2006-04-23

De: TAF - "Apontadores"

Submetido por taf em Domingo, 2006-04-30 01:54

De: TAF - "Ordenados e regiões"

Submetido por taf em Sexta, 2006-04-28 15:28

Via notícia no Nortugal: Lisboa com ordenados 10% mais altos que Porto - O pior nem são esses 10%, são as outras percentagens referidas no artigo...

Caros participantes,

Seguindo o repto de F. Rocha Antunes, e como complemento à informação enunciada no seu post, deixo aqui mais um apontamento acerca da participação da cidade do Porto na, cada vez mais necessária e urgente, tarefa pública de ordenamento do território a nível regional.

Numa época em que está em fase de revisão profunda a quase totalidade dos PDM da região do Norte, e reconhecendo que perante tal cenário adquire carácter de urgência a existência de planos de nível supramunicipal que definam orientações estratégicas e directrizes de gestão do uso do solo, ao nível regional, que sirvam de quadro de referência para esta “nova geração” de planos municipais, o Conselho de Ministros determinou recentemente, através da Resolução n.º 29/2006, publicada no Diário da República n.º 59, de 23 de Março, a elaboração do Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região do Norte (PROT-Norte).

Como se refere no preâmbulo desta Resolução, os PROT são considerados instrumentos estratégicos de ligação entre os níveis nacional e municipal que estabelecem as linhas orientadoras do desenvolvimento, organização e gestão dos territórios regionais, de modo a enquadrar assim, não apenas os planos de nível municipal (que inclui os PDM, muitas vezes incoerentes e não articulados entre si), como também as grandes intervenções e os investimentos estruturantes a realizar no espaço regional.

A entidade incumbida de promover a elaboração do PROT-Norte foi a CCDR-N, que dispõe, de acordo com a referida resolução, do prazo máximo de 18 meses (até Setembro de 2007), para articular e integrar, num todo coerente, os objectivos, orientações e aspirações, quer dos diferentes sectores da administração central, quer dos 86 municípios abrangidos (incluindo o Porto) e, também, da sociedade civil, no que diz respeito ao ordenamento do território a nível da região.

Por último, uma breve referência aos objectivos preconizados para este plano, que além dos de orientação genérica estabelecidos no artigo 52.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, incluí, entre outros, a “qualificação funcional do Porto e da sua área metropolitana”, bem como o “desenvolvimento de polarizações estruturantes na conurbação do litoral”, contributos essenciais para a formação daquela que pode ser apelidada de “Região urbano-metropolitana do Noroeste”.

Paula Morais
Arquitecta

De: TAF - "Notícias"

Submetido por taf em Sexta, 2006-04-28 13:39

De: F. Rocha Antunes - "Região urbano-metropolitana do Noroeste"

Submetido por taf em Quinta, 2006-04-27 18:20

Meus Caros,

Foi hoje publicado no Diário da República nº 82- I Série B a Resolução do Conselho de Ministros nº 41/2006 que aprova, para efeitos de discussão pública, a proposta técnica do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT).

Este Programa, quando for aprovado definitivamente, vai ser o vértice de todos os planos de ordenamento do território, como está previsto na Lei de Bases do ordenamento do território. Eu sei que pode parecer bizarro o PNPOT ser o último dos Planos de Ordenamento do Território a ser publicado, mas todos os restantes Planos, terão que se submeter às directrizes agora apresentadas e as alterações e revisões futuras de todos os Planos, nomeadamente os PDM’s, deverão estar de acordo com o que é agora definido como Programa Nacional.

Entre as imensas coisas importantes que são propostas, vou salientar a que mais me interessa: a definição formal da Região urbano-metropolitana do Noroeste que é constituída pelas NUTS de Cavado, Ave, Grande Porto, Tâmega e Entre Douro e Vouga (página 2973).

O Noroeste deixa de ser uma opinião que apenas importa a alguns interessados e passa a ser uma região específica do Plano Director Nacional, ou seja, do PNPOT.

