2008-06-29

De: João Pedro Gomes - "«O Bolhão empalhado» 2"

Submetido por taf em Sábado, 2008-07-05 21:51

O post de Manuel Moreira da Silva é muito interessante porque coincide com uma metáfora e uma comparação riquíssima, que têm a ver com os "empalhamentos" e a sua falta de Carácter / Identidade, fazendo para isso a analogia com exemplos imagéticos nas artes. Concordo com Manuel Moreira da Silva. O Bolhão vai ter uma transformação demolidora que está expressa nas palavras do administrador da empresa imobiliária, bem como no projecto apresentado.

Estive em Lisboa, no auditório da Sociedade Portuguesa de Autores, sou lisboeta, e considero que ninguém nas suas reais faculdades se dirige para a praça pública em defender uma posição, "de solidariedade com a causa Bolhão" se não estivesse cuidadosamente informado, é o caso do Dr. Manuel Alegre. Juntamente com ele estiveram nomes de peso da cultura portuguesa, como o maestro Pedro Osório, o escritor José Jorge Letria, a arquitecta Helena Roseta, entre tantos outros nomes. É de facto uma causa nacional e é importante perceber que o Mercado do Bolhão é um exemplo entre muitos pelo país, que estão silenciosamente a ser apagados... A Cultura no Porto falou com mais determinação. É importante que existam mais iniciativas como esta pelo país, para que os Cidadãos tenham uma voz activa na Cidade.

O movimento cívico e estudantil publicou recentemente um post sobre ida a Lisboa, no site manifestobolhao.blogspot.com, registo-a aqui.

Um abraço,
João Pedro Gomes
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"O Património é uma causa Nacional. O Bolhão é uma causa Nacional.

O encontro no dia 3 de Julho, na Sociedade Portuguesa de Autores, reforçou a ideia de que a Cultura de um País será tão forte quanto mais forte for o diálogo entre os Cidadãos e as Instituições.

Desde já o encontro foi realizado num espaço belíssimo, sob o ponto de vista físico e simbólico.
A Sociedade Portuguesa de Autores, abriu-nos a todos, as portas, demonstrando com toda a determinação que a Simbiose Cultural entre as duas Cidades Porto e Lisboa pode ser feita de forma uno.

A Solidariedade para com o Património e em particular com o Mercado do Bolhão, foi sentido num auditório repleto, onde as palavras dos oradores, mantiveram o Sonho de tornar o Mercado do Bolhão reabilitado e não demolido, nem transformado num shooping center.

Estiveram presentes diversos Comerciantes do Bolhão, Cidadãos do Porto, Lisboa, estiveram ainda nomes como Manuel Alegre, José Jorge Letria, João Teixeira Lopes, Isabel Santos, Joaquim Massena, Helena Roseta, José Soeiro, Pedro Osório, Manuel Correia Fernandes, Abel Neves.

Uma acção que vai ser realizada brevemente, por parte da Plataforma de Intervenção Cívica do Porto, será uma audiência ao Senhor Ministro da Cultura."

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Nota de TAF: Não levem por favor a mal este reparo, mas em minha opinião quando se invocam valores culturais para defender o Bolhão não se pode ao mesmo tempo ter textos com português deficiente como este transcrito do blog em causa. Eu sei que é só um post, etc., etc., mas fica mal. Não se exige perfeição absoluta, apenas algum esmero.

A militância destrói a equidade. Retira ao Homem a visão geral, tornando-o especial interessado numa vitória particular dos interesses que os partidos representam e que não são mais que a soma dos interesses dos particulares que os financiam. Quanto maior o número de militantes, menos expressão há para a vontade geral do país. O militante tende a ver no partido uma garantia de um proveito qualquer, que não é geral, mas sim dele particular.

À medida que os partidos se tornam mais gordos e prósperos, aumenta a nossa crise. Quanto mais crescem mais difícil é para nós povo alimentá-los, mais difícil é expressar a nossa vontade, nada podemos contra milhões, que querem à nossa custa lugares refastelados, poderes, direitos. Que obrigação nós temos de alimentá-los, ou teremos nós todos que nos filiar num partido para ao menos receber alguns benefícios da liberdade individual que entregamos em nome da democracia?

