2010-01-03
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vai lançar um grande debate sobre política cultural por todo o país. Pretendemos ouvir os agentes culturais sobre o papel do Estado na Cultura, sobre os caminhos que devemos percorrer para uma verdadeira democracia cultural e sobre o equilíbrio de responsabilidades entre autarquias e Estado central.
Este debate arranca este Domingo no Porto. E arranca no Porto por várias razões: pela força dos seus agentes culturais, pelo contra-exemplo da autarquia (que despreza os seus agentes culturais e se desresponsabiliza por esta área numa época em que a generalidade das autarquias optou por assumir novas responsabilidades) e também, é certo, porque eu sou a deputada do Bloco de Esquerda para a área da Cultura e fui eleita pelo círculo do Porto.
Convidamos todos os interessados neste debate para a sessão pública no Teatro Carlos Alberto, Domingo, dia 10, às 18h. Mais informação aqui.
Os melhores cumprimentos,
Catarina Martins
«Finalmente alguém põe o dedo na ferida (Daniel Rodrigues, "Red Bull e saúde") pois o que interessa não são os aviões, são as pessoas»
Pois não. Os aviões não interessam para nada, é verdade. Se fossem submarinos seria a mesma coisa. O que interessa é o dinheiro que eles traziam. Através das pessoas que cá vinham como através daquelas que poderiam vir fruto da divulgação internacional da cidade. Como parece haver gente que descobriu a fórmula de cuidar das pessoas sem precisar de dinheiro que faça o favor de se chegar à frente. A sua sapiência é necessária e urgente. Garanto um Prémio Nobel da Economia aos que forem capazes.
Não me lembro de ver isto divulgado n'A Baixa do Porto, mas aqui deixo os planos para o novo pólo Serralves 21, a construir ao longo dos próximos três anos em Matosinhos.
Cumprimentos
Carlos Cidrais
«Quanto aos aviões irem para Lisboa, não me parece que seja importante a deslocalização de um evento como estes. O mais grave é que já não haja cidadãos, como aqueles de avô e de pai, para lutar pela cidade. A fuga das pessoas da cidade é mais importante do que a fuga dos pequenos e barulhentos aviões. E se forem os carrinhos de corrida, não creio vir mal ao mundo. O que a cidade não se pode deixar ao luxo de deixar fugir são os cérebros, gente activa que invista as suas ideias e a sua força aqui, em projectos centralizadores, permanentes e não apenas cíclicos. De coisas efémeras está o mundo cheio.»
Senhor Nuno Resende
Deve ser do seu conhecimento que há um grupo de empresários - pelo menos foi assim que anunciaram os jornais - dispostos a encontrar alternativas para o ROUBO (na forma de negócio de sucateiro, é este o termo correcto) do evento RED BULL AIR RACE para Lisboa. Para si não é grave, como refere.
O que não consigo perceber mesmo é como que é que "a cidade" deve reagir no futuro caso a gracinha se repita e a sacrossanta capital volte a fazer o papel de larápia, na eventualidade desses empresários encontrarem uma alternativa para a "cidade" se recompôr do desfalque centralista, ... Suponho que, segundo a sua óptica, "a cidade" deve voltar a comer e calar e inventar outra alternativa sem sequer se preocupar em se queixar à polícia. Imagino por isso que nunca tenha sido assaltado ou, se já foi, resolve o assunto remetendo a insolência do ladrão para o empreendedorismo e a criatividade dos cérebros da "cidade" para coisas perenes.
Sr. Nuno Resende, explica-me por favor, quem é, ou o que é para si a "cidade"?
De Carlos Cidrais - "Veremos as desculpas dos centralistas do costume para evitar isto":
- Solverde exige casino no Porto
De Teodósio Dias:
- Câmara do Porto altera de novo a macroestrutura apostando na fiscalização
- Oposição exige explicação da câmara sobre as contas da Porto Lazer
“Novo paradigma na resolução de conflitos de decisão”
Propostas a propósito do dificuldades no funcionamento dos sistemas de incentivos.
