2012-02-12
Esta não é uma cidade saudável... que o digam as árvores que ainda cá estão. Qualquer esforço para perceber o critério para a onda devastadora leva-nos rapidamente a um esgotamento. Se na Avenida de Paiva Couceiro não se percebe porque foram abatidas (só esta vez) 16 árvores de diversos tamanhos, idades e feitios ou estragos no passeio, já na Rua de Miragaia, então é que se torna impossível perceber a razão para o corte de três jovens que lá estavam! Se já são poucas as árvores no Centro Histórico (para não estragarem as fotografias turísticas) assim fica mais difícil encontrar uma sombra natural que nos apazigúe as mágoas dos dias.
Mas parece [claro] que temos uma teoria sobre o assunto: é que há uns senhores de boas famílias a quem está a acabar a quota de lenha para a lareira ou fogão de sala lá de casa e por isso é necessário tratar de arranjar uns cavacos para a pinha não diminuir! Não sejam piegas, deixem lá os rapazes se aquecerem mais as famílias...
Abraços da ssru
- Antigo presidente da APDL contra uma “holding dos portos”
- Presidente da Metro do Porto diz que fusão com STCP seria negativa, mas com “uma administração comum às 2 empresas podem resultar factores francamente positivos”
- Carnaval na Invicta
- Carnaval 2012: No Porto há sugestões para todos os gostos
- Corfebol chega ao Porto
- "Clarabóias e Lanternins do Porto " na Casa do Infante
- Nona edição do "Essência do Vinho - Porto"
- "Música na Rua" levará sons e ritmos diferentes a estações do metro a partir de Março
- Bairro de S. Roque da Lameira com terceira e penúltima fase de obras de reabilitação
- Assunção Cristas e Luis Valente de Oliveira nas 7 Quintas - 1 de Março, 21h30 no Bar das Artes da Univ. Católica, sugestão de Carmo Themudo
- 35ª Tertúlia do Palácio das Artes - "Arquitectura em Madeira", 23 de Fevereiro, 21h00, sugestão de João Faria
- Acrescentei nest post as posições do CDS/PP e da CDU sobre o Porto de Leixões
- Parlamento aprovou na generalidade as propostas de lei sobre arrendamento e reabilitação urbana - espero que na especialidade corrijam os defeitos sérios que a proposta tem e que incorporem a minha sugestão
No Diário Económico de 15 de Fevereiro, Rui Moreira, presentemente ex-Presidente da Porto Vivo, diz que "estou a herdar uma batata quente, que não posso nem tenho condições de assumir", mostrando-se indisponível para continuar o mandato terminado no final de 2011, se os accionistas não fizerem injecção de capital, colocando de lado responsabilidades da Câmara do Porto e focando-se no IHRU de Lisboa.
Convenhamos que não é fácil gerir sem dinheiro. Nem fazer brilharetes quando não se têm ideias. Mas não poderia Rui Moreira procurar fontes alternativas de financiamento, nomeadamente porque tem nas suas mãos uma pérola, a ponto de se consagrar um dos destinos de eleição mundial? Estou um pouco cansado desta elite fechada do Porto e dos seus jogos palacianos de poder. Prefiro gente com raça e com acção. Sempre queixando-se do Estado Central, em vez de colocar pés à estrada e mostrar o Porto a outros investidores. E reconhecemos todos em Rui Moreira um excelente discurso verbal.
Há alternativas. A Fundação Mercedes teve o negócio da sua vida com a reabilitação de Berlim e a Fundação La Caixa com Málaga. É possível constituir-se um Fundo de Investimento na pequena obra pública e no trabalho de arquitectos, indo buscar o dinheiro onde ele está. Por exemplo, nos países da Lusofonia e particularmente os 2.000 milhões de dólares oferecidos pelo Fundo Petrolífero de Timor Leste. Também junto dos nossos emigrantes com dinheiro e em projectos para reformados europeus.
Mas, para isso, é preciso que se coloquem à frente das Instituições lutadores e não esta classe dirigente do Porto que há décadas mata as ideias que não são suas. E que por isso nada de novo apresentam, porque são incapazes de pensar novo, a vida não o exige. Foi fácil de mais chegarem a posições de liderança e a culpa é sempre do outro. Talvez minha, afinal, por me insurgir com esta falta de combatividade e de preocupação com o caos social que aumenta. Como não sentem a crise...
