De: José Machado de Castro - "Não há mentiras ou uma correcção (des)necessária"
Caro Luís Filipe Pereira - na 8ª linha do texto "O que é ser autarca? (ou de volta à Praça de Lisboa)" está escrito que... "o dinheiro obtido pelas "transferências" de terrenos e imóveis para alguns (poucos) felizardos, esfumou-se nas controversas opções da coligação PSD/CDS-PP". Também no texto "Porto, uma cidade saqueada" pode ler-se, na linha 9, que "o Executivo de Rui Rio recebeu, por conta da futura alienação umas dezenas de milhões de euros entretanto já desperdiçados na voragem da gestão da coligação de direita PSD-CDS/PP".
Se tivesse lido os textos com atenção, não chegaria às conclusões (apressadas) a que chegou. Insisto que a brutal diminuição do património imobiliário que pertencia à cidade foi um mau acto de gestão. Foram-se os imóveis e os terrenos, e o dinheiro, os milhões de euros que entraram como contrapartida... onde estão? Em que é que esse dinheiro foi aplicado? Em que investimento reprodutivo? Admito que, para muita gente desta cidade, as afirmações que fiz sobre a enorme subtracção de património imobiliário que ocorreu nos últimos anos constituem um choque. É que o Executivo de Rui Rio conseguiu fazer passar uma imagem de gestão cuidada e rigorosa. Mas a realidade é bem diferente, como aliás se pode constatar no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses (da CTOC/Univ. Católica e T.Contas): o desempenho económico-financeiro da Câmara Municipal do Porto não é sequer satisfatório.
Sempre ao dispor,
José Machado Castro - deputado municipal