O PSD e o PS em Portugal anulam qualquer esperança democrática, porque os militantes não são livres, são livres dentro do seu partido, mas não livres na liberdade democrática que se pretende atingir. É vê-los no parlamento a fazerem muros em função do partido e não em função do bem geral que deviam defender. Não é necessário ser perito para chegar a essa conclusão, é suficiente ter assistido às últimas entrevistas dos 2 grandes líderes para verificar que se tratam de 2 grupos muitos semelhantes entre si e com poder para subjugar a maioria da população, que é enganada e levada a votar não pelo bem comum, mas sim pelo bem que os partidos em que militam representam, bens e interesses particulares, que crescem todos os dias. Associam-se para ter poder, fazem da democracia um poder fraco.

A regionalização é uma machadada que pelo menos cortará a meio esses grupos soberanos que vivem à custa de quem milita e quem milita subjuga os outros, aqueles que trabalham par a par, os militantes são cegos, aplaudem coisa nenhuma, não percebo como podem deixar-se subjugar dessa maneira, são claros os interesses particulares que os grandes partidos defendem. O Norte pela sua história, pelo seu carisma, pela sua conduta de pouca vassalagem há-de emergir na regionalização e criar estruturas pequenas que se adaptem às condições do nosso território e dos nossos habitantes, há-de cortar a meio o polvo e depois de cortado será mais fácil fazer a democracia.

Já pensei entrar num partido para tentar ajudar de alguma maneira a alterar a situação, pedi a todos estatutos e fichas, pediam-me um proponente, um espécie de padrinho, como se eu por mim própria não tivesse certeza do que pretendia fazer e necessitasse de acompanhamento. Liguei para todos dizendo que não aceitava isso, desvalorizavam esse facto, diziam que me arranjariam um proponente, sem nunca compreenderem que não necessito de proponentes, nem de orientadores. Até hoje não me filiei em nenhum, não penso fazê-lo tão cedo, embora às vezes como o Tiago sinta que sem um partido não poderei fazer nada, mas acima disso está a minha liberdade de puder ver coisas boas e más em todos os partidos e poder dar a minha opinião sem palas, sem clausuras, até ao dia em que no Norte se trace um novo rumo para este país que se quer independente e livre. E um dia os milhares de militantes compreenderão que nem todos podem ter tachos e que os Homens livres deste país que alimentam essa enorme cozinha foram aqueles que até lhe garantiram a paz, e é do lado dos livres que está a conveniência da democracia.

De: TAF - "Algumas leituras"

Submetido por taf em Sábado, 2008-07-05 01:41

- Empresário Rui Moreira tentou comprar jornal Público mas Belmiro recusou
- FC Porto encaixa perto de 52 milhões de euros com prolongamento de contrato com Olivedesportos
- Virgin abre health club com quatro mil metros quadrados em Gaia
- Porto: PJ apreende quadro falso atribuído a Cesariny
- Cidade comercial cresce em Vila do Conde
- A Fortis, uma das participantes do BCP, anuncia colapso de bancos americanos
- The competition to claim the title of the world’s worst-run bank has seldom been more intense...

- Registo Predial: Publicado decreto que simplifica registos
- Notários: Ordem diz que decreto-lei leva a "brutal aumento" do registo predial

- Quando a arte interfere no quotidiano da cidade
- ZZ Top e Love and Rockets no regresso do Super Bock Super Rock ao Porto
- Casa das Artes deve estar pronta para receber pólo de cinema até final do ano
- Fotojornalismo: Mercado de trabalho mantém as portas fechadas - vídeo
- Festival de Curtas: Atenções dos cinéfilos voltam-se para Vila do Conde
- Aniki-Bóbó em espectáculo na Casa da Música
- Manual de Instruções 04+05 julho
- Esplanadas COOL VERÃO’08
- À volta das aldeias… na Casa da Horta - sugestão de Sérgio Caetano

- Edifício Douro em transformação
- Orla costeira de Leça está em processo de recuperação, suportada pela Petrogal
- Deputados do PP reuniram-se com Associação Comercial do Porto
- Lisboa: Carros eléctricos "inteligentes" passeiam turistas
- IPSS promovem investimento de 3 milhões de euros em Vila Nova de Gaia

- Loja Garfos e Letras, na Baixa do Porto, chega ao fim depois de seis anos - Eu diria que este caso não tem directamente a ver com a desertificação da Baixa, mas sim com as dificuldades económicas que os potenciais clientes atravessam, na Baixa ou noutro lado qualquer.