José Ferraz
Secretário Geral Movimento Partido do Norte
Após leitura atenta do comentário do senhor José Pedro Ferraz, fiquei muito apreensiva em relação a este assunto. Sou moradora no centro histórico e tenho um cartão de residente com uma avença ANUAL de 10€ que me permite estacionar em lugares com parquímetro entre as 20:00 e as 8:00 e entre as 12:00 e 14:00.
Ora, pelo que li no PDF com o tarifário, está proposta uma avença MENSAL para residentes no valor de 16 € (ZIP) sem fazer referência a horários! Será que esta é uma avença mensal para utilização ilimitada, ou será que vem substituir a que existe actualmente? Passar de 10€ anuais, para 16€ mensais, sem que o lugar esteja garantido, parece-me um absurdo. Mais vale pagar uma avença mensal num parque!
Querem correr com os (já) poucos habitantes que existem no centro histórico. O senhor Rui Rio como saloio que é só se preocupa em colocar os carrinhos de choque na Avenida dos Aliados, para Inglês ver (e não gostar, piroso de todo).... Isso e deitar árvores abaixo. Já chega deste senhor... Ainda há quem o defenda? Finanças não é tudo, meus caros. O homem até pode ser bom economista, mas não percebe nada de pessoas, seres que vivem, respiram, precisam mais de oxigénio para viver (que vem das árvores) do que de dinheiro.
Caros,
Está-se a fazer história no Porto - O Porto MOVE-ME. O MOVE-ME é um protótipo de uma aplicação para smartphone desenvolvido pela OPT, no âmbito do projecto CIVITAS Elan, que permite o acesso a um conjunto diversificado de informação sobre transportes públicos em tempo real. Completamente inovadora em Portugal, a aplicação permite integrar informação proveniente de diferentes operadores e planear rotas intermodais em tempo real e planeado.
O protótipo encontra-se implementado na área metropolitana do Porto, integrando informação em tempo real da STCP e Metro do Porto, e informação planeada de 13 operadoras privadas associadas ANTROP: Albano E. Martins, ARRIVA, A.V. Landim, A.V. Minho, A.V. Pacence, A. V. Tâmega, E.T. Gondomarense, Joalto Douro, Mondinense, Rodonorte, Transcovizela, Transdev e VALPI.
A aplicação para ANDROID pode ser descarregada gratuitamente através do endereço www.move-me.mobi. Através do mesmo endereço, para utilizadores que não disponham de acesso a esta tecnologia, as funcionalidades da aplicação podem ser testadas na versão web.
- "Quintas de Leitura" celebram 11 anos com programação especial
- Cultura: Projeto "a Sala" já pode ser relembrado em catálogo
- Pólo Zero da FAP com abertura prevista para o verão
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Nota de TAF: e acrescento eu (ainda com posts e leituras pendentes)
- Investigadores da UP são protagonistas em documentários da RTP
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Em tom de comentário a estes assuntos sobre o abate de árvores, a privatização do espaço público de estacionamento e outros, será preciso perceber que esta Câmara, que nunca pautou por uma postura civilizada e cívica perante a população, não seria agora em final de mandato que o iria fazer. A Câmara do Porto encontra-se em debandada geral. Já há Vereadores aos saltos para cargos futuros e promissores, há os impugnados, há-os em falta e o mesmo se passa nos Serviços Camarários com as mexidas e remexidas. Quando inventaram a regra da limitação de mandatos para os autarcas, deviam ter-lhe associado outra que os impedia de tomar certas decisões.
A questão da privatização do estacionamento é simplesmente um escândalo... O executivo de Rui Rio, o tal que tem a mania que é o unico sério e o único a saber gerir, porque está em fim de mandato e precisa de dinheiro para tapar os buracos (não os das ruas, mas os dos cofres da Câmara) vem agora com um projecto que apenas trará mais custos aos Portuenses. O QUE GANHA A POPULAÇÃO COM ISTO? NADA!
