2009-05-31

De: João C. Costa - "Coliseu do Porto"

Submetido por taf em Sábado, 2009-06-06 18:39

Táxi no Coliseu do Porto


... no Coliseu do Porto, símbolo do que é possível fazer com a vontade dos tripeiros, sem subsídios, mas com todo o luxo e gradiosidade.

A propósito: posso convidá-los a serem Amigos do Coliseu?

João C.Costa

De: José Manuel Barbosa - "Divulgação cultural - Roteador"

Submetido por taf em Sábado, 2009-06-06 18:31

Roteador - É uma plataforma de divulgação de iniciativas artísticas e culturais independentes do Porto.

A sua utilização não implica qualquer custo para os anunciantes nem para os visitantes. Publicar ou consultar o Roteador é fácil e rápido. Saiba o que se passa na cidade do Porto Alternativo / Independente. Contamos chegar cada vez mais longe e chegar cada vez a mais utilizadores da Internet.

Obrigado pela sua visita! Até logo.
José Manuel Barbosa

De: TAF - "Lido a correr..."

Submetido por taf em Sexta, 2009-06-05 23:22

De: António Alves - "Linha do Campo Alegre"

Submetido por taf em Sexta, 2009-06-05 01:40

De: TAF - "Apontadores"

Submetido por taf em Quinta, 2009-06-04 17:44

- Arranca hoje em Gaia a Capital da Cultura do Eixo Atlântico
- Não há data para a conclusão da Praça de Lisboa, que fica sem restaurante à superfície
- Metro cobra tanto como transportes de Londres
- Norte moderno vai a França à procura de investidores

- Mania de complicar - a minha crónica no JN de hoje, onde entre outras coisas apresento razões que me vão levar a votar em branco nas Europeias, ao contrário da recomendação de Paulo Martins (que cai no mesmo erro da generalização de que se queixa).

- "Planit Valley" - Por amável indicação de Armando Peixoto, aqui fica o registo da abertura do site deste tão estranho, ou mesmo suspeito, projecto. Alguém fez a due diligence disto? As pessoas referidas trabalham mesmo neste delírio? Em que percentagem do seu tempo? Os advisors autorizaram a referência ao seu nome? E, principalmente, que percentagem dos tais "milhares de milhões de euros" já está assegurada? Houve algum privado a entrar com dinheiro, ou fica-se pelo eventual envolvimento de entidades públicas portuguesas? Fala-se na participação da Cisco em termos abstractos e sem se perceber se algum responsável da empresa realmente se pronunciou - há pormenores e decisões tomadas? Receio que tudo isto seja, na melhor das hipóteses, uma monumental manifestação de ingenuidade. É que não se trata apenas de ser pouco credível: o projecto parece pura e simplesmente tolo. Mas estou disponível para mudar de opinião se provarem o contrário.

PS: - "Fora do programa da CCDRN (...)" - as coisas começam a ficar mais claras.

De: Luís Proença - "Visita a Paranhos - Sábado, 6 de Junho"

Submetido por taf em Quinta, 2009-06-04 16:39

O Movimento Pensar Paranhos, em colaboração com o Núcleo de Paranhos do PSD, leva a efeito no próximo Sábado, dia 6 de Junho, 11h, uma VISITA A PARANHOS.

Constará da iniciativa a visita aos seguintes espaços da freguesia:

  • - Rua de Costa Cabral
  • - Rua Dionísio Santos Silva (Igreja de Paranhos)
  • - Terreno anteriormente destinado à construção do estádio do SC Salgueiros (Arca d’Água / Amial)
  • - Quinta do Covelo

A visita contará com as presenças do Eng. Miguel Seabra (Presidente da Junta de Freguesia de Paranhos), do Dr. Alberto Machado (Candidato do PSD a Presidente da Junta de Freguesia de Paranhos) e do Dr. Pedro Sampaio (Presidente do Núcleo de Paranhos do Partido Social Democrata).

