De: Augusto Küttner de Magalhães - "A propósito de 2 textos de José Ferraz Alves"
Caro José Ferraz Alves
Sendo muito interessante a defesa que faz do Norte e do Porto, bem como a forma como bem se posiciona numa fase diferente de cidadania, e de fazer chegar jovens sem amarras ao passado a este MESMO mundo de cidadania que por vezes tem bastante crueldade, dado que muito seres humanos têm geneticamente “má indole”, funcionam por interesses, com interesses! Tem de facto que ser felicitado por esse empenhamento e vontade de mudar! Neste momento são V/ pelos 40s a bater nos 50s e daí para baixo que podem “melhor mudar isto". Evidentemente que nós, os que estamos dos 60s para cima, não devemos ser emprateleirados, porque não o merecemos e porque podemos passar conhecimentos, mas sempre e cada vez mais na retaguarda. A frente, o aparecer, o combater já não é o nosso espaço, é o V/ e por certo que vão conseguir. Entrar numa de pessimismo total, de auto-piedade, de lamúria, será o suicídio e ainda não é a altura. Mas a frente é V/, a mudança é V/, o estar a querer ser positivamente diferente é V/... Continue.
Menos Estado, melhor Estado - Como é mais que evidente, tem toda a razão quando defende a privatização de algumas empresas como a RTP e a Lusa! Para controlo dos meios de comunicação social já chega o Hugo Chávez e o Berlusconi! E o Estado não tem por função optimizar lucros nas empresas, mas, como bem melhor que eu sabe, dar “bem estar aos cidadãos”. Logo o Estado deve ter na mão – mas bem geridas, sem demasiadas mordomias, as funções que nos ajudam: segurança social toda, pensões todas, parte boa do ensino, grande/grande grande parte da saúde, justiça toda, segurança física de Pessoas e bens toda, defesa, toda – nada para dar lucro, mas para ser Estado Social e um banco! Que não só o suposto controlador Banco de Portugal, e funcionar muito bem em tudo o que tem. Por outro lado ter muito menos leis e muito muito melhores. E haver um poder regulador – por parte do Estado - muito forte! Para evitar que todos façam o que bem entendem. Tem de haver regras e têm de ser cumpridas, por todos! Já agora a AR ter menos de metade dos deputados, e serem trabalhadores a tempo inteiro! Claro que a esquerda esquerda, fala, fala, dado nunca vir a poder ser “poder” – assim é fácil - e alguns ex-ministros falam, falam, dado que também nunca para lá voltarão e dado que podiam, deviam ter feito melhor trabalho quando lá estiveram – falar, agora, também é fácil.
Um abraço
Augusto Küttner de Magalhães
Nota: mas depois temos de assumir que quando é necessário um emprego, não é o Estado que o vai criar...