2010-03-21

De: TAF - "Tenho aqui alguns posts pendentes..."

Submetido por taf em Sábado, 2010-03-27 21:44

... para publicação, mas o sono não me está a deixar trabalhar. As minhas desculpas, fica para amanhã. :-)

De: TAF - "Amanhã, Sábado"

Submetido por taf em Sexta, 2010-03-26 15:41

- "Novos mercados do Porto em festa" - Dia 27 de Março: Dia Nacional dos Centros Históricos, sugestão do Plano B:

  • Mercado Porto Belo, Praça Carlos Alberto, 14 às 19 horas
  • Mercadinho dos Clérigos, Rua Cândido dos Reis e Praça dos Leões, 14 às 22 horas
  • Feiras Francas, Palácio das Artes (Largo S. Domingos), 10 às 24 horas
  • Flea Market, Maus Hábitos (Rua Passos Manuel, 178), 16 às 19 horas

- 2ª Feiras Francas no Palácio das Artes - Fábrica de Talentos (Sábado, 27 de Março), sugestão também de João Faria

Uma oportuna Conferência, onde os quatros intervenientes – incluindo o moderador – estiveram muito bem. Foi transmitida uma onda de “não pessimismo” aterrador – que está a ser demasiado veiculada por muitos media, e por uns pensantes e ao que parece ainda ouvidos “opinadores”, mais do mesmo - e por todos apresentadas oportunidades de avançar mudando o ritmo e o rumo em que nos encontramos, com alterações progressivas mas de fundo. Na economia, no tecido produtivo, que já não só industrial, na empregabilidade. Mudar para outros modelos, deixando de lado a insistência no que já está “gasto” e para além de preservar algumas das nossa antigas indústrias – calçado e têxtil, - hoje já com diferente dimensão, menor – investir fortemente no turismo de saúde – atenção se me permite o Daniel Bessa, os doentes não são “clientes”! – no turismo sénior, nas indústrias de grande tecnologia, com mais empreendorismo e muito diferente posicionamento, mais união, mais formação. Sendo que como foi referido estas mutações podem levar 10 a 20 anos a surtirem efeitos, e “como até lá todos temos de continuar a viver” fazer uma ponte entre o hoje e esse amanhã.

Conferência interessante, civilizada, agradável, estão de muitos parabéns os 4 intervenientes, o Público e a Católica. Foi um conseguido bom momento.

Augusto Küttner de Magalhães

Este tema será certamente generalista para o conceito do blog, no entanto a aprovação do PEC, um plano que não gera competitividade nem crescimento, afecta especialmente a nossa situação local.

Estamos ao momento completamente descapitalizados de mão-de-obra directa. É-nos impossível competir com os salários praticados na Europa, perdemos todos os dias efectivos que levaram anos a formar. Perdemos competitividade. Ao momento Espanha e outros países da Europa contam não só com a mão-de-obra directa que a custo formámos, como com licenciados portugueses em tarefas indiferenciadas. A nós resta-nos a mão-de-obra incapaz para a produção.

Para efeitos de competitividade o salário mínimo deveria ser actualizado para um mínimo de 800€, acontece que as empresas não podem suportar esse aumento, com custo de produção mais alto que a vizinha Espanha e com carga fiscal incomportável. Se a maioria dos portugueses ganha abaixo dos 800€, o Estado terá de baixar por algum tempo os seus custos, a carga fiscal ser reduzida pelo menos um ponto em relação a Espanha, para conquista de mercado e know how; as empresas incentivadas, não com empréstimos em que o próprio Estado admite uma carga excessiva e anuncia disparates como “não se afastem das obrigações com o Estado", mas com redução do custo da energia. Só assim se evitará a insolvência em massa que 2010/2011 anunciam. Note-se que o desemprego aumenta, mas também têm aumentado os cargos disponíveis para mão-de-obra directa, é um paradoxo? Não é, simplesmente se os portugueses podem ganhar 1.500€ em Espanha não vão ganhar abaixo dos 800€ em Portugal.

As empresas neste momento precisam do apoio de toda a sociedade civil, na luta contra estas medidas absurdas que nos foram propostas. É um abuso este post, mas abusados temos sido todos, em especial as empresas: difamadas, acusadas injustamente, quando são as empresas e os trabalhadores das mesmas que pagam todas as contas da incompetência, e tendo pago vão ser obrigados a encerrar. Tendo-se demitido a oposição e tendo o Governo insistido na falta de coragem, terá de ser a sociedade civil tomar medidas para que a Assembleia de facto represente o povo. A não se fazer, as empresas, como já acontece em crescendo, vão-se deslocar para fora do país.