PS:
- PÚBLICO mostra o Porto do fotógrafo André Cepeda
- Aeroporto Francisco Sá Carneiro cresce mais no primeiro semestre

De: Manuel Moreira da Silva - "O Bolhão empalhado"

Submetido por taf em Sexta, 2008-07-04 23:58

Para clarificar um pouco o que, para mim, está em causa com a "transformação" anunciada para o Mercado do Bolhão peço que os estimados participantes do fórum decidam se um animal empalhado é a mesma coisa que um animal vivo.

É o que está em causa. Não é de desinformação, mas de informação e formação de que se trata, porque é importante perceber do que se está a falar e, visto o "projecto" da empresa que pretende "recuperar" o Bolhão, a operação que se pretende levar a cabo é esta - uma espécie de taxidermia (empalhamento) de má qualidade de modo a fazer de conta que estamos perante o mesmo objecto, quando só sobrou a pele (chamar-lhe-ão uma "recuperação epidérmica"), com a agravante de, na proposta, se pretender "empalhar" o "animal" com funções muito pouco adequadas. O resultado, para mim, será um animal do Walter Potter, da Paula Rego, ou do Goya. Não é tudo o mesmo.

Obra de Walter Potter

Obra de Paula Rego   Obra de Goya


Eu, pela minha parte, sinto tristeza ao ver os troféus de caça que esta equipe autárquica vai coleccionando:
Freixo, Rivoli, Bolhão, Rosa Mota, Bom Sucesso, ... uns perdem a alma, os outros o corpo.

Os meus melhores cumprimentos
Manuel Moreira da Silva

De: Pedro Bragança - "Brincadeira de Fim de Semana"

Submetido por taf em Sexta, 2008-07-04 23:57

Proposta para a Avenida dos Aliados


Como quem não esquece o tópico; aquele espaço teria muito mais piada assim.
Compreenda-se a brincadeira, claro. Assim, ou de qualquer forma diferente da que está.

Cumprimentos
Pedro Bragança

De: TAF - "O Largo da Feira II"

Submetido por taf em Sexta, 2008-07-04 22:43

Volto novamente à Baixa do Porto para comentar um dos apontadores escolhidos pelo Tiago: "Mercado do Bolhão é uma causa nacional".

É triste e degradante ver a forma como a Comunicação Social tem tratado o caso do Bolhão, na cidade do Porto. Em vez de informar, como é sua obrigação, tem actuado ao serviço da oposição, dizendo as maiores asneiras, apenas com objectivos políticos. Percebo que há políticos que apenas sobrevivem assim porque precisam de notoriedade nos jornais e não têm qualidade para se afirmarem por mérito próprio. Agora, posso dizer que fiquei verdadeiramente espantada e desiludida quando vi hoje o reputado socialista Manuel Alegre comentar o Mercado do Bolhão, sem qualquer respeito pela verdade, pelas pessoas que lá trabalham e sobretudo pelos portuenses. Para ser levado a sério tem que estar informado e não se deixar iludir pelos microfones que lhe põem à frente. Pelo seu passado, pela sua cultura democrática, exigia-se um pouco mais de verticalidade.

