De: António C. Conceição - "Quanto Vale a Memória de Um Povo?"
Não posso estar em maior desacordo com o texto de Cristina Santos: “Quanto Vale a Memória de Um Povo?”.
A decadência do Porto começou, justamente, quando a atitude burguesa, empreendedora, orgulhosa e independente dos portuenses foi substituída pelo discurso lamechas e pedinchão, de que o artigo de Cristina Santos é exemplo.
O Porto foi grande, porque fez. O Porto é hoje pequeno, porque acha que os outros têm obrigação de fazer por ele. Porque se imagina uma vítima injustiçada de sinistras e ocultas forças lisboetas.
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António Cardoso da Conceição
Funes, el memorioso