2009-12-13
Esta é a altura do ano em que algumas instituições públicas apresentam os seus Orçamentos e Planos de Actividades para o próximo ano. Penso que a CMP vai fazê-lo na próxima segunda-feira (21-dez) na Assembleia Municipal, a minha JF (Sto. Ildefonso) fê-lo na última quinta-feira (16-dez) e as outras juntas certamente que o irão fazer nos próximos tempos. Estes documentos são importantes porque indicam o que é que os executivos se propõem fazer e principalmente que verbas alocaram para isso.
Em Março deste ano fiz um pequeno levantamento de quais destes documentos estavam disponiveis nos sites das JF do Porto e, se bem que temos alguns bons exemplos, a maioria é um pouco desanimadora neste aspecto especifico de divulgação de informação (ver resultado em baixo) Eu na reunião da JF de Sto. Ildefonso, no periodo aberto ao público, pedi que estes documentos passassem a constar do site da junta já que não consigo encontrar nenhuma justificação para não estarem lá na medida em que se eu tirar um dia de férias para ir pessoalmente à junta de freguesia terei a possibilidade de os consultar. Parece-me que é uma medida que todos nós como cidadãos podemos fazer: pedir nos órgãos que já existem para fazer aquelas coisas que nós achamos que devem ser feitas.
De referir no entanto que embora considere que a responsabilidade principal de divulgação desta informação é das próprias instituições, considero também que os restantes partidos com assento nessas instituições poderiam da mesma forma divulgar essa informação nos seus sites. Afinal se são documentos públicos que já foram apresentados e votados em sessões públicas, que problemas éticos poderão surgir com a sua publicação?
Finalmente, duas questões que normalmente surgem quando são propostas estas coisas são: quanto custa e alguém quer ler esta informação? Em relação a quanto custa por estes documentos online, eu diria que é perto de zero quer a nível financeiro quer a nível de tempo (que também é uma dimensão importante). Isto partindo do princípio que as JF e os partidos já têm um site online, neste caso o único custo que é necessário considerar é o espaço em disco que é quase irrelevante. A nível de tempo dispendido também é quase zero porque os documentos já são actualmente feitos em formato digital pelo que só é necessário um funcionário fazer o upload do(s) ficheiro(s) para o site. Em relação a saber se alguém quer ler essa informação... pois, não sei, e acho que provavelmente pouca gente sabe e pouca gente o conseguirá quantificar. Eu sei que quero, mas a verdadeira questão aqui é: se custa quase zero pôr essa informação online, porque razão não estão esses documentos nos sites?
As contas são facílimas de fazer... Um carro tem um impacto insignificante na poluição da atmosfera, mas muitos carros juntos têm muito mais!...
Agora sinceramente não me vou dar ao trabalho de contabilizar as emissões dos bólides da Air Race, do transporte dos aviões para Portugal, das dezenas de camiões, material de apoio, staff, dezenas de geradores a consumir energia durante uma semana (dia e noite) e do transporte de milhares de espectadores que se deslocam para o evento. Já para não falar nas toneladas de lixo publicitário que o evento gera...
"A europa só e responsável por 12% a 16% das emissões de CO2"
Desculpe o desabafo, mas foi com esse tipo de mentalidade que Copenhaga deu no que deu.
Sérgio Caetano
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Permitam-me uma nota um pouco ácida (deve ser má-disposição provocada pela gripe...). Uma das mensagens de boas festas que recebi hoje indicava como remetente o "Dean" da EGP - University of Porto Business School. Soube há tempos que Daniel Bessa ia deixar esse lugar, mas não me lembrava de quem o tinha substituido, por escolha unânime do Conselho Geral da escola. Fui procurar. Já ia um pouco irritado pelo uso de termos escusadamente em inglês numa mensagem em português, quando "Presidente da Direcção" era mais apropriado. Não conheço Nuno de Sousa Pereira, mas não me custa admitir que seja "bom rapaz" e muito competente na sua área de formação. Mas faz-me também muita impressão que o responsável máximo por uma escola de negócios não tenha no seu curriculum uma ponta de actividade profissional a não ser como funcionário assalariado. Já Daniel Bessa era um académico que, aliás com simpatia e humor, assumia a sua total falta de experiência como empresário. Continuamos, pelos vistos, na mesma onda de recorrer à orientação feita por gestores de recursos alheios, em vez de gente que arriscou efectivamente ser empreendedora à sua própria custa. Talvez isto explique muitas das dificuldades por que o Norte passa.