Convidam-se todos os Paranhenses (e Portuenses!) interessados, a participar nesta importante iniciativa para a freguesia. O ponto de encontro será às 11h na Confeitaria Doce Alto, na Rua de Costa Cabral. Para mais informações, contactar pensarparanhos@gmail.com.

Luís Proença
Movimento Pensar Paranhos

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2009-06-03 23:51

De: Pedro Bragança - "Porto A e B"

Submetido por taf em Terça, 2009-06-02 23:43

Tivesse o mundo cantos o Pedro Aroso estaria correcto; aí as Corridas de Automóveis do Porto serviriam como âncora de comunicação e amplificação da imagem da cidade do Porto. Mas não tem e então não consigo deixar de concordar com o Rio Fernandes. A contínua desaceleração do investimento na zona Oriental da cidade é tão dramática quanto as assimetrias entre Lisboa e o resto do País. Incomodam-me, claro, todos os discursos que globalmente criticam a notória centralização do investimento a nível nacional, mas quando a questão se coloca internamente na Região ou mesmo no Porto não querem saber.

Tal como o Rio Fernandes, acho fundamental insistirmos no alerta de que a zonal Oriental tem um enorme potencial a vários níveis que é consecutivamente ignorado. O recente tratamento de espaço público dado ao fim da Paiva Couceiro é aterrorizador. Para alguns, o Rio Douro do Freixo deve ser menos Rio do que o da Foz; ou então é menos d'ouro.

De: Cristina Santos - "Unir os pontos"

Submetido por taf em Terça, 2009-06-02 23:38

Serralves é a única encenação que conheço do paraíso celeste, se existe será certamente assim, com calma, com cultura, com música, com crianças, com jovens, com famílias, numa natureza fabulosa e claro está no Porto. Comparar este cenário a um barulho estridente, a encontrões, é confundir o céu com o inferno, e só pode fazer-se numa resposta a quente. Também gosto do Grande Prémio, das placas comemorativas no Castelo do Queijo a lembrar Hollywood, não vejo em que é que uma coisa impede a outra.

Creio também que será falso dizer que a CMP não intervém em
Serralves, se de outra forma não for pelo menos haviam imensos cantoneiros, tantos que nem sequer era necessário dirigirmo-nos aos caixotes, recolhiam em sacos o lixo, quase grupo a grupo. Mas com certeza contribuirá com muito mais, creio eu.

Não devemos, seja qual for o motivo ou a provocação desprezar o que fazemos de bom e todos estes eventos merecem respeito, são notáveis, são diferentes, valem a pena, dignificam a nossa cidade, querer mais é legitimo, acrescente-se a estes outros, abdicar na minha óptica só com discussão de propostas.

Quanto à diferença entre a zona Oriental e Ocidental ainda bem que estão de acordo. De facto é uma grande diferença que urge remediar. Não será fácil, muitos bairros sociais, um clima difícil, não sei se pior que o centro histórico há uns anos atrás. Haverá que em conjunto se pensar uma estratégia, é quase uma cidade dentro de outra cidade, não vai ser fácil, venham ideias e projectos, quanto mais cedo se iniciar a discussão melhor se intervém.

Melhores cumprimentos
Cristina Santos

De: JA Rio Fernandes - "Da simplificação à incorrecção"

Submetido por taf em Terça, 2009-06-02 18:20

Sem dúvida que o blog tem limitações como suporte comunicacional e não me parece o mais próprio para o diálogo, porque este conduz em regra à ampliação de equívocos. Por isso, peço que o que agora digo não seja tomado por comentário a comentário, apenas como esclarecimento (porventura desnecessário, admito e peço que me desculpem), para lembrar que no meu post fiz ressalva:

“Embora em regra o mundo não possa ser simplificado em A e B, 1 e 2, preto e branco, explorados e exploradores, desenvolvidos e subdesenvolvidos, não resisto a adoptar o registo, naturalmente simplificador…”

Todavia, ainda assim houve quem conseguisse ver no que eu disse um caso típico” … ”de desabafos que pecam pelo fanatismo, falta de rigor e de isenção”. Lamento e não comento.