Habitavam esta região urbano-metropolitana do Noroeste 2.991.832 pessoas, segundo os Censos de 2001. A Área Metropolitana de Lisboa, constituída pelas NUTS de Grande Lisboa e Península de Setúbal, tinha, na mesma altura, 2.607.492 habitantes.

A proposta técnica do PNPOT não deixa margem para dúvidas quanto à maior região metropolitana de Portugal, o Noroeste.

O que mais será preciso fazer para que os habitantes desta região tomem consciência da sua verdadeira dimensão?

Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário

PS. Não quero deixar de tornar claro, em tempo, qual é a minha opinião sobre o que os Deputados Municipais deveriam fazer hoje à noite: chumbar a proposta de cedência dos terrenos municipais para viabilização de um programa imobiliário que é contra todos os Planos Directores Municipais que esta cidade teve e que se “pendura” na importância de construção de uma via pública cuja importância para a cidade não foi explicada devidamente. No caso do Parque da Cidade acho que a CMP não tem razão e deveria deixar construir. Aqui penso o contrário, aquele sítio não admitiu nem admite construção.

De: Cristina Santos - "O paradoxo da Autarquia"

Submetido por taf em Quinta, 2006-04-27 17:37

A CMP alegava que a contra-informação difundida em certos meios de comunicação prejudicava o governo da Cidade. Como tal desenvolveu uma série de regulamentos e regras para lidar com o fenómeno, com a voz da oposição e com a Cidade. Limitou as informações do JN, regulamentou a propaganda política e reduziu as Assembleias a casos globais.

Depois de tudo isto, a CMP inverte os papéis e passa ela própria a difundir comunicados que realçam a contra-informação que não teve grande destaque nos meios de comunicação.

Há aqui algo que não encaixa, se o objectivo era aniquilar a má informação e agora que os do contra estão quase calados, porque é a CMP insiste em lhe dar destaque e honras de página principal?

De que adiantou esta perseguição à má informação, se continuamos sem obter informações simples, sérias e independentes relativas a assuntos tão vulgares, por exemplo:

  • - Os polidesportivos estão concluídos?!
  • - O São João de Deus caiu ou ameaça ruína?!
  • - O Metro sempre vai passar na Boavista?
  • - O Transparente sempre vai abaixo ou vai ser integrado na nova frente urbana?
  • - O parque de campismo da Prelada?
  • - O Centro de congressos?
  • - Os carris do eléctrico ficam ou vão?

Mas há ainda uma coisa mais estranha, é que no espaço que medeia esta vulgaridade que me está a fazer perder 5 minutos, passam-se na Cidade coisas importantes que ninguém dá conta…

Por exemplo fala-se e vai-se admitindo entre dentes que as construções podem voltar ao Parque da Cidade, dos direitos adquiridos, etc…

O que pretende a CMP ao dar tanto vigor a críticas mínimas, pretende alhear-nos das decisões importantes? Quer fazer-nos acreditar que o presidente leva a sério esta coisa da oposição ou das más notícias nos jornais, sério a ponto de consultar estudos?

O que a CMP pretende ainda não percebi, mas é óbvio que não se trata de calar os críticos, porque quando não os ouvimos a CMP denuncia-os…

Por último a alusão da Câmara:
"Os mesmos especialistas consideram ainda que a descredibilização crescente da linha editorial do JN no Porto tem contribuído para a quebra das vendas, atenuada nas últimas semanas pela distribuição de colecções e, em particular, com a oferta dos cromos dos «Morangos com Açúcar»."

Então o nosso Presidente, homem redimido em despesas que envolvam estudos e pareceres, que segundo ele próprio são pagos a preço de ouro para dizerem umas verdades generalistas, agora anda a contactar especialistas de vendas de Jornais?!

Será que se o JN não alinhar com a CMP corre o risco de se transformar em caderneta de cromos?
Será isso, ou apenas mais uma manobra de divertimento antes da reunião de logo?

