2013-10-20

Exposição: 19-26 OUT, das 16h00 às 19h00
Apresentação do projecto: 26 OUT, 17h00-19h00.
Uma conversa com:
ADRIANA FLORET (arquitecta), RICARDO SANTOS (engenheiro), MANUELA MATOS MONTEIRO (proprietária), HÉLDER PACHECO (historiador)

Na Rua de Miraflor, na Campanhã, existem 11 armazéns construídos no início do século XX que, após uma vida intensa, adormeceram por volta dos anos 80. Em 2012 os proprietários soltaram-nos e cada um seguiu o seu caminho. Famílias, criadores e novos negócios vão tomando os seus devidos lugares. Um dos projectos que aí encontrou uma casa onde nascer é o «Espaço Mira» / «Mira Forum». O evento “Antes de mais nada” tem como objectivo dar a conhecer, através de fotografias, o making of do processo de reabilitação dos armazéns que albergarão este projecto.

A par da exposição ocorrerá uma sessão de apresentação do projecto e obra pelas equipas de arquitectura, engenharia e empreitada, procurando partilhar com a cidade o testemunho da experiência conjunta de trazer de volta à vida um pequeno fragmento da zona oriental do Porto. Lado a lado, proprietários, técnicos e historiadores estarão disponíveis para uma conversa em torno das cumplicidades, dificuldades, entendimentos e desentendimentos que marcam a gestação de um projecto de reabilitação. Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

Caro Luís Gomes, partilho completamente da sua perplexidade. Ainda mais estranho é o abate de árvores de grande porte, para posterior substituição por árvores novas muito pequenas (?!). Qual é o interesse disto?

No jardim de Arca d'Água já foram chacinadas recentemente árvores que eu imagino serem centenárias. Na zona de S. Lázaro já foram algumas também. Nem sei como ainda não foram mais. Que tem esta gente contra as árvores??? Fico danada...

Expliquem-me, que mal faz subir as grades de protecção da Ponte do Infante? Nem que seja para tranquilizar o espírito deste pai de um jovem que lá se suicidou? Dizem-me que não é por isso que as pessoas saltam. Mas já foram lá ver a altura que têm? Até jovens em brincadeira podem ter acidentes.

Custa muito atender este pedido? Cumpre a "altura legalmente exigível 1m10", se é tudo tão legalista, expliquem-me por favor porque é a Metro do Porto proprietária de uma ponte por onde só passam pessoas e automóveis. A justiça existe para que se defina depois o que deve ou não ser legal. Sem grandes polémicas, deveriam atender este pedido.

Mercado do Bolhão - Projectos de Reabilitação: 21 anos (1992 - 2013(…))

Casa das Artes - Reconstrução da Cobertura: 9 anos (2004 - 2013)

Ponte D. Maria - Construção / Obra de raiz: 2 anos (1876 - 1877)

Nunca há vontade de fazer “as coisas à séria”. Vivemos de remedeios, de fazer muita legislação, muita trapalhada, muita confusão, e depois, bem depois, fica tudo na mesma se não pior! Para além destes riscos, destas gatafunhadas em “pedra”, quer antiga, quer em monumentos, quer em prédios, que não passam de gatafunhos, e que facilmente em alguns locais saber-se-á quem os faz, até por ser “nomes de pessoas… e as paixões de uns por outros”, e andarem lá pela zona, há outros em sítios quase abandonados, que até são obras de ver.

Por exemplo junto às Andrezas onde, sabe-se lá porquê, atiraram com a ponte pedonal abaixo, há, havia(?) umas pinturas muito bem desenhadas e apelativas do lado de Francos, isso é obra, o resto é porcaria, estrago, disparate. «Fale-se menos, façam-se menos legislações e todos mostrem Obra, a pintar, e os que sujam, obrigados a limpar. Sempre, sempre! Estes até ficariam ocupados, a limpar tudo que sujaram, e mais de outros… E mudávamos até atitudes… algo difícil… mas!

- A história de uma indústria condenada que se tornou um modelo para Portugal
- O que é que o Porto tem?
- Gravação do debate «Ambiente, urbanismo, natureza e qualidade de vida no Porto» de 5 de Setembro passado
- Roteiro Oficinal do Porto - "Oficina a oficina, vamos mostrar quem faz o quê no Porto."

- SOS na zona pobre - Ao contrário do que por vezes se afirma, isto não tem nada a ver com políticas, mas com incompetência e negligência criminosa de pessoas concretas nos serviços que tinham obrigação de dar resposta adequada. Atribuir isto a "políticas" é branquear a (in)acção dos responsáveis directos. Aliás a própria reportagem é perfeitamente esclarecedora sobre isto que afirmo. Mas receio que o caso vá continuar impune porque "a culpa é do sistema".

