2009-04-12

A propósito dos meus desabafos, algo impacientes, no Twitter, gostava de saber o que pensam do que tem sido escrito sobre as recomendações feitas à Câmara (e à cidade) do Porto pelos responsáveis da reabilitação de Manchester.

Aquilo que escrevi no Twitter, de ser necessário virem uns estrangeiros dizer o que qualquer portuense com olhos de ver é capaz de se dar conta, para que tal apareça nos jornais, parece-me pertinente. Precisamos mesmo que nos apontem o óbvio, como o referido por Eddie Smith, a propósito de Gaia: “Eu não sabia que aquilo era outra cidade e os investidores também não sabem, nem querem saber. Para eles, é Porto.” Ou de sermos lembrados que mudar as “pessoas para a periferia” não é boa ideia? Quanto ao que diz David Quayle “O sucesso na reabilitação urbana depende da liderança. Como se põem os municípios a trabalhar em conjunto? Ninguém o vai fazer por vocês. De onde vem o dinheiro? Vai ser preciso muito. É preciso uma liderança forte para ir a Lisboa e a Bruxelas e exigir. A menos que alguém esteja disposto a isso, não vai acontecer, porque ninguém o vai fazer por vocês”, não podia estar mais de acordo.

Mas a minha questão-dúvida reside mesmo em saber se precisamos de “mandar” vir pessoas de fora para nos darem lições, se por nós próprios não somos capazes de chegar às mesmas conclusões. Ou se mesmo que o sejamos, porque necessitamos de validação externa-estrangeira e damos mais ouvidos a terceiros do que a nós próprios?

Friso desde já que sou a favor da junção dos Municípios de Porto, Gaia e Matosinhos. E, se possível, também da inclusão dos da Maia e Gondomar. Um Grande Porto tem, claramente, mais peso tanto frente a Lisboa como a Bruxelas.

Crêem, tal como Amílcar Correia escreve no seu editorial do Local Público de hoje, que “A reabilitação da cidade e o seu papel no futuro depende da resposta às perguntas de Quayle. E não tenham dúvidas de que isso é bem mais importante do que discutir qual é a competência da Comissão Nacional de Eleições para ordenar a uma autarquia a retirada de cartazes nesta pré--campanha eleitoral!”?

Aproveito para acrescentar que das intervenções ouvidas no Fórum Inner City fiquei com a impressão de que muitos dos palestrantes vivem fechados nas suas redomas de cristal, dentro das suas universidades, lugares afectos ao poder, etc., e pouco ou nenhuma visão tem do actual fervilhar da cidade. E de nada serve expor os custos e o que foi feito no Porto 2001 uma vez desde aí, e até ao Verão de 2008 – quando a Baixa e, por arrasto, o resto do Porto, se recomeçou a reencontrar –, a cidade foi mais ou menos definhando.

De: TAF - "Leituras"

Submetido por taf em Sábado, 2009-04-18 20:46

De: Pedro Aroso - "Errar é humano, errar duas vezes é lusitano"

Submetido por taf em Sexta, 2009-04-17 17:34

Ontem ao fim da tarde a Dra. Elisa Ferreira teve a gentileza de me ligar, explicando os motivos da sua ausência no debate promovido pela Junta de Freguesia de Nevogilde. Como a conversa se prolongou durante mais de 20 minutos, e para não correr o risco de distorcer as suas palavras, mesmo que involuntariamente, solicitei-lhe o envio de um email com uma breve síntese, que passo a transcrever:

“Caro Pedro Aroso,

De acordo com a nossa conversa telefónica de há pouco, tomei conhecimento do desafio que me fez (em "A Baixa do Porto") no sentido de estar presente na sessão hoje organizada pela Junta de Nevogilde sobre as características da linha de metro do Campo Alegre. Devido a outros compromissos já assumidos, a referida participação não me é viável. Estou, no entanto, disponível para ser parte de um debate sobre o tema "Metro do Porto" que queira organizar, no pressuposto de que ele possa ocorrer em moldes que permitam dar voz, em condições equilibradas, às principais diferentes posições conhecidas.

Fico a aguardar a reacção que tiver por bem.