José Ferraz Alves
PS – Objectivo: Focalização na agilidade e rapidez dos processos de decisão
“A redução da burocracia nos sistemas de incentivos”
O Presidente do AICEP, Dr. Basílio Horta, colocou o dedo na ferida quanto à principal razão para o défice na utilização dos sistemas de incentivos por parte das Empresas Privadas, mais visível no QREN, com apenas 6% a 8% de utilização de verbas, quando estamos a meio do prazo de execução: a patética burocracia que nos é imposta por alguma Administração Pública, centralizada em Lisboa.
Venho aqui reproduzir o que enviei à equipa do Ministério da Economia em Dezembro de 2006 (PDF). São propostas, não apenas a identificação de problemas!
Deixo aqui os meus parabéns ao Tiago Fernandes, dado que, neste fórum, ao qual acrescento a possibilidade de entrevistas semanais às 3ªas feiras no canal RTV, tenho a certeza que chega aos seus destinatários. Já agora, não estou apenas a referir-me a políticos...
José Ferraz Alves
Finalmente alguém põe o dedo na ferida (Daniel Rodrigues, "Red Bull e saúde") pois o que interessa não são os aviões, são as pessoas. E quanto a isso, recordo o que escrevi:
Corre por aí boato (publicado a 29/11/2009) que versa sobre a possível transferência, para Lisboa, do Red Bull Air Race - uma competição de aviõezinhos que anualmente traz às margens do Douro uns milhares de pessoas, dando, talvez, a ilusão de que o Porto tem gente e tem poder. Porque isto do poder não é uma coisa inerte, inorgânica ou meramente geográfica. O poder emana dos indivíduos e das suas relações. Como tal sempre tive muita desconfiança em relação à regionalização. Mudar os sinais de trânsito pode alterar a circulação mas pode não diminuir/aumentar o tráfego.
Acontece o mesmo com a regionalização: a mudança geográfica, imposta, dos centros de decisão pode não trazer o estatuto de centralidade. § Vejamos o caso do Porto. § Esta cidade criou uma autonomia e uma importância durante a Idade Média e a Idade Moderna. Lutou contra o Bispo e contra o Rei, mas sempre que era necessário aliava-se a um para combater o outro. Quando todas as cidades tinham o corpo de um santo (eram, portanto, santuários) o Porto arranjou um (São Pantaleão) para se tornar invencível a uma escala espiritual. O Porto não competia com Lisboa, competia com as outras cidades da Europa, queria igualá-las (Lisboa era apenas uma pedra no seu sapato). Os seus governantes tinham o brio de pertencerem a um estatuto especial, o de cidadãos do Porto. Um tipo de nobreza, mas sem fidalguia. Havia, pelo menos, brio. Hoje, a maioria dos que defendem a região não são do Porto, nem querem que o Porto lidere uma futura e eventual Região Norte. E, se calhar, têm razão, o Porto nunca liderou nada que não fosse o seu próprio Burgo. Mas ao estilhaçar o poder, perdê-lo-ão. Aqui não cabe a máxima "dividir para reinar". Se o Norte não encontra um poder, uma razão que o una, então é porque não deve ser unido. Deve permanecer como está, uma amálgama de coisas distintas vagamente descrito pelo resto do país por um sotaque, por um certo clima e por uma paisagem mais agreste.
Quanto aos aviões irem para Lisboa, não me parece que seja importante a deslocalização de um evento como estes. O mais grave é que já não haja cidadãos, como aqueles de avô e de pai, para lutar pela cidade. A fuga das pessoas da cidade é mais importante do que a fuga dos pequenos e barulhentos aviões. E se forem os carrinhos de corrida, não creio vir mal ao mundo. O que a cidade não se pode deixar ao luxo de deixar fugir são os cérebros, gente activa que invista as suas ideias e a sua força aqui, em projectos centralizadores, permanentes e não apenas cíclicos. De coisas efémeras está o mundo cheio.
