2010-11-21
- Saída de La Féria do Rivoli pode vir a ser uma segunda oportunidade para a cultura
- Luzes de Natal serão ligadas em 15 ruas na sexta-feira
- Duas listas lutam pela Misericórdia do Porto
- Metro "preocupada" com atrasos no serviço
- PS denuncia "descalabro financeiro" em Massarelos
- O Estado encolhe, o Estado concentra
- O Império Colonial II
- Encerramento do processo da Linha do Tua em tribunal
Apesar de ser leigo em Urbanismo ou Arquitectura, aproveitando a oportunidade que se cria com o aparente recuo da CMPorto na construção de um novo Centro de Congressos nos jardins do Palácio de Cristal / Pavilhão Rosa Mota, quero deixar uma sugestão: criar a Zona de Congressos do Porto.
... Ver outras imagens e texto no Norteamos
O Movimento do Partido do Norte espera-se um bom espaço, mas… devagar e seguro! Não quero, nem sei comentar, o que virá a ser este futuro Movimento a Partido. Conheço e muito prezo o José Ferraz Alves, e por ele espero que tudo bem resulte. Penso, mas isto de pensar por vezes dá mau resultado e “entrando“ aqui o nosso compatriota António Damásio, pensar só, não é existir (Erro de Descartes!) logo, para mais “existir” temos emoções, e emocionamo-nos. Assim estarei aqui, e não só, a sempre o fazer… bem? mal? Por certo ambos!
Dito isto, espera-se que tudo o que na política seja de activos, seja composto/formado por gente com menos de 50 anos! E se possível também muitos pelos 25 a 35 anos. Gente mais nova, mais livre, não formatada a ideias, a conceitos que têm sido os que têm vigorado, e que não têm sido bem conseguidos. Mas podem pedir opiniões aos mais velhos, sem terem de as seguir… evidentemente! E, penso ser importante: ninguém estar certo de que é senhor da razão toda (tenho a certeza que não é o caso do José Ferraz Alves), mas como bem aponta o TAF, cuidado quando se quer tudo modificar (parece só para modificar, para mostrar trabalho, diferente!), não sei quem tem razão, mas pareceu-me assustador tão depressa, e tão (o programa) o de ter toda a certeza!
Mas, já estou a demasiado comentar, e arrisco-me a ser-me dito que não tenho o direito o fazer. E até, e porventura, não terei. Sendo que, como já estou nos 60s, dá para entender que não estou de forma alguma a querer espaço, não estou mesmo... Mas a cidadania a todos cabe, mesmo que de forma isolada!
Augusto Küttner de Magalhães
1. As causas da crise: má distribuição dos rendimentos, dos quais o subprime é consequência e não a causa
«FMI - Fosso entre ricos e pobres esteve na origem da crise financeira - Fundo aponta que políticas redistributivas são mais eficazes que "resgates ou reestruturações de dívida". Segundo o FMI, as desigualdades de rendimento contribuíram para o choque de 2008.» - Ler o resto aqui.
2. Uma solução: reduzir IRS por racionalização investimentos públicos
José Ferraz Alves
- Crónicas do Primeiro Mundo 6, sugestão de Miguel Barbot
- Dia do Porto no estrolabio, sugestão de Luís Moreira: "Maratona de 24 horas sobre o Porto, música, a cidade, as suas gentes"
- Suspensas obras que comprometam barragem do Tua
- Felipe La Féria "está a sair" do Rivoli
Alguns posts pendentes terão de ficar para mais logo, muito do meu mail ainda está por ler...
PS:
- O Poder Local Democrático, 27 de Novembro - Universidade Lusófona, sugestão de Vítor Silva
- PT testa 100Gbps entre Lisboa e Porto
- Intervenção na Quinta Musas da Fontinha, 1 de Dezembro, sugestão de Miguel Barbot
- João Belo Rodeia reeleito presidente da Ordem dos Arquitectos
- Apresentação do Estudo da CIP - Fazer acontecer a Regeneração Urbana, 2 de Dezembro no pólo da Asprela da EGP (Rua Roberto Frias)
Mais um mês e mais 2 mãos cheias de podcasts.
Dos diferentes podcasts que ficaram online neste mês podem ouvir 2 entrevistas realizadas por mim, uma a Vasco Ferreira da Ambisig, uma empresa de desenvolvimento de software sedeada em Óbidos e com uma grande aposta na internacionalização, e outra a Christian Busch da Sandbox Network, um projecto que tem como objectivo ligar jovens com menos de 30 anos apaixonados pelo que fazem. Também na área da tecnologia está disponivel também a apresentação do projecto unimos.net que tem como objectivo disponibilizar uma infraestrutura para criar e gerir redes de comunicação wi-fi com base rádio.
