2011-01-23

- NY busca ideas en el crowd sourcing para hacer la ciudad más habitable, sugestão de Patrícia Soares da Costa
- Edreams.com elege aeroporto do Porto o 10º melhor do mundo, sugestão de Augusto Küttner de Magalhães: "Quando queremos somos bons, somos os melhores."
- Portugal Promotional Tourism Film | 2011, sugestão de Patrícia Soares da Costa
- Bodyspace au Lait estreia-se com concerto do “mais português dos artistas portugueses”, JP Simões, sugestão de André Gomes

- Ryanair ultrapassa pela primeira vez tráfego da TAP no Porto
- Rio quer reunir com Governo para discutir segunda fase do Metro do Porto
- Marco António diz que é "inaceitável" não haver ponte pedonal entre Gaia e Porto
- Menezes critica venda de património pelas autarquias
- Um teleférico chamado desejo
- Construção do prédio da J. Camilo vai ser retomada
- Nova Via Nun"Álvares definida em Fevereiro
- Ramalde aprova moção contra venda de jardins na Prelada
- 39 detidos em operação policial na Baixa do Porto
- Megaoperação conjunta na noite do Porto resulta em 39 detidos
- CDS-PP diz que é inaceitável que o Governo impeça a Porto Vivo de funcionar

PS:
- Novos hotéis ‘low cost’ reanimam centros de Lisboa e Porto
- Árvores mutiladas na escola do Cerco - vandalismo de Estado

Por certo todos, ou a grande maioria aqui no Porto, quando o edifício da Casa da Música foi dado como terminado, pensámos que raio de meteorito ali havia caído, e mais tarde ocorreu-nos que outro, mais pequeno havia caído, mais abaixo, qual edifício da Vodafone aqui no Porto. Bem, com o tempo fomo-nos habituando a estas formas diferentes, e hoje já fazem parte do nosso quotidiano, e estão bem onde estão, e como estão. Se hoje deixassem de lá estar fariam imensa falta. Logo o edifício da Vodafone-Porto e a Casa da Música, pela diferença, ganharam o seu lugar.

Quanto a patriotismos... bem seria interessante para além de agarramos a modernidade venha ela da América ou amanhã da China ou da Índia. Países - estes - emergentes em franco desenvolvimento e que quererão marcar o seu lugar, seja de onde tiver de ser. Fechados sobre nós próprios já estivemos tempo demasiado, e nada adiantou, bem pelo contrário. E defendendo o que de bom cá temos, bastaria conservar a Ponte D. Maria, antes que caia, e tantos, tantos outros monumentos - belos - que por cá temos, e que não chocam com estas modernidades. Tudo tem espaço, tudo tem o seu tempo, até nós próprios, e o resto vai ficando.

Nota: fica a referência aos dois trabalhadores que ali morreram, ao muito falarmos neste edificio, veio à imagem aqueles dois corpos acabados de cair, e os seus colegas em pânico... e depois tudo continua...

Augusto Küttner de Magalhães

Mostrava-se algo receoso o nosso caro Tiago Azevedo Fernandes com a possibilidade de abrir a sua página do Facebook aos comentários e "likes" (um salto no escuro, pensará)… afirmando mesmo que as publicações no blogue “A Baixa do Porto” continuarão a respeitar os mesmos critérios de qualidade que tem procurado manter. Mais depressa o afirmava e mais rapidamente surgiam os primeiros “faquedéme” (julgo que o novo acordo ortográfico me permite escrever assim)… regado posteriormente com dejecções anónimas (sem nome) e outros tabuísmos que ficam sempre bem a intelectual que se preze.

Devo confessar que sou pouco impressionável em relação aos títulos que, tal como os rótulos, valem o que valem. Privilegio, isso sim, os conteúdos!... Mas estou pasmado com tamanha revolta, própria de quem está mal consigo próprio e com o mundo. Estou abismado com aquilo que se escreve, autêntica verborreia desconexa e sem sentido… porque disparada em todas as direcções. Estou siderado com o fundamentalismo legalista de quem, para rigoroso cumprimento do PDM, mandava abaixo a torre do Bom Sucesso mas, simultaneamente, usava esse mesmo PDM para ferir de morte os princípios jurídicos da “aplicação da lei no tempo” e dos "direitos adquiridos” no caso das futuras torres de Ciríaco Cardoso. Tanta incoerência, Meu Deus!

