2007-06-03
... explicar que Porto e Gaia são o mesmo sítio?
É a cidade do Porto um excelente exemplo da “capacidade” do Estado quando as obras ficam além do Terreiro do Paço.
O terminal de autocarros da cidade fica no antigo Parque das Camélias, recinto desportivo de uma das mais carismáticas colectividades da cidade, que ficou amputada do seu laboratório de grandes atletas para que ali se construísse o “Terminal da Cidade”. Os resultados são visíveis. Mas muitos outros existem pela cidade.
Já alguém “olhou” para as “Oficinas Gerais de Fardamento” desde a estação do metro da Lapa? Vergonha!
Já alguém olhou para a zona desportiva do Tribunal de Menores? Vergonha!
E o quartel das Transmissões em S. Brás? Edificante!
Hoje fico-me por estes tristes exemplos, mas muitos mais existem. Oportunamente nomearei mais alguns.
Victor Sousa
Há já muito tempo que não vinha ao Porto de autocarro, não que esse tempo, por mais que fosse, me permitisse esquecer o quão pobre é aquilo que alguns, com um enorme sentido de humor, designam por "terminal de autocarros". Estou-me a referir àquela garagem na Batalha que serve de terminal aos autocarros da rede de expressos. Penso não estar enganado se disser que é
ali, naquele pardieiro imundo e saturado de monóxido de carbono, que chegam a maioria dos autocarros vindos de todo o país com destino à nossa cidade, um excelente cartão de visitas, portanto.
Já andei por muitas regiões do país, de autocarro, e devo dizer que não conheço "terminal" pior que o nosso, com a agravante do nosso ser o segundo com maior tráfego a nível nacional. Até Albergaria-a-Velha tem um terminal melhor, mais bonito e com maior capacidade.
Para quando um novo terminal?
Já agora davam um jeitinho naquele oceano de casas devolutas na rua Duque de Loulé. Que triste que é chegar assim à minha cidade...
O senhor doutor Rui Rio adora as corridas de calhambeques. É um direito que lhe assiste e foi sufragado pelos venerandos eleitores desta tristíssima cidade. Acha que é moderno porque lhe valeu uma homenagem em Mónaco por parte da brigada do reumático da Fórmula 1. Só é pena que não tenha perguntado quanto tempo demoram a montar o grande prémio lá no seu querido Mónaco onde os arrumadores andam de libré.
Em Mónaco, o Grande Prémio demora 4 dias a montar e 3 dias a desmontar, são 3 dias de corridas.
Aqui são 8 dias de treinos e corridas, em dois fins de semana consecutivos que vão transformar a minha freguesia num inferno, e a montagem iniciou-se quase 60 dias antes do GP Calhambeque e a desmontagem a avaliar pelo último vai demorar outros 60 a 90. Entretanto, a Boavista está transformada num galinheiro e perigoso, porque os desgraçados dos moradores mal conseguem sair dos portões. alguns têm a passagem reduzida e todos têm dificuldades com a visibilidade e já vi lá um desastre. mas eles gostam segundo o arq. Pedro Aroso que sabe tudo, e que diz que só o Dr. Rui Moreira que ele trata por tu (como o Dr. Rui Rio) se importa, vá-se lá saber porquê. Quer isto dizer que, entre os que contam (os que se tratam por tu) só há um que não gosta e uns 12 que gostam. Está pois o assunto referendado (certamente na homenagem ao mandatário Veiga) e... viva a capoeira. Por isso, está tudo bem, assim. Na Circunvalação andam a asfaltar tudo de novo, devem ser exigências da FIA, e até fizeram uma rua nova que, já sei, vai dar imenso jeito às mãezinhas dos meninos do CLIP: ninguém diga pois que foi por causa do GP Calhambeque. Só espero que elas aproveitem para venderem os Jipes de Luxo que não sabem conduzir e com os quais pensam que têm sempre a prioridade, e para mim têm, principalmente quando conduzem com um cigarro numa mão, o telemóvel no outro e as guedelhas louras por cima dos óculos escuros da Prada, adquiridos na Fashion Clinic do Aviz.
