2011-06-05
O JN noticiou ontem, em artigo de Carla Sofia Luz, que a CMP se prepara para fabricar um plano de pormenor espúrio para LEGALIZAR vinte anos depois este edifício e, ASSIM, evitar a sua demolição ordenada pelo Supremo Tribunal Administrativo do Porto. Fica aqui a informação para quem não tenha lido. Pergunto: vamos continuar a pagar impostos; taxas de portagem em vias que foram feitas para não ter portagem, SCUTs; licenças para tudo e mais alguma coisa, QUANDO O ESTADO NÃO CUMPRE NEM FAZ CUMPRIR A LEI E PARA ALÉM DISSO FABRICA "LEIS" ILEGAIS? Claro que um plano de pormenor feito agora não pode ter efeitos retroactivos mesmo que uma ou outra lei tenha sido alterada ou anulada para dar jeito neste caso ou facilitar as empreitadas do parque escolar.
Há 41 anos a minha equipa ganhou o concurso público para a construção do edifício da Mutual - hoje Axa. Com 1974 as coisas atrasaram-se, o edifício esteve para ir para a judite mas graças ao nosso contrato pude impedir esse destino pouco gratificante. As obras acabaram lá para 81/2 e daí para cá as várias administrações foram alterando o edifício. NUNCA TEVE AUTORIZAÇÃO de UTILIZAÇÃO. Até hoje. Agora, dadas as leis entretanto saídas, fazer a legalização do edifício vai custar uns milhões de euro. Tive um processo de arquitectura com as alterações necessárias para a legalização, aprovado em 2002, mas as obras continuaram e a Axa não andou com a legalização para a frente. No ano passado tivemos, a Axa, eu e a minha equipa de engenheiros, GOP, reuniões para fazer o ponto da situação nas quais a responsável financeira disse que não podiam gastar tanto dinheiro na legalização pelo que em alternativa venderiam o edifício por um preço inferior ao das obras necessárias. Será que este desinteresse em legalizar, isto é, cumprir a lei, quer dizer que encontraram um notário que aceita fazer a escritura sem a NECESSÁRIA autorização de utilização?
Estes dois apontamentos servem para ilustrar a cidade e o país em que vivemos. Continuem a votar neles.
JPV
Movimento Partido do Norte - não é esta a via. Aliás, estas eleições vieram não só dar-me razão relativamente a isso, como deram uma valente duma lição a toda a esquerda urbanóide sem sustentabilidade. Mais que isso, a dialética esquerda/direita morreu. Ela continua a ser usada para a Nova Aristocracia Republicana endrominar um povo inteiro - serve, única e exclusivamente, para sustentar o discurso maniqueísta do "ou estás comigo, ou estás contra mim!". O comunistas são um caso particular: sustentam-se em cima dos resquícios do proletariado moribundo em torno de uma agregação (leia-se tábua de salvação) que, de facto, pelo seu voto, não faz mais que suportar o comité central e a Intersindical que assim tem a boa vidinha tão diferente do trabalho duro e braçal que lhe esteve na origem! A vantagem que temos em existirem é organizarem e, apesar de tudo, controlarem as massas, o que não é despiciendo. O resto são jogos, um valente de um xadrez em que a comunidade (leia-se sociedade) vai evoluindo... suportada em toda a mais real, nua e crua condição humana (leia-se também tragédia humana)! Em cima de isto tudo, a chantagem em torno da morte é a cereja em cima do bolo! Viva assim o Homem Pós-Pós-Moderno, o tal AlterModerno!
E, aqui chegados, podemos então voltar ao Movimento Partido do Norte! Movimento partido quê? Do Norte? Mas o que é o Norte? Oh, estúpido, claro que é aquela NUT que está definida... Ah, está bem, desculpem lá... Agora a sério, aos partidos o que é dos partidos, à sociedade civil o que deve ser da sociedade civil! Em abstracto defendem-se valores, princípios e ideais. Em concreto, defendem-se projectos e ideias sustentadas em estratégias, recursos e processos.
