oposição descobre e que pode colocar em causa os actuais governantes.
O esforço é dispendido a tentar encontrar erros ou proezas no governo ou na oposição, que tragam ganho para os próprios, entretanto o rumo do País vai sendo esquecido, o que é importante é que se inventem projectos de rendimento, se vierem a existir problemas naturalmente já não afectam os depostos e a comunicação social tratará de por no ar em conjunto com os Ministros, mais duas ou três ideias balão que nos afastem as burlas publicas do pensamento.
Quanto mais fortes e espiões forem os partidos mais ganham, caso sejam pequeninos resta-lhe a chantagem da manifestação e também receberão os seus proveitos.
Para quê fazer bons projectos, pensa-los ou adequa-los, se isso na maior parte das vezes não permite ganhos avultados, e mesmo quando o projecto é bom a oposição trata de encontrar algum defeito, pelo qual exija a remuneração correspondente ao seu silêncio, e assim não há vontade ou governante que aguente.
Tudo um jogo viciante, confuso, não jogar significa estar contra o partido pelo qual se foi eleito, seja do governo ou da oposição.
Cristina Santos
Cada projecto imediato pode render milhões aos governantes, se servir o povo quanto melhor, mas o que os Políticos tentam a todo o custo é esconder o projecto do povo e da oposição.
Porque, por cada erro ou tentativa de estupro financeiro que seja detectado (antes ou durante a execução), as contas a pagar aumentam e variam consoante o preço da oposição, da fiscalização e de todos os pobres patuleias, que tem conhecimento destes desvios, o que vulgarmente conhecemos como aditamentos ou extras.
Claro que não tenho provas concretas, nem sequer afirmo que seja o caso do metro, mas é evidente que as grosserias, os maus projectos nacionais demonstram inequivocamente jogos e parcerias de interesse, apressados de acordo com o tempo do mandato.
Os caros amigos não acham estranho que as diversas polémicas, acabem por não penalizar ninguém?
Hoje já não se denuncia, pedem-se explicações, ouvem-se os partidos concordantes, paga-se o silêncio e a certa altura o jogo é tão viciante que até a própria oposição, acaba presa aos favores públicos – os investimentos públicos vão tendo desvios, conforme a gravidade daquilo que a oposição descobre e que pode colocar em causa os actuais governantes.
O esforço é dispendido a tentar encontrar erros ou proezas no governo ou na oposição, que tragam ganho para os próprios, entretanto o rumo do País vai sendo esquecido, o que é importante é que se inventem projectos de rendimento, se vierem a existir problemas naturalmente já não afectam os depostos e a comunicação social tratará de por no ar em conjunto com os Ministros, mais duas ou três ideias balão que nos afastem as burlas publicas do pensamento.
Quanto mais fortes e espiões forem os partidos mais ganham, caso sejam pequeninos resta-lhe a chantagem da manifestação e também receberão os seus proveitos.
Para quê fazer bons projectos, pensa-los ou adequa-los, se isso na maior parte das vezes não permite ganhos avultados, e mesmo quando o projecto é bom a oposição trata de encontrar algum defeito, pelo qual exija a remuneração correspondente ao seu silêncio, e assim não há vontade ou governante que aguente.
Tudo um jogo viciante, confuso, não jogar significa estar contra o partido pelo qual se foi eleito, seja do governo ou da oposição.
Cristina Santos
De: Armando Peixoto - "Ainda o Metro..."
Parecem-me óbvios os motivos para a pressa em construir esta linha na Boavista. A Metro do Porto arranjou um grande sarilho no que se refere à partilha de um troço por 4 linhas distintas (Matosinhos, Maia/Trofa, Póvoa e Aeroporto). Esta foi apenas, provavelmente, a melhor solução que encontraram para solucionar o problema. Agora, não se compreendem duas coisas:
- Em primeiro lugar, como é possível terem deixado as coisas chegar a este ponto! Como é que, na planificação da rede, não conseguiram prever este problema?? O presidente da Metro do Porto fala dele como se fosse a coisa mais natural do mundo! Será que não há ninguém habilitado a pensar em eventuais problemas antes de serem criados?? E será que não há um plano de médio/longo prazo para os transportes no Porto?? Não estará já definido o objectivo para a cobertura da rede de metro?? E um plano para redes complementares ao metro de electricos/autocarros/camionetas/trams/carrinhos de choque/carros de bois??? Sabem onde é que querem chegar?? Não há um plano por onde se sigam as políticas, que sofra, naturalmente, alterações meramente pontuais??? É impressionante como surgem linhas de metro vindas do nada! Voltamos ao problema do costume, falta de planificação, falta de método, falta de políticas estruturadas, e pior ainda, falta de competência...
- Em segundo lugar, não se entende como, para resolver um problema, se criam logo meia dúzia deles! E para resolver o problema da Metro, arranjam-se problemas escusados aos automobilistas e população local! E a câmara não vê nisto nenhum entrave importante!! O João Medina já fez aqui uma lista de prós e contras que dizem tudo... Eu até acho algum interesse numa linha de metro para a Boavista, mas não de qualquer maneira e feita para ser um remendo de outra linha. Acho também que há outras linhas com mais sentido e mais prioritárias. Também acho que se a Metro do Porto não consegue arranjar 90 milhoes de euros para resolver um problema de mobilidade da 2ª cidade do país que já devia estar resolvido há decadas, temos aqui um grande problema...
Resumindo, antes de continuarem a fazer linhas ao Deus dará, seria sensato arranjar antes um plano de longo prazo em que estejam definidas potenciais linhas a criar, prioridades, e redes complementares. E espero também que não seja necessário criar outra linha para resolver os problemas da linha que resolve os problemas da linha de Matosinhos (ou mais um viaduto que resolva os problemas dos outros dois...), mas como andam as coisas, já nada me espanta...
- Em primeiro lugar, como é possível terem deixado as coisas chegar a este ponto! Como é que, na planificação da rede, não conseguiram prever este problema?? O presidente da Metro do Porto fala dele como se fosse a coisa mais natural do mundo! Será que não há ninguém habilitado a pensar em eventuais problemas antes de serem criados?? E será que não há um plano de médio/longo prazo para os transportes no Porto?? Não estará já definido o objectivo para a cobertura da rede de metro?? E um plano para redes complementares ao metro de electricos/autocarros/camionetas/trams/carrinhos de choque/carros de bois??? Sabem onde é que querem chegar?? Não há um plano por onde se sigam as políticas, que sofra, naturalmente, alterações meramente pontuais??? É impressionante como surgem linhas de metro vindas do nada! Voltamos ao problema do costume, falta de planificação, falta de método, falta de políticas estruturadas, e pior ainda, falta de competência...
- Em segundo lugar, não se entende como, para resolver um problema, se criam logo meia dúzia deles! E para resolver o problema da Metro, arranjam-se problemas escusados aos automobilistas e população local! E a câmara não vê nisto nenhum entrave importante!! O João Medina já fez aqui uma lista de prós e contras que dizem tudo... Eu até acho algum interesse numa linha de metro para a Boavista, mas não de qualquer maneira e feita para ser um remendo de outra linha. Acho também que há outras linhas com mais sentido e mais prioritárias. Também acho que se a Metro do Porto não consegue arranjar 90 milhoes de euros para resolver um problema de mobilidade da 2ª cidade do país que já devia estar resolvido há decadas, temos aqui um grande problema...
Resumindo, antes de continuarem a fazer linhas ao Deus dará, seria sensato arranjar antes um plano de longo prazo em que estejam definidas potenciais linhas a criar, prioridades, e redes complementares. E espero também que não seja necessário criar outra linha para resolver os problemas da linha que resolve os problemas da linha de Matosinhos (ou mais um viaduto que resolva os problemas dos outros dois...), mas como andam as coisas, já nada me espanta...
De: João Medina - "Metro na Avenida da Boavista..."
"... - resumo de opiniões"
Concorda com a construção da linha de metro proposta para a linha da boavista?
Resumo de opiniões recolhidas em diferentes blogs até 26 de Novembro.
SIM porque:
NÃO porque:
Obviamente, trata-se de uma lista aberta.
Se alguém tiver mais razões a acrescentar a esta lista, por favor, dê a sua contribuição através deste blog.
No final, poderá ser feita uma avaliação completa da situação.
*************************************************************************
João Medina
Concorda com a construção da linha de metro proposta para a linha da boavista?
Resumo de opiniões recolhidas em diferentes blogs até 26 de Novembro.
SIM porque:
- Irá permitir subir toda a avenida rapidamente (em 12 minutos);
- Irá permitir a requalificação urbana da Avenida da Boavista;
- ...
NÃO porque:
- Irá implicar eliminação dos cruzamentos à esquerda, e as complicações acrescidas significativas no trânsito;
- Irá implicar a remoção de cerca de 400 árvores adultas do meio da avenida (embora esteja prevista a "substituição" noutros locais pelas habituais "estacas" que demorarão anos a crescer);
- Irá implicar a redução da largura dos passeios para peões em algumas zonas -de que é exemplo o troço em frente à casa da música;
- Irá criar uma barreira de betão quase intransponível no meio da avenida (vejam-se os efeitos negativos já existentes em Gaia e em Matosinhos - para quê repetir erros?);
- As zonas abrangidas já são servidas por uma rede de transportes eficiente e em via dedicada - à qual se poderá juntar um eléctrico rápido de superfície);
- A construção da linha de Metro iria com implicar a perda eficácia da rede de autocarros já existente: terão de voltar a circular no meio dos automóveis, em vias mais estreitas;
- A qualidade de vida das zonas para onde se desviará o trânsito (incluindo várias escolas e colégios) baixará consideravelmente;
- Existem estudos que mostram que a zona servida tem uma baixa procura potencial (não tem densidade populacional suficiente) para necessitar de uma linha de Metro;
- Irá implicar a construção de um novo viaduto sobre o parque da cidade (o eléctrico poderia usar o já existente);
- Embora uma requalificação seja sempre positiva, a Avenida da Boavista não é seguramente uma zona prioritária para tal. Se o for, que se requalifique mesmo sem o pretexto do Metro;
- O custo da construção;
- Os transtornos causados pela construção;
- Falta de transparência e de participação do processo (ausência de discussão pública, adjudicação a arquitectos de renome para "validar" proposta, implicação com interesses imobiliários).
- ...
Obviamente, trata-se de uma lista aberta.
Se alguém tiver mais razões a acrescentar a esta lista, por favor, dê a sua contribuição através deste blog.
No final, poderá ser feita uma avaliação completa da situação.
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João Medina
De: Alexandre Areias - "Desperdício Público"
"Construção do Metro de Madrid custa menos 65% que o de Lisboa"
Noticia publicada na edicao de hoje do Jornal de Negocios
Boa tarde a todos,
Apenas uma achega para o vosso debate em redor do projecto para a linha de metro na Boavista.
Bem sei que esta noticia se refere ao Metro de Lisboa, mas acho que e' bem ilustrativa do monstruso desperdicio associado a' grande maioria dos investimentos realizados pelo Estado. Como sempre, toda esta irresponsabilidade e falta rigor, vai passando absolutamente impune ate porque nao existe um minimo de transparencia na forma como estes investimentos sao conduzidos. Contra este estado de coisas, so' mesmo uma sociedade civil atenta, vigilante, interessada e sobretudo interveniente.
Cumprimentos a todos,
Alexandre Areias
Noticia publicada na edicao de hoje do Jornal de Negocios
Boa tarde a todos,
Apenas uma achega para o vosso debate em redor do projecto para a linha de metro na Boavista.
Bem sei que esta noticia se refere ao Metro de Lisboa, mas acho que e' bem ilustrativa do monstruso desperdicio associado a' grande maioria dos investimentos realizados pelo Estado. Como sempre, toda esta irresponsabilidade e falta rigor, vai passando absolutamente impune ate porque nao existe um minimo de transparencia na forma como estes investimentos sao conduzidos. Contra este estado de coisas, so' mesmo uma sociedade civil atenta, vigilante, interessada e sobretudo interveniente.
Cumprimentos a todos,
Alexandre Areias
De: F. Rocha Antunes - "deslumbramentos"
Meus Caros,
Parece que estamos quase todos de acordo numa coisa: a ideia de pôr o Metro na Avenida da Boavista é uma forma de atirar dinheiro para cima dos problemas que os próprios criaram.
Quem definiu a rede de Metro é que deve explicar porque se propôs fazer tantas linhas a passar pelo mesmo canal, entre a Trindade e a Senhora da Hora, que agora não servem. São sempre os tais estudos técnicos a servir de suporte a decisões que foram tomadas dentro de gabinetes, sem exposição pública. E depois dá nisto.
Será que não entendem que todos queremos o melhor para a cidade e que só não concordamos com o que nos parece absurdo?
Será que não percebem o que se ganha em aumentar a exposição pública dos projectos? É isto mesmo, poderem pessoas tão diferentes dar uma opinião que pode evitar que erros crassos vão avante.
Só quem tem uma mentalidade fechada ainda não percebeu os méritos de uma discussão pública. Se os projectos tiverem metade dos méritos que se propõem e não trouxerem problemas sérios de implantação, são aprovados. Se não conseguem sequer resistir a duas dezenas de críticas, é porque não merecem ser construídos.
A pretensão imensa que é a de que há um conjunto limitado de esclarecidos que tudo sabe, em especial o que é melhor para todos, é que é tacanha. Para não dizer mais.
Ninguém quer tirar mérito, se os houver, a propostas inovadoras, nem tem de ser pela desqualificação dos seus proponentes que as coisas não devem avançar. A questão é outra: estão a ser tomadas decisões para a comunidade e em nome da comunidade. E isso implica que se desenvolvam mecanismos de exposição que garantam que essa comunidade entende e aprova essas propostas. Só com muita falta de modéstia é que não se percebe que a exposição prévia tem enormes potencialidades.
E não é com o argumento de que depois há eleições para validar as decisões que se ultrapassa esta questão.
É aceitável que um PDM que foi tão discutido seja ignorado ainda antes de entrar em vigor? Ou uma linha de Metro pela principal avenida da Cidade deixa de ser um assunto de planeamento urbanístico? Será que os senhores do Metro não entendem que podiam ter apresentado as suas propostas nas discussões públicas? Ou pensa-se que isso só serve para dar “uns toques” de ultima ora em meia dúzia de terrenos que tinham ficado sem capacidade construtiva?
Venham para a praça pública e habituem-se a ganhar às claras o direito de fazerem os projectos que a todos interessam. Vão ver que não se arrependem. E que se evita tanta asneira e desperdício.
Para começar, o Metro do Porto podia pôr à consulta pública o projecto que quer levar por diante e que disse “querer ganhar o consenso da cidade”. Ele é possível se nós estivermos enganados. Nós, pelo menos, admitimos essa hipótese.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
Parece que estamos quase todos de acordo numa coisa: a ideia de pôr o Metro na Avenida da Boavista é uma forma de atirar dinheiro para cima dos problemas que os próprios criaram.