Mais ligado ao Porto foram também publicadas as diferente intervenções de uma das sessões do evento Future Places. Nesta sessão que se realizou no dia 16-outubro-2010 podemos ouvir falar no projecto de reabilitação do Stop, no Hacklaviva, projectos futuros da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte e do futuro P3.
Também concluí a publicação das sessões do colóquio “Ilhas, Bairros Sociais e Classes Laboriosas na Cidade do Porto” que se realizou na FLUP com as intervenções de Idalina Machado sobre a génese do Bairro da Bouça e Maria Tavares sobre as experiências das Caixas de Previdência no domínio da habitação económica durante o terceiro quartel do séc. XX, que se seguiram à intervenção de Eliseu Gonçalves sobre os primórdios da questão habitacional e social no Porto publicada o mẽs passado.
Numa nova colaboração com o Instituto de Estudos Eleitorais da FCSH-ULP publiquei a intervenção de Luís de Sousa do capítulo português da Transparência Internacional na sessão de 30-outubro-2010. Estas sessões fazem parte do Ciclo de Seminários do Instituto de Estudos Eleitorais que irei divulgar regularmente.
Finalmente comecei a publicar as diferentes intervenções da sessão “Cidades pela Retoma” que a Associação de Cidadãos do Porto realizou dia 20 e 21 de Outubro. Já online está a intervenção de José Carlos Mota, principal dinamizador desta iniciativa, bem como a minha intervenção nessa sessão. Durante este mês deverão ficar disponíveis as restantes (cerca de meia dúzia) apresentações.
Também neste próximo mês vai ficar online a gravação das diversas apresentações realizadas no evento AGI Open 2010 que decorreu na Casa da Música a 11 de outubro e uma nova entrevista em colaboração com o JPN. Fiquem atentos e divulguem.
O Porto em Conversa está também no Facebook. Se me quiserem contactar, para críticas e sugestões, podem fazê-lo através do twitter.
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blog.osmeusapontamentos.com / oportoemconversa.com
- Boicote do Facebook ou «iliteracia informática»?, sugestão de Tiago Barbosa Ribeiro
- Tertúlia “A Reabilitação dos Centros Históricos em Portugal”, amanhã, Quinta-feira, 21h30, sugestão de Patrícia Soares da Costa
- Conversa no tanque com Álvaro Domingues, também amanhã à noite, em Braga, sugestão de Nuno Gomes Lopes
- Flea Market Arquitectural - Programa especial dedicado ao Parnaso, Sábado dia 27, sugestão de S.P.O.T.
- Posição Pública da Associação Comercial do Porto sobre os portos nacionais
- “O São João é nosso” (ver também vídeo, via Catarina Martins)
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Não sendo simpatizante do Partido do Norte, e discordando de muitos dos pressupostos em que assenta o Movimento, gostaria contudo de sugerir a eliminação total do ponto 5 destas linhas programáticas, já que estão em discussão pública. Ter "Universidades e Politécnicos como líderes dos programas de inovação empresarial, através da criação de Pólos de Inovação Regional" e "uma nova Agência de Economia e Inovação - AEI, que resulte da fusão do IAPMEI, COMPETE, Agência de Inovação, AICEP e UMIC" é realmente algo que me assusta... É deixar o sector privado organizar-se à sua vontade, transformando em capital de risco (verdadeiro!) os recursos que seriam reservados para isto. (Ah, mas não deixando de extinguir IAPMEI, COMPETE, Agência de Inovação, AICEP e UMIC ;-) )
O Movimento Partido do Norte aprovou na sua Comissão Coordenadora o projecto de Linhas Programáticas que entra agora numa fase de discussão pública de forma a ser melhorado por todos os interessados e assim ser apresentado para análise e aprovação no Congresso fundador, a realizar no 1º semestre de 2011.
... Ler o resto em PDF
Já cá estavam antes da crise. Provavelmente lá continuarão "depois" da crise... Aqueles para quem "crise" é todos os dias...
À margem da margem, por cima da "marginal", e quase a cair do abismo, há Povo que sobrevive na encosta, quase a cair da sociedade abaixo... O único acesso é por cima da ferrovia. Este mini bairro de lata é na linha de caminho de ferro, logo a seguir ao túnel D. Carlos I, quem vai para Campanhã.
