2007-12-09

De: Leonor Miranda - "Frio de rachar"

Submetido por taf em Sábado, 2007-12-15 22:56

Após me ter sido recomendado, e eu própria o ter feito num importante blog desta cidade, decidi esta manhã ir visitar a Mostra Pedagógica e Interactiva de Leonardo da Vinci a decorrer no Pavilhão Rosa Mota e foi com enorme surpresa que me vi, eu e os meus três filhos, confrontados com uma temperatura de “rachar”. Não podem imaginar o frio que estava naquele pavilhão, absolutamente INCOMPREENSÍVEL para uma exposição desta envergadura e desta importância para o nosso País e particularmente para a nossa Cidade. Não se compreende que se encontre estas condições INACEITÁVEIS. As próprias hospedeiras do evento lá trabalham de botas, meias de lã, e roupa grossa além, naturalmente, do blusão e luvas!!!

Como se entende? Não poderia o MILLENNIUM alugar uns aquecedores ditos de pátio e de esplanadas? É assim tão baixo o orçamento? Ou é o interesse em angariar visitantes, nulo? Como esperam manter os visitantes lá e mesmo recomendar a Mostra a quem quer que seja com condições dignas do Pólo Norte? Será que os quase 20 euros que me custou a minha entrada e dos meus três filhos não compensam o dispêndio do gás? Pela minha parte faço tenções de não o recomendar a ninguém e penso até emendar a mão e voltar ao blog para desaconselhar a visita à mesma! É uma pena encher-se o peito de exposições importantes como esta e depois não se assegurar um MÍNIMO DE CONDIÇÕES…

Atentemente
Leonor Miranda

De: Rui Magalhães - "Apontador: Mercado do Bolhão"

Submetido por taf em Sábado, 2007-12-15 17:48

Relativamente ao comentário que o António Alves nos traz, e que serve muitas vezes de desculpa às autoridades para a inoperância, só tenho a lamentar que a sociedade civil e as empresas não se possam furtar de igual modo às obrigações, quando as leis se demonstram injustas e não coincidentes com os esforços exigidos.

Se todos nos socorrêssemos dos argumentos que a Polícia utiliza, era o caos, era o Trolha que não usava a massa adequada porque achava que não valia a pena, era a Secretária que não mandava o ofício porque achava que ninguém ia responder, era o Condutor de autocarros que não parava na paragem porque não concordava com a localização. Eram os contribuintes que não pagavam impostos porque consideravam que o seu dinheiro não era bem utilizado.

Vamos deixar-nos de desculpas, vamos exigir um país eficiente, a Polícia não se pode furtar à sua obrigação, e muito menos pode dar esse tipo de exemplo ao cidadão. Não apanha em flagrante, é sinal que é pouco eficiente. E afinal o que é um flagrante neste caso, é deixar abater o indivíduo e prender rapidamente o assassino antes que este atire a arma para o quintal? Será que a sociedade civil não é mais inteligente do que isso, o flagrante serve para desculpa de roubos a carros, a casas, então se apanharmos um indivíduo dentro do nosso carro, precisamos da Polícia, o ladrão não foge ou nos dá um tiro.

E mais meus amigos, segundo o Correiro da Manhã, tudo isto começou com o assassinato à facada de um jovem no STOP, lembram-se há uns tempos quando o pobre do meu vizinho foi lá roubado, e ainda tratado por inculto pelas autoridades, foi um flagrante, a Polícia não agiu porque a vitima não sabia quem o roubou, só quem o agrediu, e de nada adiantou, o agressor esfregou o BI nas autoridades e acabou por ali. O centro continua aberto ao público, e até lhe foi possível pintar a fachada às cores.