Sr. Manuel Alegre, como frequentadora do Mercado do Bolhão sei - porque está à vista de todos - que o Bolhão está a cair aos pedaços, sem quaisquer condições de higiene ou salubridade para as pessoas que lá trabalham e que lá se deslocam. (Aliás, se a ASAE lá fosse, não sei se continuaria sequer aberto, pois por muito cuidado que as senhoras vendedoras tenham, as normas são demasiado rígidas para serem atingidas por aquele mercado.) Nenhum dos anteriores presidentes de Câmara se interessou verdadeiramente pela sua recuperação, a não ser para ir lá dizer coisas bonitas e tirar fotografias como se estivesse no circo, em plena campanha eleitoral. É importante que o Sr. fique a saber (eu acho que sabe, mas deu-lhe jeito mandar uns "bitaites") que o Bolhão não vai abaixo, apenas vai ser requalificado com investimento privado, continuando na posse da autarquia. A continuidade do mercado tradicional está assegurada e tem o acordo dos actuais comerciantes que têm todo o interesse em trabalhar em melhores condições; o património arquitectónico também será mantido e requalificado, dando uma nova vida a um "monumento" que é um dos principais símbolos da cidade, como acontece em muitas cidades europeias, como deve, com certeza, saber.

Não acredito que no seu caso exista qualquer intenção de atingir politicamente a Câmara do Porto, mas dizer que o Bolhão vai abaixo e que é a mesma coisa que destruir a Torre dos Clérigos, para além de ser uma grande mentira, é muito pouco sério. Assim, não pode ser respeitado nas críticas que tanto gosta de fazer aos governantes...

Susana Ulisses

De: Teresa Stillson - "Estacionamento de borla! Qualidade de vida!"

Submetido por taf em Sexta, 2008-07-04 14:13

Junto ao Edifício Transparente

Junto ao Edifício Transparente

Junto ao Edifício Transparente

Quarta-feira - 19H30 - (ao fim de semana é indescritível)


Sei que as fotografias não fazem jus às do TAF, mas não pude deixar de registar mais uma série de "improvements" à qualidade de vida na nossa querida cidade, com a abertura de mais um parque de estacionamento!

O que me espantou é que o parque do Castelo do Queijo, ali a 50 metros, onde eu sempre estaciono, estava completamente deserto, aliás como de costume! Desde já proponho a passagem das esplanadas, das tabelas de basquete e, quem sabe, da praia, para o dito parque subterrâneo, para deixar os carros estacionar à vontade junto ao ET, sem as pessoas a "chatear". Mas seria conveniente pintar as marcações no chão porque um qualquer incauto peão pode importunar as viaturas no acto de estacionar, como aconteceu ao meu filho que quase foi atropelado por uma madame de óculos D&G que estava "enfadada" por só encontrar lugar para estacionar em cima da terra, sujando os pneus do "beéme"! Que maçada!

Teresa Stillson

Não sei se alguém reparou, esta semana, em duas notícias do JN sobre o processo do Parque da Cidade, nas quais o Tribunal da Relação (TR) contraria uma sentença que a própria instituição ditou.

Na primeira das notícias, datada de 28 de Junho, o TR recusa o pedido de aclaração da sentença solicitada pela Câmara do Porto, repreende a autarquia e ainda nega que tenha feito o cálculo do valor do terreno com base no PDM de Matosinhos, facto este que fez com que a relva do Parque da Cidade valesse tanto como o metro quadrado dos apartamentos luxuosos de Matosinhos Sul.

No entanto, na segunda notícia, com a data de anteontem, dia 2 de Julho, só o título diz tudo: "Contradição da Relação sobre o Parque". Após mais alguma atenção ao processo, a jornalista chega à conclusão que o TR mentiu e, afinal, o PDM de Matosinhos entrou nas contas da sentença do mesmo tribunal. "No acórdão, a Relação adere à decisão da Primeira Instância em que se estabeleceu que, para fixar o índice de ocupação do solo, devia olhar-se para a envolvente do Parque da Cidade numa área de 300 metros a partir do perímetro exterior deste equipamento, entrando, assim, no território matosinhense. Essa condição não sofreu qualquer alteração."

Anexo as duas notícias (PDF 1, PDF 2) para proporcionar aos leitores a oportunidade de julgarem por eles próprios o estado a que a nossa justiça chegou. O próprio Tribunal da Relação mente quanto a uma sentença dada por ele próprio. Estamos entregues à bicharada!

