De: Correia de Araújo - "E a velhinha (Ponte) D. Luiz?"
A mera hipótese da construção cá no burgo de umas quantas “torres”, coisa diabólica para andar aí na casa dos 12 ou 13 pisos, já é motivo para deixar em pulgas e com vertigens uns tantos urbanistas / projectistas / contabilistas e quejandos de cota baixa. Posso até estar enganado mas sou levado a pensar que, por exemplo, as torres(???) - em número de cinco - inicialmente previstas para edificar próximo da Ponte da Arrábida poderiam chocar menos do que um bloco contínuo e monolítico ali plasmado.
Este filme até já nem é novo, com a Autarquia a intervir mais uma vez e a conseguir suada vitória nesta sua “cruzada contra as torres”... sempre essas malfadadas torres! E quando a cruzada falha… então lá vem um pedido de desculpas ou uma justificação escrita aos moradores da zona por tão horrendo crime. Entretanto, enquanto assisto à legítima preocupação em torno da Ponte da Arrábida e respectiva envolvente, vou-me perguntando: e à velhinha D. Luiz, quem a protege?
Correia de Araújo
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Nota de TAF: a minha opinião sobre as torres na Secil, em 2006