2008-09-21
- A questão política - a opinião da Sociedade Secreta em resposta à questão que eu coloquei aqui.
Entretanto fui informado de que pelo menos no JN em papel de dia 24 (Quarta-feira) saiu uma referência às alterações na SRU. Que eu saiba, a única...
- "Se esta rua fosse minha..." regressa com mais parceiros
- Passos Manuel é a rua da Alta Baixa
- E estas ruas não são nossas?
- Porto Tram City Tours Novo serviço de eléctrico arrancou cheio de ritmo
- Gaia estuda fixação de escola de ensino superior de artes
- Centro de artes de Gaia já tem primeiro pólo
- Linha de metro até Rio Tinto desbloqueada
- Adjudicada linha de Gondomar no dia em que Rio falou grosso
- Jardins do Porto com falta de manutenção
- Passeios pelo Porto com Germano Silva - multimédia no JN
Assisti ontem a uma daquelas conferências destinadas a discutir o ‘sexo dos anjos’, isto é, a Regionalização. Não ouvi novidades. Também, valha a verdade, ninguém estava à espera disso. Mas foi interessante. Foi interessante verificar a descrença que tanto João Cravinho como Vital Moreira, embora não o afirmem directamente, demonstram no futuro de Portugal se persistir o actual modelo de desenvolvimento.
A intervenção que para mim foi mais interessante deveu-se a João Cravinho. Dissertou durante longos minutos sobre a estratégia que ele considera a melhor para Portugal: apostar na metrópole polinucleada que vai de Braga a Setúbal, promover a sua coesão e evitar que a ruptura entre a sua parte norte a parte sul se estabeleça. Segundo ele tanto a região Porto como a região Lisboa deviam “desenvolver-se em simbiose” e formar uma faixa atlântica com 7,5 milhões de pessoas que contrabalance Madrid e se transforme na porta de entrada ocidental da Europa. João Cravinho concluiu também que esta estratégia, infelizmente, foi abandonada em favor duma estratégia de desenvolvimento que se consubstancia no eixo Lisboa – Badajoz - Madrid. João Cravinho está errado. Como bem frisou Carlos Abreu Amorim, na assistência, a estratégia defendida por Cravinho nunca existiu e o modelo que privilegia Lisboa é o único que sempre conhecemos como o adoptado.
É sabido que as elites que em Lisboa dominam o Estado há muito têm o projecto de transformar a sua área metropolitana numa região com “dimensão europeia”. Isto é, transformar Lisboa numa urbe com mais de 5 milhões de habitantes a curto prazo. Para isso não se incomodam em sacrificar o país em prol dos seus interesses. A coesão nacional não os comove e nunca os comoveu. Só nós aqui é que, em nosso prejuízo, continuamos a nos preocupar com isso.
Vital Moreira deu uma aula sobre direito administrativo em volta da Regionalização e a sua intervenção não trouxe novidades de maior com a excepção que afinal ele também é a favor da gestão regionalizada dos aeroportos.
Frases Fortes:
“Em matéria de descentralização a unidade não é o ano mas mais a década”
“O afundamento do Norte é o problema mais grave que o País enfrenta em termos de desenvolvimento”
João Cravinho
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“A Regionalização depende do PSD”
“Enquanto a Regionalização depender de referendo as possibilidades de êxito são escassas”
Vital Moreira
P.S. – Devido ao adiantado da hora deixei a Conferência no período de debate com a assistência pelo que não assisti à totalidade da troca de opiniões entre a assistência e os conferencistas.
Sem querer sobreaquecer o processador do Magalhães, que pode dar mau resultado, apenas gostaria de deixar uma pergunta no ar: alguém perguntou aos pais das crianças do 1.º ciclo que irão receber gratuitamente o tão badalado computador - àqueles que, efectivamente, não têm rendimentos, o que os obriga a recorrer ao "escalão A" de subsídios, não aos muitos outros que falseiam os seus rendimentos (isso é outro campo de batalha) - se, em vez de um computador para os seus filhos se tornarem "tecnologicamente alfabetizados", se não haveria algo mais básico para que os seus filhos possam ser, tão somente, cidadãos portugueses como os "outros": um lar decente, com espaço, luz, água e saneamento, um pequeno-almoço antes de ir para a Escola, um jantar saudável após 10 horas de Escola, etc., etc.?
