2012-04-01
Imagens de cartaz do que se está a empreender na e com a comunidade residente na Fontinha:
Uma petição para tentarmos salvar o que foi feito (e o que ainda não foi feito, mas pode ainda vir a ser feito ainda) na e com a comunidade residente na Fontinha: vão à Escola da Fontinha. É um espaço aberto à comunidade e possui actividades regulares na e com a comunidade residente na Fontinha.
O que é o “empreendedorismo”? Deixo a pergunta… O empreendedorismo é um “produto” descartável e normalizado? Ou é possível haver “empreendedorismo” com mais pressupostos que os do individualismo? Empreendedorismo de carácter social? Empreendedorismos colectivos? Empreendedorismos de organizações tendencialmente não-verticais, não-hierárquicas, em que os seus membros, organizadores, trabalhadores (ou outros) participem em igualdade de voto, escolhas de estratégia, escolhas económicas, escolhas de objectivos, igualdade e proporcionalidade na obtenção de rendimentos? Igualdade e proporcionalidade na participação nas escolhas da empresa, da associação, da ocupação, etc…? (É possível sim, e é urgente!: autogestão nas empresas, mutualismo, cooperativismo.)
Empreendedorismo alternativo: ocupação de espaços degradados com ou sem reabilitação à vista (a urgência é urgente) / Associações, colectividades. Empresas a funcionar em autogestão, como o novo Espaço da Escola de Fontinha. Empreendedorismo, portanto! (“Traz outro amigo também!”)
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Centro Histórico do Porto, quiçá um dia ressuscite. ;-)
Tal como suspeitava... o executivo meteu água...
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Afinal o grande negócio, onde havia vários interessados, afundou... Alguém se acreditava que haveria alguém interessado em meter logo no início do negócio 30 milhões? Sei que o desespero para arranjar dinheiro para tapar todos os buracos é grande e apenas falta 1 ano para acabar o mandato, mas tem de haver bom senso.
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A promessa de suspensão do despejo do Es.Col.A revelou-se um logro. Politicamente forçada a dialogar com os ocupantes da antiga Escola Primária do Alto da Fontinha, a Câmara Municipal do Porto (CMP) mais não queria do que anunciar que o despejo se mantinha, embora adiado. Em reunião com dois delegados da Assembleia do Es.Col.A, os representantes da câmara exigiram que o projecto assinasse a sua sentença de morte, traduzida num contrato de aluguer com fim em Junho. A continuidade imediata do Es.Col.a dependeria da assinatura desse papel.
Recapitulando: a 10 de Abril de 2011, um grupo de pessoas ocupou a antiga escola primária do Alto da Fontinha, devoluta e abandonada há mais de cinco anos pelo município que a devia manter. Depois de um mês de ocupação do espaço e já com inúmeras actividades a decorrer, a CMP mandou a polícia despejar violentamente os ocupantes e emparedar o edifício. Depois de um longo processo negocial, o Es.Col.A voltou à Escola da Fontinha onde se mantém até hoje, com a indiferença da CMP.
Esta farsa é, para nós, inaceitável, tal como o é o despejo em si - seja agora, em Junho, ou em qualquer altura. Perante quem tem, repetidamente, falhado no cumprimento da sua própria palavra e que entende o ultimato como forma de negociação, a posição do Es.Col.A só pode ser a de não aceitar a decisão de despejo. Fazê-lo seria desistir do sonho com que partimos para esta aventura, o de transformar as nossas vidas com as nossa próprias mãos, ensinando e aprendendo com quem se cruza connosco, nas ruas da Fontinha. Porque o Es.Col.A, muito mais do que uma escola, é um laboratório dum mundo já transformado, resistiremos.
Precisamos do sentido solidário de toda a gente que se identifica com o projecto. Em todo e qualquer lado, que a ocupação e a libertação de espaços sejam a resposta generalizada ao ataque às iniciativas de emancipação popular dum sistema que prefere a propriedade, mesmo que abandonada, ao usufruto, mesmo que colectivo.
Que a moda pegue! ai, ai
- Visita/Passeio - 14/4/12 - Salreu / Ria de Aveiro
- Debate - 21/4/12 - Apresentação do livro Manual de Crimes Urbanísticos, de Luís Rodrigues - (Ciclo Ambiente Urbano e Território)
- Informação/Debate - 26/4/12 - Agricultura - Profissões de Ar Livre e Ambiente (Cidade das Profissões)
- Visita/Passeio - 28/4/12 - Geoparque de Arouca
- Tertúlia - 9/5/12 - Repensar a Relação Criança/Natureza Brincadeiras de Antes e de Agora / Projeto Mil Escolas Ciclo Pedagogia Ecológica (1)
- Visita/Passeio - 19/5/12 - Jardins do Porto - Palácio, Casa Tait - Ciclo: II visita
- Tertúlia - 23/5/12 - Lançamento do livro Verdes Anos - História do Ecologismo em Portugal 1947-2011, de Luís Humberto Teixeira, apresentado pelo Autor e por José Carlos Marques
- Visita/Passeio - 26+27/5/12 - Douro Internacional / Alto Douro, Flora e Fauna, Observação de Aves
- Debate - 9/6/12 - Antes e Agora: Centro Histórico do Porto (Ciclo Ambiente Urbano e Território)
- Visita/Passeio - 16/6/12 - Estação do Litoral da Aguda
- Visita/Passeio - 30/6/12 - Agricultura Sustentável e Nascentes do Rio Vouga, com a cooperativa local Solidários (Ciclo Cidade-Campo)
Sem querer, julgo outro dia, no Porto, ter participado - pela primeira vez - no "grau 1 da Participação cidadã"... Chamo-lhe "grau 1", para não lhe chamar "grau zero", só porque "um" é o número-chave desse acontecimento: um orador - um organizador - um assistente... Assim foi na semana passada, o "debate" sobre as opiniões do Partido Socialista sobre as questões da Reforma Administrativa do território, também conhecida como "Reforma da extinção de coisas que apenas contribuem apenas com 0,098% para no peso do Orçamento do Estado"...