Obrigado
Susana Gonçalves

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Sexta, 2008-07-04 02:02

De: Susana Ulisses - "Uma lufada de ar fresco"

Submetido por admin em Quinta, 2008-07-03 14:48

Numa altura em que abrimos os jornais e ligamos a televisão e somos invadidos por más notícias, finalmente deparo-me com uma lufada de ar fresco na comunicação social. Como não encontrei esta notícia na selecção diária do Tiago, decidi enviar um exemplar digitalizado da Visão7 de hoje, que mostra uma noite portuense animada - imagine-se onde! - na Baixa do Porto!

Pois é. Afinal a Baixa não está tão desanimada como isso e há todo um mundo de animação nocturna a descobrir. Aconselho vivamente a leitura do artigo, e ainda outro que encontrei no site da Visão quando procurava este: "Tá-se bem na Baixa". Afinal, a cultura portuense fervilha... é preciso é divulgar o que de bom se faz, em vez de abafar para denegrir...

Obrigado e, já agora, sigam o conselho da Visão e descubram esta noite da Baixa do Porto.

Susana Ulisses

De: Daniel Rodrigues - "Bravo!"

Submetido por taf em Quinta, 2008-07-03 11:30

Ao ler a notícia breve na compilação diária do Tiago, fiquei imediatamente entusiasmado e disse para com os meus botões "Isto acertou na mouche!".

E, ao ler e reler, pensei igualmente: sem dúvida que a ideia de ter Artur Santos Silva como Presidente da Câmara seria boa, mas não será ainda melhor ter dínamos deste valor na sociedade civil? Quer dizer, um projecto como este é fantástico, algo que qualquer estudante da minha geração lamenta não ter tido a oportunidade de fazer, e é um grande investimento no futuro! Porque não tenho a menor dúvida que os futuros trabalhadores e quadros das empresas envolvidas sairão das escolas que neste momento beneficiam de bons modelos! E de facto, o Porto e o Norte, mais do que futebolistas, tem como modelo bons empresários e quadros, e são esses exemplos que devemos apresentar até à exaustão!

Ainda verdadeiramente entusiasmado, e sem ter outra forma de contactar os responsáveis deste projecto senão através deste meio, deixo a minha sugestão e a minha contribuição possível de momento (Oxalá possa ser maior de futuro)! Presentemente trabalho no CERN, e se alguma das empresas envolvidas no projecto quiser como prémio de mérito escolar oferecer uma visita a esta instituição a alunos das escolas do Grande Porto, estou disponível para a organizar deste lado. Será uma oportunidade de conhecer inúmeros cientistas e engenheiros que possivelmente estiveram sentados nas mesmas carteiras, e estimular os sonhos dos mais jovens para outros palcos que não os do futebol ou dos ecrãs da televisão!

Melhores cumprimentos, é nestes momentos que é mais fácil acreditar que o Porto está novamente a assumir-se, a tomar as rédeas do seu futuro e tornar-se novamente no motor de um Portugal que dele precisa pela firmeza dos valores, pela nobreza do carácter, inovação e liberdade!

Daniel Rodrigues

PS: Peço ao Tiago a gentileza de enviar o meu contacto se surgirem interessados em aproveitar esta oportunidade.

De: TAF - "Apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2008-07-02 22:23

- A BASE ECONÓMICA DO PORTO E O EMPREGO
- Concelho ganha emprego qualificado e perde população

- Gestão da ANA pode levar 20 anos a ter lucro no Aeroporto Sá Carneiro - sugestão de Pedro Menezes Simões

- “Nada trava a marcha da linha Porto/Vigo”
- Norte de Portugal e Galiza iniciam em Setembro nova era de cooperação
- Concurso para a construção da ligação ferroviária à rede europeia no segundo semestre de 2009
- Rio vai discutir candidaturas ao QREN com a oposição
- Deputados exigem que aplicação dos fundos seja revista

- «Porto de Futuro» divulgou balanço
- Programa de ligação das empresas ao meio escolar do Porto foi um êxito
- Artur Santos Silva quer ver o Porto "dentro de cinco anos" com as melhores escolas do país