O que o Porto (e o Norte...) precisam é de projectos e ideias, estratégias e pessoas e recursos que os alavanquem! Recordo "Onde está O Nosso GÜELL?". Não esqueçamos que, no dia-a-dia, muitos de nós criam e constroem projectos, com muito esforço e abnegação. O resto são "tachos"! Não precisamos de quem... vejam bem o site: www.partidodonorte.org e depois tirem as vossas conclusões!
Uma proposta de city break no Porto e Norte: aproveitando um fim de semana prolongado, e a coincidência com a maior festa do ano como mote (São João).
Porto forward® > Movimento de promoção do Porto e Norte
Martelada > Flash Mob > 10 de Junho > Madrid > Gran Vía con Fuencarral y Montera > 18h-20h
Objectivos:
- dar a conhecer o mote do movimento e o “martelo” característico das celebrações de São João
- interagir com os transeuntes “martelando”, divulgar o São João e o Porto e Norte, e distribuir informação sobre o destino (mapas e/ou guias)
- criar buzz sobre o movimento durante e pós-acção
Apoios:
Martelada Porto forward® com activação MojoBrands® apoiada por:
- Turismo de Portugal - Porto e Norte
- El Corte Inglés Gaia Porto
Patricia Soares da Costa
Porto forward® > Movimento de promoção do Porto e Norte - facebook.com/Portoforward - twitter.com/Portoforward
Foi-nos possível estar, com todo o gosto, presente na apresentação do livro da Ana Cristina Pereira - Viagens Brancas - ao fim do dia 08.06.2011 no IDT - Ocidental, com a presença muito dignificante do Presidente a nível nacional do IDT João Goulão, e do Manuel Carvalho director adjunto do Público, para além do anfitrião e director do IDT Porto Ocidental, Júlio Roque. A Ana Cristina Pereira - excelente jornalista do Público - com grande força e voluntarismo escreve sobre toxicodependentes e suas vidas, tendo-as acompanhado, para as poder, vivendo... contar.
João Goulão para além da muito interessante abordagem feita ao livro Viagens Brancas, refere muito necessária e apropriadamente que estando nós - País - a viver um difícil momento, que por certo vai implicar um aumento de consumidores de "substâncias" que precisarão de apoios para das mesmas sair, espera-se que haja sensibilização para esta temática e que não faltem meios para salvar seres, que podem cair e terão de ser auxiliados a erguer-se para regressarem a pessoas e de seguida conseguirem voltar a cidadãos. Manuel Carvalho fez uma excelente homenagem a Ana Cristina Pereira, ao seu empenho em tudo o que escreve, como bem o faz, como se dedica ao trabalho no caso: sobre pessoas que ficaram dependentes de "drogas". A própria Ana Cristina contou-nos como apaixonadamente se tem dedicado e este tema e o tem vivido, com alma.
Exposição de Gravura no Clube Literário do Porto
Promoção de actividades comunitárias, iniciativa do Centro Social de São Nicolau
Caro TAF,
O MPN e eu próprio temos uma visão diferente da sua e do PSD sobre os principais problemas do país e do melhor modo para a sua resolução. Acreditamos, embora com as dúvidas normais de pessoas inteligentes que tentamos ser, que o PSD não vai deixar de seguir a via centralista e incompetente com que tem brindado a governação do país nas últimas décadas em comunhão com o PS.
Nós no MPN acreditamos que a criação da Região Autónoma do Norte será uma pedrada no charco do sub-desenvolvimento desta região, será a única forma de ter justiça na distribuição dos dinheiros públicos e será uma oportunidade para os Nortenhos gerirem melhor os seus destinos.
A incompetência das últimas décadas do PSD e do PS é tão grande que facilmente um Governo Regional será capaz de fazer melhor e com menos dinheiro. Vemos que clubes de futebol, universidades, portos e aeroportos, empresas industriais e até autarquias são melhor geridos no Norte que na capital, por isso para nós a conclusão é clara: vamos criar a Região Autónoma do Norte em vez de andarmos em lamentações inúteis, vamos governar o Norte com a nossa gente e vamos virar as costas à incompetência centralista que nos afunda cada vez mais.
O que disse acima não impede de afirmar que alguns de nós no MPN estamos profundamente desapontados pelos fracos resultados obtidos pelo PDA – MPN, que temos dúvidas sobre a viabilidade desta força política caso as adesões e os apoios concretos não aumentem muito significativamente nos próximos tempos, e que sabemos que a continuação do bloqueio na Comunicação Social é uma forma de impedir o nosso crescimento, ao tornar impossível que a grande maioria da população do Norte conheça as nossas propostas.
