2009-03-08
Os prémios Secil de arquitectura e engenharia têm merecido por parte dos media uma exposição considerável, sobretudo devido ao prestígio angariado ao longo de quase duas décadas, pelos montantes em causa e pelas obras e renome da maior parte dos vencedores. Para além destes, a Secil estimula a participação dos alunos finalistas dos cursos de arquitectura e engenharia a apresentarem os seus trabalhos a concurso. Surpreendeu-nos, contudo, a exposição mediática que a ponte para peões recebeu, desenhada por um jovem aluno de engenharia para a ribeira do Douro, ligando as duas margens. Talvez mesmo por ser para aquele local.
Antes de continuarmos façamos um desvio para um artigo de hoje, no Jornal de Notícias, dando conta da inauguração em Março de uma escultura evocativa da tragédia da Ponte da Barcas, no âmbito das comemorações dos 200 anos das invasões francesas.
«(...)No processo de concepção, Souto Moura recorda que idealizou uma instalação "mais proeminente", mas o desenho final é mais "resguardado" para salvaguardar a navegação no Douro. Uma das preocupações foi que a escultura não interferisse na paisagem.(...)»
Tendo em mente o que acabamos de ler vamos continuar dizendo que já em 2006, também uma ponte pedestre pênsil ganhou este prémio e localizava-se junto à Ponte Luiz I, onde sobram as ruínas da anterior ponte pênsil. Para além desta (e de tantas mais), uma outra também apresentada na mesma ocasião e da qual se dizia «(...)A nova ponte nascerá a 500 metros da Ponte D.Luís I, à cota baixa e a jusante da Praça da Ribeira, no Porto, e da Praça Sandeman, na marginal de Gaia, num local onde o leito do rio se torna mais largo, atingindo os 250 metros de largura.(...)»
No estudo que o arquitecto Pedro Balonas apresentou e com o qual ganhou o Concurso de Ideias da Frente Ribeirinha percebemos que:
«(...) O plano, que foi atribuído ao arquitecto portuense Pedro Balonas, vencedor do concurso público internacional lançado para o efeito, prevê também duas pontes, uma pedonal entre a zona da Alfândega e o extremo oeste do Cais de Gaia, e a outra que sairá para Gaia frente à Rua de D. Pedro V. Ambas têm como função principal aliviar os centros históricos de Porto e Gaia da pressão do tráfego automóvel de atravessamento do Douro. "Estas novas pontes serão à cota baixa, mas terão que possibilitar o trânsito dos navios de grande porte que agora circulam no rio, pelo que serão alinhadas, em termos de altura, com o tabuleiro inferior da ponte de D. Luís", disse.(...)» aqui!
Um projecto de uma ponte para peões como aquele que ganhou o Prémio Secil Universidades 2008 e para o local indicado é simplesmente intolerável. Mesmo como exercício pedagógico deixa tudo a desejar uma vez que os pressupostos (expressos no texto que acompanha o desenho) se encontram mal fundamentados e de incompreensível aplicação à realidade. Por muito transparente (?) que esta ponte seja, localiza-se num conjunto paisagístico urbano que foi classificado como Património da Humanidade e em nada contribui, nem com a necessidade da sua existência, para o enriquecimento desse património. O que significa que, estando a mais, não faz falta.
Com algum risco enunciamos a nossa visão do problema e indicamos um caminho para a sua resolução. Com risco porque é tão fácil dizer disparates e acertar é sempre mais difícil. Cremos que um dos principais problemas do Centro Histórico e do Porto é sem dúvida o problema do trânsito e do excesso de automóveis numa cidade espartilhada e morfologicamente acidentada como esta. Muitas são as soluções para a cota alta, mas para a cota baixa existe apenas a tão velhinha ponte de ferro, cujo tabuleiro superior já mudou as suas funções. Acreditamos que está na hora do tabuleiro inferior da Ponte Luiz I passar a ser a nossa “ponte pedestre”. A circulação automóvel ficaria reduzida a veículos de emergência. Só este facto revolucionaria toda a zona envolvente de um lado e do outro da actual ponte, acabando, finalmente, o conflito de trânsito existente do lado do Porto para entrar e sair do túnel da Ribeira e para os lados de Gaia e Gondomar. As zonas para peões poderiam ser alargadas até à frente ribeirinha da Gustave Eiffel, uma vez que seria necessário apenas duas faixas de rodagem (vejam o passeio junto ao funicular, ridículo!), terminando com o entroncamento.