Vem agora com a história das obras do Bolhão e do Palácio de Cristal?! É simplesmente uma demagogia... Porque de todas as vezes que apresentou as obras, e no caso do Palácio de Cristal chegou a haver uma apresentação pública, por coincidencia meses antes das eleições, nunca referiu que estava sem dinheiro, ou que precisava de privatizar o estacionamento para fazer a verba necessária para as obras. POR ISSO, A VERDADE É QUE ANDOU A ENGANAR OS PORTUENSES AO APRESENTAR OBRAS QUE SABIA QUE NÃO CONSEGUIRIA FAZER...
Várias zonas do novo mapa metem-me muita confusão, mas esta para mim é a pior. Com este executivo a zona industrial passou a ser uma zona fantasma... Pouca empresas abrem, tirando as oficinas de carros, e muitas vão fechando... Como querem reabilitar uma zona daquelas desta maneira?! Que sentido faz?! É este o conceito de zona empresarial que o executivo defende para a Cidade?! Cada vez mais este executivo é o executivo da demagogia...
Já agora, estou curioso pelo excelente Carnaval que iremos ter na Cidade... O mesmo sr. que diz que todos os trabalhadores devem ser tratados da mesma ideia, dá tolerância de ponto. Imagino que não iremos ter mais deste tipo de carnaval no Porto.
Vários partidos enviaram-me cópia de documentos apresentados na Assembleia Municipal do Porto.
- De Tiago Barbosa Ribeiro - PS - «Aqui fica a Moção do PS que foi aprovada na última Assembleia Municipal do Porto e a intervenção que efectuei na sessão. Recordo que esta sessão extraordinária foi convocada por iniciativa do PS para discutir a fusão do Porto de Leixões, conseguindo desta forma uma posição institucional da autarquia que ainda não existia. A Moção do PS foi a que teve mais votos favoráveis (PSD, CDS e BE), o que não deixa de ser expressivo porque somos minoritários e todos os partidos apresentaram documentos próprios.»
- De José Machado de Castro - BE - «A propósito das alterações anunciadas no modelo de gestão do Porto de Leixões, junto um documento apresentado na sessão da Assembleia Municipal do Porto de 13 de Fevereiro e que foi "chumbado" pelos votos contra do PSD e CDU.»
- De Gonçalo Oliveira - PSD - «Remete-se a moção que foi apresentada, ontem, pelo Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Municipal do Porto. Após um alargado debate foi apurado o seguinte resultado: 47 votos a favor, 3 abstenções e 4 votos contra.»
Post scriptum: - De Michael Seufert - CDS/PP - «Por iniciativa do Grupo Municipal do CDS/PP Porto, a Assembleia Municipal do Porto aprovou uma moção que dá conhecimento ao Governo e à Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas da importância de uma gestão autónoma do Porto de Leixões. A moção contou com os votos favoráveis da bancada do CDS, PSD e PS, o voto contra da CDU e a abstenção do BE.»
PPS: - De Belmiro Magalhães - CDU - «Envio a proposta apresentada pela CDU no debate sobre o futuro do Porto de Leixões (rejeitada), assim como o texto da nossa principal intervenção. A CDU foi a única força política a salientar a necessidade de centrar a discussão na defesa da gestão e propriedade pública deste equipamento, assim como a preconizar uma gestão integrada do sistema portuário nacional.»
Sem dúvida que é preciso sair para ao voltar nos colocarmos noutra perspectiva. Nunca como ontem e hoje notei um Porto tão sem movimento de carros e pessoas. Um sinal mau. Depois leio que continuam a secar as pessoas. Retenção de IRS vai aumentar, logo vão receber menos impostos e provocar mais desemprego. Muito mau! Inacreditável o que está a acontecer e esta passividade resignada. Nós continuamos no processo de legalização de um novo Partido para mudar por dentro.
JFA
Declarações públicas e recentes de D. Januário : “Sente-se um certo odor a esse incêndio que antecede quedas de regime” (…) “ Não me admiraria se de escombro em escombro este governo pudesse ter as horas contadas”… Quem diz governo diz Câmara do Porto. E os resultados estão à vista no estrangulamento económico e humano. Sem coesão Social. A CMP tem sido a troika antes da troika. O PSD no executivo da Câmara do Porto é o principal “i”rresponsável pelas políticas que estão a levar ao empobrecimento dos Portuenses, à inexistência de uma política eficaz de reabilitação Urbana, à fuga em massa de população para as periferias. O PSD na CMP tem sido o grau zero da política, também no nosso Porto. Se era para “isto”, não era preciso haver CMP.