Caro Ricardo Fernandes
Penso ser muito salutar as ideias que estamos "aqui e agora" a trocar sobre a Feira do Livro do e no Porto. Como é evidente voltar a espaços fechados, como chegou a acontecer no Espaço do Pavilhão Rosa Mota, estaria totalmente fora de questão. Mesmo com este tempo tão incerto - de quase Verão - e em tempos de necessária contenção, está fora de causa ter de gastar energia eléctrica para haver luz e ar forçado/condicionado, para além de que se nos for possível estar "ao ar", só nos faz melhor.
Logo, e como tem anos já aconteceu, a Feira do Livro deveria ser na Rotunda da Boavista, dado que é um espaço grande e hoje, facilmente com as passadeiras que ali existem, podemos sem grande perigo de ser atropelados ficar na placa central. E tem imensas árvores e ainda mais espaço, que presumo não é "ainda" ocupado pela Feira do Livro por se pretender a todo o custo fazer dar vida ao Centro da Cidade. É por essas e por outras se deixou ir o Corte Inglês para Gaia, e se vão perdendo outras oportunidades. Claro que o centro da cidade está bastante morto, é um facto, mas... terá de ser reanimado, sem dúvida... à força? Talvez! Ou não!
Sendo que não parece haver qualquer inconveniente em fazer a Feira do Livro se ainda for possível em 2012? na Rotunda da Boavista. E nos Aliados, como sabe, para circular dento da Feira tem de atravessar passadeiras e apanhar muito sol, na Rotunda nada disso acontece. Quanto ao grandes livreiros e os seus - deles - grandes espaços, é o tal big is beautiful, e vai ser muito difícil fazer diferente, a não ser que todos os outros "pequenos" se coloquem em círculo e criem o seu espaço de independentes! Talvez? Quanto a feiras alternativas, claro que há uma no Península - nada em conta! -, há outra em Serralves - muito da especialidade Arquitectura - mas não é bem a mesma coisa. E há livrarias das que lá estão nos Aliados, e que têm nas suas lojas bons livros a bons espaços. E noutras ocasiões na Fundação Cupertino de Miranda. A Avenida dos Aliados não parece convencer e não é saudosismo, é estar-se ou não bem, em determinado local... mas gostos e vontades...
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Cara Vânia Castro
Por certo este seu post foi unicamente uma provocação? Não estará sequer a imaginar que este governo descentralize, o que quer que seja da Capital = Lisboa? Nunca lhe passou isso pela cabeça, a não ser num momento de tremendamente boa vontade! Claro que quanto a esse aspecto nada irá mudar, tido igual ou pior vai ficar! As desculpas serão o FMI, a UE, o Sócrates, etc… E se não acredita, o TAF por certo nos deixará aqui referir essa “igualdade”, antes do fim deste ano.
Agora que temos novo governo, será que as políticas cegamente centralistas do governo anterior vão ser postas de parte? Será que se vão contrariar os interesses instalados em Lisboa que fazem com que 400 milhões vão para a reabilitação de uma zona de Lisboa, e apenas um milhão para a reabilitação urbana da baixa do Porto? Será que se vão preocupar com a taxa de desemprego no Norte de Portugal? Será que vão colocar um sistema decente de cobragem de portagens das SCUTS para os estrangeiros que nos visitam? Será que, será que?...
Duvido muito.... e no final a desculpa vai ser: andamos muito ocupados com o cumprimento das medidas impostas pelo FMI, não deu tempo.
Oxalá esteja eu enganada.
Caro Augusto Küttner de Magalhães,
Concordo com alguns pontos que apontou relativamente à feira. Na minha opinião é melhor de que estar confinado ao espaço do Pavilhão Rosa Mota como se encontrava há poucos anos. Valorizo esta descida na medida em que se abre à cidade e demonstra como é que o espaço público pode ser rentabilizado e apropriado. Quanto à questão do sombreamento, actualmente a avenida possui maior quantidade de árvores do que antes da intervenção na mesma. Além de que possuía mais atravessamentos e estacionamento que subjugavam o peão ao desordenamento dos automóveis, fazendo com que a sucessão de placas ajardinadas fosse mais instável do que o plano contínuo, com menos de metade de atravessamentos, aumentando assim o conforto e a segurança das pessoas.