Vamos andando e vamos vendo…

De: António Alves - "Um ministro incoerente?"

Submetido por taf em Quinta, 2006-04-27 15:09

O Ministro Mário Lino disse ontem na Galiza que a ligação Porto-Vigo em TGV é "prioritária" para Portugal. O Ministro disse também que o interesse de instituições financeiras galegas em financiar o projecto demonstra que é "rentável".

Como a nossa memória não é curta, ainda nos recordamos das declarações, recentes, deste mesmo ministro totalmente contrárias às que agora fez. Das duas uma: ou o ministro e o governo tomaram opções sem estarem devidamente fundamentadas em estudos credíveis, o que só demonstra incompetência e ligeireza na gestão dos assuntos públicos, ou então, o que é mais grave, conheciam as verdadeiras potencialidades de tal empreendimento e mentiram deliberadamente com o intuito de privilegiar uma região do país em detrimento de outra.

Eu pessoalmente acredito que existiu no governo uma clara intenção de benefício da Região de Lisboa e Vale do Tejo em detrimento do país. Para esta região estão projectadas duas ligações ferroviárias a Badajoz: uma de alta velocidade (Lisboa-Badajoz) e outra de mercadorias que ligará Sines a Espanha. Uma inadmissível duplicação de infra-estruturas num país de escassos recursos. Como não haveria dinheiro para tudo sacrifica-se a ligação do Norte. Apesar de ser evidente o grande interesse económico, social e estratégico que a Linha Porto-Vigo terá tanto para a Região Norte como para Portugal. É sintomático que para este empreendimento já tenha aparecido quem esteja disposto a financiá-lo e para a ligação Lisboa-Badajoz, até agora, ainda ninguém "se tenha chegado à frente". O traçado desta última ligação não tem qualquer interesse tanto para o Norte de Portugal como para a Galiza. Por ali Madrid fica demasiado longe. É um projecto feito à medida do umbigo de do centralismo lisboeta: medíocre e cheio de cotão. O centralismo madrileno é muito mais inteligente: com este traçado transforma Lisboa numa capital de província.

Uma ligação ferroviária de alta velocidade a Madrid, para não alienar o mercado de 8 milhões de pessoas, que é o somatório dos mercados galego e do norte de Portugal, teria que ser construída pelo menos uns 100 km mais a norte.

O Norte de Portugal, para singrar, terá que se libertar das vistas curtas do centralismo e do seu próprio paroquialismo municipalista. Só um modelo político administrativo que dê às Regiões autonomia política e orçamental para elas próprias determinarem e gerirem os investimentos que lhes são importantes é que poderá ser um veículo para o desenvolvimento equilibrado deste (por enquanto) país.

A tão discutida regionalização não será suficiente: o seu tempo já passou. Só uma autonomia política, orçamental e fiscal do género das insulares, acompanhada duma reorganização do mapa municipal, poderá ser uma solução satisfatória.

António Alves

De: TAF - "Quinta da China"

Submetido por taf em Quinta, 2006-04-27 11:27

- Via este post do Blasfémias: - Rio pretende ratificar revogação de um seu despacho

galinha (PhD) no Palácio de Cristal

PS: A CMP e os "Morangos com Açúcar" - a tragicomédia habitual... Já agora, faltou falar também no texto do Público sobre o mesmo assunto. Não há ninguém que diga ao senhor que assina cartas como "Manuel Pinto Teixeira (PhD), Chefe de Gabinete", para evitar este espectáculo de monumental parolice?

De: F. Rocha Antunes - "Que Mil (Iber)Sóis nos Iluminem!"

Submetido por taf em Quinta, 2006-04-27 09:49

Meus Caros,

Gostava de chamar a vossa atenção para um exemplo excelente do que é a capacidade de iniciativa e profissionalismo de gestão que deveríamos replicar por mil. O caso da muito portuense Ibersol.

