2010-02-07
... de Nuno Gomes Lopes que tinha ficado esquecida ontem:
O ano passado, antes das eleições legislativas, fui assistir a um debate na Associação Comercial do Porto com os 5 cabeças de lista dos diferentes partidos pelo distrito do Porto. Na sala estariam no máximo umas 40 pessoas para ouvir as propostas dos intervenientes (direccionadas principalmente para o tema da gestão autónoma do Aeroporto Sá Carneiro). Ontem na Universidade Católica, no "Debate Juventudes Partidárias - Políticas em tempo de Crise" estavam seguramente mais de 100 pessoas. Isto num país que está sempre a queixar-se de que os jovens não se interessam pela política, que não têm participação relevante em actividades cívicas... Se calhar estamos a dirigir essas criticas para a faixa etária errada...
Vimos ontem cinco jovens, uns com os discursos mais bem preparados que outros, uns com maior à-vontade que outros, a responder a perguntas e a apresentar as ideias que defendem, e todos com alguma repetição de frases e ideias dos colegas mais seniores dos seus partidos. Mas diria que isso se deveu principalmente ao tema escolhido, a questão da crise actual, como chegamos lá, o que cada partido acha que foi feito mal e o que deveria ser feito para mudar. Neste ponto concordo com o que disse o Filipe Costa da JCP ao dizer que achava um bocado estratosférica a discussão, que se deveria centrar mais na educação, precariedade do mercado de emprego dos jovens.
No geral foi uma iniciativa muito interessante, fiquei curioso para ver as próximas sessões. Acho que pode funcionar como pretexto para pessoas com diferentes ideias/ideologias(?) se cruzarem e se conhecerem melhor. Tenho algumas dúvidas se funcionará tão bem para a criação de novas ideias já que isso implica um desligar da simples lógica partidária, e isso foi algo que não vi ontem. Espero estar enganado.
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blog.osmeusapontamentos.com
Brevemente:
Caro Arq.º Alexandre, há mais «mimados»:
- Certas regiões e os respectivos residentes (Lisboa), que não reconhecem que vivem acima das possibilidades;
- Certos sectores da actividade económica (complexo imobiliário - betoneiro - CCOP - financiador), que não reconhecem excesso de capacidade instalada;
- Certos funcionários e fornecedores, beneficiários de uma cidade do Porto dividida por diversos concelhos;
- Certos proponentes de expansões de Metro que preferem soluções que desaproveitam canais existentes e importam material circulante;
- Certos proponentes de novos pavilhões de congressos a 200 metros de outros já existentes;
- Certos utilizadores de auto-estradas que as querem redundantes e grátis;
- Etc
Esperança para o Porto: com a agonia do PS de Sócrates e com os problemas no seu clone (o Tiago que me perdoe), provavelmente o próximo primeiro ministro de Portugal será portuense, defenderá a Regionalização ou a «inovação territorial» / fusão Porto+Gaia.
José Silva
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Nota de TAF: Caro José, por mim exprima a sua opinião à vontade, mesmo que eu discorde dela e ache que está a ser influenciado pela propaganda pacheco-pereirista e da direcção actual do PSD. Eu tenho contactado directamente com Pedro Passos Coelho e nunca detectei nele as características negativas socráticas que refere, mas deve ter sido distracção minha. Sugestão: leia o livro dele pois, ao contrário de outros, Passos Coelho colocou preto-no-branco o que defende para que as propostas possam ser devidamente analisadas e criticadas. Mas isso será assunto para outros blogs. ;-)
Cara Cristina Santos
Rui Rio não é regionalizador, digo eu. Rui Rio será ou regionalista com érre pequeno ou então talvez apenas mais um cacique local afeto a um partido influente. Ou seja, será a outra face de uma mesma moeda. Lisboa gosta de caciques locais: "Ela" dá-se bem com gente que nos empobrece cada vez mais, nos mantém no estado de ignorãncia infantil e acrítica estilo La Féria, circo sem pão, triste teatro de revista, pistas de gelo, barracas de algodão doce, carros na Boavista, aviões Red Bull no Douro, etc, etc... brinquedos e divertimentos para crianças. Todos estes faits-divers, ao mesmo tempo que a opção ESPECULATIVA e IMOBILIÁRIA cresce na baixaSRU, no terreno do Aleixo, na venda do Mercado do Bom Sucesso, e etc, etc, que é um fartar de imaginação sem imaginação, de soluções gastas e regastas para a não-cidade que nos apresenta.