Contudo, concordo também com o facto de existir uma influência danosa por parte das editoras. O próprio director da livraria Lello apontou essa competição desleal entre as editoras e os livreiros. Senão, veja-se a criação de uma espécie de zona lounge que uma grande editora criou, fechando-se em si mesma, contrariando a distribuição dos restantes representantes. Como resposta a este sintoma pôde-se verificar algumas feiras alternativas em paralelo.
Caro TAF,
Não se espantará que discorde da sua opinião. A sua solução já tem 35 anos e os resultados são miseráveis. Aliás, esta vitória de Passos Coelho demonstrou inclusivamente que as elites incumbentes do Norte pararam no tempo. A alegria demonstrada com analogia que foi feita com o desiderato de Sá Carneiro – um Presidente, um Governo, uma Maioria – é a prova acabada disso. Ainda estão congeladas no fim dos anos 70 princípio dos 80 do século passado. Os tempos são outros, muito diferentes, e a História não se repete a não ser nos modos infelizes que conhecemos. As elites imperiais de Lisboa tinham já desde 1578 a sua personagem mítica que um dia regressaria para lhes devolver a antiga glória e riqueza. Parece que as do Norte também arranjaram o seu “Encoberto” na figura de Sá Carneiro. O PSD de Passos Coelho em breve ficará (se é que já não está) refém do PSD de Lisboa (que obteve um excelente resultado) que é um instrumento das oligarquias centralistas, do PSI20, dos rentistas da economia dos bens e serviços não transaccionáveis e dos mercados e negócios protegidos pelo Estado. Aliás, a coisa mais positiva desta eleição, além do afastamento da clique socrática que desgovernava o país, é o afastamento por tempo considerável de Rui Rio e das suas pretensões a chegar a primeiro-ministro. Em relação ao Norte, tudo na mesma como a lesma.
Quanto ao MPN: o caminho faz-se caminhando. :-)
Como é evidente, a sua escolha de se filiar num partido, no caso PSD, para estar por dentro do sistema, e para ajudar a mudar - para melhor, é muito legítima e válida. Se o vai conseguir, veremos com o tempo, dado que no seu caso não há qualquer dúvida de que o faz com as melhores intenções. Mas tanto no seu Partido, como nos outros - todos, todos - se pode ver um seguidismo - que não é o seu caso - que assusta um pouco. E até daqui do Norte podemos ver filhos que seguem os pais e que sendo ainda os pais activos pelo partido, já são - os filhos - deputados pelo mesmo partido. Esta "renovação" faz lembrar a "continuidade" dos tempos de Salazar a Marcelo... que como sabemos é raro resultar, dado que fica tudo muito instalado e adquirido.
Quanto a si, entrou e bem sozinho, até teve de pedir a alguém para lhe dar apoio, o que é muito justo e muito curioso e até necessário ser feito. Há quem diga que depois de entrar se o fizer como o faz, fica encostado... não sei... Mas, mas, se todos os que forem entrando nos partidos o fizerem da mesma forma, vai tudo ficar diferente, para melhor. Se for em sucessão familiar, terei dúvidas.
Claro que hoje o PS vai ter que fazer uma viagem pelo deserto que pode ter regresso, ou nem por isso... O Bloco precisaria de fazer algo semelhante. Agora o problema ou a solução estão no PSD e no CDS, que devem fazer tudo, tudo ao contrário do que criticaram no PS, devem não criar boys, devem... a ver vamos... mas tudo é possível se houver quem queira... e consiga...
Augusto Küttner de Magalhães
(Texto escrito antes das eleições.)
Apresento de seguida o inevitável «trabalho de casa» do MPN (ou outros que venham a surgir) no contexto político, económico, financeiro e social dos próximos anos.