Portanto, em sua substituição, aquilo que necessitamos é de uma nova ponte rodoviária à cota baixa, para que, com menos conflito e mais afastada do Centro Histórico, possa melhorar a circulação automóvel entre as duas margens. Assim, talvez fosse possível construir uma ponte de tal forma “esbelta e transparente” entre o cais da Alfândega e o estaleiro de construção de barcos rabelos no cais de Gaia, com cota suficiente para as actuais embarcações poderem passar. Estaríamos a transferir os problemas da Ponte Luiz I para aqui? Talvez. Mas temos habilitações e tecnologia para minimizar os estragos, mais do que em séculos anteriores.
Acreditamos que é em momentos de dificuldades que a racionalidade impõe que deixemos de lado equações supérfluas, diríamos até delinquentes, mesmo que a tendência seja para que muitas cidades de Portugal já tenham a sua ‘ponte pedonal (?)’, o que lhes tem servido de pouco quando enumeramos a longa lista de verdadeiras carências básicas de que os cidadãos vão padecendo.
- Empreendimento em Bessa Leite em tribunal
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- Pena de multa para activistas acusados de promover manifestação ilegal no Porto
- BE: João Teixeira Lopes acredita que será eleito vereador à Câmara Municipal do Porto
- João Teixeira Lopes é o candidato do BE à Câmara do Porto
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- PCP: Rui Rio e PS manipulam regras de campanha eleitoral e informação política
- A inteligência segundo o PS
- Caro Rui Valente, mas não é boa ideia? Ora dê-me lá um exemplo de um candidato melhor no PSD... ;-)
- Câmara fecha rua da baixa para concerto ao ar livre
- Três museus do Porto interligam exposições
- O charme deste edifício não merecia desaparecer assim
- História de um homem expulso da sua vida ou O Triunfo dos Porcos
- Freguesias exigem mais recursos, clarificação de competências e independência em relação aos municípios
- Três blogs a seguir: o Gabriel Silva continua a fazer serviço público no Porto Antigo, O Porto Cool mostra exemplos do que merece referência na cidade, e Regiões (o nome diz tudo).
Acabo de tomar conhecimento que o Dr. João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda, apresentou a sua candidatura à Câmara do Porto nas instalações da FAUP (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto).
Quando eu era aluno da ESBAP (actual FAUP), foi aprovada uma deliberação, em Assembleia Geral, que proibia a cedência dessas instalações para fins partidários. Pergunto:
- 1. Essa deliberação foi revogada?
- 2. Se outro partido (PS, PSD, CDS ou PCP) solicitar as instalações da FAUP para um evento idêntico, a Direcção vai manifestar a mesma disponibilidade?
- 3. Essa ocupação é paga, ou as despesas de pessoal, electricidade e limpeza, inerentes à utilização do auditório, são suportadas pela FAUP, isto é, pelo Estado?
- 4. E no caso de ser paga, qual é o valor do aluguer?
Caros senhores,
As vigorosas condenações em tribunal do exercício de cidadania, de acordo com o post de Sérgio Caetano por meras formalidades supostamente não cumpridas e indo além do que pedia o próprio Ministério Público, são um triste sinal dos tempos. Quase sessenta anos depois da sua morte, são ainda actuais as quadras do poeta António Aleixo:
Uma mosca sem valor
poisa c’o a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.
Cumprimentos.
Manuel Leitão
Onde fica a actual ponte pedonal?
Com certeza, chama-se Ponte D. Luís I e tem passeios dos dois lados, esquerda e direita, de um pode ver-se as caves e a Ribeira, do outro, a escarpa da Serra do Pilar e os Guindais. Maravilha. E sem gastar um tostão.
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Nota da TAF: falta referir que não convém levar mochila às costas, ou outro tipo de bagagem mais volumosa, para conseguir cruzar-se com outros peões nos estreitos passeios sem ser atropelado, e também é fundamental ter atenção aos retrovisores das viaturas que passam a centrímetros...
Para comemorar o dia da Floresta, a Campo Aberto e a Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Entre Douro e Sousa realizam no dia 21 de Março um passeio e visita de estudo nas freguesias de Lagares e Capela, concelho de Penafiel. Estas freguesias, integradas na sua quase totalidade na ZIF, apresentam uma grande mancha florestal onde, embora predomine a floresta de produção, se encontram ainda valores naturais (faunísticos e florísticos) interessantes e dignos de serem visitados e protegidos.
O passeio inclui actividades para adultos e crianças.
Caro Tiago,
No post "Passos Coelho na Câmara do Porto" tomo a liberdade de comentar o seguinte.
