De: Miguel Barbot - "Da resolução fácil das coisas e do lixo que se acumula debaixo do tapete"

Submetido por taf em Sexta, 2013-05-17 13:00

Rua do Revilão

Aqui há uns meses atrás (há quase um ano), farto de fazer cara torta aos aceleras que gostam de fazer da rua onde vivi a maior parte da minha vida uma rampa de lançamento de carros, escrevi uma mensagem à Direcção Municipal da Via Pública.

Note-se o seguinte:

  • Nesta rua existe uma escola primária e o trânsito de crianças é, naturalmente, muito.
  • A rua não é estreita e, se os carros circularem a velocidades civilizadas, é possível estacionar dos dois lados.
  • Como os carros não circulam, por norma, a velocidades civilizadas, o risco de espelhos partidos e portas riscadas é grande. Por isso os moradores estacionam em cima do passeio, abrindo alas a quem passa de carro e fechando-as a quem anda a pé.
  • Quem anda a pé (com crianças ou sem elas) vê-se frequentemente obrigado a mudar de passeio, muitas das vezes sem visibilidade para a rua.
  • Como quem vem, vem rápido, há um grande risco de atropelar alguém que está a mudar de passeio. Isto porque os moradores tem medo de… quem vem rápido e cortam a passagem aos peões.

Note-se também que dois dos acidentes mais aparatosos que vi na minha vida foram nesta rua. Um a meio da tarde e outro de madrugada. Para além destes, há uns anos atrás, era ainda a rua pavimentada a paralelo e, nos dias de chuva, foram magníficos os bailados dos Fiat Uno e outros bólides similares em direcção ao espatifanço certo na vizinha Rua do Lidador (outra com sabor a autódromo).

Vamos então à mensagem:

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