2006-09-24
- Porto Canal abre no digital - eu bem procurei no analógico...
- Desfile de Máscaras agita Baixa do Porto
- Comemorações do Dia Mundial da Música começam hoje na Casa da Música
- Concurso de ideias define intervenção na zona ribeirinha
- Beira-rio: ideias precisam-se
- Metro do Porto custa metade e rende o dobro do de Lisboa
- Metro com menor investimento
- UAU é a quinta empresa a desinteressar-se da gestão privada do Rivoli
- Arquitectos criam cargo de provedor
- Ordem dos Arquitectos vai ter provedor
PS: (também por sugestão de Miguel Oliveira)
- Índice de competitividade coloca Évora no topo e Porto em último
- Évora é a mais competitiva das capitais de distrito portuguesas
- Rendas altas e shoppings são preocupações
- Lipor precisa de 50 milhões de euros
- Porto Canal arranca hoje na TV Cabo - o site ainda não está a funcionar...
- Plateia avança para o Rivoli
- Últimas propostas para o Bolhão
- Curso de Física do Porto fixa 43 % dos alunos
- A fachada e a alma
O sítio, não duvidem, vale a visita!...
Blog: Cabo Raso
Post: Sítio de Mijavelhas
Cara Cristina
Tanto quanto julgo saber o que propõe foi o que foi feito no prédio que a PortoVivo reabilitou na Rua das Flores. E não me parece que a ideia tenha desagradado, antes pelo contrário. Claro que os compradores deste tipo de habitação preferem que sejam mantidas ao máximo as características iniciais dos edifícios, desde que o nível de conforto a vários níveis seja assegurado.
Francisco Rocha Antunes
Será que a reabilitação é bem encarada, ou reabilitação é Fachadismo?!
Vejam o seguinte, imaginem que pegam num edifício na Baixa do Porto. O edifício tem boas estruturas resistentes e uma caracterização interior com um valor arquitectónico / patrimonial médio.
Propõem como método de reabilitação a introdução de laje mista madeira - betão. Ou seja tratam a madeira existente, reforçam vigamentos, pregam o soalho; cravam uns pinos metálicos adequados sobre as vigas principais, estendem uma manta respirável, malha sol e betão leca 5/6 cm.
Obtêm um isolamento acústico, baixa relação peso/ resistência, resistência ao fogo, comportamento natural de materiais, adaptabilidade e baixo custo de manutenção pós reabilitação.
Estarão as entidades competentes familiarizadas com este método? Os técnicos estarão dispostos a propor esta solução e será que este método é aceite no mercado?
Será que as pessoas estão dispostas a comprar casas reabilitadas com lajes mistas, ou apenas investem no betão armado, mesmo em edifícios que não tem preparação, nem características para tal? Será que a construção nova esta tão evoluída que não há qualquer penalização no seu uso para reabilitação?
Bem, não sei, digam-me vocês se confiavam nesse método, mediante apresentação de todos os cálculos. Compravam uma casa com laje mista ou só usariam esse método na v. própria reabilitação?
Estas e outras questões são muito verdes ainda em Portugal, o próprio projectista e construtor tem receio de utilizar este método pela fraca abertura de mercado. Podíamos poupar estruturas imensas, reaproveitar um sem número de elementos característicos, agilizar, mas e o mercado? O mercado está receptivo, tem informação suficiente, pelo menos conhece?!
Numa cidade como a do Porto, húmida, condensada, será correcto impregnar o interior dos edifícios com betão armado, e por onde respira o prédio?! Será que ao utilizar este método não vamos criar um espaço condensado no rés-do-chão, um cheiro fétido… não sei, há aqui muitos técnicos, que falem da sua razão, que divulguem os seus métodos, isso é importantíssimo para a Cidade neste momento.
- Petiscos para animar a Baixa
- Projecto do CMIN quase concluído
- SRU reúne com comerciantes
- Proposta alternativa para Rivoli
- Os inesquecíveis
E, claro, pelo impacto que isso pode ter no Porto, Sonaecom recebe "luz verde" para concentração com a PT, mas “Ainda é cedo para cantar vitória”.
Como o Hélder Sousa já referiu, a Directora do Teatro Municipal do Porto Rivoli foi recentemente agraciada com uma importante distinção por parte da República Francesa. Sendo um motivo de orgulho para a homenageada, o mesmo deveria ser também para a instituição onde tem trabalhado nos últimos anos. Efectivamente numa época em que se tornou moda "bater" nos funcionários públicos, nomeadamente nos funcionários municipais, é importante apontar que o mérito de alguns ainda é reconhecido (mesmo que seja apenas por estrangeiros).