No 2º parágrafo, parece-me interessante a sugestão de PPC para candidato à Câmara do Porto. Pesando prós e contras, sobressai-me um aspecto que, penso, alguma vez aconteceu nesta cidade. A inversão do fluxo tradicional, os políticos de cá fogem para Lisboa, neste caso seria o contrário (não sei de onde é originário PPC, confesso). Um político “conotado” com a metrópole a vir para a província. Só aqui já existe novidade e poderia haver pedrada no charco.
Quanto ao 1º parágrafo, é por essas e por outras que nunca tive estômago para a política. Fazemos parte de um país governado por incompetentes (de todas as cores, note-se) e, mais grave, existem uns pensadores que vão vociferando algumas opiniões, que para alguns se tornam Lei, sem nunca terem tido um minuto que seja de experiência governativa. Falam, portanto, sem experiência própria. Tristemente, a ver vamos no que isto dá.
Cumprimentos,
Pedro Santos Lessa
pedrolessa@a2mais.com
P.S. 1 – Ainda sobre a ponte pedonal, pedia ao Nuno Coelho que me indicasse onde está a “ponte pedonal, a 200 metros de outra que tem a mesma função”. É que eu não a consigo vislumbrar…
P.S. 2 – Sr. Vereador Lino Ferreira, permita-me uma pequena pergunta, para quando a retirada do estaleiro a contornar o Palácio das Artes – Edifício Douro? Pelo que tenho reparado, até já lá aconteceram eventos e tudo e a envolvente continua em estado de sítio!!! Para quem dizia que ficava pronto em Janeiro, já lá vão alguns diazinhos... É que tenho 2 contentores enormes à porta do meu estabelecimento quase a bloquear-me a porta, aparentemente sem ninguém lá dentro. Em nome da Reabilitação, já suportei tudo detras obras sem me manifestar, mas a paciência tem limites...
Três activistas do MUT - Movimento de Transportes da Área Metropolitana do Porto, foram condenados no Tribunal do Bolhão (Porto) pelo simples facto de não terem avisado atempadamente as autoridades para a realização de uma marcha dos Aliados ao Governo Civil em 2007. A marcha decorreu pacificamente pelo passeio, sem incidentes, e sem "perturbação da ordem pública" mas no final 3 pessoas foram identificadas pela polícia para mais tarde serem acusadas de desobediência...
Perante uma sala cheia de cidadãos solidários com os três arguidos, o Juiz não teve qualquer contemplação e condenou os arguidos ao pagamento de quantias entre os 540 e os 450 euros pelo crime de desobediência qualificada, por não terem cumprido todas as formalidades associadas à promoção de uma manifestação. O próprio Ministério Público tinha pedido, nas suas alegações finais, a substituição da pena de multa por uma simples admoestação!
O Juiz fez ainda questão de refutar qualquer comparação com as manifestações de adeptos de futebol na Baixa do Porto, por considerar que esse tipo de manifestações são espontâneas e impossíveis de prever. Mesmo sendo por vezes bem violentas. 3 cidadãos que "cometeram o crime" de lutar pela melhoria da qualidade de vida da sua cidade, foram condenados pelo simples facto de terem entregue fora do prazo a informação da realização da acção no Governo Civil!
Na mesma cidade onde, por exemplo, grupos de estudantes universitários organizam durante vários meses concentrações em espaços públicos e marchas ruidosas pelas ruas (a qualquer hora do dia e da noite sem qualquer comunicação ao Governo Civil), onde humilham à vista de todos outros estudantes (caloiros), vandalizam o espaço público e deixam atrás de si um rasto de lixo, perante a cumplicidade das autoridades...
Há exemplos e exemplos!
Este, particularmente, não me parece muito feliz, sabendo-se, como se sabe, que o F. C. Porto já contribuiu com muito (e irá por certo continuar a contribuir) para a cidade e para a sua imagem... consegue milhões e traz milhares de pessoas a esta cidade que, malogradamente, não tem assim tantos motivos de orgulho.
Correia de Araújo
MERCADINHO DOS CLÉRIGOS - Rua Cândido dos Reis, Porto, 28 de Março
No seguimento da iniciativa “Natal feito à mão” e da grande receptividade que esta mesma revelou existir, como aposta na promoção de um espaço de visibilidade, troca e partilha de experiências entre autores, criadores, e público em geral, o Plano B vem por este meio convidar todos os criadores interessados em participar neste novo desafio: o Mercadinho dos Clérigos!