Com os melhores cumprimentos,
Elisa Ferreira”

Agradeço à Dra. Elisa Ferreira a sua disponibilidade para participar num futuro encontro que, na minha opinião, também deveria envolver a população de Matosinhos-Sul. Curiosamente, até agora, ninguém se mostrou preocupado com as consequências muito gravosas que esta nova linha vai gerar na entrada do concelho vizinho. Recordo que o traçado prevê o atravessamento da “rotunda da anémona” - Praça Cidade S. Salvador e o seu prolongamento ao longo da Rua Brito Capelo, até ao cruzamento da Avenida da República (sempre à superfície).

Em relação à sessão de esclarecimento diria que, apesar de aqui e ali se terem ouvido vozes dissonantes (algumas com propostas absolutamente surrealistas), o debate foi mais morno quando comparado com o da Universidade Católica, promovido há duas semanas atrás pela Junta da Foz do Douro. A isso não terá sido alheio o facto do Presidente da Metro ter dado uma entrevista ao JN, publicada no mesmo dia, em que revela uma indisfarçada convergência com as posições dos membros da Comissão de Acompanhamento indicados pela CMP.

Ficámos a saber que dois dos representantes da Metro na comissão de acompanhamento são co-autores da solução submetida à discussão, facto que, em parte, explica a sua intransigência em aceitar outras alternativas. Como referiu o Dr. Rui Moreira, nenhum pai gosta que lhe digam que o seu filho é feio.

De todas as intervenções, houve uma que foi particularmente acutilante, dando como exemplo aquilo que foi feito em Espinho, com o rebaixamento da linha do caminho-de-ferro. Ficou claro para todos que uma meia solução acaba por se transformar numa não solução e, naquele caso, o resultado é catastrófico. Parafraseando o orador, “errar é humano, errar duas vezes é lusitano”. Desta vez, parece que ainda vamos a tempo de evitar um disparate monumental…

Depois de enviar o mail sobre os 200 anos do Poe pensei exactamente nisso, que o Porto já está num ponto em que não se pode participar em tudo ao mesmo tempo.

Sábado à noite também há o Alta Baixa, evento mensal conjunto do Maus Hábitos, Passos Manuel e Pitch Club, com entrada única de 5 euros.

Domingo ao fim da tarde (19h00) no Café au Lait o “Domingo também é dia”, uma parceria mensal entre o dito espaço e a produtora de espectáculos Lovers & Lollypops, com um concerto da artista folk canadiana Ora Cogan (a entrada no concerto é grátis).

Agora que a Culturgest Porto vai passar a ter alguns concertos, o próximo é dia dia 3 de Junho, com Joe McPhee - um dos nomes essenciais do género -, só nos falta mesmo uma cinemateca. :-) Na Baixa, de preferência.

Hoje e amanhã na Inc. livros e edições de autor:

- Sexta 18:00 - Lançamento River, André Cepeda
O projecto River, de André Cepeda, é composto por um vinil e um livro de artista, ambos em edição limitada. Numa edição limitada de 100 exemplares, numerados e assinados pelo artista, o livro é editado pela Chromma, uma jovem editora que com esta publicação dá início a uma colecção dedicada a fotógrafos portugueses, compreendendo tanto artistas afirmados, como emergentes. O preço desta edição é de 22,50 euros.
«Este projecto é o resultado de 28 dias de viagem, na companhia do meu amigo e artista Eduardo Matos, por várias estradas dos EUA, especialmente ao longo do rio Mississípi, de carro, de comboio ou de autocarro, dormindo cada noite num motel diferente, e descobrindo e explorando as variações de luz e cor da paisagem americana.» André Cepeda
O vinil é composto por três faixas compostas por André Cepeda (guitarra), Rodrigo Amado (saxofone) e DJ Ride (samples, turntable), gravado por Quim Monte nos estúdios Namouche no dia 11 de Fevereiro de 2009. A edição limitada de 50 exemplares, com capa de André Cepeda, inclui ainda uma fotografia original do artista (20x30cm, assinada) e sleeve com fotografias de António Júlio Duarte, com o preço de 120 euros. Ao lançamento do projecto na Inc., segue-se um concerto de apresentação do projecto musical à noite, no Passos Manuel.

- Sábado 16:00 - Apresentação das edições Crónica Electrónica
A Crónica é uma editora sediada no Porto desde 2003. A sua actividade editorial centra-se primariamente na edição musical, com um catálogo de mais de 40 artistas sonoros e também visuais, desde que iniciou a série “Limited” que conta já com trabalhos em edição limitada de Pedro Tudela, Miguel Leal, Marius Watz e Marc Behrens, que se podem encontrar em exposição (e venda) na Inc. No próximo dia 18 de Abril, a Crónica estará presente na Inc. durante toda a tarde e realizará um DJ set focado exclusivamente nas suas edições. A Crónica será representada por Miguel Carvalhais, Pedro Tudela e João Cruz. As edições da Crónica estarão disponíveis para compra a preço especial.