- Pelouro da Cultura, Turismo e Lazer divulgou iniciativas para Julho
- Beber um Porto em Gaia
- Gaia: Rock, "disco" e folclore para animar o Verão
- Metro assegura serviço nocturno para o Super Bock Super Rock
- Super Rock de volta ao Porto (vídeo)
- Festa do 10.º Aniversário da Ordem dos Arquitectos - 4 de Julho, 6ª feira, 22:00, nova sede OASRN (Rua Álvares Cabral)
- “Um Violino no Telhado” estreou no Rivoli
- Violino no telhado e muita gente na sala - "(...) ficou-me a dúvida sobre a utilidade da redoma VIP onde os convidados podiam beber e comer à vista de quem não podia. Não é assim que se ganha o apoio popular, nem é disso que o Rivoli e o La Feria precisam para que o espectáculo tenha o sucesso que merece. Pode ser o estilo de Lisboa, mas não é o gosto do Porto. Eu, à cautela, pirei-me logo."

- Cineclube do Porto contra criação de um pólo da Cinemateca na cidade
- O lento definhar do Cineclube do Porto
- Porto tem cada vez menos espaço para o "outro cinema" (vídeo)

- Fecho de loja expõe crise na "Cândido dos Reis"
- Contradição da Relação sobre Parque da Cidade
- Cinco praias de Gaia com acesso a pessoas com deficiência
- 5300 alunos vão invadir universidade
- Plano define 876 km de ciclovias
- Grande Porto estabelece prioridades para um futuro sustentável
- "O Tripeiro", uma vida de 100 anos dedicada ao Porto

- Cinco alunos da Escola Secundária Filipa de Vilhena... - Já tinha elogiado esta iniciativa aqui e aqui. Parabéns também ao Público por ter sabido pegar no tema de forma interessante e educativa.
- Um arquitecto, cinco estudantes e os colegas deles (todos cheios de ideias)
- Projecto de 1998 adjudicado com dez anos de atraso
- O blog da turma sobre Miguel Bombarda

- Centro Histórico vai ter plano de gestão integrada
- Unidade de Gestão de Área Urbana (UGAU)
- Estudo de Desenvolvimento Estratégico para a Unidade de Gestão de Área Urbana do Centro Histórico do Porto (PDF)

De: TAF - "Agora, no Rádio Clube..."

Submetido por taf em Quarta, 2008-07-02 12:43

O Porto em debate - 90.0 FM.

De: TAF - "Os bancos e a reabilitação urbana"

Submetido por taf em Quarta, 2008-07-02 04:00

Centro Histórico do Porto em preparação para o S. João, há dias


Ontem estive numa conferência promovida pelo Millennium BCP na Alfândega a ouvir Daniel Bessa queixar-se da crise e das dificuldades que o país enfrenta. Fiquei com a sensação de que a preocupação com a macroeconomia fez esquecer um pouco aquilo que está ao alcance da microeconomia... Passo a exemplificar.

Uma área que não é bem coberta pelo sistema financeiro português é a da Reabilitação Urbana. Refiro-me, sublinhe-se, a investimentos de risco relativamente baixo, não a "capital de risco" que é algo bem diferente. Por que é que a recuperação do centro das cidades avança a ritmo tão lento, havendo procura de espaços sem que o mercado responda com a oferta adequada? Um dos problemas é a lei da rendas, já se sabe. Mas nem é o principal. Mais grave que isso, a meu ver, é que na prática continua a não aparecer capital para investir, apesar de em teoria haver muito para aplicar. Qual é o fenómeno, então?

A reabilitação urbana é um negócio especializado. Envolve arquitectura, urbanismo, critérios de sustentabilidade social e ambiental, etc., etc. O agentes tradicionais não estão à vontade neste contexto, especialmente no que diz respeito à parte social. Assusta-os pegar no miolo da cidade, com gente lá dentro que tem que ser compreendida e respeitada, e fazer disso um negócio.

