De: Daniel Rodrigues - "Uma vez mais"
Na sequência dos pontos extraordinariamente relevantes levantados por Carlos Romão, gostaria de perguntar aos deputados eleitos pelos distritos do Norte, demais responsáveis de cargos políticos e dirigentes partidários o seguinte:
- - É explícito na legislação aplicável à EDP que os impostos sobre a utilização de um determinado equipamento localizado num dado município sejam englobados e pagos em Lisboa, onde se situa a respectiva sede?
- - Consideram os srs. deputados, responsáveis de cargos políticos e demais dirigentes partidários esta eventual situação como justa?
- - Que acções estão a desenvolver para equilibrar esta acção?
- - Que opinião teriam sobre uma eventual mudança da sede fiscal e administrativa da EDP para Mirandela como compensação pela perda da linha do Tua? A falta de acessos seria um argumento que utilizariam para objectar uma tal mudança?
Melhores cumprimentos,
Daniel Rodrigues
PS: Muito relevante sobre a competência do jornalista o seguinte pedaço de texto: "fizeram-se estradas e melhoram-se as acessibilidades". A ponte "Hintz Ribeiro", a barragem de Crestuma, e a estrada nacional 222 dizem-lhe algo? Já a percorreu?
PS2: Ainda mais relevante sobre o enviesamento do jornalista o outro do mesmo artigo: "Uma coisa é certa e garantida já por decreto governamental, com a chancela do Ambiente. As barragens de Foz Tua e do Sabor vão ser uma realidade."
PS3: A barragem da Foz do Côa também era garantida por decreto governamental. Na altura, foi suficiente a oposição da intelligentsia para a parar. E agora, onde está ela? Afogada em subsídios?