Tenho a sorte de ser professor numa zona urbana no norte do país; mas, mesmo aí, sei algo do muito que não se vê. Parafraseando os meus avós, tudo está bem quando nos pica a cevada na barriga...
Emídio Gardé
ehgarde.planetaclix.pt
Tudo bem, Tiago, entendo o seu ponto de vista. Mas o facto de se manter crítico em relação ao que se passa no PSD não lhe retira os sintomas... e podia apontar alguns, comuns a qualquer pessoa que frequente o meio de qualquer partido: neste caso por exemplo, a utilização do termo "Propaganda". Apenas os meus amigos militantes ou simpatizantes do PSD as utilizam, está a ver a ideia...? É apenas subliminar não é objectivo. E só estou a alertar para os sintomas para que a "doença" não se agrave... ;-)
Relativamente à questão dos dinheiros públicos da RTP, aí desculpe mas não concordo consigo, porque a minha perspectiva é completamente diferente. No caso das televisões a questão dos dinheiros serem ou não do Orçamento de Estado, são importantes do ponto de vista orçamental. Mas isso não nos dá qualquer direito especial sobre a sua gestão da informação porque no caso das outras o dinheiro também é nosso, por vias e formas diferentes mas vai dar no mesmo. O que nos dá o direito de exigir uma boa informação é o nosso estatuto de consumidor e espectador, mas isso é válido para qualquer uma delas.
Agora, sobre a qualidade da informação, tudo bem compreendo e estou de acordo consigo. Parece-me até que uma grande parte dos nossos jornalistas, sobretudo os mais novos, ainda não se aperceberam que o paradigma se alterou: eles tem acesso à mesma informação imediata que o público em geral. Tal como se dizia ontem no Clube de Jornalistas na RTP-2, eles buscam nos motores de busca da mesma forma que nós o fazemos, apenas minutos antes de nós o fazermos. A diferença estará no momento em que nós procuramos a informação consolidada, fundamentada e relacionada. Aí sim é preciso jornalismo.
João C.Costa
joao.ccosta@clix.pt
Tenho alguns mails pendentes para ler e posts para publicar, mas a falta de tempo obriga-me a adiar essas tarefas para mais logo...
A Biblioteca Almeida Garrett deve estar bastante concorrida no debate sobre a Regionalização. Não é que o debate em si adiante muito, até porque já sei com o que conto pelo menos por parte de Vital Moreira, mas é bom para nos encontrarmos todos e fomentarmos uma dinâmica de mudança.
Relacionado com este tema, uma sugestão de Miguel Barbot:
- Saída dos centros de decisão económica e política tirou noticiabilidade ao Porto - «Conclusão de docente da Universidade do Porto, que seguiu o percurso histórico do "Jornal de Notícias", "O Primeiro de Janeiro" e "O Comércio do Porto".»
Caro João
Começo pelo fim: o que escrevi aqui, aqui, aqui, aqui ou aqui, entre inúmeros outros exemplos, não bate muito certo com a "tese dos tiques laranjinhas", pois não? ;-)
Quanto à propaganda, telegraficamente.
1) Seja neste caso ou noutro qualquer, não considero aceitável que se minta. É grave que um Governo (de qualquer cor) o faça, é grave que jornalistas sejam coniventes (senão mesmo colaboradores activos), é mais grave quando a RTP é paga com dinheiros públicos. "Propaganda" aceitável será "ver as coisas pelo melhor prisma possível", não é equivalente a mentir.
2) Eu nunca disse que tudo era mau no Magalhães. Ler aqui, por exemplo. O que critico nem é a iniciativa em si, mas toda a farsa que a rodeia. Transformou-se uma medida que tem aspectos positivos num péssimo exemplo de desrespeito pelos cidadãos. Se há vantagens que merecem realce, por que razão não se sublinham apenas essas, em vez de inventar milagres inexistentes?
3) Falta explicar outro aspecto importante: por que razão não houve concurso público e se fez o negócio por ajuste directo?
Sobre a reportagem que viu na RTP 1 (não assisti, mas para o que vou dizer é irrelevante), digo-lhe que não é vergonha Tiago, não se trata disso. Sobre o estado do jornalismo, estamos de acordo. Aliás e para não me estender muito, sobre isso aconselho a leitura atenta do blog "Hotel das Ideias" do meu amigo Pedro Bessa.
