De: António Alves - "Colonialismo II"
Caro José Ferraz Alves,
Concordo com tudo o que diz. Eu próprio tenho gasto muitos bits escrevendo sobre isso, principalmente sobre a questão das belas ferrovias do Douro. Só não concordo numa coisa: a EDP não se fez a si própria, não é produto de um mercado livre. A EDP é produto duma nacionalização e fusões forçadas pelo estado para criar um monopólio centralizado, obviamente, em Lisboa. A EDP é um dos braços do colonialismo. Apesar de hoje dizerem que é uma empresa “privada”, de facto, como todos sabemos, quem lá manda é o estado. E é o estado que se impõe às regiões. As regiões, também muito por culpa própria, no actual sistema político-administrativo não têm praticamente qualquer poder negocial face ao estado central e centralizador. O Conde de Oeiras continua bem vivo lá por Trás-os-Montes.