Uma empresa que começou por ser uma invenção da Sonae, que se viu na necessidade de a criar do zero quando descobriu que não havia empresas de restauração que soubessem tirar partido do valor de ocupação dos espaços que criou quando lançou a mais bem sucedida geração de centros comerciais da Europa, e que depois foi vendida há vários anos a dois dos mais brilhantes quadros da mesma Sonae que decidiram, com o apoio do Eng Belmiro de Azevedo, tornarem-se eles próprios empresários.

Inicialmente era apenas uma marca de restaurantes de comida rápida e soube evoluir para um dos maiores e mais dinâmicos grupos de restauração do país. Hoje tem diversas marcas de restauração, uma delas de comida portuguesa com receitas do conhecido Chefe Michel, entre outras inovações.

A razão porque aqui refiro esta empresa é porque acaba de lançar uma oferta de compra da Telepizza espanhola, do triplo do seu tamanho, pela quantia de 596 milhões de euros, qualquer coisa como 120 milhões de contos. Para os que são cépticos quanto à capacidade dos empreendedores do Porto e quanto à dimensão dos mercados, fica aqui o exemplo. E o desejo de que se multiplique por mil.

Francisco Rocha Antunes
Promotor Imobiliário

PS. Caro Tiago Oliveira, concordo com o seu post. Mas convém não misturar o Bolhão no ramalhete, uma vez que não existe qualquer projecto já definido e vai existir um concurso público para escolha da melhor proposta para o futuro Mercado, de que o projecto é parte. Não vejo nada imposto nesse caso.

De: Cristina Santos - "Ter vergonha da Autarquia!"

Submetido por taf em Quinta, 2006-04-27 04:31

Foram retirados antes da festa os cartazes afixados pela União de Sindicatos a anunciar as comemorações do 25 de Abril. Os cartazes foram removidos ao abrigo do novo regulamento municipal de propaganda política, que segundo a mesma entidade ainda nem entrou em vigor. Fazendo uso da natural liberdade de expressão a USP dirigiu algumas críticas ao comportamento da Autarquia e até aqui tudo normal.

O pior é que, segundo o artigo publicado no jornal Público de terça-feira, a autarquia (como sempre tísica em relação às críticas), dirigiu uma missiva em forma de carta à USP, «dizendo que quem solicita apoios ao município deve abster-se de o hostilizar»...

A Autarquia deduziu ainda que essas críticas visavam demonstrar que este executivo não aprova as comemorações do 25 de Abril, pelo que suspenderia os apoios concedidos à organização (USP) até esta instituição «clarificar uma posição de aceitação ou recusa dos princípios enunciados na mesma carta»

Até ao momento desconhecemos estes princípios, mas logo à partida há um que me parece evidente – Ou se calam, ou não há apoios para festas!

Mas afinal que raio tem esta Autarquia que a torna tão susceptível à voz da oposição?

Será que o Governo também poderá dirigir ao nosso município este tipo de missiva – ou se calam ou não há TGV?

Será que isto é democracia?! Não se pode agora contestar regulamentos e comportamentos públicos sob pena de ficarmos excluidos?!

Ora, Sr. Presidente, em primeiro lugar se não houvesse carta, não havia este post, em segundo lugar V. Exa. está cada vez mais frágil na sua ofegante imposição de poder, o Sr. Presidente deve ter em conta que, se a USP até pode ganhar alguma coisa em estar calada, há muitos que só perdem se continuarem a omitir.

Estamos em liberdade e se uns se calam, os que podem berram viva a liberdade, a democracia e a crítica que até por acaso foi o principal amparo da sua reeleição.

Aproveito ainda, e caso nos esteja a ler, já que lê e ouve todas as críticas, para lhe dar outra sugestão: nem sempre cortar a direito e raso é a melhor forma de re-estruturar, é preciso manter o tal rigor, a selecção e o bom senso que mede a eficiência...