Quanto à Nun’Álvares, bom(!), se é para lá colocarmos umas vaquinhas a pastar, então não é preciso rasgar via nenhuma nem dar tão pomposo nome à coisa. Projectos para ali? Sim, por que não!... Desde que nada parecido com isto! É que já não há pachorra!

Correia de Araújo

Gostaria de associar-me ao Augusto Küttner de Magalhães na singela, mas justa, homenagem que prestou aos dois operários que perderam a vida na construção do Edifício da Vodafone (Porto). Obrigado.

Aproveito a oportunidade para recordar que o Edifício Sede da Vodafone, no Parque das Nações, também é da autoria de dois arquitectos do Porto: Alexandre Burmester e José Carlos Gonçalves. Este projecto recebeu, em 2005, o cobiçado Prémio Valmor, que tem por finalidade distinguir a qualidade arquitectónica dos novos edifícios construídos na cidade de Lisboa.

PS: Zé Pulido, vais ter oportunidade de apreciar as outras sete propostas na exposição que a Câmara Municipal do Porto vai promover.

Caros São Pedros, A. e F., caro A.K.M.,

Não se compreende que haja ainda arquitectos que se satisfaçam com modelos de edifícios copiados de obras feitas na AMÉRICA, há cem anos, quando a cidade em que essas cópias, dizem V., são colocadas tem vida, história, cultura, arquitecturas... etc. completamente diferentes. Não vos chegou o pedregulho da música? Não, a nossa história merece que os arquitectos, indo buscar influência onde lhes interessar, projectem para o nosso país. Como as coisas vão, qualquer dia nem o turismo nos safa. Onde está o vosso patriotismo? Trocam-no pelo apostolado dos gurus do desenho de moda? O que têm estes edifícios de próprio que tenha a ver com a nossa cultura? Nada.

Para mais a Vodafone nem parque de estacionamento tem para quem quer lá ir. Assim como aquilo que fizeram na esquina da 15 de Novembro com a Boavista onde estão a vender café. Não repararam? O R.R. apregoava que ia acabar com o estacionamento selvagem, já falei disso aqui, mas continua a deixar construir sem que o PDM, na parte em que obriga a estacionamento para moradores e utentes, seja cumprido. Pactuam com estas ilegalidades?

Bem sei que o país é... mas se continuam a fingir que está tudo bem e que só se trata de gostar ou não sem irem ao fundo da questão estão a embarcar na cultura da mais baixa qualidade. A "Baixa" obriga a que se tente elevar a qualidade sem baixar o nível para ser politicamente correcto, isto é: mentiroso por omissão.

JPV

P.S.- Augusto: a Vodafone é uma cagada sem nome: é outro insulto ao bom nome (e imagem) do Porto. Como a nomeação comprova.

A notícia "Gaia tem teleférico quase pronto e já projecta outro até ao Porto", ao que eu acrescento, "...se Rio deixar (ou) ...na era pós-Rio", pode e deve ser complementada com esta, igualmente interessante: Marco António Costa quer ponte pedonal que ligue margens do Douro.

Correia de Araújo
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Nota de TAF: sobre este assunto recomendo também esta reflexão de Miguel Barbot, referida num post anterior.

Fui à apresentação das cinco propostas para a Av. Nun'Álvares. Dizer que foi uma desilusão não é bem verdade pois sei, tenho sofrido na pele por isso, que as pessoas não são nem competentes nem sérias e que isso acumula com pouca cultura e falta de cidadania. Mas... há que viver e, se não temos ilusões, a vida é insuportável nos moldes em que nos fazem viver. Portanto lá fui na esperança de um milagre.

Não! Todos sabemos que não há milagres. Só mostraram os cinco e ficamos sem saber se nas sete recusas há algum trabalho competente que responda ao desafio de fazer cidade HOJE. Todas as cinco propostas aceitaram sem discussão as premissas do concurso e fizeram uma avenida que vai de nenhures para algures e que é um traço de desunião entre Diogo Botelho e a Av. da Boavista (e Matosinhos) que nem sequer se sabe se ou como vai ser alterada pela Nun'Álvares.

É óbvio que fazer arquitectura (urbanismo é arquitectura, as pessoas esqueceram) para uma área daquelas obriga a que se pense como cerzir o tecido urbano e para tal é necessário intervir nas bordas, margens e até onde for necessário. É preciso também pensar que as pessoas se divorciam muito, as vidas estão diferentes e as "casas" têm de mudar... Lá vêm mais caixotes!