Quem definiu a rede de Metro é que deve explicar porque se propôs fazer tantas linhas a passar pelo mesmo canal, entre a Trindade e a Senhora da Hora, que agora não servem. São sempre os tais estudos técnicos a servir de suporte a decisões que foram tomadas dentro de gabinetes, sem exposição pública. E depois dá nisto.
Será que não entendem que todos queremos o melhor para a cidade e que só não concordamos com o que nos parece absurdo?
Será que não percebem o que se ganha em aumentar a exposição pública dos projectos? É isto mesmo, poderem pessoas tão diferentes dar uma opinião que pode evitar que erros crassos vão avante.
Só quem tem uma mentalidade fechada ainda não percebeu os méritos de uma discussão pública. Se os projectos tiverem metade dos méritos que se propõem e não trouxerem problemas sérios de implantação, são aprovados. Se não conseguem sequer resistir a duas dezenas de críticas, é porque não merecem ser construídos.
A pretensão imensa que é a de que há um conjunto limitado de esclarecidos que tudo sabe, em especial o que é melhor para todos, é que é tacanha. Para não dizer mais.
Ninguém quer tirar mérito, se os houver, a propostas inovadoras, nem tem de ser pela desqualificação dos seus proponentes que as coisas não devem avançar. A questão é outra: estão a ser tomadas decisões para a comunidade e em nome da comunidade. E isso implica que se desenvolvam mecanismos de exposição que garantam que essa comunidade entende e aprova essas propostas. Só com muita falta de modéstia é que não se percebe que a exposição prévia tem enormes potencialidades.
E não é com o argumento de que depois há eleições para validar as decisões que se ultrapassa esta questão.
É aceitável que um PDM que foi tão discutido seja ignorado ainda antes de entrar em vigor? Ou uma linha de Metro pela principal avenida da Cidade deixa de ser um assunto de planeamento urbanístico? Será que os senhores do Metro não entendem que podiam ter apresentado as suas propostas nas discussões públicas? Ou pensa-se que isso só serve para dar “uns toques” de ultima ora em meia dúzia de terrenos que tinham ficado sem capacidade construtiva?
Venham para a praça pública e habituem-se a ganhar às claras o direito de fazerem os projectos que a todos interessam. Vão ver que não se arrependem. E que se evita tanta asneira e desperdício.
Para começar, o Metro do Porto podia pôr à consulta pública o projecto que quer levar por diante e que disse “querer ganhar o consenso da cidade”. Ele é possível se nós estivermos enganados. Nós, pelo menos, admitimos essa hipótese.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: Miguel Barbot - "Intermodalidade"
Caros,
Relativamente à solução proposta para a Boavista, seguindo aquilo que já aqui disse e pegando nas ideias do Pedro relativamente ao metro subterrâneo, levanto uma questão:
De que forma se desenvolverá o transporte público colectivo rodoviário (vulgo autocarro) nesta zona? Neste momento, utilizando o corredor central existente, os moradores da foz, (linhas 21 e 78) e de Ramalde e Aldoar (linha 3) tinham um acesso às suas zonas de residência rápido e confortável em hora de ponta. Para mim, que morei até há bem pouco tempo perto da rua do Lidador, a linha 3 foi uma verdadeira alternativa ao automóvel, fazendo o percurso Boavista-Lidador em pouco mais de 20 minutos, em hora de ponta.
Com a solução proposta, esta linha perde completamente a eficácia, pois voltará a circular no meio dos automóveis. Seria então obrigado a esperar por dois transportes para ter a rapidez inicial.
Quem morar na Foz, tem obrigatoriamente viragens à esquerda, ou seja, o autocarro vai andar a circular no meio dos quarteirões adjacentes perdendo ainda mais tempo nesta manobra. A alternativa, será mais uma vez utilizar dois transportes, sendo um deles aquele que já utiliza.
Em suma, na Boavista já existe um transporte público rápido e eficaz e o Metro não vai trazer nada de novo.
Assim, estamos a criar alternativas a quê??? Os moradores destas zonas vão ver a sua qualidade vida baixar drasticamente, ficando beneficiados apenas aqueles que já estão servidos pelo Metro e que ainda por cima vivem fora do Porto.
Muito bem, servir Matosinhos de uma nova linha de Metro, esventrando o Parque da Cidade e gerando o caos na Boavista durante meses a fio, só me dá uma grande vontade de rir.
Estudei e trabalhei em plena Avenida da República durante alguns anos e assisti in loco ao processo de “modernização” daquela zona.
Ou seja, assisti ao ASSALTO assinado e validado pelos srs. arquitectos que uma zona com um potencial inegável sofreu. Aquilo que via do meu 7º andar era uma cidade sem miolo na zona das fábricas, com quarteirões vazios e bem delineados, com edifícios (ou carcaças) com um inegável valor histórico e patrimonial.
Em meia dúzia de anos tudo desapareceu. Existe agora uma amálgama de “condomínios fechados”, dormitórios fajutos, trânsito caótico, sentidos de trânsito absurdos e qualidade de vida perto do zero, tudo isto rematado por um absurdo passeio de granito estéril junto à praia. Árvores? Nem vê-las.. É o que chamo o urbanismo novo rico, de “griffe”, idolatrado e dinamizado em nome do progresso. Isto serve para encher os olhos dos simples e os bolsos dos caciques e dos seus comparsas.
Se esta cidade sofre, a culpa é de quem a comanda e de quem os elege, agora, não devemos ser nós a pagar e a gramar com uma linha de metro absurda, para os senhores que voluntariamente escolheram viver naquela cidade terem um pouco mais de conforto.
A linha azul não chega para Matosinhos? Não. Não chega, porque quem a desenhou fez uma “borrada” para não dizer uma “burrada”, com ângulos de 90º, com travessias automóveis e paragens à porta de cada bairro matosinhense. Basta ver ir ao site do Metro do Porto e fazer algumas contas:
Nº de estações em Matosinhos – 12
Nº de estações entre Matosinhos e a Rotunda - 15
Tempo médio de viagem entre o Sr. De Matosinhos e a Rotunda da Boavista – 25’45’’
Esta inoperância é fruto de um processo de planeamento semelhante ao que querem agora iniciar, baseado no populismo e na defesa de interesses no mínimo obscuros.
Posso dizer que utilizei esta linha duas vezes: uma para experimentar e outra porque deixei lá o meu carro no mecânico.
Com a nova linha quem sairá beneficiado? Os Matosinhenses, pois sem sofrerem na pele as obras e todo o caos que se vai gerar na Avenida quando a linha estiver a funcionar, irão ver o seu tempo de viagem encurtado para perto de metade, enquanto zonas fundamentais como o Campo Alegre, Foz, Praça da Galiza, Palácio, Hospital de Santo António ou a Cordoaria continuam à espera da sua vez.
1 abraço,
Miguel Barbot
Relativamente à solução proposta para a Boavista, seguindo aquilo que já aqui disse e pegando nas ideias do Pedro relativamente ao metro subterrâneo, levanto uma questão:
De que forma se desenvolverá o transporte público colectivo rodoviário (vulgo autocarro) nesta zona? Neste momento, utilizando o corredor central existente, os moradores da foz, (linhas 21 e 78) e de Ramalde e Aldoar (linha 3) tinham um acesso às suas zonas de residência rápido e confortável em hora de ponta. Para mim, que morei até há bem pouco tempo perto da rua do Lidador, a linha 3 foi uma verdadeira alternativa ao automóvel, fazendo o percurso Boavista-Lidador em pouco mais de 20 minutos, em hora de ponta.
Com a solução proposta, esta linha perde completamente a eficácia, pois voltará a circular no meio dos automóveis. Seria então obrigado a esperar por dois transportes para ter a rapidez inicial.
Quem morar na Foz, tem obrigatoriamente viragens à esquerda, ou seja, o autocarro vai andar a circular no meio dos quarteirões adjacentes perdendo ainda mais tempo nesta manobra. A alternativa, será mais uma vez utilizar dois transportes, sendo um deles aquele que já utiliza.
Em suma, na Boavista já existe um transporte público rápido e eficaz e o Metro não vai trazer nada de novo.
Assim, estamos a criar alternativas a quê??? Os moradores destas zonas vão ver a sua qualidade vida baixar drasticamente, ficando beneficiados apenas aqueles que já estão servidos pelo Metro e que ainda por cima vivem fora do Porto.
Muito bem, servir Matosinhos de uma nova linha de Metro, esventrando o Parque da Cidade e gerando o caos na Boavista durante meses a fio, só me dá uma grande vontade de rir.
Estudei e trabalhei em plena Avenida da República durante alguns anos e assisti in loco ao processo de “modernização” daquela zona.
Ou seja, assisti ao ASSALTO assinado e validado pelos srs. arquitectos que uma zona com um potencial inegável sofreu. Aquilo que via do meu 7º andar era uma cidade sem miolo na zona das fábricas, com quarteirões vazios e bem delineados, com edifícios (ou carcaças) com um inegável valor histórico e patrimonial.
Em meia dúzia de anos tudo desapareceu. Existe agora uma amálgama de “condomínios fechados”, dormitórios fajutos, trânsito caótico, sentidos de trânsito absurdos e qualidade de vida perto do zero, tudo isto rematado por um absurdo passeio de granito estéril junto à praia. Árvores? Nem vê-las.. É o que chamo o urbanismo novo rico, de “griffe”, idolatrado e dinamizado em nome do progresso. Isto serve para encher os olhos dos simples e os bolsos dos caciques e dos seus comparsas.
Se esta cidade sofre, a culpa é de quem a comanda e de quem os elege, agora, não devemos ser nós a pagar e a gramar com uma linha de metro absurda, para os senhores que voluntariamente escolheram viver naquela cidade terem um pouco mais de conforto.
A linha azul não chega para Matosinhos? Não. Não chega, porque quem a desenhou fez uma “borrada” para não dizer uma “burrada”, com ângulos de 90º, com travessias automóveis e paragens à porta de cada bairro matosinhense. Basta ver ir ao site do Metro do Porto e fazer algumas contas:
Nº de estações em Matosinhos – 12
Nº de estações entre Matosinhos e a Rotunda - 15
Tempo médio de viagem entre o Sr. De Matosinhos e a Rotunda da Boavista – 25’45’’
Esta inoperância é fruto de um processo de planeamento semelhante ao que querem agora iniciar, baseado no populismo e na defesa de interesses no mínimo obscuros.
Posso dizer que utilizei esta linha duas vezes: uma para experimentar e outra porque deixei lá o meu carro no mecânico.
Com a nova linha quem sairá beneficiado? Os Matosinhenses, pois sem sofrerem na pele as obras e todo o caos que se vai gerar na Avenida quando a linha estiver a funcionar, irão ver o seu tempo de viagem encurtado para perto de metade, enquanto zonas fundamentais como o Campo Alegre, Foz, Praça da Galiza, Palácio, Hospital de Santo António ou a Cordoaria continuam à espera da sua vez.
1 abraço,
Miguel Barbot
De: TAF - "Notícias a metro..."
- Metro no Porto - vários comentários no Portuense
- Metro acusada de «delapidar jardins» e Metro recebe «Certificado de Mérito Arboricida»
- Avenida Afonso Henriques fecha hoje ao trânsito
Agora venham lá dizer que a culpa não é mesmo dos portuenses:
- Gaia 'gelou' intenção portuense de animar a Baixa neste Natal
- Gelo aquece Cais de Gaia
- Pista de gelo no Cais de Gaia abre expectativas aos comerciantes
Leiam as notícias todas: também Belas Artes. E eu sei de mais iniciativas que vão para Gaia apenas porque o Porto não se mexe. Fico contente porque isto é bom para Gaia e sei que mais tarde ou mais cedo Gaia vai ser parte do Porto ;-) , mas a Baixa portuense continua pobre.
- Rui Losa Vai Integrar a Equipa da "Porto Vivo" e o resto da equipa do CRUARB também é aproveitada.
- Metro acusada de «delapidar jardins» e Metro recebe «Certificado de Mérito Arboricida»
- Avenida Afonso Henriques fecha hoje ao trânsito
Agora venham lá dizer que a culpa não é mesmo dos portuenses:
- Gaia 'gelou' intenção portuense de animar a Baixa neste Natal
- Gelo aquece Cais de Gaia
- Pista de gelo no Cais de Gaia abre expectativas aos comerciantes
Leiam as notícias todas: também Belas Artes. E eu sei de mais iniciativas que vão para Gaia apenas porque o Porto não se mexe. Fico contente porque isto é bom para Gaia e sei que mais tarde ou mais cedo Gaia vai ser parte do Porto ;-) , mas a Baixa portuense continua pobre.
- Rui Losa Vai Integrar a Equipa da "Porto Vivo" e o resto da equipa do CRUARB também é aproveitada.
2004/11/25
De: José Patrício Martins - "Metro a metro, lá chegaremos!..."
Caros amigos:
Não se pode continuar a falar para o ar!... Só podemos esclarecer as questões com interlocutores válidos.
Insisto que é necessário conhecer os argumentos.
Não tenho dúvidas de que a Av. da Boavista tem de ter um transporte moderno e eficiente.
Também não tenho dúvidas de que é necessário reabilitá-la. Tal como está não é a avenida "mais grande" da Europa!
E, sobre tudo isto, é muito importante que se esclareça, por que é que se vai dar prioridade àquele investimento? Será a área que mais precisa de transporte público eficiente na Cidade do Porto? Será o percurso que mais contribuirá para reactivar a função residencial e atrair os sectores da classe média que deixaram a Cidade nos últimos 20 anos?
Insisto que é necessário conhecer os argumentos! O que saiu nos jornais não é suficiente para se poder ter uma convicção acerca de matéria.
Com paciência, metro a metro, lá chegaremos!
Cumprimentos,
PAT, em 2004-11-25
Não se pode continuar a falar para o ar!... Só podemos esclarecer as questões com interlocutores válidos.
Insisto que é necessário conhecer os argumentos.
Não tenho dúvidas de que a Av. da Boavista tem de ter um transporte moderno e eficiente.
Também não tenho dúvidas de que é necessário reabilitá-la. Tal como está não é a avenida "mais grande" da Europa!
E, sobre tudo isto, é muito importante que se esclareça, por que é que se vai dar prioridade àquele investimento? Será a área que mais precisa de transporte público eficiente na Cidade do Porto? Será o percurso que mais contribuirá para reactivar a função residencial e atrair os sectores da classe média que deixaram a Cidade nos últimos 20 anos?
Insisto que é necessário conhecer os argumentos! O que saiu nos jornais não é suficiente para se poder ter uma convicção acerca de matéria.
Com paciência, metro a metro, lá chegaremos!