De: Pedro Aroso - "Porto A e B"

Submetido por taf em Terça, 2009-06-02 15:57

O Rio Fernandes gostou da imagem do Porto A e B cultural porque, segundo ele, “sintetiza bem o contraste entre o panorama cultural da CMP e aquele que insiste e resiste e vai procurando fazer do Porto uma cidade cosmopolita e contemporânea”.

Eu não gostei da imagem e confesso que fiquei surpreendido com aquilo que o Rio Fernandes escreveu. Todos sabemos que este blog se transformou num muro de lamentações contra o actual presidente da CMP, mas também já todos nos habituámos a ignorar certo tipo de desabafos que pecam pelo fanatismo, falta de rigor e de isenção. Este é um caso típico.

Eu gosto de Serralves, mas também gosto de corridas de automóveis. No domingo fui a Serralves e confirmei aquilo que tenho constatado desde o primeiro ano das “comemorações”, ou seja, de ano para ano aumenta a quantidade, mas diminui a qualidade. Receio que, com o decorrer dos anos, aquela festa se transforme numa espécie de Senhor de Matosinhos. É certo que passaram por lá mais de 80 000 pessoas, mas pergunto: em que é que aquela romaria contribuiu para fazer do Porto “uma cidade cosmopolita e contemporânea”? Enfim…

Goste-se ou não das corridas na Boavista, esses eventos têm para o turismo (hotéis e restaurantes), um impacto muito significativo. Por outro lado, a cobertura mediática dessas provas leva a nossa cidade aos quatro cantos do mundo, como de resto também acontece com a Red Bull Air Race.

Por último, gostava de dizer ao Rio Fernandes que estou de acordo com ele relativamente às assimetrias ente as zonas Oriental e Ocidental da cidade. Mas pode ter a certeza que os responsáveis pela gestão camarária da nossa cidade estão atentos e conscientes disso, e por isso têm vindo a trabalhar no sentido de reduzir essas desigualdades. A Coesão Social também passa pela Coesão Urbanística.

De: Daniel Rodrigues - "Quebras"

Submetido por taf em Terça, 2009-06-02 15:13

- Transporte de passageiros: "Forte desaceleração" nos aeroportos nacionais

Perante estes números, querem continuar a justificar a urgência do NAL, após todo o investimento que a Portela recebeu nos últimos anos?

Interessante também ver que apenas o Metro do Porto cresceu em número de passageiros. Imagino que este número seria ainda mais surpreendente se houvesse um efeito de rede com uma estrutura de via férrea decente que servisse o Norte de Portugal.

Cumprimentos,
Daniel Rodrigues

De: José Ferraz Alves - "Cidades e artificialidades"

Submetido por taf em Terça, 2009-06-02 00:35

1. O concelho de Paredes pretende vir a acolher uma cidade tecnológica, denominada Planit Valley, que ocupará uma área de 17 quilómetros quadrados e que será um "laboratório vivo à escala urbana", no qual serão implementadas, de forma sustentável, "tecnologias que melhoram a qualidade de vida". A Planit Valley terá "edifícios inteligentes, soluções avançadas de mobilidade, transportes e comunicações". Além de espaços dedicados à investigação e desenvolvimento, na Planit Valley vão nascer também espaços de retalho, hotéis, centros de conferência, uma pista de testes, um centro de entretenimento e habitação. "As razões que levaram à escolha de Portugal para a instalação desta cidade sustentável prendem-se não só com as políticas nacionais sobre o ambiente, mas também com o apoio que a Living Planit encontrou junto dos autarcas de Paredes, da CCDR-N e da agência de investimento AICEP", tendo sido referido que o seu financiamento será exclusivamente externo à esfera pública.

2. A construção da nova cidade deverá começar este ano, apesar da crise económica mundial. Já agora, não esqueçamos de que há centenas de milhares de habitações desocupadas em Portugal e dezenas de milhar a necessitar de uma urgente reabilitação.