O Norte poderia ser pioneiro, já que é exactamente na nossa região, por estar debilitada, que este estado da economia mais fertiliza. Não nos adiantam grandes obras, grandes projectos, simplesmente não há mão-de-obra, não podemos competir em salários, em custos de produção, em carga fiscal. A culpa não é das empresas, não é dos empresários, a culpa é do Estado de Direito trágico que temos tido nos últimos anos.

Cristina Santos

De: Carlos Cidrais - "Lancamento da Time Out Porto antecipado"

Submetido por taf em Sexta, 2010-03-26 14:52

Um motivo para ficarmos satisfeitos. Espero que todos possamos apoiar o projecto e também contribuir para ele.
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Carlos Cidrais

De: Vítor Silva - "Olhares Cruzados - reabilitação urbana #2"

Submetido por taf em Quinta, 2010-03-25 14:36

Já está disponível no Porto em Conversa a segunda parte da 2ª sessão dos Olhares Cruzados sobre o Porto dedicado ao tema da reabilitação urbana. Esta sessão teve a presença de João Ferrão, Arlindo Cunha e Eduardo Souto Moura.

O arquitecto tentou desmistificar a questão do património. Para ele "o património não é uma coisa de excepção, é o nosso quotidiano" e considera que "com bons técnicos e com uma fortíssima vontade política" este poderá ser um problema passivel de ser resolvido. O debate (parte1 e parte2) que se seguiu foi também muito interessante e contou, entre outras, com a participação a partir da audiência da arqª Alexandra Gesta que há 25 anos participa no processo de reabilitação urbana de Guimarães e também do arq.º Correia Fernandes.
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blog.osmeusapontamentos.com

De: TAF - "Sugestões e apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2010-03-24 23:50

De: Augusto Küttner de Magalhães - "Olhares Cruzados"

Submetido por taf em Quarta, 2010-03-24 23:47

Amanhã teremos por certo mais uma interessante Conferência, a 3ª, deste 7º Ciclo, dos "Olhares Cruzados sobre o Porto” uma vez mais uma louvável iniciativa do Público e da Católica, tão necessária neste momento: a iniciativa, a conferência, as informações positivas, o ver por certo uma abertura possível ao futuro.

Por falar nisso – positividade - hoje soubemos que o Sindicato dos Aviadores da TAP desconvocou a greve, excelente notícia, mas como é algo de positivo e que a todos vai beneficiar: turismo, TAP, País, não foi dado o necessário relevo! Porquê? Só o mau é que está a dar? Talvez!

Augusto Küttner de Magalhães

De: Nicolau Pais - "O Essencial"

Submetido por taf em Quarta, 2010-03-24 23:43

"Porto perdeu 16 habitantes por dia em 2009, 5840 por ano."

- Na TVI 24
- No Diário de Notícias

Dá que pensar.

Cumprimentos.
Nicolau Pais

De: Alexandre Burmester - "Concurso da Via Nun'Álvares III"

Submetido por taf em Terça, 2010-03-23 16:57

Caro Francisco

Não estou à espera que a Câmara não pague o que é devido a quem ficar com o projecto da UOPG. O que contesto quanto ao valor dos prémios atribuídos no Concurso é o simples facto de que o trabalho de investimento para apresentação do conceito, para ser bem feito, custa muito dinheiro, e estes prémios em matéria de concursos são completamente ridículos. Como bem sabes, na antiga tabela de honorários um Estudo Prévio tem o valor de 25% dos honorários de Projecto. Ora tomando por base o valor do Caderno de Encargos de €1.105.000, este concurso devia disponibilizar pelo menos esse valor para os prémios, ou seja cerca de €250.000, e não de 10% deste valor. Sendo o concurso em duas fases, admitiria que numa primeira gastasse metade desse valor, e numa segunda com os 5 seleccionados o restante. Esse pelo menos seria um valor atractivo ao risco do investimento de projecto.

Este é um trabalho difícil, que requer bastante conhecimento do local, e que obrigará a diferentes estudos em várias especialidades. A área total do empreendimento, o desenvolvimento de usos adequados, a complexidade contextual do sistema viário, das ribeiras existentes, da interligação com as construções existentes e projectadas, da inserção do metro, e ainda a sua localização na zona mais cara do Porto, deviam por si levar a Câmara a tentar atrair o maior e o melhor número de profissionais a trabalhar. Mais, devia a Câmara publicitar alto e bom som um Concurso Internacional, promovendo a cidade e tirando partido disso. Senão veja-se o exemplo de outras cidades como por exemplo Barcelona. Mas não, a Câmara prevê gastar 25.000 euros em prémios, não tira qualquer partido do concurso em termos publicitários, e espera que apareçam as melhores propostas.