Caros amigos, a Red Bull foi para Lisboa. Ponto Final neste assunto. Foi o Norte que não conseguiu evitar tal desfecho e agora só nos resta interrogar porquê. Eu posso assegurar que em Setembro de 2009 a organização tinha toda a intenção de regressar em 2010 e que estavam a pensar em Lisboa só depois.
Fui também informado que a autarquia do Porto esperava o resultado das eleições autárquicas para assinar o contrato de 2010. O que quer dizer, a ser verdade, que o Dr. Rui Rio não assinou o contrato quando teve oportunidade para o fazer. Permitiu que o interesse do negócio ficasse à mercê do mercado e o Porto perdeu. Era muito importante esclarecer o que na verdade se passou e disto ainda ninguém falou. Será que o fracasso das corridas da Boavista, que lamento não terem sucesso, condicionam as opções do nosso Presidente? Uma coisa é evidente: FRACASSOU nas corridas e FRACASSOU na manutenção da Red Bull Air Race.
Quanto ao comentário do bloguista Fernando Morgado devo-lho dizer que estou tão revoltado com o centralismo de Lisboa com o amigo. Mas as declarações do autarca do Porto nunca foram do "guerreiro que defende a sua dama". Ele é mole, é frouxo, não nos defendeu, malbaratou a oportunidade. Quanto ao autarca de Gaia já não podemos dizer o mesmo. Não podemos combater o centralismo de Lisboa sem liderança, sem rumo, sem ideias e sem coragem e isto o Rui Rio não tem.
Quanto ao comentário do bloguista António Alves. Compreendo a sua revolta mas cuidado. O Mercado, a Cidadania e a Democracia são pilares essenciais. E se os patrocinadores decidiram não investir mais no Porto para este evento podem financiar outros, têm a liberdade de fazer o que entendem e devemos respeitar. Podemos correr o risco de criar resistências negativas para o futuro. Temos de tratar o assunto com serenidade, ser assertivos, focados, participativos. TEMOS DE SABER QUEM VAI PAGAR, QUANTO VAI PAGAR, PORQUE O EVENTO FOI PARA LISBOA, E PEDIR RESPONSABILIDADES POLÍTICAS AOS NOSSOS AUTARCAS.
Quanto ao comentário do bloguista Sérgio Caetano. O amigo tem de regressar às aulas de álgebra. A europa só e responsável por 12% a 16% das emissões de CO2. Agora faça as contas do peso que a AIR RACE tem nesta quota. Depois ter determinado o valor e se de facto for preocupante eu junto-me ao seu GRITO.
Miguel de Sousa Machado
Nesta coisa dos recordes para o "Guinness" tendo a considerar que há uma certa dose de provincianismo. Sei também que há outras iniciativas, como a da CCDR-N / Jornal de Notícias denominada "Novo Norte", recentemente levada a efeito (estranhamente passou ao lado neste blogue), que contribuem mais - direi mesmo, muito mais - para a afirmação da Região Norte, em geral, e do Porto, em particular... porém, com menor visibilidade.
Agora o que me custa a entender é esta quase obsessão que a nossa capital do império sempre tem em relação a tudo o que possa ser... a maior, a mais alta, a mais comprida, a mais qualquer coisa, ou, em suma, e usando uma expressão gramaticalmente incorrecta, "a mais grande"... sim, "a mais grande"! Isto é de tal forma ridículo que ainda há dias lia com alguma curiosidade o título de uma notícia sobre o mais alto cartaz publicitário de Portugal, colocado em Lisboa (lá podia ser noutro sítio!), dando conta dessa grande NOVIDADE que afinal não o era, pois da leitura mais atenta do corpo da notícia pude perceber que o assunto era velho de seis anos (o painel publicitário está lá presente pelo sexto ano consecutivo)... mas, não vá alguém se esquecer que o "mais grande" está em Lisboa e toca de publicar a "nova" uma vez mais.
