De: Miguel Barbot - "Da resolução fácil das coisas e do lixo que se acumula debaixo do tapete"
Aqui há uns meses atrás (há quase um ano), farto de fazer cara torta aos aceleras que gostam de fazer da rua onde vivi a maior parte da minha vida uma rampa de lançamento de carros, escrevi uma mensagem à Direcção Municipal da Via Pública.
Note-se o seguinte:
- Nesta rua existe uma escola primária e o trânsito de crianças é, naturalmente, muito.
- A rua não é estreita e, se os carros circularem a velocidades civilizadas, é possível estacionar dos dois lados.
- Como os carros não circulam, por norma, a velocidades civilizadas, o risco de espelhos partidos e portas riscadas é grande. Por isso os moradores estacionam em cima do passeio, abrindo alas a quem passa de carro e fechando-as a quem anda a pé.
- Quem anda a pé (com crianças ou sem elas) vê-se frequentemente obrigado a mudar de passeio, muitas das vezes sem visibilidade para a rua.
- Como quem vem, vem rápido, há um grande risco de atropelar alguém que está a mudar de passeio. Isto porque os moradores tem medo de… quem vem rápido e cortam a passagem aos peões.
Note-se também que dois dos acidentes mais aparatosos que vi na minha vida foram nesta rua. Um a meio da tarde e outro de madrugada. Para além destes, há uns anos atrás, era ainda a rua pavimentada a paralelo e, nos dias de chuva, foram magníficos os bailados dos Fiat Uno e outros bólides similares em direcção ao espatifanço certo na vizinha Rua do Lidador (outra com sabor a autódromo).
Vamos então à mensagem:
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