2010-06-13

De: TAF - "Sugestões e apontadores"

Submetido por taf em Sábado, 2010-06-19 23:18

- Regionalização: debate na Feira do Livro, Domingo 16h00, sugestão da Edições Rui Costa Pinto
- Conferência-Debate sobre o Papel da União Europeia em África, com o Embaixador Britânico, 22 de Junho, 21h00, Palácio na Bolsa, sugestão de Maria Liberal, do CHRIS
- Sugestão de Teodósio Dias: "Livros + Futebol - Cinema = Cultura nos Aliados - O Futebol substitui o Cinema nos Aliados, é pena que nos digam isto no último dia!"
- Sugestão de Francisco Oliveira: Opera Company of Philadelphia "Flash Brindisi" at Reading Terminal Market

- Centro Histórico precisa de mais incentivos
- Lojas ilegais do STOP podem ser encerradas
- Cinemas do shopping Bom Sucesso vão fechar
- Poupança no S. João
- Associação de proprietários vai processar o Estado por causa da Lei das Rendas
- Elevador da Lada já recomeçou a funcionar
- Que os vereadores passeiem e que o presidente os ouça - Eu próprio alertei várias vezes os serviços da CMP para o problema. Não chegou...
- Parlamento Global tem agora redacção no Porto
- ADR Pasteleira quer requalificar campo em Lordelo do Ouro
- Inatel quer reabilitar campo até final do ano

- Associação de Bares da Zona Histórica exige fim de uso de garrafas de vidro no exterior - Péssima ideia! Isto não resolve a falta de civismo e é tratar o cidadão como um imbecil que tem de ser domado. A solução passa muito mais por medidas destas.

PS:
- Mortos de ninguém
- Junta quer metro do Porto a servir Azevedo
- "Falta fazer muito" na zona da Sé no Porto

De: Vítor Silva - "Cidadania 2.0"

Submetido por taf em Sábado, 2010-06-19 00:28

No próximo domingo vou participar no Cooltivate com a minha apresentação "Cidadania 2.0 - A visão de um informático... e como convencer um leigo de que isto pode ser uma boa ideia" às 18h00.

Para quem não conhece, o Cooltivate é uma espécie de Show & Tell que o Calvin tinha penosamente de preparar periodicamente para a escola. A ideia é partilhar ideias e iniciar diálogos e ocorre de 15 em 15 dias no Clube Literário do Porto. Não se assustem com o nome "fashion" da minha apresentação e apareçam porque o objectivo é mesmo trocar ideias e experiências sobre este e outros temas.

PS: Para quem quiser a versão mais geek da minha apresentação (Democracia para geeks: O que podemos fazer para além de votar) pode aparecer no Transparência HackDay Porto que se vai realizar hoje entre as 16.30 e 19.00 num evento organizado pelo Hacklaviva.
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blog.osmeusapontamentos.com

Hoje saiu esta notícia. "Comem-nos" em tudo... a região Norte é uma das mais desfavorecidas, e aquilo que nos vem safando ultimamento é o turismo. Eu, que moro na Ribeira, vejo todos os dias imensos Espanhóis, na sua maioria Galegos, precisamente porque não lhes fica muito cara a viagem. Muitos deles vêm fazer compras ao IKEA (basta lá ir ao fds e parece que mudamos de país).

Ora, com a introdução destas portagens, ainda por cima com regras malucas para os estrangeiros que ainda nem percebi bem, parece-me que o Norte em geral e principalmente distrito do Porto vão sofrer um abalo em termos turísticos. Lembre-se que ainda há pouco tempo foi criado um posto de turimo na Galiza para promover a nossa região, uma aposta forte que agora cai por terra...

Realmente assim, não vamos lá. Os senhores políticos do Norte e do Porto, como é? Quando é que levantam a voz a sério? Assim que o façam o povo vai atrás! Porque é que não se organiza uma viagem a Lisboa, para fazer uma manif? Parados é que não podemos ficar, bolas... já cansa de falinhas mansas...