É preciso saber começar de novo, sem precisar destruir tudo aquilo que já se fez, é um questão de encontrar novos desafios.

Opressões nunca, muito menos a críticas verbais, necessárias a um correcto governo e do ponto de vista do respeito completamente inofensivas.

Cristina Santos
--
Nota de TAF: Descobri agora que a CMP deve ter achado que desta vez tinha exagerado e resolveu, sem grande sucesso, tentar a posteriori limitar os estragos... Não sei se o caso não constituirá até, em termos legais, motivo para destituição do responsável. Acrescentei acima o apontador para a tal carta.

De: Cristina Santos - "Parabéns e não só II"

Submetido por taf em Quarta, 2006-04-26 18:44

Em primeiro lugar os meus parabéns ao Tiago e a todos os co-bloguistas pelos 2 anos deste espaço de reflexão, que a Cidade precisa e respeita.

Em segundo e em resposta ao Arquitecto Pulido Valente.

Na verdade, arquitecto, não consigo lembrar-me do processo no tempo de Nuno Cardoso, se houve ou não discussão do mesmo e o que foi essa discussão. As minhas dúvidas não passam pelas questões de ilegalidades, já que essas são evidentes, o problema está em que para conseguir o apoio popular é preciso relembrar as pessoas do antes, do intermédio e do agora.

Vou lhe adiantando que, na minha opinião, sem o movimento popular não conseguirá levar este protesto avante em tempo útil, Rui Rio parece pouco interessado em manter a filosofia de rigor, ou muito me engano ou este mandato será a contradição perfeita do trabalho que se iniciou em 2001. Há claros sintomas desse retrocesso.

Por isso sugeri anteriormente, a si ou ao Francisco, o enquadramento «social» do empreendimento Quinta da China, mostrar o que está em causa, o que é o processo, porque é que este processo prejudica a Cidade, ou seja, falar ao povo.

Se nos dirigimos ao povo argumentando as normas provisórias, não me parece suficiente, na minha opinião é preciso explicar ou re-explicar as condicionantes da zona da implantação, se há ou não impactos ambientais … tudo aquilo que directamente pode vir a afectar a vida do cidadão do Porto.

Mas atenção estou a solicitar isto, mas também não sei se isso será importante ou se até a maioria dos portuenses conhece bem demais essa contenda e por isso não precisam de explicações para entender o que está em causa. Pedi isto porque sinceramente não me lembro deste processo ter sido discutido. Se é importante ou não ver aqui explanado o enquadramento «social e ambiental» do mesmo, cabe a V. que o conhecem decidir.

Um grande abraço a todos, aos leitores, aos bloguistas, aos patrocinadores e em especial ao Tiago Azevedo, um abraço e votos de longevidade, que daqui a 2 anos estejamos aqui novamente a escrever a história de desenvolvimento a Metro da Cidade do Porto.

Cristina Santos

De: José Paulo Andrade - "Google Earth"

Submetido por taf em Quarta, 2006-04-26 14:49

Em relação ao seu último "post" sobre o Google Maps eu prefiro o "Google Earth". É muito mais dinâmico e permite fazer uma visualização tridimensional.

Encontrei algumas coisas curiosas vendo o Porto nestas fotografias. A mais curiosa é um enorme "lago" artificial bordejando a VCI, perto da Praça 9 de Abril ("Arca de Água")! Pode ver o meu "placemark". Reparei também que devia ser domingo nesse dia! Reparar que existem poucos carros no Parque do Hospital de S. João e nas ruas!

Já agora "marquei" algumas das minhas fotografias do Porto no Google Earth. Para as ver, fazer o "download" aqui. Cliquando no pequeno ícone pode ver uma miniatura da foto. Se desejar pode-se ver a foto original!