Flagrante é este Governo, que em vez de 500 mil postos de trabalho, arrasou com a função pública, aumentou os impostos, acelerou a pobreza por todo o país. Isto sim é um flagrante e como vemos não nos serve de nada. Só o cidadão comum não tem desculpas, ou a sua única desculpa é ser tapadinho, completamente tapadinho.
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Cristina Santos

De: Nuno Quental - "A nova rede do Metro"

Submetido por taf em Sábado, 2007-12-15 13:33

Boa tarde

Algumas impressões sobre a nova rede do metro. Antes de mais, e em desacordo com algumas opiniões, creio que pela primeira vez encontramos uma rede de metro com lógica e pensada para responder às necessidades do presente e não a hipotéticas possibilidades futuras - como são as teorias de "estruturação do território" à boleia do metro, como se nos pudéssemos dar ao luxo de investir milhões em zonas não consolidadas para ter composições vazias durante 5 ou 10 anos. O metro deve ajudar a consolidar a malha existente e nada mais. Aliás a cidade já cresceu em excesso, já se dispersou o suficiente, pelo que não há nenhuma vantagem (a qualquer nível) em incentivar esse crescimento físico.

Na rede de expansão do metro "só" figura uma linha politiqueira, que é a linha da Boavista - que o Dr. Rui Rio obstinadamente defende. A linha de Gondomar, apesar do seu traçado claramente contraproducente para os muitos que se deslocam diariamente de Gondomar para o Porto, já vinha de trás. Estamos portanto na presença de um trabalho técnico que tem garantias de qualidade, que resultou de análises à subsecção estatística de densidades populacionais e de emprego. Pela primeira vez há um interesse real em criar um metro eficaz.

Mas creio que a linha da Boavista devia ser alterada. Na nova rede aparecem na verdade duas linhas diferentes a passar lá, pelo que as frequências devem ser elevadas. Será que há procura para tanto? Ou mais uma vez estamos a falar do metro enquanto promotor de novos investimentos imobiliários? Bem melhor seria usar o corredor do Campo Alegre, aliás proposto também pelo Emídio Gardé e pelo José Pedro Tenreiro. Neste último caso a ideia de atravessamento do Parque da Cidade deve ser excluída à partida. Acho que ninguém concordaria com a demolição da Torre dos Clérigos para se fazer uma estação de metro; pois o Parque da Cidade é um equipamento fundamental da região e tem de ser encarado como um todo que não pode ser despedaçado por cruzamentos de linhas nem por estradas.

A minha proposta seria fazer passar o metro pela Av. do Brasil e de Montevideu, depois da Praça do Império (aproveitando para converter aquelas artérias em zonas pedonais e grande qualidade, permitindo apenas o tráfego logístico e de interesse público), retomando depois pelo viaduto actual sobre o Parque da Cidade tal como proposto no estudo do Paulo Pinho. Esta linha faria interface na Casa da Música e seguiria como previsto até S. Bento. Já a nova linha que vem de Gaia pela Ponte da Arrábida (que, foi explicado, apenas terá condições de ser construída uma vez que o IC24 esteja completo) poderia também fazer interface e terminar na Casa da Música.

Seria portanto uma pequena mudança mas poderosa em termos de procura e de serviço prestado aos estudantes do Pólo do Campo Alegre e de diversos bairros sociais que existem no corredor que descrevi (Pasteleira, ...).

Relativamente à questão de enterrar ou não o metro, penso que o metro deve circular à superfície sempre que fisicamente possível (mesmo que obrigando ao encerramento de ruas ao trânsito automóvel, numa análise que deve ser feita caso a caso mas de forma um tanto voluntarista) e desde que não comprometa as velocidades comerciais. Seria um grande erro continuar com metro a "passear" como no Hosp. de S. João ou em Matosinhos. Segundo os dados da empresa a velocidade comercial situa-se nos 26,7 km/h (a dos autocarros é 15,5 km/h). De acordo com J. Kenworthy e segundo a Millennium Cities Database for Sustainable Transport, a velocidade comercial do metro situa-se normalmente entre os 30 e os 37 km/h (média de 34 km/h). Os tempos de transporte são fundamentais para a escolha do modo de transporte pelos cidadãos, pelo que aumentar as velocidades é efectivamente um desafio para a nova rede.