Circo sem pão. A prática assim o tem demonstrado. Quando Rui Rio não consegue atingir o mínimo de qualquer objectivo municipal civilizado (coesão social zero, estratégia de emprego zero, estratégia de cidade zero), o passo seguinte, "para se safar desta", é atirar a culpa para os outros, o que em Portugal normalmente se traduz em forçar as culpas de Lisboa (que existem sim senhor), mas que se complementam com a nossa (de Rui Rio) quota-parte bem grande de culpas. Ninguém deverá saír deste cartório sem culpa formal. Nem Lisboa, nem seguramente Rui Rio. A ineficácia real e social das suas políticas (locais), a falta de um pensamento ideológico ou estudos que as suportem, a falta de pensamento (urbano) e civilizado do seu modo de operar e de praticar cidade assim o demonstram.
Um verdadeiro adepto da Regionalização (não do Regionalismo, coisas diferentes) só pode dialogar com Vila Nova de Gaia, o (afinal) centro desta região. Rui Rio nunca o fez. Por atadismo e mesquinhez de pensamento aldeão (nunca pensamento Regional, de região metropolitana). Um verdadeiro Regionalizador (não um Regionalista, coisas diferentes) estudaria os modelos de região por essa Europa fora. O modelo das regiões Francesas, por exemplo. Cá diz-se que é regionalista, de quem quer substituir (quererá?) a Capital nacional Lisboa por uma Capital nortenha Porto. Mais do mesmo, portanto. O Porto quer é ser centralista face ao Norte. Isto é pensamento centralista, parte 2. Não é este o modelo de Regionalização que devemos implementar. As regiões têm de ter uma base igualitária de pensamento, não uma filosofia de multiplicação de centralismos.
É por isso que é mais difícil estudar, pensar, reflectir a sério, mais fácil é usar Lisboa como bode espiatório como faz Rui Rio e certo PSD. Haverá no PSD -admito- quem seja verdadeiramente Regionalizador sem ser Demagogo - Regionalista, Não me lembro é de ainda o ter reparado. Quem não consegue debater a sua filosofia de acção, não poderá nunca ter grande futuro. PSD-PORTO: "O que é o Liberalismo?", "O que é a Social Democracia?", "O que é o Regionalismo?"
Pedro Figueiredo
Serralves e ainda Augusto Alves da Silva
Com a minha fixação em e por Serralves - fixação não doentia -, que considero um dos sítios esplêndidos do Porto, quis rever a exposição da Augusto Alvas da Silva. Já a tinha visto duas vezes em 2009, agora mais uma em Fevereiro de 2010. Serralves por si é muito bom, esta exposição é muito interessante.
- Tribunal da Relação decidiu a favor dos ex-trabalhadores da Culturporto
- Hospital de Santo António: Três dias no corredor à espera de ser internado
- "Alforrecas", a minha crónica no JN de ontem
Foi anunciado hoje, pela Fundação Cidade de Guimarães, a equipa cultural do evento de 2012:
Maestro Rui Massena
Bailarino Rui Horta
Crítico de Cinema João Lopes
O jornal Público anunciou hoje os nomes que suportam a vertente cultural do evento de 2012 em Guimarães. Parece-me importante a ligação que o Porto e a área metropolitana pode ter no evento de Guimarães. Falo inclusive do complemento que pode ser dado ao Porto, num período em que muito se fala no vazio cultural da cidade. Julgo que os nomes de João Lopes, Rui Massena e Rui Horta podem devolver muita expectativa face ao que já provaram ao nível cultural, nacional e internacional.
O contexto histórico de Guimarães é o pano de fundo que, julgo, vai fomentar bastante o reforço do carácter da região Norte.
Cumprimentos,
João Ribeiro
Sou do tempo em que as crianças quando se portavam mal levavam umas bolachas e umas sapatadas no rabiosque, e aprendiam rapidamente a comportar-se. Hoje as criancinhas que vemos por aí destes casais jovens berram e gritam, amuam e enchem a paciência, perante uns pais risonhos e apáticos que lhes acham graça, dão-lhes tudo, e ainda negoceiam obrigações. São estes tempos modernos em que as criancinhas entram para os liceus, e saem empurradas com um secundário sem saber ler, escrever e fazer contas. Entram nas faculdades e além de demorarem menos tempo a tirar um curso caem no trabalho, incultos e ignorantes. Apanhamos estes meninos no trabalho e ainda temos de lhes dar formação, e motivação para que “gostem” do que fazem.