Cumprimentos,
PAT, em 2004-11-25
De: JA Rio Fernandes - "metro, planeamento e AMP"
Na sequência do que nos diz Cristina Santos, Pedro Aroso e Pulido Valente, não resisto a reproduzir (com algumas correcções ortográficas) a mensagem que enviei para o forum pned:
Tenho acompanhado com gosto a discussão sobre a linha da Boavista e com agrado registo os contributos e os conhecimentos sobre a matéria de diversos pnedistas, as quais permitem concluir (sem grande lugar a dúvida) que a linha da Boavista se deve a mau planeamento (ou melhor será dizer ausência do dito?):
Então sabe-se que não passam regularmente pela mesma linha as composições que vão para Matosinhos, mais as que seguem para o aeroporto, somadas às que vão para a Póvoa?
Sim, senhor, para a obra que é dita como a mais cara com verbas europeias não está mal. Como se não chegassem as curvas do veículo chamado metro que em Matosinhos fazem dele um eléctrico, ou a substituição por este do comboio pelo a Póvoa sem que se compreenda bem para quê.
Será que a EU presidida pelo Dr. José Manuel Barroso (o artista antes conhecido por Durão) vai "deixar andar"?
Entretanto, ausência de planeamento à parte, o risco é a Boavista deixar de ser avenida e passar a ser uma estrada com barreira no meio (tipo auto-estrada urbana?) e gastar-se com ela os milhões precisos em tantos outros lugares: na cidade histórica a cair em vésperas de Inverno, ou no lado oriental que o PDM diz que deve ser privilegiado nos investimentos…
Enfim, viva a Área Metropolitana, a coesão ocidente-oriente, o centro histórico, o presidente da CM do Porto-Metro e o planeamento lusitano!
Rio Fernandes
Tenho acompanhado com gosto a discussão sobre a linha da Boavista e com agrado registo os contributos e os conhecimentos sobre a matéria de diversos pnedistas, as quais permitem concluir (sem grande lugar a dúvida) que a linha da Boavista se deve a mau planeamento (ou melhor será dizer ausência do dito?):
Então sabe-se que não passam regularmente pela mesma linha as composições que vão para Matosinhos, mais as que seguem para o aeroporto, somadas às que vão para a Póvoa?
Sim, senhor, para a obra que é dita como a mais cara com verbas europeias não está mal. Como se não chegassem as curvas do veículo chamado metro que em Matosinhos fazem dele um eléctrico, ou a substituição por este do comboio pelo a Póvoa sem que se compreenda bem para quê.
Será que a EU presidida pelo Dr. José Manuel Barroso (o artista antes conhecido por Durão) vai "deixar andar"?
Entretanto, ausência de planeamento à parte, o risco é a Boavista deixar de ser avenida e passar a ser uma estrada com barreira no meio (tipo auto-estrada urbana?) e gastar-se com ela os milhões precisos em tantos outros lugares: na cidade histórica a cair em vésperas de Inverno, ou no lado oriental que o PDM diz que deve ser privilegiado nos investimentos…
Enfim, viva a Área Metropolitana, a coesão ocidente-oriente, o centro histórico, o presidente da CM do Porto-Metro e o planeamento lusitano!
Rio Fernandes
De: Cristina Santos - "A ignorância popular"
Para discutir precisava de primeiro conhecer bem a proposta e os fundamentos, mas o que é certo é que desconheço, o estudo dos estímulos (como a população, o emprego, a motorização) que justificaram o tipo de opção tomada para a linha da Boavista.
Não sei qual a previsão feita do uso e dos rendimentos previstos, que justifiquem esta poupança, a minha ignorância chega ao ponto de desconhecer se o metropolitano de superfície apesar de menos poluente não origina impactos ambientais dignos de consideração a médio longo prazo, ou se pode até causar impactos consideráveis na ordenação urbana e na sua funcionalidade.
Na minha ignorância apercebo-me apenas:
Que a opção vai tornar a única avenida, num centro claustrofobico, sendo certo que vai valorizar as invenções imobiliárias para as redondezas.
Apercebo-me também que é um paradoxo para uma cidade em ruína dispor de um meio tão sofisticado de transporte, mas ainda bem, porque este meio vai transportar diariamente muitos jovens aos pólos universitários e espalhar a alegria pela cidade, em 12 minutos.
Tenho como certeza, que o Porto ficará cada vez mais deserto, porque qualquer edifício novo em Matosinhos ou Gaia custa tanto, como um em ruínas no Porto, portanto com este novo meio de transporte, não hesito em mudar para uma casa com garagem, jardim a preço acessível e a 12 minutos do meu local de trabalho.
Vai destruir arvores mais vai plantar as tradicionais estacas de feijão, que só quando for velha lhe posso gozar a sombra, mas tudo bem porque vou poder andar de carro à vontade, todos vão viajar de metro,
Em contrapartida vou sabendo, que para não se investir muito, o metro fica à superfície e dada a sua prioridade na circulação, vai por em causa o valor comercial do meu veículo.
Sinceramente isto é o que eu sei do metro, um importante meio de transporte para fora do Porto em 12 minutos.
Dos arquitectos já conheço pelo menos dois tipos: os de gabinete que não tem qualquer interesse no aprimoramento social, que tendem a impor assinaturas em tudo o que não é deles, desvalorizando investimentos, cidades e a sua própria obra.
E os poucos que restam, quase sempre sem gabinete na função pública e em constante luta por uma arquitectura que atrevesse os limites do útil, do usável, do social e da estética, mas destes fala-se pouco, em geral os primeiros não lhe licenciam os projectos, vai daí são pouco conhecidas as suas ideias, mesmo no que diz respeito ao metro.
Cristina Santos
Não sei qual a previsão feita do uso e dos rendimentos previstos, que justifiquem esta poupança, a minha ignorância chega ao ponto de desconhecer se o metropolitano de superfície apesar de menos poluente não origina impactos ambientais dignos de consideração a médio longo prazo, ou se pode até causar impactos consideráveis na ordenação urbana e na sua funcionalidade.
Na minha ignorância apercebo-me apenas:
Que a opção vai tornar a única avenida, num centro claustrofobico, sendo certo que vai valorizar as invenções imobiliárias para as redondezas.
Apercebo-me também que é um paradoxo para uma cidade em ruína dispor de um meio tão sofisticado de transporte, mas ainda bem, porque este meio vai transportar diariamente muitos jovens aos pólos universitários e espalhar a alegria pela cidade, em 12 minutos.
Tenho como certeza, que o Porto ficará cada vez mais deserto, porque qualquer edifício novo em Matosinhos ou Gaia custa tanto, como um em ruínas no Porto, portanto com este novo meio de transporte, não hesito em mudar para uma casa com garagem, jardim a preço acessível e a 12 minutos do meu local de trabalho.
Vai destruir arvores mais vai plantar as tradicionais estacas de feijão, que só quando for velha lhe posso gozar a sombra, mas tudo bem porque vou poder andar de carro à vontade, todos vão viajar de metro,
Em contrapartida vou sabendo, que para não se investir muito, o metro fica à superfície e dada a sua prioridade na circulação, vai por em causa o valor comercial do meu veículo.
Sinceramente isto é o que eu sei do metro, um importante meio de transporte para fora do Porto em 12 minutos.
Dos arquitectos já conheço pelo menos dois tipos: os de gabinete que não tem qualquer interesse no aprimoramento social, que tendem a impor assinaturas em tudo o que não é deles, desvalorizando investimentos, cidades e a sua própria obra.
E os poucos que restam, quase sempre sem gabinete na função pública e em constante luta por uma arquitectura que atrevesse os limites do útil, do usável, do social e da estética, mas destes fala-se pouco, em geral os primeiros não lhe licenciam os projectos, vai daí são pouco conhecidas as suas ideias, mesmo no que diz respeito ao metro.
Cristina Santos
De: Pedro Aroso - "A Minha Opinião ..."
"... sobre o Metro na Boavista"
Caros Amigos
Tenho assistido em silêncio, mas com atenção, à polémica levantada em torno do Metro na Av. da Boavista. A explicação é simples: não gosto de falar daquilo que não conheço! Sei apenas que, em vez de lançarem um Concurso de Ideias, ou mesmo de Projecto, convidaram o Álvaro Siza e o Eduardo Souto Moura para fazerem o trabalho, fazendo tábua rasa daquilo que é normal num país civilizado. Interrogo-me sobre qual seria a posição da Ordem dos Arquitectos, caso tivesse sido escolhido o Tomás Taveira... Mas adiante.
Neste momento, aquilo que me parece importante, é conhecer a solução já apresentada. Nesse sentido, faço um apelo ao Dr. Paulo Morais, vereador do pelouro do Urbanismo da CMP, no sentido de nos facultar a sua consulta. Conhecendo os seus autores, que admiro incondicionalmente, e sabendo que nestes casos se rodeiam sempre da prata da casa, estou certo de que iremos encontrar surpresas interessantes...
Pedro Aroso
Caros Amigos
Tenho assistido em silêncio, mas com atenção, à polémica levantada em torno do Metro na Av. da Boavista. A explicação é simples: não gosto de falar daquilo que não conheço! Sei apenas que, em vez de lançarem um Concurso de Ideias, ou mesmo de Projecto, convidaram o Álvaro Siza e o Eduardo Souto Moura para fazerem o trabalho, fazendo tábua rasa daquilo que é normal num país civilizado. Interrogo-me sobre qual seria a posição da Ordem dos Arquitectos, caso tivesse sido escolhido o Tomás Taveira... Mas adiante.
Neste momento, aquilo que me parece importante, é conhecer a solução já apresentada. Nesse sentido, faço um apelo ao Dr. Paulo Morais, vereador do pelouro do Urbanismo da CMP, no sentido de nos facultar a sua consulta. Conhecendo os seus autores, que admiro incondicionalmente, e sabendo que nestes casos se rodeiam sempre da prata da casa, estou certo de que iremos encontrar surpresas interessantes...
Pedro Aroso
De: Pulido Valente - "metro"
Estou de acordo com o pedro da ribeira. A vontade de ter o dito metro - não passa de um eléctrico - na boavista é uma autentica burrice. Não consigo arranjar explicação para justificar essa opção. Alguém arranja uma que sirva?
Outro assunto: v. falam muito no facto de as entidades chamarem o siza e o eduardo para calar a boca ao parolo. Eles "são os maiores". Não são. São irresponsáveis e criminosos que tudo fazem para ter mais e mais trabalho sem se preocuparem com o zé povinho e, pior, com os crimes que praticam. Só num país do quinto mundo (por causa do analfabetismo e das necessidades primárias por satisfazer) é que se poderia perdoar que o povo não reagisse. Como não estamos ainda nessas condições, nas estatísticas e nas farroncas oficiais pelo menos, (julgo que como estamos dá no mesmo) será necessário mobilizar o pessoal para que se comprometa e avance contra o poder que nos está a manipular, e gozar. Temos que mostrar que não somos vegetais. Arriba! Arriba! Temos que ser mais a exigir à ordem dos arquitectos que tome medidas urgentes e eficazes para impedir que esses arq.s sirvam o poder tão subservientemente e com tanta falta de ética. Não é necessário ter coragem para dizer o que está à vista de todos. O estado das coisas só se compreende por um enorme provincianismo e desmobilização. Os referidos arq.s não são deuses e não está provado, sequer, que sejam competentes. Fazem coisas bonitas, algumas, lá isso fazem mas isso é desenho de moda não é arquitectura. A arquitectura tem outro estatuto. mais responsável e idóneo. Mais culto e menos revisteiro. Quem tem coragem de, coerentemente, ajudar a por os arquitectos, todos, na ordem? Como? Tenho ideias que entendo esperar para divulgar. Aceitam-se sugestões antes de expor o que penso. Assim não ficam condicionados nem com vontade de me contradizer. Acho que é melhor que cada um pense por si sem o condicionamento das propostas dos outros. Como estou a lançar o repto devo esperar, para não vos condicionar, para dizer as minhas propostas. "Pensai" e "dizei". Ou marcamos um dia e todos mandamos os nosso bitaites ao mesmo tempo.
--
Nota de TAF: A respeito desta frase de JPV que coloquei a verde, ler também a proposta de JPM.
Outro assunto: v. falam muito no facto de as entidades chamarem o siza e o eduardo para calar a boca ao parolo. Eles "são os maiores". Não são. São irresponsáveis e criminosos que tudo fazem para ter mais e mais trabalho sem se preocuparem com o zé povinho e, pior, com os crimes que praticam. Só num país do quinto mundo (por causa do analfabetismo e das necessidades primárias por satisfazer) é que se poderia perdoar que o povo não reagisse. Como não estamos ainda nessas condições, nas estatísticas e nas farroncas oficiais pelo menos, (julgo que como estamos dá no mesmo) será necessário mobilizar o pessoal para que se comprometa e avance contra o poder que nos está a manipular, e gozar. Temos que mostrar que não somos vegetais. Arriba! Arriba! Temos que ser mais a exigir à ordem dos arquitectos que tome medidas urgentes e eficazes para impedir que esses arq.s sirvam o poder tão subservientemente e com tanta falta de ética. Não é necessário ter coragem para dizer o que está à vista de todos. O estado das coisas só se compreende por um enorme provincianismo e desmobilização. Os referidos arq.s não são deuses e não está provado, sequer, que sejam competentes. Fazem coisas bonitas, algumas, lá isso fazem mas isso é desenho de moda não é arquitectura. A arquitectura tem outro estatuto. mais responsável e idóneo. Mais culto e menos revisteiro. Quem tem coragem de, coerentemente, ajudar a por os arquitectos, todos, na ordem? Como? Tenho ideias que entendo esperar para divulgar. Aceitam-se sugestões antes de expor o que penso. Assim não ficam condicionados nem com vontade de me contradizer. Acho que é melhor que cada um pense por si sem o condicionamento das propostas dos outros. Como estou a lançar o repto devo esperar, para não vos condicionar, para dizer as minhas propostas. "Pensai" e "dizei". Ou marcamos um dia e todos mandamos os nosso bitaites ao mesmo tempo.
--
Nota de TAF: A respeito desta frase de JPV que coloquei a verde, ler também a proposta de JPM.
De: Alexandre Areias - "Peso devastador..."
"... do Estado na nossa sociedade"
Boa tarde,
A proposito deste muito interessante debate em redor da nova linha de metro da Boavista, e de todo o desperdicio de dinheiros publicos subjacente a' grande maioria dos projectos publicos, gostava de vos chamar atencao para o excelente artigo de Medina Carreira publicado na edicao de ontem do Diario Economico.
O artigo, baseado em factos concretos, faz um retrato absolutamente devastador do impacto da accao do Estado sobre a nossa Economia. Ficamos por exemplo a saber que entre 1980-2004, a riqueza nacional cresceu cerca de 80%. Crescimento aparentemente impressionante se nos ficarmos por aqui. O problema e' que no mesmo periodo o montante de impostos cobrado cresceu 150% e a despesa publica cresceu 200%!!!!!