Pronto, levem também para a capital o maior (perdão, o "mais grande") desfile de pais natais do mundo... que, entretanto, nós por cá haveremos de arranjar qualquer coisita!
Correia de Araújo
Nota breve a propósito da tão publicitada "Red Bull" e Copenhaga.
Numa altura em que os nossos representantes se "tentam" entender em Copenhaga, procurando medidas e acções concretas que levem à diminuição do impacto da actividade humana no meio ambiente é interessante ver outros nossos representantes em guerra por uma iniciativa meramente "comercial" e que tanto impacto tem em termos de emissões de gases para a atmosfera.
O futuro das próximas gerações depende da nossa capacidade de passar do "é preciso..." "é urgente..." para acções concretas que obviamente implicam pequenos sacrifícios de todos, como são exemplo mega-eventos de marketing como estas corridas de aviões a fazer piruetas no ar ou árvores de natal gigantes com milhares de lâmpadas acessas e outras coisas que tais...
Em Copenhaga faz-se da poluição um negócio em que cada país tenta garantir um melhor acordo para si. Em Portugal luta-se para ver "os aviões a passar"... Os casos de Porto, Gaia e Lisboa são bem elucidativos da hipocrisia "verde" e do egoísmo que reina nos nossos governantes, porque estas mesmas cidades assinaram um acordo europeu com vista à redução de emissões de co2 até 2020. Se é essa a intenção mandem a Red Bull dar uma volta s.f.f. Obrigado.
Já estou como o outro: "Se o clima fosse um banco, já estava a salvo..."
Penso que o episódio caricato da transferência deste evento para Oeiras só poderá servir de lenitivo à verdadeira "luta" que temos pela frente: a Regionalização. A deslocalização de empresas para sul, a perca de poder político e económico que o Norte vem sofrendo, o TGV, o Aeroporto, etc., não são motivos suficientemente populares para que finalmente as pessoas todas, os letrados e os outros, os entendidos e os abstencionistas, os do sistema e os rezingões, entendam que, de facto, É DEMAIS!
Claro que um qualquer adjectivo de pacóvios, ou provincianos, servirá para justificar esta histeria à volta dos maluquinhos do ar. Mas eu quero lá saber dessa gente, desses interesses, dessa pacovice agora deles de quererem ficar de cabeça no ar a servirem de cenário para as Tv's e os spots publicitários. Importante mesmo é que isso tornou-se num acontecimento POPULAR, portanto aprazível ao Povo, ao Povo que vota, que lhes suporta o pedestal onde fazem sobressair as suas estátuas (sim, porque na Assembleia da República a maioria deles pouco mais são que estátuas). E é essa importância que a gula saloia quis aprisionar.
Mas é também a importância deste golpe POPULAR, audível e perceptível por todos, que devemos aproveitar para catapultar aquilo que é a nossa maior motivação: Chega! Não nos calemos com a necessidade de Regionalizar! QREN? O que é isso? PIB? Sei lá...Poder de compra? O Neca da Alda e o Dr. Lage, o Zé dos Anzóis e o Dr. Rui Moreira, o Manel da Padaria e o Dr. Rio, deverão perceber todos a mesma linguagem, ou seja, não foram os aviões que nos tiraram - foi, continua a ser, a dignidade que não nos respeitam. Que culpa tenho eu de ter nascido no Norte, e continuar a cá viver (privilégio, digo eu)? Sou menos Português? Durante muito tempo, e de uma forma jocosa, eu dizia que este país era um erro geológico (ou seja, sem lógica geográfica), e, portanto, aquela cratera entre o Algarve e Marrocos devia ser mais acima perto de Aveiro. Mas agora já tenho outra opinião: o Afonso zangou-se com a família e foi-se aos mouros por aí abaixo e hoje temos o que temos. Se ele fosse de sorrisos por aí acima, hoje seríamos mais galaicos. Iríamos na mesma ao Algarve, mas como quem vai ao estrangeiro até Valencia ou Huelva.