Em primeiro lugar uma declaração de interesses: Sócrates já esta derrotado e o PSD de PPCoelho já ganhou. Ainda bem. Agora o voto útil a Norte e o meu voto amanhã é no MPN/PDA, apesar de todas as reticências que coloco a certos militantes e simpatizantes. Desenganem-se todos os que acreditam que com o PSD de PPC haverá alterações substanciais a Norte. De facto, não haverá. O PSD tem 2 metades:
- o PSD de Lisboa que é um instrumento das oligarquias, do PSI20, dos sectores «rent-seeking», da economia dos bens e serviços não transaccionáveis e dos mercados e negócios protegidos pelo Estado;
- o PSD distrital, oposto, que se baseia, no capitalismo industrial, regional, shumpeteriano, na economia dos bens e serviços transaccionáveis, das PMEs, na concorrência, na exportação.
... Ler o resto no Norteamos
Em 2007 decidi acrescentar uma via partidária à minha intervenção cívica, por razões que oportunamente aqui expliquei. Sou de opinião que a militância nos partidos (uma ferramenta da Democracia!) é fundamental para promovermos o desenvolvimento do país e do Norte em particular. Em 2008, em função das propostas que fazia e da postura que assumia, decidi apostar em Passos Coelho para presidente do PSD. Não foi eleito à primeira, mas foi à segunda. O passo seguinte foi ajudar a levá-lo a Primeiro-Ministro com um bom programa. Está feito.
Reunidas as condições (pelo menos na minha avaliação), é altura de iniciar o trabalho de colocar a Administração Pública a colaborar com a sociedade civil, com competência, na recuperação do país e da região. É altura também, para quem for dessas áreas políticas, de ajudar activamente o PS e o BE a seguirem novo rumo. Nunca acreditei na eficácia da actuação através de novos partidos, por oposição a uma "revolução pacífica", interna, nos actuais. Os irrelevantes 0,08% nacionais (ou 0,22% mesmo no Porto) do PDA, onde se integrou o "Partido do Norte", indiciam que eu tinha razão. Que os seus apoiantes não desanimem, e passem eventualmente a recorrer a outros meios mais adequados para atingir os fins que julgo todos partilhamos.
Convenhamos que a vontade de fazer dar vida ao centro da cidade não será "ainda" justificação suficiente para a Feira do Livro continuar a ter de acontecer na Avenida dos Aliados. Por muito que custe dizer, esta Avenida dos Aliados não é confortável, não é agradável, não se "lá está bem" - já se esteve, quando não era "tão despida, tão moderna"! E assim, num sábado de tão bom tempo de Junho - entre as 14h40 e as 16h30 - andar pela Feira do Livro 2011 no Porto, na Avenida dos Aliados, é ter dificuldade em encontrar sombras, é não ter uma árvore, e "ter de ter" de estar à espera que o semáforo fique verde para poder circular através da própria Feira!
Continua a haver no Porto, ao ar livre, outras boas opções que supostamente serão a todos mais agradáveis: quer para quem ali está o dia todo a trabalhar, quer para quem vai ver e tentar comprar livros, e até para os autores do dia. Assim, espera-se que se o triunvirato permitir que o novo Governo possa para o ano continuar a lidar com alguma Cultura, e a Câmara do Porto, mesmo querendo - e bem - defender a movimentação de pessoas no centro do Porto, pense se não será mais aconselhável fazer a Feira na Rotunda da Boavista. Um espaço amplo sem "dentro" da Feira ter de se passar por semáforos, com muita sombra natural das muitas e bonitas árvores, e mais confortável. Ou talvez continue nos Aliados, "malgré"! Também teria os jardins do antigo Palácio de Cristal, na Avenida das Tílias, mas seria melhor e mais fácil na Rotunda!
Quanto a livros, havia bastantes, mas tirando os do dia em cada stand, o preço ainda era um bocado pesadote e, claro, os dois grandes grupos dispõem de um forte espaço cada, que minimiza os restantes. Mas mesmo assim vale ir à Feira do Livro, e se o preço fosse mais económico, e se não estivéssemos a ter de começar a poupar, mais livros haveríamos de ter conseguido comprar.
Augusto Küttner de Magalhães
... mais altos se levantaram neste fim de semana, de modo que tenho mail atrasado para ler e, provavelmente, posts pendentes para publicar. Agora que o país entrou nos eixos também com a minha modesta contribuição, a semana começa com outro ânimo e em breve actualizarei o blog. :-)