De: TAF - "O que se esperava ler e o que de facto foi escrito"
Eu não tenho legitimidade para falar em nome dos habitantes do Centro Histórico, a não ser daqueles que explicitamente concordem comigo e me concedam esse mandato. Até lá, os representantes legítimos são as Juntas, a Câmara e a Assembleia Municipal.
A "calcadela no mindinho" também existiu no caso da Fontinha e em muitos outros casos em que discordei da Administração Local. Basta ler com atenção o que tenho vindo a escrever, de forma bem clara e explícita, ao longo destes anos todos. Em qualquer desses casos, e ao contrário de muitos outros "activistas", nunca me atribuí um mandato de representação de outros munícipes que efectivamente não tenho, e que só seria válido caso eu tivesse sido eleito. Defendo é que se cumpra a lei e que se usem os mecanismos legais para protesto e participação. É o que faço. Às vezes resulta antes das eleições seguintes. Detecta-se alguma alteração no meu discurso ou na minha atitude? ;-)
Neste caso concreto da Rua D. Hugo, por acaso se calhar não há mesmo legitimidade da autarquia em colocar aquela sinalização de trânsito que impede o exercício do direito de acesso dos residentes às suas habitações, dada a distância a que fica o estacionamento (e até paragem!) autorizado. Mas quem decide se é legítimo ou não será um tribunal, se for necessário chegar a esse ponto, e não eu. Eu tenho a minha opinião e luto por ela dentro da lei.
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Quanto à proposta do Pedro para a Avenida da Boavista, simpatizo com ela. Não sabia é que, se considerarmos correcta a argumentação dele, não haverá mulheres a dias de direita. Ou, se existirem, não serão das genuínas, porque só a esquerda compreende o povo; a direita quer lá saber... Lá está, "nós é que sabemos verdadeiramente o que interessa ao povo"! ;-)
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PS: É boa altura para percebermos finalmente que a fidelidade partidária obrigatória para militantes quanto a questões locais é até inconstitucional - "Somos os melhores em tudo".