Eu não tenho estatuto, nem voz, para aglutinar forças e forçar atitudes que para todos nós são já urgentes. Mas vivo a expectativa, com ansiedade, de ver esse movimento ganhar forma, conteúdo e dinâmica. Para esse peditório eu continuo a dar.
Obrigado Air Race!
Fernando Morgado
«O autarca [Rui Rio] salientou que não critica “minimamente as câmaras de Lisboa ou Oeiras”, já que os seus presidentes “foram eleitos para defender os interesses das suas cidades”, mas alegou que “fazer coisas em Lisboa é muito simples” porque “o capital está lá”.»
Não critica porque é um cobarde político. Os autarcas de Lisboa e Oeiras foram desleais e deselegantes. Negociaram secretamente o evento sabendo de antemão que Porto e Gaia continuavam interessados. Não tiveram sequer uma palavra de consideração. Foram furtivos* como os ladrões na calada da noite. Convém relembrar que são todas cidades (supostamente) do mesmo país. Se vale tudo vamos lá a isso.
«Rui Rio garantiu por fim que a cidade do Porto está disponível para acolher aquela prova de aviões, depois de passar pela capital.»
Nem nos seus melhores sonhos senhor autarca. A Red Bull teve também um comportamento miserável. Por muita liberdade contratual que exista existe também uma coisa chamada ética nos negócios. E a Red Bull desrespeitou o Porto e Gaia que foram até agora excelentes parceiros de negócio. Daqui apelo à Associação de Comerciantes do Porto que promova um boicote aos produtos desta marca entre os seus associados.
* furtivo
adjectivo
1. que se faz às escondidas; que se encobre; secreto
2. rápido para não ser percebido; disfarçado
3. dissimulado; clandestino
(Do lat. furtívu-, «id.»)
O Bloco de Esquerda não vai em histerias sobre o Red Bull: «"Nós não acompanhamos toda esta histeria discursiva sobre o problema da corrida Red Bull", garantiu João Semedo».
Preferem outras «histerias discursivas»: Joana Amaral Dias há semanas referia num debate televisivo que a discussão sobre o casamento homosexual era muito mais importante do que o debate da Regionalização. Este Bloco encara a realidade colectiva à luz da realidade individual. Admitem que o resto do mundo é igual ao mundo deles. Rodeados por minorias sexuais admitem que o resto do mundo também é assim. Concentrados em Lisboa e centros urbanos, longe da realidade regional, desvalorizam os respectivos problemas. Uma visão adolescente. Um Bloco Adolescente, mesmo que protagonizado por gente com idade para ter juízo.
Muitas leituras ainda em atraso...
- Apresentação do livro AS RUAS DO PORTO, de Luís Miguel Queirós, no Palácio da Bolsa daqui a alguns minutos (18h).