Não há vergonha? É só gerir a empresa e tentar ganhar mais um grande trabalho? Satisfazem-se com a repetição daquilo a que chamaram ontem Carta de Atenas (caixotes) que nasceu no meio do século passado! Em sessenta anos de história do mundo e em dezenas de profissão não foi possível arranjar uma proposta de cidade para de hoje a alguns anos. A indigência é tal que foram ao catálogo e escolheram modelos do passado sem lhes acrescentar o que quer que seja. Fizeram propostas para 1965 (contando que estas obras levam cinco ou dez anos a ficar prontas). Não é essa a cidade que quero.

Claro que o concurso foi mal lançado e representa o atraso mental dos serviços da CMP. Claro que a Junta de Freguesia não tem culpa de não ter assessores à altura. Sr. presidente da Junta de Freguesia: tenha a coragem de parar com este assassínio deste naco de cidade. Se não o tentar é co-responsável já que fica notificado daquilo que tanto deseja e necessita saber. Claro que vamos ter um bom naco de cidade fucked. Claro que eles nem se dão conta disso.

JPV

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(*) Nota de TAF: apesar da aparente agressividade do título, resolvi aceitá-lo para publicação porque julgo ser uma citação de Os Sopranos e portanto tem valor cultural. ;-)

- O Porto nas Alturas - Travessias triplas e outras maluquices, sugestão de Miguel Barbot
- A Invicta em 3D, sugestão de oporto3d@twitter
- Projecto para a Via Nun’Álvares pode ficar pronto em Setembro, sugestão de Pedro Rios
- Via Nun'Alvares terá projecto final ainda neste ano
- Aeroporto do Porto eleito o décimo melhor do mundo

- Experimentei abrir os comentários e "likes" em facebook.com/baixadoporto para testar o resultado. Vai ficar totalmente livre, sem moderação nem filtragem, para quem clicar em "Like" no topo da página. O que for publicado aqui ao blog continuará a respeitar os mesmos critérios de qualidade que tenho procurado manter. No Facebook... seja o que Deus quiser... ;-)
Eu, pessoalmente, não tenciono escrever lá.

Sem sombra de dúvida que, pela positiva diferença, é um grande edifício e arquitectado por portugueses. E de facto quando queremos também fazemos "muito bem". Veja-se o sucesso em 2010 da Autoeuropa, o prémio europeu recebido pela Sogrape, e tantos mais.

Quanto a este prédio, por coincidência menos feliz, quando o mesmo estava quase terminado passei pelo local e havia caído - minutos antes - uma barra que pelos vistos não foi bem içada e matou 2 homens, que estavam esticados - mortos - no meio da rua, em plena Avenida da Boavista, a aguardar a chegada do INEM. Associo - o que vale é que só sou eu - este prédio a 2 homens que no mesmo trabalhavam e morreram, quando acho que no século XXI em Portugal ainda morrem trabalhadores por descuido "de alguém", é de facto inadmissível. Mas acontece, e não devia... Por certo o edifício é excelente e quase se podia pensar que há a Casa sa Música e este outro interessante edifício mais abaixo, do outro lado, na maior avenida do Porto. Mas não deviam ter podido morrer ali dois homens... para o edifício estar em pé!

Augusto Küttner de Magalhães

Com muitas leituras em atraso, aqui ficam algumas sugestões.

- Concessão do Mercado e Classificação do edifício, sugestão do Movimento Bom Sucesso Vivo
- Bom Sucesso: Classificação não traz novidades ao processo
- Bom Sucesso protegido como monumento
- Formalizada cedência do Bom Sucesso

- Movimento de Defesa dos Jardins do Palácio de Cristal avança com processo de referendo
- Rui Rio admite aprovar proposta do PS que pede administração da Opart no Porto
- Câmara não explicou por que não retirou propaganda de Cavaco dos Aliados
- Gaia tem teleférico quase pronto e já projecta outro até ao Porto
- Gaia: Teleférico só começará a circular em Março - vídeo

- O zero, a minha crónica no JN

- Sobre a questão do Bom Sucesso, permitam-me especular um pouco (porque não tenho acesso ao contrato da Câmara com a Eusébios, senão seria possível formar uma opinião mais esclarecida). Se o mercado acabasse por não ser classificado, a Eusébios, após assinar o contrato, ficaria provavelmente vinculada ao anteprojecto que apresentou. Ou seja, a CMP poderia obrigar a Eusébios a propor um projecto com base nesse anteprojecto e, aprovando-o, impor o avanço da obra sob pena de indemnização. Neste momento, com a classificação por parte do IGESPAR, o poder da Eusébios é muito maior. O contrato seguramente está dependente de se chegar a um acordo com o IGESPAR quanto ao projecto. Se a Eusébios quiser, poderá eventualmente invocar desacordo insanável e desistir sem penalizações. O meu palpite é que se procurou adiar a assinatura até haver a certeza de que a Eusébios ganhava uma margem de manobra incomparavelmente maior, protegendo-se contra as incertezas da actual conjuntura. É que, a meu ver, este negócio é de altíssimo risco.