Por outras palavras por cada escudo de riqueza adicional criada, o Estado cobrou o dobro em impostos, e para conseguir um aumento de riqueza que se quedou nos 80%, fez aumentar as suas proprias despesas em cerca de 200%.
Nao e' preciso ser um genio da economia para perceber que um investimento so' e' rentavel se as receitas por si geradas superarem o montante total dos investimentos. Neste caso se virmos a despesa publica como o "investimento" e a riqueza nacional como o "rendimento" dai resultante, fica para todos bem visivel o resultado absolutamente ruinoso deste "negocio". O que precisamos e' de menos Estado e sobretudo de melhor Estado. Um Estado descentralizado, mais proximo e conhecedor dos cidadaos e dos seus problemas. Uma administracao publica mais transparente, menos burocratica, mais competente e sobretudo mais responsavel.
Cumprimentos a todos,
Alexandre Areias
Boa tarde,
A proposito deste muito interessante debate em redor da nova linha de metro da Boavista, e de todo o desperdicio de dinheiros publicos subjacente a' grande maioria dos projectos publicos, gostava de vos chamar atencao para o excelente artigo de Medina Carreira publicado na edicao de ontem do Diario Economico.
O artigo, baseado em factos concretos, faz um retrato absolutamente devastador do impacto da accao do Estado sobre a nossa Economia. Ficamos por exemplo a saber que entre 1980-2004, a riqueza nacional cresceu cerca de 80%. Crescimento aparentemente impressionante se nos ficarmos por aqui. O problema e' que no mesmo periodo o montante de impostos cobrado cresceu 150% e a despesa publica cresceu 200%!!!!!
Por outras palavras por cada escudo de riqueza adicional criada, o Estado cobrou o dobro em impostos, e para conseguir um aumento de riqueza que se quedou nos 80%, fez aumentar as suas proprias despesas em cerca de 200%.
Nao e' preciso ser um genio da economia para perceber que um investimento so' e' rentavel se as receitas por si geradas superarem o montante total dos investimentos. Neste caso se virmos a despesa publica como o "investimento" e a riqueza nacional como o "rendimento" dai resultante, fica para todos bem visivel o resultado absolutamente ruinoso deste "negocio". O que precisamos e' de menos Estado e sobretudo de melhor Estado. Um Estado descentralizado, mais proximo e conhecedor dos cidadaos e dos seus problemas. Uma administracao publica mais transparente, menos burocratica, mais competente e sobretudo mais responsavel.
Cumprimentos a todos,
Alexandre Areias
De: Pulido Valente - "olá e bfc"
Viva, como vão vocês? Estou a emergir. O livro está praticamente pronto (mais de seis meses em acabamentos);
O q. se passa com o boavista já não é novo. O que lá está feito é completamente ilegal. Não respeita o pdm que estava em vigor e foi uma aldrabice dos politicos do ps que aceitaram que os terrenos que estavam como para zona desportiva - sem q.q. capacidade construtiva - fossem considerados para o COS. Uma trafulhice das grandes. Vejam,p.ex. o edifício que está entalado entre as traseiras do b. e a rua do pt. ocupa quase 90% da área do lote e tem cinco ou seis pisos, 15,0m de altura ou mais?, quando o máximo seria pouco mais que 5. O que se prepara é a mesma manobra com a mesma origem e com vereação diferente. Os partidos (ou só o ps?) estão a patrocinar. Votem votem que talvez se prejudiquem! SE não forem v. será a cidade que é o mesmo em pior. Muito pior. Revolução popular precisa-se. jpv
O q. se passa com o boavista já não é novo. O que lá está feito é completamente ilegal. Não respeita o pdm que estava em vigor e foi uma aldrabice dos politicos do ps que aceitaram que os terrenos que estavam como para zona desportiva - sem q.q. capacidade construtiva - fossem considerados para o COS. Uma trafulhice das grandes. Vejam,p.ex. o edifício que está entalado entre as traseiras do b. e a rua do pt. ocupa quase 90% da área do lote e tem cinco ou seis pisos, 15,0m de altura ou mais?, quando o máximo seria pouco mais que 5. O que se prepara é a mesma manobra com a mesma origem e com vereação diferente. Os partidos (ou só o ps?) estão a patrocinar. Votem votem que talvez se prejudiquem! SE não forem v. será a cidade que é o mesmo em pior. Muito pior. Revolução popular precisa-se. jpv
De: F. Rocha Antunes - "Zeros à esquerda e à direita"
Meus Caros,
O Alexandre Burmester tocou num problema muito sério: a pretensão de cada equipa de gestão da coisa pública em começar sempre tudo do zero, sem medirem o impacto que essa inflexão de políticas e estratégias inevitavelmente têm. Acham sempre que as novas ideias que trazem justificam os incómodos e ineficiências temporárias que induzem, mas ainda não perceberam uma coisa muito simples: a nós só nos tem calhado os incómodos e as ineficiências, e nunca chegamos a usufruir dos resultados supostamente positivos de tão luminosas estratégias. Mal uma coisa chega ao fim, normalmente pelo dobro do prazo e do custo, já nos estão a impingir outra que anula quaisquer vantagens que possam resultar do enorme investimento anterior. Eu não sei se algum aluno de mestrado de Economia ou Gestão lê este post, mas garanto que quem fizer um trabalho sobre o desperdício de tempo e de dinheiro nos últimos quinze anos da gestão da coisa pública nesta cidade fazia alguma coisa de muito útil para a comunidade.
Para mim a questão do Metro na avenida da Boavista é simples: sujeitarmo-nos a mais 18 meses (que nunca são só 18) de obras e a gastos de 90 Milhões de euros (nem comento os desvios) para pôr esse eléctrico complicado na avenida é mau negócio para a cidade. Tão simples como isso.
É mais barato e menos incómodo porem um eléctrico moderno mas simples a fazer o mesmo percurso. E já agora começarem a por eléctricos nos novos carris que andaram a espalhar pela cidade. Aposto que a diferença de tempo real de viagem entre os meteóricos 12 minutos e uns realistas 20 a 30 minutos de um eléctrico moderno, semelhante aos que existem em Lisboa há anos, não justifica a trapalhada monumental que vão criar a tanta gente se persistirem na versão apresentada nesta semana.
Já agora mais um pormenor, sempre irrelevante para essa gente: assim não entopem durante dois anos uma avenida tão importante para a cidade. E pode ser que consigamos ter uma vida menos complicada, coisa que nunca os preocupa mas que a nós já nos faz tanta falta.
Claro que a seguir vem com o argumento de que já foi gasto muito dinheiro no tal túnel entre a avenida da Boavista e a estação da Casa da Música. Mas isso resolve-se bem: ponham-no a funcionar já que os actuais utentes do Metro agradecem. Senão, fica por utilizar e temos uma versão do edifício transparente mas desta vez enterrado.
Francisco Rocha Antunes
Promotor Imobiliário
O Alexandre Burmester tocou num problema muito sério: a pretensão de cada equipa de gestão da coisa pública em começar sempre tudo do zero, sem medirem o impacto que essa inflexão de políticas e estratégias inevitavelmente têm. Acham sempre que as novas ideias que trazem justificam os incómodos e ineficiências temporárias que induzem, mas ainda não perceberam uma coisa muito simples: a nós só nos tem calhado os incómodos e as ineficiências, e nunca chegamos a usufruir dos resultados supostamente positivos de tão luminosas estratégias. Mal uma coisa chega ao fim, normalmente pelo dobro do prazo e do custo, já nos estão a impingir outra que anula quaisquer vantagens que possam resultar do enorme investimento anterior. Eu não sei se algum aluno de mestrado de Economia ou Gestão lê este post, mas garanto que quem fizer um trabalho sobre o desperdício de tempo e de dinheiro nos últimos quinze anos da gestão da coisa pública nesta cidade fazia alguma coisa de muito útil para a comunidade.
Para mim a questão do Metro na avenida da Boavista é simples: sujeitarmo-nos a mais 18 meses (que nunca são só 18) de obras e a gastos de 90 Milhões de euros (nem comento os desvios) para pôr esse eléctrico complicado na avenida é mau negócio para a cidade. Tão simples como isso.
É mais barato e menos incómodo porem um eléctrico moderno mas simples a fazer o mesmo percurso. E já agora começarem a por eléctricos nos novos carris que andaram a espalhar pela cidade. Aposto que a diferença de tempo real de viagem entre os meteóricos 12 minutos e uns realistas 20 a 30 minutos de um eléctrico moderno, semelhante aos que existem em Lisboa há anos, não justifica a trapalhada monumental que vão criar a tanta gente se persistirem na versão apresentada nesta semana.
Já agora mais um pormenor, sempre irrelevante para essa gente: assim não entopem durante dois anos uma avenida tão importante para a cidade. E pode ser que consigamos ter uma vida menos complicada, coisa que nunca os preocupa mas que a nós já nos faz tanta falta.
Claro que a seguir vem com o argumento de que já foi gasto muito dinheiro no tal túnel entre a avenida da Boavista e a estação da Casa da Música. Mas isso resolve-se bem: ponham-no a funcionar já que os actuais utentes do Metro agradecem. Senão, fica por utilizar e temos uma versão do edifício transparente mas desta vez enterrado.
Francisco Rocha Antunes
Promotor Imobiliário
De: Pedro Furtado - "O Metro na Avenida da Boavista"
Caro Tiago,
aqui vão umas fotos dos "passeios largos", com árvores que a Câmara promete com a nova linha...
É possivelmente já do conhecimento de quem passa regularmente nesta zona, mas nunca é de mais lembrar...
Abraço
Pedro Furtado
Blog: Portuense
Post: O Metro na Avenida da Boavista
aqui vão umas fotos dos "passeios largos", com árvores que a Câmara promete com a nova linha...
É possivelmente já do conhecimento de quem passa regularmente nesta zona, mas nunca é de mais lembrar...
Abraço
Pedro Furtado
Blog: Portuense
Post: O Metro na Avenida da Boavista
De: Alexandre Burmester - "Zerada"
Ler o conjunto de notícias que hoje saíram nos jornais, e que se encontram aqui referidas, é um extraordinário testemunho do historial de gestão da cidade, das entidades envolvidas, e da coisa pública dos últimos anos.
Nada que já não soubesse, e que inclusive já aqui não referisse por diversas vezes. Não posso, e não consigo, é deixar de ficar sempre surpreendido.
Que todos temos e tenhamos diferentes ideias, sobre os mesmos assuntos, será concerteza salutar e inclusive uma maior valia. Deviamos é no mínimo ser um pouco solidários na victória e na derrota, e sabermos manter as políticas de gestão.
Agora que todos possam, quando mandam, começar sempre tudo como se fosse do zero, deixar a pouco mais de zero o que conseguem fazer, e serem substituidos por outros zeros...É sem dúvida 0000000000 (zeros a mais).
A. Burmester
Nada que já não soubesse, e que inclusive já aqui não referisse por diversas vezes. Não posso, e não consigo, é deixar de ficar sempre surpreendido.
Que todos temos e tenhamos diferentes ideias, sobre os mesmos assuntos, será concerteza salutar e inclusive uma maior valia. Deviamos é no mínimo ser um pouco solidários na victória e na derrota, e sabermos manter as políticas de gestão.
Agora que todos possam, quando mandam, começar sempre tudo como se fosse do zero, deixar a pouco mais de zero o que conseguem fazer, e serem substituidos por outros zeros...É sem dúvida 0000000000 (zeros a mais).
A. Burmester
De: TAF - "Destaques"
Caro vereador do Urbanismo: onde está afinal a informação?
- O Metro: Viaduto teve alterações a pedido da STCP
- Viaduto do parque foi alterado para receber eléctrico moderno
- Porto´2001 gastou 1,5 milhões em acessos à Casa da Música tapados por causa do metro
- Politécnico do Porto Espera Chegar a Acordo com a Metro nos Próximos Dias
- Assembleia pode não aceitar pedido de impugnação do PDM do Porto
- João Loureiro ameaça acabar com modalidades amadoras no Boavista
- Estudo revela zonas das galerias da Ribeira da Granja em risco de ruína
- Políticas são mais importantes que os planos nas metrópoles
- O Metro: Viaduto teve alterações a pedido da STCP
- Viaduto do parque foi alterado para receber eléctrico moderno
- Porto´2001 gastou 1,5 milhões em acessos à Casa da Música tapados por causa do metro
- Politécnico do Porto Espera Chegar a Acordo com a Metro nos Próximos Dias
- Assembleia pode não aceitar pedido de impugnação do PDM do Porto
- João Loureiro ameaça acabar com modalidades amadoras no Boavista
- Estudo revela zonas das galerias da Ribeira da Granja em risco de ruína
- Políticas são mais importantes que os planos nas metrópoles
2004/11/24
De: José Patrício Martins - "Ainda o Metro"
Caro Tiago Fernandes,
Por que é que o Blog A Baixa do Porto não organiza um debate sobre o Metro na Boavista?
Há imensa gente, como se vê, que quer falar do problema...
Saudações do
Patrício Martins
Nota: se for preciso um auditório de tamanho médio eu trato disso.
Por que é que o Blog A Baixa do Porto não organiza um debate sobre o Metro na Boavista?
Há imensa gente, como se vê, que quer falar do problema...
Saudações do
Patrício Martins
Nota: se for preciso um auditório de tamanho médio eu trato disso.
De: Miguel Barbot - "Todos Gritam e todos têm razão II"
Alexandre,
Fazer 11 estações em 11 minutos não é impossível, é eficácia.
Só é preciso o equipamento certo....
1.1 MGV’s (Metro de Grande Velocidade – Aqui está a alta velocidade prometida para o Norte)
1.2 MGV’s com tecto de abrir
1.3. Plataformas elevadas, por cima das estações
1.4 Contadores/calculadoras electrónicas em formato painel gigante
1.5 Estações/apeadeiros revestidos com neoprene insuflável
1.6 Contadores/calculadoras electrónicas nas saídas do MGV
1.7 AGV (Ambulância de Grande Velocidade – Queriam uma alta velocidade? Então peguem lá duas)
... e os processos adequados:
2.1 Os MGV’s passam continuamente e sem paragens em intervalos de 6 minutos
2.2 O passageiro, quando quer embarcar, coloca-se em cima da plataforma elevada (ponto 1.3). Primeiro deve atirar a bagagem para dentro do MGV (entenda-se os sacos do Corte Inglês da Baixa) e depois saltar ao sinal do contador/calculadora. Já está dentro do MGV!
2.3 Quando o passageiro quiser sair, deve colocar-se na plataforma de saída do MGV e esperar o sinal do contador/calculadora. Depois, deverá saltar para a o neoprene do apeadeiro, seguindo as instruções de segurança descritas no mini-curso fornecido com a compra do primeiro “saltante”.