Esta é a sociedade europeia dos dias de hoje. Cheia de Direitos, com poucos Deveres e habituada ao Mimo. Esta seria a sociedade que se vem vindo a construir nas últimas décadas, não fossem as dificuldades existentes pelas crises e por aquelas que se adivinham. Porque a realidade que existe hoje em grande parte desta sociedade é infelizmente outra. Estar desempregado, sem trabalho e sem meios. As previsões não são as melhores. O país não tarda estará igual à Grécia, o nosso governo limita-se a gerir a dívida, da forma difícil que a oposição lhe permite, e se a crise ainda não chegou forte a todos, chegará.
Fico com a sensação que andam por aí muitos meninos mimados. Seja pela educação, pelos privilégios, pelas facilidades dos direitos adquiridos, ou pela vida fora da realidade que muita gente vive, que ainda não entenderam nem o Mundo nem o País em que vivem. De que outra forma se percebe o comportamento desta classe política que não é capaz de fazer um pacto de regime, mas que continua a discutir as suas “Razões” e a não ceder nos seus “Poderzinhos”. Como se percebe o comportamento de uma função pública que faz greve a reclamar aumentos, quando a massa salarial que lhes paga está cada dia menos empregada?
A continuar assim, o que não seria a primeira vez, salta para a rua um regime de força que nos obrigará a andar direitos, calados e a “portar bem”. E o pior é que haverá muita gente a apoiar em acabar com este mimo.
Alexandre Burmester
- Galegos ameaçam travar investimento no Norte de Portugal, se houver portagens na A28, sugestão de Carlos Cidrais: "Porque afecta e muito os empresarios do norte (incluindo o Porto)"
- Requalificação é a solução mas não como é feita no Porto
- Fantasporto recebe menos apoio da Câmara do Porto e perde a tenda Cidade do Cinema
- Restrições ao trânsito na Ribeira devem ser "sazonais"
- 'Variação da Cultura' promove a Cultura no Porto
Garanto que não é doentio este meu apego a Serralves. Garanto que gosto de Serralves. Penso que quase todos cá do Poro, mas até da capital = Lisboa e de todo o País gostam. Serralves é um bom espaço, tudo, em Serralves! Até aquelas excursões para turistas – essencialmente estrangeiros – em autocarros especiais de dois pisos fazem um pequeno desvio, ao descer a avenida da Boavista, entrando na avenida Marechal Gomes da Costa para fazer mostrar aos seus passageiros de fora Serralves, sem os mesmos saírem dos seus lugares. Se nos focarmos na Biblioteca, tem algo de interessante que são uma espécie de balões de vidro pendurados no tecto, que têm umas lâmpadas no seu interior, balões de várias cores, tamanhos e feitios. Não serão a iluminação essencial da Biblioteca, mas são uma excelente componente do espaço que pode ser visto de duas perspectivas: do interior olhando o tecto e do jardim, olhando para o interior através de uma grande janela que fica ao nível do exterior do jardim, e do interior do tecto da biblioteca. Esta tem dois pisos, o inferior a “verdadeira biblioteca” com livros, com computadores, com muitas, bastantes mesas, e que serve para se lerem os livros lá existentes, os que levamos, para muitos estudarem, para outros escreverem; o piso superior é ainda um espaço aberto a exposições e tem um pequeno inconveniente, de criar algum ruído, de quem está nesse espaço para quem está em baixo. Mas globalmente é um bom espaço, tendo de se descer as escadas, depois de passar o hall de entrada, a caminho do Bar e ir para a direita em vez de para o Bar à esquerda. Está-se bem, por vezes uns jovens estudantes distraem-se e falam um pouco mais alto mas de imediato, apercebendo-se, ficam em silêncio. Sim, porque trata-se de um espaço não só para jovens, bem pelo contrário é procurado por ser calmo, confortável, um bom espaço.
Deixo a sugestão para a participação neste debate que reúne jovens de diferentes partidos políticos da nossa cidade, que nos deixam confiantes quanto ao futuro da nossa região. Por trás deste evento há que realçar os frutos do trabalho da Fundação SPES, do nosso Bispo do Porto D. António Ferreira Gomes, no lançamento de desafios aos nossos jovens para uma nova esperança para o Porto.
Universidade Católica do Porto, Foz, hoje, 21h00.
