De: Augusto Küttner de Magalhães - "Vários"

Submetido por taf em Sábado, 2013-11-09 21:18

Caro Ferraz Alves, totalmente de acordo consigo, mais uma vez. Claro que deveriam aumentar na altura das proteções na Ponte do Infante. Claro que deveriam estas gentes ter em atenção um pai cujo filho ali se suicidou, e tantos outos não estão livres que tal venha a acontecer. Ou acham que só acontece aos outros? Total falta de bom senso e sensibilidade. Por isso, de humanos nos estamos a tornar em autênticos bichos selvagens. O Daniel Sampaio publicou e bem em Setembro último o livro “Diário de Tempos de Crise” com 54 crónicas que haviam sido publicadas no Público ao domingo, numa delas fala neste problema, e apoia e bem que se faça algo. Para prevenir e não só remediar como é nosso uso e costume… Temos que começar todos a falar menos, a aparecer menos nas televisões, nas cerimónias, em todo o lado, e a fazer obra necessária, para ver se o Porto e o País não acabam de vez e mal, mal, mal… Não só aos outros tudo acontece… mas não é preciso esperar que o filho de um importante o faça para se mudar…

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Presumo-me bastante burro, mas mesmo assim volto à carga. Não entendo como é que é controlada, ou não!, a iluminação pública, nesta nossa cidade do Porto. Tem dias em que “ainda está dia” e as luzes das ruas acendem, e o inverso também. De manhã, fica dia com muita claridade, se não estiver a chover, claro, e a iluminação pública continua toda acesa. E temos ruas com iluminação que parece ser dia. Com candeeiros acesos próximos de mais, e alguns com duas lâmpadas, uma para rua, outra para o passeio. Não haverá hipótese de programar tudo melhor, para pouparmos, sem ficar às escuras? Se um dia não houver dinheiro por nunca nos programar à séria, ficamos às escuras? Ou temos dinheiro a mais em algumas áreas? Mas devo ser burro!

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Cada acidente na VCI pára o Porto. Sem solução?

Parece espantoso, mas não é! Ao mínimo acidente que aconteça na VCI, no Porto o trânsito fica caótico em todo o lado. E já não circulam no Porto os automóveis que antes circulavam - pré-crise - dado não haver dinheiro suficiente para combustível e não só. Assim, parece haver uma não coordenação dos serviços necessários para obviar e depois resolver estas situações. Parece não haver um devido controlo do trânsito de quem circula junto ao acidente e na via oposta ao mesmo. Parece que falta tanto para se fazer algo que não prejudique uma cidade o Porto, a vizinha Gaia e Matosinhos, ao lado. Fica tudo encalhado! E sem solução! Como a culpa neste nosso País nunca é de ninguém, o melhor é não tentarmos arranjar culpados para o que quer que possa ser, mas em vez disso humildemente pedir a quem possa ser responsável pelo País, pelas cidades, pelo que quer que seja, que em crise e com crises, tente resolver de uma vez por todas esta situação. E sem vir logo o argumento de que não há dinheiro, logo nada se pode fazer. Nem numa solução económica pensar! Haja imaginação! Não é possível – por acaso até é! - por haver um acidente na VCI, que quem vai trabalhar chegue atrasado ao emprego. Quem vai entregar mercadorias não o consiga fazer a tempo. Quem vai buscar miudagem o faça quando calhar. E todos e cada um a queimar litros e litros de combustível, algo tão dispendioso e tão precioso em qualquer ocasião e mais ainda nestes tempos tão difíceis. E quando todos se dedicam a tantos criticar e a tudo criticar, não haverá alguém que possa dentro da realidade, e não com sonhos irrealizáveis, fazer passar ideias para que se poupe em tudo e não se esbanje o pouco que ainda teremos, para além do tempo e de paciência. E quanto a paciência e bons comportamentos, estão tão arredios das nossas vivências que vale tudo, desde insultos a quase agressões para quem fica pendurado horas à espera que por mero acaso tudo se resolva. E se não for de outra forma – o mero acaso! - que haja uma “autoridade” numa simples motorizada em dois ou três dos locais de mais probabilidade de acidente, e caso não sendo possível evitá-lo, lá chegar de imediato e tentar resolver a situação de danos em pessoas e depois manifestamente escoar o trânsito. Temos de todos ajudar, temos de todos nas mais pequenas situações fazer muito melhor a bem de cada um e de todos nós, no conjunto, cidade, cidades, País. Caso contrário iremos de mal a pior num declínio irreversível, se nem problemas de trânsito sabemos - rápida e razoavelmente - solucionar! Somos todos tão capazes a encontrar problemas e a criticar o que os outros fazem e não fazem, e tão difíceis a aplicar soluções nossas!

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As duas Pontes entre Leça e Porto disfuncionais. Porquê? Por vezes a sensação de estarmos a viver num País totalmente desorganizado e sem planeamento é a que ocorre ao comum dos utilizadores de viaturas automóveis neste País. Para não falarmos aqui e agora nas restantes situações! Aqui pelo Porto e arredores, se houver um “toque” na VCI, o trânsito fica interrompido durante horas, na zona do acidente e na área envolvente que pode ser de quilómetros. Quando se fazem necessárias repavimentações de locais de circulação que merecem que tal seja feito, é sempre de dia, nas horas de ponta, e nunca só à noite rápida e correctamente consumado para não incomodar tudo e todos e fazer gastar de combustíveis desnecessariamente. E até facilitar a vida dos trabalhadores, que escusam de se preocupar com movimentos aqui e ali de automóveis e sempre a ter de mudar sinalização! Quanto à inutilização em simultâneo de duas pontes, as únicas que fazem a ligação Matosinhos/Porto a Leça, é estilo País do Sul. E é pena, mas é custe a quem custar. Não se pode programar uma avaria numa ponte móvel, mas tem de se explicar, explicar, explicar, como avaria, porque avaria, e como e quando vai possivelmente ser reparada. E os nossos media andam sempre em procura de noticiário, dêem-lhes “novidades”! Como e porquê se fazem obras na outra ponte no tempo em que mais movimento a mesma tem, e não em Julho/Agosto quando menos circulação teria? Já estavam feitas! Mas dada a nossa característica desprogramação e desorganização, seria talvez de explicarem por que raio de ideia foram estas obras feitas só nesta ocasião? Por que não fazem tudo por forma a que o trabalho seja feito em força à noite e não de dia, e mesmo assim muito lentamente? Pagando as devidas compensações aos trabalhadores por trabalharem de noite, mas muito mais rapidamente, ficando todos a beneficiar. Por que raio os políticos – todos, todos, todos - deste País não procuram encontrar soluções para estes pequenos grandes problemas, em vez de se estar sempre a maldizer dos outros? A falar sem nada dizer e ainda menos fazer! Talvez em tudo muitas mais explicações deveriam ser dadas a todos por todos, que não só no trânsito! E soluções sem problemas, programação, explicações! Ah e na VCI, já está tudo parado mais um pequeno acidente!