A questão é que não entendo porque é que a propaganda o irrita tanto? É a terceira vez que noto isso. A democracia, desde o seu início, sempre se baseou na propagação da palavra. A retórica sempre foi uma virtude. A capacidade de convencer os outros a acreditar no mesmo que nós é a base disto tudo. Apregoar, é propagandear. E de repente, ouço quase diariamente, e com toque pejorativo, que este Governo é o mestre da propaganda. Não vejo sinceramente, qual o mal disto. Também tenho que ouvir diariamente muita propaganda, até profissional, de assuntos desagradáveis. Até já tive o Santana Lopes como primeiro ministro por incrível que agora me parece e este fenómeno sim só pode ser explicado pela mestria da retórica e da propaganda. O que posso é aceitar que aos olhos de cada um isso possa ou não ser desagradável dependendo da nossa discordância com o tema apresentado.
Mas, e como contraponto ao seu desabafo, aconselho a leitura da coluna de opinião da Helena Garrido no Jornal de Negócios de hoje. Sobre o valor, o mérito ou a falta dele no programa de um computador para cada criança no primeiro e segundo Ciclos.
A este artigo bem eloquente, acrescento apenas duas ou três notas:
Sobre o Magalhães ser ou não fabricado em Portugal, meu caro Tiago, eu próprio trabalho numa multinacional americana que produz artigos na área hospitalar e ortopédica, "made in Portugal" com mais de 60% de componentes asiáticos. Maximizamos o lucro e sobretudo o valor acrescentado e deste modo ao PIB. Quando tratamos da certificação pelo TUV ou quando temos que responder a reclamações de clientes, os produtos, do ponto de vista legal, são fabricados em Portugal. Sou até capaz de jurar, que desde os automóveis de tecnologia alemã até ao arroz, só as alheiras de Mirandela e afins serão integralmente produzidos em Portugal. Isto responde à sua questão, julgo eu.
Sobre a competitividade do produto e a capacidade de ser vendável noutros mercados (não está neste post mas num seu anterior), muito me orgulho de lhe dizer o seguinte: desde há alguns anos que me debato com a orçamentação de produtos em que o custo da mão-de-obra asiática nos arrasa. Arrasa? Não, para meu espanto, não. Das primeiras vezes, achei que me tinha enganado nas contas mas depois percebi que há um factor que nos coloca em bom nível: a produtividade. A nossa produtividade/qualidade iguala o valor da mão-de-obra asiática! E os lucros tem-se encarregado de provar que não me tinha enganado. Senão fosse assim já tínhamos fechado as portas, com certeza... Sendo montado cá, e apenas montado, significa que a mão-de-obra representará 2.56 - 2.60 euros de montagem por máquina, o que significa na minha opinião que este produto, teve a abordagem correcta na sua industrialização, montado cá com componentes asiáticos.
Portanto, Tiago, não se irrite, porque senão tenho que concordar com o que escreveu Rio Fernandes há dias: já se começam a notar os tiques laranjinhas.
Um abraço,
João C. Costa
joao.ccosta@clix.pt
Não resisto a fazer um comentário a esta referência do Sr. Pedro Aroso (que não conheço) a propósito das candidaturas do PS às câmaras do Porto e Gaia que vem assim um pouco a despropósito do que quer que seja! Evidentemente que já todos percebemos quão bom será ter amigos nas Câmaras Municipais! Melhor será se forem os Presidentes das mesmas! Infelizmente, ou felizmente consoante a perspectiva, nem tudo se passa como nós gostaríamos.
Assim, permito-me discordar da análise que faz ao sucesso ou insucesso das referidas candidaturas, com base em "nada", e dizer que, também com a mesma base, a minha análise é exactamente ao contrário, isto é, será mais fácil a Sra. Elisa Ferreira apear o actual presidente da Câmara do que a Sra. Manuela Melo atirar para fora o Luís Filipe Menezes, mesmo que isso resulte na ausência de amigos do Sr. Pedro Aroso nas referidas Câmaras!
Desejo a todos, candidatos e actuais presidentes, os maiores sucessos, não em aventuras porque nesta altura não é nada conveniente haver aventuras, mas nas missões a que se propõem!
Jorge Azevedo
Ao contrário de Elisa Ferreira, candidata pelo PS à Câmara Municipal do Porto, a escolha de Manuela de Melo para Gaia é, na minha opinião, uma boa aposta. Tem experiência autárquica e, enquanto vereadora da Invicta, foi a grande responsável, a nível camarário, pela dinâmica cultural que este órgão imprimiu à nossa cidade e que, até então, era inexistente. A Manuela é, além do mais, uma amiga por quem tenho grande estima, e a quem desejo o maior sucesso nesta sua nova aventura.