JFA
- PIDDAC 2010, sugestão de Nuno Gomes Lopes
- Mostra Design: O futuro do design de interiores em debate na Casa da Música, 11 de Fevereiro, 18h, sugestão de Paula Sousa
- Presidente da CCDRN admite "frustração" com resultados do anterior quadro comunitário
- Norte usou bem o anterior programa regional mas os efeitos ficaram aquém do esperado
- Nova agência de promoção externa da região Norte aposta na atracção de visitantes europeus, brasileiros e asiáticos
- Autoridade de Transportes do Porto será constituída dentro de "poucos meses"
- Acordos com o FC Porto levam Nuno Cardoso a julgamento
- Porto/Assembleia Municipal: "É só ratos a passar, só ratos"
- Centro histórico sem apoio social
- Extinção da Fundação da Zona Histórica do Porto ainda se prolongará por alguns anos
- Maioria PSD/CDS viabilizou moção da CDU que reclama maior desenvolvimento para a zona de Campanhã - «Paulo Rios (PSD) justificou a viabilização da moção com a necessidade de "dar um sinal político" de empenho na evolução de Campanhã.»
Muito bem, situação deveras invulgar esta! Bom início de Paulo Rios à frente da Comissão Política do PSD/Porto. Quanto ao Executivo, é o que infelizmente se esperava:
«A sessão iniciou-se com um vídeo que mostrava as condições infra-humanas em que vivem dois casais: Cândida e o marido e Raimundo Santos e a mulher. No final, Cândida descreveu o convívio com ratos dentro de casa e por Ramiro Santos falou um familiar que pediu uma casa digna desse nome para o casal. Nenhum dos dois foi ouvido pela vereadora da Habitação, Matilde Alves, ou pelo vice-presidente, Álvaro Castelo Branco, que se ausentaram nesta fase (o presidente não esteve na sessão).»
- Transdev começa hoje a alugar carros à hora no Porto, Carros para viagens curtas, ver também em www.citizenn.com
Não percebo muito bem as vantagens em relação ao uso de táxi, mas enfim...
- Criadores querem fazer do Sá da Bandeira a sede da resistência cultural do Porto - «Este projecto foi estruturado para sobreviver sem apoios: vive do trabalho e da boa vontade de um conjunto de criadores»
Ainda bem, assim é que é saudável e construtivo. Nota positiva.
A cada dia que passa, o Governo nacional reforça a posição e o valor de políticos como Rui Rio, sem que Francisco Assis precise de abordar sequer o assunto. As regiões a Sul estão saturadas de suportar o peso cadavérico do Norte e provavelmente o Governo nacional, apoiam quase de certeza a regionalização independentemente dos protagonistas, o problema está em regiões como Minho, Trás-os-Montes, mas até nessas Rui Rio é apreciado, tem sabido manter uma imagem daquilo que se pretende de um político, pouca presença, pouco peso e custo mínimo.
E nós, Porto, devíamos ao momento estar orgulhosos, é um mérito quando o país se afunda em contos do vigário, em escândalos e dívidas, aqui no Porto mantermos a nossa idoneidade. Espero, enfim, que não surja algo que me obrigue a engolir a frase que acabei de escrever. Mas ao momento o Porto é um exemplo a nível nacional. E todos juntos podemos efectivamente reclamar a Regionalização, não há melhor hora que esta para saltar ao leme do navio desgovernado, e rumarmos com o país para as regiões, para o Norte, para o que é efectivamente nosso e está ao abandono, sempre centrados na Europa que está constantemente a avisar-nos do péssimo rumo que levamos e nós, como os países de 3º mundo, insistimos em ignorar avisos concretos e amigáveis.
Não podemos tolerar mais que conversas de favela e entretenimento de tristes continuem a liderar a agenda deste país. Há que agir, e o Norte pode fazê-lo. Se o não fizer é com certeza o primeiro a morrer afogado. E temos tudo, inclusive político com imagem e posição para avançarmos para a regionalização.
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Cristina Santos
Tenho uma enorme ligação com Serralves, vá-se lá saber porquê! Gosto! Gosto do espaço, gosto de lá ir, gosto de lá estar, gosto que exista Serralves no Porto, em Portugal, no Mundo. Perdendo um pouco o hábito tão arreigado que temos – todos! - de sempre dizer mal de nós próprios, de tudo que é nosso, de quando em vez podemos pensar, não queimamos os neurónios e conseguimos descobrir excelentes pessoas com obra feita e obra a fazer. Portugueses cá “dentro” em Portugal, portugueses a trabalhar no estrangeiro. Não sendo aqui e agora o momento de citar nomes, se fosse eram muitas e muitos, e nada mais iria poder escrever. Assim, volto a Serralves visto por dentro e, olhando para o hall de entrada, sente-se o espaço, subindo a escada, passando o restaurante e estando bom tempo, tomar um café na esplanada, a ler um livro, a olhar os jardins, as árvores, estamos a poucos metros da Avenida da Boavista, com todo o seu movimento, e parece que estamos fora da cidade. E passa de vez em quando um avião que nos pode interromper a leitura, mas voltamos à calma que nos rodeia, que nos permite respirar ar puro e continuar a ler. Ir ao bar no piso térreo, já em tempo mais de invernia em que não podendo estar lá em cima ficamos por baixo, junto à grande janela que dá para o jardim, que vemos de outra perspectiva, ouvimos falar várias línguas, sente-se o “mexer” do museu.