2.4 Por fim, as AGV’s (ponto 1.7) recolhem os passageiros mais apressados/atrasados que falharam os respectivos tempos de salto. Esta operação deve ser executada com extrema rapidez, nunca excedendo os 6 minutos.
Está a ver, é fácil.
Mas existem senãos a este projecto, e o preço a pagar por tal ferro-inovação diz respeito, precisamente, à viragem dos automóveis à esquerda, pois iria dificultar gravemente a vida dos AGV’s e pôr em risco a segurança de todo o conceito.
Assim, no projecto estão também propostas duas novas vias, que farão a devida compensação, distribuindo o trânsito pelas imediações da Boavista:
A Norte: A AVENIDA PARALELA À AVENIDA PARALELA À AVENIDA DA BOAVISTA
A Sul: A AVENIDA PARALELA À AVENIDA DA BOAVISTA e PARALELA À AVENIDA PARALELA À AVENIDA PARALELA À AVENIDA DA BOAVISTA
1 abraço,
Miguel Barbot
Fazer 11 estações em 11 minutos não é impossível, é eficácia.
Só é preciso o equipamento certo....
1.1 MGV’s (Metro de Grande Velocidade – Aqui está a alta velocidade prometida para o Norte)
1.2 MGV’s com tecto de abrir
1.3. Plataformas elevadas, por cima das estações
1.4 Contadores/calculadoras electrónicas em formato painel gigante
1.5 Estações/apeadeiros revestidos com neoprene insuflável
1.6 Contadores/calculadoras electrónicas nas saídas do MGV
1.7 AGV (Ambulância de Grande Velocidade – Queriam uma alta velocidade? Então peguem lá duas)
... e os processos adequados:
2.1 Os MGV’s passam continuamente e sem paragens em intervalos de 6 minutos
2.2 O passageiro, quando quer embarcar, coloca-se em cima da plataforma elevada (ponto 1.3). Primeiro deve atirar a bagagem para dentro do MGV (entenda-se os sacos do Corte Inglês da Baixa) e depois saltar ao sinal do contador/calculadora. Já está dentro do MGV!
2.3 Quando o passageiro quiser sair, deve colocar-se na plataforma de saída do MGV e esperar o sinal do contador/calculadora. Depois, deverá saltar para a o neoprene do apeadeiro, seguindo as instruções de segurança descritas no mini-curso fornecido com a compra do primeiro “saltante”.
2.4 Por fim, as AGV’s (ponto 1.7) recolhem os passageiros mais apressados/atrasados que falharam os respectivos tempos de salto. Esta operação deve ser executada com extrema rapidez, nunca excedendo os 6 minutos.
Está a ver, é fácil.
Mas existem senãos a este projecto, e o preço a pagar por tal ferro-inovação diz respeito, precisamente, à viragem dos automóveis à esquerda, pois iria dificultar gravemente a vida dos AGV’s e pôr em risco a segurança de todo o conceito.
Assim, no projecto estão também propostas duas novas vias, que farão a devida compensação, distribuindo o trânsito pelas imediações da Boavista:
A Norte: A AVENIDA PARALELA À AVENIDA PARALELA À AVENIDA DA BOAVISTA
A Sul: A AVENIDA PARALELA À AVENIDA DA BOAVISTA e PARALELA À AVENIDA PARALELA À AVENIDA PARALELA À AVENIDA DA BOAVISTA
1 abraço,
Miguel Barbot
De: Alexandre Burmester - "ESCLARECIMENTO"
E porque existem pessoas menos esclarecidas sobre o que são os cruzamentos à "Espanhola" que vão ser implantados na Boavista, segue em anexo a semaforização correspondente.
Alexandre Burmester
De: Alexandre Burmester - "Todos Gritam e todos têm razão"
Sem uma politica de transporte consistente, não só ao nível local, como do País e da região, que estaremos todos a discutir?
Linhas ferroviárias? Norte? Sul? Alta velocidade? Regionais? Quais?
Estações ferroviárias? Alguém se lembrou alguma vez da Estação das Devesas? Sim aquela estação esquecida em Gaia, mas que serve meio Porto.
Pontes sobre o Douro, tais como D. Luís com ficou para o metro (?), Ou a futura ponte paralela à Arrábida, com metro, sem metro, com carros e sem carros (?) Ou ainda a futura ponte para o TGV, que vai a campanha, ou vai à Rotunda?
E de Aeroportos, aquela sala de entrada pirosa que vai ficar pronta em Junho de 2001? Perdão Junho de 2004.
E Transportes públicos? Que tal os corredores de Bus, em tracejado pela cidade?
E os Eléctricos? Que tal os vários tramos construídos nos últimos 5 anos, entre os quais neste trecho tão falado do Castelo do Queijo e Matosinhos, para que servem?
Desperdícios de dinheiros? De Projectos? De Políticas?
O Desperdício é a muita lata, que tem quem continuamente nos faz ouvir tantos disparates.
Quanto à Boavista, e já o disse aqui diversas vezes, eu sou contra o metro e um defensor da volta do eléctrico. Prefiro a manutenção do corredor central, com as árvores existentes, e um transporte que não lhe traga uma estrutura ferroviária, como tem Matosinhos, e como tem em todo o lado onde metem aquilo que chamam de Metro. E por favor tirem da lá aqueles mastodontes dos autocarros que além de não caberem ainda andam a atropelar toda a agente.
12 minutos do Castelo do Queijo à Rotunda, com 11 estações pelo meio????? Quantos minutos irão levar os outros utentes da Boavista, com os cruzamentos à "Espanhola"??? Ou vamos ter todos de fazer a única Avenida do Porto em Metro?
Quanto ao atravessamento do Parque da cidade, do seu viaduto, do seu edifício transparente, e das construções que lhe proibiram, há muito a dizer que seria muito pouco aqui e agora.
Mas há sempre aquela máxima de solução:
Convida-se o Arq. Siza Vieira para fazer (que ninguém discute), e a seguir pede-se parecer ou a um colégio de sábios.
Qual a dúvida? Fica tudo resolvido não fica?
Alexandre Burmester
Linhas ferroviárias? Norte? Sul? Alta velocidade? Regionais? Quais?
Estações ferroviárias? Alguém se lembrou alguma vez da Estação das Devesas? Sim aquela estação esquecida em Gaia, mas que serve meio Porto.
Pontes sobre o Douro, tais como D. Luís com ficou para o metro (?), Ou a futura ponte paralela à Arrábida, com metro, sem metro, com carros e sem carros (?) Ou ainda a futura ponte para o TGV, que vai a campanha, ou vai à Rotunda?
E de Aeroportos, aquela sala de entrada pirosa que vai ficar pronta em Junho de 2001? Perdão Junho de 2004.
E Transportes públicos? Que tal os corredores de Bus, em tracejado pela cidade?
E os Eléctricos? Que tal os vários tramos construídos nos últimos 5 anos, entre os quais neste trecho tão falado do Castelo do Queijo e Matosinhos, para que servem?
Desperdícios de dinheiros? De Projectos? De Políticas?
O Desperdício é a muita lata, que tem quem continuamente nos faz ouvir tantos disparates.
Quanto à Boavista, e já o disse aqui diversas vezes, eu sou contra o metro e um defensor da volta do eléctrico. Prefiro a manutenção do corredor central, com as árvores existentes, e um transporte que não lhe traga uma estrutura ferroviária, como tem Matosinhos, e como tem em todo o lado onde metem aquilo que chamam de Metro. E por favor tirem da lá aqueles mastodontes dos autocarros que além de não caberem ainda andam a atropelar toda a agente.
12 minutos do Castelo do Queijo à Rotunda, com 11 estações pelo meio????? Quantos minutos irão levar os outros utentes da Boavista, com os cruzamentos à "Espanhola"??? Ou vamos ter todos de fazer a única Avenida do Porto em Metro?
Quanto ao atravessamento do Parque da cidade, do seu viaduto, do seu edifício transparente, e das construções que lhe proibiram, há muito a dizer que seria muito pouco aqui e agora.
Mas há sempre aquela máxima de solução:
Convida-se o Arq. Siza Vieira para fazer (que ninguém discute), e a seguir pede-se parecer ou a um colégio de sábios.
Qual a dúvida? Fica tudo resolvido não fica?
Alexandre Burmester
De: Cristina Santos - "Nos autocarros também"
Em complemento ao ultimo post de João Medina, venho informar que o fenómeno da machadada nos acesso à capital do norte, há muito que foi dado nos serviços «expresso» e autocarros.
Os senhores da rodoviária Douro e Minho, vão informando os clientes , que dado o decréscimo da procura, não fazia sentido manter expressos regulares para Porto/Famalicão/ Braga, muito menos dar-lhes continuidade de Braga para outros pontos do interior.
Também os expressos que seguiam tradicionalmente para Lisboa, Batalha, Leiria foram reduzidos quase para metade, exactamente pelo mesmo fenómeno de falta de procura.
As razões da falta de procura destes é de cariz regional, dado que nem os comboios, nem os expressos tem qualquer continuidade para as zonas interiores, embora seja a população envelhecida do interior que maior uso faz dos transportes publicos.
Veja-se: da cidade de Braga para o interior Minhoto funcionam em média dois autocarros, um de manhã e outro à noite que circulam por várias freguesias,
Pelo que vir de uma freguesia do interior até Braga logo pela manhã, aí aguardar um expresso para o Porto, depois regressar do Porto a tempo de apanhar o único autocarro, que segue para o interior da região, é uma tarefa no mínimo estonteante, quando não é impossivel.
Sem autocarros que sirvam as freguesias do interior, não vale a pena usar Comboio ou expressos, daí que estes tenham diminuído drasticamente as linhas.
Em suma, este corte nos transportes públicos regionais prejudica gravemente instituições centrais como o Santo António, o Maria Pia, o IPO, que recebiam muitos doentes do interior minhoto, prejudica o acesso ao Porto e aos serviços, que o caracterizavam como a capital do norte.
Prejudica investimentos como o Estádio do dragão, que deixa de ter os adeptos do interior, futuros investimentos como a Casa da Musica, etc..
No entanto é um problema regional, que não resulta dos condicionalismos da nossa Cidade, mas sim da distribuição e mobilidade nacional.
Se forem aplicadas as ditas portagens, este problema agrava-se, com consequências redobradas para o Porto.
Naturalmente que sem acessos, sem condições de acolhimento perdemos estudantes do secundário, universitários, visitantes, empresas, negócios, parcerias etc...
Cristina Santos
Os senhores da rodoviária Douro e Minho, vão informando os clientes , que dado o decréscimo da procura, não fazia sentido manter expressos regulares para Porto/Famalicão/ Braga, muito menos dar-lhes continuidade de Braga para outros pontos do interior.
Também os expressos que seguiam tradicionalmente para Lisboa, Batalha, Leiria foram reduzidos quase para metade, exactamente pelo mesmo fenómeno de falta de procura.
As razões da falta de procura destes é de cariz regional, dado que nem os comboios, nem os expressos tem qualquer continuidade para as zonas interiores, embora seja a população envelhecida do interior que maior uso faz dos transportes publicos.
Veja-se: da cidade de Braga para o interior Minhoto funcionam em média dois autocarros, um de manhã e outro à noite que circulam por várias freguesias,
Pelo que vir de uma freguesia do interior até Braga logo pela manhã, aí aguardar um expresso para o Porto, depois regressar do Porto a tempo de apanhar o único autocarro, que segue para o interior da região, é uma tarefa no mínimo estonteante, quando não é impossivel.
Sem autocarros que sirvam as freguesias do interior, não vale a pena usar Comboio ou expressos, daí que estes tenham diminuído drasticamente as linhas.
Em suma, este corte nos transportes públicos regionais prejudica gravemente instituições centrais como o Santo António, o Maria Pia, o IPO, que recebiam muitos doentes do interior minhoto, prejudica o acesso ao Porto e aos serviços, que o caracterizavam como a capital do norte.
Prejudica investimentos como o Estádio do dragão, que deixa de ter os adeptos do interior, futuros investimentos como a Casa da Musica, etc..
No entanto é um problema regional, que não resulta dos condicionalismos da nossa Cidade, mas sim da distribuição e mobilidade nacional.
Se forem aplicadas as ditas portagens, este problema agrava-se, com consequências redobradas para o Porto.
Naturalmente que sem acessos, sem condições de acolhimento perdemos estudantes do secundário, universitários, visitantes, empresas, negócios, parcerias etc...
Cristina Santos
De: João Medina - "pero que las hay, las hay"
Da polémica que se tem instalado sobre a descida da avenida da Boavista pelo Metro surge-me uma pergunta pertinente:
Que relação exitirá entre a decisão de colocar o Metro a descer a Avenida e a necessidade de valorização dos terrenos na zona do bessa?
Eu creio que esta relação existe e que não é transparente. Ou porque será que se tomou esta decisão antes de haver qualquer estudo actual e, os que havia (do tempo de Fernando Gomes) iam no sentido de a linha não fazer sentidopor atravessar zonas com fraca densidade populacional? Será inocente o facto de Valentim Loureiro ser o presidente da Metro do Porto na altura desta decisão? Porque será que os terrenos do Bessa têm voltado à baila tão recentemente?
Yo no creo en las brujas... pero que las hay, las hay.
João Medina
Que relação exitirá entre a decisão de colocar o Metro a descer a Avenida e a necessidade de valorização dos terrenos na zona do bessa?
Eu creio que esta relação existe e que não é transparente. Ou porque será que se tomou esta decisão antes de haver qualquer estudo actual e, os que havia (do tempo de Fernando Gomes) iam no sentido de a linha não fazer sentidopor atravessar zonas com fraca densidade populacional? Será inocente o facto de Valentim Loureiro ser o presidente da Metro do Porto na altura desta decisão? Porque será que os terrenos do Bessa têm voltado à baila tão recentemente?
Yo no creo en las brujas... pero que las hay, las hay.
João Medina
De: João Medina - "comboios..."
"... - mais uma machadada na centralidade Porto"
Na Linha do Norte serão cerca de 20 o número de comboios que terminarão e iniciarão a sua marcha em Aveiro, em vez de o fazerem em Campanhã.
Na Linha do Minho deverá ser de 16 o número de composições abrangidas por este novo esquema e na do Douro 12.
Estamos a falar que por dia vão chegar menos 48 combóios ao Porto!!!!!!!
Um número considerável (gostaria de saber quantos milhares) de passageiros das estações intermédias deixam de ter comboios directos ao Porto.
Além disso passam a existir linhas absurdas como a entre Nine, Viana do Castelo e Valença ou a entre Caíde, Régua e Pocinho.
De certeza que é para daqui a um ano dizerem que nao tem publico e que vai fechar.
Mais uma machadada na centralidade Porto.
Mais uma machadada na qualidade de vida das pessoas.