Os meus cumprimentos
José Paulo Andrade

P.S. Descobri que o Google Earth (GE) se dá mal com caracteres acentuados na identidade no Windows XP. Entrou em conflito com o meu "José" e recusava-se a funcionar bem sem os pequenos ícones! Para funcionar bem criei uma nova identidade no Windows XP só dedicada ao GE.
--
Nota de TAF: Eu também recomendo o Google Earth. É preciso descarregá-lo e instalar, mas vale a pena. É uma ferramenta complementar ao Google Maps.

De: TAF - "Google Maps"

Submetido por taf em Quarta, 2006-04-26 00:31

- Impressionante!

Pode-se aproximar ainda mais. Experimentem também as opções Map, Satellite e Hybrid.
Muito útil, também, o Via Michelin.

De: Nuno Varela - "A condição do jovem arquitecto"

Submetido por taf em Terça, 2006-04-25 22:52

Como leitor assíduo do Blog A Baixa do Porto gostava de alertar o TAF para a curiosa discussão que vai por aqui.

E caso queira faça uma referência “no baixa!“

Bom aniversário e continue.
Abraço
Nuno Varela

De: TAF - "Pausa de 25 de Abril"

Submetido por taf em Terça, 2006-04-25 15:44

hoje, na praia

De: TAF - "Comemorações dos 2 anos"

Submetido por taf em Segunda, 2006-04-24 18:51

Como o blog faz 2 anos, têm-me perguntado como, quando e onde são as comemorações... :-)
Confesso que não pensei ainda nisso, tenho tido a vida bastante ocupada com outros assuntos. Estou aberto a sugestões. Um jantar um dia destes (algures na Baixa, claro)?

PS: Os meus agradecimentos pelos parabéns que me têm dirigido. Contudo, eles são merecidos principalmente pelos participantes que aqui vão contribuido com as suas reflexões para o desenvolvimento do Porto. Os meus parabéns para eles também. :-)

De: Tiago Oliveira - "Espaço público"

Submetido por taf em Segunda, 2006-04-24 18:42

Caros,

Estou certo que todos se lembram do painel publicitário que, numa empena da Avenida da Boavista, mostrava uma imagem onde era visível o futuro perfil da mesma. Grandes passeios, pistas para bicicletas, grandes árvores, espaço para estacionar e além de tudo isto espaço para os automóveis. Era seguramente maravilhoso.

Com estas imagens se enganaram os tolos. Agora temos uma Avenida da Boavista (ainda das maiores da Europa) com passeios dignos de um subúrbio mal desenhado.

Avenida da Boavista

Amigos do subúrbio, vocês pelo menos puderam escolher.
Nós aqui no Porto não sabemos o que é a liberdade de escolher. Acabem com a tirania das soluções para o espaço público impostas.

Fora com o Bolhão imposto, com os Aliados impostos, com a Rotunda imposta, com a Avenida imposta, fora com os impostores.

Eleger um presidente da câmara não é eleger um desenho para o espaço público. Os presidentes elegem-se, os projectos arquitectónicos confrontam-se em busca da solução final.

Quem terá medo do confronto?

De: Pulido Valente - "Parabéns e não só"

Submetido por taf em Segunda, 2006-04-24 15:48

Caro Tiago Azevedo Fernandes,

Obrigado e muitos parabéns pelo teu trabalho árduo/continuado/militante.

Cara Cristina,
Se V. escreve bem sabe ler bem. Como me parece que na sua intervenção sobre a Quinta da China não percebeu o que escrevi (mal pelos vistos) peço-lhe que esclareça a malta sobre aquilo que necessita de ver esclarecido.

Adianto evitando repisar nos mesmos termos:

  1. - Uma câmara, executivo e assembleia, têm de respeitar a lei para que as suas deliberações sejam válidas.
  2. - Como V. já percebeu sem dificuldade muitas (ou todas? falta saber) das decisões do destronado pelo seu R.R. são ilegais e por isso nulas.
  3. - Uma delas é o conto do vigário das normas provisórias que não poderiam ser utilizadas pela CMP enquanto, previamente, não fosse suspenso o PDM.
  4. - Para confirmar isto basta ir às leis sobre a matéria, ou simplesmente usar o bom senso. Não tenho acesso aos textos legais mas estou certo que o gabinete do Dr. Matias Serra & associados que tem um espaço na rede para que as pessoas façam consultas - mspadvogados.org -, às quais respondem em três dias, lhe poderá ser de grande ajuda.

