2007-11-04
Estivessem as paredes de terrenos baldios, ou afins, pintadas desta forma e a cidade estaria bem mais interessante. Junto à escola Filipa de Vilhena.
Abraço,
Rui Oliveira
Ps: Ao que sei… muito familiar para o dono da casa… ;)
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Nota de TAF: é verdade. Aliás, devo informar que a gata fotografada é uma simpática amiga minha, muito meiga, e ocasional "companheira de conversa" das minhas duas gatas. :-)
Junto anexo mais um artigo por mim escrito, dedicado à Livraria Lello & Irmão aquando do centésimo aniversário.
LELLO & IRMÃO
No dia 13 de Janeiro de 1906 é inaugurada com pompa e circunstância na Baixa do Porto – Rua das Carmelitas - a Livraria LELLO & Irmão. O projecto foi feito pelo engenheiro Xavier Esteves e o estilo arquitectónico é Neogótico. Para a inauguração foram convidadas personagens ilustres da Cultura e da Política nacional tais como Guerra Junqueiro, Bento Carqueja, Afonso Costa, António Paz dos Reis (introdutor do cinema no nosso país), Abel Botelho e outros. No entanto a história da livraria remonta a 1869, ano em que é inaugurada a Livraria Ernesto Chardron na Rua dos Clérigos. Por morte do fundador e após uma primeira venda a uma estrangeira (Lugan & Genelioux), esta Livraria vem parar à posse de José Pinto de Sousa LELLO e ao irmão António LELLO, dando origem depois à livraria LELLO & Irmão. Esta verdadeira jóia da coroa das livrarias portuenses atravessou todo o século XX sempre na mesma família e em meados da década de 90 (1995) os proprietários decidem fazer uma profunda remodelação para a adaptarem as exigências do mundo actual. Para tal desiderato convidam o Arquitecto Vasco Morais Soares que enceta um belíssimo trabalho de restauro dando à Livraria todo o esplendor que hoje encontramos.
Quando entramos na livraria somos obrigados a admirar um vitral no centro com a inscrição em Latim “Decus in Labore”, ou seja dedicação no trabalho, e pelos seus dois andares encontramos milhares de livros que nos enchem a alma e o espírito. Para terminar, um conselho: deambulem pela livraria, admirem os bustos de Antero, Eça, Camilo, Tomás Ribeiro, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro… e subam a escada ornamental onde os recebe uma sala onde poderão tomar um café ou um chá enquanto admiram os livros antigos que ornamentam todo o andar.
Outubro 2006
César Silva
Eu confesso: investi mais na conversa com os amigos, nas castanhas fornecidas pela Universidade e no bom tinto do Douro que as acompanhava (vantagens de ir de metro e não de carro...), do que na recolha de imagens do evento. Para o ano há mais. :-)
Quanto ao "programa para o fim-de-semana" queria ainda destacar (pelo menos na parte relacionada com cinema, à qual dedico o meu blog) mais uma sessão do ciclo "O Sabor do Cinema" domingo à tarde em Serralves. Para a próxima semana (3ª e 4ª feira) destaco duas sessões dedicadas ao cinema italiano a ter lugar na Faculdade de Letras e de Direito da UP. Mais informações em Cine HighLife.
Cumprimentos
Pedro Leitão
Achei muito interessante o texto da Cristina Santos sobre a rua Cimo de Vila e a multiculturalidade que ali se vive.
Só não percebi o que é que o «terrorismo» e ainda o «terrorismo grave» têm a ver com a rua Cimo de Vila e a degradação dos seus edifícios!? Se aquilo "é que é o verdadeiro terrorismo", o que é que não é? Terá alguma coisa a ver com a detenção dum marroquino que ali trabalhava, creio que numa barbearia, por força dum mandato internacional?
Poesia in Progress é o título das sessões de poesia promovidas pela Livraria Poetria no Café Progresso, todas as segundas Sextas-feiras de cada mês.
Desengane-se quem, apressadamente, concluir que o anglicismo foi adaptado do nome do simpático café do Largo do Moinho de Vento. Ajustando-se como uma luva a esta parceria, o conceito é, no entanto, outro; advém da expressão Work in Progress, do teatro contemporâneo.