Vânia Castro

De: Tiago Grande - "PIN... PAM... PUM"

Submetido por taf em Sexta, 2010-06-18 23:49

A verdade é que os projectos PIN são melhor exemplo da relação e visão parola que os políticos têm do território. Salvo uma ou duas situações, para mim, a classificação de PIN significa:

  • Projectos que podem dar um chuto na legislação ou criar legislação que os torna possíveis;
  • Projectos que transportam uma visão do território, da cultura e do ambiente parola;
  • Projectos que para produzirem toneladas de CO2 (nos seus SPAS, SPIS e SPOS) colocam umas ervas nas fachadas e uns painéis solares na cobertura;
  • Projectos que olham para o que é “castiço” e vendem-no em pacotes genéricos de um mundo globalizado à beira do colapso;
  • Projectos que eternizam o português e as portuguesas como mão de obra barata, que serve bem à mesa, que apanham o pó direitinho e que já não acreditam numa outra vida;
  • Projectos que me fazem acreditar que todo e qualquer empresário tem direito a criar postos de trabalho no cimo do último dos montes.

Enfim...
De qual gostam mais? Projectos Invadem Natureza ou Paisagens Inventadas pelo Negócio?
Será que não tenho razão?

Cumprimentos
Tiago o Grande

De: TAF - "Algumas sugestões recebidas"

Submetido por taf em Sexta, 2010-06-18 23:19

- Curso de Verão "Empreendedorismo 360 graus", 12 a 16 de Julho no ISAG, sugestão de José Ferraz Alves

- PORTOGRAFIA - Associação Fotográfica do Porto, sugestão de Francisco Oliveira: "Esta associação, a cuja Direcção presido, tem o fim de congregar as vontades de muitos fotógrafos amadores de modo a proporcionar a cada um oportunidades de participar em eventos, exposições e sessões aprendizagem dos diversos aspectos da fotografia. Neste momento já contamos com 78 associados e com um rol de actividades que consideramos excelente para o primeiro ano de actividade. Todas as notícias sobre o que fazemos estão no nosso site."

- Opúsculo de Diogo Seixas Lopes: "Tendenza, o som da confusão", sugestão de Dafne Editora
- Mesa-Redonda "Cenários urbanos: Quando o palco é a cidade e o cenário o edifício", na Feira do Livro, Sábado dia 19, 21h30

PS: e já me esquecia... - "A culpa é da beldroega" :-)

De: Vítor Silva - "Corte de árvores na Circunvalação"

Submetido por taf em Quinta, 2010-06-17 23:40

No final da semana passada várias pessoas contactaram a Campo Aberto a propósito de um abate de árvores que se estava a verificar na Circunvalação, ao todo seriam “16 plátanos entre o cruzamento de Monte os Burgos e a rotunda AEP, nas zonas onde o separador é mais estreito para permitir o estacionamento automóvel“.

Como referiu uma dessas pessoas, “sendo os plátanos normalmente árvores resistentes a quase tudo (às podas drásticas que assistimos pelo nosso país, aos cortes sistemáticos das raízes de cada vez que se abre um buraco para colocar uma nova conduta ou um novo cabo; às retro-escavadoras que circulam livremente nos estaleiros das obras descurando sistematicamente a protecção das árvores, aos transplantes de árvores centenárias como foi o quase das árvores do Jardim do Marquês), pareceu-nos estranho tal corte“.

Entretanto uma outra pessoa contactou a Câmara Municipal do Porto e reencaminhou-nos a resposta que recebeu e que poderão ler também no blog da Campo Aberto.

Vitor Silva
pela Campo Aberto

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Nota de TAF: Confirmando-se o que aqui se relata, isto é um caso de polícia. Apresente-se queixa.

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PS: Está publicada num comentário aqui uma resposta de "um dos responsáveis pelos trabalhos de arboricultura que se realizaram na Estrada da Circunvalação, inclusive os abates referidos".

De: Pedro Figueiredo - "Escalas erradas 2"

Submetido por taf em Quinta, 2010-06-17 23:15

É bem pertinente a apreciação negativa que o Alexandre Burmester faz do "novo" edifício a agigantar-se na encosta mais proeminente de Vila Nova de Gaia. É de facto um exemplo de vários problemas urbanísticos e mentais que subrepticiamente tendem a considerar-se pela opinião pública mal ou não informada de todo como situações "normais" e aceites. Não será tanto a questão da volumetria. Eu até aceito a escala deste edifício (Hotel Yeatman), como aceito que alguns edifícios de carácter excepcional fazem sentido enquanto tal, excepcionais e proeminentes: o Paço Episcopal, a Torre dos Clérigos, a Cooperativa dos Pedreiros.

