De: Augusto Küttner de Magalhães - "O Porto a desmoronar-se!"
Pedro Figueiredo e Miguel Barbot, cada um de sua maneira, ambos apontam situações dramáticas e tão verdadeiras que só não vê quem não quer ou quem faz por não ver. O Porto está a acabar-se! Cada dia, em cada rua, mais uma loja fecha. Mais uma casa fica desabitada, mais um andar fica vago. Na Baixa, na Rotunda, na Boavista na Foz na Areosa, onde quer que seja. Estamos com a cidade a entaipar-se, a acabar-se, a esvaziar-se. A abandalhar-se!
Quanto ao trânsito dentro da cidade é o vale tudo. E sem dúvida estacionar em cima de passeios, passadeiras, andar a dar gás em todo o lado. Não respeitar peões, não respeitar prioridades, nada respeitar. Vale tudo. Dá para pensar o que fazem as soberanias - lato sensu - desta cidade! Mandam? Organizam? Policiam? Fiscalizam? Incentivam, desincentivam?
Será que não percebem que estes duas situações a agravarem-se a cada dia que passa vão destruir o Porto? Para quê ser presidente – futuro! - de uma Câmara, se tudo o que na mesma existe é uma selva?