- Conselho Metropolitano do Porto substitui Junta Metropolitana
- PSD acusa presidente de junta de inegibilidade mas advogado contraria
- Porto Lazer condenada a indemnizar concorrente à organização do Circuito da Boavista de 2013
- Porto no Libération
- Casa das Artes do Porto reabre as suas portas
- Ponte móvel de Leixões está avariada
- Funicular dos Guindais é usado por 3,7 milhões de pessoas
- Câmara do Porto vai vigiar "movida" da Baixa em tempo real
- Projectos do Porto distinguidos com prémio europeu de voluntariado

- Jovem arquitecto de Lisboa vence concurso de ideias para quarteirão da Companhia Aurifícia no Porto - mais pormenores no Público
- Outra proposta: A Ponte D. Maria Pia mudou de sítio (e também aqui) - Interessante, mas a meu ver irracional. A ponte faz falta onde está, tem é de ser aproveitada lá mesmo sobre o Douro. Se se pretende uma "proposta icónica" para a Companhia Aurifícia, então que seja uma obra nova (no fundo uma escultura de enormes dimensões), algo com um uso realista que permita rentabilizar o investimento.

PS: Por falar em propostas, o que é feito destas ideias para os depósitos das Águas do Porto? Passaram 6 anos...

Uma recente prova nocturna realizada na cidade do Porto com o apoio da Câmara Municipal deixou este rasto de grafitos por todo o Centro Histórico. Nem a intensa chuva dos últimos dias, nem os militares, nem as "brigadas civis anti-grafitos" conseguiram remover estas manchas das paredes e equipamentos da cidade.

Tanto quanto julgo saber foi aprovada legislação que agora pune com coimas entre 100 e 25 mil euros os "grafitos, afixações, picotagem e outras formas de alteração, ainda que temporária", do património em espaço público. Neste caso os autores estão perfeitamente identificados.

Como é evidente, Rui Moreira ganhou a CMP. E, mais que não seja, foi bom dado que a alternativa era francamente má. Essencialmente a passagem do Rio Douro! Mas quando se vê os vereadores, não parece ser uma total independência… Não é! Não é! Mas esperemos obra, pelo Porto, com o Porto. No Porto. Esperemos…

Dito isto, parece que em tempos difíceis como os que estamos a viver estas cerimónias deveriam ser menos vistosas, mas rápidas, mais recatadas, sempre abertas a todos, mas até nisto acharia que deveríamos ter de mudar… Tudo mais simples, mais simples, mais simples… Não me parece, mas…

Não tencionava regressar ao tema. Contudo, pensei erradamente que este assunto não acolhia a atenção de muitos portuenses. Estava enganado!

Ao longo destes anos fiquei convencido de que, com a reestruturação organizativa da CMP, os serviços estavam a ser céleres e eficazes na resposta ao cidadão. Pois bem, um mês volvido e não obtive qualquer feedback da Junta de Freguesia nem do Pelouro do Ambiente da CMP. Pude contudo comprovar que os serviços deste mesmo pelouro funcionam na perfeição. Como podem constatar nas fotos, das dezenas de árvores abatidas já não sobra sombra alguma: raizes arrancadas, areia despejada e alcatrão colocado. E assim se faz ambiente e qualidade de vida na cidade.

Com isto não estou a remeter para Rui Rio parte das responsabilidades. O problema está no Departamento de Ambiente e Arvoredo cujo organismo é tutelado pelo Vereador do Ambiente, claramente um elo fraco desta vereação. Entretanto (e aproveitando as eleições) interpelei os candidatos e obtive resposta do staff da campanha do PS, BE e Rui Moreira. Obtive manifestações de incredulidade perante a situação e declarações expressas de que o tema será levado a discussão em sede própria. Não duvidem que irei fazer cumprir a promessa aos eleitos destas candidaturas e virei aqui dar conta dos desenvolvimentos.

Aproveitando o episódio da tomada de posse do novo Presidente, recordo-me que nos dias antecedentes à eleição um jornalista questionou RM sobre a primeira medida após tomar posse. Pareceu-me de todo que não estava preparado para a questão e deu uma resposta vaga... Deixo aqui a sugestão daquilo que me parece ser uma boa primeira medida, e que encaixa precisamente na aproximação dos cidadãos à política defendida pelo novo Presidente: disponibilize no site da Câmara os contactos directos dos representantes eleitos pelo povo - vereadores e deputados da Assembleia Municipal. Nos dias de hoje, é inadmissível que o único contacto dos eleitos com os eleitores se dê em reuniões de Assembleia Municipal.

... ao menos via Twitter dão a notícia, com o vídeo e a transcrição do discurso da tomada de posse de Rui Moreira.

Apesar de, a esta hora, o site oficial da Câmara aparentemente ignorar o facto, hoje Rui Moreira toma posse em cerimónia aberta ao público às 16 horas.

- Rui Moreira dá primeira entrevista como presidente à SIC (vídeo)
- Entrevista hoje no Público
- Doze anos é muito tempo, dr. Rui Rio - Não concordo com Manuel Carvalho em tudo, mas concordo com bastante.
- Conheça na íntegra o acordo celebrado entre Rui Moreira e Manuel Pizarro
- Entre os eleitos do PSD, é a debandada...
- Constou-me que houve ontem enorme confusão na tomada de posse da nova união de freguesias do Centro Histórico, Cedofeita e Santo Ildefonso...