Livre de paredes, e com o encanto que só o Porto pode oferecer como cenário, no último Sábado de cada mês, com início no próximo dia 28 de Março, poderão ser expostas no Mercadinho dos Clérigos todo o tipo de peças de autor (artesanato urbano, objectos decorativos), gastronomia, antiguidades, produtos biológicos, flores, etc., dinamizando-se o espaço público com momentos de animação, com música ou performances. A cada criador é atribuído um espaço de exposição com cerca de 3m2 (3x3m) que poderá personalizar e adaptar conforme o seu gosto e necessidades específicas.
Para uma melhor organização do espaço solicitamos o envio de inscrições e propostas até ao dia 20 de Março por e-mail para plano.b.eventos@gmail.com.
Plano B - Associação Cultural
Rua Cândido dos Reis 30, 4050-151 Porto
Tel: +351 22 2012500
O JPN acompanha a apresentação da candidatura de João Teixeira Lopes à presidência da Câmara Municipal do Porto via Twitter.
A sessão realiza-se este sábado, às 17 horas, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP).
Para seguir, clicar aqui. Será utilizada a hashtag #cmp.
Na passada Quarta-feira assisti no Teatro Constantino Nery à peça "Janis e a tartaruga",diga-se que passei um bom momento. No final do espectáculo foi homenageado o actor/encenador Júlio Cardoso que comemora 50 anos de teatro, pela encenadora Luísa Pinto e pelo presidente da Câmara de Matosinhos, Dr. Guilherme Pinto.
Fui para casa satisfeito e comentei com a minha mulher: que bom irmos ao teatro, que bom termos vultos na nossa cidade como o Júlio Cardoso, mas... nossa cidade?... Nasci e sempre vivi no Porto, o que a Câmara do Porto faz para homenagear os nossos vultos? E o Teatro Nacional S. João? Nada.. Voltei à minha realidade, por vezes tenho vergonha de ser Português e Portuense...
Cumprimentos
Antunes Carvalho Sousa
De: José Silva - "Os Ruis perdem oportunidades e fazem-nos perder tempo. Precisam-se «maus hábitos»"
1. A a crise actual não permitirá (e bem) os grandes investimentos públicos, mas também não permitirá a Regionalização idealizada há 40 anos.
2. A Regionalização também não avançará porque, quer se queira quer não, é interpretada por uma larga maioria de eleitores como «tachos» para a classe política, actualmente a mais desprestigiada em Portugal.
3. Por fim, a Regionalização, quer se queira quer não, significa retirar poder à administração pública sedeada em Lisboa e seus responsáveis pelas decisões de fornecimentos, actividade propícia ao tráfico de influências que reduz a qualidade da nossa democracia. O mesmo se passa em pequena escala ao nível das autarquias locais. Também estas receiam a perda de poder e respectivas consequências no pequeno tráfico de influências.
4. Assim, por muita razão que nos assista, não vale a pena continuar a insistir no diagnóstico da situação económica do Norte e gritar contra Lisboa e seus protagonistas em tom severo, delicado ou outro. Não resulta. Já se anda nesta ladainha há dezenas de anos. Portanto, caro Rui Moreira, porquê insistir com MFLeite no tema Regionalização desta forma cega?
5. Na minha opinião a única forma de implementar a Regionalização é apresentá-la aos eleitores como uma reforma profunda da administração pública, para poupar impostos aos contribuintes sem reduzir as funções do Estado (nomeadamente as sociais). Nesta alternativa, a criação de regiões administrativas deverá ser compensada pela redução do peso da administração local e/ou central, incluindo na dose certa as seguintes componentes:
- - Redução do número de autarquias e freguesias;
- - Redução das competências das autarquias (por exemplo, passar a definição de PDMs ou os pelouros de actividades económicas e educação para as regiões);
- - Passagem para a administração regional das competências de criação de políticas públicas do ministério da Economia, Ambiente, Agricultura, Obras Públicas, Segurança Social. A administração central ficaria apenas responsável pelas funções de Estado (Finanças, Segurança, Justiça, Defesa, Administração Interna) e as funções de registo centralizado (identificação civil, fiscal, segurança social, cadastro de actividades económicas, etc);
- - Obrigatoriedade de cada ministério da Administração Central ter 50% dos funcionários fora de Lisboa;
O principal ponto é que esta reforma teria de contemplar a criação de Regiões e a redução líquida de despesas / funcionários / instalações / recursos / eleitos / peso do Estado.