A progressão de logo à noite, pelas 22h00, será de poesia norte-americana, dita por José Carlos Tinoco, e do piano de Juca Rocha. O anúncio é um tanto em cima da hora, mas como vale mais tarde do que nunca, aqui fica com o cartaz para afixar na Baixa do Porto.
Carlos Romão
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Nota de TAF: ora aqui está um bom programa para depois de vir da UP. :-)
No opo.zine, na Agenda do Porto e na CMP.
Pedro Bismarck escreve: «O ciclo de cinema Olhares sobre a Cidade [BMAG e PM], a 31ª edição do Cinanima de Espinho [Multimeios] e o festival de música clássica "À volta do Barroco" [Casa da Música], são os grandes destaques dos próximos dias!»
Cimo de Vila é talvez a rua mais antiga da Cidade do Porto. Hoje é uma rua multicultural, mas é uma rua pacífica, onde Paquistaneses, Marroquinos, Indianos, Chineses e Portuenses se entendem, e juntos lutam no dia a dia.
Talvez as mulheres desta cidade não saibam, mas nesta rua é possível comprar as melhores pedras para colares, com todos os acessórios possíveis e imaginários, acreditem que lojas conceituadas, compram lá as matérias-primas. Tem a casa Crocodilo onde todos os cabedais têm reparação. Tem mercearias de «paquistaneses», armazéns repletos de comidas esquisitas para a nossa cultura e cafés onde se vende pita-shoarma. Imensas lojas com artigos alusivos aos clubes, ourivesarias de qualidade. Também tem pequenas casas de «luz vermelha», mas sem aparatos. Claro está que é preciso passar lá várias vezes para perceber o estado dos edifícios, o envelhecimento das pessoas, o aspecto dos estrangeiros, só dá vontade de fugir e na fuga ninguém percebe o que por lá se passa.
Não há publicidade, no que concerne aos bens de primeira necessidade para estrangeiros, só os próprios sabem que ali se vende. Nós, os de cá, limitamo-nos a ver descarregar caixas e caixas de carne seca, bacalhau esquisito e outros ingredientes. É normal entrar nessas lojas específicas e o vendedor estar a ler o Corão, mas não se assustem são pacíficos. Os paquistaneses são o surto mais recente, trazem toda a família para cá e os jovens falam correntemente inglês. Alugam as casas por bons preços, não usam móveis e quando os visitamos para controlar o estado das habitações, querem oferecer comida e bebida; quanto a mim estão integrados e sossegados. Há vários anos que por lá passo, nunca vi um incidente que envolvesse um estrangeiro, geralmente envolve é ciganos, ou portuenses.
Cimo de Vila explora um nicho de mercado nacional e estrangeiro, desde feiras, a vendedores ambulantes, a lojas de renome, como Lacoste, Benetton. Ali se põem muitas etiquetas, se cosem muitas roupas, se exportam e compõem vários colares, jóias, bijutarias que vemos no shopping. Tudo pequeno, muito artesanal, sem grandes posses, por exemplo o material oficial do Sporting ou do FCP, vendido para todo o país, em Cimo de Vila, Loureiro e Chã é mais barato. Aparentemente o estado de degradação engana, mas há muitos comerciantes de Braga, Viana, Vila Real ou Montalegre a abastecer em Cimo de Vila.
Esta rua tem mais movimento que a maioria das ruas desta cidade. Terrorismo é deixar cair fachadas, telhados e prédios que já nem os «Marroquinos» querem alugar, isso sim, é um terrorismo grave.
Ao percorrer a Rua de Cedofeita, num calmo fim de tarde, dou por mim a apreciar as fachadas de alguns edifícios entretanto recuperados, amarelo ocre como denominador comum, e o enovelado grafiti da praxe (que não a académica) desde logo a marcar posição nas paredes recém pintadas. Eu, que até não vejo (via) com maus olhos uma futura cobertura da bem conhecida e comercial Rua de Cedofeita, lembrei-me, desde logo, como uma estrutura em vidro ou acrílico se transformaria, facilmente, em pasto fértil para estes "activistas" das pichagens e do vandalismo urbano.
De igual modo me lembrei daquela verdadeira "instituição", outrora existente, a que entre nós se convencionou chamar de guarda-nocturno (em espanhol, "el sereno"), e que durante muito tempo nos habituamos a ver mas que certas modas ou modernices se encarregaram de extinguir. O seu regresso às ruas poderia configurar um precioso instrumento de ajuda no combate à praga dos grafitis... sim, hoje uma verdadeira praga, como em tempos tivemos outras (a praga do pudim molotof, nos restaurantes; a praga do alumínio, em tudo o que era porta ou janela; etc., etc.). É só uma ideia... esperam-se mais!