Curiosamente (ou talvez não) verificamos que a própria CMP ignorou completamente o assunto. O site municipal não lhe dedicou uma única linha, apesar de estar sempre pronto a acusar os funcionários municipais de corruptos e de todo o tipo de comportamentos ilícitos procurando passar uma imagem falsa e distorcida da generalidade dos funcionários municipais.
Como diz o ditado "Ninguém é profeta na sua terra..."
O trabalho da Porto Vivo é um enorme desafio para a Cidade. É da nossa responsabilidade que este projecto resulte, dele depende a retoma económica do município.
A Porto Vivo dispõe-se a agilizar processos burocráticos e propor incentivos à reabilitação urbana. Mas pouco pode fazer em relação ao custo dos «lotes», ou às características dos imóveis, estes factores base condicionam seriamente o interesse no investimento, além de uma legislação sem especificidade; conseguir prover a rentabilização de meia dúzia de metros quadrados pagos a peso de ouro – é difícil.
A tendência da construção civil também não é favorável, está voltada para a obra nova, por exemplo as previsões de custos de reabilitação são feitas com base nas tabelas de novos edifícios, a técnica resume-se a 500euros/m2, deitar miolo abaixo e construir novo.
Promover outro tipo de projecto também é difícil porque não há conhecimento por parte dos próprios técnicos que legalizam a acção. Os bancos ainda não estão preparados, calculam os riscos de crédito com base nos índices de construção nova.
A reabilitação da Avenida dos Aliados e o fim das obras em S. Bento trouxeram um novo movimento, mais compacto, mas mesmo assim insuficiente, porque cada aglomerado de edifícios devolutos atrai pobreza, marginalidade, ocupação ilegal – é uma luta de forças congéneres. A classe média praticamente não terá poder de compra para os edifícios reabilitados, enquanto ganha vizinhos ricos as suas condições de vida agravam-se e geram desigualdades.
A acção da Porto Vivo tem que ser bem pensada, transformar um edifício antigo num novo de uso regulamentar exige uma análise projecto a projecto, condição a condição, um deferimento atabalhoado de projectos pode despoletar uma doença urbana em edifícios que sempre foram sadios.
Por último concordo com o Pedro Lessa: há áreas em que a Porto Vivo pode intervir directamente, nomeadamente se encontra dificuldade no incentivo à reabilitação, deve pressionar o município e o governo no sentido de criar meios que possibilitem esta fase inicial, nomeadamente as taxas de licenciamento devem sofrer uma redução nunca inferior a 50%.
Se a Porto Vivo não pressionar nesse sentido, demonstra que está a funcionar estritamente ligada ao órgão autárquico em detrimento do interesse da Cidade, o que é prejudicial não só no imediato, como no funcionamento futuro desta entidade.
--
Cristina Santos
Com algum atraso gostava de referir a recente condecoração de Isabel Alves Costa, ainda directora artística do Rivoli e directora/fundadora do Festival Internacional de Marionetas do Porto, que ocupou muito bem a praça D. João I e o Rivoli nas duas últimas semanas.
Não sendo muito relevante para a cidade (será seguramente mais relevante para a própria Isabel Alves Costa do que para a cidade), é de salientar que este reconhecimento internacional surge, por acaso, numa altura em que se está quase a anular todo o trabalho desenvolvido pela Isabel Alves Costa no Rivoli, ao longo dos últimos dez anos.
Por tudo isso e porque há pessoas para quem o trabalho ali desenvolvido (ali e no FIMP) foi muito importante, o aplauso à Isabel Alves Costa por esta condecoração/reconhecimento é (foi) também um aplauso ao que representou o Rivoli para a cidade e para as pessoas.
(Há também no suplemento Tabu, do semanário Sol, uma reportagem sobre este assunto).
Relativamente à requalificação da Avenida da Boavista, ficámos a saber que a obra custou perto de 1,1 milhões à Autarquia e 3,8 milhões ao Metro. Ao momento estamos a lucrar, primeiro porque directamente gastámos pouco e segundo porque parte dos nossos impostos foi aplicada na nossa Cidade através da verba despendida pela Metro do Porto.
De que nos queixamos afinal, da Metro ter pago uma obra nossa, com parte do nosso dinheiro?!