No resto da cidade, as ruas estão esburacadas, com emendas em paralelo e trilhos do eléctrico inúteis e abandonados que só servem para desfazer as jantes e para obrigar, como é o caso na Avenida Brasil, os condutores a circularem à inglesa. A Foz sempre teve tradições anglo-saxónicas.
No auge disto tudo surge a discussão sobre o blog da Câmara e as virtudes de um corredor. Agitam-se as consciências: porque não falou o presidente do FC Porto campeão? Olhem façam um abaixo-assinado ao Sir Jack Brabham, que ele convence o Dr. Rui Rio que o "soccer also counts" e vão ver que acaba tudo em bem...
Quem parece que anda ocupado com o GP são algumas pessoas da ANJE. Ainda bem porque a Associação é cada vez mais recreativa. Pior, só mesmo a AEP do Eng.º Ludgero, que fica mudo e quedo sobre o aeroporto, não vá ofender o Professor Valente de Oliveira ou o seu novo patrão que por acaso tem interesse na Ota e que quer de borla o Sá Carneiro. O Dr. Renato Sampaio também está contentíssimo, o Dr. Francisco Assis deve andar lá pelas Bélgicas a ler livros interessantes, o Dr. Menezes acha que quanto pior for a localização do aeroporto de Lisboa melhor para nós como se um tremor de terra na Baixa Pombalina fosse para os portuenses uma graça de Deus.
No urbanismo, aqui pela Câmara as coisas vão andando bem como de costume. Os processos vão andando devagarinho para uns, e em Fórmula I para outros. É o "poder do balcão" elevado à potência riista (que não vem de riso). O Siza vai fazer um grande empreendimento à porta da Carcereira: é uma boa oportunidade para os médicos! O Sport lá fez o negócio do século: vai construir o seu prédio e ainda anexou uma parte do parque da cidade. A competentíssima engenheira Lurdes, angariada juntamente com o Eng. Carapeto algures a norte do Minho, continua a apreender os nomes das ruas e à espera que o Mário Ferreira a convide para uma voltinha no helicóptero que a ajudaria a perceber a morfologia da cidade. O vereador é o melhor de todos mas anda muito calado e com cara de desconfiado. Deve estar para ser substituído.
O povo vai-se iludindo e festeja, com os dragões vitoriosos a acabarem a noite numa cena de porrada porque a polícia se lembrou de cortar as artérias ao trânsito, transformando os Aliados numa "sala de chuto". Em Serralves em Festa, onde passei, o cheiro era igual e a alegria imensa. A Casa da Música vai esgotando os concertos mas quando se chega lá há clareiras vazias porque os convidados dos patrocinadores nem foram nem avisaram. Até a Primavera está uma porcaria, principalmente ao fim de semana. Tenho que pedir à Maya para fazer uma carta astrológica da cidade, para perceber quando acabam tantos azares. O frio e a chuva dão jeito ao Eng.º Poças Martins, que garante que as praias já estão limpas e que já se pode nadar. Não sei se acreditam, porque eu não, mas o São Pedro impede o tira-teimas.
A cidade está triste, feia e suja? Não se preocupem, vêm aí os 400.000 turistas que vão andar cá duas semanas para verem os calhambeques e depois voltam para verem as piruetas dos aviões. Confesso que não tenho imaginação para mais. Tudo, tudo isto é fruto da minha imaginação, tem a ver com as minhas alergias. Ah... a propósito das grades, rails e correntes, se chegar a gripe das aves podem ser usadas no parque da cidade para guardar os patos e as gaivotas. Desde que não ocupem as boxes e os terrenos do Dr. Barros Vale....
Boas férias, que eu parto em breve para o meu Alentejo e só volto depois dos calhambeques.