De: Vitor Silva - "Política Aberta no Porto - Europeias"

Submetido por taf em Quinta, 2009-04-16 19:26

Resumindo um pouco aquilo que fui apresentando nos posts anteriores, a ideia é criar um fórum com 3 partes:

  • - Aprendizagem => com a participação de alguém que domine estes temas, seguido de perguntas e respostas para esclarecer dúvidas;
  • - Divulgação => em que os candidatos apresentariam individualmente as suas propostas, seguido de perguntas e respostas aos candidatos;
  • - Apresentação => em que os cidadãos teriam oportunidade de apresentar aos candidatos as suas ideias, seguido de apreciação pelos candidatos.

Um dos objectivos paralelos é dar oportunidade às pessoas para praticarem as suas intervenções públicas, já que é algo que (a julgar pelas conferências onde tenho participado), que precisa de ser melhorado, quer nos palestrantes quer no público.

Passo agora à parte mais complicada. Como organizar este tipo de evento. Em primeiro lugar devo dizer que nunca organizei nada deste género, ou parecido, pelo que provavelmente estou a ignorar a carga de trabalhos em que provavelmente me irei meter. Assim sendo precisarei de todas as pessoas que puderem ajudar. Que tipo de tarefas me parecem importantes assegurar:

  • 1. Contactos => é preciso identificar quem são as pessoas a convidar, conseguir chegar à fala com elas e, claro, conseguir a sua participação
  • 2. Logística => é preciso definir onde se poderia realizar este tipo de evento, para isso seria importante ter uma ideia de quantas pessoas poderiam estar interessadas em participar
  • 3. Comunicação => apesar de ser um evento organizado por aquilo que se convenciona chamar sociedade civil não há razão para que nós próprios não fizéssemos o registo escrito / áudio / vídeo do que aí se for passar. A escolha do local onde for este evento deveria ter isso em consideração
  • 4. Financiamento => certamente que organizar algo como este evento terá os seus custos associados... não faço ideia quanto. Poderia eventualmente conseguir-se algum apoio? Nem que fosse por exemplo a nível de instalações?

Como já referi anteriormente, para isso vou precisar do apoio de mais algumas pessoas para me ajudarem a organizar este evento. Continuo aberto a contributos de outras pessoas... Quem estiver disponível por favor contacte-me. Podem deixar-me alguma mensagem no meu blog, enviar uma mensagem via twitter ou então enviar um mail para o blog da Baixa do Porto a pedir o meu contacto. Já criei também um grupo no Facebook para tentar chegar a mais pessoas.

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De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Quinta, 2009-04-16 16:34

De: TAF - "Jantar do blog em 24 de Abril"

Submetido por taf em Quinta, 2009-04-16 00:45

Conforme referi num comentário anterior, estou a planear um jantar comemorativo dos 5 anos do blog. Aponto neste momento para que seja na Sexta-feira, 24 de Abril, talvez n'O Caçula, na Travessa do Bonjardim. A confirmar mais tarde.

Para facilitar a logística, proporia algo do género: um prato "default" (sugeriram-me lasanha vegetariana) ou, para os que não dispensam a carne, um prato alternativo de picanha. A refeição completa (tudo incluído) ficaria por um valor inferior a 20 euros (talvez 15, dependendo das opções). Far-se-ia a e escolha do prato e o pagamento com antecedência, para se saber ao certo o número de pessoas e para que a cozinha consiga dar resposta adequada. Tudo isto são ideias preliminares, alteráveis em função das sugestões que me façam chegar. Ainda sem compromisso, quem estiver interessado em ir (todos, bloggers ou não, são bem vindos) por favor envie-me um mail dizendo que tenciona participar no convívio e por quantas pessoas se faz eventualmente acompanhar. A confirmação definitiva seria mais tarde (mas brevemente).