Fonte: http://jornal.publico.pt/2004/11/22/LocalPorto/LP20.html
João Medina
Na Linha do Norte serão cerca de 20 o número de comboios que terminarão e iniciarão a sua marcha em Aveiro, em vez de o fazerem em Campanhã.
Na Linha do Minho deverá ser de 16 o número de composições abrangidas por este novo esquema e na do Douro 12.
Estamos a falar que por dia vão chegar menos 48 combóios ao Porto!!!!!!!
Um número considerável (gostaria de saber quantos milhares) de passageiros das estações intermédias deixam de ter comboios directos ao Porto.
Além disso passam a existir linhas absurdas como a entre Nine, Viana do Castelo e Valença ou a entre Caíde, Régua e Pocinho.
De certeza que é para daqui a um ano dizerem que nao tem publico e que vai fechar.
Mais uma machadada na centralidade Porto.
Mais uma machadada na qualidade de vida das pessoas.
Fonte: http://jornal.publico.pt/2004/11/22/LocalPorto/LP20.html
João Medina
De: José Patrício Martins - "METRO NA BOAVISTA"
As questões levantadas por Miguel Barbot e João Medina têm toda a pertinência.
Quando do primeiro traçado do Metro, nos idos de noventa, previa-se uma linha única entre S. Ovídio/Trindade/Rotunda/Castelo do Queijo/Matosinhos.
O abandono desse traçado, em favor dos actuais, foi, tanto quanto me recordo, justificado pela fraca procura potencial no corredor da Av. da Boavista. Será que, passado uma dúzia de anos, tudo se alterou? Não é crível e por isso a nova opção, de voltar à Avenida, deverá ser bem explicada publicamente.
Não será por isso de realizar o Estudo de Impacte Ambiental, com exposição e discussão pública obrigatórias? Fazê-lo causará certamente alguma dilacção no prazo de realização, mas, se as razões forem ponderosas, isso só prestigiará a administração do Metro do Porto. E não o fazer é também um risco: não vá o diabo tecê-las e ainda veremos reeditado no Porto, o episódio do túnel das Amoreiras...
Cumprimentos ao bloguistas da Baixa,
PAT, em 2004-11-24
Quando do primeiro traçado do Metro, nos idos de noventa, previa-se uma linha única entre S. Ovídio/Trindade/Rotunda/Castelo do Queijo/Matosinhos.
O abandono desse traçado, em favor dos actuais, foi, tanto quanto me recordo, justificado pela fraca procura potencial no corredor da Av. da Boavista. Será que, passado uma dúzia de anos, tudo se alterou? Não é crível e por isso a nova opção, de voltar à Avenida, deverá ser bem explicada publicamente.
Não será por isso de realizar o Estudo de Impacte Ambiental, com exposição e discussão pública obrigatórias? Fazê-lo causará certamente alguma dilacção no prazo de realização, mas, se as razões forem ponderosas, isso só prestigiará a administração do Metro do Porto. E não o fazer é também um risco: não vá o diabo tecê-las e ainda veremos reeditado no Porto, o episódio do túnel das Amoreiras...
Cumprimentos ao bloguistas da Baixa,
PAT, em 2004-11-24
De: F. Rocha Antunes - "Os Zigue-zagues"
Meus Caros,
Eu tenho alguma dificuldade em alinhar rapidamente no discurso regionalista do tipo “o que nós precisávamos é de um Alberto João”, não só porque tenho a certeza que não gostaria de viver na Madeira com a forma como o Governo local interpreta as suas funções mas também porque os eventuais candidatos a Alberto João cá do sítio me deixam ainda mais arrepiado.
Acredito muito mais na participação activa e responsável de cidadãos que possam ter influência no rumo e qualidade da governação cá do burgo.
Vem isto a propósito da questão do Metro na Avenida da Boavista e da forma como se insiste ainda hoje em gerir estes assuntos.
Uma das questões mais intrigantes para mim é a da leveza com que se tomam opções que representam milhões de euros de investimento e que condicionam muitos mais milhões em propriedades privadas e da aparente falta de memória que todos de repente têm quando se trata de inverter essas opções.
Se bem me lembro, o projecto da linha de Metro pela Boavista foi apresentado logo no início pelo Dr. Fernando Gomes, e foi mais tarde abandonado porque iria atravessar zonas com fraca densidade populacional. Tenho a certeza que seria muito interessante recuperar o que então os actuais protagonistas disseram. Mas do que não duvido é que existem relatórios e pareceres que justificaram essa opção, a de abandonar a linha da Boavista.
Agora, aparentemente porque se chegou à conclusão que o troço Trindade – Senhora da Hora não tem capacidade para suportar o tráfego em horas de ponta de 3 linhas simultâneas, foi preciso repescar a ideia de passar o Metro pela Boavista, como forma de assegurar níveis de serviço entre Matosinhos e o Porto com o mínimo de frequência.
Isto é um zigue-zague monumental que custa milhões e que representa um desperdício de dinheiros públicos inaceitável. E que tem responsáveis, claro. Enquanto cá fizermos destas não é preciso culpar os de fora pelo nosso atraso.
Das duas uma: ou a decisão inicial de abandonar a linha da Boavista como canal de ligação do Porto a Matosinhos foi leviana, ou a actual decisão de o tornar a utilizar é leviana. Não é possível é que ainda antes de a rede estar a funcionar já existam erros desta dimensão sem haver responsáveis.
Estamos a falar de investimentos muito avultados que não se compadecem com desperdícios deste tamanho. Era bom que fosse conhecido o conjunto de relatórios que, nos diferentes momentos, suportaram as decisões que foram sendo tomadas. Nós, os contribuintes e moradores da região, temos o direito a conhecer toma a verdade.
E a propósito da qualidade das decisões que foram sendo tomadas na definição da rede do Metro, tenho há muito tempo uma dúvida para a qual ainda não encontrei resposta: porque razão existe uma estação, caríssima, na Avenida dos Aliados, que faz parte da linha amarela, quando essa mesma linha tem duas estações, uma a Norte, a da Trindade, que permite também o transbordo para a linha azul, e uma a Sul, a de S. Bento, que permite o transbordo para as linhas suburbanas da CP, ambas tão perto uma da outra? A única consequência que vejo, para além do custo desnecessário, é a da redução da velocidade comercial de um meio de transporte que já não é tão rápido como deveria ser.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
Eu tenho alguma dificuldade em alinhar rapidamente no discurso regionalista do tipo “o que nós precisávamos é de um Alberto João”, não só porque tenho a certeza que não gostaria de viver na Madeira com a forma como o Governo local interpreta as suas funções mas também porque os eventuais candidatos a Alberto João cá do sítio me deixam ainda mais arrepiado.
Acredito muito mais na participação activa e responsável de cidadãos que possam ter influência no rumo e qualidade da governação cá do burgo.
Vem isto a propósito da questão do Metro na Avenida da Boavista e da forma como se insiste ainda hoje em gerir estes assuntos.
Uma das questões mais intrigantes para mim é a da leveza com que se tomam opções que representam milhões de euros de investimento e que condicionam muitos mais milhões em propriedades privadas e da aparente falta de memória que todos de repente têm quando se trata de inverter essas opções.
Se bem me lembro, o projecto da linha de Metro pela Boavista foi apresentado logo no início pelo Dr. Fernando Gomes, e foi mais tarde abandonado porque iria atravessar zonas com fraca densidade populacional. Tenho a certeza que seria muito interessante recuperar o que então os actuais protagonistas disseram. Mas do que não duvido é que existem relatórios e pareceres que justificaram essa opção, a de abandonar a linha da Boavista.
Agora, aparentemente porque se chegou à conclusão que o troço Trindade – Senhora da Hora não tem capacidade para suportar o tráfego em horas de ponta de 3 linhas simultâneas, foi preciso repescar a ideia de passar o Metro pela Boavista, como forma de assegurar níveis de serviço entre Matosinhos e o Porto com o mínimo de frequência.
Isto é um zigue-zague monumental que custa milhões e que representa um desperdício de dinheiros públicos inaceitável. E que tem responsáveis, claro. Enquanto cá fizermos destas não é preciso culpar os de fora pelo nosso atraso.
Das duas uma: ou a decisão inicial de abandonar a linha da Boavista como canal de ligação do Porto a Matosinhos foi leviana, ou a actual decisão de o tornar a utilizar é leviana. Não é possível é que ainda antes de a rede estar a funcionar já existam erros desta dimensão sem haver responsáveis.
Estamos a falar de investimentos muito avultados que não se compadecem com desperdícios deste tamanho. Era bom que fosse conhecido o conjunto de relatórios que, nos diferentes momentos, suportaram as decisões que foram sendo tomadas. Nós, os contribuintes e moradores da região, temos o direito a conhecer toma a verdade.
E a propósito da qualidade das decisões que foram sendo tomadas na definição da rede do Metro, tenho há muito tempo uma dúvida para a qual ainda não encontrei resposta: porque razão existe uma estação, caríssima, na Avenida dos Aliados, que faz parte da linha amarela, quando essa mesma linha tem duas estações, uma a Norte, a da Trindade, que permite também o transbordo para a linha azul, e uma a Sul, a de S. Bento, que permite o transbordo para as linhas suburbanas da CP, ambas tão perto uma da outra? A única consequência que vejo, para além do custo desnecessário, é a da redução da velocidade comercial de um meio de transporte que já não é tão rápido como deveria ser.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: João Medina - "metro na boavista..."
"... - perguntas sem resposta"
Estou completamente de acordo com o post do Miguel Barbot.
Permitam-me continuar com as perguntas, mesmo sabendo que provavelmente ficarão para sempre sem resposta:
4 - Para quê atravessar o parque da cidade, implicando um viaduto novo, para ter duas estações num local (Matosinhos Sul) que já tem Metro.
5 - Não foi o Dr. Rui Rio que disse que com ele não se construia mais nada no Parque da Cidade?
6 - O engenheiro que fez o viaduto já existente (e até ganhou um prémio pelo mesmo e pelo seu bom enquadramento) diz que este foi construido com todos os requisitos para o metro. Porquê constuir um novo? Acreditamos numas justificações vagas da administração do Metro do Porto?
7 - Repito outra questão - porquê a avenida da boavista? A maior parte das estações já divulgadas correspondema zonas com pouca ou muito pouca densidade populacional e servidas por uma boa rede de transportes públicos com via dedicada.
Não sendo uma coisa alternativa à outra pergunto ainda: Porque não dar prioridade a uma linha que faça o percurso da rua do Campo alegre, que partindo da foz, serve os estudantes da católica, serve vários bairros sociais, serve o polo universitário do campo alegre, serve a praça da galiza e o palácio e, depois poderá unir à rotunda ou seguir para o museu soares dos reis/hospital de sto antónio, cordoaria/tribunal, baixa?
João Medina
Estou completamente de acordo com o post do Miguel Barbot.
Permitam-me continuar com as perguntas, mesmo sabendo que provavelmente ficarão para sempre sem resposta:
4 - Para quê atravessar o parque da cidade, implicando um viaduto novo, para ter duas estações num local (Matosinhos Sul) que já tem Metro.
5 - Não foi o Dr. Rui Rio que disse que com ele não se construia mais nada no Parque da Cidade?
6 - O engenheiro que fez o viaduto já existente (e até ganhou um prémio pelo mesmo e pelo seu bom enquadramento) diz que este foi construido com todos os requisitos para o metro. Porquê constuir um novo? Acreditamos numas justificações vagas da administração do Metro do Porto?
7 - Repito outra questão - porquê a avenida da boavista? A maior parte das estações já divulgadas correspondema zonas com pouca ou muito pouca densidade populacional e servidas por uma boa rede de transportes públicos com via dedicada.
Não sendo uma coisa alternativa à outra pergunto ainda: Porque não dar prioridade a uma linha que faça o percurso da rua do Campo alegre, que partindo da foz, serve os estudantes da católica, serve vários bairros sociais, serve o polo universitário do campo alegre, serve a praça da galiza e o palácio e, depois poderá unir à rotunda ou seguir para o museu soares dos reis/hospital de sto antónio, cordoaria/tribunal, baixa?
João Medina
De: Miguel Barbot - "Comboios e Contrastes"
Meus caros,
Falamos de Metro na Boavista, sem ninguém perceber a utilidade de tal coisa. Aliás, já deu para perceber que nesse processo, a única coisa útil é a renovação urbana, e o Metro serve apenas para alguém a pagar.
A utilidade de ligações ferroviárias eficazes é que ninguém discute. Quando se fala de um combóio rápido Porto-Vigo, criando um corredor estruturante entre estas duas importantes cidades, todos batemos palmas. Mas, o que realmente vemos é exactamente o contrário, tudo isto não passa de um discurso de intenções duvidosas que serve apenas para atirar areia para os olhos daqueles que discordam com um dos modelos para a alta velocidade propostos pelo desGoverno.
Passando um olhar atento aos jornais, logo descobrimos que a importância da ligação Porto-Vigo para as instituições centrais (e centralistas) não é nenhuma, assim como a ligação Porto-Viana ou Porto-Caminha, como podemos ler aqui.
De facto, a ligação ferroviária existente entre Porto e Vigo é exactamente aquela que vai directa e com menos paragens até Viana, sendo por isso a mais rápida entre estas duas cidades. O que o texto, que anuncia o fim da ligação directa entre o Porto e outras cidades do Norte não esclarece é se esta ligação internacional também vai acabar.
Desta forma, todas as linhas regionais acabarão por desaparecer. Primeiro arruma-se com o mercado, cortando o acesso ao seu principal ponto e mantendo apenas o património museológico em circulação. Depois, quando estas linhas não passarem de uniões entre pitorescas estações, atravessadas por arrastadeiras dos anos 60 e 70 ocupadas meia dúzia de velhinhas e caixeiros viajantes, será fácil justificar o seu fim.
Bem, não querendo entrar em teorias da conspiração, tudo isto me parece um claro incentivo à utilização automóvel e a perspectiva mercantilista da coisa faz sentido. Se vamos ter uma auto-estrada entre Porto e Caminha que terá portagens pagas pelo utilizador, deveremos também ter um mercado que a rentabilize.
Isto, meus caros, é a única coisa que está em questão. O desenvolvimento do Grande Porto e da região Norte não interessa para nada. Aliás, se esta zona existe, é para pagar e contribuir para os grandes desígnios nacionais (centrais). O que era bom, era sermos uma região autónoma, de preferência com um cacique como o outro que faz os senhores desGovernantes tremer de medo sempre que se lembra de abrir a boca.
O desenvolvimento do Porto e do Norte não pode estar dependente dos Relatórios e Contas da “CP”, da “Metro do Porto”, da “ANA” ou da futura “Portos de Portugal”. Terá que depender de quem cá vive e trabalha e deverá ser determinado em conjunto por todos os governantes eleitos desta grande região.