Correia de Araújo
- Gran Plaza: Incêndio em dia de inauguração (com vídeo)
- Novo Norte? Não, por sugestão de José Silva
- Região Norte espera crescer acima da média nacional a partir de 2009
- Recomendo: "Porto Interior", fotografia de Inês d'Orey em exposição na FNAC do NorteShopping (e também no site dela). São imagens do Porto, tratadas digitalmente para sobrepor texturas. Não é fotografia "pura" (o que não tem mal nenhum), e é muito interessante. Mais informações aqui e aqui.
- Carlos Lage: “Uma região pujante em 2013”
- Nova legislação sobre o ordenamento do território, no seminário da CCDRN
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- Fisco do Porto vai vender 276 bens penhorados
Outros sítios:
- Top 10 Berlin hotels
- Top 10 New York hotels
- Blog by blog guide to … festive shopping
- Prisão dá lugar a hotel de luxo, Liberty Hotel: "Be Captivated" :-)
Ou talvez não...
- 20 rural retreats in Portugal
- Pousada do Marão fecha portas - É difícil de acreditar que não seja por má gestão. Que belo augúrio para o Freixo...
Hoje:
- 1º Encontro/Festa de Antigos Alunos da Universidade do Porto
- Antigos alunos recordam vida académica
Peço desculpa pela minha intromissão, mas este assunto deixa-me desconfortável; é que pode-se achar graça mas, na verdade, não tem piada nenhuma. De facto, quando se trabalha na conservação de espécies (animais ou vegetais), trabalha-se na conservação de um ambiente que suporta toda a vida - animais racionais incluídos.
Isto não implica que eu não concorde que as populações de zonas mais interiores do país, neste momento, teriam legitimidade para reclamar direito a desconto nos impostos porque, efectivamente, não têm a mesma qualidade de vida dos habitantes do litoral, que é como quem diz, não têm médicos, não há bancos (a CGD vai tendo agências, não sei até quando), querem retirar estações de correios, não apanham canais de televisão (por vezes a própria RTP - ora bolas, o canal público), as redes de telemóvel não garantem a cobertura, enfim, são mercados desinteressantes e esquecidos também, por quem não deveria funcionar pela lógica de mercado e lhes cobra os mesmos impostos que aos habitantes do litoral. Sim porque o problema abordado não é exclusivo de Cornos das Alturas, ou de duas ou três aldeias esquecidas. Mas, se se insiste na ideia de que o mercado é o melhor dos mecanismos reguladores e que o próprio Estado a ele se deve submeter, quem sou eu para contrariar, peço é que, pelo menos, se atente nestes efeitos e se deixem em paz linces, lobos ou ratos almiscarados que, em bom rigor, pouco têm a ver com isto - o que têm eles a ver com o facto das Optimus ou SICs acharem o mercado irrelevante? Ou o próprio Estado entender que os serviços ali não são rentáveis?
Porventura as preocupações com as espécies em risco são o único sinal de que a sociedade olha para aqueles bocados de território, com vantagens globais e não apenas para quem neles vive. Aliás convém não esquecer que a extinção de espécies pode traduzir-se em prejuizos bem comensuráveis em linguagem de mercado - é bom ter presente que, tantos anos depois da extinção dos dodós, se concluiu que uma ilha inteira está a enfrentar a desertificação em consequência da ausência dessas avezinhas.
Já agora, há um erro qualquer nos links porque o do lince vai dar ao Instituto do Vinho do Porto e o do Vinho do Porto reencaminha para a Baixa do Porto.
Cumprimentos a todos
Elena Henriques
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Nota de TAF: links corrigidos, as minhas desculpas.
Nos próximos dias 10 e 11 de Novembro, vai decorrer no Porto o Highend Show. Para quem gosta de música, trata-se de uma oportunidade única para escutar o som das melhores aparelhagens de alta-fidelidade que actualmente se produzem em todo o mundo. Pouca gente saberá, mas a melhor loja da especialidade existente do país, que é também uma das melhores da Europa, fica sedeada na nossa cidade.