3. Tendo já referido a desarticulação que encontro entre os discursos teóricos sobre a regionalização e o efeito concreto das medidas no terreno, este é um projecto que poderá fazer sentido desenvolver-se dentro do perímetro de reabilitação urbana do centro histórico do Porto e não com o intuito de criar uma nova centralidade urbana. É um projecto com muito mérito e potencial demonstrador do que seria uma reabilitação dos espaços de retalho e centros de habitação, um verdadeiro “living lab” em espaço urbano, com recurso a um forte investimento em TIC, e resultar num efeito demonstrador mundial capaz de catalisar fluxos de peritos urbanísticos, historiadores, arquitectos, geógrafos, artistas, turistas, estudantes e empresas.

É mais fácil construir de novo do que reabilitar. Mas este projecto só será efectivamente desafiante se for desenvolvido num espaço urbano a reabilitar. Paredes tem a sua função no espaço da região Norte, e os seus responsáveis têm muito mérito na concepção do projecto, mas não me parece claramente que, depois, tenha de passar por mais uma obra faraónica e geradora de mais estátuas na Terra.

José Ferraz Alves
--
Nota de TAF: Nada tenho contra projectos ambiciosos, mas este parece-me especialmente estranho. Além de características para mim dificilmente compreensíveis (uma pista de testes da McLaren?! Então por exemplo o autódromo de Braga, alí à beira, ou o do Estoril?), o que eu vejo não inspira confiança: um promotor que é sócio gerente de uma micro-empresa que desde 2008 não consegue ter um site a funcionar - embora já tenha havido evoluções desde Quinta-feira passada - a querer lançar um projecto de 13 mil milhões de euros, e que escolheu Portugal por causa do “profissionalismo de Celso e da Ana" (sic). Ver para crer.

De: Armando A. Alves - "Usos e abusos do Parque da Cidade"

Submetido por taf em Terça, 2009-06-02 00:21

Lixo no Parque da Cidade

Lixo no Parque da Cidade


Na Sexta-feira passada dia 29 de Maio teve lugar no Parque da Cidade, mais precisamente na zona do vale perto do lago mais próximo da praia, um evento que reuniu perto de 30.000 crianças estudantes de Religião e Moral, segundo fonte oficial do Parque da Cidade. O impacte era ainda visível 24h depois de terminar o evento com enormes quantidades de resíduos, principalmente provenientes de caixas de gelados e embalagens de água, sumos, refrigerantes e batatas fritas, depositados aleatoriamente no relvado do Parque e perto dos caixotes de lixo completamente sobrelotados. Sábado por volta 18h registei fotograficamente o sucedido, no Domingo às 17h o lixo continuava espalhado pelo PC. Fui informado que não houve indicação por parte da CMP para haver uma acção de limpeza extraordinária na sexta-feira nem no fim-de-semana. Era como se não se passasse nada, mas o lixo lá estava (e não era pouco) para todos verem!

Segundo o que foi possível apurar até ao momento o referido evento decorre anualmente no PC, portanto seria de esperar que a Câmara Municipal do Porto (CMP), ao aceitar e ao ter conhecimento desta actividade, implementasse as devidas medidas de limpeza e higiene de modo a proteger os valores e a qualidade que o Parque habitualmente proporciona a todos os seus visitantes. Era claro que não iria ser uma sexta-feira qualquer porque, por muitos visitantes que o Parque tenha diariamente, muito dificilmente tem 30.000 crianças concentradas no mesmo local a consumir gelados e refrigerantes.