Não moro em Campanhã, nem no Bonfim, nem sequer moro fora do Município, portanto era-me muito útil ter uma rede de Metro efectiva, que atravessasse a Cidade, que fosse verdadeiramente vantajosa, uma rede que no mínimo chegasse até à praia. Enterrada, a ceú aberto… já não me parece relevante, o que me parece cada vez mais claro é que em cada quezila que originamos vamos ficando para trás no desenvolvimento, sempre com medo, à espera da perfeição, não se avança, não se recua, pensa-se e todos pensam o mesmo, o que equivale a pensar coisa nenhuma.
O que está feito pode ser corrigido, o que não está feito não existe.
- Câmara sai do CRAT mas financia acções
- Nova filosofia para Avenida da Ponte - o JN chamou "Mário Lino" a Lino Ferreira... :-) Pode ser que corrijam mais tarde.
- Bairro Rainha D. Leonor
- Plano para arranjo do Bairro do Leal está na gaveta
- Desertificação vai ser estudada
- Queixa de empreiteiro desvalorizada por Rui Rio
- Câmara do Porto não explica
- Indemnização gera polémica
- AEP e Matosinhos em casamento ousado - uma visão diferente da minha. Ou nem tanto?
- E se a Baixa do Porto sofresse um atentado? - já tem sofrido...
Invicta TV - eu já tinha avisado:
- Administrador da Invicta TV está sob suspeita de burla
- Reguladora analisa indícios de ilegalidade
- "Quero ser a alternativa aos canais generalistas"
Caro Alfredo Valente
Percebo o seu choque quanto ao montante do IMT que as Finanças vão cobrar mas isso não resulta substancialmente da diferença entre comércio e habitação. O choque é generalizado e aconteceria em qualquer imóvel que comprasse no Porto ou noutra terra qualquer. Para prédios iguais variam os coeficientes de localização, de rua para rua e de zona para zona. Qualquer pessoa pode consultar os coeficientes de localização respectivos e pode constatar que o centro do Porto tem coeficientes médios, muito inferiores aos que se praticam por exemplo, e para a habitação, na zona da Foz. Mesmo no comércio a Rua de Santa Catarina, a rua mais rentável do Norte de Portugal, tem um coeficiente de 1,7, enquanto a Rotunda da Boavista, na zona de Júlio Dinis, tem um coeficiente de 2 e na Foz junto ao mar o coeficiente de localização do comércio chega aos 2,2.
Eu consultei o site das Finanças que permite o cálculo do Imposto Municipal sobre Imóveis onde está o mapa com todos os coeficientes de localização para Portugal inteiro), correspondente à antiga e reformulada Contribuição Autárquica e, no seu caso, a diferença é aparentemente de 20% entre valor resultante do cálculo para habitação ou comércio. Ou tem um coeficiente de localização da habitação de 1,40 ou de 1,60, dependendo do lado da Rua do Bonjardim em que está. Já o coeficiente de localização de comércio é o mesmo nos dois lados da rua, e é 1,60. Portanto, se os restantes coeficientes, desde o estado de conservação do edifício à idade do mesmo forem, como normalmente são, iguais, não é a diferença entre a classificação entre comércio e habitação que faz grande diferença. Claro que as taxas e alguns coeficientes específicos são diferentes, mas não tanto que permitam um grande desfasamento no valor patrimonial tributário.
O que realmente mudou, como disse no princípio, foi a fórmula de cálculo do valor patrimonial que serve de base ao IMT, actualizando generalizadamente as antigas matrizes há décadas desactualizadas. Mas isso aconteceu no País inteiro. O Alfredo deu por ela na Baixa porque foi onde agora comprou o prédio, mas se tivesse comprado noutro lado qualquer teria o mesmo desgosto. Espero ter ajudado.
Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário
- Empresa reclama 1,9 milhões pela reabilitação da Boavista
- Centro de Artes Tradicionais deve cerca de 400 mil euros
PS - Não há duas sem três - Seis empreiteiros pedem indemnizações à autarquia
PS 2 - Nem quatro... - a resposta surrealista habitual da CMP:
"É verdade que o JN classificou de "polémica" a reabilitação parcial da Boavista, mas não é verdade que os portuenses com ele concordem, já que desde o início apoiaram o projecto municipal - depois disso houve eleições! - nomeadamente por desejarem ter o Metro naquele troço"
Foi muito recentemente que tomei contacto com este blog, pelo que me desculpem se por acaso abordar algum assunto que já tenham discutido anteriormente.