Pedro Figueiredo
Por certo que haverá razão no que Honório Novo escreve e por certo a boa atitude no caso da toponímia do, e no, Porto aparecerá da parte dos Drs. Artur Santos Silva e Miguel Veiga, ambos defensores das liberdades, da Cultura! Quanto aos dois não teremos, nem podemos ter, dúvidas. E o Dr. Artur Santos Silva até no Centenário da República tem dado provas de ser um verdadeiro e exemplar democrata.
Quanto ao Dr. Rui Rio e no aspecto cultural, estranhamente não “liga”, vá-se lá saber porquê, e é pena. E é muito senhor do seu nariz… em tudo, mas foi eleito democraticamente! Foi! Logo, é o Presidente da CMPorto. Mas, caro Honório Novo, permito-me discordar da forma, dos títulos que quer colocar, dado que não penso que seja por aí que se vai querer tudo melhorar. Penso – mas por certo estou errado – que tem de ser com mais cuidado, com mais civismo, com mais positivismo, que temos de todos defender o defensável, pela mensagem e não pelo mensageiro. Acho! Mas!
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Sendo mais que evidente que o só pagamento das SCUTs no Norte, e não em todo o País, não é justo. Mas que estas aventuras que têm vindo a ser feitas, desde há 30 anos, de se gastar acima do que temos, teriam de se pagar, e cá estamos todos a pagar. Logo o não pagar as SCUTs – tipo contestar ou anarquizar - o fazer protesto não pagador, nada vai melhorar, dado que alguém vai ter que o fazer/pagar. Não há dinheiro.
Talvez seja muito mais aconselhável todos de Norte a Sul pagarem, ou seja deixar de haver SCUTs neste País, e tudo o que não é necessário e é pago pelo erário público não pode continuar: governadores civis, ministros a mais; fundir alguns ministérios para não serem mais que 10; fundir Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia; diminuir em muito os salários pagos, muito elevados de muita gente pública (sem receio que fujam para o privado, dado que o privado não tem lugar para todos, e por certo aparecerão mais jovens, que terão de ter emprego, e mais trabalho). Talvez tudo mais pela positiva, e haver nos mais jovens mais ideias, e não sempre do mesmo. E todos têm de ajudar, e não sempre e só OS OUTROS. Mas por certo, estarei a “mal ver o problema”!
Augusto Küttner de Magalhães
Hoje, Quarta-feira, às 13 h, haverá no Porto, na Praça da Batalha, abraços pelo Teatro Nacional S. João.
“Um grupo de cidadãos do Porto está a promover uma iniciativa de solidariedade para com o Teatro Nacional S. João e de protesto pela decisão do Ministério da Cultura de extinguir a autonomia administrativa do teatro, ao integrá-lo na esturra da Opart.”
A semana passada apareceram novas notícias sobre o Palácio e como já estavam a ser marcados eventos a realizar nesse local em 2012 ou 2013.
No entanto uns dias antes no Conselho Municipal do Ambiente que até tinha como um dos pontos a tratar precisamente esta questão do Palácio esse ponto não foi debatido porque "o presidente do CMA, Vereador do Ambiente e Vice-Presidente da CMP, Álvaro Castello-Branco, comunicou que, no que se refere à construção de um Centro de Congressos no Palácio de Cristal, estava em estudo um projecto alternativo àquele que é contestado, mas que não tinha ainda conhecimento dos seus contornos, pelo que esse ponto da ordem de trabalhos ficou adiado. Em princípio para 30 de Novembro, para quando deverá ser convocada nova reunião."
Em que ficamos? Já se sabe o que se vai fazer? Sabe-se só que se vai fazer alguma coisa? Que tipo de alterações vai realmente haver ao projecto inicial?
- Aviso rectificativo - Proposta de alteração ao PDM- "até ao dia 14 de Dezembro"
- Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto vende imóveis
- Melhoria do serviço de passageiros na Linha de Leixões está num impasse
- Ciclovia junto ao rio Douro até Avintes
- Grande Porto Ferroviário, sugestão de Nuno Gomes Lopes (e minha também, que é trabalho de monta!)