Outros assuntos:

- Hoje, Quinta-feira 16, sessão de informação sobre o metro em Nevogilde - recomendação de Pedro Aroso
- Câmara paga 50 mil euros por mês de despesas do Rivoli
- Elisa Ferreira define regeneração urbana como uma "prioridade inquestionável" - também no JN
- Luís Filipe Menezes faz balanço dos projectos de requalificação de Gaia

- Ciencinvest lança fundo de 7,5 milhões de euros - Repare-se na lentidão de todo este processo. O atraso do país não caiu do céu... "14 universidades, a Fundação Luso-Americana e a Cotec." E tudo isto para um capital tão reduzido. Portugal dos Pequeninos.

- Em Lisboa: Economia solidária

De: Pedro Bragança - "Last Call: Inner City"

Submetido por taf em Quinta, 2009-04-16 00:27

Sexta e Sábado na Faculdade de Arquitectura da UP: Fórum Inner City.

Elisa Ferreira, João Teixeira Lopes, Francisco Barata, Manuela de Melo, Teresa Lago, Paulo Morais, António Carlos Monteiro, José Rio Fernandes e outros...
...em conversas da cidade.

programa em in-ner-city.blogspot.com

De: Vitor Silva - "Política Aberta no Porto - Europeias"

Submetido por taf em Quarta, 2009-04-15 15:29

A ideia do evento que estou a tentar organizar e que apresentei ontem é poder aprender com os intervenientes um pouco mais sobre o Parlamento Europeu, nomeadamente:

  • - perceber em que consiste realmente o Parlamento Europeu e qual a efectividade dos seus poderes;
  • - já sabemos que algo como 70% da nossa legislação depende da Europa mas o que é que isso quer realmente dizer?;
  • - como é que funciona mesmo o Parlamento Europeu? revisitar a eleição do presidente do parlamento;
  • - perceber de que forma um deputado em 785 (número total de eleitos) se consegue fazer ouvir e como tem de se relacionar para conseguir passar alguma mensagem;
  • - perceber que tipo de perguntas/pedidos faz sentido fazer-lhe
  • - comparar o estatuto do deputado nacional com o dodeputado europeu no que diz respeito à representatividade geográfica;
  • - perceber de que forma pode um deputado europeu ser importante para uma região de um país;
  • - perceber como se relacionam os diferentes órgãos europeus (Parlamento, Comissão e Conselho);
  • - rever a questão da falta de debate interno e democracia interna => exemplo Tratado de Lisboa e a Irlanda
  • - (...)

Mas para além de ouvir gostava também que este fosse um espaço em que esses convidados também nos pudessem ouvir... pelo menos mais do que o habitual minuto ou dois por intervenção a que normalmente temos direito neste tipo de debates seguidos de respostas normalmente de 30 segundos (há certamente honrosas excepções) A forma que eu imagino que isso seria possível era, dependendo do número de inscritos claro, dar o palco por 5 minutos a cada pessoa para apresentar uma ideia, sendo depois essa ideia comentada pelos diferentes convidados. Por exemplo, Daniel Rodrigues poderia aproveitar este espaço para perguntar "O que terão os candidatos ao Parlamento Europeu a dizer sobre a Ferrovia Nacional no contexto Europeu(...)"

Como referi ontem, para isso vou precisar do apoio de mais algumas pessoas para me ajudarem a organizar este evento. Nos próximos dias vou detalhar mais aquilo que já pensei e (espero eu) incorporar as vossas sugestões. Quem estiver disponível por favor contacte-me. Podem deixar-me alguma mensagem no meu blog, enviar uma mensagem via twitter ou então enviar um mail para o blog da Baixa do Porto a pedir o meu contacto. Entretanto criei também um grupo no Facebook para tentar chegar a mais pessoas.

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De: Daniel Rodrigues - "Ferrovia Nacional, uma e outra vez"

Submetido por taf em Quarta, 2009-04-15 13:57

O país vai entrar em período eleitoral. O que terão os candidatos ao Parlamento Europeu a dizer sobre a Ferrovia Nacional no contexto Europeu, para além do "soundbyte" do TGV? Defenderiam, por exemplo, a alocação dos fundos europeus destinados ao TGV para investimento na Ferrovia Convencional?

Dou uma achega. Neste documento oficial da CP (Orientações estratégicas do sector ferroviário), na página 24, quadro 5:

"Constata-se que, de uma forma geral, a capacidade utilizada fica próxima ou ultrapassa os valores máximos admissíveis de utilização para garantir níveis de qualidade e fiabilidade dos serviços fornecidos, designadamente os índices de capacidade utilizada ficam acima dos 80%, valor superior ao recomendado pela Union International des Chemins de Fer (UIC), destacando-se em particular os troços Alverca – Azambuja, Entroncamento – Lamarosa e Aveiro – Gaia em que se ultrapassam mesmo os limiares de saturação."