Embora já seja sobejamente conhecida, não será demais lembrar que a Wikipédia é um dos "sites" mais visitados do mundo. Trata-se de uma enciclopédia "on-line" com algumas particularidades importantes: é livre, ou seja qualquer artigo pode ser copiado ou alterado, desde que preservados certos direitos (licença GNU/FDL ou GFDL), e é o resultado da colaboração, a título voluntário e não remunerado, de milhares de pessoas comuns de todo o mundo.
A versão em língua portuguesa foi criada em 2001 e tem, actualmente, cerca de 265 mil artigos, número que vai crescendo continuamente. No entanto, a Wikipédia apresenta graves lacunas em múltiplos aspectos relacionados com Portugal, em geral, e com o Grande Porto, em particular.
Foi precisamente com o objectivo de aumentar e melhorar os artigos relacionados com o Grande Porto na Wikipédia em língua portuguesa que, em Dezembro de 2006, decidi criar um novo projecto, intitulado precisamente "Grande Porto". Este projecto alberga, neste momento, 11 subprojectos, entre os quais estão alguns que poderão ter interesse para os leitores do blogue "A Baixa do Porto": espaços verdes, lugares e bairros, museus, património, toponímia, entre outros.
Aqui fica a informação para o caso de alguém querer colaborar.
Cumprimentos,
Manuel de Sousa
Porto, Portugal
- Plasticiens Volants nos Aliados - sugestão de David Afonso
- Aeroporto fecha ou tapa buracos
- Câmaras de vídeo mostrarão o estado das praias na Net
- Era uma vez na cidade
- Gaia: Agenda cultural alargada promete um Verão quente
- Rota das Árvores Monumentais: Sábado, 9 de Junho, às 15h.
PS - Não estudei este caso, mas ele parece merecer atenção:
- Negócios do Sport com Câmara entregues no DIAP
- A curiosa seriedade urbanística de Rui Rio
- Da negociação particular de bens públicos
As diferenças entre Vigo e o Porto são mínimas, a região da Galiza distingue-se da nossa pelo aproveitamento que faz do interior. Nas grandes cidades é basicamente igual, parca recolha de lixo, poluição, Corte Inglês, Zara. Galiza é espaço rural, é agricultura, pesca, indústria, turismo, consegue produzir parte substancial do que consome, explora todos os recursos da região.
A estratégia passa por dar resposta ao mercado interno e só depois ao exterior. A empresa galega Y produz parafusos, para a empresa galega X que produz portas, para a empresa galega H que exporta móveis de cozinha – economia de mercado. O Norte de Portugal apresenta tal desorientação que produz mais caro do que o consegue vender. Importamos peças para reparação automóvel porque não se produzem em Portugal, acabamos por importar artigos da concorrência estrangeira, que nem de marca são. Qual é dificuldade de nós produzirmos esses artigos? Nós não temos quem produza os parafusos e, a ter de os importar, mais vale importar a peça completa. Por detrás da indústria automóvel da Galiza há um enorme cluster de empresas familiares de produção de componentes, a exportação é uma meta, mas se ela não existir, a economia regional que entretanto se gera absorve parte substancial do produto fabricado.
Os galegos são desligados do Estado. O agricultor galego ao perceber que lhe sobra fruta todos os anos, não a vaza nas estradas nacionais, faz compota, primeiro de um forma familiar e depois industrializada. Mas o Estado também não chateia o galego, se a compota é feita por meios artesanais, o Estado classifica-a como produto natural, não fecha a pequena empresa só que porque não existem máquinas de esterilização. Permite que cada um produza com os meios que tem, partindo do principio que esse produtor mal tenha os meios financeiros necessários expande a sua economia. Deixa o mercado nascer e crescer.
O Norte de Portugal não tem autoridade ou autonomia para exigir a reposição da linha do Douro, quanto mais autonomia para mandar calcetar uma vila com uma Igreja de pedra e classificá-la como zona turística, associada a uma grande cidade. O Governo da Galiza tem esse poder, manda calcetar, traça autopistas, filma a zona e diz ao turista que tem interesse visitar. Dentro dessa Vila rapidamente se transformam vivendas em hostais, mercearias em mini-mercados. O Governo cria os acessos e divulga. A Vila apenas tem um cruzeiro, uma Igreja, uma bela paisagem e gente. A região é basta, começa-se na Cidade e termina-se em Santa Mariña de Augas Santas, tudo é Galiza.