6. A blogosfera já fez o trabalho de casa:
- - A minha sugestão para se copiar o modelo dinamarquês;
- - O anti-regionalista lisboeta JCD já sugeriu como começar uma boa Regionalização;
- - O Tiago também já apresentou sugestões;
7. Não faltam economistas portuenses regionalistas (mas não de aviário) para estudarem mais aprofundadamente um reforma deste género:
Não dá para a ACPorto ou a CMPorto patrocinarem um estudo ou uma mera reunião de fim de semana onde em «brainstorming» se definam os traços fundamentais de uma alternativa realista adaptada à conjuntura e conjugação de forças actuais?
8. Rui Rio anda a reboque dos acontecimentos. Hoje é Regionalista, amanhã não sabemos. Daqui por 1 ano, quando for Ministro das Finanças, vai esquecer, com o cinismo habitual, tudo o que agora anda a dizer. Não vale a pena criar qualquer expectativa. Porém Rui Moreira já defendeu (e bem) a fusão de autarquias Porto - Gaia - Matosinhos. Porque não voltar a insistir nesta tese? Vamos precisar de outros 10 longos anos para se chegar à conclusão que a criação de Regiões Administrativas só é viável se implicar equivalente extinção de poder / gastos / despesa / funcionários / políticos na administração local e central? Que tal frequentar umas noites de Maus Hábitos ou outros ambientes alternativos portuenses para se ganhar alguma imaginação?
PS: Rui Moreira afirmou em entrevista que o Porto "«tem uma visão sebastiânica», continua à espera de um líder". Acho que não acerta na análise embora ande lá próximo. O correcto é que os lideres portuenses não podem é empatar o Porto e demorarem 10 anos a ajustarem-se às opiniões da maioria da população residente. Desde 1998 que o Porto, Gondomar, Matosinhos são maioritariamente favoráveis à Regionalização.
Mas ainda há alguém que não defenda uma separação entre a política e o futebol?
- Câmara do Porto lesada em 2,8 milhões de euros com F. C. Porto
Cumprimentos,
Luís Filipe Pereira
--
Nota de TAF: já agora, mais uma notícia - Acordo do Parque pode ser anulado - risco de 169 milhões de euros.
... esta minha sugestão do nome de Artur Santos Silva caso Rui Rio sempre venha a ser o cabeça de lista do PSD ao Parlamento Europeu e Elisa Ferreira não se entenda com o aparelho do PS local. Correm ambos o risco de ficar sem candidatos à Câmara e uma terceira via consensual era uma saída airosa. ;-)
- PS critica Elisa Ferreira por ser candidata à Câmara do Porto e ao Parlamento Europeu - se não se entendem sequer no partido, como vai ser na Câmara?
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- A revogação do Decreto 35.106, de 1945 - «Este protelamento teve uma razão clara: permitir que Rui Rio "cozinhasse" uma nova proposta com António Costa (...) que, de facto, revoga a legislação salazarista. Mas substitui-a por outra que permite, por exemplo, que os inquilinos municipais sejam despejados se derem às casas uma utilização "contrária aos bons costumes" (literal). Situação que é ainda mais grave, quando se sabe que este tipo de fundamentação não tem de ser previamente validada pelos tribunais.»
(Recebi várias informações sobre eventos que tentarei publicar amanhã ou no fim de semana)
Compreendo que é altura de injectar dinheiro na economia e promover a a actividade das nossas empresas, mas não há nada de mais útil onde gastar uns quantos milhões? Não percebo a necessidade e o propósito de querer construir uma ponte pedonal a 200 metros de outra que tem a mesma função, é mais bonita e marcante, e onde se evita o monstruoso impacte visual em zona histórica que essa aí promete. Todos sabemos que o português é preguiçoso e se puder evitar andar uns metritos para ir onde tem de ir não hesita, mas não exageremos, ok?
Há por aí mais alguém com ideias luminosas? Sei lá, uma torre de apartamentos para padres reformados no Largo da Sé? Um mini-bairro social na praça do Cubo? Já nada de choca...
Cumprimentos
Nuno Coelho
Ottawa - Carleton Institute for Environmental Engineering (OCIENE)
- Ponte pedonal entre Porto e Gaia ganha prémio SECIL Universidades
- Projecto de ponte pedonal distinguido pela Secil
- Página do projecto
- PS: Entrevista áudio com o projectista
- Há também vários artigos, sobre outros assuntos, a merecerem leitura no JPN
Caro Luís Filipe Pereira,
Em breve saberemos a resposta à sua questão. As SCUTs serão portajadas, e certamente o Governo irá aplicar a taxa de 20% (que é a aplicada em todas as outras portagens... com a excepção "natural" das pontes de Lisboa).
Novos concursos para apoios às Indústrias Criativas (e não só) no site da CCDR-N.