Para complicar a situação, o negócio de reabilitação é montado à medida que vai sendo implantado! Não é possível ter à partida um plano de negócios detalhado. Primeiro é preciso garantir a posse dos imóveis e só mais tarde, já depois de ter sido concretizada essa componente do investimento, será possível negociar uma solução entre todos os envolvidos: o promotor, o financiador, a autarquia, o IGESPAR, os habitantes dos espaços, ..., e ter os projectos aprovados nos prazos que se conhecem.

Verifica-se que quem sabe fazer isto geralmente não tem capital. Verifica-se também que quem tem capital não sabe fazer isto, mas também não se associa a quem sabe. O recurso seria normalmente a banca, encontrando soluções de financiamento que ultrapassassem esta dificuldade. Mas os bancos exigem sempre uma componente de capital próprio (ou garantias pessoais equivalentes) da ordem dos 20 ou 30% do investimento, e os promotores (os tais que possuem o know-how) não têm isso. Esperar-se-ia talvez que a hipoteca dos imóveis em causa (tantas vezes avaliados pelos próprios bancos em valores bem superiores ao capital necessário!) fosse uma protecção suficiente para os financiadores. Pelo que se vê, não é. Constata-se então o facto: o processo de reabilitação "encrava".

Em resumo, o que faz falta então? Fazem falta iniciativas de "project finance" de pequena dimensão (entre 1 e 10 milhões de euros) baseadas no curriculum dos promotores, na hipoteca dos imóveis a adquirir, e no envolvimento dos próprios bancos na montagem do negócio desde o seu início. A abordagem tradicional - preparar um business plan muito bonitinho (mas sem bases sólidas, neste caso) e entregá-lo ao banco para avaliar - não é apropriada. Dada a natureza específica do negócio, é preciso que o próprio banco seja um dos parceiros envolvidos na preparação da operação.

Há algum risco nisto? Claro, como em qualquer outro financiamento - o banco que proponha uma margem proporcional ao risco que corre. Mas, repito-me, nada que se compare com o verdadeiro "capital de risco" que não é papel dos bancos assegurar. Não trago aqui nenhuma novidade ao sistema financeiro: afinal é só aplicar para projectos de alguns milhões de euros os mesmos princípios que já são usados em project finance "a sério" da ordem das centenas de milhões de euros.

De: António Lacerda - "Estudos"

Submetido por taf em Terça, 2008-07-01 23:58

Gostaria de informar que é prática corrente do Município do Porto dar a conhecer publicamente os estudos que desenvolve ou que promove. A título de exemplo posso citar os estudos sobre a carta educativa do Porto, a qualidade de vida na cidade, a evolução demográfica, a mobilidade em transporte individual, o relatório sobre o voluntariado no Porto ou sobre a evolução do mercado imobiliário no Grande Porto.

Todos estes documentos podem ser consultados no sítio da Câmara Municipal no tema "CIDADE" que consta do painel de navegação do lado esquerdo da página inicial. A maioria destes trabalhos aparecem no sub-tema "Apresentação da Cidade". No que se refere ao estudo sobre "A Base Económica do Porto e o Emprego", ontem apresentado em sessão pública, ficará disponível esta semana no sítio da CMP, em "CIDADE/Apresentação da Cidade".

Permita-me ainda referir que a disponibilização destes estudos tem em vista permitir que a análise e a reflexão produzidas sejam partilhadas por um vasto conjunto de entidades e pessoas interessadas no debate sobre a cidade do Porto.

Com os meus cumprimentos
António Lacerda
Director do Gabinete de Estudos e Planeamento
Câmara Municipal do Porto

De: Plano B - "Concurso: «se esta rua fosse minha...»"

Submetido por taf em Terça, 2008-07-01 23:28

Festival "se esta rua fosse minha..." - 4 de Outubro de 2008.
Recepção de candidaturas até 31 de Julho. Mais informação abaixo. Organização Plano B

De: Rui Encarnação - "Estudos "

Submetido por taf em Terça, 2008-07-01 13:07

A CMP apresentou ontem no Rivoli um estudo económico sobre a base económica e emprego no Porto. Surpreendentemente o estudo não está divulgado no site da CMP, ao contrário de outros, como p.ex. o da sustentabilidade económica da Red Bull Air Race.

