De: Daniel Rodrigues - "Evitar a fantochada ambientalista"
Caro Pedro Figueiredo:
Folgo que concorde comigo. E estou certo que, como eu, não quer fantochada mas sim que o governo execute a sua missão de "c) Fiscalizar o escrupuloso cumprimento das leis, nomeadamente, fiscal, civil e *ambiental*".
Por fantochada ambientalista creio que me refiro a, por exemplo, tentar justificar o impedimento de uma exploração económica equilibrada com referências a explorações mineiras como eram feitas no século passado. Não estou contra a preocupação ambiental. Estou contra a redutora visão que apresenta: se há exploração mineira que está a utilizar regras retrógradas noutras partes do mundo, melhor que seja feita em Portugal, com benefício económico para as respectivas populações, e segundo regras ambientais "ocidentais". O ferro continuará a ser utilizado para criar o aço que, por exemplo, o Pedro necessita para a construção dos seus projectos. Creio que teria ficado claro o que era "fantochada" ambientalista: a utilização de argumentos fantasiosos, desproporcionados e deslocados da realidade. Trazer uma "twilight zone" para o debate dos riscos que sem dúvida existem, e que devem ser escrupulosamente minimizados, de acordo com as leis existentes. Como parece não ter ficado claro, aqui ficou o esclarecimento.
O Norte tem muito a beneficiar com esta possibilidade. Mesmo que não houvesse sinergias, haveria a revitalização de uma zona esquecida, abandonada, espoliada. Aqui fica uma lembrança do dinamismo que as minas emprestavam ao planalto de Miranda.
Melhores cumprimentos,
Daniel Rodrigues