De: TAF - "Tal e qual o que tenho vindo a defender"
- Douro Azul "limpa" banca portuguesa com 20 milhões alemães e suíços
"A Douro Azul, operadora de cruzeiros turísticos no rio Douro, descobriu o caminho internacional para o seu (re)financiamento. Mário Ferreira conseguiu levantar 20 milhões de euros na Alemanha e na Suíça, a uma taxa de juro fixa e inferior à exigida pela banca portuguesa e sem a amarração do património pessoal. Liquidou então toda a dívida bancária da empresa em Portugal, que estava acostada no BCP e no BES, e ainda ficou com cerca de oito milhões de euros para fazer crescer a sua actividade."
Excelente exemplo, e será também este o caminho para o financiamento da reabilitação urbana. Relacionado com este assunto:
2004/07/01: Barbaridades várias
2004/07/26: Investimento
2005/12/18: Sugestões para o Porto
2006/04/01: O "empreendedorismo social"
2007/01/20: O Porto dos Pequeninos
2008/07/02: Os bancos e a reabilitação urbana
2011/02/21: ADDICT, reabilitação, capital, ...
2011/02/21: O mistério dos investidores desaparecidos
2011/03/26: Empreendedorismo Social no Porto
Esqueçam-se os bancos portugueses. Esses estão demasiado alavancados e cheios de activos tóxicos que em Novembro, com o relatório da troika, se vão passar a conhecer. Berardos e companhias, imóveis sobre-avaliados provenientes da execução de hipotecas em créditos mal-parados, etc., etc... Vai ser bonito. Em Portugal há que procurar quem tenha capital próprio (que ainda há e muito). De resto, financiamento é no estrangeiro, e por isso é essencial que os projectos sejam suficientemente grandes para suscitarem interesse. Como a reabilitação urbana, no nosso contexto, tem de ser vista a pequena escala para ser eficaz, há que encontrar mecanismos simples que permitam alcançar massa crítica agregando projectos.