- O PSD é o grau zero da política quando “oferece” equipamentos que podiam ter uma utilidade pública como o Palácio do Freixo.
- O PSD é o grau zero da política quando “oferece”, aos bocados, parte do jardim do Palácio de Cristal para construção de equipamentos privados…
- O PSD é o grau zero da política quando quer privatizar os serviços de águas municipais, mesmo quando, nas próprias palavras da CMP (na revista de propaganda da CMP), a “Águas do Porto“ é dos serviços mais competentes e até recebe “prémios europeus” dada a sua competência. Então porque a privatizam? Grau zero da política!
- O PSD é o grau zero da política quando expulsa os comerciantes do Mercado do Bom Sucesso, “sem dizer água vai” em desrespeito pelas pessoas, que não são lixo que se varra para baixo do tapete dos seus negócios obscuros.
- O PSD é o grau zero da política quando privatiza o uso do Rivoli a Filipe la Feria – escolas em excursões com bilhetes pagos / actores com salários em atraso - enquanto as outras companhias de Teatro emigram para outras cidades por falta do “seu” Teatro Municipal.
- O PSD é o grau zero da política quando na cidade onde não há um único Cinema a funcionar, existe um projecto de Cinemateca e um Cineclube sem espaços próprios… e um Cinema Batalha sem instituição dentro, dia a dia em degradação acelerada, nobre edifício num dos espaços mais nobres da cidade… Grau zero da política!
- O PSD é o grau zero da política quando – santa ignorância – quis aprovar para o super-turístico Mercado do Bolhão (o must da cidade) shopping center mais 7 pisos de especulação imobiliária para habitação em altura… contra o próprio PDM, vendendo “a” pérola da cidade”…
- O PSD é o grau zero da política quando pinta e repinta os ghettos / bairros sociais da cidade, em vez de realojar as pessoas a preços acessíveis em habitação mais central e em casas de reabilitação – mais urbanidade viva e menos ghetto era o mínimo que seria de instituir…
- O PSD é o grau zero da política quando “puxa do gatilho” contra os mais fracos, elegendo os arrumadores como gente a banir (política de extrema-direita inédita numa cidade invicta como esta).
- O PSD é o grau zero da política quando “puxa da retroescavadora e da dinamite” contra os mais fracos, elegendo os moradores dos bairros do Aleixo e de S. João de Deus como os danos colaterais da falta de políticas da CMP para… resolver as questões racionalmente resolúveis (políticas, meus caros, políticas) tão importantes sim, como é a questão do alojamento e a questão da droga… que não se resolvem com racismo Social. O PSD é de facto um “partido de classe”… Como se compreenderia – se não o fosse - querer num mesmo terreno substituir a habitação de uma classe baixa por uma classe alta. Ajudamos os ricos, expulsamos os pobres. Grau zero da política!
Dali, as políticas do PSD convidam os Portugueses a emigrar. Daqui, pelo Porto, as políticas do PSD convidam os portuenses a continuar a fugir para a periferia… Outro dia, ao passar por trás do Hospital de Santo António, as filas de pessoas para a “sopa dos pobres” eram gigantes,… ocupando totalmente o passeio! Espanto? A coesão Social é um problema para o poder “refletir” enquanto e regime agoniza face aos juros que se propôs pôr os mais fracos a pagar… D. Januário apenas observa atenta e criticamente a realidade. Ainda bem! Ainda bem que nem toda a Igreja se revê no ingrato e subalterno papel que é o “assistencialismo” para que o Estado a quer empurrar… Quem é Cristão saberá que o Cristianismo tem a ver com “Partilha”, Partilha dos bens e dos gestos, não com a caridadezinha… Eu, “quando ouço falar em coesão social do PSD, apetece puxar logo, não da máquina de calcular, mas do gatilho mesmo…” A violência das políticas do PSD naturalmente terá uma resposta à altura. Faremos a Revolução sim, e um dos pontos é precisamente “a todos o que é de todos” – A partilha dos bens públicos, os equipamentos públicos e as políticas públicas servem o Povo, não se servem do Povo. Rui Rio não sabe, o PSD também não (Mas irão saber). (ameaça)
A propósito das diferentes intervenções que têm sido feitas pela CMP a nível de espaço urbano (descritas aqui, aqui, aqui, ... e que têm resultado normalmente no corte de árvores gostava só de relembrar que na última reunião do Conselho Municipal do Ambiente ficou decidido que os serviços da CMP iriam passar a avisar as ong aí representadas deste tipo de intervenção. Pelo que sei, até hoje ainda não recebemos nenhuma dessas notificações. (Nota: embora tenha tido acesso a alguma desta informação pelo facto de pertencer à Campo Aberto e a ter representado no CMA, este artigo não é uma posição da Campo Aberto.)