Ora, não é o caso, aqui. O que faz falta aqui, é Qualidade. É uma arquitectura de "pastiche", aparentemente sem uma linguagem assumida, nem contemporânea, nem antiga de todo (não me lembro de ter alguma vez visto algum edifício mesmo neoclássico - com frontão - e tudo com esta tipologia tipo "empreendimento algarvio às escadinhas - terraços com vista para...). É uma pirâmide género zigurate, mas sem zigurate nem pirâmide, nem o contexto que a justifique. Não possui a qualidade necessária para eu a aceitar como elemento digno de excepção. Acho que em democracia, qualquer um tem o direito a ter opiniões estéticas, mesmo quem não tenha formação artística. E também temos o direito de críticar, logo a seguir. Os arquitectos também enquanto cidadãos com interesses na matéria podemos fazê-lo, criticando os colegas, com a propriedade e rigor que nos seja possível.

Outra coisa ainda: Cada vez mais se vê que os arquitectos que trabalham para câmaras municipais não fazem verdadeiro serviço público, ou seja, tendo como referente a Qualidade da Arquitectura - grosso modo e com todas as divergências aceitáveis... Mas sim, cada vez mais, os que de nós vão sendo contratados pelos municípios tornam-se "técnicos" (...é aliás esta a designação oficial, e não a expressão "arquitectos", a expressão que é usada pelo função pública) ao serviço do cumprimento estrito, estreito e restrito dos regulamentos, normas, leis, planos, etc... E tudo muito bem, assim é que tem de ser, a lei tem de se cumprir. Cada vez mais a questão é outra: a questão é mesmo fazer Arquitectura "apesar da lei" de e "com a lei" e que seja Arquitectura, e aprovada com "aquela" qualidade, chamemos-lhe "com estética" seja isso o que for (polémica!). No limite, se eu pudesse, enquanto técnico ao serviço do município, deveria ter reprovado este projecto, porque apesar de ele cumprir (!) todos os regulamentos camarários e legais em vigor, ele não cumpre o que deveria cumprir: ser um bom projecto de Arquitectura. Mas isto os legalistas de todas as cores políticas e arquitectónicas não conseguem perceber.

Pedro Figueiredo

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Nota de TAF: "The Yeatman has been considered as a PIN Project (Project of National Interest) by the Portuguese government"; "O projecto de arquitectura foi realizado pelo Arq.º Vítor Miranda". Pelas imagens que vi, aquilo é mesmo muito mau... Muito me espanta que o promotor de um empreendimento com esta ambição possa fazer uma obra (não encontro outro termo) tão parola.

De: José Ferraz Alves - "Porto Património da Humanidade"

Submetido por taf em Quinta, 2010-06-17 23:11

Estando neste momento presente numa Conferência Internacional sobre o Turismo no Vale do Douro, sinto vergonha por um dos oradores internacionais ter apresentado uma foto de há anos atrás em que esta referência aparece na Ponte D. Luís I e de me ter ensinado a mim, e aos presentes, o impacto que esta simples frase tem na valorização do produto turístico, e na nossa economia, mostrando o seu espanto por disso não fazermos qualquer uso.

Tal como a história do elevador junto à ponte, simplesmente uma placa... De facto não é um dos investimentos megalómanos que tanto apreciamos. Gastámos 18 milhões de euros num bunker museu no Côa e não mantemos as ferrovias para os turistas lá chegarem, etc, etc.

José Ferraz Alves

De: Augusto Küttner de Magalhães - "Escalas Erradas"

Submetido por taf em Quinta, 2010-06-17 23:05

Acho muito oportuno o que Alexandre Burmester escreve. De facto, tem toda a razão. Sendo que não há muito tempo era totalmente proibido que certas construções em Gaia que pudessem desvirtuar a vista que do Rio Douro para lá se tinha fossem feitas. O exemplo foi o antigo engarrafamento da Cockburn's, construído em Gaia frente ao Convento de Monchique (Porto), que foi construído e bem, de forma a ficar disfarçado “no ambiente”.

Hoje se por exemplo dos Jardins do Palácio de Cristal (Porto) olharmos para Gaia, temos de procurar bem a zona, concreta e especifica, do Cais de Gaia e daquelas Caves ainda próximas – abaixo da imagem que o Alexandre Burmester aqui nos traz, dado que o resto nada diz, como deveria dizer, ficou tudo muito “modernizado e desvirtuado”. Ainda bem que do lado do Porto, assim, “ainda!”, não é! Claro que estamos a chover no molhado, mas é bom da sua parte trazer estes temas aqui, mais que não seja pode evitar que se façam “coisas“ que desvirtuam belezas que são para se dever manter.