Se puder ajudar mais diga. JPV

De: TAF - "Quase me esquecia..."

Submetido por taf em Segunda, 2006-04-24 12:27

Hoje A Baixa do Porto faz
2 anos! :-)

Há dias no Rivoli

De: F. Rocha Antunes - "Porto MEGA"

Submetido por taf em Segunda, 2006-04-24 12:17

Meus Caros,

Aproveitei estes dias para ler o extenso documento que a Arquitecta Paula Morais referenciou a propósito dos estudos sobre áreas metropolitanas de crescimento económico que alguns organismos europeus têm feito.

Como pode constatar quem se der a semelhante trabalheira, o Porto está referenciado, como foi dito pela Arq. Paula Morais, como uma das áreas metropolitanas com maior potencial crescimento. Para ser mais concreto, o estudo revela que o Porto, se for capaz de ter de si próprio uma ideia correcta à escala regional europeia, poderá praticamente duplicar a sua posição no ranking, passando do actual 45º lugar para 23º lugar.

A ideia base é que a área demográfica urbana à volta do Porto, considerando a isócrona de 45 minutos (linha que define a região que fica a 45 minutos de carro a partir do Porto) pode ser fortemente dinamizada, em termos económicos, apenas com o aumento dos fluxos e da cooperação entre todas os núcleos urbanos desta mesma área. Ou seja, existe prova científica para desmantelar vigorosamente as “paróquias” em que conseguimos retalhar o Noroeste (só câmaras municipais são 46…).

A possibilidade de funcionamento em rede deveria tornar-se na obrigação de funcionamento em rede, se quisermos criar as condições para um novo e sustentado desenvolvimento económico. Em todos os sectores da vida colectiva isso é verdade, e depende muito mais de cada um de nós do que gostaríamos para o nosso sossego.

Vou dar dois exemplos, um público e outro privado, para se perceber melhor do que falo: as maternidades e as empresas privadas de autocarros.

As maternidades devem ser distribuídas de modo a dar cobertura integral a toda a área metropolitana, e deixar de ser considerado um privilégio concelhio. O que deve determinar é o tempo médio de acesso de cada grávida à maternidade mais próxima e não o “também temos direito a uma mesmo que não se justifique”.

As empresas de transporte de passageiros que detêm concessões que foram definidas antes da rede de auto-estradas ter sido desenvolvida devem passar a funcionar elas também em rede, para assegurar a cobertura adequada à população. Por outras palavras, devem fazer o mesmo que os STCP já começaram corajosamente a fazer, ou seja, redesenhar as suas redes em função das novas realidades que são o Metro, os comboios suburbanos e as novas vias. Claro que neste caso é imprescindível que a invenção fantasma que se chama Autoridade Metropolitana de Transportes passasse a existir. O excesso de regulamentação, mais uma vez, mata a economia. Neste caso, impede a utilização racional do espaço por empresas e trabalhadores.

E podem-se multiplicar os exemplos por todas as áreas em que se queira, desde a universidade aos tribunais, dos arquitectos aos padeiros, das lavandarias aos hotéis, tantos quantos sectores de actividade existam e não estejam correctamente dimensionados para tirar partido do mercado de 2.400.000 habitantes que somos. E que insistimos em não nos assumirmos como tal.

Perdemos todos, porque ficamos mais pobres do que poderíamos ser. Mas os que agem com esse quadro de referência vão ser mais prósperos. Leva é mais tempo a generalizar a prosperidade a todos, o que é o maior dos desperdícios.

Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário

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