- Red Bull em Lisboa: Rui Rio critica lógica centralista
- Red Bull Air Race: transferência da prova para Lisboa mostra que "o país não tem juízo" - sugestão de Carlos Cidrais
- Pinto da Costa: Red Bull em Lisboa mostra "falta de prestigio" de Rui Rio
- Corrida aérea da Red Bull troca mesmo o rio Douro pelo Tejo
- CIT2010 – International Congress on Tourism Heritage and Innovation, 21-23 Junho 2010 - ISCET, Porto - sugestão de Jorge Ricardo Pinto
- Cinemateca no Porto vai mesmo avançar - sugestão de Teodósio Dias
- Empresários de aviário - a minha crónica de hoje no JN
- Cinema Nun'Álvares reabre as portas ao público já amanhã, sugestão de Pedro Leitão
- Cinema Nun'Álvares reabre para "todos os públicos", sugestão de Sérgio Nunes
- Red Bull Air Race: Turismo do Norte estranha secretismo da decisão e questiona reais motivações
- Red Bull Air Race: Turismo de Lisboa confirma participação na próxima edição do evento
- BE "não acompanha histeria" sobre o Air Race
- Luís Filipe Menezes: “"Vamos ver quem paga" Air Race em Lisboa
- Rendas vão subir para moradores do Aleixo a realojar
- Concurso para fazer Via Nun'Álvares até Fevereiro
- Via Nun'Álvares segue em frente
- Oposição quer anular alterações ao PDM aprovadas ontem pela Câmara do Porto
- Assembleia Municipal do Porto aprovou projecto para o Aleixo em ambiente pacífico
- Papa estará no Porto apenas uma manhã
- Esquerda ganhou maioria na Assembleia Metropolitana
Novembro 2008: "(...) Norte salvou-se por vários anos da Drenagem e sabotagem que Lisboa constantemente exerce. (...) Os financiamentos estão a passar de caros para impossíveis. Continuando cego à realidade, Portugal corre o risco de ser expulso do Euro ou deixar de receber financiamento externo. Para continuarmos no Euro teremos de aceitar o reequilíbrio da balança de transacções correntes, como em 1982, cancelar projectos que requerem endividamento e apostar na economia dos bens e serviços transaccionáveis. Não é/será necessária uma declaração formal do BCE sobre a situação portuguesa, nem mesmo a vinda efectiva do FMI. As circunstâncias, os mercados, os decisores políticos nacionais e estrangeiros acabarão por implementar o que aqui escrevo. Estes factos macro-económicos tem força incrível e nem mesmo o descaramento propagandístico socrático ou a mafiosidade do bloco centralista de interesses consegue suplantar. (...) O Norte salva-se. O Centro, e Algarve também. É onde existe a economia dos bens e serviço transacionáveis. Lisboa em sentido metafórico, nos próximos 5 anos, será o dia seguinte dos sonhos dos superdragões: Terra queimada (...)."
Dezembro 2009: "Segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 1995 e 2008, o rendimento dos madeirenses ultrapassou a “linha de água” e está agora 28% acima da média nacional, quando no início do período estava 11% abaixo. No mesmo período, Lisboa, que permaneceu sempre como a região mais “rica” do país, praticamente marcou passo: o PIB per capita ainda subiu alguns pontos entre 1998 e 2005, mas em 2008 (último ano para os quais há dados disponíveis e ainda provisórios), regressou ao mesmo patamar de 1995, com um rendimento 38% acima da média do País. Pela negativa, o destaque vai todo para a região Norte, que foi empobrecendo progressivamente ao longo do período, apenas com uma ligeira recuperação em 2007 e 2008. Contas feitas, se em 1995 a região apresentava um PIB per capita 15% inferior à média nacional, em 2008 a distância aumentou para 20%."
- Red Bull Air Race vem mesmo para Lisboa
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Nota de TAF: "as autarquias de Lisboa e Oeiras ficam obrigadas a financiar a Red Bull na elaboração da prova em 3,5 milhões de euros." Também no JN: Assinado acordo para levar as corridas da Red Bull Air Race para Lisboa. Mas vem cá o Papa.
... juntou-se muito trabalho com gripe (febre abaixo dos 39º, portanto não deve ser Gripe A), de modo que as minhas leituras estão atrasadas.
Duas sugestões de Teodósio Dias:
- Câmara do Porto quer instalar um parque temático gigante na freguesia de Campanhã
- O cinema também se descentraliza
E outras minhas:
- "Contrato milionário" garante 136 mil turistas no Douro
- Douro bate recorde de afluência turística
- O balanço de oito anos de Douro Património
- Pedida insolvência de empresa do grupo de O Primeiro de Janeiro
- Guimarães 2012
PS:
- A gestão preocupante das árvores em espaço público, sugestão de Nuno Quental
Uma notícia deveras interessante que não podia deixar de passar para o blogue A Baixa do Porto:
- Catalães fazem "revolta popular pacífica"
PS: "Sim" à independência da Catalunha conquista 94,71% dos votos