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É agora tempo, com calma e serenidade, de fazer a análise/revisão das propostas eleitorais que surgiram, pois há boas e más ideias provenientes de todas as candidaturas. Espero que haja uma colaboração construtiva entre as várias forças políticas, com deputados municipais mais "soltos" e interventivos. Foi a exageradíssima disciplina partidária que nos trouxe ao ponto de degradação a que chegámos. Os que tão obedientemente seguiram Rui Rio (tantas vezes assumidamente contrariando as próprias convicções) acabaram por ser vítimas dos resultados dessa "fidelidade canina" quando resolveram passar a apoiantes de Menezes...

Há muitos assuntos importantes a tratar agora:

• - como vão funcionar as novas freguesias, que ajustes futuros serão convenientes nos respectivos limites; que poderes e meios devem ter;
• - colaboração (e potencial fusão) com municípios contíguos;
• - eliminação de empresas municipais;
• - maior transparência / publicitação online dos processos de decisão (incluindo disponibilidade da gravação vídeo das sessões da Assembleia Municipal);
• - simplificação do Código Regulamentar;
• - solução para a SRU - defendo a extinção, com passagem de competências e mais meios para a nova junta de freguesia da Baixa + Centro Histórico;
• - inventário dos imóveis municipais devolutos;
• - fim gradual dos bairros municipais, com venda das habitações aos ocupantes, passando a uma política de apoio social através de arrendamento no mercado privado;
• - solução descomplicada para o Bolhão, mantendo-o como mercado tradicional;
• - solução para o Aleixo com a participação dos habitantes e sem novas construções;
• - atenção especial a Campanhã;
• - ocupação e gestão adequada do espaço público (absolutamente fundamental!).

Não havendo maioria absoluta no Porto, temos excelentes condições (com a qualidade de muitos dos intervenientes em causa de todas as candidaturas) para sermos a cidade mais bem gerida do país. Aproveitemos a oportunidade.

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PS:
- Não percam Banksy @ New York.
- Ana Paula Vitorino é vice-presidente da Assembleia Municipal do Porto
- Nuno Botelho substitui Rui Moreira na Associação Comercial do Porto
- Ocorreu-me agora: já repararam nas semelhanças entre o Jornal de Angola e aquilo que foi o site da CMP durante os mandatos de Rui Rio?
- Feito.

Tinha de ser. É da natureza dos escorpiões. Aguardar os últimos dias e pela calada, à noite e com a polícia, ir ao Teatro do Campo Alegre, retirar materiais e cenários, mudar fechaduras, despejar enfim, mais uma decana companhia de teatro desta cidade, o Seiva Trupe. A ex-vereadora de Rio e actual de Moreira diz que a companhia (a tentar nestes tempos de crise cumprir un plano de pagamento de dívidas) devia 20.000 euros e por isso: despejo... Como um morador qualquer. A solução é a mesma.

A CMP, com uma dívida de 99 milhões de euros não é "despejada". Coisas da vida. A escassos 5 dias da saída de Rio, Rui continuava igual a si próprio. Rui Rio até ao fim. Já não impressiona mas revolta. Impressiona o regresso da condescendência de alguns que levou à eleição deste Salazar por várias vezes, do seu Marcelo Caetano agora, e de haver boa e má gente a repetir a condescendência de o colocar como o Salazar que se segue para Portugal. Tamos fodidos.

- Há uma cidade na China que quer ficar parecida com o Porto

Esta notícia, que tem cerca de um ano, em que resultou de valor para o Porto? Até parece que estão todos envolvidos menos a cidade do Porto. Continuo a achar que temos tantos problemas porque não nos fazemos à estrada. Que tal um simples cartaz nesta cidade a dizer, "vá ao Porto real"? Entre tantas outras coisas, como uma apresentação de projectos e imobiliário da cidade. Ser autarca é sobretudo gerir e fazer, não só palestras e seminários, muito menos perder tempo em bastidores.

De facto começa a ser assustador, as árvores que vão desaparecendo aqui pelo Porto. No passado dia 5 vi junto ao Fluvial… Está lá ainda o que foi a marca de mais um(a) “abatido ao activo”! E em alguns locais, disfarçadamente, vide junto a Serralves, vai-se dissimulando o espaço onde antes estava uma árvore, que não estaria podre, não só uma… mais, mais… - mas não se replanta.

O mesmo já havia acontecido não há muito tempo, numa rua completa e de ambos os lados, no que ainda se chama de Zona Industrial do Porto. Esperemos, agora, uma nova e diferente filosofia, quanto à Cultura, e quanto à preservação da natureza. Não havendo dinheiro para gastar em obras de encher o olho, e aí acreditamos que não seja essa a vontade, é necessário dar com pouco mais Cultura e preservar tudo o que existe, mormente árvores. E se vão abaixo, tente-se replantar. E explicar, explicar, dado que ter os cidadãos a favor é talvez mais vantajoso.