Vamos deixar-nos de lamechices e votar no Edifício da Vodafone (Porto) para o prémio BUILDING OF THE YEAR 2010 nas categorias: Institutional Architecture e Offices. O projecto é da autoria dos arquitectos Barbosa & Guimarães.

fonte: ArchDaily, autor: Fernando Guerra

O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, legitimamente preocupado com os encerramentos de serviços ferroviários anunciados para o dia 1 de Fevereiro, levou a cabo uma série de diligências com câmaras municipais e CP, apresentando propostas alternativas, de modo a garantir a continuidade desses serviços e assim, além da salvaguarda de postos de trabalho, fazer com que as populações continuassem a usufruir do serviço ferroviário. Uma dessas acções acaba de dar resultados positivos: os comboios continuarão a circular, embora com a oferta reformulada, entre Setil e Coruche. De salientar que este sindicato efectuou o mesmo tipo de diligências junto das Câmaras servidas pelo Ramal de Leixões. Foi apenas recebido pela Câmara Municipal da Maia. A Câmara de Matosinhos, a principal interessada neste assunto, nem se dignou a responder ao pedido de audiência. Uns são autarcas, outros, costumeiramente, não passam de serventuários dos directórios partidários.

Para já, a manutenção do serviço no Ramal de Leixões passaria obrigatoriamente por uma reformulação da oferta, actualmente (talvez propositadamente?) exagerada em número de circulações para as condições operacionais oferecidas; e, também, pela alteração do trajecto levando os comboios pelo menos até Campanhã. Estes já muito debatidos investimentos terão obrigatoriamente que ser levados a cabo se se pretende honestamente aproveitar todo o potencial desta via. A mim sinceramente espanta-me que não se consiga perceber as sinergias e as vantagens múltiplas que esta via pode proporcionar entre o Metro do Porto e os comboios urbanos.

A coincidência de datas entre a assinatura do contrato para a reabilitação do Mercado do Bom Sucesso e a sua classificação como património cultural leva-me a pensar que... bom, se calhar... talvez já não possa ser assim... vamos ver... afinal é preciso rever muita coisa... melhor mesmo é não se fazer nada... não mexe!... Enfim, mais um filme que já vi (repetidamente) num cinema perto de mim!

Neste vaivém / entretém, deixo-vos com algumas imagens do futuro "Mercado Municipal" de Roterdão, cidade que frequento habitualmente, onde aprecio de forma muito particular as suas "torres" (aqui sim, são mesmo torres) e onde há, de facto, outra mentalidade. Não é para todos!

Correia de Araújo

A Câmara anuncia que o contrato para reabilitação do Mercado do Bom Sucesso foi hoje assinado. Por outro lado, Teodósio Dias informa-me que, também hoje mesmo, "O Bom Sucesso (mercado) acaba de ser classificado como património cultural pelo IGESPAR, assim como a capela do Bom Sucesso e a Casa Agrícola."

Muito haverá que dizer sobre tudo isto nos próximos tempos... Esta coincidência (?) de datas é absolutamente extraordinária.

Torres sim, mas só as de Qualidade… Esta é genial. Parabéns Souto de Moura. Fez uma torre American Way. Talvez a única torre mesmo American Way em Portugal. Talvez seja impossivel multiplicar esta qualidade. Porque a tipologia torre custa o que custa... A conjuntura passada, actual e futura não o permite... Os preços destes escritórios na Avenida Boavista vão ter de baixar...

Grande homenagem ao Arq.º Mies Van der Rohe. Abstracção. Objecto. Obra de Arte com a sua verdadeira escala escondida... Afinal, é quase impossível neste edifício saber-se em três segundos qual é a sua escala. Cada piso divide-se em 3 partes horizontais, ou 6, conforme o alçado... Tem trinta pisos ou tem dez? A métrica do alçado obriga a contas, tal é a expressão feita Obra.

... Ver o resto das imagens em PDF.