Esta é também uma boa oportunidade para ficarem a conhecer melhor o Hotel Sheraton, projectado pelo arquitecto João Paciência, e que conta com uma belíssima escultura da Ana Carvalho.
- Novo centro comercial na Baixa abre já amanhã
- Incubadora criativa nasce em Serralves
- O educado barbeiro da Rua do Cimo de Vila
- Por uma auto-estima comunitária
- "Campus S.João" em risco de fechar
- Gaia/PIDDAC: Autarquia contesta proposta para 2008
- Isenção de tributação de IRS das mais-valias na venda de casas
- Por sugestão de Rui Rodrigues - Voos cancelados da TAP - "Em conclusão, os cancelamentos de voos da TAP, nos próximos meses, na Portela, serão um importante indicador da falta de rentabilidade de várias rotas devido à forte concorrência das Low Cost."
Já foi enviado para a CMP no mail do site. Na espectativa que o Sr. Vereador leia, sei que é assíduo neste blog.
Com alguma tristeza, verifico já há muito tempo o estado em que se encontra uma das fontes da entrada do Palácio de Cristal, sem ser recuperada. É pena porque, tirando este pormenor, o Palácio está bem tratado.
Na Rua Beato Inácio de Azevedo (junto à SIC) e como acontece em muitos outros locais da Cidade, um terreno com vegetação com cerca de 1,80m de altura e sem qualquer muro de vedação. Depositam lá lixo e as ratazanas são abundantes. O aspecto é terceiro mundista. Parece-me que a Lei Municipal diz que a vegetação tem que estar cortada e tem que ter um muro de 1,20 m nos terrenos não edificados.
Cumprimentos
J. Veloso
Eis uma proposta para 2008: as empresas do Norte cujos dirigentes lêem A Baixa do Porto poderiam patrocinar este blog, num contrato anual.
Já há precedentes, até. A Associação Comercial do Porto, mesmo não tendo a capacidade económica de algumas empresas da região, vem assumindo um papel activo de promoção das iniciativas da sociedade civil, pois percebeu que elas são fundamentais para a afirmação e para o desenvolvimento do Porto. O apoio que até agora deu a este blog sob a forma aquisição de publicidade ao Palácio da Bolsa (como podem ver no canto superior esquerdo), simbólico mas nem por isso menos importante e merecedor de agradecimento público meu, deveria ser agora seguido por idêntico investimento por parte de outras entidades.
A Baixa do Porto continuará a existir independentemente de financiamentos. O trabalho que todos vamos aqui voluntariamente fazendo não depende disso. Mas haveria benefícios evidentes caso um orçamento mais folgado em 2008 permitisse reservar tempo de trabalho adicional e recursos técnicos mais sofisticados. Valores para isso? Quaisquer! Fica à consideração de cada empresa. Quanto mais recursos existirem, mais resultados haverá e portanto, directa ou indirectamente, mais o patrocinador beneficia com isso. ;-) Informação adicionais sobre este assunto: taf@etc.pt.
Aqui ficam alguns apontadores de hoje, em complemento aos recolhidos pela Cristina.
- Milão a uma distância de 22 euros
- Voo diário entre Porto e Milão
- Adturn atrai para o aeroporto do Porto companhia de baixo custo italiana
- Associação de Bares do Porto: Atraso na videovigilância deve-se a "questões políticas"
- Ponte Maria Pia: "Acho inconcebível o seu abandono"
- Cidade grande ou grande cidade?
