2008-09-07
A Escola Soares dos Reis, no Porto, será a primeira do início do novo Parque Escola em Portugal. Pessoalmente considero que simboliza o mais revolucionário momento da contemporaneidade para o sistema de educação português. Convido todos a visitarem as instalações da escola do futuro. Para mim, que a frequentei, é uma honra, um orgulho. Julgo que também é, entre outras coisas, uma enorme vitória - que não pode ser ignorada - para a cidade do Porto.
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A escolha de Elisa Ferreira para candidata do PS à Câmara Municipal do Porto é um sinal claro de que este partido não está minimamente interessado em conquistar esta autarquia. De resto, quando a "acumulação com o Parlamento Europeu é desvalorizada pela Concelhia, que aponta vantagens", não vale a pena acrescentar mais nada. Está tudo dito.
A propósito das convulsões internas que se vão passando no CDS (relatadas por exemplo no Nortadas), no PSD (o estilo de Manuela Ferreira Leite, a "passagem à clandestinidade" de Rui Rio como vice-presidente, as ambições de liderança deste último, de Menezes, de Morais Sarmento, os projectos de Passos Coelho, o "andar por aí" de Santana Lopes, ...), ou no PS (Sócrates vs Alegre, os disparates de Paulo Pedroso, as "reservas do partido" António Costa e Vitorino, ...), convém lembrar que é fundamental ganhar eleições internas!
Os partidos são feitos de militantes e estes não são acéfalos. É necessário convencê-los e é indispensável, principalmente, trazer novos militantes. Ou então apostar em partidos novos, como sugere José Silva. Mas, em qualquer caso, é preciso conquistar votos, ganhar legitimidade por via de eleições! Sem isso não avança o país nem avança o Porto.
Entretanto:
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Fico contente, pelo menos sei que enquanto eu me sento no sofá, sem ver luz nesta dupla Sócrates / Manuela Ferreira Leite, alguns portuenses se levantam e lutam para discutir soluções e ideias, que eu já não tenho, nem encontro. Recordo-me aquando da eleição de MFL de José Silva ter dito que talvez não restasse mais nada senão cada um tentar preservar o seu património, pensei o mesmo, tentei de alguma forma ter esperança na regionalização, mas parece-me que é mais uma batalha que perdemos sem verdadeiramente a termos iniciado.
Creio que era Nietzsche quem dizia que o mais difícil é sabermos manter-nos de pé na hora da vitória, já me sentei, olho o Porto e não vejo como será possível recuperar tão vasta degradação. Pensei que pudesse defender a aplicação de alguns princípios da «Exposição Internacional de Arquitectura e do Habitat – Berlim (IBA) – 1979 – 1987», que defendia perante o caos que a renovação se fizesse por etapas, com vista a atingir um nível mínimo na primeira fase, que se completasse com melhorias posteriores, diziam eles que a situação melhorava imediatamente se não se demolissem mais do que as partes perigosas, e se restaurarem as fachadas e reabilitassem os espaços verdes interiores. Mas já nem vale a pena, a somar à nossa situação urbana, temos a degradação financeira e social do país, a degradação da política, a falta de opções, não temos escolha para o país e assim não há escolha para a nossa região.
Louvo a iniciativa, admiro que alguns ainda se levantem e lutem, e que para além disso ainda nos convidem, a nós, os que desistimos fácil, aqui sentados no sofá, quando muito preparados para os acusar de algum aproveitamento que inventaremos na hora certa, porque hoje quando alguém se levanta ninguém acredita que tenha força para se manter em pé a eternidade que é precisa para mudar o rumo, o sistema viciado em que há anos se encontra o nosso país.
Cristina Santos
Julgo ter compreendido em absoluto as várias mensagens que o meu caro Alexandre Ferreira nos/me deixou. Aliás, quero até adiantar que desejo toda a força e capacidade a qualquer grupo de cidadãos que pretenda promover ou tornar físico o conceito de 'cultura urbana'; digo mais: eu próprio, junto com alguns amigos da universidade tenho planeado 'os nossos projectos' de maneira a tornar físicas algumas ideias.
O que pretendo reforçar é que quando algum discurso tenta anular ou lamentar a importância que os partidos políticos conseguem no nosso sistema democrático deve estar consciente que esse mesmo é também ele político. Ademais, como assumido absoluto 'lover' de cidade, cultura urbana, cultura em contexto urbano, democracia, expressões espontâneas, ritmos, movimentos cosmopolitas e rotinas só posso admitir que entendo que não são dispensáveis nem as associações de cidadãos, nem os partidos políticos, nem nada. Porque a cidade faz-se da pluralidade.