A solução? Linha de alta velocidade, exclusivamente. Ninguém pensou em prestar um serviço idêntico ao existente na linha do Norte às populações dos concelhos, por exemplo, de Vila da Feira, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria a Velha. Ou seja, havia problemas ambientais (o texto refere-o) para a quadruplicação Ovar - Gaia. Compreendo. Mas se tivéssemos gente competente, imaginativa, séria, a decidir aperceber-se-ia imediatamente que havia a possibilidade de construir um segundo canal não muito afastado, que permitisse desviar o tráfego de mercadorias, servir essa zona industrial e populacional para aumentar o tráfego total entre Aveiro e Porto, e permitir que a circulação na linha do Norte fosse realizada em segurança. Refiro-me a concelhos com mais de 250 mil habitantes, 2,5% da população nacional, ou, em cálculo TGV, a contribuição destes concidadãos para o projecto é de 192 milhões de euros.

Há muito tempo atrás realizou-se a linha do Vouguinha. em bitola métrica, com serviços irregulares, sem electrificação. Em séculos da história do comboio ninguém olhou com seriedade para a possibilidade de fazer um upgrade a esta linha e tê-la como parte integrante da rede ferroviária nacional?

Cumprimentos,
Daniel Rodrigues

PS: todos os dados são de 2006. Estamos em 2009. Três anos de desperdício em matéria de acção efectiva para resolução dos problemas bem identificados.

PS2: Para quem estiver interessado, aqui está o link para todos os documentos referentes às orientações estratégicas para a ferrovia. A meu ver, um excelente diagnóstico, ênfase errado na solução (concentrada na AV), demasiadas palavras vagas em torno da linha convencional, concretização nula. É pena.

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Terça, 2009-04-14 21:53

De: Vitor Silva - "Política Aberta no Porto - Europeias"

Submetido por taf em Terça, 2009-04-14 18:56

A ideia que quero propor a todos os participantes é complementarmos o espaço virtual de troca de opiniões que é A Baixa do Porto com a criação de um espaço/contexto real para trocar ideias sobre as eleições europeias.

Objectivo: Criar um espaço de aprendizagem, partilha e troca de ideias à volta do tema das eleições europeias.

A ideia é criar um evento de um dia onde se possam juntar pessoas:

  • - que querem perceber o que vão votar ao votar no Parlamento Europeu (já sabemos que vai ser um voto de protesto/apoio ao governo mas também pode ser mais do que isso);
  • - que querem saber o que os diferentes candidatos têm para dizer acerca deste tema e como isso encaixa nas reais atribuições que têm;
  • - que querem partilhar as suas ideias com outros cidadãos e os candidatos sobre o que esperamos que esses candidatos façam.

O que é que eu gostava de conseguir:

  • - ter a participação de algum estudioso das questões europeias;
  • - ter a participação de algum ex-deputado europeu;
  • - ter a participação dos cabeça de lista dos partidos concorrentes às eleições;

Para isso vou precisar do apoio de mais algumas pessoas para me ajudarem a organizar este evento.
Nos próximos dias vou detalhar mais aquilo que já pensei e (espero eu) incorporar as vossas sugestões. Quem estiver disponível por favor contacte-me. Podem deixar-me alguma mensagem no meu blog, enviar uma mensagem via twitter ou então enviar um mail para o blog da Baixa do Porto a pedir o meu contacto.

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De: TAF - "Parece que não se confirma o meu palpite de Rui Rio"

Submetido por taf em Terça, 2009-04-14 18:39

De: Vitor Silva - "Podcast O Porto em Conversa #4"

Submetido por taf em Segunda, 2009-04-13 17:52

O 4º programa foi sobre as freguesias, quais os órgãos de que são compostas, que competências têm, quais os meios que têm disponíveis e de que forma nós, como cidadãos, podemos ter uma participação nessa autarquia para além do simples voto de quatro em quatro anos.

Para falar sobre estes pontos contei com a participação de Rodrigo Oliveira, actual membro da Assembleia Municipal do Porto, ex- vereador e antigo Presidente da Junta de Freguesia de Campanhã entre 1989 e 2001.

Como habitualmente, podem descarregar o programa directamente ou subscrever o podcast através deste link .