Após a decisão da Câmara do Porto de parar com o projecto original da Via Nun'Álvares, graças à intervenção na altura do seu Vereador Lino Ferreira, a Câmara e muito bem promoveu um concurso público. Infelizmente que esse concurso não foi feito nos melhores termos e por esse motivo não se traduziu numa aposta generalizada da classe profissional, nem nacional nem estrangeira. Só sobrou um número limitado de concorrentes. Quantidade não é sinónimo de qualidade, mas nestes casos pode ajudar. Sem querer fazer avaliações sobre concorrentes e trabalhos que desconheço, os cinco trabalhos seleccionados irão ser apresentados a público no dia 27 de Janeiro, tal como veio aqui publicitar o Presidente da Junta de Freguesia de Nevogilde.

Esta apresentação é o culminar da postura da Junta de Freguesia, que despoletou a crítica contra o projecto original, que veio sugerir e conseguir que se fizesse o concurso, e que defendia a apresentação pública dos trabalhos pelos concorrentes antes de uma decisão final. Este é um excelente exemplo de intervenção urbana, na qual a Junta da forma mais correcta conseguiu mobilizar os cidadãos. Devia servir de exemplo para muitas coisas e principalmente para a gestão urbana. Quero antes de tudo felicitar o seu Presidente João Luis Rozeira.

Espero que o auditório não seja demasiado pequeno para poder tirar a curiosidade daqueles, que como eu, estão ansiosos para poder ver as soluções para a maior intervenção em área que se avizinha na cidade do Porto. E também para poder assistir à apresentação pública de trabalhos a concurso, prática esta infelizmente pouco ou nada usual na gestão urbana.

Alexandre Burmester

Realmente, sempre que lá passo eu digo para mim que tenho de fotografar este mono e colocá-lo aqui n'A Baixa do Porto. O caro Correia de Araújo antecipou-se. Como é possível construir aquilo ali??? Um monte de cimento mesmo à entrada do centro histórico de Gaia? Até fere os olhos.

Se é para isto, Senhor Menezes, não venha para o Porto... Já muitos monos temos nós.

A mera hipótese da construção cá no burgo de umas quantas “torres”, coisa diabólica para andar aí na casa dos 12 ou 13 pisos, já é motivo para deixar em pulgas e com vertigens uns tantos urbanistas / projectistas / contabilistas e quejandos de cota baixa. Posso até estar enganado mas sou levado a pensar que, por exemplo, as torres(???) - em número de cinco - inicialmente previstas para edificar próximo da Ponte da Arrábida poderiam chocar menos do que um bloco contínuo e monolítico ali plasmado.

Este filme até já nem é novo, com a Autarquia a intervir mais uma vez e a conseguir suada vitória nesta sua “cruzada contra as torres”... sempre essas malfadadas torres! E quando a cruzada falha… então lá vem um pedido de desculpas ou uma justificação escrita aos moradores da zona por tão horrendo crime. Entretanto, enquanto assisto à legítima preocupação em torno da Ponte da Arrábida e respectiva envolvente, vou-me perguntando: e à velhinha D. Luiz, quem a protege?

Correia de Araújo

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Nota de TAF: a minha opinião sobre as torres na Secil, em 2006

RRR....KKKSSSS

As torres do Aleixo são JULGO do Manuel Teles e do A. Alves Costa quando estavam na CMP. A crítica é salutar e ter pessoas intocáveis só nas igrejas e depois de mortas. E, além disso, os referidos diplomados em arquitectura nem são arquitectos. Limitam-se a fazer o que o sistema permite para ganhar a vida. Diz-se que BEM. As torres da Pasteleira também são más, foram feitas pelo Carvalho Dias e pelo Almeida Dessa quando funcionários da CMP e, por isso, o projecto foi assinado pelo Arménio Losa. Estamos sempre a aprender...

Exm.º (a) Senhor(a),

Pelo presente levamos ao conhecimento de V.ª Ex.ª de que a Junta de Freguesia de Nevogilde vai promover uma acção de informação pública sobre a UOPG 1 (Via Nun’Alvares), no próximo dia 27 de Janeiro pelas 17h30, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda e que contará com a presença dos 5 concorrentes apurados para o processo final, sendo a apresentação moderada pelo Sr. Vereador do Urbanismo, Snr. Dr. Gonçalo Gonçalves.

Com os melhores cumprimentos,
O Presidente,
João Luís de Mariz Rozeira

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Nota de TAF: Pedro Aroso sublinha que o convite é extensivo a todos as pessoas interessadas mas recorda que a capacidade do auditório da Fundação é muito limitada (100 pessoas).