Habito desde há dois meses num prédio que comprei na Rua do Bonjardim (entre Fernandes Tomás e a Cancela Velha). Regresso, orgulhosamente, 37 anos depois, à freguesia onde nasci. Um dos primeiros obstáculos com que me deparei tem a ver com a questão fiscal, razão pela qual vos escrevo, em busca de uma ajuda...
O prédio que adquiri tem 5 pisos. Habito os 3 pisos superiores, sendo que o rés-do-chão e o primeiro andar se encontra arrendados para actividade comercial. Pretende a Administração Fiscal cobrar IMT como se todo o edifício fosse para utilização comercial (o que dá numa exorbitância...). Parece-me que o mais justo seria pagar o IMT de forma proporcional à área utilizada para cada fim, mas aparentemente isso não está previsto na lei...
Pergunto eu: como é possível seduzir as pessoas à Baixa se logo na compra se lhes dá uma forte "martelada"?
Alfredo Allen Valente
alfredo.valente@iol.pt
--
Nota de TAF: dando um palpite numa área que não é a minha, eu diria que provavelmente terá que dividir o edifício em propriedade horizontal, com pelo menos duas fracções. Mas há certamente entre os participantes do blog quem pode dar uma resposta mais segura do que esta.
Pois é caro Taf, em relação aos incentivos que a SRU supostamente disponibiliza, alguns até seriam interessantes, mas quando a esmola é muita...
Penso que se recorda, quando se discutiu na altura, os incentivos(?) do Programa Viv'a Baixa, nomeadamente, da isenção de taxas. Desde a minha última visita à SRU (já não me recordo da data) foi-me falado realmente da dita isenção de pagamento das licenças (a expressão que vulgarmente se usa). Para o comum dos mortais (como eu), estas licenças são as taxas (todas!). Hoje, lá voltei por outro processo, e já saí de lá com novidades. Más, claro. Mal cheguei ao escritório fui procurar a folhinha que me deram na altura. Qual o meu espanto quando a analiso novamente, porque em ponto algum se fala em isenção de Taxas de Licenciamento/autorização de Operações Urbanísticas, apenas se indica a isenção de Taxas de Ocupação de Via Pública.
E fui procurar para trás por este pormenor porquê? Porque, hoje, já me deram outra folhinha, onde se lê que não existe isenção das Taxas de Licenciamento / autorização de Operações Urbanísticas, mas sim uma redução de 20%. Pois. Mantem-se apenas a da Ocupação da Via Pública. Como sempre a confusão é geral, agora dirão o dito por não dito, que nunca disseram que havia isenção, e como a minha memória não me permite teimar em que me disseram exactamente isso, ficamos todos como dantes.
Vale a pena meter um processo de reabilitação na nossa Baixa, vale, vale.
Como sempre disse desde o início, esta tão propalada reabilitação e respectiva SRU (orientada por quem é), oferece-me bastantes reservas. Pode ser que seja de mim.
Cumprimentos,
Pedro Santos Lessa.
pedrolessa@a2mais.com
www.architecturalroutes.com
A Câmara do Porto vai propor, amanhã, na reunião pública do executivo uma reestruturação funcional do C.R.A.T.. Ao que parece esta instituição de interesse público atravessa uma grave crise financeira, a proposta de solução assenta na mudança dos órgãos sociais, ou seja a CMP passa para associada e a actual direcção e funcionários passam para órgãos sociais.
Este novo método poderá vir a esclarecer certas dúvidas da actualidade: sendo os órgãos sociais entidades públicas são obrigatoriamente maus gestores, ou os gestores privados gerem mal quando os órgãos sociais são entidades públicas?
Bem, o que me parece é que se não existir um forte investimento público, serviços como os dos CRAT pura e simplesmente deixam de existir.
Agora e por falar em reestruturação – como vai a Macro-estrutura da C.M.P.? Já terminou? Há melhor produção e atendimento? Não estará na hora de apresentar alguns resultados?!
Cara Teresa Troufa
Para conseguir colocar um imóvel no mercado são necessárias duas coisas, que podem ser feitas de forma simplificada ou sofisticada, conforme a dimensão e relevância do próprio imóvel:
- - Determinar a posição relativa do imóvel no mercado
- - Divulgar a oferta no mercado
Esta sequência é importante porque só depois de se perceber a posição que o imóvel tem no mercado é que é útil divulgar a posição que se assume perante o mercado.
