De: Augusto Küttner de Magalhães - "A CCDRN volta a não defender o Norte"
Ao ler o José Ferraz Alves com imenso gosto, uma vez mais, fico sempre com a sensação de que todos estes organismos que estão instalados/assentados e que a partir de certo tempo se instituíram como espaço para alargar as partidarites, que começam nas juventudes respetivas e acabam antes da morte, terão que ser revistos. Por quem?Não sei! Acabaram-se subtilmente com os Governadores Civis, dado ser algo que à boca cheia se sabia que existia por existir, e não por necessário ser. E acolhia as pessoas dos partidos que haviam perdido as eleições autárquicas locais.
As CCDR seria algo que se pensou e até chegou a ser uma força de poder e dinheiro descentralizado, nas várias zonas do país. Hoje, ontem, nos últimos anos? Tem sido? Dizem-nos, hoje, que cada vez mais é necessário ir à Capital pedir uns cêntimos, pior estar tudo cada vez mais centralizado. Não tenho grande apetência pela regionalização, por algo que me entristece e veja-se o caso espanhol. Não somos alemães, austríacos, holandeses, finlandeses, se fôssemos a regionalização resultaria, connosco duvido, mas assumo que posso estar errado. E acabando, quanto a estas “coisas” que deveriam ser o poder descentralizado em cada local, cada vez mais seria de nomear pessoas que nunca, nunca, tivessem pertencido a qualquer partido. Isto não é antidemocracia. Mas as partidarites só deveriam estar no Parlamento, em tudo o resto tudo, ERC! até Tribunal Constitucional, só, só, só mérito, competência e capacidade… mas…
Continue Caro Amigo, vai sendo lido e ouvido.
Augusto Küttner de Magalhães (Independente quanto se possa ser...)