Gostei muito da oportunidade
Augusto Küttner de Magalhães

De: Vítor Silva - "Comércio tradicional"

Submetido por taf em Quarta, 2010-06-16 22:47

Esta edição do Porto em Conversa foi sobre comércio tradicional a propósito de uma conversa com Vasco Carmo da livraria especializada em Banda Desenhada Mundo Fantasma (podem ouvir a entrevista completa no site).

Pode parecer estranho dizer que foi sobre comércio tradicional sendo uma área de actividade à partida tão pouco tradicional mas, como o Vasco Carmo referiu, apesar de ser uma livraria de banda desenhada continua a manter o "conceito tradicional de livraria, de comércio tradicional, personalizado” e nesse sentido, em vez da oferta massificada que outros praticam, apostam no serviço prestado e na criação de uma relação com os clientes.

Falámos também da galeria que complementa agora o espaço da livraria, da edição de banda desenhada em Portugal e também do saudoso (pelo menos para alguns) Salão de Banda Desenhada do Porto.
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blog.osmeusapontamentos.com

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2010-06-16 22:26

- Actualizações da Sala das Sessões relativas à Assembleia Municipal do passado dia 24 de Maio, sugestão do Grupo PS da Assembleia Municipal do Porto
- Previsões aéreas falharam em Espanha, sugestão de Rui Rodrigues
- “Ler para Quê? – geografia da leitura, geografia do desenvolvimento”, amanhã, Quinta-feira, 21h15, auditório da Feira do Livro do Porto, sugestão da Fundação Porto Social.

- Dívidas das transportadoras de Lisboa e Porto agravariam défice para 12 por cento
- Trabalhadores municipais denunciam faltas "absurdas"
- Menezes é cúmplice do Governo, diz a CDU

Se o problema afinal se resolveu numa semana, deveria haver alguém punido por ter deixado arrastá-lo tanto tempo:
- Elevador da Lada vai ser reactivado esta semana
- Elevador da Lada volta a funcionar esta semana

De: Alexandre Burmester - "Escalas erradas"

Submetido por taf em Quarta, 2010-06-16 21:48

Um pouco por todo o lado no nosso espaço urbano, seja em qualquer cidade, vila ou aldeia deste país encontramos os Multiusos, Quartéis de Bombeiros, Centros Comerciais, empreendimentos habitacionais em altura, e outros que desvirtuam, mais pela dimensão do que por vezes pelo desenho, a escala da paisagem.

O Porto está junto às suas margens pejado de construções novas que igualmente nada parecem perceber da escala da cidade. Antigamente havia um único edifício que era a Alfândega que um dia derrubou toda uma área de Miragaia e plantou-se à sua frente. Este edifício, que foi ganhando o direito de património, não deixou por isso de criar uma ruptura na malha urbana ao ponto de, até hoje, toda a vida da marginal não conseguir passar da Ribeira à Foz. Em Gaia e seguindo-lhe o exemplo, construiu-se o famoso “Cais de Gaia”, que visto do Porto – Património marca pela negativa a escala urbana dos antigos armazéns do vinho do Porto. Mas hoje em dia várias outras construções nascem nas margens do rio com esta particularidade de esquecer a escala da cidade. Não me vou pôr a dissertar sobre os diferentes edifícios que se enquadram nesta característica, porque não quero armar-me em crítico de Arquitectura, contudo não posso deixar de me manifestar contra o empreendimento cuja foto anexo.

Mamarracho em Gaia


Não sei quem o desenhou nem quem o concebeu e realizou, sei, como todos sabemos, quem o aprovou. Todos deviam ter vergonha pelo péssimo serviço que estão a prestar à cidade de Gaia e do Porto, pela forma como este mamarracho de características de submundo turístico, de tipo “Old style qualquer coisa”, consegue marcar na silhueta urbana de Gaia, nas suas vistas do Porto, e pontuar como a maior construção do seu Centro Histórico.

Alexandre Burmester

Com todo o mérito em 2012 Guimarães será a Capital Europeia da Cultura, pelo que a centralidade cultural estará lá localizada. Sem dúvidas! Sendo que talvez possa ser uma oportunidade para não haver demasiados bairrismos, e nunca por nunca retirando a centralidade a Guimarães, que a tem, haver uma extensão desse ano 2012 – ainda para mais em época de crises… muitas, mais que só financeiras e económicas - a todo o Norte que quase deverá ir até Aveiro, fazendo aproveitar tudo o que por aqui já existe.