Um abraço,
Nuno Quental

De: António Alves - "Elites falhadas"

Submetido por taf em Sábado, 2007-12-15 11:58

Transcrevo este comentário retirado do Público que subscrevo na quase totalidade. Este episódio da guerra dos "seguranças" permite-nos avaliar a imensa mediocridade das elites que nos dirigem. Começando no procurador, passando pelo "comentadeiro" Pacheco, pelos ministros da tutela, inspectores do MAI e acabando no senhor presidente da Câmara do Porto. Prova disso foram as declarações néscias feitas por estes figurões e a imensa palhaçada da operação especial desta noite com 500 agentes e enorme aparato. Estas coisas fazem-se todos os dias, sistematicamente, discretamente e com eficácia. Este tipo de operações só servem para os jornalistas colherem umas imagens que ficam sempre bem nos telejornais. É folclore!

«15.12.2007 - 00h43 - Anónimo, Ribeira-Porto

Se a democracia fosse directamente proporcional ao sentimento “opinativo”, Portugal, resolveria o deficit a vendar democracia em pacotes. Ler os comentários a esta notícia, é viajar nos meandros da ignorância, entre o ingénuo, e o intencionalmente malicioso na sua demagogia. Duas ou três considerações. Não há nenhum problema de insegurança na Ribeira do Porto, a não ser quando jogam alguns tipos menos simpáticos contra o club da terra, e que acaba com umas cadeiras pelo ar, e meia dúzia de corridas. Nada comparável com Paris, Atenas, Berlim, Milão, ou até a pacata Oslo. No Porto, morreram uns tipos, que se queriam matar entre si, e não tem nada a ver com a populaça da cidade, a noite de copos e cervejola, a noite das danças e dos fumos. Nada. A morte de 6 tipos, resume-se a um animal que deu um murro mal dado noutro, e por isso o matou. Do mesmo animal, que fez mais uma dúzia de sacanices, até que algum mais corajoso resolveu resolver o assunto. A mais uns tiros que a partir dessa historia, foram acertando no tipo que estava ao lado. E de lado em lado, despacharam 6. Há polícias nos negócios dos streep, e da importação de umas bailarinas, e de uns avisos às rusgas etc.? Há de certeza. Onde? No Porto, em Lisboa, em Freixo de Espada à Cinta, em Alcagoitas de cima. Desde quando? Desde o tempo do Vasco Santana, e do Aniki Bobo. Os polícias do Porto, sabem o que investigam? Sabem tudo, onde estão, com quem estão, quem mandou, quem disparou...Sabem eles, e sabe qualquer tipo que tome 3 cafés na Ribeira, entre as 7 da matina e a hora de almoço. Como sabem os catraios que jogam a bola nas ruas do património mundial. Toda a gente sabe. Então porque não fazem nada? Claro que fazem, só não os arrecadam... Para quê? Perguntem aos políticos que fazem as leis, e aos “corporativistas” do sistema judicial, porque é que as fazem. Porque raio há-de um polícia, sujeitar-se a levar com uma rajada, para arrecadar um tipo que vai para a rua passado 24 horas, porque o “flagrante” não existiu? Porque raio, há-de um policia, interferir no andamento de uma situação, que melhor que qualquer tribunal, vai resolver questões há muito adiadas? Mas oh gente de Lisboa, da câmara, do parlamento de onde quiserem...Alguém avalia a perda para o país da “partida” destes 6 cavalheiros? Terrível, são os que ficam nas passadeiras, quando vão para a escola... Os investigadores de Lisboa, vão resolver tudo? Nada, de nada. È mais um episodio na guerra Porto-Benfica, ou Poder central-regiões, ou algo similar, que outra coisa. Sabem o que é aquele sentimento de tentativa de diminuir uma cidade, uma região, uma entidade, seja de que forma for? Os Policias do Porto, coitadinhos foram ofendidos? Não. Têm simplesmente uma reacção corporativa. Num pais que nunca saiu do corporativismo. Que está nos juízes, nos advogados, nos médicos, nos farmacêuticos. E só não está nos sapateiros, nos arrieiros, nos caldeireiros, porque, a despeito de manterem as ruas com os seus nomes, os que o eram, hoje são...policias, médicos, advogados etc... Basta de tanto delírio. Opinem menos e resolvam os assuntos com competência. Começando por dar condições efectivas à policia, por exemplo. E não só armas, carros, e telefones, mas também, leis que se cumpram que coloquem os criminosos nas cadeias, fazendo das cadeias não estancias de ferias e escolas de crime, mas lugares, onde quem quer comer, que o produza, quem quer ser inserido socialmente, que comece a investir nisso.»