Nós temos dessas Vilas, com as quais podíamos fazer um cluster turístico arrasador, não temos é meios eficientes que nos liguem a elas. Se tivermos independência e pudermos fazer essas ligações simples e rápidas, não só desenvolvemos o turismo, como a agricultura, os transportes, todas as áreas que um negócio envolve - economia produtiva interna.
Galiza é uma região aproveitada ao milímetro, sem preconceitos para com o interior, porque não existe interior, cada zona tem a sua valência, a sua actividade, tudo ligado por excelentes vias de deslocação. Quando o Norte de Portugal for uma região, com um só nome, ao dizê-lo estamos a incluir Porto, Braga, Régua, Bragança, Chaves, Viana e tudo o que intercala essas cidades. Cada qual com a sua economia natural, o granito, o vinho, a batata, o peixe. Com a sua indústria de acordo com a proximidade, o têxtil com excelente ligação a Ourense, indústria automóvel com a ligação a Vigo.
Se assim não for estamos condenados, já chegámos ao ponto em que o custo dos materiais é quase tanto como o da mão-de-obra. Depois disso é só descer. Braga vai ter que perceber regionalizar não é Portualizar, é agregar meios, é interligar uma região, onde Porto e Braga são apenas centros urbanos principais aos quais compete lutar pela Regionalização.
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Cristina Santos
Embora eu seja um portista ferrenho, detesto futebol. Apesar disso, creio que fui o único a enaltecer a vitória do Futebol Clube do Porto no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 2006, aqui na Baixa do Porto.
Eu sei que o Dr. Rui Rio não é hipócrita, por isso jamais vibrará ou ficará contente com as vitórias do FCP. Mas o Dr. Rui Rio não é a CMP, nem a CMP é o Dr. Rui Rio. Consequentemente, subscrevo na íntegra o post do Rui Encarnação, bem como o texto de Gracinda Morgado, publicado no espaço Opinião do site da nossa autarquia. Transcrevo apenas esta passagem:
“… Seria simpático da parte da CMP, colocar alguma notícia sobre o Campeão Nacional, neste caso o FCP, no seu site, da mesma forma que se fosse outro clube qualquer da cidade!
Os Portugueses andam preocupados com a situação económica do País e por vezes é preciso que qualquer coisa aconteça para que (principalmente quem sente a grave crise) gritem bem alto o nome desta cidade e para mim é disso que se trata e tentem esquecer as tristezas da vida!!!!!!”
Pedro Aroso
O Rui Encarnação tem razão, não se compreende o desprezo perante o futebol (clube do Porto). Deve ser birra.
Sobre as viagens, eu devo dizer que gostei da foto do nosso Presidente e do Vereador do Lazer no Mónaco, em 2006, na corrida dos calhambeques do principado. Mas claro que futebol e automobilismo são coisas completamente diferentes...
Valério Filipe
vnfilipe@gmail
Enquanto cidadão da cidade, apenas pretendo por agora fazer um comentário acerca das “justificações” da Câmara (?).*
O campo da Belavista, apenas e só, viu cortado um longo acesso em rampa pela abertura da rua desde a Alameda a S. Roque. O resto, e é tudo, está lá integralmente. Logo esse “argumento” de perda do recinto pelo Sport é falacioso. E não falo da não utilização…
* A mim parece-me falta de cidadania os eleitos esconderem-se atrás de comunicados sem rosto. Assumam as opções e defendam-nas às claras.