- Cafés marcam tradição académica do Porto
- Principais universidades dos países signatários do Tratado de Bolonha reflectem sobre a hipótese de todos os mestrados serem leccionados em inglês
Há cada disparate! Já estou a imaginar aulas em inglês numa especialização sobre Língua Portuguesa, aqui na Faculdade de Letras... Seria a altura de a região do Porto declarar a independência em nome da defesa da língua! É caso para dizer: "WTF!?" ;-)
PS:
- Mundo vitivinícola em debate no Porto, porto-do-vinho.com
- BPI+BCP: Fusão em debate, Banco controlado pelo BPI "vetado" pelo Governo de José Eduardo dos Santos
- Rui Rio processa empresas privadas
- Ministro da Saúde desvaloriza pedido de demissão de Rui Rio
- Câmara do Porto revê política de donativos
- Câmara recusa prorrogação a Bragaparques
- O sui generis PS a Norte
- Volareweb liga aeroporto do Porto a Milão
- MAI garante que a “criminalidade está a baixar” no distrito do Porto
- IVDP inicia com sucesso transacções online de vinho entre operadores do sector
- Plano de de emergência para a conservação do lince-ibérico
Este fim-de-semana estive nos «Cornos das Alturas», e nas aldeias adjacentes. As estradas municipais estão em bom estado, vi mais águias, perdizes, coelhos, do que pessoas. É evidente que já nem caçadores há por ali, pode ser positivo, mas não deixa de ser sinal da desertificação e do abandono que se acentua de dia para dia. Acho por isso uma certa graça à tentativa de conservação do Lince Ibérico quando não há o mínimo esforço em preservar as pessoas que ali residem. Para terem uma pequena ideia, na maior parte das aldeias os telemóveis (Optimus) não têm cobertura, a TVI nunca chegou e a TVcabo é um privilégio para os muito ricos. Nestas condições qualquer estranho que caia numa ravina dificilmente será detectado, a menos, claro, que sobreviva em condições de a pé se poder dirigir à próxima aldeia ainda com vida.
- Turismo: Norte com novos projectos
- Concurso para a Revitalização da Zona Ribeirinha: 19 países responderam à chamada
- 39 propostas de 15 países para mudar a frente de rio
- Novo centro comercial sem cinemas
- Ponte Maria Pia: "É um elemento na paisagem cultural"
- Região Norte despovoada e envelhecida
- Gaia: Bairro Miradouro apenas em 2008
- U.Porto reúne antigos alunos
- Matosinhos baixa impostos municipais para incentivar a actividade económica
- Taxistas: Não aos bairros problemáticos
PS:
- S. João: Câmara do Porto indefere pedido de prorrogação da regularização do licenciamento
- Entrevista do Reitor da UP ao Jornal de Negócios (em PDF)
Acabei de receber um email/convite para visitar a “Casa do Livro“, na rua da Galeria de Paris. Como em tempos já tinha lido qualquer coisa aqui no blog com a mesma designação, fiz uma pesquisa rápida, concluindo não haver qualquer relação com a ideia anteriormente avançada pela Paula Morais, de transformar o Pavilhão Rosa Mota num espaço dedicado aos livros. Passo a transcrever o press-release, porque me parece ser uma iniciativa do maior interesse para o "Renascimento da Baixa do Porto":
“Partindo de um conceito de puro lazer e descontracção, nasce a Casa do Livro. Um espaço, onde a intemporalidade dos livros e o misticismo dos vários sons musicais, contribuem para o despertar de novos sentidos. Desfrutar agradáveis momentos na companhia de amigos, livros, variadíssimos aromas de chás ou um simples copo de vinho, tornam-se mágicos na presença de notas soltas de um piano de cauda.
Mais do que redefinir o conceito enquanto espaço, a Casa do Livro, revoluciona o mesmo apostando num cartaz multicultural, suportando conceitos originais e inovadores nas suas festas temáticas e, na selecção de um vasto reportório musical que inclui ritmos soul, bossajazz, nujazz, a cargo dos dj’s convidados. Num portfolio decorativo que conjuga o clássico e o contemporâneo, com o charme e sensualidade dos típicos café/bar nova-iorquinos, tudo respira harmonia e equilíbrio, proporcionando um estado pleno de satisfação, numa atmosfera cosmopolita. Um ambiente acolhedor que pretende também abrir as suas portas a colóquios, seminários, degustações, workshops, nunca esquecendo o seu carisma e profissionalismo.
A Baixa do Porto conta agora com o requinte e sofisticação da Casa do Livro, entre paredes centenárias, do número 85 da rua Galeria de Paris. Aberto de segunda a sábado, das 17h00 às 04h00, temos o prazer de o convidar a entrar, relaxar e desfrutar da musicalidade das páginas tatuadas dos livros. Casa do Livro, onde a música e os livros se encontram!"
Nota de TAF - Não quero "ser chato" e desejo as maiores felicidades a este projecto, mas não posso deixar de comentar que há um ponto a ser melhorado: a redacção dos press-releases... Numa iniciativa dedicada aos livros, é fundamental que pelo menos se coloquem as vírgulas nos locais certos. ;-)