De: António Alves - "Os «300 de Esparta» são dispensáveis"
"Será que os proponentes se consideram os «300 de Esparta» e se acham com a capacidade suficiente para ganhar a guerra"
Talvez não seja necessário. A putrefacção do regime, mais do que evidente no espectáculo da alternância de escândalos sobre corrupção que esta espécie de ping-pong abjecto entre os dois principais partidos do regime nos tem presenteado, o empobrecimento relativamente lento e continuado da Região, que um dia, tal como na Argentina, terminará num colapso brusco e violento, e o fim previsto dos fundos europeus, que entretanto vão sendo roubados em favor do centralismo, farão o trabalho dos “proponentes”. Depois não faltará quem clame por muito mais do que uma insuficiente regionalização. Nesse dia não haverá lugar para os eternos praticantes da cobardia política sempre a descobrir argumentos para diferimentos.