Victor Sousa
Este tema já foi a debate e até já o comentei aqui. Na minha opinião a posição da ACP é defensável se - como eu percebi – defender um concurso em que ao melhor concorrente seja entregue a gestão do aeroporto. Já com uma gestão directamente feita pela JMP não estou de acordo porque não creio que por um lado as juntas metropolitanas não são gestoras de aeroportos e por outro acredito no modelo de concessão a uma entidade privada, portuguesa ou não.
Duvido que com este pressuposto o aeroporto fechasse no dia a seguir como diz o Ministro Lino, com a mesma ligeireza com que fala dos beduínos do Seixal.
Para quem não sabe, gostava de dizer que o convite para a estreia desse grande espectáculo musical laferiano diz: “Câmara Municipal do Porto e Filipe La Feria têm o prazer de convidar V. Exa. para assistir….”
Repare-se na conjugação diabólica entre a CMP e o La Feria… imagine-se tudo isto misturado numa mesa de jantar… imagine-se o riso escarninho de uns e a arrogância pindérica de outros… imagine-se a conjugação de esforços para esta grande estreia… (que vai acontecer nos dias 14 e 15 de Junho, depois de muitos meses de ensaios suportados com muito custo pelas finanças desse grande investidor privado!)
Outra curiosidade são os créditos do espectáculo: “de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber” e ainda “Musical de Filipe La Feria”. A formulação levanta sérias dúvidas na questão das autorias, mas isso é matéria para especialistas e para quem se quiser incomodar com isso e com a honestidade intelectual e artística destes senhores.
Resta-nos a grande alegria de que o Presidente da CMP e os seus fiéis seguidores vão, finalmente, sentar-se na plateia do Rivoli! Que se divirtam.
Esta história dava um filme! De terror!
«Nos termos do n.º 1 do artigo 6º da Portaria n.º 1192-A/2006, de 3 de Novembro, "As comunicações entre (...) as CAM, os municípios e os técnicos que avaliam o nível de conservação dos edifícios são realizadas através da plataforma de integração online gerida pelo INH, no endereço disponível na Internet (...)".
Nesta plataforma estão inscritos cerca de 2.000 técnicos, 1500 validados pela respectiva ordem. Alguns dos inscritos encontram-se «em situação de incompatibilidade atenta a sua qualidade de funcionários da Câmara Municipal». Acresce que muitos dos técnicos inscritos aparentemente não sabem utilizar a plataforma online, portanto não conseguem perceber quando são nomeados, ou as datas das vistorias para que foram nomeados.
Os representantes da OA na Comissão Municipal Arbitral de Lisboa, declaram que «O inicio dos trabalhos inerentes às às CAM foi conturbado, atenta a imposição do INH à utilização cega (e sem qualquer esclarecimento) da plataforma on line, designadamente quanto à forma utilizada para a comunicação da lista de técnicos a sortear» «Como se constata no mapa supra, foram comunicadas 7 actualizações de renda já em vigor e 182 comunicações de não-aceitação de actualização.»
O INH alega que «Conforme está estabelecido, cabe à Câmara Municipal ou à Comissão Arbitral Municipal, após a realização do sorteio, inserir no processo correspondente ao pedido de vistoria, a data de notificação ao técnico. Só após a inserção desta data, é que o técnico consegue visualizar a vistoria que lhe foi atribuída. pelo que é necessário a inserção da data de notificação na plataforma do NRAU para que ocorra a comunicação referida nesta disposição legal.»
As CAM são fulcrais para o problema do arrendamento urbano, não se percebe esta falta de vontade de trabalhar, não será só em Lisboa que apesar da situação tem o dobro dos processos instruídos, é também no Porto onde falta divulgação por parte da CMP. Como se espera que os proprietários colaborem sem informação clara e insistente? Não será importante para o Município investir neste recurso? Propagá-lo, divulgá-lo, aproveitando-o como móbil para a reabilitação urbana?
Ps. A posição pública tomada pela ACP é um primeiro passo para o cluster comercial, devemos todos apoiar a iniciativa, incluindo a CMP, partidos e associações. Os interesses comerciais da nossa cidade devem servir de plataforma de negociação dos interesses da Região, todos juntos somos mais fortes.