A questão que me incomoda não é o facto de o PC ser pontualmente palco de actividades que nada têm a ver com os objectivos para o qual foi construído, entendo que o usufruto do espaço público verde é de importância fundamental para que os cidadãos se sintam mais próximos das estruturas que compõem a cidade, poderia dar o exemplo de Serralves em Festa que decorreu este fim-de-semana e usou os Jardins de Serralves como palco de actividades culturais e artísticas. O problema está no abuso do seu uso. Na completa desresponsabilização dos intervenientes, entenda-se a CMP e a tal associação da disciplina de Religião e Moral promotora deste evento, que deixaram o PC num estado de semi-lixeira a céu aberto, num completo abandono das regras mais elementares de cidadania como o primordial e vulgar “não deitar lixo para o chão”. Pergunto: mas então o PC até tem uns cartazes sobre as regras a cumprir quando passeamos os nossos amigos de quatro patas, sei que também não posso acampar, nem fazer fogo, nem arrancar árvores nem arbustos, nem incomodar os animais residentes no Parque, nem fazer lixo… mas então se formos uns milhares a fazer lixo já podemos? Já ganha impunidade contra as regras porque passa a ser uma “actividade” que decorreu? Sinceramente não entendo o que andam a gerir os responsáveis do Parque da Cidade se não o próprio Parque. Muito provavelmente vão falar na crise e na falta de fundos para recrutar pessoal de limpeza em horas extraordinárias… Afinal de contas agora falar na crise tornou-se na conversa do dia e tem as costas bem largas... A esses que falam em custos respondo que se existem verbas para as corridas de automóveis (têm também as costas largas) também deveria haver verbas para a manutenção de espaços verdes. Concluo que os únicos visitantes do Parque que gostaram dos relvados carregados de lixo foram as dezenas de gaivotas que prontamente apareceram.

Armando A. Alves

De: JA Rio Fernandes - "A e B; Este e Oeste"

Submetido por taf em Segunda, 2009-06-01 23:57

Gostei da imagem do Porto A e B cultural. Sintetiza bem o contraste entre o panorama cultural da CMP e aquele que insiste e resiste e vai procurando fazer do Porto uma cidade cosmopolita e contemporânea.

Embora em regra o mundo não possa ser simplificado em A e B, 1 e 2, preto e branco, explorados e exploradores, desenvolvidos e subdesenvolvidos, não resisto a adoptar o registo, naturalmente simplificador, para insistir em relembrar a dualidade sempre esquecida entre Foz - Boavista - Matosinhos, para onde vai tudo, e o Bonfim - Campanhã - Valbom que recebe nada: seja tratando-se do metro (a propósito do muito que se que fala sobre Campo Alegre, Parque da Cidade e Brito Capelo (na terceira linha para Matosinhos, somando à de Senhora da Hora e a que ligará ao Hospital de São João) e o (quase) nada que se discute a propósito de Rio Tinto e da linha Valbom-Gondomar); seja na acção da CMP com (re)repavimentação dos passeios da Avenida Brasil e Avenida Montevideu e melhoria da melhoria na Avenida da Boavista, contra a triste inacção em vias cheias de potencialidades e cheias de necessidades, como as avenidas Rodrigues de Freitas e Fernão de Magalhães (e espaços envolventes), ou ainda na marginal do Douro, quase perfeita da Ribeira à Foz e com tudo tão por fazer da Ribeira ao Palácio do Freixo, onde ainda parece apenas uma estrada sem qualidade para quem anda a pé, de bicicleta ou apenas se dedica à pesca.

Afinal, quando se sabe que o mercado tende a acentuar as assimetrias, não é à Câmara Municipal que compete combatê-las? Faz ao contrário, acentua as diferenças? Porquê e para quem?

Desde a muito vilipendiada Porto2001 (que fez coisas mal, mas mais ainda bem) e o ostracizado Eng.º Nuno Cardoso (que lançou o projecto das Antas e a Av. de Cartes) que, a leste, nada de novo. Milhões para o Parque Oriental? Vão ver o que há entre auto-estradas, ETAR e Lagarteiro! É tudo velho (e triste) a leste! Enfim… pelo menos que não se estrague, fica a oportunidade para se fazer no futuro. E bem, espera-se.