Abril de 2009: A propósito da expansão Ocidental do Metro do Porto, escrevia: «É notória a fuga para a frente do lobby betão / financiador das grandes obras públicas e dos políticos por ele sustentados, em prejuízo do pagadores de impostos/juros do futuro. Querem rapidamente novos contratos... Com eleições à porta andam a iludir e a criar expectativas irrealistas nos portuenses/portugueses com obras fantásticas impossíveis de realizar na actual conjuntura. Assim, é absolutamente surreal acreditar na seriedade as propostas do Governo / Metro do Porto actualmente em discussão. É impressionante como o Porto se deixa enganar com tanta facilidade e não consegue contextualizar o que se está a passar.»
Maio 2009: «Ninguém vê que a expansão do Metro do Porto prevista é um NAL, TGV ou TTT e que portanto não se realizará...»
Julho 2009: «A expansão do Metro do Porto vai ser cancelada até final do ano e todos os portuenses distraídos rasgarão as vestes de indignação...»
Janeiro 2010: «Governo admite adiar linhas da segunda fase do Metro do Porto»
José Silva
O sistema de quotas tem sido defendido como uma forma artificial de impor a correcção a situações de discriminação, mais referido a propósito da atribuição de cargos de responsabilidade a mulheres, nomeadamente na vida política. Como sou dos acredito que a proximidade física à realidade é a primeira condição para as mais correctas decisões, e não vejo que isso esteja a ser feito de forma natural, e como uma da funções públicas é a correcção das distorções ao normal funcionamento dos mercados, sugiro que as Empresas e Institutos Públicos tenham obrigatoriamente os seus Conselhos de Administração com 20% de Administradores de cada uma das regiões (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
A coesão no país depende de pequenas decisões que possam ser tomadas. A fixação geográfica de poderes de decisão às Regiões aumenta o conhecimento e envolvimento das decisões e reparte os rendimentos de forma mais equitativa pelo país, promovendo mais focos de atracção de outros decisores e suas equipas, estes de cariz privado, em seu redor. Afinal, o desenvolvimento da Região de Lisboa é o resultado de uma concentração de decisores públicos e privados, suas remunerações e staffs de apoio, numa única região do país.
José Ferraz Alves
Rede Norte
- Tram-trains entram em linha amanhã mas tempos de viagem não vão ser reduzidos
- Tram-trains já circulam amanhã
- Câmara quer ficar com Quartel de S. Brás
- Hospital de S. João com melhor acesso
- Obras nos acessos ao S. João começam este semestre
- Providência cautelar adia linha de Vila d"Este da STCP
- Festa do Livro abre na Avenida da Boavista
- Porto, Bairro a Bairro retoma Ciclo "Tradições" com concertos de "Cante ao Menino"
- Governadora Civil: "Há uma revolução tranquila a realizar-se nos cuidados de saúde no Porto"
PS:
- TEDxO’Porto, 20 de Fevereiro - que eu saiba muito mal divulgado até agora, só descobri há pouco por puro acaso
- http://galeriasparis.com/ - sugestão de André Gomes: "Um guia possível para a baixa/noite do Porto"
- Condições de Acesso à Assembleia-Geral do Cineclube do Porto
- Governo admite adiar linhas da segunda fase do Metro do Porto
A Red Bull não passa de facto de peanuts. Deviamos centrar a discussão no essencial. Para todas as discussões que os leitores deste blog possam ter, aqui estão algumas verdades, vindas directamente do INE, que poderão utilizar.