Mas a questão aqui é a questão da participação cidadã no Porto! Onde pára? Onde estão os cidadãos Portuenses interessados no seu/nosso futuro colectivo? Onde estão? Estas questões são suficientemente importantes para que todos usemos o nosso pouco tempo livre para agirmos sobre elas (AGIRMOS SOBRE O NOSSO FUTURO)... "Depois não se queixem"... quando Dr. Relvas impuser a sua regra e o seu esquadro, sem a nossa acção, seja em que sentido for. "Citoyens, Nous sommes l'etat!" Nessa sessão, Vítor Silva (Associação de Cidadãos do Porto) organizou / Renato Sampaio (Partido Socialista) falou a sua opinião / Pedro Figueiredo fui o único cidadão a assistir a participar no debate... Mais luxo que isto acho impossível... De futuro, só mesmo convidando os oradores directamente a casa, tipo "o seu político vai a casa"...
O que Renato Sampaio disse foi muito interessante, digno de se registar múltiplas facetas da questão as quais eu ainda não tinha reflectido... (só que nunca saberão quais foram porque não assistiram...). De resto as restantes sessões foram muito pouco participadas. A do Bloco (do qual sou Militante) teve meia dúzia de gatos pingados (o grau meia dúzia de 6 da participação cidadã)... e às restantes do PCP e do CDS fui eu quem não pôde ir, mas quis ir... ("olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço")
Por isso, para a última sessão, peço em nome da Associação de Cidadãos da qual não faço parte, mas sou um Cidadão como os outros: participem! Apareçam! Sobretudo por ser a sessão do PSD vai ser a sessão onde se poderão fazer questões mais pertinentes e quem sabe até, consequentes (?)...
Se até à semana passada o clássico da não-inscrição e não-participação dos Portugueses se traduzia em "são sempre os mesmos a aparecer", a barreira foi transposta para "agora até mesmo os mesmos de sempre já nem aparecem"... E não pode ser. Que a falta de participação dos Portugueses na Cidadania não seja uma consequência extra da crise, mas apenas e tão só a estupidez de sempre pela qual os Portugueses se demitem de decidir sobre si próprios. E pronto. fecha o país e emigramos todos "como eles querem" (sem aspas, porque querem mesmo).
Abraço
Era evidente que a pressão iria resultar neste desfecho, que vai prejudicar a Baixa, o Porto, o objectivo de ampliar o tempo de estadia médio etc. Talvez os jovens, esses perfis anónimos de potenciais criminosos, desistam e se volte ao passado e ao ambiente nocturno que por lá se presenciava: prostituição e soleiras a servir de WC. Talvez a oposição fique satisfeita, afinal de que é feita a satisfação da oposição, da derrota do executivo ou do bem geral do Porto?
Há uns meses assisti a uma dessas reuniões de Assembleia em que o assunto da movida ocupou praticamente todo o espaço destinado a intervenções públicas. As intervenções dos munícipes foram ainda assim curtas, quando comparadas com as longas dissertações cabalísticas por parte da oposição, que não aceitou como válidos os contra-argumentos do executivo quanto a questões de emprego, ganho acrescido em turismo, nem sequer os pedidos de tempo para estudo. Acusavam o executivo em funções de maltratar e enxovalhar os residentes daquelas artérias, mas de forma tão contumaz que quase dava para refazer os círculos de Dante, tendo por personagens uma juventude que ninguém reconhecia como sua. Contudo e embora não se chegasse lá facilmente, falavam da mesma juventude, ou parte substancial daquela, a quem se juntam para tentar fazer manifestações.
Esta forma de fazer política não tem crédito, há que mudar os actores, ou antes figurinos. Enquanto não muda, os prejudicados são sempre os mesmos. Falta-lhes ética, ou se calhar não lhes falta na vida privada, mas julgam que não se aplica no bem público, quem sabe não se resolvia com umas exigências de certificação? Enquanto não se resolve, a juventude vai emigrando, que crédito, fé ou respeito podem depositar neste país?
Cristina Santos
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