Tal como o Douro já Património Mundial, o Vinho do Porto, Bragança com a sua ancestralidade, bem como Miranda do Douro, Famalicão com a sua “veia cultural”, Vila do Conde com a sua “veia típica”, Viana do Castelo e Caminha com as suas belezas minhotas, alguns locais a utilizar no Porto, como Serralves e Casa da Música, Braga com a sua Universidade e a sua juventude, tanto que por aqui temos, que pode ser melhor propagandeado por esse mundo fora! Esperemos esta oportunidade centrada em Guimarães, mas aberta ao Norte, aberta ao País, e até à União Europeia!

Augusto Küttner de Magalhães

De: TAF - "Mais apontadores"

Submetido por taf em Terça, 2010-06-15 23:26

"Payassu: o Verbo do Pai Grande" na Sé do Porto, 4ª feira, 16 de Junho de 2010 pelas 21h

Do ponto de vista da Classificação do Património, o ano de 2010 constitui um marco comemorativo incontornável uma vez que assinala o centenário da publicação do documento legal fundador da salvaguarda do património edificado em Portugal. Dos quatrocentos e sessenta e sete imóveis classificados no grau de Monumento Nacional em 1910, cento e sessenta e quatro situam-se na actual circunscrição territorial da Direcção Regional de Cultura do Norte; destes, são vinte e dois aqueles que se encontram afectos à DRC-Norte nos termos da Portaria 829/2009, de 24 de Setembro, incluindo a Sé do Porto.

Para assinalar a abertura de um ano comemorativo do Decreto de 16 de Junho de 1910, a DRC-Norte e a Diocese do Porto convidam para a apresentação na Sé do Porto, no dia 16 de Junho pelas 21h, o espectáculo «Payassu: o Verbo do Pai Grande», produção do Teatro das Formas Animadas a partir da adaptação teatral do Sermão de Santo António aos Peixes do Padre António Vieira, envolvendo a montagem de um espectáculo performativo pluridisciplinar e promovendo a fusão entre o teatro, os recursos tecnológicos da multimédia e as técnicas da oratória barroca.

De: Augusto Küttner de Magalhães - "Rotundas em vez de triângulos"

Submetido por taf em Terça, 2010-06-15 23:15

Tendo a noção de que o dinheiro, hoje, é escasso para fazer consertos na via pública, fica a sugestão/possibilidade da CMP retirar uma série de triângulos que existem na via pública e que deveriam ser rotundas. Assim permanecendo, criam-se situações de tremenda dificuldade. Exemplos: 1. a seguir à Igreja de Ramalde em direcção à antiga Zona Industrial; 2. nos acessos à zona da habitacional da Prelada, e em muitos mais locais, da cidade, basta andar e ver.

De modo algum se pede a loucura de rotundas que em determinada altura se foram fazendo/plantando por este País, foram metendo-lhes no meio toda a tralha possível. Não! Mas nos locais onde hoje existem triângulos, deveriam há muito existir rotundas! Seria bom repensar o assunto. Pelo menos deixar agendado, para quando houver dinheiro!

Augusto Küttner de Magalhães

De: TAF - "Sugestões e apontadores"

Submetido por taf em Terça, 2010-06-15 22:58

Com algum atraso e ainda muito email por ler, aqui ficam alguns apontadores e sugestões recebidas.

- Abertura de Candidaturas ao Programa de Doutoramento em Arquitectura, sugestão da FAUP
- Documentário "Legados de José Afonso", 30 de Junho, 21h30, no Clube Literário do Porto, sugestão de Paulo Esperança
- Sessão de Encerramento da Exposição PortoGrafia, 29 de Junho, 17h00, no VivaCidade, sugestão de Adelaide Pereira
- Sessão Cineclube do Porto - Passos Manuel, 17 de Junho, 22h00
- "Mais um tripeiro no Negócios" - fiquei a saber que há mais um cronista do Norte a combater o centralismo dos media :-)
- Cidades Criativas - Curso de Verão, sugestão de Paulo Castro Seixas
- Canal História estreia Recortes do Porto, sugestão de Patrícia Soares da Costa

De: TAF - "Joaninha"

Submetido por taf em Terça, 2010-06-15 03:59

Joaninha na Foz

18 anos, agora em paz.