A Teresa ou tem um prédio ou tem 5 escritórios. Eu sei que parece a mesma coisa, mas não é. Se procura alguém que lhe arrende o prédio todo, tem de oferecer o prédio no seu conjunto, tem de perceber se existem muitos ou poucos prédios semelhantes no mercado e que tipo de pessoas ou empresas é que podem estar interessadas em arrendar um prédio inteiro. Em alternativa, a Teresa pode querer arrendar o prédio por fracções, e nesse caso tem de perceber quem pode estar interessado nisso, porque quem arrendar uma fracção não vai arrendar as outras todas. Com a indicação que fez de cada fracção ter casa de banho e kitchenette se calhar o espectro de pessoas que podem arrendar esse espaço é muito maior, sobretudo se as condições de habitabilidade forem boas.
Ou seja, primeiro tem de perceber qual é o produto que tem para colocar no mercado, e é aí que os mediadores imobiliários devem dar uma grande ajuda e justificar o valor que pedem de comissão: ajudar os clientes a posicionar o produto no mercado. Sugiro a consulta do site da APEMIP para ver quem está mais perto de si.
Quanto à divulgação, a forma mais eficiente é a presença em sites imobiliários. Em Portugal os mais relevantes são o bpiimobiliário, a casa sapo e o lar doce lar da CGD.
Se precisar de mais ajuda fica aqui o meu contacto: frocha.antunes@johnneild.pt
Ah, e se lê a Baixa já sabe que sou promotor imobiliário e não mediador imobiliário.
Francisco Rocha Antunes
Foi com desagrado que registei o não alinhamento do Porto no dia europeu sem carros. Pior foi nem ter ouvido nenhuma proposta para melhorar a mobilidade na cidade. Podem-me confirmar isto?
Aqui em Lisboa houve algum folclore, um condicionamento a carros no Castelo (retardada a inauguração para esta data claramente), condicionamento de duas ruas que no total perfazem 300 metros se tanto, e um conjunto de estradas fechadas unicamente nesse dia. De qualquer modo houve mais apoio público a esta causa (do menos mal..)
A maior surpresa registou-se na sociedade civil porém, várias iniciativas a mais siginificativa foi um passeio de Belém ao Trancão numa tentativa de defender um corredor verde, e juntou 700 pessoas (eu incluido). A iniciativa foi um sucesso felizmente!
Queria deste modo saber várias coisas. Existem alguns planos (ou intenções) de ciclovias para a cidade? Se sim onde poderá haver? (Sei que na marginal há). Há trânsito condicionado em algumas ruas mais estreitas? Se justificará tal acção em algumas ruas/bairros na vossa opinião? (Tendo por exemplo o sistema usado nos bairros históricos de Lisboa). É muito grave o estacionamento em cima do passeio? A fiscalização é suficiente? Os autocarros da STCP, pelo que eu vi, são bastantes recentes, estão equipados com ar condicionado? As faixas BUS são suficientes?
Não sendo portuense, tendo um conhecimento insuficiente da cidade, poderão com certeza esclarecer melhor as minhas dúvidas, a mobilidade é um tema pouco debatido habitualmente, se exceptuarmos os duelos apaixonantes a "favor" e "contra" o Metro na Boavista. Ao menos estaremos todos de acordo com o metro para Gondomar..
Positivo mesmo só vejo o reatamento da linha do eléctrico... mas suponho que seja só útil para fins turísticos.
Como julgam que a mobilidade evoluiu este últimos anos? Que medidas ou acções julgam ser essenciais para esta melhorar e terem cada vez mais menos carros e melhor ambiente? Não oiço nenhum plano ou intenção do Presidente Rui Rio em relação a este assunto... posso estar enganado... mas parece-me grave.
O Porto se quer "acordar" da letargia como vejo muitos aqui dizerem (não concordo totalmente) tem que dar mais cartas em todas as áreas... E se os políticos não conseguem / não tem capacidade para fazer isso incito as pessoas a fazerem pressão para a cidade melhorar dia após dia. Um exemplo é este " blog de cidadania" e o seu papel na promoção de um Porto melhor.
Cumprimentos
Miguel Oliveira
Por falar em perspectiva:
Alugo meu prédio restaurado na Baixa, junto à boca do Metro Faria Guimarães, com 3 pisos, 200 metros, dividido em 5 escritórios independentes cada um com WC e Kitchenette, por 800Euros mensais.
Por favor aconselhem-me como posso divulgá-lo.
Muito obrigada
Maria Teresa
teresatroufa@netcabo.pt
TM: 960731113