De: Pulido Valente - "Metro"

Submetido por taf em Quarta, 2007-03-07 15:37

Malta

Já aqui escrevi que a linha da Boavista não serve às gentes da beira mar/rio, da anémona até à Ponte D. Luís, para norte. Reparem que mesmo na zona da Foz há muita gente de poucos recursos. Não se trata de malta rica em exclusivo. Por outro lado dizer que os ricos não abandonam o carro não é inteligente porque o tempo perdido e mesmo os altos custos dos parques (e a poluição que diminui se não usarmos o carro) são dissuasores fortes do uso do carro. Em todo o caso há que basear as escolhas no aliciamento das pessoas para esta maneira de circular na cidade mesmo que se tenha que dar uns empurrões dificultando o uso do carro.

É urgente arranjar solução para a faixa entre a Boavista e mar e rio. As pessoas dessa área que queiram usar o metro na Boavista não têm, sequer, sítio onde deixar o carro na Boavista para passar para o metro. Não é de admitir que vão da Cantareira ou de Sobreiras até à Boavista a pé. Não se esqueçam que há bairros sociais: Aleixo, Pasteleiras, D. Leonor etc.

Há que arranjar uma linha de eléctrico, ou autocarro, que funcione rapidamente com curtos intervalos, sem atrasos (as pessoas têm horários a cumprir) pelo menos até ao elevador dos Guindais (ou Campanhã pela beira-rio) para daí se passar para a cota alta da Batalha dando o uso que falta a este equipamento.

O autocarro poderia subir Mouzinho e chegar à Batalha.