1 abraço,
Miguel Barbot
Falamos de Metro na Boavista, sem ninguém perceber a utilidade de tal coisa. Aliás, já deu para perceber que nesse processo, a única coisa útil é a renovação urbana, e o Metro serve apenas para alguém a pagar.
A utilidade de ligações ferroviárias eficazes é que ninguém discute. Quando se fala de um combóio rápido Porto-Vigo, criando um corredor estruturante entre estas duas importantes cidades, todos batemos palmas. Mas, o que realmente vemos é exactamente o contrário, tudo isto não passa de um discurso de intenções duvidosas que serve apenas para atirar areia para os olhos daqueles que discordam com um dos modelos para a alta velocidade propostos pelo desGoverno.
Passando um olhar atento aos jornais, logo descobrimos que a importância da ligação Porto-Vigo para as instituições centrais (e centralistas) não é nenhuma, assim como a ligação Porto-Viana ou Porto-Caminha, como podemos ler aqui.
De facto, a ligação ferroviária existente entre Porto e Vigo é exactamente aquela que vai directa e com menos paragens até Viana, sendo por isso a mais rápida entre estas duas cidades. O que o texto, que anuncia o fim da ligação directa entre o Porto e outras cidades do Norte não esclarece é se esta ligação internacional também vai acabar.
Desta forma, todas as linhas regionais acabarão por desaparecer. Primeiro arruma-se com o mercado, cortando o acesso ao seu principal ponto e mantendo apenas o património museológico em circulação. Depois, quando estas linhas não passarem de uniões entre pitorescas estações, atravessadas por arrastadeiras dos anos 60 e 70 ocupadas meia dúzia de velhinhas e caixeiros viajantes, será fácil justificar o seu fim.
Bem, não querendo entrar em teorias da conspiração, tudo isto me parece um claro incentivo à utilização automóvel e a perspectiva mercantilista da coisa faz sentido. Se vamos ter uma auto-estrada entre Porto e Caminha que terá portagens pagas pelo utilizador, deveremos também ter um mercado que a rentabilize.
Isto, meus caros, é a única coisa que está em questão. O desenvolvimento do Grande Porto e da região Norte não interessa para nada. Aliás, se esta zona existe, é para pagar e contribuir para os grandes desígnios nacionais (centrais). O que era bom, era sermos uma região autónoma, de preferência com um cacique como o outro que faz os senhores desGovernantes tremer de medo sempre que se lembra de abrir a boca.
O desenvolvimento do Porto e do Norte não pode estar dependente dos Relatórios e Contas da “CP”, da “Metro do Porto”, da “ANA” ou da futura “Portos de Portugal”. Terá que depender de quem cá vive e trabalha e deverá ser determinado em conjunto por todos os governantes eleitos desta grande região.
1 abraço,
Miguel Barbot
De: Miguel Barbot - "Metro"
“A futura Avenida da Boavista, no Porto, não terá passagens desniveladas nem túneis rodoviários. Os cruzamentos serão resolvidos com a circulação nas ruas adjacentes e com a eliminação das viragens à esquerda.” - ver aqui.
1. Para que é preciso o Metro na Boavista?
2. Para se fazerem as coisas bem feitas, deve-se planear rigorosamente. Por vezes é necessário gastar mais dinheiro e fazer as coisas mais tarde, mas fazê-las bem. Aqui, não me parece que seja o que está a acontecer: querem “despachar” a proposta o mais cedo possível pagando a “garantia de qualidade” ou selo de confiança aos srs. arquitectos e toca a despachar.
3. Viragens à esquerda eliminadas? Já não chega o caos em Matosinhos, onde é preciso fazer a Avenida da República toda para se fazer uma inversão de marcha.Se é para repetir modelos estúpidos, pode-se aproveitar para “emparalelar” a Boavista e imitar a belíssima banda sonora que os nossos vizinhos ganharam com o Metro, acompanhada com o tinir nas caixas registadoras nas oficinas auto na zona. A solução de eliminação das viragens à esquerda não é uma boa solução, assim como também não é uma boa solução ter cruzamentos mistos (metro-automóvel).
De: TAF - "A leitura diária"
- Viaduto do metro sobre parque continua a dividir Câmara do Porto
- Pedras Rubras só terá metropolitano em 2005
- Metro revoluciona Avenida da Boavista
- Metro na Boavista custará 90 milhões
- Metro apela à Câmara do Porto consenso para avançar na Boavista
- "Nuno Cardoso ignorou o meu apelo para alteração do viaduto"
- Oliveira Marques acusa Instituto Politécnico de "acto muito hostil"
- Oliveira Marques Apela ao "Consenso da Cidade" em Torno do Metro na Boavista e Dados
- Oliveira Marques Põe em Xeque Nuno Cardoso
- Dirigente do Boavista Votou na Assembleia Municipal do Porto Proposta Que Favorece o Clube
- Linha do Metro da Boavista apresentada ao Executivo
- Munícipes alegam que a Assembleia Municipal de 18 de Outubro deliberou de forma ilegal
- Paulo Morais diz que as alterações não têm a sua concordância
- Moradores denunciam "ilegalidade" no Bessa
- Boavista vai processar "líder" dos moradores
- Moradores de "Villa Bessa" querem revogação da aprovação do PDM
- Manuel Fernandes Sá convidado de "O Tripeiro"
- Bares do Porto Preparam Candidatura às Autárquicas
- Pedras Rubras só terá metropolitano em 2005
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- Dirigente do Boavista Votou na Assembleia Municipal do Porto Proposta Que Favorece o Clube
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- Munícipes alegam que a Assembleia Municipal de 18 de Outubro deliberou de forma ilegal
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- Moradores denunciam "ilegalidade" no Bessa
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- Moradores de "Villa Bessa" querem revogação da aprovação do PDM
- Manuel Fernandes Sá convidado de "O Tripeiro"
- Bares do Porto Preparam Candidatura às Autárquicas
2004/11/23
De: L F Vieira - "Decadência"
De: Armando Peixoto - "Ainda a propósito..."
"...do metro na boavista..."
Pelo que posso ler aqui o orçamento para a linha da Boavista é de 90 milhões de euros. Pelo que consta, o prolongamento da linha vermelha em Lisboa (aumento de duas estações), fica pelos 150 milhoes. Acho portanto muito bem que sejam poupadinhos e que façam cruzamentos "à espanhola" (seja lá o que isso for, ainda nao entendi muito bem...) com a ajuda de simuladores de tráfego de resultado duvidoso... Não percebo porque é que o "poupadinho" tem de ser sempre o mesmo! Espero bem estar enganado e o trânsito na Boavista não se tranforme num pesadelo.
Pelo que posso ler aqui o orçamento para a linha da Boavista é de 90 milhões de euros. Pelo que consta, o prolongamento da linha vermelha em Lisboa (aumento de duas estações), fica pelos 150 milhoes. Acho portanto muito bem que sejam poupadinhos e que façam cruzamentos "à espanhola" (seja lá o que isso for, ainda nao entendi muito bem...) com a ajuda de simuladores de tráfego de resultado duvidoso... Não percebo porque é que o "poupadinho" tem de ser sempre o mesmo! Espero bem estar enganado e o trânsito na Boavista não se tranforme num pesadelo.
De: TAF - "Apontadores"
A propósito de "Capacidade Construtiva em Terreno do Boavista Pode Vir a Ser Negada":
- no Blasfémias - NEGOCIATA A CÉU ABERTO;
- no Nortadas - BFC e o PDM.
- Linha na Boavista "sobe" à Câmara.
- Porto Digital desburocratiza relação com o cidadão
- Porto Digital traz Internet para as ruas até fim de 2006
A este respeito ver o meu post anterior.
- no Blasfémias - NEGOCIATA A CÉU ABERTO;
- no Nortadas - BFC e o PDM.
- Linha na Boavista "sobe" à Câmara.
- Porto Digital desburocratiza relação com o cidadão
- Porto Digital traz Internet para as ruas até fim de 2006
A este respeito ver o meu post anterior.
De: F. Rocha Antunes - "IPPAR mente?"
Meus Caros,
Foi publicada hoje uma notícia, na secção local do Público, que me parece da maior relevância para a Baixa.
Não sei avaliar a justeza da notícia, nem nos compete a nós fazer aqui julgamentos. Mas esta notícia vem chamar à atenção para a importância de se controlar, que mais não seja pela partilha de informação entre todos, um organismo que tem uma importância decisiva na recuperação da Baixa mas que é, no mínimo, pouco transparente.
Nós não podemos estar aqui sempre, e muito bem, a exercer uma vigilância apertada sobre o que faz a Câmara do Porto e esquecer todos os outros organismos da administração pública que têm influência na gestão dos projectos imobiliários da Baixa. A lista de organismos do Estado que têm interferência na aprovação dos projectos é cada vez maior, e muitas vezes a forma como fazem as suas apreciações é tudo menos transparente.
Eu já aqui referi antes que o IPPAR tem um peso decisivo na viabilidade do investimento na Baixa do Porto. Basta pensar que não há nenhum projecto da zona histórica que possa ser aprovado pela C.M.P. sem parecer vinculativo do IPPAR.
Acho que está na altura de exigirmos que a actuação desse organismo esteja à altura das suas responsabilidades públicas: Quais são os critérios que são exigíveis para a reabilitação de prédios da zona protegida? Tem de se manter as fachadas mas podem ser reconstruídos os interiores dos prédios? Ou vai-se insistir na manutenção de todos os materiais antigos, mesmo aqueles que não permitem cumprir a legislação? E se vão exigir que se mantenham os materiais antigos, como é que os restantes organismos da mesma administração central vão aplicar a lei? É que o mais vulgar é que cada um destes organismos maximize a sua posição sem se preocuparem com as consequências para a aprovação global dos projectos. Isto é apenas um dos muitos aspectos em que o nevoeiro é total.
O que impede que o IPPAR torne conhecidas, de forma clara, as regras que exige para a aprovação dos projectos? A velha história da análise caso-a-caso? É assim tão difícil definir regras comuns e enunciar as possíveis excepções?
Uma forma prática de provocar o assunto é exigir que todos os pareceres que o IPPAR emita sobre prédios da Baixa sejam publicados. Para percebermos da qualidade e imparcialidade dos mesmos. E podermos perceber com que linhas se devem cozer aqueles que estão dispostos a investir na reabilitação da Baixa. Não têm conta os projectos que já foram abandonados por interferência desse organismo. Não que alguém seja contra a existência de regras de protecção do património. Mas quase sempre porque essas regras são impraticáveis face ao conjunto da legislação em vigor. Se não é assim, corrijam-me. Aposto que não o vão fazer.
Como se disse até à náusea nestes dias, aos gestores do interesse público não basta parecerem sérios, têm a responsabilidade de mostrar que o são. Ou então demitirem-se. Tão simples como isso.
Este assunto, e a forma como for resolvido, é crítico para a reabilitação da Baixa. Se ele não for esclarecido a tempo, é aqui que vai “empancar” a reabilitação.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
Foi publicada hoje uma notícia, na secção local do Público, que me parece da maior relevância para a Baixa.
Não sei avaliar a justeza da notícia, nem nos compete a nós fazer aqui julgamentos. Mas esta notícia vem chamar à atenção para a importância de se controlar, que mais não seja pela partilha de informação entre todos, um organismo que tem uma importância decisiva na recuperação da Baixa mas que é, no mínimo, pouco transparente.
Nós não podemos estar aqui sempre, e muito bem, a exercer uma vigilância apertada sobre o que faz a Câmara do Porto e esquecer todos os outros organismos da administração pública que têm influência na gestão dos projectos imobiliários da Baixa. A lista de organismos do Estado que têm interferência na aprovação dos projectos é cada vez maior, e muitas vezes a forma como fazem as suas apreciações é tudo menos transparente.
Eu já aqui referi antes que o IPPAR tem um peso decisivo na viabilidade do investimento na Baixa do Porto. Basta pensar que não há nenhum projecto da zona histórica que possa ser aprovado pela C.M.P. sem parecer vinculativo do IPPAR.
Acho que está na altura de exigirmos que a actuação desse organismo esteja à altura das suas responsabilidades públicas: Quais são os critérios que são exigíveis para a reabilitação de prédios da zona protegida? Tem de se manter as fachadas mas podem ser reconstruídos os interiores dos prédios? Ou vai-se insistir na manutenção de todos os materiais antigos, mesmo aqueles que não permitem cumprir a legislação? E se vão exigir que se mantenham os materiais antigos, como é que os restantes organismos da mesma administração central vão aplicar a lei? É que o mais vulgar é que cada um destes organismos maximize a sua posição sem se preocuparem com as consequências para a aprovação global dos projectos. Isto é apenas um dos muitos aspectos em que o nevoeiro é total.
O que impede que o IPPAR torne conhecidas, de forma clara, as regras que exige para a aprovação dos projectos? A velha história da análise caso-a-caso? É assim tão difícil definir regras comuns e enunciar as possíveis excepções?
Uma forma prática de provocar o assunto é exigir que todos os pareceres que o IPPAR emita sobre prédios da Baixa sejam publicados. Para percebermos da qualidade e imparcialidade dos mesmos. E podermos perceber com que linhas se devem cozer aqueles que estão dispostos a investir na reabilitação da Baixa. Não têm conta os projectos que já foram abandonados por interferência desse organismo. Não que alguém seja contra a existência de regras de protecção do património. Mas quase sempre porque essas regras são impraticáveis face ao conjunto da legislação em vigor. Se não é assim, corrijam-me. Aposto que não o vão fazer.
Como se disse até à náusea nestes dias, aos gestores do interesse público não basta parecerem sérios, têm a responsabilidade de mostrar que o são. Ou então demitirem-se. Tão simples como isso.
Este assunto, e a forma como for resolvido, é crítico para a reabilitação da Baixa. Se ele não for esclarecido a tempo, é aqui que vai “empancar” a reabilitação.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
De: Cristina Santos - "VANDALISMO GRATUITO"
Ontem compreendi a dor que provoca o vandalismo gratuito, de alguns cidadãos para com a nossa cidade.
Não é nenhum caso de arquitectura ou tela, mal implantada por teimosia do artista, também não é nenhum acto a avulso, é uma forma continuada de ódio à cidade… ou até talvez seja apenas liberdade de expressão.
Escrevo emotivamente para tentar que sintam o acto, mais ó menos como eu o senti, como o sentem milhares de pessoas.
Tinham-se já passado dois anos sobre a obra, que envolveu o polimento manual dos granitos, o seu «envernizamento», os panos da fachada foram coloridos com um Rosa Seco, principalmente para devolver à rua outra alegria.
Entretanto essa obra tinha fertilizado outras, que acabaram por acontecer e embelezar a Rua, devolvendo-a às pessoas, quase todos se tinham asseado.
Do outro lado da Rua um edifício antigo revestido a granito polido, uma rua convidativa.
