De: TAF - "Os alhos e os bugalhos, novamente"
Definitivamente, há aqui um problema de comunicação. O ponto, caro Ricardo Luz, não é estar ou não estar contra o centralismo, nem contra o desenvolvimento do Norte. Aí estaremos todos de acordo. As questões que se colocam são outras, como estas que eu aqui escrevi, ou estas que o Vítor Silva compilou, ou ainda estas que o José Silva referiu. Afirmar como verdade absoluta que a Regionalização resolve os nossos problemas, sem sequer explicar que Regionalização é essa, proclamando novamente as supostas virtudes do Norte, é fugir ao problema.
Alguns apontadores:
- Eleições muito renhidas na Assembleia Distrital do PSD do Porto (143 contra 155)
- Cicloficina
- FRAME research, 18 a 28.Nov, sugestão de Elena Castro Henriques
- Produtos do "velho Portugal" enchem novas lojas na Ribeira
- Propaganda da EDP no Expresso - "Vídeo: Novas barragens abastecem Portugal de energia verde", sugestão de Rui Rodrigues - "Este texto foi retirado de um comentário online no Expresso: «O confusionismo continua! A barragem do Baixo Sabor terá uma potência instalada de 171 MW, mas a sua potência MÉDIA anual, tendo em conta que só há água quando chove, será de apenas 40 MW! Na verdade, a soma da potência MÉDIA das 8 novas barragens não passa de 150 MW, menos que os 171 indicados para o Baixo Sabor. E, após investidos os 5 biliões de € que vão custar todas estas barragens (2/3 do custo do TGV), a potência MÉDIA que tudo junto adicionará será apenas de 220 MW, menos que um só dos 4 geradores da central a carvão de Sines! Na verdade, estas barragens destinam-se a produzir energia "verde" mas não de origem hídrica; o seu objectivo é o armazenamento da energia EÓLICA excedentária produzida à noite!» Pode ver-se uma análise detalhada disto aqui."