Nota de TAF:
- Mega-operação de segurança no Porto - vídeo da RTP
- Duzentos investigadores admitem abandonar funções após declarações do IGAI
- PSP: Direcção Nacional garante que 200 investigadores do Porto não colocaram "em causa missão e funções"
- MAI dá luz verde a investigação ampliada sobre polícias ligados à segurança nocturna

De: Emídio Gardé - "Que futuro para o metro?"

Submetido por taf em Sábado, 2007-12-15 10:14

Mas por quê há a insistência em enterrar ferro?!?
Para depois os nossos herdeiros fazerem o mesmo que agora é feito na Av. do Brasil?

Emídio Gardé

De: José Pedro Tenreiro - "Que futuro para o metro?"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 22:19

As recentes notícias sobre o estudo feito pela FEUP para a expansão da rede de metro inquietam-me e motivam-me para esta participação que há já algum tempo antevia.

Foi com alguma surpresa que tenho recebido desde há uma semana as notícias das novas linhas propostas para o metro, dada a semelhança destas propostas com umas propostas que lancei há mais de dois anos num trabalho académico para a Faculdade de Arquitectura (e que mando em anexo PDF com actualizações) onde também propunha, entre outras hipóteses, uma linha circular! Esta semelhança é, a meu ver, pura coincidência dado que entre as minhas propostas e estas agora apresentadas existem diferenças cruciais a nível de estratégia global.

Como eu já suspeitava à época e se vem a confirmar agora, a rede de metro não está a ser planeada como um todo. As linhas que estão a ser propostas desde então são simples remedeios para aliviar o tráfego intenso das linhas que atravessam o núcleo da cidade, não tendo qualquer tipo de articulação entre si. Primeiro propõe-se a linha da Boavista. Depois foi o Governo que propôs a substituição deste projecto pela extensão do “Ramal” de Matosinhos até ao Hospital de S. João. Agora não só coexistem as duas hipóteses como é proposta a dita linha circular.

Parece-me clara a inexistência de articulação de propostas, aparecendo o resultado da rede proposta como uma simples soma de remedeios e não como uma verdadeira rede pensada como um todo. Aliás, um planeamento deste modo parece-me ser mais dispendioso do que as propostas que fiz há já dois anos em que aproveito para actualizar.

Veja-se antes de mais o caso da linha proposta entre a Senhora da Hora e o Hospital de S. João, subterraneamente. Esta linha apresenta um traçado bastante semelhante ao da antiga EN208, à qual foram feitas entretanto vias variantes, das quais a mais importante é a Av. Xanana Gusmão, no Padrão da Légua. Estas vias têm perfeita capacidade de receber o metro à superfície e atravessam zonas ainda pouco consolidadas, sendo apenas a zona de atravessamento sob a Via Norte a que tem mais dificuldades de realização à superfície, dado que o restante percurso seria feito paralelamente à Linha de Leixões. Esta linha poderia ter ainda um prolongamento em túnel até Contumil (aproveitando parte da proposta da linha circular agora apresentada, emergindo na Alameda de Cartes, por onde seguiria à superfície até Gondomar ou mesmo S. Pedro da Cova.

Subterrânea deveria ser, como propus, uma linha na zona do Campo Alegre, com mais utentes previstos do que a da Boavista, e que em parte coincidia com o trajecto da linha circular agora proposta (entre o Campo Alegre e S. Bento). Parece-me aliás mais sensato fazer subterraneamente no centro da cidade (Baixa e Campo Alegre) e não em S. Mamede, o que seria um investimento muito mais rentável.