Será que nenhum dos participantes, ou dos leitores atentos, o poderia disponibilizar?

Creio que seria interessante e importante para a sociedade civil saber o que pensa a FEP sobre a economia do Porto e sobre as questões do emprego, principalmente porque quem ler o JN, o Público e o site da CMP fica com três ideias diferentes do estudo.

Agradecimentos antecipados ao benfeitor que o obtiver...

De: Jorge Ricardo Pinto - "Mais um colóquio"

Submetido por taf em Terça, 2008-07-01 13:00

Segue mais um convite à participação de todos num colóquio promovido no ISCET, desta feita sobre o Turismo e o Porto.

Colóquio - TURISMO CULTURAL NO PORTO: PROJECTOS INOVADORES
Data: 02-07-2008
- Local: Auditório do ISCET

Programa:
10h00 - Recepção aos participantes e entrega de documentação
10h30 - Sessão de Abertura (Prof. Doutor Luís Ferreira);
10h50 - Apresentação dos resultados da 1ª Vaga do barómetro CultTour (Prof. Doutor Francisco Dias)
11h30 - Coffee-break
11h45 - Apresentação do Estudo de Desenvolvimento Estratégico para a Unidade de Gestão de Área Urbana do Centro Histórico do Porto (Dr. Braz Pereira)
12h10 - O olhar científico sobre o território patrimonial – FLUP (Prof. Doutor José Alberto Rio Fernandes – DG)
12H40 - O contributo da Casa da Música para o desenvolvimento do turismo cultural na região (Dra. Gilda Oliveira)
13H00 - Encerramento – ATC (Direcção da ATC)

No âmbito do protocolo estabelecido entre o ISCET, através do seu Centro de Investigação Interdisciplinar e Intervenção Comunitária, e a Associação de Empresários para o Desenvolvimento do Turismo Cultural no Porto e na Região foi criado o Barómetro do Turismo Cultural do Porto, designado Barómetro CultTour que tem por objectivo estudar, por inquérito dirigido aos turistas e visitantes das principais atracções culturais do Porto, o perfil dos clientes que constituem o segmento de Turismo Cultural da Região.

Os resultados relativos à primeira vaga do referido barómetro estão concluídos, entendendo as entidades envolvidas nesta parceria ser oportuno realizar uma sessão pública de divulgação de resultados. Esta acção constitui também uma oportunidade para se abordar os seguintes temas:

  • - O 1º Art&Tur – Festival Internacional de Filmes de Turismo;
  • - A revitalização do tecido urbano do Porto;
  • - A investigação e o ensino em prol do desenvolvimento científico e cultural da região;
  • - O contributo da Casa da Música para o turismo do Porto.

Jorge Ricardo Pinto

De: Sérgio Aguiar - "O essencial e o acessório"

Submetido por taf em Segunda, 2008-06-30 20:19

Numa altura em que tanto se discute, ou pretende discutir, o que é essencial do que é acessório encontrei esta notícia enquanto folheava o JN. A notícia é sobre a anémona na Pç. da Cidade S. Salvador na qual consta: "A nova rede custou 170 mil euros. A primeira ficou por 940 mil euros (valor que incluiu a estrutura que a sustenta e o projecto de Janet Echelmen)".

Não está em causa a estrutura em si, nem a Câmara Municipal em questão, mas sim a multiplicidade de exemplos que encontramos se percorrermos o nosso país. Quem nos governa gasta o que não tem (ver lista do endividamento das autarquias); muitos de nós também gastamos o que não temos e como tudo isto se tornou banal, ninguém se interroga para onde vamos como país com esta filosofia. Quando é que se vai parar para pensar: será que tenho dinheiro para isto?

P.S.: A nossa Baixa, pela actividade dos privados, ganha novamente uma vida nocturna. O Galerias Bar na Rua da Galeria de Paris, sem consumo obrigatório, é um belíssimo exemplo a ser seguido por outros espaços de lazer.

Sérgio Aguiar

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