Ainda a propósito do Concurso que devia ser exemplar, aproveito ainda para referir que também defendi na altura que os 5 trabalhos, antes de serem seleccionados, fossem objecto de apresentação pública por parte dos seus autores. Dava direito a uma explicação por parte dos projectistas, que bem podia complementar o que em desenhos nos 5 painéis não cabe, e principalmente dava direito a analisar a reacção da população às propostas.

No meio dos compromissos patéticos que uma operação desta natureza envolve, o que inclui o que muito bem referiste como o “tradicional formalismo das peças jurídicas”, pelo menos temos um Concurso.

Alexandre Burmester

De: Vítor Silva - "Olhares Cruzados - reabilitação urbana #1"

Submetido por taf em Terça, 2010-03-23 16:18

Já está disponível no Porto em Conversa a primeira parte da 2ª sessão dos Olhares Cruzados sobre o Porto dedicado ao tema da reabilitação urbana.

Esta primeira parte inclui a intervenção de João Ferrão que fez um enquadramento deste tema: de que falamos quando falamos de reabilitação urbana, porque chegámos a esta situação e o que fazer para sair dela. Relembra que a "reabilitação não é para apressados" e alerta para que não se confunda "reabilitação urbana com reabilitação do edificado".

Arlindo Cunha, actual presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo, trouxe o seu "testemunho breve e informal do que, como não especialista, tem vivido nestes 5 anos na Porto Vivo", apresentando essencialmente uma visão prática dos desafios que se põem a uma sociedade de reabilitação urbana.
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blog.osmeusapontamentos.com

Caro Alexandre,

Depois do teu post sobre o assunto e da nossa conversa sobre o mesmo fui ver com calma o que diz o concurso. Como sabes, eu sou um optimista militante e acho sempre que as coisas nunca podem ser tão más quanto à primeira nos parece. Acho que é o caso.

O que falta é aquilo que nós, os gestores, chamamos pomposamente um sumário executivo e que é a síntese do processo numa página A4 com tudo o que importa saber para tomar uma decisão. Estamos numa encruzilhada entre o tradicional formalismo das peças jurídicas dos concursos tão caro aos nossos advogados e o despachado mundo da Internet e por isso estas coisas continuam a poder apenas ser lidas por quem tenha tempo para ler tudo. É por isso que já se encontram pérolas como o “download” e o “site da Câmara” no meio do texto. Os Termos do Concurso são claros quanto a esta fase de concepção mas omitem um número essencial, que aparece lá para o meio do Caderno de Encargos, que é valor máximo dos honorários a pagar a quem for feito o ajuste directo: €1.105.000 (130% de €850.000).

Assim, o presente concurso destina-se a escolher os arquitectos que queiram investir na apresentação de um conceito que seja seleccionado para o grupo de cinco que a seguir vai apresentar os respectivos honorários e, em função disso, fazer o ajuste directo de todos os projectos. Parece-me positivo que seja feita a divulgação pública dos trabalhos seleccionados e o ideal era que fossem conhecidas todas as propostas presentes ao concurso.

Não posso acabar sem referir o teu esforço enorme para que este processo seja exemplar. O Porto deve-te isso.

Abraço,
Francisco Rocha Antunes

De: Augusto Küttner de Magalhães - "Ponte D. Maria?"

Submetido por taf em Terça, 2010-03-23 16:02

Gostava de conseguir entender o que vai acontecer com a Ponte D. Maria, aquela em que os comboios passavam muito lentamente, em que em Gaia ou no Porto era trocada a máquina para ir uma mais leve, para não pesar muito, onde só havia uma via, e quando foi substituida – a Ponte - e muito bem por uma nova, se fizeram tantos planos para a antiga: para ponte pedestre, para ciclistas, para, para... E em que ficou, para que serve? Vai continuar a ser conservada, vai ser utilizada? Quem dera por exemplo aos americanos ter lá uma relíquia daquelas, nós temo-la, nós estamos sem tostão, mas nada é possivel ali fazer? Talvez não, talvez não!

Expliquem-nos, por favor. Obrigado,
Augusto Küttner de Magalhães

Também lá estive na 1ª sessão e aprendi, na 2ª não me foi possivel, face a um pequeno imprevisto, ter ido. Acho que faz Vítor Silva uma boa análise. Acho que o Porto perdeu por ter sido Artur Santos Silva obrigado a não ter de aguentar e ter-se demitido. Mas Rui Vilar e Manuel Correia Fernandes foram muito assertivos, e factuais.