Por outro lado existe a proposta para a linha circular que aqui apresenta diversos problemas. Vejam-se os troços partilhados entre a Casa da Música e o Campo Alegre com a nova linha para Gaia e entre Campanhã e Contumil (num troço que prevejo futura sobrecarga) onde suponho difícil a convivência entre veículos comandados automaticamente e os normais.

Não compreendo também a desarticulação entre as linhas existentes e as novas, e mesmo entre as propostas mais antigas e as mais novas. É o caso da linha da Boavista, cuja sequência natural para ocidente é precisamente o troço Campo Alegre - S. Bento acima referido, o que justifica a substituição do projecto da Boavista pelo outro, e da linha Senhora da Hora - Hospital de S. João, desarticulada do ramal de Matosinhos, do qual devia ser prolongamento.

Deixo aqui, deste modo, as minhas propostas antigas que mantenho e às quais acrescento outras. Resta-me dizer que lamento profundamente que se tenha deixado em esquecimento a rede de eléctricos intermédia entre a de autocarros e a de metro que foi proposta há já 7 anos e que referi no meu trabalho. Embora os percursos para esta rede sejam questionáveis acho completamente pertinente a sua existência.

José Pedro Galhano Tenreiro

De: TAF - "Quem quer trabalhar na Baixa, junto ao Metro dos Aliados?"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 21:59

De: TAF - "Há pouco"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 21:47

Torre dos Clérigos iluminada


Aqui fica o manual de instruções opozine para este fim de semana [14.15.16 dezembro]. Não há muito a declarar: últimos dias do "Turismo Infinito" no TNSJ, Dee Dee Bridgewater na Casa da Música amanhã, o Clube Heineken no Teatro Sá da Bandeira e na Casa da Animação os premiados do Cinanima 2007.

Mais em OPOZINE!

Bom fim de semana
PBismarck [opozine]

Como este blog é lido por um número considerável de arquitectos, e pese embora o facto de se tratar de um assunto off-topic, permitam-me que divulgue aqui um mail que acabei de receber, referente à Ordem dos Arquitectos e à lista C, que era apoiada pelo Alexandre Burmester, na qualidade de mandatário de Secção Regional do Norte, bem como pelo Pedro Lessa e por mim, que integrámos a lista dos membros do Conselho de Delegados.

“O Tribunal Administrativo do Circulo de Lisboa deu razão ao Arquitecto Manuel Vicente e à Lista C, ordenando a repetição do Acto Eleitoral de 18 de Outubro. As eleições para a Ordem dos Arquitectos deverão portanto ser repetidas, agora já com a lisura de condições que deveriam ter estado presentes desde o inicio, para que desta vez não vinguem as jogadas de secretaria, nem as trapalhadas eleitorais”.

De: Daniel Rodrigues - "Uma pergunta..."

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 17:00

O estudo da FEUP sobre a expansão do Metro do Porto é público? Alguém poderá indicar um link na rede para o poder consultar?

Melhores cumprimentos,
Daniel Rodrigues

PS: deixo uma sugestão ao Tiago, para que seja criado um "dossier de temas" no blog com os documentos e ligacões para os documentos relevantes/opiniões em cada discussão. Se necessário, posso contribuir para criar um tal repositório.

Consultando o blogue constatei que o Jornal Primeiro de Janeiro comunica a realização de uma conferência sobre o Aeroporto Sá Carneiro. Comunico que a notícia tem um lapso. A iniciativa será sobre "Francisco Sá Carneiro" fundador do Partido e não sobre o Aeroporto Sá Carneiro.

Pedimos desculpa pelo lapso mas o mesmo, como se compreenderá, não é da nossa responsabilidade.

Com os melhores cumprimentos
A Comissão Política de Núcleo

De: António Alves - "Não varre a Rua da Boavista mas manda emails"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 15:13

Cara Cristina Santos

A CMP não varre as ruas, mas manda emails. Prefere usar os recursos públicos que lhe são confiados para outro tipo de acções. Não me lembro dos cidadãos terem dado mandato a alguém na Câmara para este tipo de coisas.