Os políticos que concorrem às europeias, em vez de andarem por aí aos pinchos a propor coisas ridículas e muito jotistas como erasmus para desempregados, ou à caça de “fantasmas” na marginal de Matosinhos, podiam, por exemplo, ler notícias como a que o Vítor Silva nos trouxe aqui e pensar um bocadinho nas consequências que elas acarretam para este país e, principalmente, para esta região: o completo isolamento ferroviário com a excepção óbvia de Lisboa que terá a sua linha de bitola europeia, estrategicamente e nada por acaso para tráfego misto, que a ligará a Madrid e à rede europeia. Toda a Região Norte ficará eternamente dependente dos cada vez mais insustentáveis camiões ou, em alternativa, terá de andar a passear as suas mercadorias pelo Alentejo (terão de ir de camião até lá porque a linha de alta velocidade que dizem que vão construir entre Porto e Lisboa é exclusivamente para passageiros) ou pela Galiza fazendo centenas de quilómetros absolutamente desnecessários e encarecedores do produto final.

A via mais curta que nos liga a Salamanca, ao nó estratégico de Valladolid e a Madrid é a Linha do Douro. Já existe, não é preciso construí-la. Precisa de ver restabelecida a ligação a Espanha, de ser modernizada e ter um plano URGENTE para a migração para a bitola europeia. A grande questão ferroviária é mesmo a mudança de bitola e o transporte de mercadorias. Os TGV’s são “pão para entreter malucos”.

Eu, e muitos outros, há anos que falamos nisto e manifestamos a nossa preocupação com a total ausência de estratégia para este importantíssimo assunto. Como é muito pouco provável que chegue a presidente da RAVE ou da REFER, e muito menos a ministro ( :-) ), é URGENTE que alguém faça algo.

De: Paulo Frias - "Isto é o Porto, ou o Porto?"

Submetido por taf em Segunda, 2009-06-01 18:01

PORTO A: Comemorar 10 anos do Museu de Serralves durante 40 horas, com a visita de 86 mil pessoas, mostrando o que a cidade tem de mais valioso aos seus legítimos proprietários (os cidadãos), esta é uma das faces do Porto.

PORTO B: Circular entre Maio e Julho aos SSS entre alcatrão e placas metálicas de protecção para subir ou descer a Av. da Boavista ou a Circunvalação de carro ou bicicleta por causa da preparação de um fim de semana automobilístico, esta é a outra face do Porto.

O que torna mais claras as diferenças é o nome de Rui Rio - Presidente que, no PORTO A, não é tido nem achado, e que, no PORTO B, teima em erguer anualmente 'um projecto' de enormes repercussões públicas na vida da cidade sem sequer ouvir os legítimos proprietários da mesma.

Paulo Frias

De: Vítor Silva - "O Porto em Conversa #6"

Submetido por taf em Segunda, 2009-06-01 17:51

Na edição 6 do podcast O Porto em Conversa falei com Pedro Morgado do blog Avenida Central.

Começámos por falar de algumas grandes ideias associadas a Braga como a sua relação com a Igreja e as possíveis explicações para o longo “reinado” de Mesquita Machado.

Seguimos depois para alguns problemas e questões que se debatem na cidade nomeadamente a reabilitação urbana, desertificação do seu centro, questões de mobilidade entre outros e como Guimarães pode ser um exemplo nomeadamente na questão da recuperação do seu centro histórico.

E naturalmente falámos das relações entre as diferentes cidades do Minho, nomeadamente através do “Quadrilátero Urbano” (Braga, Guimarães, Famalicão, Barcelos), do Turismo como grande indutor de desenvolvimento e como o “portocentrismo” ainda se faz sentir em algumas decisões.

Podem descarregar o programa directamente ou subscrever o podcast através deste link.

De: Nuno Quental - "Comerciantes"

Submetido por taf em Segunda, 2009-06-01 17:49

Gostaria de desejar o maior sucesso à nova equipa dirigente da Associação de Comerciantes do Porto. A anterior equipa não deixará saudades: uma gestão desastrosa (e certamente pior que isso...), nenhuma ideia inovadora, nenhum projecto interessante no terreno, absolutamente NADA! E há tanta coisa que o comércio tradicional pode fazer para se revitalizar...

NQ

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Segunda, 2009-06-01 13:59
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