De: L. Botelho Dias - "Só os burros não mudam de opinião"
Como o TAF muito oportunamente aqui nos relembrou, citando um post em que tanto eu como o Pedro Aroso nos insurgíamos contra o Metro na Av. da Boavista, a minha posição sobre este assunto também foi evoluindo, tendo hoje uma opinião diferente.
Com efeito, a coabitação entre o metro de superfície e o automóvel tem-se revelado mais pacífica do que se podia imaginar, antes da sua entrada em funcionamento. O atravessamento do centro urbano de Matosinhos é um bom exemplo dessa sã convivência. Se bem me recordo aquando da sua apresentação no Café Guarany, o traçado da linha da Boavista inflectia à direita, um pouco antes do Café Bela Cruz, seguindo depois até Matosinhos Sul. Deste modo, essa linha não se destinava apenas a servir o eixo da Boavista (Guerra Junqueiro, Bessa, Foco, Pinheiro Manso, Marechal Gomes da Costa, Antunes Guimarães, Liceu Garcia da Horta e toda a zona ocidental do Porto, até à orla marítima), como também iria permitir uma ligação mais rápida de Matosinhos à interface da Rotunda da Boavista. Por seu turno, o Parque da Cidade ficaria acessível a todos os habitantes da área Metropolitana do Porto.
Só para terminar, gostaria de acrescentar o seguinte: o Zé Pulido Valente refere que não existem parques de estacionamento para os habitantes da Foz/Nevogilde deixarem os carros. Na minha opinião, o parque existente na rotunda do Castelo do Queijo, onde nunca vi um automóvel estacionado, podia muito bem ser requalificado para essa função.
Luiz Botelho Dias