Mensagem de email da Câmara

De: TAF - "Mais apontadores"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 14:03

- PSD: Conferência para debater Aeroporto Francisco Sá Carneiro - PS: correcção aqui.
Hoje, 21:30 - Não consegui encontrar informação sobre isto nem no site da concelhia nem no da distrital - pré-história...

- Exposição no centenário de António Cruz - no Soares dos Reis
(Já agora, não recebi resposta do museu ao desafio que fiz aqui e também por diversas vezes por email. Depois queixam-se de que a cidade não liga ao museu... Não será o contrário?)

- ENCONTROS – exposição de fotografia, ilustração e desenho - Inauguração hoje, 21:00, OKASTUDIO Gallery, Rua das Sobreiras 396
- Natal Feito à Mão - Venda de Natal

- Estudo da FEUP sobre expansão do metro do Porto não gera consenso (áudio)
- CMP: Novo código
- Câmara do Porto quer pôr ordem nos regulamentos
- Sector imobiliário espanhol afunda-se com aumento dos custos de crédito
- Douro começa a tirar partido da classificação pela UNESCO
- Rota Douro-Duero para ligar o Património Mundial desde o Porto até Salamanca

- Reforma na PJ do Porto
- Envolvimento de polícias já era investigado antes das mortes
- Helena Fazenda avalia em Lisboa caso dos homicídios na noite portuense
- As críticas

De: Aníbal Remo Cunha - "Águas do Porto, E.M.?"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 12:44

Transcreve-se conteúdo de carta enviada às Águas do Porto em Julho de 2007 que, como a anterior sobre o mesmo tema, datada de Outubro de 2006, e vários pedidos de resposta dirigidos nomeadamente ao Provedor do Cliente, não obtiveram, desta entidade, qualquer resposta ou acção.

"Infra-estrutura de rede de saneamento na rua Alto da Arrábida – Lordelo do Ouro

Não sendo esta artéria da cidade, servida pela rede urbana de saneamento, constituía prática corrente, encaminharem-se as águas domésticas para a encosta a Sul, e ai despejadas. Deparámo-nos com esta situação quando da construção (reabilitação) da casa no nº 96 da rua Alto da Arrábida, terminada em 2006.
...

Como V. Ex.ª tem conhecimento, a Arrábida integra o grupo de zonas degradadas da cidade, mais carenciada de requalificação. Na qualidade de proprietário da casa referida e um terreno a Sul (na planta que se anexa, aquela assinalada a amarelo e este a verde), tomei a iniciativa, precursora, de iniciar tal tarefa.

Pretendendo dotar estas novas edificações, de condições, em acordo com as exigências de salubridade e higiene actuais, venho solicitar ao Serviço Público que V. Ex.ª dirige, que no mais curto espaço de tempo, procedam à implementação desta benfeitoria essencial, já que me proponho iniciar muito brevemente, a construção de duas moradias no citado terreno."

Aníbal Cunha

De: Cristina Santos - "Apontadores"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 12:35

- Magistrados do Porto chocados com afronta
- Meios de todo o país investigam mortes no Porto
- Esquemas ilegais de segurança privada: envolvimento de polícias
- Rui Rio quer «reforma profunda» da PJ do Porto
- Escalada de ajuste de contas (a história toda segundo o Correio da Manhã)

- Metro do Porto: Câmara de Gaia apoia extensão até Vila d'Este
- Aldoar inaugura exposição com material reciclado
- Camionista portuense eleita Miss Greve

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Nota de TAF: Acho de uma imbecilidade criminosa (e estou a medir as palavras) que as pessoas a quem cabe investigar e resolver o problema da violência recente no Porto estejam agora a perder tempo com questões "protocolares". Primeiro prendam quem têm que prender, depois trata-se disso!