Manuel Tão trouxe-nos um excelente post sobre a Linha do Douro, um post coberto de razão e de interesse para a nossa Cidade, quer em termos da expansão do turismo, como outros factores de mobilidade colectiva.
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Cristina Santos
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Algumas notícias já disponíveis:
- ACP apela ao Governo que recue quanto à Ota - esta posição pública foi aqui divulgada
- Mulher cega vive em Campanhã numa casa a cair aos pedaços
- Alfândega: Mostra de design decorre entre 14 e 17 de Junho
- Câmara deu luz verde ao projecto do Sport Club do Porto para o Parque da Cidade
- Fotos da festa em Serralves no Dolo Eventual
- TAP autorizada a comprar a Portugália
De hoje, no JN.
Vai nascer uma cidade desportiva em Vila Nova de Famalicão, ao mesmo tempo que na cidade do Porto surgirá uma Vila desportiva.
Sinais dos tempos?! Curiosidades?!... Ou, simplesmente, paradoxos linguísticos.
Correia de Araújo
É irritante, enervante, desgastante e outras coisas que tais, mas não deixa indiferente qualquer portista, principalmente os tripeiros.
Tenho enorme respeito e admiração pelo Tiago Monteiro, piloto de créditos firmados e reconhecidos e, para além disso, tripeiro. Agora, é revoltante que o site da CMPorto, pago por todos nós, se permita dar destaque a dois terceiros lugares alcançados, com mérito e muito esforço, de certeza, pelo piloto em causa, quando foi incapaz de, nesse site, noticiar que o maior clube da cidade havia ganho a liga profissional de futebol no ano de 2007, num bi-campeonato.
Não se percebe como é que a CMPorto se permite semelhante desrespeito pelos tripeiros e pelos portistas. É que o Porto (FCP) na próxima época vai representar o país e a cidade na liga dos campeões divulgando e promovendo o nome da cidade por toda a Europa e pelo Mundo. Num campeonato – Liga dos Campeões – com uma visibilidade e notoriedade muito maior do que a do WTCC.
E irrita, e revolta ainda mais, quando a chamada separação entre a CMPorto e o FCP foi promovida, unilateralmente, sob a égide de uma apregoada clarificação e afastamento do poder político do futebol. É que, agora, no que respeita aos automóveis e aviões, a CMPorto já não sente necessidade de se separar desses fenómenos, um desportivo, outro sem qualquer qualificação a não ser a de entretenimento e poluição. Então aqui não há riscos de promiscuidade, favorecimentos, corrupções e outras coisas que tais. Os senhores dos automóveis e dos aviões são mais sérios dos que os do futebol?
Pelos vistos os convites para viagens, como parte da CMPorto fez a Istambul, são muito idênticos aos que os clubes faziam em jogos importantes!
É caso para dizer IRRRAAA!!!
Junto em anexo a conversão para PDF de um Power Point que apresentei no Porto o mês passado sobre "Cenários de Reabertura da Linha do Douro ao tráfego internacional".
É importante que se comece a falar no Porto e na blogosfera do absurdo que é o "missing link" Pocinho - Barca de Alva - Boadilla/ Fuente de San Esteban (28+78 Km), recuperáveis a custo irrisório, quando o comparamos com coisas como a extensão da A4 Amarante - Quintanilha (1155 Milhões de Euros) ou um hipotético trajecto ferroviário Aveiro - Viseu - Salamanca (2500 Milhões de Euros), que hoje se diz à boca cheia nos círculos governativos de Lisboa que não será construído nos próximos 30 anos.
Mesmo com um lifting completo, incluindo reforço de obras de arte metálicas Pocinho - Boadilla, renovação de via e duas subestações (Pocinho e Hinojosa - Saucelle) estaríamos a falar em 220 Milhões de Euros (ao que haveria de juntar mais 30, para a subestação de Bagaúste e electrificação Marco - Régua, já prevista).
Com os meus melhores cumprimentos,
Manuel Tão