Os deputados eleitos pelos círculos do Norte poderão também fazer uso desta realidade, e frisando a comparação que forçosamente mais interessa aos leitores, entre o Norte e Lisboa e Vale do Tejo:
Hospitais:- Médicos - Norte 18 | LVT 30
- Enfermeiros - Norte 30 | LVT 42
- Outro - Norte 70 | LVT 80
- Médicos - Norte 7 | LVT 7
- Enfermeiros - Norte 7 | LVT 6
- Outro - Norte 11 | LVT 10
(todos os valores por 10000 habitantes)
Há duas perspectivas para esta disparidade:
1 as regiões estatísticas estão mal formuladas, para o bem e para o mal;
2 sendo actualmente responsabilidade do Estado e não de privados a saúde, exige-se que pelo menos faça uma distribuição justa a nível de NUTS II.
Consequências: é necessário aumentar a proporção de médicos por 10000 habitantes no Norte. Uma relocalização de 10% dos médicos em LVT implicaria um aumento de 16% dos médicos/10000 habitantes no Norte. Pode ser conseguido com o reforço de determinadas especialidades, ou relocalização de outras.
Melhores cumprimentos,
Daniel Rodrigues
Nota adicional: A dispersão de pessoal ao serviço do Estado por todo o território teria o condão de distribuir também a sua riqueza sócio-económica. O facto de localizar médicos em diferentes pontos do território melhora não apenas os serviços de saúde de uma determinada comunidade. Melhora também o próprio tecido, uma vez que os rendimentos auferidos por esta classe profissional permite a utilização (e exigência) de bens e serviços que de outro modo não são utilizados. Por contraponto, o facto de se concentrar este serviço num determinado ponto tem implicações nas assimetrias.
O caso relatado aqui no blog por Ana Maria Sá Carneiro, agora num vídeo da SIC:
Caro Tiago Azevedo Fernandes:
Enquanto Arquitecto, cidadão observador e também “consumidor” de espaços construídos vou tentar sintetizar algumas opiniões sobre os custos de construção em Portugal, sobretudo na Habitação Colectiva.
Para baixarmos o Preço Final das Habitações em Portugal, devemos:
A Vivacidade - Espaço Criativo realiza amanhã dia 7 de Janeiro às 17h uma palestra intitulada Ver a Arquitectura – Dois Olhares.
Os Arquitectos Matilde Seabra e Manuel Pimentel Sepúlveda apresentarão as suas reflexões sobre diversos temas no âmbito da Arquitectura, ajudando-nos a compreender a sua importância na organização da Cidade e do nosso dia-a-dia. Como habitualmente a assistência é convidada a participar, colocando as suas dúvidas e contribuindo para o debate.
Fiquei muito contente ao ver que o Porto se junta às grandes capitais, ao ganhar uma Time Out própria.
Cumprimentos
Carlos Cidrais
--
Nota de TAF: recebi também de André Gomes igual referência positiva.
Perdoem a ignorância, mas o que é aquilo? Serei eu o único incomodado por aquele atentado ao urbanismo, que é um parque de estacionamento em terra batida ou em lama, consoante o tempo, situado numa zona altamente urbanizada e densa? Desde a primeira vez que vi aquilo que pensei "bom, deve ser uma coisa temporária, de recurso, e devem arranjar aquilo em breve". Pois o "em breve" ainda demora, e não será oportuno, por exemplo, investir ali alguns fundos para fazer uma praça em condições? Ou então mais discutível, mas também uma hipótese, criar ali uma infraestrutura necessária que acrescente valor?
O título refere-se exclusivamente ao Campo 24 de Agosto, mas há vários descampados -buracos- na cidade que me afligem profundamente, e afligirão também todos aqueles que vivem a cidade, e que sendo terrenos privados ou da CMP, diria eu, são problemas importantes a resolver. Afinal, a reabilitação urbana não é só renovar fachadas e gostaria de ver essa sociedade também preocupada com outras vertentes do urbanismo.
Cumprimentos
Augusto Bastos R.
Bom dia,
Tiago, o comentário que escreveu sobre a arquitectura e a classe dos arquitectos, com todo o respeito sobre o blog e pelo Tiago, demonstra falta de rigor, falta de sensibilidade e pouco conhecimento sobre a história da arquitectura. A arquitectura sempre foi uma disciplina unificadora das técnicas. Como em todas as áreas profissionais, existem profissionais com maior ou menor dedicação e não me conformo com o seu comentário que aponta de forma geral uma má imagem aos arquitectos.