De: Cidadãos do Porto, S.A. - "Foi boa a festa!"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 12:25

Caros concidadãos:

Cumpriu-se a nossa jornada pelo Porto. O 4 de Dezembro deixou de ser uma data mais no calendário; presentes ou não, os cidadãos do Porto registaram o evento e vão relembrá-lo ano após ano. Assim o cremos. Assim o queremos. Mais do que proclamar êxitos ou descrever desgostos, que não sentimos, o grupo dos onze guarda para si gosto deste dever cumprido, de cidadania, de esperança nos cidadãos que se preocupam, que se importam. Fomos muitos, somos muitos. A nossa festa foi a que todos quisemos e fizemos. E, por isso, estamos de parabéns. Foi uma festa viva, respirada por todos, sem activos e assistentes. Demos o nosso melhor. Por este entrosamento, por esta rede participada, evitamos os agradecimentos. Estivemos todos de coração. Voltaremos a encontrar-nos pela cidade.

Porque somos uma rede de CIDADÃOS DO PORTO, pensamos ser importante partilhar os meandros da organização desta celebração e falarmos convosco de gastos de montagem. Como foi divulgado, o movimento evitou patrocínios, apelou à comparticipação. Foi realmente uma opção. A festa era da cidade e, pareceu-nos, devia ser custeada pela própria cidade acordada. Assim, para além da participação de escolas e grupos a custo zero, juntaram-se a nós algumas empresas do universo do espectáculo. Restaram-nos as despesas de publicidade e alguma animação no local. Juntam-se a estas as despesas inerentes à deslocação do nosso prestigiado convidado.

Tudo isto, porque voltamos a precisar de todos. Com a urgência de pagamento de gente de bem, precisamos de 4.000€. Então, convidamo-vos a incluir nos vossos presentes a nossa lanterna: temos ainda mil lanternas para vender. Para os que gostam de guardar momentos, temos cartazes A3. Assim, um Kit de lanterna, cartaz e autocolante custará a cada um 5€. Podem e devem pedir o vosso kit para este E-mail. Prontamente vos daremos informação sobre os locais de aquisição. Sabemos que a resolução vai ser participada, como foi a preparação e a festa.

Até já.

Porto 13 de Dezembro de 2007
Cidadãos do Porto, Sociedade Aberta

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Nota de TAF: Além da participação dos cidadãos, espero que apareça rapidamente uma empresa nortenha que substitua uma parte dos seus presentes de Natal por estes kits. Estamos a falar de uma ninharia: 4000 euros. Estarão todas as empresas em tantas dificuldades que nem isto consigam suportar?

De: Cristina Santos - "A CMP não varre a Rua da Boavista"

Submetido por taf em Sexta, 2007-12-14 12:15

Na Rua da Boavista

A CMP enviou novamente a equipa de bloqueadores, desta vez 2 elementos. Continua sem mandar ninguém varrer as ruas, que se encontram no estado que demonstra a fotografia, é Natal, há visitas, há comércio para gerir, a CMP tem que ter o mínimo de bom senso, quem não tem dinheiro para varredores, não tem dinheiro para técnicos do trânsito.

A CMP tinha toda a vantagem em fazer uma macro-estrutura neste sector e redireccionar os técnicos bloqueadores para serviço de cantoneiros, são gastos praticamente inúteis pelo menos nesta rua. Não temos problemas de segunda fila a não ser quando chegam os bloqueadores que estacionam as carrinhas paralelas aos carros que vão rebocar e o problema frente ao Universal, temos um parque nas imediações acessível, o nosso problema aqui é o lixo, a falta de varredura.

Mais uma vez se solicita que os gastos que estão a ser feitos com este tipo de técnicos sejam redireccionados para a limpeza das ruas. Não há dinheiro para horas extras dos cantoneiros e há dinheiro para este serviço? Não alegue a CMP que o serviço se paga a si mesmo com as multas cobradas, nesta rua pelo menos não é assim. 2/3 multas que consigam cobrar não chega para pagar os recursos investidos, é um mau procedimento, é o cúmulo da estupidez. Necessitamos com urgência de cantoneiros varredores.

De: TAF - "Ainda..."

Submetido por taf em Quinta, 2007-12-13 23:01

... ecos da Festa, para que não nos esqueçamos daquilo que a cidade espera de nós.

Eu imPORTO-me

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