Claro que a Cristina Azevedo transbordou entusiasmo, claro que já fez obra, claro que contagiou quem a ouviu. Penso que por erro meu, e acontece, interpretei, talvez muito mal, uma certa centralidade sobre si própria, demasiada! Mas devo ter sido eu a mal interpretar. E acho que sendo e bem em 2012 GUIMARÃES O CENTRO, O CENTRO de tudo, esticar ao Norte, ao Porto, a Serralves, à Casa da Música, a Braga, a Famalicão onde já há cultura, talvez fosse necessário. Não temos dinheiro e seria uma forma de um Norte em potencialidade aproveitar o que já tem, sempre e só com uma centralidade em GUIMARÃES. E se sem pessoas capazes e competentes nada se faz, logo a necessidade da Cristina Azevedo estar a fazer um excelente trabaho e com tanto entusiasmo deixar também que não sejam só os nomes das pessoas que aparecem, devendo estes estarem evidentemente também necessariamente presentes! Digo eu, com 100% de probabilidades de estar a cair em erro, mas dizer o que digo com correcção, talvez não o “politicamente correcto” penso ser uma pequenissima opinião.

Augusto Küttner de Magalhães

A intervenção do Frederico Torre contribuiu para que reflectisse melhor no que escrevi, pelo que lhe agradeço as palavras e fica aqui a minha admiração pelo exemplo da sua postura.

Estando de acordo com o efeito que poderemos vir a ter na alteração de fluxos de circulação com ganhos para os centros despovoados, mas, no contexto da tal economia de mercado e de defesa da livre iniciativa, não posso deixar de lhe referir que, quando as SCUTs foram criadas, não foi dito que iriam mais tarde ser portajadas, tendo as decisões de investimento de algumas empresas e particulares sido na altura tomadas em cenários que um Estado, pessoa de bem, não deve estar agora a alterar. Se o fizer, por razões graves, como pode ser o caso, pergunto, porque não são também afectados os Concessionários por esta medida, aceitando proveitos mais baixos do que os inicialmente contratados, ou seja, aceitando TIR (taxas internas de rentabilidade) mais baixas (também sou bancário, da Área de Corporate Finance)? O mesmo para os Sindicatos Financeiros que estão na origem deste sistema de financiamento. Porque não aceitam baixar essas receitas, dado que o risco de incumprimento pelo Estado será agora menor? Mais uma vez, falta equidade de tratamento, vão ser pagos exactamente os mesmos montantes que estavam inicialmente projectados, parte pela efectiva passagem dos veículos, a restante pelo Orçamento de Estado. E alterou-se um cenário existente à data da criação das SCUTs. Como o Frederico sabe, se trabalha em mercados financeiros, é perfeito para minar a confiança dos investidores estrangeiros no país. A esse propóstio, saliento as declarações nesse sentido por parte dos industriais da Galiza do cluster automóvel que tão importante está a ser para o eixo Aveiro-Minho.

Sobre a falta de equidade, agora regional, já agora, chamo também a atenção para duas situações. As declarações do Presidente da Confederação do Turismo Português na altura da sua recondução na Presidência até 2013: "Relançar o Algarve como sítio para viver o ano inteiro ou atrair empresas multinacionais a Lisboa é o projecto da Confederação do Turismo Português (CTP)". Se dúvidas tivesse que um lisboeta só conhece a sua cidade, o aeroporto para viagens de lazer e negócios, a estrada para as férias de Verão no Algarve e os fins de semana nos montes alentejanos, ficava agora devidamente esclarecido, sobretudo num cenário que o Douro e o Porto se impõem neste sector. Fiquei a perceber qual o entendimento de Portugal para estes senhores. Termino com a questão do TGV Lisboa-Madrid, que é um instrumento do centralismo de Madrid que irá conduzir à fuga de empresas para Madrid, é economicamente inviável e injustificado e incompatível com o novo aeroporto, e a linha que verdadeiramente interessa às exportadoras portuguesas é a de
Aveiro-Salamanca.

Os melhores cumprimentos
José Ferraz Alves
Movimento Norte Sim

De: Carlos Cidrais - "Uma notícia animadora"

Submetido por taf em Segunda, 2010-03-22 12:33

Uma notícia animadora. Uma vitória numa das "4 frentes de batalha": Governo "recua" no desvio de fundos comunitários para Lisboa

De registar:
«Rui Moreira acredita, também, que a decisão pode dever-se à pressão feita "junto do Governo e de Bruxelas pela JMP", cujo presidente, Rui Rio, diz ser preciso ir mais longe: "Estamos a contestar a norma nos tribunais, mas se dizem que a Justiça portuguesa é lenta, a europeia não é muito melhor", disse.»

De: TAF - "Sugestões e apontadores"

Submetido por taf em Segunda, 2010-03-22 12:18

De: TAF - "Algumas notícias no JPN"

Submetido por taf em Domingo, 2010-03-21 23:54