PS:
- Muitíssimo útil: Google public data explorer e, em especial, OECD Factbook 2010
Para combater as SCUT só há uma coisa a fazer: não pagar. Eles que gastem mais dinheiro a cobrar que aquele que querem receber indevidamente. Há por aí alguém que já tenha usado sem pagar? Quantos? Se formos muitos há engarrafamentos na burocracia e eles perdem sem chegarem a propor os processos de cobrança.
Querem fazer uma frente contra as SCUTs? Não paguem e alarguem a luta como for possível e a quem for possível até sermos milhares.
JPV
O dr. Rio está a passar das marcas e a ultrapassar as fronteiras que o colocam fora da Democracia e contra princípios básicos do Estado de Direito. O dr. Rio, do alto da sua proverbial teimosia, não pode confundir os seus desejos mais íntimos com a realidade; não pode confundir o exercício do poder com as suas obsessões pessoais.
Proscrito Saramago das ruas do Porto, com uma decisão revanchista de uma maioria reaccionária que não esquece discordâncias, nem que elas sejam com um “homem que não morre” e que continua a levar a literatura e o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo, (onde param - que se faz tarde - Miguel Veiga e Santos Silva, últimos recursos, face a esta paranóia, da mui nobre e leal Cidade?), o doutor Rio mantém também um insanável conflito com o direito constitucional de informação dos cidadãos. Neste caso, nem os tribunais o fazem inverter o rumo e alterar um comportamento ilegal, não obstante já se terem pronunciado contra a remoção da propaganda pública que, designadamente o PCP, tem todo o direito de colocar nas ruas da Cidade.
Um episódio mais recente e escabroso fez “saltar a tampa”: a tentativa de impedir a divulgação da Greve Geral da próxima quarta-feira e o assalto que o dr. Rio ordenou à sede do Sindicato Têxtil, em frente à casa da Música, que aliás pode ser visto num filme que corre no YouTube. O que ali sucedeu não foi apenas a retirada ilegal de um pano que apelava à greve Geral, posto na fachada de um prédio pelos seus proprietários legítimos; o que ali ocorreu foi o assalto de uma propriedade privada com cobertura policial, sem mandato judicial, à semelhança do que se fazia à luz das velas, antes do 25 de Abril…
O Porto não vai voltar ao tempo das trevas nem quer ser o Reich do doutor Rio!
(Também publicado hoje no JN.)
Sendo evidente que o João Vieira tem razão quando refere que as autovias têm, talvez, não acertadamente, exagerado a sua construção em detrimento das ferrovias! Isto são "modas" quando se pensa que todos têm de pensar da mesma forma. Mas já se nota alguma vontade de recuar à utilização da ferrovia, e temos o grande exemplo da Auto-Europa, que para obter/reduzir custos de escala, quer utilizar a ferrovia para receber peças da Alemanha, e até para enviar os automóveis cá feitos para a Europa. Logo a ferrovia vai voltar. moderna, mais eficaz, mais rápida, sem ter de vir já TGV, mas tem de ser melhor tida a ferrovia!
Quanto à Linha do Tua - aqui estamos a falar de turismo, algo muito, muito importante e necessário para o nosso país, mas não de transportes mais económicos, ou mais eficientes, ou mais rápidos -, estando desactivada, talvez seja de a deixar assim estar/ficar, e com muita, muita força, tudo fazer, não só para manter a Linha do Douro, mas para a melhor ter e fazer crescer! Não havendo dinheiro para (re)fazer a Linha do Tua, então aplique-se dinheiro - que ainda há! - na Linha do Douro e nunca, mas nunca, com tudo acabar e muito menos pensar-se em a Linha do Douro ficar do Porto até à Régua, como se mais Douro não houvesse. Logo em detrimento da Linha do Tua, mantenha-se e faça-se crescer - sempre - a Linha do Douro, excelente ferrovia que nos faz estar no Douro, que faz viver o turismo, que faz viver Portugal virado para o Mundo.
Augusto Küttner de Magalhães
"Reabilitação dos centros históricos em debate
O portal Espaço de Arquitectura realiza no PROJECTO CASA a conferência «A importância da reabilitação dos centros históricos das cidades… é preciso recuperar o tempo perdido». A conferência decorrerá no dia 25 Novembro 2010, entre as 17h e as 19h no Centro de Congressos da EXPONOR. A par da conferência, decorrerá no stand do Espaço de Arquitectura durante todo o período de feira um ciclo de tertúlias com vista à procura de soluções na recuperação dos centros históricos. Todos os eventos têm entrada gratuita, mas com inscrição obrigatória no site do Espaço de Arquitectura."
