De: JA Rio Fernandes - "Rui Valente"
Pois é… este belo blog (que vale pela ideia e gestão discreta do TAF e pelas pessoas que diariamente o animam) tem destas coisas, de ser capaz de despertar paixões que por excessivas se tornam por vezes manifestamente injustas e até ridiculamente desacertadas, como aconteceu em relação a Vasco Gonçalves. Mas por aqui passam também gestos simpáticos e boas conversas com pessoas cujo rosto desconhecemos, ou julgamos desconhecer.
Ainda que, como muito bem diz, caro Rui Valente, não precise e nem sequer tenha alterado a minha opinião sobre José Silva e as boas intenções que estão na base do que pensa e diz, agradeço a sua consideração por pessoas como eu, as quais, como pessoas, não se sentem diminuídas na sua cidadania por militar num partido. Se me permite, ainda que já sem a ingenuidade de outros tempos, acredito até que a militância num partido, como a presença em associações as mais diversas (no meu caso elegi a AMI, a UNICEF, a Amnistia Internacional e a Campo Aberto), pode ser uma forma de cidadania acrescida, desde que se reconheça que o grupo não é apenas a soma da total liberdade de cada um, nem que tudo se não tolere em nome da solidariedade partidária.
Relativamente à regionalização, estou convicto que o referendo será apenas depois de legislativas (considerando o programa do PS). Daqui até lá, é bom prepararmo-nos. Recomendo, em alternativa ao que propõe a Cristina Santos, que se leiam com atenção as palavras avisadas de Francisco Rocha Antunes. Entretanto, além de outras lutas – em que cada um defende como sabe e pensa ser melhor o Porto e o Norte, sem esquecer o país, mas exigindo reciprocidade – esperarmos que a necessidade de reforço das associações de municípios (NUT III) leve a curto prazo o Grande Porto e o Entre Douro e Vouga a construir com a CCDRN um projecto capaz de aproveitar bem as possibilidades oferecidas pelo PO_Norte, pelo QREN e pelo PROT.