De: Vítor Silva - "Fomentar a transparência"

Submetido por taf em Segunda, 2010-06-14 23:02

Na semana passada o TAF dizia no seu twitter "É impressionante como princípios _básicos_ de transparência na política são vistos com desconfiança pelas estruturas partidárias!", a propósito da sua moção para colocar online o vídeo das assembleias municipais e que "foi derrotada por larga margem". Não consigo perceber que argumentos podem ser invocados para não aprovar uma medida que por exemplo Tomar e Redondo já usaram ou começaram a testar... se alguém quiser apresentar alguns argumentos terei todo o gosto em tentar rebatê-los ou então assumir que realmente é uma má ideia. Actualmente a única resposta que me ocorre é que como não é uma medida inovadora (porque até já é feita em concelhos de menor dimensão) então não interessa...

Quase na mesma altura uma pessoa que conheci do Brasil falava-me do site que foi criado no seu estado natal de Rio Grande do Sul que contém a informação de todos os gastos efectuados pelo Estado, e quando digo todos os gastos é mesmo todos, aparecendo os valores detalhados até praticamente ao nível da factura. Lembro-me de há uns 7 anos ter feito uma aplicação do género para uma associação empresarial. Os gestores queriam saber se as receitas e as despesas estavam a seguir de acordo com o orçamentado e então compraram uma aplicação que detalhava toda essa informação indo desde a visão consolidada do grupo e diferentes empresas até à factura que tinha dado origem a essa despesa.

Numa organização pública, em que os contratos são públicos, em que os vencimentos são tabelados, em que os orçamentos são anunciados todos os anos não faz sentido aqueles que são provavelmente os principais "stakeholders" (para além de sermos stockholders) e que são os cidadãos não terem um acesso à moda do século xxi (online, completo, actualizado, atempado, referenciável, não proprietário, machine-readable) a essa informação. Alguns políticos podem ter medo dessa perspectiva porque acham que as pessoas vão interpretar mal esses dados... mas esquecem-se é que isso é uma oportunidade para explicar melhor aquilo que querem fazer com a "coisa pública".

Este tipo de mudança é importante porque como dizia Raul Moreira Vidal na conferência Talks 2.0 (que podem ouvir no Porto em Conversa) um dos nossos problemas como sociedade é que ninguém confia em ninguém. Referindo-se concretamente ao exemplo nórdico dizia que uma das diferenças para esses países era o facto de eles centrarem a construção da sociedade num principio que é a confiança, enquanto que em Portugal é o contrário.
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De: Luís Gomes - "Obras no Passeio Alegre"

Submetido por taf em Segunda, 2010-06-14 22:59

Tudo fica melhor e mais barato diz o Presidente da Câmara. Referia-se ao facto de remover o piso e as canalizações destas artérias. Mais barato acredito que fique, mas melhor seria discutir primeiro e pensar no que se vai fazer.

Não posso conceber que se perca a oportunidade de alargar a Linha do Eléctrico pelo menos da Cantareira até ao Castelo da Foz. Deixar o turista ou o viajante que vem do centro na Cantareira é insólito, caricato e vê-se mesmo que não houve planeamento. Em vez disso, numa artéria tão larga, opta-se por torná-la num misto de ciclovia e rodovia. Porque não adaptam a Avenida Dom Carlos I para o efeito? Faz algum sentido o ciclista andar aos ziguezagues ora pelo passeio marítimo ora lado a lado com automóveis? Ficaria muito mais satisfeito se em vez de "plantarem" a ciclovia, gastassem a verba correspondente no rearranjo do Jardim do Calém, tão bonito e tão pouco potenciado.

Por último, a Rua Coronel Raúl Peres (o viaduto que liga o final da Avenida Brasil com o Passeio Alegre) vai passar apenas a um sentido! Faz sentido? Não se percebe. A Rua da Senhora da Luz tão apertada e sempre congestionada pelo comércio e carros mal estacionados é uma "rua tampão", pelo que não auguro nada de bom para automobilistas e peões. Só consigo ver justiça nesta alteração se as casas viradas para o mar, que não têm passeio, passarem a ter.

P.S.: Agradeço os comentários de Augusto K. Magalhães. De facto, Serralves cresce com o contributo de todos, se a crítica for construtiva tanto melhor!

Luís Gomes

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