O arquitecto possui na sua formação de base a “razão” e o “sentimento”, só assim se explicam percursos estáveis e notáveis de Alvar Aalto, Fernando Távora, Corbusier, Niemeyer, Rossi, Marques da Silva, entre tantos outros nomes que dignificam a arquitectura.
Apelo à nossa Ordem dos Arquitectos que se digne informar, em todos os locais, a importância da prática do exercício da Arquitectura do passado e do período contemporâneo, só assim se justifica que a Ordem exista e que represente a arquitectura e seus autores.
Cumprimentos,
Rosa Liberdade
--
Nota de TAF: Cara Rosa, quando escrevi "arquitectos da moda" pretendia referir-me apenas às "celebridades" que tanta visibilidade têm, e não à classe dos arquitectos por inteiro. No resto do texto sim, refiro-me aos arquitectos em geral, aos engenheiros em geral, aos gestores em geral e, principalmente, aos proprietários (donos de obra) em geral. :-)
Na foz do Douro, em Junho passado
Tenho vindo a observar desde há mais de 10 anos a maneira como se constrói em Portugal, e em particular no Porto. Sou apenas um "curioso" na matéria, pois a minha formação académica é de engenharia electrotécnica, mas ao longo deste tempo a minha impressão inicial tem saído reforçada: em geral a construção de habitação (especialmente a nova, mais do que a reabilitada) não é nada racional e isso faz com que resulte muito mais cara do que aquilo que supostamente seria possível.
Não é racional desde os requisitos do cliente, que costuma querer tudo e mais alguma coisa sem se lembrar de que vai ter de pagar, passando pelo desenho de arquitectura que raramente é pensado para facilitar a vida à engenharia, que por sua vez não dá feedback com soluções alternativas equivalentes e mais baratas, terminando na gestão de obra desleixada e demorada. Mesmo as construções "a custos controlados" parecem-me geralmente pouco optimizadas a nível de desenho e de escolha das soluções de engenharia, centrando-se o esforço na poupança nas "pequenas coisas" e não nas opções de fundo. Ou seja, fica-se contente quando se obtém algo que é 10% melhor do que a média, quando se devia apontar para reduzir para metade o preço típico. Concluo que haverá muita inércia, receio da reacção do mercado a soluções menos convencionais, e algum deslumbramento por "tecnologias avançadas" que acabam por ser tão ou mais caras que as convencionais, que são sub-aproveitadas. Complica-se o que é simples e não se simplifica aquilo que é escusadamente dispendioso.
Outro aspecto que me faz impressão são os cálculos típicos com "custo de construção por metro quadrado", como se isso não dependesse do projecto concreto em causa e não pudesse variar muitíssimo (mas mesmo muito!) de caso para caso. Ou melhor, se calhar na prática os orçamentos para obras pequenas são mesmo feitos assim quase "a olho", mas nada impede que se faça melhor.
Em paralelo, muitos dos nossos arquitectos da moda fazem mais "escultura de espaços" do que arquitectura propriamente dita. Pontes térmicas, durabilidade dos materiais, facilidade de reparação, adequação do projecto ao uso real dos imóveis, etc., são assuntos menores para eles...
Daí que pergunte: qual a opinião dos leitores d'A Baixa que tenham eventualmente estudado a sério como baixar os custos de construção sem diminuir (pelo contrário!) a qualidade técnica dos edifícios? E que conheçam propostas técnicas realistas (e viáveis em Portugal) radicalmente melhores do que a média? Agradeço respostas aqui para o blog ou particularmente para taf@etc.pt. Obrigado!
PS: Acredito aliás que esta é uma das mais promissoras áreas de trabalho futuro, uma Indústria Criativa "a sério". ;-)