Mas não só do museu, mas de um grande espaço que convive com a cultura, com a natureza, com as pessoas. Trata-se de um lugar bem vivo, por vezes passam grupos de crianças que vêm das escolas, outras vezes uns grupos de adolescentes um pouco mais barulhentos, mas adaptam-se ao espaço e respeitam-no, e a quem por lá está! E podemos aproveitar ir ao museu, estando ainda o Augusto Alves da Silva com uma fantástica exposição. Convenhamos que por vezes umas exposições de tão contemporâneas ultrapassam-me e modestamente admito que não entendo nada do que estou a ver, mas esta do Augusto Alves da Silva vale e muito ser vista, bem como as outras por quem melhor que eu as entender. Mas, para além de tudo, fica este excelente espaço onde se está, onde se pode estar, onde se está bem.
- Rio Tinto foi privado… do Rio Tinto!, de Nuno Quental
- As Pontes do Porto, dia 11, 21h15, Bonjóia
- "Todos pela Liberdade" - um levantamento popular nascido no Twitter - ver também blog e petição
- Seis mil jovens passam o Carnaval no Porto a rezar com monges de Taizé
- Construção de residência universitária revela a muralha mais antiga da cidade
- Companhias e criadores unem-se contra “falta de política cultural municipal” no Porto
- Gaia: 5,5 milhões para arranjar 880 fogos em Vila d'Este
O nosso blog foi actualizado com sínteses de peças da imprensa sobre as obras previstas para o Mercado.
Num momento em que o que fecha são os centros comerciais, a Câmara quer transformar um edifício em vias de classificação em mais um shopping. A isto o Pedro Figueiredo do Movimento Mercado do Bom Sucesso Vivo respondeu no JN. Entretanto Luís Miguel Queirós escreveu um belo texto sobre este edifício no Público, questionando o seu futuro.
Substituir por espaços e personalidades da cidade do Porto em "A cidade mais bonita do mundo", texto em anexo PDF.
Hoje fui com a Campo Aberto e o Movimento em Defesa do Rio Tinto visitar as obras que a Metro do Porto (e outras entidades) está a fazer e onde optou por uma solução típica dos anos 80/90 do século passado que é enterrar e esconder, em vez de resolver o problema que é o Rio Tinto e a sua convivência com a cidade (ou ao contrário a nossa convivência com o rio). Pensei que cá pelo Porto já estamos no século 21 com a despoluição da Ribeira da Granja e outros projectos similares.
Pensei mas foi por pouco tempo, porque a passar perto do jardim de Arca d'Água, onde antes tinha sido um quartel e que agora está a ser melhorado para a instalação da PSP, deparo com o que está na imagem em cima. Não sou eu que posso justificar melhor por que razão este tipo de actuação é injustificável, quer a nível da própria árvore, quer a nível de segurança (por causa do crescimento futuro da árvore). Outros, os especialistas, o poderão fazer. Também quem fez este belo trabalho deveria já ter investido na sua profissão para reciclar os seus conhecimentos e perceber que este tipo de corte não é aceitável. O responsável da obra que acompanha diariamente o avanço da mesma também deveria ter percebido que não fazia sentido este barbaridade e, no mínimo, depois ver o que fizeram na primeira árvore deveria ter impedido o corte das outras. A empresa que subcontratou este serviço provavelmente também deveria ter uma palavra a dizer. E a empresa de fiscalização... E o director da Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equipamentos...
O Estado somos nós, pessoas concretas que exercemos as nossas profissões. Podemos e devemos queixar-nos do que outros fazem mal, mas convém fazermos bem aquilo que temos de fazer...
Segunda-feira, 8-fevereiro, 21.30, sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto solicitada pela CDU para debater o atraso estrutural da zona oriental do Porto.
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