Mas ontem, já nada era igual, dos dois lados da rua, escritos arcaicos e obscenos cobriam os granitos, os panos da casa cor-de-rosa, foram vandalizados com assinaturas a vermelho, e a rua voltou a ter um aspecto marginal.
Quem lá passa fica com ideia que os marginais também passam nessa rua.
Fico com medo que as cores alegres tenham incentivado o vandalismo, ressinto-me por acreditar que ruas alegres criam pessoas alegres, fico revoltada porque nem todos conseguirão pintar de novo as fachadas, temo que alguns desistam e a rua volte a ser abandonada.
Todos sabem que quanto mais cedo encobrirem as mazelas, mais depressa elas se repetirão.
Por isso faço um apelo, aos jovens, mas acima de tudo aos pais do jovens, para que cultivem nos seus filhos o amor pela cidade, para que não lhes permitam sprais ou tintas cujo o destino desconhecem.
Com certeza todos estamos de acordo que esta forma de protagonismo, nos torna a todos mais inseguros e desprendidos, que mostra de nós tripeiros a imagem de marginais.
Os autores desconhecem que a maioria das tintas que cobrem aquelas fachadas, são tintas de impermeabilização, de difícil recorte, que os granitos terão de ser novamente polidos, que os habitantes dessas casas ficarão tristes, que os proprietários serão lesados … mas acima de tudo desconhecem os conceitos os valores, que prenderam os antepassados a esta Cidade.
É exagero…Não sei, sei é que a rua passou a ter outro semblante…
Cristina Santos
Não é nenhum caso de arquitectura ou tela, mal implantada por teimosia do artista, também não é nenhum acto a avulso, é uma forma continuada de ódio à cidade… ou até talvez seja apenas liberdade de expressão.
Escrevo emotivamente para tentar que sintam o acto, mais ó menos como eu o senti, como o sentem milhares de pessoas.
Tinham-se já passado dois anos sobre a obra, que envolveu o polimento manual dos granitos, o seu «envernizamento», os panos da fachada foram coloridos com um Rosa Seco, principalmente para devolver à rua outra alegria.
Entretanto essa obra tinha fertilizado outras, que acabaram por acontecer e embelezar a Rua, devolvendo-a às pessoas, quase todos se tinham asseado.
Do outro lado da Rua um edifício antigo revestido a granito polido, uma rua convidativa.
Mas ontem, já nada era igual, dos dois lados da rua, escritos arcaicos e obscenos cobriam os granitos, os panos da casa cor-de-rosa, foram vandalizados com assinaturas a vermelho, e a rua voltou a ter um aspecto marginal.
Quem lá passa fica com ideia que os marginais também passam nessa rua.
Fico com medo que as cores alegres tenham incentivado o vandalismo, ressinto-me por acreditar que ruas alegres criam pessoas alegres, fico revoltada porque nem todos conseguirão pintar de novo as fachadas, temo que alguns desistam e a rua volte a ser abandonada.
Todos sabem que quanto mais cedo encobrirem as mazelas, mais depressa elas se repetirão.
Por isso faço um apelo, aos jovens, mas acima de tudo aos pais do jovens, para que cultivem nos seus filhos o amor pela cidade, para que não lhes permitam sprais ou tintas cujo o destino desconhecem.
Com certeza todos estamos de acordo que esta forma de protagonismo, nos torna a todos mais inseguros e desprendidos, que mostra de nós tripeiros a imagem de marginais.
Os autores desconhecem que a maioria das tintas que cobrem aquelas fachadas, são tintas de impermeabilização, de difícil recorte, que os granitos terão de ser novamente polidos, que os habitantes dessas casas ficarão tristes, que os proprietários serão lesados … mas acima de tudo desconhecem os conceitos os valores, que prenderam os antepassados a esta Cidade.
É exagero…Não sei, sei é que a rua passou a ter outro semblante…
Cristina Santos
De: Armando Peixoto - "Cedofeita"
Passei há algum tempo pela Igreja Românica de Cedofeita. Na foto seguinte pode-se ver como é tratada, cá na nossa terra, a envolvente de um monumento nacional. Mas como não tem grande importancia, deixa andar!! (...)
Armando Peixoto
--
Nota de TAF: Julgo que o Estado anda a fazer escavações arqueológicas ao seu próprio ritmo...
2004/11/22
De: TAF - "Porto Digital"
Há pouco tinha feito um comentário sobre este assunto, agora já há mais informação no Público online.
Esta é precisamente a minha área profissional: Telecomunicações e Internet - arquitectura de sistemas, aspectos técnicos, funcionalidade, boas práticas de planeamento e utilização, impacto nas organizações, etc.
"Uma das componentes do projecto é a criação de um portal da cidade na Internet"
Era o meu receio. Vão-se quase inevitavelmente cometer os erros habituais: tentar centralizar o que deve ser distribuido, criar ferramentas quando já existem inúmeras disponíveis, focar a atenção na técnica quando o problema é a criação de conteúdos, criar novas equipas editoriais quando essa capacidade já abunda em várias fontes, adquirir servidores quando o recomendável é alugar espaço WWW num ponto "central" da rede, etc., etc.
"a instalação de uma rede de fibra óptica na cidade permitirá ligar todos os edifícios municipais, juntas de freguesia e escolas sob a tutela da autarquia"
Mas a que propósito é que a Câmara se vai agora meter numa área que é a das empresas de telecomunicações? Isto é claramente um serviço que deve ser adquirido a quem é especializado na matéria (Portugal Telecom, ONI, Novis, ...) e nunca uma iniciativa que deva ser gerida pela autarquia ou pela Universidade! A Câmara devia concentrar-se no seu "core business" e não se dispersar por áreas onde outros têm evidentemente a obrigação e a capacidade de fazer melhor.
"A associação vai ainda permitir criar em certas zonas da cidade áreas de acesso à Internet sem fios (wireless)"
Mas então o que é que estão já a fazer os fornecedores de acesso à Internet? Não é precisamente isto? Se o objectivo é "sacar umas massas" à União Europeia, aceitem este meu conselho: os custos directos e indirectos dessas candidaturas a financiamentos são superiores aos benefícios.
O que esta nova Associação deve fazer é diferente: especificar e avaliar funcionalidades ou serviços, juntar e coordenar produtores de conteúdos, promover a divulgação dos serviços pelos munícipes e, principalmente, obrigar os funcionários da autarquia a usar os recursos que já possuem e que ignoram ou desprezam.
O desafio que esta Associação tem à sua frente é a Gestão, não é a Técnica!
Esta é precisamente a minha área profissional: Telecomunicações e Internet - arquitectura de sistemas, aspectos técnicos, funcionalidade, boas práticas de planeamento e utilização, impacto nas organizações, etc.
"Uma das componentes do projecto é a criação de um portal da cidade na Internet"
Era o meu receio. Vão-se quase inevitavelmente cometer os erros habituais: tentar centralizar o que deve ser distribuido, criar ferramentas quando já existem inúmeras disponíveis, focar a atenção na técnica quando o problema é a criação de conteúdos, criar novas equipas editoriais quando essa capacidade já abunda em várias fontes, adquirir servidores quando o recomendável é alugar espaço WWW num ponto "central" da rede, etc., etc.
"a instalação de uma rede de fibra óptica na cidade permitirá ligar todos os edifícios municipais, juntas de freguesia e escolas sob a tutela da autarquia"
Mas a que propósito é que a Câmara se vai agora meter numa área que é a das empresas de telecomunicações? Isto é claramente um serviço que deve ser adquirido a quem é especializado na matéria (Portugal Telecom, ONI, Novis, ...) e nunca uma iniciativa que deva ser gerida pela autarquia ou pela Universidade! A Câmara devia concentrar-se no seu "core business" e não se dispersar por áreas onde outros têm evidentemente a obrigação e a capacidade de fazer melhor.
"A associação vai ainda permitir criar em certas zonas da cidade áreas de acesso à Internet sem fios (wireless)"
Mas então o que é que estão já a fazer os fornecedores de acesso à Internet? Não é precisamente isto? Se o objectivo é "sacar umas massas" à União Europeia, aceitem este meu conselho: os custos directos e indirectos dessas candidaturas a financiamentos são superiores aos benefícios.
O que esta nova Associação deve fazer é diferente: especificar e avaliar funcionalidades ou serviços, juntar e coordenar produtores de conteúdos, promover a divulgação dos serviços pelos munícipes e, principalmente, obrigar os funcionários da autarquia a usar os recursos que já possuem e que ignoram ou desprezam.
O desafio que esta Associação tem à sua frente é a Gestão, não é a Técnica!
De: Miguel Barbot - "Contrastes"
Comércio Morto em Santa Catarina à pinha e com tudo fechado
– Domingo, 30 de Outubro (véspera de feriado)
Habitação Criativa no BPI de Passos Manuel – Sábado, 13 de Novembro
Passos Manuel finalmente aberto – Sábado, 13 de Novembro
– Domingo, 30 de Outubro (véspera de feriado)
Habitação Criativa no BPI de Passos Manuel – Sábado, 13 de Novembro
Passos Manuel finalmente aberto – Sábado, 13 de Novembro
De: TAF - "Hoje nos jornais"
- Novo fôlego para tentar salvar Central Shopping
- A taxa para se entrar na cidade do Porto
- Esquadras da PSP no Grande Porto em estado de grande degradação
- Futuro do Centro Histórico passa por "vendê-lo" como produto único
- Rui Sá propõe movimento cívico para a Zona Histórica
PS: Associação Porto Digital já está constituída - Eu sou sempre muito céptico quanto a estas coisas. Costuma ser: mais uns quiosques multimédia que ninguém usa, mais um ou dois sites que pouca gente visita, mais reinvenção da roda e desprezo pelo que já está feito por outros... Ainda por cima não encontrei nenhuma informação relevante online sobre o que se pretende fazer. Dada a natureza da entidade, é muito mau sinal. Receio muito que os 10 milhões de euros venham a servir para pouco se seguirem o vergonhoso exemplo do que se passou com o Espaço de Diálogo da CMP. Mas para já dê-se-lhe o benefício da dúvida, até porque pode acontecer que os responsáveis tenham em atenção estes avisos. ;-)
- A taxa para se entrar na cidade do Porto
- Esquadras da PSP no Grande Porto em estado de grande degradação
- Futuro do Centro Histórico passa por "vendê-lo" como produto único
- Rui Sá propõe movimento cívico para a Zona Histórica
PS: Associação Porto Digital já está constituída - Eu sou sempre muito céptico quanto a estas coisas. Costuma ser: mais uns quiosques multimédia que ninguém usa, mais um ou dois sites que pouca gente visita, mais reinvenção da roda e desprezo pelo que já está feito por outros... Ainda por cima não encontrei nenhuma informação relevante online sobre o que se pretende fazer. Dada a natureza da entidade, é muito mau sinal. Receio muito que os 10 milhões de euros venham a servir para pouco se seguirem o vergonhoso exemplo do que se passou com o Espaço de Diálogo da CMP. Mas para já dê-se-lhe o benefício da dúvida, até porque pode acontecer que os responsáveis tenham em atenção estes avisos. ;-)
De: Cristina Santos - "É sempre possível..."
"...fazer mais e melhor"
O Porto é uma Cidade congestionada pela sua própria geografia.
Os arruamentos, a massa edificada, os cortes de betonilha armada no urbanismo tornam o centro da Cidade claustrofobico.
Concordar com as obras do metro numa Avenida principal, tanto mais quanto esse metro vai percorrer escassos quilómetros… ninguém pode concordar.
Optar entre ter uma via BUS e continuar com os serviços dos STCP, em detrimento de mais obras, mais bloqueios, menos arvores, parece uma boa opção tanto mais quando o transito já esta desbloqueado pelos serviços do metro noutras zonas da Cidade.
Agora provavelmente esse troço do metro vem em consonância, com a ideia futura de uma cidade sem carros e nesse caso o metro passa a fazer sentido nesse percurso, se aí deixarem de existir automóveis.
Contudo a mobilidade nessa zona, não é tão preocupante que exija medidas rápidas e impensadas.
O que o Porto precisa é de recuperar a sua estima pública, agora que temos menos população era altura ideal de incentivar a sedentarização empresarial, não faltam espaços, não faltam ideias, falta vontade autárquica, para remodelar a Cidade na sua vertente pública.
A Autarquia tem de deixar de parte, a ideia de que é uma entidade privada, que age no privado e que veta ao abandono toda a área pública da Cidade.
Urge unir Juntas de Freguesia, Associações e demais agentes sociais para que a Cidade se dinamize e cumpra a sua função de aglutinação sócio-económica.
Sem o asseio público, a mobilidade, o excelente funcionalismo público, a Cidade continuará a ser a capital do interior.
Cristina Santos
O Porto é uma Cidade congestionada pela sua própria geografia.
Os arruamentos, a massa edificada, os cortes de betonilha armada no urbanismo tornam o centro da Cidade claustrofobico.
Concordar com as obras do metro numa Avenida principal, tanto mais quanto esse metro vai percorrer escassos quilómetros… ninguém pode concordar.
Optar entre ter uma via BUS e continuar com os serviços dos STCP, em detrimento de mais obras, mais bloqueios, menos arvores, parece uma boa opção tanto mais quando o transito já esta desbloqueado pelos serviços do metro noutras zonas da Cidade.
Agora provavelmente esse troço do metro vem em consonância, com a ideia futura de uma cidade sem carros e nesse caso o metro passa a fazer sentido nesse percurso, se aí deixarem de existir automóveis.
Contudo a mobilidade nessa zona, não é tão preocupante que exija medidas rápidas e impensadas.
O que o Porto precisa é de recuperar a sua estima pública, agora que temos menos população era altura ideal de incentivar a sedentarização empresarial, não faltam espaços, não faltam ideias, falta vontade autárquica, para remodelar a Cidade na sua vertente pública.
A Autarquia tem de deixar de parte, a ideia de que é uma entidade privada, que age no privado e que veta ao abandono toda a área pública da Cidade.
Urge unir Juntas de Freguesia, Associações e demais agentes sociais para que a Cidade se dinamize e cumpra a sua função de aglutinação sócio-económica.
Sem o asseio público, a mobilidade, o excelente funcionalismo público, a Cidade continuará a ser a capital do interior.
Cristina Santos
2004/11/21
De: TAF - "Notícias de Domingo"
- Defesa do Centro Histórico une vozes contra a Câmara
- SRU não salva Zona Histórica
- Recuperação do centro histórico precisa de investimento público
- Rui Sá Defende Criação de Movimento em Defesa do Centro Histórico do Porto
- A evolução toponímica na cidade de Oitocentos
- "Todo o planeamento e execução de obras no Porto foi um ´flop´"
- Carlos Alberto
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- Rui Sá Defende Criação de Movimento em Defesa do Centro Histórico do Porto
- A evolução toponímica na cidade de Oitocentos
- "Todo o planeamento e execução de obras no Porto foi um ´flop´"
- Carlos Alberto