Nessa reunião também nos foi transmitido que todas estas intervenções eram objecto de comunicado prévio aos media sendo que verificavam que esses órgãos nunca publicavam essa informação. Acrescento eu que nem sequer pelos órgãos de comuicação da CMP - site, revista e televisão - essa informação é divulgada.
Este tema das árvores é um tema que as ong representadas no CMA têm tentado desde sempre que fosse debatido no CMA mas que até agora tem tido como resposta a indicação de que sendo um assunto técnico será respondido dessa forma. De qualquer forma, e embora me pareça que há uma componente não técnica nesta questão e que mesmo a questão técnica será certamente alvo de alguns matizes consoante os técnicos questionados, já seria um ganho para todos nós se os estudos que justificam este tipo de intervenção fossem tornados públicos. Parece-me que até agora ainda não o foram.
Concluindo, queria deixar a indicação que as ong agrupadas na Plataforma Convergir e que fazem parte do CMA têm tentado fazer pressão para que este tipo de postura dos serviços camarários seja mudado, mas até agora ainda não obteve resultados. Parece-me que nos falta mais apoio, quer de outras associações quer de outros cidadãos, seja através de envio de cartas para a CMP ou Juntas de Freguesias seja interpelando diretamente os nossos representantes eleitos já que são eles que no fim podem ordenar que estas mudanças se façam internamente.
Um verdadeiro assalto ao bolso de quem vive e trabalha no Porto
A Câmara do Porto aprovou, na passada 3ª feira, um conjunto de alterações ao Código Regulamentar, entre as quais os termos do Cartão de Residente a ser custeados pelos moradores das zonas que serão afectadas com a privatização e expansão da rede de parcómetros no concelho. Em relação a esta matéria, damos a conhecer o seguinte:
- Uma família que resida nas novas zonas parqueadas: - que tenha um carro e que necessite de utilizar o espaço público para estacionar, terá de pagar um total de 411€ por ano ((33x12)+15); - se tiver dois carros e necessitar do espaço público para estacionar, terá de pagar um total 918€ por ano ((33x12)+(41x12)+15+15); - se tiver três carros e necessitar do espaço público para estacionar terá de pagar 1745€ por ano ((33x12)+(41x12)+(51x12) + (15x3)).
- No futuro os lugares de estacionamento pago na via pública aumentarão em 6.000, cerca de 260%, comparativamente com a situação actual, significando, por exemplo, que os moradores das zonas da Boavista, Campo Alegre, Covelo, Lordelo, Cedofeita, entre outras, serão forçados a ter mais este custo significativo no seu orçamento familiar, passado a ter de pagar, e não pouco, para estacionar na sua própria rua. Ou seja, objectivamente, há novos e pesados custos a serem imputados a muitos portuenses. Potencialmente, milhares de moradores serão afectados. Este aspecto é o mais gravoso destas alterações do Código Regulamentar.
- Acrescente-se ainda um outro aspecto que não é pouco relevante, os comerciantes e trabalhadores que laborem nas novas zonas com parcómetros não têm alternativa a custear integralmente os tarifários dos parcómetros. Não há qualquer salvaguarda para aqueles que trabalham nas zonas afectadas, depreendendo-se que não terão alternativa ao custeamento integral dos tarifários dos parcómetros que, na maioria das situações, será de 1€/hora. Façam-se as contas - 9 horas por dia a multiplicar por 22 dias úteis custam 198€! Uma brutalidade!