Daí eu gostar e visitar frequentemente a Baixa do Porto; para além das belas fotografias - as que não me canso de felicitar.
Por me encontrar ausente do Porto até ao próximo dia 17 não poderei participar na reunião de cidadãos marcada para sexta-feira dia 12. Faço votos para que estas reuniões, nas quais conto participar, se repitam no futuro. Desejo a todos os participantes uma noite inspirada e produtiva em prol do futuro da nossa região e cidade. Desde já declaro a minha solidariedade com todos os participantes, em especial ao Alexandre Ferreira pela iniciativa.
António Alves
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Os tempos que correm são bastante agitados e surpreendentes. Breve diagnóstico: - ler integralmente no Norteamos.
(...)
Apelos finais:
- Caros leitores do Norteamos e Baixa do Porto: Aderir a estas causas, ser simpatizante, divulgar estas preocupações, não tem custos e tem vantagens próprias para o futuro económico que se avizinha;
- Caros Rui Moreira e Pedro Baptista: Equacionem abandonar os vossos partidos e juntarem-se a esta nova associação/partido/lobby;
- Caro Manuel Carrelo, considere esta reflexão;
- Caros responsáveis dos partidos MEP, MMS: alarguem a vossa base eleitoral subscrevendo as preocupações que citei;
- Caro Manuel Monteiro e a direita em reorganização: considerem os interesses do Norte;
- Caro Alexandre Ferreira, considere este contributo para o evento que organiza.
Apesar de opiniões como a do Sr. Pedro Bragança, perfeitamente válidas, que duvidam das capacidades da sociedade civil quando não estão submetidas a estruturas partidárias e que sugerem aos cidadãos o papel de sujeitos passivos, pois os destinos da cidade e da nação são árduas tarefas exclusivamente ao alcance de elementos inseridos em aparelhos partidários devidamente hierarquizados, capazes de cumprir sem contestação os desígnios emanados pelas suas iluminadas altas esferas.
Apesar de certos conceitos de Democracia, que a compreendem como um circuito fechado, estanque a novos movimentos e vontades, reforço o convite a todos, inclusive ao Sr. Pedro Bragança, a comparecerem na reunião de amanhã para traçar um caminho diferente e uma nova visão da sociedade da sociedade civil.
Melhores Cumprimentos
Alexandre Ferreira
Estou certo que não será voltando as costas aos partidos políticos que conseguiremos todos os objectivos que comungamos, ou que veremos os nosso sonhos de cidade aplicados ao Porto. Não estou crente, da mesma forma, que serão grupos de cidadãos, sejam por Lisboa, por Fiães, pelo Porto ou pela Rebordosa a resolver qualquer problema crónico que identifiquemos. Por mais organizados que esses sejam, por mais perfeitas que sejam as suas convicções ou preparação técnica jamais se sentirão capazes de criar uma verdadeira ruptura e iniciar um novo ciclo – a não ser que essa ruptura seja com nada e que o novo ciclo seja a continuação do anterior. O nosso sistema democrático está criado, em pleno e saudável funcionamento e as pessoas devem, penso, justificar as suas atitudes não com sentimentos de ruptura (que em liberdade devem ser expressos), mas talvez com compaixões e opções ideológicas. Caso contrário corremos o risco de nos rompermos a nós próprios.
Cumprimentos
Pedro Bragança
Tal como anunciado em posts anteriores, a Reunião de Associação de Cidadãos do Porto irá realizar-se dia 12 de Setembro, às 21.30h, no Clube Literário do Porto.
Sessão aberta a todos os interessados.
Para mais informações contacte porto.agora@gmail.com.
Um travão a possíveis interesses imobiliários.
Álvaro Braga Júnior evidenciou “satisfação pelo facto de a autarquia ter revelado "disponibilidade" para auxiliar o Boavista”. “Rui Rio presenteou a delegação boavisteira com uma "boa notícia", como a rotulou Álvaro Braga Júnior: o PDM (Plano Director Municipal) não será alterado, ou seja, o Estádio do Bessa continuará a ser um espaço vocacionado para a prática desportiva.”
“A Câmara disponibilizou-se também para fazer algum contacto institucional que o Boavista entenda como útil tendo em vista uma solução sustentada para a gravíssima crise que atravessa.”
... fica apenas o apontador para a entrevista de Isabel Alves Costa ao Público, que ainda quase nem li.