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De: TAF - "O vídeo do incêndio em Cedofeita"

Submetido por taf em Segunda, 2009-04-13 17:20

- Na SIC

De: Daniel Rodrigues - "Finalmente Linha de Leixões"

Submetido por taf em Segunda, 2009-04-13 17:14

Boas notícias, de facto. Mas não nos devemos deixar iludir: o investimento é de facto ainda parco, se bem que no bom sentido. Como diz o António Alves, é necessário os interfaces com o metro, bem como mais apeadeiros ao longo do percurso.

E para este caso em particular, há que notar que a linha de Leixões parece, vendo a partir do Google Maps, já estar desenhada e preparada para receber uma segunda via ao longo de todo o seu percurso. Todos os pontões sobre estradas e auto-estradas aparentam estar preparados para receber uma segunda linha. Aqui está um exemplo, sobre a A3. Ou seja, uma parte significativa do trabalho parece já estar feita, e devia ser destacada a capacidade de planeamento para manter o canal suficientemente largo.

Porque não investir a sério nesta alternativa de comboios suburbanos, construindo interfaces e colocando uma segunda linha? Creio que se enquadra na categoria de investimentos com boa rentabilidade económica e social para estes tempos de crise.

Cumprimentos,
Daniel Rodrigues

De: António Alves - "Finalmente Linha de Leixões"

Submetido por taf em Segunda, 2009-04-13 12:08

Hoje temos uma boa notícia: os comboios de passageiros vão voltar à Linha de Leixões. Ao contrário de algumas opiniões, a secretária de estado Ana Paula Vitorino não parece acreditar que o tráfego de mercadorias (nove comboios por dia) invalide a sua utilização para o tráfego de comboios urbanos de passageiros. Já há algum tempo que eu sabia que este projecto tinha finalmente começado a andar; que, finalmente, as autoridades ferroviárias resolveram dar ouvidos àquilo que a esmagadora maioria dos ferroviários desta região dizem há muito: que era absurdo que a Linha de Leixões, pelas suas enormes potencialidades, não fosse aproveitada para se transformar em mais um eixo de transporte público ferroviário na área metropolitana do Porto.

Mapa do metro


Este canal só será aproveitado em sua plenitude se forem construídos interfaces com o Metro do Porto (em Matosinhos, Guifões, Araújo e Hospital de S. João) e com os transportes rodoviários (Resende e STCP), além de apeadeiros em locais estratégicos, que viram crescer as urbanizações e número de habitantes, e que não estavam contemplados pelos antigos apeadeiros. Sem isso, sem a multiplicação exponencial de percursos possíveis criados pela intermodalidade entre estas redes, o canal nunca proporcionará ao público tudo aquilo que um projecto bem pensado para esta via pode proporcionar. Pelo que sei, e pelos números adiantados, não me parece que isso esteja a ser feito. Mas tenhamos paciência e esperança. Um decisor responsável não poderá deixar de ponderar todas estas questões. O aproveitamento bem planeado da Linha de Leixões torna também desnecessária, na minha opinião, a ligação Senhora da Hora – Hospital de S. João por metro. A Linha de Leixões permite também a ligação do Aeroporto Sá Carneiro à rede ferroviária nacional. Será também absurdo que tal não seja feito quando é tão fácil.

P.S. – Na sua entrevista ao JN o Tiago diz o seguinte: “não encontro razões fortes para que um candidato tenha de arriscar, com sacrifício pessoal (porque é mesmo pessoal), a possibilidade de ficar sem ocupação profissional sem qualquer pré-aviso, pois o desenlace só se conhece no dia da eleição. Ver o cargo como um prémio (e não um serviço) é que justificaria o "risco"; não é essa a postura recomendável. Pior: caso perca a eleição autárquica, perder-se-ia também, eventualmente, um bom deputado europeu.” Não concordo. Alguém que dependa financeiramente em absoluto de um cargo político nunca estará em boas condições de defender os interesses dos seus eleitores. A sua primeira preocupação será sempre evitar ficar desempregado. Principalmente num quadro em que todos os cargos políticos elegíveis dependem dos “comités centrais” partidários.

De: TAF - "Notícias para começar a semana"

Submetido por taf em Segunda, 2009-04-13 08:58

De: TAF - "Transcendências"

Submetido por taf em Segunda, 2009-04-13 01:31

Na Sé, Vigília Pascal

À Micas, obrigado por 12 anos.


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