- Por fim, é caso para dizer que, com a imposição de custos desta dimensão, o consórcio que vier a explorar este negócio tem garantido um verdadeiro "manjar" à custa de quem vive e trabalha no Porto.
No quadro de um aumento brutal do custo de vida e retracção da economia, com o encerramento diário de empresas no concelho, a Câmara do Porto vem onerar ainda mais os parcos orçamentos de milhares de famílias e empresas. Se insistir nesta roubalheira, a Câmara do Porto contará com a firme oposição de moradores, comerciantes, empresários e de muitas forças vivas.
O Movimento "Dizemos Não a Mais Parcómetros no Porto", que entregou recentemente 7.500 assinaturas a Rui Rio contra a privatização do estacionamento na via pública, denuncia os detalhes do Cartão do Residente e torna público que irá dinamizar uma campanha de esclarecimento da população tendo por objectivo reclamar a interrupção imediata deste processo de extorsão a muitos dos que vivem e trabalham no Porto. Consulte o mapa com as zonas actualmente com parcómetros e com as zonas onde está previsto alargar o estacionamento pago, que pensamos pode ajudar à percepção exacta do impacto da privatização do estacionamento na via pública no Porto e o tarifário previsto aplicar.
Pel'O Movimento "Dizemos Não a Mais Parcómetros no Porto",
José Pedro Ferraz
Não vale a pena haver ilusões.... A Câmara do Porto não tem, nem nunca teve, política social. Para os senhores e senhoras do executivo ao longo destes últimos 10 anos, acham que ao arranjarem os bairros sociais estão a fazer um excelente trabalho social. A política social tem de ir muito mais longe do que a parte de intervenção urbana... mas eles não entendem isso.
Vejam este site... www.bonjoia.org. Este site é da Fundação Porto Social. Vejam o que é o papel social da autarquia...
Estou um pouco atrasado na publicação dos posts que me chegam. Aos poucos irei recuperando...
Para já apenas 3 apontadores:
- Projeto de hortas comunitárias na região do Porto
- Fórmula 1 da Vela no Porto de 5 a 8 de Julho
- Plano de Ação para a Energia Sustentável da Cidade do Porto apresentado aos dirigentes da autarquia
A “Coesão Social” que a Câmara Municipal do Porto [Dr. Rui Rio] propugna para o Centro Histórico do Porto e a cidade em geral
Todas as políticas [da Câmara Municipal do Porto] que muito particularmente visam “expulsar” e “deportar” para os guetos sociais os gentios autóctones (moradores originais) da zona histórica tripeira, tal por maquiavélicos e negros processos de centrifugação, vêm, claramente, desmentir – da forma mais manifesta – a propalada política de coesão social que a Câmara Municipal do Porto tanto gosta de propagandear que possui. Tudo isso ela afirma sempre que, evidentemente, lhe dá jeito ter esse discurso social. Para enganar os tolos!
(...)
Mas sobre isto que aqui focamos, torna-se imperioso como que inquirir (com todo o nosso sentido respeito, sublinhamos aqui) a senhora vereadora da Câmara Municipal do Porto, do Pelouro do Conhecimento e da Coesão Social, Dra. Guilhermina Rego. Veramente gostávamos que ela nos dissesse o que é que pensa quanto à “notável” e “extraordinária” “Coesão Social” que a Câmara Municipal do Porto está, da forma mais nefasta, a fomentar no Centro Histórico do Porto e não apenas nele.
(...)
... Ver resto do texto e imagem em PDF.
Quem no Porto anda de STCP, já muitas vezes ao descer a Rua da Boavista se deparou com este edifício – "singular objecto" – mesmo em frente à paragem “Carvalhosa”, nos breves segundos da paragem. É um edifício projectado e construído pelos Arquitectos Arménio Losa e Cassiano Barbosa, entre 1945 e 1950, para o mesmo cliente do edifício DKW da Rua de Sá da Bandeira – José do Amaral Guimarães. Este é um lote um pouco mais largo que os habituais lotes do Porto, e em que o mote de “alguma polémica” foi o encerramento ordenado pelas autoridades dos pátios cobertos - ”terraços” - que serviam as habitações nos seus vários pisos (alçado tardoz – ver planta).
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