- Gaia: Manuela de Melo confirmada no PS - «o objectivo é apresentar a candidatura juntamente com a de Elisa Ferreira à Câmara do Porto." (...) O PS passaria, assim, a ideia da "articulação que é possível estabelecer com a Câmara do Porto, ao contrário do que acontece hoje, num clima quase de guerra"» - eis um argumento forte e racional, para ambas as cidades.
1. A propósito das humilhações, não posso deixar de referir que desde que o Verão começou, e em que o Porto se enche de turistas para nosso contentamento e para uma animação da Baixa (que outros parecem não entender e contrariar “Se esta rua fosse minha”), onde se vê gente que passeia por toda a cidade à qual se percebe nos olhares o gosto, a admiração e o contentamento, que continuo a olhar para o “Postal” turístico da cidade, e vejo “SEAT” e “IKEA”. Confesso que não entendo quem dá permissão a que se preencha a vista do Património com os dois enormes placards que envolvem as obras. Qualquer mísera foto que se tire, qualquer imagem que se faça (o que já se constatou quando da corrida dos aviões), vai pregada com estas publicidades, e pior do que isso com o espírito miserabilista de uma cidade que se deixa vender.
2. A saída do Joaquim Branco da SRU será uma perda para a cidade e para a Reabilitação da Baixa, disso não tenho qualquer dúvida. Interessaria sim é publicitar quais as razões da sua saída. Se calhar saberíamos o porquê do ritmo de andamento dos trabalhos de reabilitação.
3. “Ondas”, “Metros”, “TGVs”, “OTAs”, “Aeroporto do Porto”, etc, etc, etc…. Do Mário Lino estamos todos cheios, e das suas constantes humilhações ao Porto ainda mais,
Alexandre Burmester
A propósito desta central de ondas, Helena Matos republicou hoje no Blasfémias o que escreveu no Público em Novembro de 2007. Vale a pena ler e tirar algumas conclusões. Aliás, esta história faz lembrar também toda esta palhaçada das declarações contraditórias de Mário Lino e a sua secretária de estado sobre a segunda fase do Metro e o incumprimento do protocolo com as autarquias por parte do Governo. Não acham humilhante o Porto estar refém de um ministro anedótico como o senhor Mário Lino?
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Em Agosto de 2005 o ministro Mário Lino assinou, no Porto, um protocolo que “visa o aproveitamento das ondas do mar para a produção de energia, no molhe norte da barra do Douro”. Segundo os jornais, o ministro mostrara-se rendido ao projecto que implicaria um investimento de 2,8 milhões de euros. E nos meses seguintes a central foi existindo nas notícias. Ganhou até nome próprio: CEODouro
Um ano depois, em Dezembro de 2006, era aberto aos interessados o “Contrato de fornecimento dos equipamentos da Central de Energia das Ondas da Foz do Douro“. Vieram apoios para a central das ondas do Douro através da Agência de Inovação. A central não existia mas singrava no mundo dos papéis.
Contudo em 2007 começou a esmorecer antes sequer de se ter acendido a luz deste “farol da tecnologia”, como lhe chamou um dos administradores duma das empresas envolvidas no projecto. Em meados de 2007 começa a perceber-se que o processo burocrático que rodeava a central caminhava a um ritmo muito menor que as obras que entretanto estão a ser feitas nos molhes do Douro.
Na Assembleia da República, o grupo parlamentar do PCP apresentou um requerimento aos ministérios das Obras Públicas e Economia sobre a central das ondas do Douro. Apesar de tudo talvez ainda houvesse futuro para a dita central: em Junho de 2007 ficámos a saber que técnicos chilenos se tinham deslocado a Portugal para “recolher informações sobre o projecto e a construção da central da foz do Douro”. Optimista, o Diário Económico reproduzia declarações de responsáveis portugueses que concluíam que estávamos perante “uma oportunidade para as empresas envolvidas na central da foz do Douro estabelecerem uma parceria para o desenvolvimento de um protótipo conjunto” com os chilenos.
Em Outubro a central virtual deixou de existir. Porquê? Simplesmente porque a burocracia não deixou. Segundo declarou o Instituto Portuário e Marítimo (IPM) ao jornal O Primeiro de Janeiro: “Trata-se de um projecto muito específico e complexo (…) que exigiria uma articulação muito rigorosa entre as duas obras, implicando uma definição atempada das suas interacções mútuas, para que não se verificassem atrasos e sobrecustos.”
Por outras palavras, as dezenas de técnicos, directores-gerais e presidentes de vários institutos e ministérios não conseguiram articular entre si as obras dos molhes do Douro e da central das ondas. E o que é espantoso é que o IPM confessa que se desistiu porque não conseguiram fazer uma articulação “muito rigorosa entre as duas obras”. Ou seja, o rigor é aos olhos destes senhores algo de excepcional e inatingível.
Helena Matos
*PÚBLICO, NOVEMBRO 2007
- IHRU indica novos membros da Administração da PortoVivo
Finalmente a informação que eu já tinha dado aqui e completado aqui. Quem é que esteve distraído? Fui eu, que não vi referência ao assunto em mais lado nenhum, ou foram os media? Não há também uma palavra sobre Joaquim Branco, que montou a SRU e agora é afastado sem explicações?
A entrevista ao Prof. J. A. Rio Fernandes já está disponível aqui em vídeo.
A mim parece-me que levanta uma série de questões bem pertinentes e interessantes.
in-ner-city.blogspot.com - o programa estará todo disponível ainda esta semana.
Pedro Bragança
Não posso deixar de saudar a evidente mudança de tom que esta notícia revela. Um pouco mais de moderação e segurança na decisão a tomar fez muita falta. Chamar os vários actores da cidade que podem contribuir para a solução (incluindo as estruturas que se organizaram para contrariar o anterior processo) parece-me uma boa ideia, de modo a garantir alguma segurança na alternativa.
Não se pode é esquecer que existe algum risco estrutural no Bolhão e urge efectuar reparações pontuais para evitar a degradação do edifício. Caso a solução futura passe por entregar o edifício a privados, vai-se sempre a tempo de lhes cobrar as despesas, directa ou indirectamente.
Manuel Moreira da Silva
Convite a toda a cidade relativo ao evento do próximo Sábado, dia 27 de Setembro às 16:00H, no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto, promovido pela Plataforma de Intervenção Cívica. Durante o mesmo será entregue, pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto, a Proposta de Reabilitação do Mercado do Bolhão.
Programa:
16.00 h. - Exposição do projecto da Cidade para a Reabilitação do Mercado do Bolhão
16.30 h. - Momento Musical
17.00 h. - Documentário em vídeo 'Cidade com Memória' que retrata a Cidade do Porto e em particular o Mercado do Bolhão através de mensagens em vídeo de diversas personalidades do País, como:
- Cineasta Manoel de Oliveira
- Arquitecto Siza Vieira
- Maestro Pedro Osório
- Músico Rui Veloso
- Actriz Simone de Oliveira
- Escultor José Rodrigues
18.30 h. - Entrega de Dossier - Parceria Público/Privada com o Comércio Tradicional + Projecto da Cidade + Candidatura ao QREN.
PIC-Porto
Sérgio Caetano
- Rui Rio admite recuperar Mercado do Bolhão com dinheiros públicos
- Bolhão: Câmara do Porto aprova anulação de adjudicação à TCN - "Foi ainda aprovada a ratificação da nomeação da socialista Ana Maria Teixeira para presidente do Conselho de Administração da Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto, bem como de Francisco Almeida e Sousa para vogal do mesmo. Apesar de extinta, a Fundação só poderá desaparecer definitivamente a partir de agora, depois de composto este novo CA. Cabe a este CA definir agora o que fazer ao património, aos funcionários e aos inquilinos."
- Rui Rio acusa Metro de esconder projecto de expansão
- Rio suspeita que Governo queira pôr em causa acordo com JMP quanto à expansão do metro
O Jornal da Tarde da RTP 1, há pouco, foi um exemplo lamentável de incompetência jornalística e de falta de brio profissional, que envergonha o Norte. Houve largos minutos de pura propaganda política a propósito do Magalhães, cheia de erros factuais e visões distorcidas da realidade, recorrendo até a criancinhas a fazer demonstrações.
A minha preocupação não é que alguém saia beneficiado politicamente com isto (se é que sai, de tão descarada é a farsa...). Pretendo apenas deixar claro que este Norte mentiroso não é o que eu quero, e que há quem não aceite ser assim tratado como imbecil por gente que fala do "primeiro computador portátil construído em Portugal", "inteiramente português" (sic), como se tudo isto não fosse apenas uma enorme palhaçada.